Enciclopédia de Mateus 26:1-75

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Índice

Perícope

mt 26: 1

Versão Versículo
ARA Tendo Jesus acabado todos estes ensinamentos, disse a seus discípulos:
ARC E ACONTECEU que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos:
TB Tendo Jesus acabado todo esse discurso, disse a seus discípulos:
BGB Καὶ ἐγένετο ὅτε ἐτέλεσεν ὁ Ἰησοῦς πάντας τοὺς λόγους τούτους, εἶπεν τοῖς μαθηταῖς αὐτοῦ·
HD E sucedeu que, concluindo todo este discurso, Jesus disse aos seus discípulos:
BKJ E aconteceu que, quando Jesus concluiu todas estas palavras, ele disse aos seus discípulos:
LTT E aconteceu que, quando concluiu Jesus todas estas palavras, disse aos Seus discípulos:
BJ2 Quando Jesus terminou essas palavras todas, disse aos discípulos:
VULG Et factum est : cum consummasset Jesus sermones hos omnes, dixit discipulis suis :

mt 26: 2

Versão Versículo
ARA Sabeis que, daqui a dois dias, celebrar-se-á a Páscoa; e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.
ARC Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.
TB Sabeis que, de hoje a dois dias, celebrar-se-á a Páscoa; e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.
BGB Οἴδατε ὅτι μετὰ δύο ἡμέρας τὸ πάσχα γίνεται, καὶ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου παραδίδοται εἰς τὸ σταυρωθῆναι.
HD Sabeis que após dois dias ocorre a Páscoa, {na qual} o filho do homem é entregue para ser crucificado.
BKJ Sabeis que daqui a dois dias é a festa da Páscoa, e o Filho do homem será traído para ser crucificado.
LTT "Bem tendes sabido que daqui a dois dias é a páscoa. E (, então,) o Filho do homem é traído- e- entregue para ser crucificado."
BJ2 "Sabeis que daqui a dois dias será a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado".
VULG Scitis quia post biduum Pascha fiet, et Filius hominis tradetur ut crucifigatur.

mt 26: 3

Versão Versículo
ARA Então, os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás;
ARC Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás,
TB Depois, se reuniram os principais sacerdotes e os anciãos do povo no pátio da casa do sumo sacerdote, chamado Caifás,
BGB Τότε συνήχθησαν οἱ ⸀ἀρχιερεῖς καὶ οἱ πρεσβύτεροι τοῦ λαοῦ εἰς τὴν αὐλὴν τοῦ ἀρχιερέως τοῦ λεγομένου Καϊάφα,
HD Então, reunindo-se os sumos sacerdotes e os anciãos do povo no pátio interior {da residência} do sumo sacerdote, chamado Caifás,
BKJ Então se reuniram os principais sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo, no palácio do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás,
LTT Depois, foram reunidos em assembleia os principais dos sacerdotes e os escribas e os anciãos (do Sinédrio) do povo, para dentro do palácio do sumo sacerdote, aquele sendo chamado de Caifás ①.
BJ2 Então os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo congregaram-se no pátio do Sumo Sacerdote, que se chamava Caifás,
VULG Tunc congregati sunt principes sacerdotum, et seniores populi, in atrium principis sacerdotum, qui dicebatur Caiphas :

mt 26: 4

Versão Versículo
ARA e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo.
ARC E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem.
TB e deliberaram prender a Jesus à traição e tirar-lhe a vida.
BGB καὶ συνεβουλεύσαντο ἵνα τὸν Ἰησοῦν δόλῳ κρατήσωσιν καὶ ἀποκτείνωσιν·
HD deliberaram que prenderiam, ardilosamente , a Jesus e o matariam.
BKJ e consultaram-se entre eles para que pudessem prender Jesus com astúcia para matá-lo.
LTT E consultaram-se mutuamente com- o- propósito- de a Jesus prenderem com enganosa- maquinação, e O matarem.
BJ2 e decidiram juntos que prenderiam a Jesus por um ardil e o matariam.
VULG et consilium fecerunt ut Jesum dolo tenerent, et occiderent.

mt 26: 5

Versão Versículo
ARA Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.
ARC Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo.
TB Mas diziam: Durante a festa, não, para que não haja tumulto entre o povo.
BGB ἔλεγον δέ· Μὴ ἐν τῇ ἑορτῇ, ἵνα μὴ θόρυβος γένηται ἐν τῷ λαῷ.
HD Mas diziam: Não durante a festa, para que não ocorra tumulto entre o povo.
BKJ Mas eles disseram: Não durante o dia da festa, para que não haja alvoroço entre o povo.
LTT Diziam, porém: "Não durante a festa, para que um alvoroço não haja entre o povo."
BJ2 Diziam, contudo: "Não durante a festa, para não haver tumulto no meio do povo".
VULG Dicebant autem : Non in die festo, ne forte tumultus fieret in populo.

mt 26: 6

Versão Versículo
ARA Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
ARC E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
TB Estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso,
BGB Τοῦ δὲ Ἰησοῦ γενομένου ἐν Βηθανίᾳ ἐν οἰκίᾳ Σίμωνος τοῦ λεπροῦ,
HD Estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso,
BKJ Ora, estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso,
LTT Ora, havendo Jesus chegado em Betânia, dentro da casa de "Simão, o (ex) Leproso",
BJ2 Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
VULG Cum autem Jesus esset in Bethania in domo Simonis leprosi,

mt 26: 7

Versão Versículo
ARA aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa.
ARC Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.
TB chegou-se a ele uma mulher que trazia um vaso de alabastro com precioso perfume e lho derramou sobre a cabeça, quando ele estava à mesa.
BGB προσῆλθεν αὐτῷ γυνὴ ⸂ἔχουσα ἀλάβαστρον μύρου⸃ βαρυτίμου καὶ κατέχεεν ἐπὶ ⸂τῆς κεφαλῆς⸃ αὐτοῦ ἀνακειμένου.
HD aproximou-se dele uma mulher, com um vaso de alabastro com unguento caríssimo, e o derramou sobre sua cabeça, enquanto estava reclinado {à mesa}.
BKJ aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro com unguento muito precioso, e derramou-o sobre a sua cabeça, estando ele reclinado à mesa.
LTT Chegou a Ele uma mulher 440 tendo um vaso de alabastro, cheio com unguento- aromático de grande valor, e o derramou sobre a cabeça dEle, Ele estando- assentado- à- mesa. ①
BJ2 aproximou-se dele uma mulher trazendo um frasco de alabastro de perfume precioso e pôs-se a derramá-lo sobre a cabeça de Jesus, enquanto ele estava à mesa.
VULG accessit ad eum mulier habens alabastrum unguenti pretiosi, et effudit super caput ipsius recumbentis.

mt 26: 8

Versão Versículo
ARA Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício?
ARC E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que este desperdício?
TB Vendo isso, seus discípulos indignaram-se e disseram:
BGB ἰδόντες δὲ οἱ ⸀μαθηταὶ ἠγανάκτησαν λέγοντες· Εἰς τί ἡ ἀπώλεια αὕτη;
HD Os discípulos, vendo {isso}, indignaram-se , dizendo: Para que este desperdício?
BKJ Mas, vendo isto, os seus discípulos indignaram-se, dizendo: Qual o propósito deste desperdício?
LTT E, havendo os Seus discípulos visto isto, indignaram-se ①, dizendo ①: "Para que (propósito) é este desperdício?
BJ2 Ao verem isso, os discípulos ficaram indignados e diziam: "A troco do que esse desperdício?
VULG Videntes autem discipuli, indignati sunt, dicentes : Ut quid perditio hæc ?

mt 26: 9

Versão Versículo
ARA Pois este perfume podia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres.
ARC Pois este unguento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres.
TB Para que este desperdício? Pois o perfume podia ser vendido por muito dinheiro e ser este dado aos pobres.
BGB ἐδύνατο γὰρ ⸀τοῦτο πραθῆναι πολλοῦ καὶ δοθῆναι πτωχοῖς.
HD Pois este {unguento} podia ser vendido por muito, e ser dado aos pobres.
BKJ Pois este unguento podia ter sido vendido por muito, e dado aos pobres.
LTT Pois podia este unguento- aromático ter sido vendido por muito preço, e o dinheiro ter sido dado aos pobres."
BJ2 Pois isso poderia ser vendido bem caro e distribuído aos pobres".
VULG potuit enim istud venundari multo, et dari pauperibus.

mt 26: 10

Versão Versículo
ARA Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Ela praticou boa ação para comigo.
ARC Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
TB Mas Jesus, percebendo isso, disse-lhes: Por que molestais essa mulher? Ela me fez uma boa obra.
BGB γνοὺς δὲ ὁ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτοῖς· Τί κόπους παρέχετε τῇ γυναικί; ἔργον γὰρ καλὸν ἠργάσατο εἰς ἐμέ·
HD Ao saber {disso}, Jesus lhes disse: Por que dais trabalho a {esta} mulher? Pois praticou uma boa obra para comigo.
BKJ Entendendo isto, Jesus lhes disse: Por que afligis esta mulher? Pois ela fez uma boa obra pra mim.
LTT Havendo Jesus, porém, entendido (tudo) isto, lhes disse: "Por que causais aflição a esta mulher? Pois uma boa ação praticou ela para coMigo.
BJ2 Mas Jesus, ao perceber essas palavras, disse-lhes: "Por que aborreceis a mulher? Ela, de fato, praticou uma boa ação[r] para comigo.
VULG Sciens autem Jesus, ait illis : Quid molesti estis huic mulieri ? opus enim bonum operata est in me.

mt 26: 11

Versão Versículo
ARA Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes;
ARC Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
TB Pois os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes;
BGB πάντοτε γὰρ τοὺς πτωχοὺς ἔχετε μεθ’ ἑαυτῶν, ἐμὲ δὲ οὐ πάντοτε ἔχετε·
HD Pois sempre tendes os pobres convosco, mas a mim não tendes sempre.
BKJ Porquanto tendes os pobres sempre convosco; mas a mim nem sempre tendes.
LTT Porquanto sempre tendes convosco os pobres; a Mim, porém, nem sempre tendes.
BJ2 Na verdade, sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem sempre tereis.
VULG Nam semper pauperes habetis vobiscum : me autem non semper habetis.

mt 26: 12

Versão Versículo
ARA pois, derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento.
ARC Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu enterramento.
TB derramando ela este perfume sobre o meu corpo, fê-lo para a minha sepultura.
BGB βαλοῦσα γὰρ αὕτη τὸ μύρον τοῦτο ἐπὶ τοῦ σώματός μου πρὸς τὸ ἐνταφιάσαι με ἐποίησεν.
HD Pois, ao derramar este unguento sobre o meu corpo, ela o fez para preparar meu sepultamento.
BKJ Pois derramando ela este unguento sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento.
LTT Pois, havendo ela derramado este unguento- aromático sobre o Meu corpo, para Me preparar- para- sepultamento o fez.
BJ2 Derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para me sepultar.
VULG Mittens enim hæc unguentum hoc in corpus meum, ad sepeliendum me fecit.

mt 26: 13

Versão Versículo
ARA Em verdade vos digo: Onde for pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado o que ela fez, para memória sua.
ARC Em verdade vos digo que, onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua.
TB Em verdade vos digo que, onde quer que for pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado para memória sua o que ela fez.
BGB ἀμὴν λέγω ὑμῖν, ὅπου ἐὰν κηρυχθῇ τὸ εὐαγγέλιον τοῦτο ἐν ὅλῳ τῷ κόσμῳ, λαληθήσεται καὶ ὃ ἐποίησεν αὕτη εἰς μνημόσυνον αὐτῆς.
HD Amém vos digo que, onde quer que seja proclamado este Evangelho, no mundo inteiro, também será contado o que ela fez, em sua memória.
BKJ Na verdade eu vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será contado o que esta mulher fez, para memória sua.
LTT Em verdade vos digo que, em todo- e- qualquer- lugar que seja pregado este evangelho (as boas novas), em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para ser um memorial dela."
BJ2 Em verdade vos digo que, onde quer que venha a ser proclamado o Evangelho, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória".
VULG Amen dico vobis, ubicumque prædicatum fuerit hoc Evangelium in toto mundo, dicetur et quod hæc fecit in memoriam ejus.

mt 26: 14

Versão Versículo
ARA Então, um dos doze, chamado Judas 1scariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs:
ARC Então um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes,
TB Então, um dos doze, chamado Judas 1scariotes, procurou os principais sacerdotes
BGB Τότε πορευθεὶς εἷς τῶν δώδεκα, ὁ λεγόμενος Ἰούδας Ἰσκαριώτης, πρὸς τοὺς ἀρχιερεῖς
HD Então, um dos doze, chamado Judas 1scariotes, indo aos sumos sacerdotes,
BKJ Então um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi até os principais sacerdotes,
LTT Então, havendo ido exatamente um dos doze (apóstolos) (aquele sendo chamado de Judas (o homem- de- Kerioth)) até aos principais dos sacerdotes,
BJ2 Então um dos Doze, chamado Judas 1scariotes, foi até os chefes dos sacerdotes
VULG Tunc abiit unus de duodecim, qui dicebatur Judas 1scariotes, ad principes sacerdotum :

mt 26: 15

Versão Versículo
ARA Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata.
ARC E disse: Que me quereis dar e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata,
TB e lhes disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? Eles lhe pesaram trinta moedas de prata.
BGB εἶπεν· Τί θέλετέ μοι δοῦναι κἀγὼ ὑμῖν παραδώσω αὐτόν; οἱ δὲ ἔστησαν αὐτῷ τριάκοντα ἀργύρια.
HD disse: Que quereis me dar, e eu vos entregarei ele? Eles estabeleceram trinta pratas.
BKJ e disse-lhes: O que me dareis, e eu lho entregarei? E eles concordaram em trinta moedas de prata.
LTT Disse: "Que quereis me dar? E eu a vós outros O entregarei." E pactuaram 441 com ele o preço: trinta moedas- de- prata ①. Zc 11:12
BJ2 e disse: "O que me dareis se eu o entregar?" Fixaram-lhe, então, a quantia de trinta moedas de prata.[s]
VULG et ait illis : Quid vultis mihi dare, et ego vobis eum tradam ? At illi constituerunt ei triginta argenteos.

mt 26: 16

Versão Versículo
ARA E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar.
ARC E desde então buscava oportunidade para o entregar.
TB Desde então, Judas buscava oportunidade para o entregar.
BGB καὶ ἀπὸ τότε ἐζήτει εὐκαιρίαν ἵνα αὐτὸν παραδῷ.
HD E, desde então, procurava uma boa ocasião para o entregar.
BKJ E desde esse momento, ele buscou oportunidade para traí-lo.
LTT E, desde então, ele (Judas) buscava uma oportunidade a fim de O trair- e- entregar.
BJ2 E a partir disso, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo.
VULG Et exinde quærebat opportunitatem ut eum traderet.

mt 26: 17

Versão Versículo
ARA No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa?
ARC E, no primeiro dia da festa dos pães asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?
TB No primeiro dia dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus perguntar-lhe: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?
BGB Τῇ δὲ πρώτῃ τῶν ἀζύμων προσῆλθον οἱ μαθηταὶ τῷ Ἰησοῦ ⸀λέγοντες· Ποῦ θέλεις ⸀ἑτοιμάσωμέν σοι φαγεῖν τὸ πάσχα;
HD No primeiro {dia da festa} dos {pães} Ázimos , os discípulos aproximaram-se de Jesus, dizendo: Onde queres que te preparemos a Páscoa para comer?
BKJ E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, os discípulos vieram até Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos para comeres a Páscoa?
LTT Ora, no dia anterior 442 à festa dos pães ázimos, vieram os discípulos a Jesus, dizendo-Lhe: "Onde queres que preparemos para Tu comeres a páscoa?"
BJ2 No primeiro dia dos ázimos,[t] os discípulos aproximaram-se de Jesus dizendo: "Onde queres que te preparemos para comer a Páscoa?"
VULG Prima autem die azymorum accesserunt discipuli ad Jesum, dicentes : Ubi vis paremus tibi comedere Pascha ?

mt 26: 18

Versão Versículo
ARA E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.
ARC E ele disse: Ide à cidade a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos.
TB Respondeu-lhes: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe que o Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com meus discípulos.
BGB ὁ δὲ εἶπεν· Ὑπάγετε εἰς τὴν πόλιν πρὸς τὸν δεῖνα καὶ εἴπατε αὐτῷ· Ὁ διδάσκαλος λέγει· Ὁ καιρός μου ἐγγύς ἐστιν· πρὸς σὲ ποιῶ τὸ πάσχα μετὰ τῶν μαθητῶν μου.
HD Ele disse: Ide à cidade, a um tal {homem}, e diga-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; junto a ti faço a Páscoa com meus discípulos.
BKJ E ele disse: Ide à cidade, ao tal homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.
LTT E disse Ele: "Ide para dentro da cidade, a um certo varão, e dizei-lhe: 'O Professor- Mestre diz: o Meu tempo (de ser morto) vizinho está; na tua casa guardo a páscoa, com os Meus discípulos'."
BJ2 Ele respondeu: "Ide à cidade, à casa de alguém e dizei-lhe: "O Mestre diz: o meu tempo está próximo. Em tua casa irei celebrar a Páscoa com meus discípulos"".
VULG At Jesus dixit : Ite in civitatem ad quemdam, et dicite ei : Magister dicit : Tempus meum prope est, apud te facio Pascha cum discipulis meis.

mt 26: 19

Versão Versículo
ARA E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
ARC E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa.
TB Eles fizeram como Jesus lhes havia ordenado, e prepararam a Páscoa.
BGB καὶ ἐποίησαν οἱ μαθηταὶ ὡς συνέταξεν αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς, καὶ ἡτοίμασαν τὸ πάσχα.
HD E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a Páscoa.
BKJ E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a Páscoa.
LTT E fizeram os Seus discípulos como lhes ordenara Jesus, e prepararam a páscoa.
BJ2 Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
VULG Et fecerunt discipuli sicut constituit illis Jesus, et paraverunt Pascha.

mt 26: 20

Versão Versículo
ARA Chegada a tarde, pôs-se ele à mesa com os doze discípulos.
ARC E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze.
TB À tarde, estava ele sentado à mesa com os doze discípulos.
BGB Ὀψίας δὲ γενομένης ἀνέκειτο μετὰ τῶν δώδεκα ⸀μαθητῶν
HD Chegado o fim da tarde, reclinou-se {à mesa} com os doze.
BKJ Ao anoitecer, ele assentou-se com os doze.
LTT  443 E, quando o anoitecer havendo chegado, Ele estava- assentado- à- mesa com os doze (apóstolos).
BJ2 Ao cair da tarde, ele pôs-se a mesa com os Doze
VULG Vespere autem facto, discumbebat cum duodecim discipulis suis.

mt 26: 21

Versão Versículo
ARA E, enquanto comiam, declarou Jesus: Em verdade vos digo que um dentre vós me trairá.
ARC E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair.
TB Enquanto comiam, declarou Jesus: Em verdade vos digo que um de vós me trairá.
BGB καὶ ἐσθιόντων αὐτῶν εἶπεν· Ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι εἷς ἐξ ὑμῶν παραδώσει με.
HD E, enquanto eles comiam, disse: Amém vos digo que um de vós me entregará.
BKJ E enquanto eles comiam, disse: Na verdade eu vos digo que um de vós me trairá.
LTT E, (enquanto) estando eles comendo, Ele (Jesus) disse: "Em verdade vos digo que exatamente um, proveniente- de- entre vós, Me trairá- e- entregará."
BJ2 e, enquanto comiam,[u] disse-lhes: "Em verdade vos digo que um de vós me entregará".
VULG Et edentibus illis, dixit : Amen dico vobis, quia unus vestrum me traditurus est.

mt 26: 22

Versão Versículo
ARA E eles, muitíssimo contristados, começaram um por um a perguntar-lhe: Porventura, sou eu, Senhor?
ARC E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor?
TB Eles, muitíssimo contristados, começaram um por um a perguntar-lhe: Porventura sou eu, Senhor?
BGB καὶ λυπούμενοι σφόδρα ἤρξαντο λέγειν αὐτῷ ⸂εἷς ἕκαστος⸃· Μήτι ἐγώ εἰμι, κύριε;
HD Entristecendo-se muito, começaram a dizer-lhe, cada um deles: Porventura sou eu, Senhor?
BKJ E eles, demasiadamente tristes, começaram cada um a perguntar-lhe: Senhor, sou eu?
LTT E eles, entristecendo-se muito, começaram a Lhe dizer, cada um deles: "Porventura ele sou eu, ó Senhor?"
BJ2 Eles, muito entristecidos, puseram-se - um por um - a perguntar-lhe: "Acaso sou eu, Senhor?"
VULG Et contristati valde, cœperunt singuli dicere : Numquid ego sum Domine ?

mt 26: 23

Versão Versículo
ARA E ele respondeu: O que mete comigo a mão no prato, esse me trairá.
ARC E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.
TB Ele respondeu: O que põe comigo a mão no prato, este é o que me trairá.
BGB ὁ δὲ ἀποκριθεὶς εἶπεν· Ὁ ἐμβάψας μετ’ ἐμοῦ ⸂τὴν χεῖρα ἐν τῷ τρυβλίῳ⸃ οὗτός με παραδώσει·
HD Em resposta, disse: O que mergulhou a mão na tigela comigo, esse me entregará.
BKJ E ele, respondendo, disse: O que põe sua mão comigo no prato, esse me trairá.
LTT Ele, porém, (nisso) havendo respondido, disse: "Aquele havendo mergulhado (simultaneamente) coMigo, dentro do prato, a sua mão, esse Me trairá- e- entregará.
BJ2 Ele respondeu: "O que comigo põe a mão no prato, esse me entregará.
VULG At ipse respondens, ait : Qui intingit mecum manum in paropside, hic me tradet.

mt 26: 24

Versão Versículo
ARA O Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido!
ARC Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido.
TB O Filho do Homem vai-se, segundo está escrito a seu respeito, mas ai daquele por quem o Filho do Homem é traído! Melhor fora para esse homem se não houvesse nascido.
BGB ὁ μὲν υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου ὑπάγει καθὼς γέγραπται περὶ αὐτοῦ, οὐαὶ δὲ τῷ ἀνθρώπῳ ἐκείνῳ δι’ οὗ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου παραδίδοται· καλὸν ἦν αὐτῷ εἰ οὐκ ἐγεννήθη ὁ ἄνθρωπος ἐκεῖνος.
HD O filho do homem vai {ser entregue}, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o filho do homem é entregue! Melhor seria, para ele, se aquele homem não tivesse nascido!
BKJ O Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não tivesse nascido.
LTT Em verdade, o Filho do homem vai (como tem sido escrito concernente a Ele). Ai, porém, daquele homem por- operação- de quem o Filho do homem é traído- e- entregue! Bom era àquele homem # se ele não nasceu."
BJ2 Com efeito, o Filho do Homem vai, conforme está escrito a seu respeito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem for entregue! Melhor seria para aquele homem não ter nascido!"
VULG Filius quidem hominis vadit, sicut scriptum est de illo : væ autem homini illi, per quem Filius hominis tradetur ! bonum erat ei, si natus non fuisset homo ille.

mt 26: 25

Versão Versículo
ARA Então, Judas, que o traía, perguntou: Acaso, sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste.
ARC E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.
TB Judas, que o traiu, perguntou: Porventura sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste.
BGB ἀποκριθεὶς δὲ Ἰούδας ὁ παραδιδοὺς αὐτὸν εἶπεν· Μήτι ἐγώ εἰμι, ῥαββί; λέγει αὐτῷ· Σὺ εἶπας.
HD Em resposta, Judas, que o estava entregando, disse: Porventura sou eu, Rabbi? Ele lhe disse: Tu disseste.
BKJ Então Judas, que o traía, respondeu e disse: Mestre, sou eu? Ele disse: Tu o disseste.
LTT Havendo, porém, respondido, Judas (aquele que O estava traindo- e- entregando) disse: "Por certo eu sou ele, (ó) Grande- Professor?" Ele (Jesus) lhe diz: "Tu o disseste."
BJ2 Então Judas, seu traidor, perguntou: "Porventura sou eu, Rabi?" Jesus respondeu-lhe: "Tu o dizes".
VULG Respondens autem Judas, qui tradidit eum, dixit : Numquid ego sum Rabbi ? Ait illi : Tu dixisti.

mt 26: 26

Versão Versículo
ARA Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
ARC E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
TB Estando eles comendo, tomou Jesus o pão e, tendo dado graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei; este é o meu corpo.
BGB Ἐσθιόντων δὲ αὐτῶν λαβὼν ὁ Ἰησοῦς ⸀ἄρτον καὶ ⸀εὐλογήσας ἔκλασεν καὶ ⸂δοὺς τοῖς μαθηταῖς⸃ εἶπεν· Λάβετε φάγετε, τοῦτό ἐστιν τὸ σῶμά μου.
HD Enquanto eles comiam, depois de tomar o pão e o abençoar, Jesus {o} partiu, deu aos discípulos e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
BKJ E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
LTT Ora, (enquanto) estando eles comendo, havendo Jesus tomado o pão e havendo-o abençoado ①, o partiu, e o dava aos Seus discípulos, e disse: "Tomai, comei, isto significa 444 o Meu corpo."
BJ2 Enquanto comiam,[v] Jesus tomou um pão e, tendo-o abençoado, partiu-o e, distribuindo-o aos discípulos, disse: "Tomai e comei, isto é o meu corpo".
VULG Cœnantibus autem eis, accepit Jesus panem, et benedixit, ac fregit, deditque discipulis suis, et ait : Accipite, et comedite : hoc est corpus meum.

mt 26: 27

Versão Versículo
ARA A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos;
ARC E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
TB Tomando o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
BGB καὶ ⸀λαβὼν ποτήριον καὶ εὐχαριστήσας ἔδωκεν αὐτοῖς λέγων· Πίετε ἐξ αὐτοῦ πάντες,
HD Depois de tomar um cálice e dar graças, deu a eles, dizendo: Bebei dele todos {vós},
BKJ E tomando o cálice, deu graças e deu-lho, dizendo: Bebei todos dele;
LTT E, havendo tomado o cálice, e havendo expressado toda a gratidão (a Deus), o deu a eles, dizendo: "Bebei, vós todos, provenientes- de- dentro 445 dele (o cálice),
BJ2 Depois, tomou um cálice e, dando graças,[x] deu-lho dizendo: "Bebei dele todos,
VULG Et accipiens calicem, gratias egit : et dedit illis, dicens : Bibite ex hoc omnes.

mt 26: 28

Versão Versículo
ARA porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.
ARC Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
TB porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão de pecados.
BGB τοῦτο γάρ ἐστιν τὸ αἷμά ⸀μου ⸀τῆς διαθήκης τὸ περὶ πολλῶν ἐκχυννόμενον εἰς ἄφεσιν ἁμαρτιῶν·
HD pois este é o meu sangue, o {sangue} da aliança , que é derramado por causa de muitos, para perdão dos pecados.
BKJ porque isto é o meu sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
LTT Porquanto isto significa ① o Meu sangue; o sangue do novo 446 testamento, o qual (sangue) em favor de muitos estará sendo derramado- para- fora, para remissão ② dos pecados.
BJ2 pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança,[z] que é derramado por muitos para remissão dos pecados.[a]
VULG Hic est enim sanguis meus novi testamenti, qui pro multis effundetur in remissionem peccatorum.

mt 26: 29

Versão Versículo
ARA E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai.
ARC E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai.
TB Mas digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai.
BGB λέγω δὲ ⸀ὑμῖν, οὐ μὴ πίω ἀπ’ ἄρτι ἐκ τούτου τοῦ γενήματος τῆς ἀμπέλου ἕως τῆς ἡμέρας ἐκείνης ὅταν αὐτὸ πίνω μεθ’ ὑμῶν καινὸν ἐν τῇ βασιλείᾳ τοῦ πατρός μου.
HD Eu, porém, vos digo: Não mais beberei, a partir de agora, deste fruto da videira, até aquele dia em que o beba convosco, {vinho} novo, no Reino de meu Pai.
BKJ Mas eu vos digo que, daqui em diante não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que o beber, novo, convosco no reino de meu Pai.
LTT E vos digo que de modo nenhum Eu beba, desde agora, proveniente- de- dentro- deste fruto da vide, até aquele dia em que Eu o beba convosco, novo ①, dentro do reinar do Meu Pai."
BJ2 Eu vos digo: desde agora não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco beberei o vinho novo no Reino do meu Pai".[b]
VULG Dico autem vobis : non bibam amodo de hoc genimine vitis usque in diem illum, cum illud bibam vobiscum novum in regno Patris mei.

mt 26: 30

Versão Versículo
ARA E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
ARC E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.
TB Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
BGB καὶ ὑμνήσαντες ἐξῆλθον εἰς τὸ Ὄρος τῶν Ἐλαιῶν.
HD Depois de entoarem {salmos}, saíram para o Monte das Oliveiras.
BKJ E, tendo cantado um hino, eles saíram para o monte das Oliveiras.
LTT E, havendo eles cantado um hino ①, saíram para- até o Monte das Oliveiras.
BJ2 Depois de terem cantado o hino,[c] saíram para o monte das Oliveiras.
VULG Et hymno dicto, exierunt in montem Oliveti.

mt 26: 31

Versão Versículo
ARA Então, Jesus lhes disse: Esta noite, todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas.
ARC Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
TB Então lhes disse Jesus: A todos vós serei esta noite uma pedra de tropeço, pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas;
BGB Τότε λέγει αὐτοῖς ὁ Ἰησοῦς· Πάντες ὑμεῖς σκανδαλισθήσεσθε ἐν ἐμοὶ ἐν τῇ νυκτὶ ταύτῃ, γέγραπται γάρ· Πατάξω τὸν ποιμένα, καὶ ⸀διασκορπισθήσονται τὰ πρόβατα τῆς ποίμνης·
HD Então, Jesus lhes disse: Todos vós, nesta noite, vos escandalizareis em mim, pois está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho serão dispersadas
BKJ Então Jesus lhes disse: Todos vós vos escandalizareis por minha causa esta noite; pois está escrito: Eu ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão espalhadas.
LTT  447 Então lhes diz Jesus: "Todos vós sereis feitos- tropeçar- e- cair- em- armadilha, em Mim, durante esta noite; porque tem sido escrito: 'Ferirei o pastor, e serão dispersas as ovelhas do rebanho.' Zc 13:7
BJ2 Jesus disse-lhes então: "Essa noite todos vós vos escandalizareis[d] por minha causa, pois está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
VULG Tunc dicit illis Jesus : Omnes vos scandalum patiemini in me in ista nocte. Scriptum est enim : Percutiam pastorem, et dispergentur oves gregis.

mt 26: 32

Versão Versículo
ARA Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galileia.
ARC Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galileia.
TB mas, depois que eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galileia.
BGB μετὰ δὲ τὸ ἐγερθῆναί με προάξω ὑμᾶς εἰς τὴν Γαλιλαίαν.
HD Mas, depois de ser levantado , irei à frente de vós, para a Galileia.
BKJ Mas, depois de ser eu ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia.
LTT Depois, porém, de Eu ser ressuscitado, irei adiante de vós para dentro da Galileia."
BJ2 Mas, depois que eu ressurgir, eu vos precederei na Galiléia".
VULG Postquam autem resurrexero, præcedam vos in Galilæam.

mt 26: 33

Versão Versículo
ARA Disse-lhe Pedro: Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim.
ARC Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
TB Disse-lhe Pedro: Ainda que sejas para todos uma pedra de tropeço, nunca o serás para mim.
BGB ἀποκριθεὶς δὲ ὁ Πέτρος εἶπεν αὐτῷ· Εἰ πάντες σκανδαλισθήσονται ἐν σοί, ⸀ἐγὼ οὐδέποτε σκανδαλισθήσομαι.
HD Em resposta, Pedro lhe disse: Se todos se escandalizarem em ti, eu nunca me escandalizarei.
BKJ Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos os homens se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
LTT (Nisso) havendo, porém, respondido, Pedro Lhe disse: "Ainda que todos serão feitos- tropeçar- e- cair- em- armadilha em Ti, eu, contudo, nunca serei feito- tropeçar- e- cair- em- armadilha."
BJ2 Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: "Ainda que todos se escandalizem por tua causa, eu jamais me escandalizarei".
VULG Respondens autem Petrus, ait illi : Et si omnes scandalizati fuerint in te, ego numquam scandalizabor.

mt 26: 34

Versão Versículo
ARA Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.
ARC Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
TB Declarou-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes de cantar o galo, três vezes me negarás.
BGB ἔφη αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Ἀμὴν λέγω σοι ὅτι ἐν ταύτῃ τῇ νυκτὶ πρὶν ἀλέκτορα φωνῆσαι τρὶς ἀπαρνήσῃ με.
HD Disse-lhe Jesus: Amém te digo que, nesta noite, antes de cantar o galo, me negarás três vezes.
BKJ Disse-lhe Jesus: Na verdade eu te digo que, nesta noite, antes do galo cantar, tu me negarás três vezes.
LTT Dizia-lhe Jesus: "Em verdade te digo que, durante esta mesma noite, antes de algum galo cantar, três vezes Me negarás 448."
BJ2 Jesus declarou: "Em verdade te digo que esta noite, antes que o galo cante, me negarás três vezes!"
VULG Ait illi Jesus : Amen dico tibi, quia in hac nocte, antequam gallus cantet, ter me negabis.

mt 26: 35

Versão Versículo
ARA Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
ARC Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
TB Replicou-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. Todos os discípulos disseram o mesmo.
BGB λέγει αὐτῷ ὁ Πέτρος· Κἂν δέῃ με σὺν σοὶ ἀποθανεῖν, οὐ μή σε ⸀ἀπαρνήσομαι. ⸀ὁμοίως καὶ πάντες οἱ μαθηταὶ εἶπαν.
HD Disse-lhe Pedro: Ainda que seja necessário morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
BKJ Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, eu não te negarei. E o mesmo disseram todos os discípulos.
LTT Diz-lhe Pedro: "Ainda que me seja necessário juntamente- conTigo morrer, de modo nenhum Te negarei." E o mesmo todos os discípulos disseram.
BJ2 Ao que Pedro disse: "Mesmo que tiver de morrer contigo, não te negarei". O mesmo disseram todos os discípulos.
VULG Ait illi Petrus : Etiamsi oportuerit me mori tecum, non te negabo. Similiter et omnes discipuli dixerunt.

mt 26: 36

Versão Versículo
ARA Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar;
ARC Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.
TB Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
BGB Τότε ἔρχεται μετ’ αὐτῶν ὁ Ἰησοῦς εἰς χωρίον λεγόμενον Γεθσημανὶ, καὶ λέγει τοῖς μαθηταῖς· Καθίσατε αὐτοῦ ἕως οὗ ἀπελθὼν ⸂ἐκεῖ προσεύξωμαι⸃.
HD Então, Jesus vai com eles a um lugar chamado Getsêmani e diz aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto vou orar ali.
BKJ Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
LTT Então, com eles chega Jesus a um lugar chamado de Getsêmane 449, e diz aos Seus discípulos: "Assentai-vos aqui até que Eu, havendo saído, ore além."
BJ2 Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani[e] e disse aos discípulos: "Sentai-vos aí enquanto vou até ali para orar".
VULG Tunc venit Jesus cum illis in villam, quæ dicitur Gethsemani, et dixit discipulis suis : Sedete hic donec vadam illuc, et orem.

mt 26: 37

Versão Versículo
ARA e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
ARC E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
TB Levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiar-se.
BGB καὶ παραλαβὼν τὸν Πέτρον καὶ τοὺς δύο υἱοὺς Ζεβεδαίου ἤρξατο λυπεῖσθαι καὶ ἀδημονεῖν.
HD E, tendo levado consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
BKJ E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
LTT E, havendo Jesus tomado consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a ser entristecido e a angustiar-se- em- extremo.
BJ2 Levando Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
VULG Et assumpto Petro, et duobus filiis Zebedæi, cœpit contristari et mœstus esse.

mt 26: 38

Versão Versículo
ARA Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
ARC Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui, e velai comigo.
TB Então lhes disse: A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai comigo.
BGB τότε λέγει ⸀αὐτοῖς· Περίλυπός ἐστιν ἡ ψυχή μου ἕως θανάτου· μείνατε ὧδε καὶ γρηγορεῖτε μετ’ ἐμοῦ.
HD Então, lhes disse: Minha alma está cercada pela tristeza até a morte. Permanecei aqui e vigiai comigo!
BKJ Então lhes disse: A minha alma está demasiadamente triste, até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.
LTT Então lhes diz: "Cheia de tristeza está a Minha alma até à morte; demorai-vos aqui, e velai ① coMigo."
BJ2 Disse-lhes, então: "Minha alma está triste até a morte.[f] Permanecei aqui e vigiai comigo".
VULG Tunc ait illis : Tristis est anima mea usque ad mortem : sustinete hic, et vigilate mecum.

mt 26: 39

Versão Versículo
ARA Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.
ARC E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
TB Adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou: Pai meu, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
BGB καὶ ⸀προελθὼν μικρὸν ἔπεσεν ἐπὶ πρόσωπον αὐτοῦ προσευχόμενος καὶ λέγων· Πάτερ μου, εἰ δυνατόν ἐστιν, παρελθάτω ἀπ’ ἐμοῦ τὸ ποτήριον τοῦτο· πλὴν οὐχ ὡς ἐγὼ θέλω ἀλλ’ ὡς σύ.
HD E, indo um pouco adiante, prosternou-se , orando e dizendo: Meu Pai, se for possível, passa de mim esta taça; contudo, não {seja} como eu quero, mas como tu {queres}.
BKJ E ele indo um pouco mais adiante, prostrou-se sobre a sua face, orando e dizendo: Ó meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
LTT E, havendo Ele ido um pouco mais adiante, prostrou-se sobre o Seu rosto, orando e dizendo: "Ó Meu Pai, se possível é, passa para longe de Mim ① este cálice; no entanto, não seja como Eu quero, mas como Tu queres."
BJ2 E, indo um pouco adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: "Meu Pai, se é possível, que passe de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres".[g]
VULG Et progressus pusillum, procidit in faciem suam, orans, et dicens : Pater mi, si possibile est, transeat a me calix iste : verumtamen non sicut ego volo, sed sicut tu.

mt 26: 40

Versão Versículo
ARA E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?
ARC E voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
TB Depois, voltou para seus discípulos e, encontrando-os dormindo, perguntou a Pedro: Nem ao menos uma hora pudestes vigiar comigo?
BGB καὶ ἔρχεται πρὸς τοὺς μαθητὰς καὶ εὑρίσκει αὐτοὺς καθεύδοντας, καὶ λέγει τῷ Πέτρῳ· Οὕτως οὐκ ἰσχύσατε μίαν ὥραν γρηγορῆσαι μετ’ ἐμοῦ;
HD Vai até os discípulos e os encontra dormindo. Diz a Pedro: Então, nem uma hora fostes capaz de vigiar comigo?
BKJ E, ele voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos, e disse a Pedro: O que, não pudeste vigiar comigo nem uma hora?
LTT E (Jesus) volta até os Seus discípulos, e os acha dormindo; e diz a Pedro: "Então, nem sequer exatamente uma hora pudeste velar ① coMigo?
BJ2 E, ao voltar para junto dos discípulos, encontra-os dormindo. E diz a Pedro: "Como assim? Não fostes capazes de vigiar comigo por uma hora!
VULG Et venit ad discipulos suos, et invenit eos dormientes, et dicit Petro : Sic non potuistis una hora vigilare mecum ?

mt 26: 41

Versão Versículo
ARA Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
ARC Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
TB Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
BGB γρηγορεῖτε καὶ προσεύχεσθε, ἵνα μὴ εἰσέλθητε εἰς πειρασμόν· τὸ μὲν πνεῦμα πρόθυμον ἡ δὲ σὰρξ ἀσθενής.
HD Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito {está} pronto, mas a carne {é/está} fraca.
BKJ Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
LTT Vigiai (vós) e orai, a fim de que não entreis para a tentação; em verdade, o (vosso) espírito está pronto- e- desejoso, mas a (vossa) carne é fraca."
BJ2 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca".
VULG Vigilate, et orate ut non intretis in tentationem. Spiritus quidem promptus est, caro autem infirma.

mt 26: 42

Versão Versículo
ARA Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
ARC E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai Meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
TB Tornando a retirar-se, orou: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
BGB πάλιν ἐκ δευτέρου ἀπελθὼν προσηύξατο λέγων· Πάτερ μου, εἰ οὐ δύναται ⸀τοῦτο ⸀παρελθεῖν ἐὰν μὴ αὐτὸ πίω, γενηθήτω τὸ θέλημά σου.
HD Novamente, pela segunda vez, depois de sair, orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar esta {taça}, sem que eu beba, seja feita a tua vontade.
BKJ Ele se afastou novamente pela segunda vez, e orou, dizendo: Ó meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
LTT E novamente, uma segunda vez, havendo saído à parte, orou, dizendo: "Ó Meu Pai, se não pode este cálice passar para longe de Mim sem Eu o beber, faça-se a Tua vontade."
BJ2 Afastando-se de novo pela segunda vez, orou: "Meu Pai, se não é possível que isto passe sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!"
VULG Iterum secundo abiit, et oravit, dicens : Pater mi, si non potest hic calix transire nisi bibam illum, fiat voluntas tua.

mt 26: 43

Versão Versículo
ARA E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados.
ARC E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam carregados.
TB Voltando outra vez, encontrou-os dormindo, porque estavam com os olhos pesados.
BGB καὶ ἐλθὼν ⸂πάλιν εὗρεν αὐτοὺς⸃ καθεύδοντας, ἦσαν γὰρ αὐτῶν οἱ ὀφθαλμοὶ βεβαρημένοι.
HD Após vir, novamente os encontrou dormindo, pois os olhos deles estavam pesados.
BKJ E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados.
LTT E, havendo Ele (Jesus) voltado, os acha outra vez dormindo; porque estavam os olhos deles tendo- se tornado- pesados.
BJ2 E ao voltar de novo, encontrou-os dormindo, pois os seus olhos estavam pesados de sono.
VULG Et venit iterum, et invenit eos dormientes : erant enim oculi eorum gravati.

mt 26: 44

Versão Versículo
ARA Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.
ARC E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
TB Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.
BGB καὶ ἀφεὶς αὐτοὺς ⸂πάλιν ἀπελθὼν⸃ προσηύξατο ἐκ τρίτου τὸν αὐτὸν λόγον εἰπὼν ⸀πάλιν.
HD Deixando-os novamente, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo a mesma coisa.
BKJ E, ele deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
LTT E, havendo-os deixado, e novamente havendo saído à parte, orou pela terceira vez, as mesmas palavras dizendo.
BJ2 Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, dizendo de novo as mesmas palavras.
VULG Et relictis illis, iterum abiit, et oravit tertio, eumdem sermonem dicens.

mt 26: 45

Versão Versículo
ARA Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores.
ARC Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.
TB Então, voltou para os discípulos, dizendo-lhes: Agora, dormi e descansai; está próxima a hora, e o Filho do Homem está sendo traído nas mãos de pecadores.
BGB τότε ἔρχεται πρὸς τοὺς ⸀μαθητὰς καὶ λέγει αὐτοῖς· Καθεύδετε ⸀τὸ λοιπὸν καὶ ἀναπαύεσθε· ἰδοὺ ἤγγικεν ἡ ὥρα καὶ ὁ υἱὸς τοῦ ἀνθρώπου παραδίδοται εἰς χεῖρας ἁμαρτωλῶν.
HD Então, vai até os discípulos e lhes diz: Dormi o restante e descansai. Eis que está próxima a hora, e o filho do homem está entregue nas mãos dos pecadores.
BKJ Então veio ele aos discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo traído pelas mãos dos pecadores.
LTT Então chega Ele aos Seus discípulos, e lhes diz: "Dormi vós, agora, e repousai; eis que tem chegado vizinho a hora, e o Filho do homem é traído- e- entregue para dentro das mãos dos pecadores.
BJ2 Vem, então, para junto dos discípulos e lhes diz: "Dormi agora e repousai:[h] eis que a hora está chegando e o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores.
VULG Tunc venit ad discipulos suos, et dicit illis : Dormite jam, et requiescite : ecce appropinquavit hora, et Filius hominis tradetur in manus peccatorum.

mt 26: 46

Versão Versículo
ARA Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima.
ARC Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai.
TB Levantai-vos, vamo-nos! Pois o que me trai se aproxima.
BGB ἐγείρεσθε ἄγωμεν· ἰδοὺ ἤγγικεν ὁ παραδιδούς με.
HD Levantai-vos, vamos! Eis que se aproxima aquele que {está} me entregando.
BKJ Levantai-vos, vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai.
LTT Levantai-vos, partamos; eis que tem chegado vizinho aquele que Me está traindo- e- entregando."
BJ2 Levantai-vos! Vamos! Eis que meu traidor está chegando".
VULG Surgite, eamus : ecce appropinquavit qui me tradet.

mt 26: 47

Versão Versículo
ARA Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele, grande turba com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
ARC E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
TB Enquanto ele ainda falava, chegou Judas, um dos doze, e, com ele, uma grande multidão armada de espadas e varapaus, enviada pelos principais sacerdotes e pelos anciãos do povo.
BGB Καὶ ἔτι αὐτοῦ λαλοῦντος ἰδοὺ Ἰούδας εἷς τῶν δώδεκα ἦλθεν καὶ μετ’ αὐτοῦ ὄχλος πολὺς μετὰ μαχαιρῶν καὶ ξύλων ἀπὸ τῶν ἀρχιερέων καὶ πρεσβυτέρων τοῦ λαοῦ.
HD Enquanto ele ainda falava, eis que veio Judas, um dos doze, e com ele uma grande turba, com espadas e porretes , {vinda} da parte dos sumos sacerdotes e anciãos do povo.
BKJ E, enquanto ele ainda falava, eis que veio Judas, um dos doze, e com ele uma grande multidão com espadas e bastões, da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
LTT E, estando Ele ainda falando, eis que Judas, exatamente um dos doze (apóstolos), chegou, e com ele grandE multidão- de- homens (com espadas e varapaus), enviados provenientes- de- junto- dos principais dos sacerdotes e dos anciãos (do Sinédrio) do povo.
BJ2 E enquanto ainda falava, eis que veio Judas, um dos Doze acompanhado de grande multidão com espadas e paus, da parte dos chefes dos sacerdotes e dos anciãos do povo.
VULG Adhuc eo loquente, ecce Judas unus de duodecim venit, et cum eo turba multa cum gladiis et fustibus, missi a principibus sacerdotum, et senioribus populi.

mt 26: 48

Versão Versículo
ARA Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o.
ARC E o que traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o.
TB O traidor lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele a quem eu beijar, esse é que é; prendei-o.
BGB ὁ δὲ παραδιδοὺς αὐτὸν ἔδωκεν αὐτοῖς σημεῖον λέγων· Ὃν ἂν φιλήσω αὐτός ἐστιν· κρατήσατε αὐτόν.
HD Aquele que o {estava} entregando, deu-lhes um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, é esse, prendei-o.
BKJ Então, o que o traía lhes deu um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar é ele; segure-o rapidamente.
LTT Ora, aquele que O está traindo- e- entregando lhes deu a convenção de um sinal, dizendo: "Qualquer- que- seja- o- homem que eu beijar, Ele é: prendei-O!"
BJ2 O seu traidor dera-lhes um sinal, dizendo: "É aquele que eu beijar; prendei-o".
VULG Qui autem tradidit eum, dedit illis signum, dicens : Quemcumque osculatus fuero, ipse est, tenete eum.

mt 26: 49

Versão Versículo
ARA E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou.
ARC E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo Rabi. E beijou-o.
TB No mesmo instante, chegou-se a Jesus e disse: Salve, Mestre! E o beijou.
BGB καὶ εὐθέως προσελθὼν τῷ Ἰησοῦ εἶπεν· Χαῖρε, ῥαββί· καὶ κατεφίλησεν αὐτόν.
HD Aproximando-se de Jesus, logo disse: Salve! Rabbi! E o beijou.
BKJ E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Salve, mestre; e o beijou.
LTT E imediatamente, havendo ele (Judas) chegado a Jesus, disse: "Regozija, (ó) Grande- Professor!" E O beijou enfaticamente.
BJ2 E logo, aproximando-se de Jesus, disse: "Salve, Rabi!" e o beijou.
VULG Et confestim accedens ad Jesum, dixit : Ave Rabbi. Et osculatus est eum.

mt 26: 50

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus e o prenderam.
ARC Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
TB Jesus perguntou-lhe: Amigo, a que vieste? Nisto se aproximou a escolta e, pondo as mãos em Jesus, prendeu-o.
BGB ὁ δὲ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτῷ· Ἑταῖρε, ἐφ’ ⸀ὃ πάρει. τότε προσελθόντες ἐπέβαλον τὰς χεῖρας ἐπὶ τὸν Ἰησοῦν καὶ ἐκράτησαν αὐτόν.
HD Jesus, porém, lhe disse: Companheiro, a que vens? Então, depois de se aproximarem, lançaram as mãos sobre Jesus e o prenderam.
BKJ E Jesus lhe disse: Amigo, porque tu vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
LTT Jesus, porém, lhe disse: "Ó amigo, a que propósito vens?" Então, havendo eles chegado a Ele, lançaram suas mãos sobre Jesus, e O prenderam.
BJ2 Jesus respondeu-lhe: "Amigo, para que estás aqui?"[i] Então, avançando, deitaram a mão em Jesus e o prenderam.
VULG Dixitque illi Jesus : Amice, ad quid venisti ? Tunc accesserunt, et manus injecerunt in Jesum, et tenuerunt eum.

mt 26: 51

Versão Versículo
ARA E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha.
ARC E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.
TB Um dos que estavam com Jesus estendeu a mão, puxou da espada e, dando um golpe no servo do sumo sacerdote, decepou-lhe uma orelha.
BGB καὶ ἰδοὺ εἷς τῶν μετὰ Ἰησοῦ ἐκτείνας τὴν χεῖρα ἀπέσπασεν τὴν μάχαιραν αὐτοῦ καὶ πατάξας τὸν δοῦλον τοῦ ἀρχιερέως ἀφεῖλεν αὐτοῦ τὸ ὠτίον.
HD E eis que um dos que {estavam} com Jesus, estendendo a mão, puxou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, tirou-lhe a orelha.
BKJ E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo sua mão, puxou sua espada e, ferindo um servo do sumo sacerdote, cortou-lhe sua orelha.
LTT E eis que exatamente um daqueles apóstolos que estavam com Jesus, havendo estendido a sua mão, sacou sua espada e, havendo ferido o escravo do sumo sacerdote, (nisto) cortou fora a sua orelha (direita).
BJ2 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, desembainhou a espada e, ferindo o servo do Sumo Sacerdote, decepou-lhe a orelha.
VULG Et ecce unus ex his qui erant cum Jesu, extendens manum, exemit gladium suum, et percutiens servum principis sacerdotum amputavit auriculam ejus.

mt 26: 52

Versão Versículo
ARA Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.
ARC Então Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão.
TB Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada pois todos os que tomam a espada morrerão à espada.
BGB τότε λέγει αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Ἀπόστρεψον ⸂τὴν μάχαιράν σου⸃ εἰς τὸν τόπον αὐτῆς, πάντες γὰρ οἱ λαβόντες μάχαιραν ἐν μαχαίρῃ ⸀ἀπολοῦνται·
HD Então, Jesus lhe disse: Retorna a tua espada para o lugar dela, pois todos os que tomam a espada, morrem pela espada,
BKJ Então Jesus disse-lhe: Põe novamente a tua espada em seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, hão de perecer com a espada.
LTT Então lhe diz Jesus: "Retorna a tua espada para dentro do seu lugar; porque todos aqueles havendo pegado da espada, à espada far-se-ão perecer.
BJ2 Mas Jesus lhe disse: "Guarda a tua espada no seu lugar, pois todos os que pegam a espada pela espada perecerão.
VULG Tunc ait illi Jesus : Converte gladium tuum in locum suum : omnes enim, qui acceperint gladium, gladio peribunt.

mt 26: 53

Versão Versículo
ARA Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?
ARC Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
TB Acaso pensas que não posso rogar a meu Pai, e que ele não me mandará neste momento mais de doze legiões de anjos?
BGB ἢ δοκεῖς ὅτι οὐ ⸀δύναμαι παρακαλέσαι τὸν πατέρα μου, καὶ παραστήσει μοι ⸂ἄρτι πλείω⸃ δώδεκα λεγιῶνας ἀγγέλων;
HD ou pensas que não posso chamar meu Pai, e ele {não} colocaria ao meu dispor, agora, mais de doze legiões de anjos?
BKJ Tu pensas que eu não posso agora orar a meu Pai, e ele imediatamente me daria mais de doze legiões de anjos?
LTT Ou pensas tu que não posso Eu, agora, orar ao Meu Pai, e Ele não porá ao Meu lado mais de doze legiões ① de anjos? 450
BJ2 Ou pensas tu que eu não poderia apelar para o meu Pai, para que ele pusesse à minha disposição, agora mesmo, mais de doze legiões de anjos?
VULG An putas, quia non possum rogare patrem meum, et exhibebit mihi modo plusquam duodecim legiones angelorum ?

mt 26: 54

Versão Versículo
ARA Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?
ARC Como pois se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?
TB Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim deve acontecer?
BGB πῶς οὖν πληρωθῶσιν αἱ γραφαὶ ὅτι οὕτως δεῖ γενέσθαι;
HD Pois como se cumpririam as Escrituras que {dizem} deve acontecer assim?
BKJ Mas, nesse caso, como poderia se cumprir aquilo que as escrituras dizem que deve suceder?
LTT Como, pois, serem cumpridas as Escrituras, que dizem que assim é necessário acontecer?"
BJ2 E como se cumpririam então as Escrituras, segundo as quais isso deve acontecer?"
VULG Quomodo ergo implebuntur Scripturæ, quia sic oportet fieri ?

mt 26: 55

Versão Versículo
ARA Naquele momento, disse Jesus às multidões: Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador? Todos os dias, no templo, eu me assentava [convosco] ensinando, e não me prendestes.
ARC Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
TB Naquela hora, disse Jesus à multidão: Viestes armados de espadas e varapaus para me prender, como se eu fora salteador? Todos os dias, sentado no templo, eu ensinava, e não me prendestes.
BGB ἐν ἐκείνῃ τῇ ὥρᾳ εἶπεν ὁ Ἰησοῦς τοῖς ὄχλοις· Ὡς ἐπὶ λῃστὴν ἐξήλθατε μετὰ μαχαιρῶν καὶ ξύλων συλλαβεῖν με; καθ’ ⸀ἡμέραν ⸂ἐν τῷ ἱερῷ ἐκαθεζόμην διδάσκων⸃ καὶ οὐκ ἐκρατήσατέ με.
HD Naquela hora, Jesus disse às turbas: Saístes com espadas e porretes, como {se procede} contra um assaltante , para me prender. Diariamente, eu me sentava convosco, ensinando no templo, e não me agarrastes.
BKJ Naquela mesma hora disse Jesus à multidão: Saístes, como a um ladrão, com espadas e bastões para me prenderes? Todos os dias eu me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
LTT Naquela mesma hora, disse Jesus às multidões: "Como contra um salteador, saístes com espadas e varapaus para Me tomar- como- prisioneiro? Todos os dias convosco Eu Me assentava, ensinando no Templo, e não Me prendestes.
BJ2 E naquela hora, disse Jesus às multidões: "Como a um ladrão, saístes para prender-me com espadas e paus! Eu me sentava no Templo ensinando[j] todos os dias e não me prendestes".
VULG In illa hora dixit Jesus turbis : Tamquam ad latronem existis cum gladiis et fustibus comprehendere me : quotidie apud vos sedebam docens in templo, et non me tenuistis.

mt 26: 56

Versão Versículo
ARA Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.
ARC Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
TB Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos o deixaram e fugiram.
BGB τοῦτο δὲ ὅλον γέγονεν ἵνα πληρωθῶσιν αἱ γραφαὶ τῶν προφητῶν. τότε οἱ μαθηταὶ πάντες ἀφέντες αὐτὸν ἔφυγον.
HD Tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
BKJ Mas tudo isto foi feito para que pudesse se cumprir as escrituras dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
LTT Tudo isto, porém, tem acontecido a fim de que sejam cumpridas as Escrituras dos profetas." Então, todos os Seus discípulos, havendo-O deixado, fugiram.
BJ2 Tudo isso, porém, aconteceu para se cumprirem os escritos dos profetas. Então todos os discípulos, abandonando-o, fugiram.
VULG Hoc autem totum factum est, ut adimplerentur Scripturæ prophetarum. Tunc discipuli omnes, relicto eo, fugerunt.

mt 26: 57

Versão Versículo
ARA E os que prenderam Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos.
ARC E, os que prenderam a Jesus, o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
TB Aqueles que tinham prendido a Jesus levaram-no à casa de Caifás, sumo sacerdote, onde se haviam reunido os escribas e os anciãos.
BGB Οἱ δὲ κρατήσαντες τὸν Ἰησοῦν ἀπήγαγον πρὸς Καϊάφαν τὸν ἀρχιερέα, ὅπου οἱ γραμματεῖς καὶ οἱ πρεσβύτεροι συνήχθησαν.
HD Os que agarraram Jesus o conduziram ao sumo sacerdote, Caifás, onde os escribas e anciãos estavam reunidos.
BKJ E os que seguraram a Jesus o conduziram à presença do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
LTT  451 E aqueles havendo prendido Jesus O levaram embora até à casa de Caifás ①, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos (do Sinédrio) estavam juntamente reunidos.
BJ2 Os que prenderam Jesus levaram-no ao Sumo Sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
VULG At illi tenentes Jesum, duxerunt ad Caipham principem sacerdotum, ubi scribæ et seniores convenerant.

mt 26: 58

Versão Versículo
ARA Mas Pedro o seguia de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, tendo entrado, assentou-se entre os serventuários, para ver o fim.
ARC E Pedro o seguiu de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim.
TB Pedro, porém, o ia seguindo de longe até o pátio da casa do sumo sacerdote e, entrando, sentou-se entre os oficiais de justiça para ver o fim.
BGB ὁ δὲ Πέτρος ἠκολούθει αὐτῷ ἀπὸ μακρόθεν ἕως τῆς αὐλῆς τοῦ ἀρχιερέως, καὶ εἰσελθὼν ἔσω ἐκάθητο μετὰ τῶν ὑπηρετῶν ἰδεῖν τὸ τέλος.
HD Pedro o seguia de longe, até o pátio interior {da residência} do sumo sacerdote; após entrar {no pátio}, sentou-se com os servidores para ver o fim.
BKJ Mas Pedro o seguiu de longe, até o palácio do sumo sacerdote, e, entrando, sentou-se com os servos, para ver o fim.
LTT Pedro, porém, O seguia de longe, mesmo até ao pátio- externo- do- palácio do sumo sacerdote; e, havendo entrado no interior, assentava-se com os servidores, para ver o fim ①.
BJ2 Pedro seguiu-o de longe até o pátio do Sumo Sacerdote e, penetrando no interior, sentou-se com os servidores para ver o fim.
VULG Petrus autem sequebatur eum a longe, usque in atrium principis sacerdotum. Et ingressus intro, sedebat cum ministris, ut videret finem.

mt 26: 59

Versão Versículo
ARA Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte.
ARC Ora os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte;
TB Os principais sacerdotes e todo o Sinédrio buscavam algum falso testemunho contra Jesus, para o entregarem à morte;
BGB οἱ δὲ ἀρχιερεῖς ⸀καὶ τὸ συνέδριον ὅλον ἐζήτουν ψευδομαρτυρίαν κατὰ τοῦ Ἰησοῦ ὅπως ⸂αὐτὸν θανατώσωσιν⸃,
HD Os sumos sacerdotes e o Sinédrio inteiro procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de o condenarem à morte.
BKJ Ora, os principais sacerdotes, e os anciãos, e todo o concílio, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem matá-lo,
LTT Os principais dos sacerdotes, porém, e os anciãos (do Sinédrio), e todo o Sinédrio 452, buscavam (algum) falso testemunho contra Jesus, para que O fizessem morrer;
BJ2 Ora, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de matá-lo,
VULG Principes autem sacerdotum, et omne concilium, quærebant falsum testimonium contra Jesum, ut eum morti traderent :

mt 26: 60

Versão Versículo
ARA E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando:
ARC E não o achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas; mas por fim chegaram duas,
TB e não o acharam, não obstante se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando:
BGB καὶ οὐχ εὗρον ⸂πολλῶν προσελθόντων ψευδομαρτύρων. ὕστερον δὲ προσελθόντες δύο⸃
HD E não encontraram, {embora} tivessem se aproximado muitas testemunhas falsas. Por fim, porém, aproximaram-se duas testemunhas,
BKJ mas não achavam nenhuma; sim, embora viessem muitas falsas testemunhas, não achei nenhuma. Por último, vieram duas falsas testemunhas,
LTT E não o acharam; mesmo muitas falsas testemunhas havendo vindo à frente, não acharam testemunha alguma. Por fim, porém, havendo vindo à frente duas falsas testemunhas,
BJ2 mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Por fim, se apresentaram duas
VULG et non invenerunt, cum multi falsi testes accessissent. Novissime autem venerunt duo falsi testes,

mt 26: 61

Versão Versículo
ARA Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias.
ARC E disseram: Este disse: Eu posso derribar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias.
TB Ele disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias.
BGB εἶπαν· Οὗτος ἔφη· Δύναμαι καταλῦσαι τὸν ναὸν τοῦ θεοῦ καὶ διὰ τριῶν ἡμερῶν ⸀οἰκοδομῆσαι.
HD e disseram: Esse {homem} disse: “Posso destruir o Santuário de Deus e edificá-lo em três dias”.
BKJ e disseram: Este homem disse: Eu posso destruir o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias.
LTT Disseram: "Este Varão disse: 'Eu posso derrubar o Templo de Deus e, através de três dias, (completamente) o reedificar.' 453"
BJ2 que afirmaram: "Este homem declarou: Posso destruir o Templo de Deus e edificá-lo depois de três dias".[m]
VULG et dixerunt : Hic dixit : Possum destruere templum Dei, et post triduum reædificare illud.

mt 26: 62

Versão Versículo
ARA E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti?
ARC E, levantando-se o sumo sacerdote disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?
TB Levantando-se o sumo sacerdote, perguntou: Nada respondes? Que é o que estes depõem contra ti?
BGB καὶ ἀναστὰς ὁ ἀρχιερεὺς εἶπεν αὐτῷ· Οὐδὲν ἀποκρίνῃ; τί οὗτοί σου καταμαρτυροῦσιν;
HD E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Nada respondes ao que estes testemunham contra ti?
BKJ E o sumo sacerdote levantou e lhe disse: Nada respondes? O que estes testemunham contra ti?
LTT E, havendo-se levantado o sumo sacerdote, disse a Ele (Jesus): "Coisa nenhuma respondes? O que estes testificam contra Ti?"
BJ2 Levantando-se então o Sumo Sacerdote, disse-lhe: "Nada respondes? O que testemunham estes contra ti?"[n]
VULG Et surgens princeps sacerdotum, ait illi : Nihil respondes ad ea, quæ isti adversum te testificantur ?

mt 26: 63

Versão Versículo
ARA Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
ARC E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
TB Jesus, porém, conservou-se calado. O sumo sacerdote disse-lhe: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
BGB ὁ δὲ Ἰησοῦς ἐσιώπα. ⸀καὶ ὁ ἀρχιερεὺς εἶπεν αὐτῷ· Ἐξορκίζω σε κατὰ τοῦ θεοῦ τοῦ ζῶντος ἵνα ἡμῖν εἴπῃς εἰ σὺ εἶ ὁ χριστὸς ὁ υἱὸς τοῦ θεοῦ.
HD Jesus, porém, silenciava. Disse-lhe o sumo sacerdote: Exijo jurares pelo Deus que vive, para que nos digas se tu és o Cristo, o filho de Deus.
BKJ Mas Jesus permanecia em silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
LTT Jesus, porém, guardava- silêncio. E, (nisso) havendo respondido, o sumo sacerdote Lhe disse: "Ordeno-Te por pleno testemunho, pelo Deus que está vivendo, que nos digas se Tu és o Cristo, o Filho de Deus!"
BJ2 Jesus, porém, ficou calado. E o Sumo Sacerdote lhe disse: "Eu te conjuro pelo Deus Vivo que nos declares se tu és o Cristo, o Filho de Deus".
VULG Jesus autem tacebat. Et princeps sacerdotum ait illi : Adjuro te per Deum vivum, ut dicas nobis si tu es Christus Filius Dei.

mt 26: 64

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
ARC Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
TB Respondeu Jesus: Tu o disseste; contudo, vos declaro que vereis mais tarde o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
BGB λέγει αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Σὺ εἶπας· πλὴν λέγω ὑμῖν, ἀπ’ ἄρτι ὄψεσθε τὸν υἱὸν τοῦ ἀνθρώπου καθήμενον ἐκ δεξιῶν τῆς δυνάμεως καὶ ἐρχόμενον ἐπὶ τῶν νεφελῶν τοῦ οὐρανοῦ.
HD Disse-lhes Jesus: Tu disseste. Todavia, eu vos digo que, desde agora, vereis o filho do homem sentado à direita do Poder, vindo sobre as nuvens do céu.
BKJ Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; contudo, eu vos digo que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
LTT Diz-lhe Jesus: "Tu o disseste; ademais, vos 454 digo que, para longe de agora, vós vereis o Filho do homem estando- assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu." Sl 110:1; Dn 7:13
BJ2 Jesus respondeu: "Tu o disseste. Aliás, eu vos digo que, de ora em diante, vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poderoso[o] e vindo sobre as nuvens do céu. ".
VULG Dicit illi Jesus : Tu dixisti. Verumtamen dico vobis, amodo videbitis Filium hominis sedentem a dextris virtutis Dei, et venientem in nubibus cæli.

mt 26: 65

Versão Versículo
ARA Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia!
ARC Então o sumo sacerdote rasgou os seus vestidos, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia.
TB Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Acabais de ouvir agora mesmo a blasfêmia.
BGB τότε ὁ ἀρχιερεὺς διέρρηξεν τὰ ἱμάτια αὐτοῦ ⸀λέγων· Ἐβλασφήμησεν· τί ἔτι χρείαν ἔχομεν μαρτύρων; ἴδε νῦν ἠκούσατε τὴν ⸀βλασφημίαν·
HD Então, o sumo sacerdote rasgou suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Eis que ouvistes, agora, a blasfêmia.
BKJ Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Ele blasfema falando; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a sua blasfêmia.
LTT Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: "Ele blasfemou! Que necessidade ainda temos de testemunhas? Eis que, agora, bem ouvistes a blasfêmia dEle.
BJ2 O Sumo Sacerdote então rasgou suas vestes, dizendo: "Blasfemou![p] Que necessidade temos ainda de testemunhas? Vede: vós ouvistes neste instante a blasfêmia.
VULG Tunc princeps sacerdotum scidit vestimenta sua, dicens : Blasphemavit : quid adhuc egemus testibus ? ecce nunc audistis blasphemiam :

mt 26: 66

Versão Versículo
ARA Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.
ARC Que vos parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte.
TB Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.
BGB τί ὑμῖν δοκεῖ; οἱ δὲ ἀποκριθέντες εἶπαν· Ἔνοχος θανάτου ἐστίν.
HD Que vos parece? Em resposta, eles disseram: É culpado de morte.
BKJ O que pensais? E eles, respondendo, disseram: Ele é culpado de morte.
LTT Que vos parece?" E eles, (nisso) havendo respondido, disseram,: "Merecedor de morte Ele é."
BJ2 Que pensais?" Eles responderam: "É réu de morte".
VULG quid vobis videtur ? At illi respondentes dixerunt : Reus est mortis.

mt 26: 67

Versão Versículo
ARA Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo:
ARC Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam,
TB Então, uns lhe cuspiram no rosto e lhe deram punhadas, e outros o esbofetearam,
BGB τότε ἐνέπτυσαν εἰς τὸ πρόσωπον αὐτοῦ καὶ ἐκολάφισαν αὐτόν, οἱ δὲ ἐράπισαν
HD Então, cuspiram no seu rosto e esmurraram-no; outros o esbofetearam,
BKJ Então eles cuspiram na sua face, e o espancaram; e outros feriram-no com as palmas das suas mãos,
LTT Então cuspiram no rosto dEle e Lhe deram murros. E outros O golpearam- com- as- palmas- das- suas- mãos #,
BJ2 E cuspiram-lhe no rosto e o esbofetearam. Outros lhe davam bordoadas,
VULG Tunc exspuerunt in faciem ejus, et colaphis eum ceciderunt, alii autem palmas in faciem ejus dederunt,

mt 26: 68

Versão Versículo
ARA Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!
ARC Dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu?
TB dizendo: Adivinha-nos, ó Cristo, quem é o que te deu?
BGB λέγοντες· Προφήτευσον ἡμῖν, χριστέ, τίς ἐστιν ὁ παίσας σε;
HD dizendo: Profetiza para nós, Cristo. Quem é que te bateu?
BKJ dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem te bateu?
LTT Dizendo: "Profetiza-nos, ó Cristo. Quem é o que Te bateu?"
BJ2 dizendo: "Faze-nos uma profecia, Cristo: quem é que te bateu?"[q]
VULG dicentes : Prophetiza nobis Christe, quis est qui te percussit ?

mt 26: 69

Versão Versículo
ARA Ora, estava Pedro assentado fora no pátio; e, aproximando-se uma criada, lhe disse: Também tu estavas com Jesus, o galileu.
ARC Ora Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
TB Entretanto, Pedro estava sentado fora no pátio; e uma criada, aproximando-se, disse-lhe: Também tu estavas com Jesus, o galileu.
BGB Ὁ δὲ Πέτρος ⸂ἐκάθητο ἔξω⸃ ἐν τῇ αὐλῇ· καὶ προσῆλθεν αὐτῷ μία παιδίσκη λέγουσα· Καὶ σὺ ἦσθα μετὰ Ἰησοῦ τοῦ Γαλιλαίου·
HD Pedro estava sentado {do lado de} fora, no pátio interior {da residência}, e aproximou-se dele uma criada dizendo: Tu também estavas com Jesus, o Galileu.
BKJ Ora, Pedro estava sentado do lado de fora do palácio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus da Galileia.
LTT Pedro, porém, estava assentado fora, no pátio- externo- do- palácio; e chegou-se a ele exatamente uma criada, dizendo: "Também tu estavas com Jesus, o galileu."
BJ2 Pedro estava sentado fora, no pátio. Aproximou-se dele uma criada, dizendo: "Também tu estavas com Jesus, o Galileu!"
VULG Petrus vero sedebat foris in atrio : et accessit ad eum una ancilla, dicens : Et tu cum Jesu Galilæo eras.

mt 26: 70

Versão Versículo
ARA Ele, porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
ARC Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
TB Mas ele o negou diante de todos, exclamando: Não sei o que dizes.
BGB ὁ δὲ ἠρνήσατο ⸀ἔμπροσθεν πάντων λέγων· Οὐκ οἶδα τί λέγεις.
HD Ele, porém, negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
BKJ Mas ele negou diante de todos, dizendo: Eu não sei o que dizes.
LTT Ele, porém, negou (isso) diante de todos, dizendo: "Não tenho sabido o que dizes."
BJ2 Ele, porém, negou diante de todos, dizendo: "Não sei o que dizes. "
VULG At ille negavit coram omnibus, dicens : Nescio quid dicis.

mt 26: 71

Versão Versículo
ARA E, saindo para o alpendre, foi ele visto por outra criada, a qual disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
ARC E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o nazareno.
TB Saindo para o alpendre, uma outra viu-o e disse aos que ali se achavam: Este também estava com Jesus, o nazareno.
BGB ἐξελθόντα ⸀δὲ εἰς τὸν πυλῶνα εἶδεν αὐτὸν ἄλλη καὶ λέγει ⸀τοῖς ἐκεῖ· ⸀Οὗτος ἦν μετὰ Ἰησοῦ τοῦ Ναζωραίου·
HD Saindo em direção ao pórtico, outra {criada} o viu, e diz aos {que estavam} ali: Este estava com Jesus, o Nazareno.
BKJ E ele saindo para o pórtico, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este indivíduo também estava com Jesus de Nazaré.
LTT Havendo ele, então, saído dali para dentro do (pátio do lado de dentro do) pórtico- de- entrada, o viu outra criada e diz aos que ali estavam: "Também este varão estava com Jesus, o nazareno."
BJ2 Saindo para o pórtico, uma outra viu-o e disse aos que ali estavam: "Ele estava com Jesus, o Nazareu".[r]
VULG Exeunte autem illo januam, vidit eum alia ancilla, et ait his qui erant ibi : Et hic erat cum Jesu Nazareno.

mt 26: 72

Versão Versículo
ARA E ele negou outra vez, com juramento: Não conheço tal homem.
ARC E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem.
TB Outra vez, Pedro o negou com juramento: Não conheço esse homem.
BGB καὶ πάλιν ἠρνήσατο μετὰ ὅρκου ὅτι Οὐκ οἶδα τὸν ἄνθρωπον.
HD E, novamente, negou com juramento: Não conheço o homem!
BKJ E ele negou outra vez com juramento: Eu não conheço o homem.
LTT E, outra vez, Pedro negou (isso) com juramento: "Não tenho conhecido tal Homem."
BJ2 De novo ele negou, jurando que não conhecia o homem.
VULG Et iterum negavit cum juramento : Quia non novi hominem.

mt 26: 73

Versão Versículo
ARA Logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia.
ARC E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.
TB Logo depois, se aproximaram de Pedro os que ali estavam e disseram-lhe: Também tu és, certamente, um deles, pois até a tua fala o revela.
BGB μετὰ μικρὸν δὲ προσελθόντες οἱ ἑστῶτες εἶπον τῷ Πέτρῳ· Ἀληθῶς καὶ σὺ ἐξ αὐτῶν εἶ, καὶ γὰρ ἡ λαλιά σου δῆλόν σε ποιεῖ·
HD Pouco depois, aproximando-se os que estavam de pé, disseram a Pedro: Verdadeiramente, tu também estás entre eles, pois a tua fala te denuncia.
BKJ Pouco depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Certamente tu também és um deles, pois a tua fala te denuncia.
LTT E, daí a pouco, havendo vindo a ele aqueles ali tendo se postado, disseram a Pedro: "Verdadeiramente, também tu és proveniente- de- dentro- deles, porque até mesmo o teu modo- de- falar te faz manifesto."
BJ2 Pouco depois, os que lá estavam disseram a Pedro: "De fato, também tu és um deles; pois o teu dialeto[s] te denuncia".
VULG Et post pusillum accesserunt qui stabant, et dixerunt Petro : Vere et tu ex illis es : nam et loquela tua manifestum te facit.

mt 26: 74

Versão Versículo
ARA Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem! E imediatamente cantou o galo.
ARC Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
TB Então, começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem. Imediatamente, cantou o galo.
BGB τότε ἤρξατο καταθεματίζειν καὶ ὀμνύειν ὅτι Οὐκ οἶδα τὸν ἄνθρωπον. καὶ ⸀εὐθέως ἀλέκτωρ ἐφώνησεν·
HD Então, começou a praguejar e a jurar que não conhecia o homem. E, imediatamente, um galo cantou.
BKJ Então ele começou a amaldiçoar e a jurar, dizendo: Eu não conheço o homem. E imediatamente o galo cantou.
LTT Então ele começou a praguejar e a jurar, dizendo: "Não conheço esse Homem." E imediatamente um galo cantou.
BJ2 Então ele começou a praguejar e a jurar, dizendo: "Não conheço o homem!" E imediatamente o galo cantou.
VULG Tunc cœpit detestari et jurare quia non novisset hominem. Et continuo gallus cantavit.

mt 26: 75

Versão Versículo
ARA Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.
ARC E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
TB Pedro lembrou-se das palavras que Jesus proferira: Antes de cantar o galo, três vezes me negarás; e, saindo dali, chorou amargamente.
BGB καὶ ἐμνήσθη ὁ Πέτρος τοῦ ⸀ῥήματος Ἰησοῦ ⸀εἰρηκότος ὅτι Πρὶν ἀλέκτορα φωνῆσαι τρὶς ἀπαρνήσῃ με, καὶ ἐξελθὼν ἔξω ἔκλαυσεν πικρῶς.
HD E lembrou-se Pedro das palavras que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo , chorou amargamente.
BKJ E Pedro lembrou-se das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes do galo cantar, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.
LTT E lembrou-se Pedro da palavra de Jesus, Aquele tendo-lhe dito: "Antes de algum galo cantar, três vezes Me negarás." E, havendo (Pedro) ido para- fora- dali, chorou amargamente 455.
BJ2 E Pedro se lembrou da palavra que Jesus dissera: "Antes que o galo cante, três vezes me negarás". Saindo dali, ele chorou amargamente.
VULG Et recordatus est Petrus verbi Jesu, quod dixerat : Priusquam gallus cantet, ter me negabis. Et egressus foras, flevit amare.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:1

Mateus 7:28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
Mateus 19:1 E aconteceu que, concluindo Jesus esses discursos, saiu da Galileia e dirigiu-se aos confins da Judeia, além do Jordão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:2

Êxodo 12:11 Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor.
Êxodo 34:25 Não sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da Festa da Páscoa ficará da noite para a manhã.
Mateus 17:22 Ora, achando-se eles na Galileia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens,
Mateus 20:18 Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte.
Mateus 26:24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
Mateus 27:4 dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo.
Marcos 14:1 E, dali a dois dias, era a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo e o matariam.
Lucas 22:1 Estava, pois, perto a Festa dos Pães Asmos, chamada de Páscoa.
Lucas 22:15 E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça,
Lucas 24:6 Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia,
João 2:13 E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
João 11:55 E estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem.
João 12:1 Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 18:2 E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:3

Salmos 2:1 Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs?
Salmos 56:6 Ajuntam-se, escondem-se, espiam os meus passos, como aguardando a minha morte.
Salmos 64:4 para de lugares ocultos atirarem sobre o que é reto; disparam sobre ele repentinamente e não temem.
Salmos 94:20 Podia, acaso, associar-se contigo o trono de iniquidade, que forja o mal tendo por pretexto uma lei?
Jeremias 11:19 E eu era como um manso cordeiro, que levam à matança; porque não sabia que imaginavam projetos contra mim, dizendo: Destruamos a árvore com o seu fruto e cortemo-lo da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu nome.
Jeremias 17:27 Mas, se não me derdes ouvidos, para santificardes o dia de sábado e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então, acenderei fogo nas suas portas, o qual consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará.
Jeremias 18:18 Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
Mateus 21:45 E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo essas palavras, entenderam que falava deles;
Mateus 26:57 E os que prenderam Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
Mateus 26:69 Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
Marcos 14:54 E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
Lucas 3:2 sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.
João 11:47 Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.
João 11:57 Ora, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem.
João 18:13 e conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano.
João 18:24 Anás mandou-o, manietado, ao sumo sacerdote Caifás.
João 18:28 Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.
Atos 4:5 E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas,
Atos 4:25 que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram as gentes, e os povos pensaram coisas vãs?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:4

Gênesis 3:1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
Salmos 2:2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
Mateus 12:14 E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.
Mateus 23:33 Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?
Atos 7:19 Esse, usando de astúcia contra a nossa linhagem, maltratou nossos pais, ao ponto de os fazer enjeitar as suas crianças, para que não se multiplicassem.
Atos 13:10 Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:5

Salmos 76:10 Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera, tu o restringirás.
Provérbios 19:21 Muitos propósitos há no coração do homem, mas o conselho do Senhor permanecerá.
Provérbios 21:30 Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Lamentações de Jeremias 3:37 Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?
Mateus 14:5 E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta.
Mateus 21:26 E, se dissermos: dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta.
Mateus 27:24 Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; considerai isso.
Marcos 14:2 Mas eles diziam: Não na festa, para que, porventura, se não faça alvoroço entre o povo.
Marcos 14:12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando sacrificavam a Páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a Páscoa?
Marcos 14:27 E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
Lucas 20:6 E, se dissermos: dos homens, todo o povo nos apedrejará, pois têm por certo que João era profeta.
Lucas 22:7 Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava sacrificar a Páscoa.
João 18:28 Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.
Atos 4:28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:6

Mateus 21:17 E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia e ali passou a noite.
Marcos 11:12 E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome.
Marcos 14:3 E, estando ele em Betânia assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
Lucas 7:37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento.
João 11:1 Estava, então, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
João 12:1 Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera e a quem ressuscitara dos mortos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:7

Êxodo 30:23 Tu, pois, toma para ti das principais especiarias: da mais pura mirra, quinhentos siclos; e de canela aromática, a metade, a saber, duzentos e cinquenta siclos; e de cálamo aromático, duzentos e cinquenta siclos;
Salmos 133:2 É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
Eclesiastes 9:8 Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.
Eclesiastes 10:1 Assim como a mosca morta faz exalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador, assim é para o famoso em sabedoria e em honra um pouco de estultícia.
Cântico dos Cânticos 1:3 Para cheirar são bons os teus unguentos; como unguento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam.
Isaías 57:9 E vais ao rei com óleo e multiplicas os teus perfumes; envias os teus embaixadores para longe e te abates até aos infernos.
Lucas 7:37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento.
Lucas 7:46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
João 12:2 Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:8

Êxodo 5:17 Mas ele disse: Vós sois ociosos; vós sois ociosos; por isso, dizeis: Vamos, sacrifiquemos ao Senhor.
I Samuel 17:28 E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja.
Eclesiastes 4:4 Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do seu próximo. Também isso é vaidade e aflição de espírito.
Amós 8:5 dizendo: Quando passará a lua nova, para vendermos o grão? E o sábado, para abrirmos os celeiros de trigo, diminuindo o efa, e aumentando o siclo, e procedendo dolosamente com balanças enganadoras,
Ageu 1:2 Assim fala o Senhor dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada.
Malaquias 1:7 Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto, que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível.
Malaquias 1:13 E dizeis: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao desprezo, diz o Senhor dos Exércitos: vós ofereceis o roubado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta; ser-me-á aceito isto de vossa mão? ? diz o Senhor.
Marcos 14:4 E alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?
João 12:4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:9

Josué 7:20 E respondeu Acã a Josué e disse: Verdadeiramente pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim.
I Samuel 15:9 E Saul e o povo perdoaram a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e às da segunda sorte, e aos cordeiros, e ao melhor que havia e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda coisa vil e desprezível destruíram totalmente.
I Samuel 15:21 mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor, teu Deus, em Gilgal.
II Reis 5:20 Então, Geazi, moço de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor impediu a este siro Naamã que da sua mão se desse alguma coisa do que trazia; porém, tão certo como vive o Senhor, que hei de correr atrás dele e tomar dele alguma coisa.
Marcos 14:5 Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.
João 12:5 Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres?
II Pedro 2:15 os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:10

Neemias 2:18 Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito. Então, disseram: Levantemo-nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem.
Jó 13:7 Porventura, por Deus falareis perversidade e por ele enunciareis mentiras?
Marcos 14:6 Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra.
Lucas 7:44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e mos enxugou com os seus cabelos.
II Coríntios 9:8 E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Gálatas 5:12 Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam inquietando.
Gálatas 6:17 Desde agora, ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
II Tessalonicenses 2:17 console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.
I Timóteo 3:1 Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
I Timóteo 5:10 tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra.
II Timóteo 2:21 De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.
Tito 1:16 Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3:1 Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam e estejam preparados para toda boa obra;
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Tito 3:14 E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.
Hebreus 13:21 vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém!
I Pedro 2:12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:11

Deuteronômio 15:11 Pois nunca cessará o pobre do meio da terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra.
Mateus 18:20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Mateus 25:42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Marcos 14:7 Porque sempre tendes os pobres convosco e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
João 12:8 Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.
João 13:33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, e, como tinha dito aos judeus: para onde eu vou não podeis vós ir, eu vo-lo digo também agora.
João 14:19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
João 16:5 E, agora, vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
Atos 3:21 o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.
Gálatas 2:10 recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência.
I João 3:17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:12

II Crônicas 16:14 E o sepultaram no seu sepulcro que tinha cavado para si na Cidade de Davi, havendo-o deitado na cama, que se enchera de cheiros e especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas; e fizeram-lhe queima mui grande.
Marcos 14:8 Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
Marcos 16:1 E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo.
Lucas 23:56 E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos e, no sábado, repousaram, conforme o mandamento.
João 12:7 Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto.
João 19:39 E foi também Nicodemos (aquele que, anteriormente, se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem libras de um composto de mirra e aloés.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:13

I Samuel 2:30 Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
Salmos 98:2 O Senhor fez notória a sua salvação; manifestou a sua justiça perante os olhos das nações.
Salmos 112:6 Na verdade, nunca será abalado; o justo ficará em memória eterna.
Isaías 52:9 Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém! Porque o Senhor consolou o seu povo, remiu a Jerusalém.
Mateus 24:14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Marcos 13:10 Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações:
Marcos 14:9 Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
Romanos 10:18 Mas digo: Porventura, não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as suas palavras até aos confins do mundo.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
II Coríntios 10:18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
I Timóteo 2:6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Apocalipse 14:6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:14

Mateus 10:4 Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
Mateus 26:25 E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura, sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.
Mateus 26:47 E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele, grande multidão com espadas e porretes, vinda da parte dos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo.
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Marcos 14:10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar.
Lucas 22:3 Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.
João 6:70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo.
João 12:4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
João 13:2 E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
João 13:30 E, tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite.
João 18:2 E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos.
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:15

Gênesis 37:26 Então, Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá em que matemos a nosso irmão e escondamos a sua morte?
Gênesis 38:16 E dirigiu-se para ela no caminho e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora; e ela disse: Que darás, para que entres a mim?
Êxodo 21:32 Se o boi escornar um servo, ou uma serva, dar-se-ão trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado.
Juízes 16:5 Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
Juízes 17:10 Então, lhe disse Mica: Fica comigo e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, e vestuário, e o teu sustento. E o levita entrou.
Juízes 18:19 E eles lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote; é-te melhor que sejas sacerdote da casa de um só homem do que ser sacerdote de uma tribo e de uma geração em Israel?
Isaías 56:11 E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte.
Zacarias 11:12 E eu disse-lhes: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me é devido e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Atos 1:18 Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
I Timóteo 3:3 não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
I Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
II Pedro 2:3 e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:16

Marcos 14:11 E eles, ouvindo-o, alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.
Lucas 22:6 E ele concordou e buscava oportunidade para lho entregar sem alvoroço.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:17

Êxodo 12:6 e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
Êxodo 12:18 No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães asmos até vinte e um do mês à tarde.
Êxodo 13:6 Sete dias comerás pães asmos; e ao sétimo dia haverá festa ao Senhor.
Levítico 23:5 no mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a Páscoa do Senhor;
Números 28:16 Porém, no primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a Páscoa do Senhor.
Deuteronômio 16:1 Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa ao Senhor, teu Deus; porque, no mês de abibe, o Senhor, teu Deus, te tirou do Egito, de noite.
Mateus 3:15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
Mateus 17:24 E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas?
Mateus 26:19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
Marcos 14:12 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, quando sacrificavam a Páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a Páscoa?
Lucas 22:7 Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava sacrificar a Páscoa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:18

Mateus 21:3 E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor precisa deles; e logo os enviará.
Mateus 23:8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
Mateus 23:10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
Mateus 26:2 Bem sabeis que, daqui a dois dias, é a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.
Mateus 26:49 E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi. E beijou-o.
Marcos 5:35 Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?
Marcos 14:13 E enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem que leva um cântaro de água vos encontrará; segui-o.
Lucas 22:10 E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.
Lucas 22:53 Tenho estado todos os dias convosco no templo e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
João 7:6 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
João 7:8 Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.
João 7:30 Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
João 11:28 E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está aqui e chama-te.
João 12:23 E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 17:1 Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,
João 20:16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:19

Êxodo 12:4 Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; conforme o comer de cada um, fareis a conta para o cordeiro.
II Crônicas 35:10 Assim se preparou o serviço; e puseram-se os sacerdotes nos seus postos, e os levitas, nas suas turmas, conforme o mandado do rei.
Mateus 21:6 E, indo os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara,
João 2:5 Sua mãe disse aos empregados: Fazei tudo quanto ele vos disser.
João 15:14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:20

Êxodo 12:11 Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor.
Cântico dos Cânticos 1:12 Enquanto o rei está assentado à sua mesa, dá o meu nardo o seu cheiro.
Marcos 14:17 E, chegada a tarde, foi com os doze.
Lucas 22:14 E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos.
João 13:21 Tendo Jesus dito isso, turbou-se em espírito e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:21

Salmos 55:12 Pois não era um inimigo que me afrontava; então, eu o teria suportado; nem era o que me aborrecia que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido,
Mateus 26:2 Bem sabeis que, daqui a dois dias, é a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.
Mateus 26:14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes
Lucas 22:21 Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
João 6:70 Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo.
João 13:21 Tendo Jesus dito isso, turbou-se em espírito e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Apocalipse 2:23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:22

Marcos 14:19 E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Porventura, sou eu, Senhor? E outro: Porventura, sou eu, Senhor?
Lucas 22:23 E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isso.
João 13:22 Então, os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem ele falava.
João 21:17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:23

Salmos 41:9 Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.
Lucas 22:21 Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
João 13:18 Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar.
João 13:26 Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:24

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Salmos 22:1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
Salmos 55:15 A morte os assalte, e vivos os engula a terra; porque há maldade nas suas habitações e no seu próprio interior.
Salmos 55:23 Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; homens de sangue e de fraude não viverão metade dos seus dias; mas eu em ti confiarei.
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Salmos 109:6 Põe acima do meu inimigo um ímpio, e Satanás esteja à sua direita.
Isaías 50:5 O Senhor Jeová me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retiro para trás.
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Daniel 9:26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 18:7 Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Mateus 26:54 Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?
Mateus 26:56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Marcos 9:12 E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do Homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.
Marcos 14:21 Na verdade o Filho do Homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido.
Lucas 22:22 E, na verdade, o Filho do Homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
João 17:12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
João 19:24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Isso foi assim para que se cumprisse a Escritura, que diz: Dividiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram essas coisas.
João 19:28 Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
João 19:36 Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
Atos 4:28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Atos 17:2 E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras,
Atos 26:22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
I Coríntios 15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
I Pedro 1:10 Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:25

II Reis 5:25 Então, ele entrou e pôs-se diante de seu senhor. E disse-lhe Eliseu: De onde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte.
Provérbios 30:20 Tal é o caminho da mulher adúltera: ela come, e limpa a sua boca, e diz: Não cometi maldade.
Mateus 23:7 e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: ? Rabi, Rabi.
Mateus 26:49 E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi. E beijou-o.
Mateus 26:64 Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Mateus 27:11 E foi Jesus apresentado ao governador, e o governador o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes.
Lucas 22:70 E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou.
João 18:37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:26

Ezequiel 5:4 E ainda destes tomarás alguns, e os lançarás no meio do fogo, e os queimarás no fogo; e dali sairá um fogo contra toda a casa de Israel.
Mateus 14:19 Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão.
Marcos 6:41 E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, e abençoou, e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos.
Marcos 14:22 E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o, o partiu, e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
Lucas 22:18 porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus.
Lucas 24:30 E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o e lho deu.
João 6:33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
João 6:47 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
Atos 2:46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Atos 20:7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.
I Coríntios 10:4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
I Coríntios 10:16 Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?
I Coríntios 11:23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
Gálatas 4:24 o que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos: um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:27

Salmos 116:13 Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.
Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Cântico dos Cânticos 7:9 E o teu paladar, como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente e faz com que falem os lábios dos que dormem.
Isaías 25:6 E o Senhor dos Exércitos dará, neste monte, a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos e com vinhos puros, bem purificados.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Marcos 14:23 E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.
Lucas 22:20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
I Coríntios 10:16 Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?
I Coríntios 11:28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:28

Êxodo 24:7 E tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos e obedeceremos.
Levítico 17:11 Porque a alma da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.
Jeremias 31:31 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Zacarias 9:11 Ainda quanto a ti, por causa do sangue do teu concerto, tirei os teus presos da cova em que não havia água.
Mateus 20:28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Marcos 1:4 Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados.
Marcos 14:24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.
Lucas 22:19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim.
Romanos 5:15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
Romanos 5:19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
I Coríntios 11:25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Colossenses 1:14 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
Hebreus 10:4 porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
I João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
Apocalipse 7:9 Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:29

Salmos 4:7 Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho.
Salmos 40:3 e pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor.
Salmos 104:15 e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração.
Cântico dos Cânticos 5:1 Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados.
Isaías 24:9 Com canções não beberão vinho; a bebida forte será amarga para os que a beberem.
Isaías 25:6 E o Senhor dos Exércitos dará, neste monte, a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos e com vinhos puros, bem purificados.
Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Sofonias 3:17 O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.
Zacarias 9:17 Porque quão grande é a sua bondade! E quão grande é a sua formosura! O trigo fará florescer os jovens, e o mosto, as donzelas.
Mateus 13:43 Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Mateus 16:28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu Reino.
Mateus 18:20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Mateus 28:20 ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!
Marcos 14:25 Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele Dia em que o beber novo, no Reino de Deus.
Lucas 12:32 Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.
Lucas 15:5 E, achando-a, a põe sobre seus ombros, cheio de júbilo;
Lucas 15:23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos,
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
Lucas 22:15 E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça,
Lucas 22:29 E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou,
João 15:11 Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 17:13 Mas, agora, vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
Atos 10:41 não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dos mortos.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Apocalipse 5:8 E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
Apocalipse 7:17 porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima.
Apocalipse 14:3 E cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:30

Salmos 81:1 Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; celebrai o Deus de Jacó.
Mateus 21:1 E, quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
Marcos 14:26 E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.
Lucas 21:37 E, de dia, ensinava no templo e, à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
João 14:31 Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
João 18:1 Tendo Jesus dito isso, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou com os seus discípulos.
Efésios 5:19 falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:31

Jó 6:15 Meus irmãos aleivosamente me trataram; são como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,
Jó 19:13 Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem deveras me estranharam.
Salmos 38:11 Os meus amigos e os meus propínquos afastam-se da minha chaga; e os meus parentes se põem em distância.
Salmos 69:20 Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei.
Salmos 88:18 Afastaste para longe de mim amigos e companheiros; os meus íntimos amigos agora são trevas.
Isaías 53:10 Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Lamentações de Jeremias 1:19 Chamei os meus amadores, mas eles me enganaram; os meus sacerdotes e os meus anciãos expiraram na cidade, enquanto buscavam para si mantimento, para refrescarem a sua alma. Rexe.
Ezequiel 34:5 Assim, se espalharam, por não haver pastor, e ficaram para pasto de todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 11:6 E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.
Mateus 24:9 Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome.
Mateus 26:56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Marcos 14:27 E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
Lucas 22:31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.
João 16:32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:32

Mateus 16:21 Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
Mateus 20:19 E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará.
Mateus 27:63 dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias, ressuscitarei.
Mateus 28:6 Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia.
Mateus 28:10 Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galileia e lá me verão.
Mateus 28:16 E os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.
Marcos 9:9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.
Marcos 14:28 Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia.
Marcos 16:7 Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse.
Lucas 18:33 e, havendo-o açoitado, o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará.
João 21:1 Depois disso, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:
I Coríntios 15:6 Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:33

Salmos 17:5 Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.
Salmos 119:116 Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança.
Provérbios 16:18 A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Provérbios 20:6 Cada qual entre os homens apregoa a sua bondade; mas o homem fiel, quem o achará?
Provérbios 28:25 O altivo de ânimo levanta contendas, mas o que confia no Senhor engordará.
Jeremias 17:9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
Marcos 14:29 E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.
Lucas 22:33 E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte.
João 13:36 Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu: Para onde eu vou não podes, agora, seguir-me, mas, depois, me seguirás.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Filipenses 2:3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
I Pedro 5:5 Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:34

Mateus 26:75 E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
Marcos 14:30 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.
Lucas 22:34 Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.
João 13:38 Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo, enquanto me não tiveres negado três vezes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:35

Êxodo 19:8 Então, todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudo o que o Senhor tem falado faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo.
Provérbios 28:14 Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal.
Provérbios 29:23 A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.
Mateus 20:22 Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu hei de beber e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
João 13:37 Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida.
Romanos 11:20 Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.
I Coríntios 10:12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
I Pedro 1:17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:36

Salmos 22:1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Salmos 69:13 Eu, porém, faço a minha oração a ti, Senhor, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação.
Mateus 26:39 E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
Mateus 26:42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
Marcos 14:32 E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
João 18:1 Tendo Jesus dito isso, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou com os seus discípulos.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:37

Mateus 4:18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Mateus 4:21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.
Mateus 17:1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.
Mateus 20:20 Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido.
Marcos 5:37 E não permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago.
Marcos 14:33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se.
Lucas 22:44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.
João 12:27 Agora, a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:38

Jó 6:2 Oh! Se a minha mágoa retamente se pesasse, e a minha miséria juntamente se pusesse numa balança!
Salmos 88:1 Senhor, Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Salmos 88:14 Senhor, por que rejeitas a minha alma? Por que escondes de mim a tua face?
Salmos 116:3 Cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.
Isaías 53:3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Isaías 53:10 Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Mateus 25:13 Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
Mateus 26:40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo?
João 12:27 Agora, a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.
Romanos 8:32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Gálatas 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
I Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:39

Gênesis 17:3 Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:
Números 14:5 Então, Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante todo o ajuntamento dos filhos de Israel.
Números 16:22 Mas eles se prostraram sobre os seus rostos, e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda carne, pecará um só homem, e indignar-te-ás tu tanto contra toda esta congregação?
II Samuel 15:26 Se, porém, disser assim: Não tenho prazer em ti; eis-me aqui, faça de mim como parecer bem aos seus olhos.
I Crônicas 21:16 E, levantando Davi os seus olhos, viu o anjo do Senhor, que estava entre a terra e o céu, com a espada desembainhada na sua mão estendida contra Jerusalém; então, Davi e os anciãos, cobertos de panos de saco, se prostraram sobre os seus rostos.
Ezequiel 1:28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem falava.
Mateus 20:22 Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu hei de beber e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
Mateus 24:24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Mateus 26:42 E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
Marcos 13:22 Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
Marcos 14:35 E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
Lucas 17:16 E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano.
Lucas 22:41 E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,
João 5:30 Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.
João 6:38 Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
João 11:41 Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
João 12:27 Agora, a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.
João 14:31 Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
João 18:11 Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?
Atos 10:25 E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou.
Romanos 15:1 Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos.
Filipenses 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:40

Juízes 9:33 E levanta-te pela manhã, ao sair o sol, e dá de golpe sobre a cidade; e eis que, saindo ele e o povo que tiver com ele contra ti, faze-lhe como alcançar a tua mão.
I Samuel 26:15 Então, disse Davi a Abner: Porventura, não és varão? E quem há em Israel como tu? Por que, pois, não guardaste tu o rei, teu senhor? Porque um do povo veio para destruir o rei, teu senhor.
I Reis 20:11 Porém o rei de Israel respondeu e disse: Dizei-lhe: Não se gabe quem se cinge como aquele que se descinge.
Cântico dos Cânticos 5:2 Eu dormia, mas o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que estava batendo: Abre-me, irmã minha, amiga minha, pomba minha, minha imaculada, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite.
Mateus 25:5 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram.
Mateus 26:35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
Mateus 26:38 Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
Mateus 26:43 E, voltando, achou-os outra vez adormecidos, porque os seus olhos estavam carregados.
Marcos 14:37 E, chegando, achou-os dormindo e disse a Pedro: Simão, dormes? Não podes vigiar uma hora?
Lucas 9:32 E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois varões que estavam com ele.
Lucas 22:45 E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:41

Salmos 119:1 Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.
Salmos 119:4 Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.
Salmos 119:24 Também os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros. Dálete.
Salmos 119:32 Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração. Hê.
Salmos 119:35 Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer.
Salmos 119:115 Apartai-vos de mim, malfeitores, para que guarde os mandamentos do meu Deus.
Salmos 119:117 Sustenta-me, e serei salvo e de contínuo me alegrarei nos teus estatutos.
Provérbios 4:14 Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus.
Isaías 26:8 Até no caminho dos teus juízos, Senhor, te esperamos; no teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma.
Mateus 6:13 E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
Mateus 24:42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mateus 25:13 Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir.
Mateus 26:38 Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
Marcos 13:33 Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.
Marcos 14:38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
Lucas 8:13 e os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas creem por algum tempo e, no tempo da tentação, se desviam;
Lucas 11:4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve; e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal.
Lucas 21:36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.
Lucas 22:40 E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.
Lucas 22:46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai para que não entreis em tentação.
Romanos 7:18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Romanos 8:3 Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne,
I Coríntios 9:27 Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.
I Coríntios 10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
I Coríntios 16:13 Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.
Gálatas 5:16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
Gálatas 5:24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Efésios 6:18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Filipenses 3:12 Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
II Pedro 2:9 Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para serem castigados,
Apocalipse 3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Apocalipse 16:15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.)
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:42

Salmos 22:1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Salmos 69:17 E não escondas o teu rosto do teu servo, porque estou angustiado; ouve-me depressa.
Salmos 88:1 Senhor, Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Mateus 26:39 E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
Marcos 14:39 E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:43

Provérbios 23:34 E serás como o que dorme no meio do mar e como o que dorme no topo do mastro
Jonas 1:6 E o mestre do navio chegou-se a ele e disse-lhe: Que tens, dormente? Levanta-te, invoca o teu Deus; talvez assim Deus se lembre de nós para que não pereçamos.
Lucas 9:32 E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois varões que estavam com ele.
Atos 20:9 E, estando um certo jovem, por nome Êutico, assentado numa janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de Paulo; e foi levantado morto.
Romanos 13:1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.
I Tessalonicenses 5:6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:44

Daniel 9:17 Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor.
Mateus 6:7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
II Coríntios 12:8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:45

I Reis 18:27 E sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; porventura, dorme e despertará.
Eclesiastes 11:9 Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
Mateus 26:2 Bem sabeis que, daqui a dois dias, é a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado.
Mateus 26:14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes
Mateus 26:18 E ele disse: Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.
Marcos 14:41 E voltou terceira vez e disse-lhes: Dormi agora e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
Lucas 22:53 Tenho estado todos os dias convosco no templo e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
João 12:27 Agora, a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isso vim a esta hora.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 17:1 Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:46

I Samuel 17:48 E sucedeu que, levantando-se o filisteu e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
Lucas 9:51 E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
Lucas 12:50 Importa, porém, que eu seja batizado com um certo batismo, e como me angustio até que venha a cumprir-se!
Lucas 22:15 E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça,
João 14:31 Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:47

Mateus 26:14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes
Mateus 26:55 Então, disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e porretes, para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
Marcos 14:43 E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e dos anciãos, e, com ele, uma grande multidão com espadas e porretes.
Lucas 22:47 E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela e chegou-se a Jesus para o beijar.
João 18:1 Tendo Jesus dito isso, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou com os seus discípulos.
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:48

II Samuel 3:27 Tornando, pois, Abner a Hebrom, Joabe o tomou à parte, à entrada da porta, para lhe falar em segredo, e feriu-o ali pela quinta costela, e morreu por causa do sangue de Asael, seu irmão.
II Samuel 20:9 E disse Joabe a Amasa: Vai contigo bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
Salmos 28:3 Não me arremesses com os ímpios e com os que praticam a iniquidade; que falam de paz ao seu próximo, mas têm o mal no seu coração.
Salmos 55:20 Puseram suas mãos nos que tinham paz com ele; romperam a sua aliança.
Marcos 14:44 Ora, o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o e levai-o com segurança.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:49

Gênesis 27:26 E disse-lhe Isaque, seu pai: Ora, chega-te e beija-me, filho meu.
I Samuel 10:1 Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido o Senhor por capitão sobre a sua herdade?
II Samuel 20:9 E disse Joabe a Amasa: Vai contigo bem, meu irmão? E Joabe, com a mão direita, pegou da barba de Amasa, para o beijar.
Provérbios 27:6 Fiéis são as feridas feitas pelo que ama, mas os beijos do que aborrece são enganosos.
Mateus 26:25 E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura, sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.
Mateus 27:29 E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, em sua mão direita, uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus!
Marcos 14:45 E, logo que chegou, aproximou-se dele e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o.
Marcos 15:18 E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos judeus!
Lucas 7:45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
João 19:3 E diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.
I Tessalonicenses 5:26 Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:50

II Samuel 16:17 Porém Absalão disse a Husai: É esta a tua beneficência para com o teu amigo? Por que não foste com o teu amigo?
Salmos 41:9 Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.
Salmos 55:13 mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo.
Mateus 20:13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro?
Mateus 22:12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
Lucas 22:48 E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:51

Mateus 26:35 Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
Marcos 14:47 E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha.
Lucas 9:55 Voltando-se, porém, repreendeu-os e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.
Lucas 22:36 Disse-lhes, pois: Mas, agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua veste e compre-a;
Lucas 22:49 E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?
João 18:10 Então, Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
João 18:36 Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui.
II Coríntios 10:4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:52

Gênesis 9:6 Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
Salmos 55:23 Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; homens de sangue e de fraude não viverão metade dos seus dias; mas eu em ti confiarei.
Ezequiel 35:5 Pois que guardas inimizade perpétua e abandonaste os filhos de Israel à violência da espada, no tempo da extrema iniquidade.
Mateus 5:39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,
Romanos 12:19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
I Coríntios 4:11 Até esta presente hora, sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,
I Tessalonicenses 5:15 Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto uns para com os outros como para com todos.
I Pedro 2:21 Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,
I Pedro 3:9 não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção.
Apocalipse 13:10 Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.
Apocalipse 16:6 Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste sangue a beber; porque disto são merecedores.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:53

II Reis 6:17 E orou Eliseu e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.
Daniel 7:10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.
Mateus 4:11 Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.
Mateus 10:1 E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.
Mateus 25:31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
Lucas 8:30 E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Judas 1:14 E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:54

Salmos 22:1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 26:24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 10:35 Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:55

Marcos 12:35 E, falando Jesus, dizia, ensinando no templo: Como dizem os escribas que o Cristo é Filho de Davi?
Marcos 14:48 E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e porretes a prender-me, como a um salteador?
Lucas 21:37 E, de dia, ensinava no templo e, à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras.
Lucas 22:52 E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos que tinham ido contra ele: Saístes com espadas e porretes, como para deter um salteador?
João 7:14 Mas, no meio da festa, subiu Jesus ao templo e ensinava.
João 7:28 Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
João 8:2 E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:56

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Isaías 44:26 sou eu quem confirma a palavra do seu servo e cumpre o conselho dos seus mensageiros; quem diz a Jerusalém: Tu serás habitada, e às cidades de Judá: Sereis reedificadas, e eu levantarei as suas ruínas;
Lamentações de Jeremias 4:20 O respiro das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações. Chim.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Daniel 9:26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 26:24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
Mateus 26:31 Então, Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
Mateus 26:54 Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?
Marcos 14:50 Então, deixando-o, todos fugiram.
João 16:32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo.
João 18:8 Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois me buscais a mim, deixai ir estes,
João 18:15 E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote.
Atos 1:16 Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:57

Salmos 56:5 Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim para o mal.
Mateus 26:3 Depois, os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás,
Marcos 14:53 E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos, e os escribas.
Lucas 22:54 Então, prendendo-o, o levaram e o meteram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de longe.
João 11:49 E Caifás, um deles, que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis,
João 18:12 Então, a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus, e o manietaram,
João 18:19 E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:58

João 7:32 Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele essas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
João 7:45 E os 3servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que o não trouxestes?
João 18:15 E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote.
João 18:25 E Simão Pedro estava ali e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou e disse: Não sou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:59

Deuteronômio 19:16 Quando se levantar testemunha falsa contra alguém, para testificar contra ele acerca de transgressão,
I Reis 21:8 Então, escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o seu sinete, e mandou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote.
Salmos 27:12 Não me entregues à vontade dos meus adversários, pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.
Salmos 35:11 Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia.
Salmos 94:20 Podia, acaso, associar-se contigo o trono de iniquidade, que forja o mal tendo por pretexto uma lei?
Provérbios 25:18 Martelo, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo.
Mateus 5:22 Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno.
Marcos 14:55 E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
Atos 6:11 Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.
Atos 24:1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote, Ananias, desceu com os anciãos e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o governador contra Paulo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:60

Deuteronômio 19:15 Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio.
Salmos 27:12 Não me entregues à vontade dos meus adversários, pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.
Salmos 35:11 Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia.
Daniel 6:4 Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa.
Marcos 14:57 E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo:
Tito 2:8 linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
I Pedro 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:61

Gênesis 19:9 Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro, este indivíduo veio aqui habitar e quereria ser juiz em tudo? Agora, te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o varão, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.
I Reis 22:27 e direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e sustentai-o com o pão de angústia e com a água de amargura, até que eu venha em paz.
II Reis 9:11 E, saindo Jeú aos servos de seu senhor, disseram-lhe: Vai tudo bem? Por que veio a ti este louco? E ele lhes disse: Bem conheceis o homem e o seu falar.
Salmos 22:6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
Isaías 49:7 Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
Isaías 53:3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Jeremias 26:8 E sucedeu que, acabando Jeremias de dizer tudo quanto o Senhor lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo, pegaram nele os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo, dizendo: Certamente, morrerás.
Jeremias 26:16 Então, disseram os príncipes e todo o povo aos sacerdotes e aos profetas: Este homem não é réu de morte, porque, em nome do Senhor, nosso Deus, nos falou.
Mateus 12:24 Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Mateus 26:71 E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
Mateus 27:40 e dizendo: Tu, que destróis o templo e, em três dias, o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és o Filho de Deus, desce da cruz.
Marcos 15:29 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Ah! Tu que derribas o templo e, em três dias, o edificas!
Lucas 23:2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.
João 2:19 Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.
João 9:29 Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é.
Atos 6:13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;
Atos 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
Atos 18:13 dizendo: Este persuade os homens a servir a Deus contra a lei.
Atos 22:22 E ouviram-no até esta palavra e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:62

Mateus 27:12 E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.
Marcos 14:60 E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
Lucas 23:9 E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia.
João 18:19 E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
João 19:9 E entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:63

Levítico 5:1 E, quando alguma pessoa pecar, ouvindo uma voz de blasfêmia, de que for testemunha, seja que o viu ou que o soube, se o não denunciar, então, levará a sua iniquidade;
Números 5:19 E o sacerdote a conjurará e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.
I Samuel 14:24 E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão.
I Samuel 14:26 E, chegando o povo ao bosque, eis que havia um manancial de mel; porém ninguém chegou a mão à boca, porque o povo temia a conjuração.
I Samuel 14:28 Então, respondeu um do povo e disse: Solenemente, conjurou teu pai o povo, dizendo: Maldito o homem que comer hoje pão. Pelo que o povo desfalecia.
I Reis 22:16 E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, que me não fales senão a verdade em nome do Senhor?
II Crônicas 18:15 E o rei lhe disse: Até quantas vezes te conjurarei, para que me não fales senão a verdade no nome do Senhor?
Salmos 2:6 Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião.
Salmos 38:12 Também os que buscam a minha vida me armam laços, e os que procuram o meu mal dizem coisas que danificam e imaginam astúcias todo o dia.
Provérbios 29:24 O que tem parte com o ladrão aborrece a sua própria alma; ouve maldições e não o denuncia.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 53:7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Daniel 3:16 Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 27:12 E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.
Mateus 27:14 E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o governador estava muito maravilhado.
Mateus 27:40 e dizendo: Tu, que destróis o templo e, em três dias, o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és o Filho de Deus, desce da cruz.
Mateus 27:43 confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
Mateus 27:54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.
Marcos 14:61 Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
Lucas 22:66 E logo que foi dia, ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes, e os escribas, e o conduziram ao seu concílio,
João 1:34 E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 5:18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 8:25 Disseram-lhe, pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos disse.
João 10:24 Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 10:36 àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
João 18:37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
João 19:7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
João 19:9 E entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 8:32 E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca.
I Pedro 2:23 o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente,
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:64

Salmos 110:1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Mateus 16:27 Porque o Filho do Homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras.
Mateus 24:30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
Mateus 25:31 E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
Mateus 26:25 E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura, sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.
Mateus 27:11 E foi Jesus apresentado ao governador, e o governador o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes.
Marcos 14:62 E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Lucas 21:27 E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória.
Lucas 22:70 E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou.
João 1:50 Jesus respondeu e disse-lhe: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.
João 18:37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Atos 1:11 os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
Atos 7:55 Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus,
Romanos 14:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
I Tessalonicenses 4:16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
Hebreus 1:3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:65

Levítico 21:20 ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou sarna, ou impigens, ou que tiver testículo quebrado.
Números 14:6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes.
I Reis 21:10 E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei; e trazei-o fora e apedrejai-o para que morra.
II Reis 18:37 Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Jeremias 36:24 E não temeram, nem rasgaram as suas vestes o rei e todos os seus servos que ouviram todas aquelas palavras.
Mateus 9:3 E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema.
Marcos 14:63 E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
Lucas 5:21 E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
João 10:33 Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
João 10:36 àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
Atos 14:14 Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:66

Levítico 24:11 Então, o filho da mulher israelita blasfemou o nome do Senhor e o amaldiçoou, pelo que o trouxeram a Moisés; e o nome de sua mãe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dã.
João 19:7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
Atos 7:52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Tiago 5:6 Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:67

Números 12:14 E disse o Senhor a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial; e, depois, a recolham.
Deuteronômio 25:9 então, sua cunhada se chegará a ele aos olhos dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não edificar a casa de seu irmão;
I Reis 22:24 Então, Zedequias, filho de Quenaana, chegou, e feriu a Micaías no queixo, e disse: Por onde passou de mim o Espírito do Senhor para falar a ti?
Jó 30:9 Mas agora sou a sua canção e lhes sirvo de provérbio.
Isaías 50:6 As costas dou aos que me ferem e a face, aos que me arrancam os cabelos; não escondo a face dos que me afrontam e me cospem.
Isaías 52:14 Como pasmaram muitos à vista dele, pois a sua aparência estava tão desfigurada, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura, mais do que a dos outros filhos dos homens.
Isaías 53:3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Jeremias 20:2 E feriu Pasur ao profeta Jeremias, e o meteu no cepo que está na porta superior de Benjamim, a qual está na Casa do Senhor.
Lamentações de Jeremias 3:30 Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta. Cafe.
Lamentações de Jeremias 3:45 Como cisco e rejeitamento, nos puseste no meio dos povos. Pê.
Miquéias 5:1 Agora, ajunta-te em esquadrões, ó filha de esquadrões; pôr-se-á cerco contra nós; ferirão com a vara no queixo ao juiz de Israel.
Mateus 5:39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
Mateus 27:30 E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana e batiam-lhe com ela na cabeça.
Marcos 10:34 e o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.
Marcos 14:65 E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.
Marcos 15:19 E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele, e, postos de joelhos, o adoravam.
Lucas 22:63 E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.
João 18:22 E, tendo dito isso, um dos criados que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
João 19:3 E diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.
Atos 23:2 Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
I Coríntios 4:13 somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.
II Coríntios 11:20 Pois sois sofredores, se alguém vos põe em servidão, se alguém vos devora, se alguém vos apanha, se alguém se exalta, se alguém vos fere no rosto.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:68

Gênesis 37:19 E disseram uns aos outros: Eis lá vem o sonhador-mor!
Juízes 16:25 E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
Mateus 27:28 E, despindo-o, o cobriram com uma capa escarlate.
Mateus 27:39 E os que passavam blasfemavam dele, meneando a cabeça
Marcos 14:65 E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.
Marcos 15:18 E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos judeus!
Lucas 22:63 E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.
João 19:2 E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça e lhe vestiram uma veste de púrpura.
João 19:14 E era a preparação da Páscoa e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei.
I Pedro 2:4 E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:69

I Reis 19:9 E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?
I Reis 19:13 E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu para fora, e pôs-se à entrada da caverna; e eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias?
Salmos 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Mateus 2:22 E, ouvindo que Arquelau reinava na Judeia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas, avisado em sonhos por divina revelação, foi para as regiões da Galileia.
Mateus 21:11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galileia.
Mateus 26:3 Depois, os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás,
Mateus 26:58 E Pedro o seguiu de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim.
Mateus 26:71 E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
Marcos 14:66 E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote;
Lucas 22:55 E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles.
João 1:46 Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.
João 7:41 Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galileia?
João 7:52 Responderam eles e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e verás que da Galileia nenhum profeta surgiu.
João 18:16 E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote e falou à porteira, levando Pedro para dentro.
João 18:25 E Simão Pedro estava ali e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou e disse: Não sou.
Atos 5:37 Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.
II Pedro 2:7 e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:70

Salmos 119:115 Apartai-vos de mim, malfeitores, para que guarde os mandamentos do meu Deus.
Provérbios 28:26 O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda sabiamente escapará.
Provérbios 29:23 A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra.
Provérbios 29:25 O receio do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto em alto retiro.
Isaías 57:11 Mas de quem tiveste receio ou temor, para que mentisses e não te lembrasses de mim, nem no teu coração me pusesses? Não é, porventura, porque eu me calo, e isso já desde muito tempo, e me não temes?
Jeremias 17:9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
Mateus 26:34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
Mateus 26:40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo?
Mateus 26:51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.
Mateus 26:56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
Mateus 26:58 E Pedro o seguiu de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim.
Romanos 11:20 Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.
I Coríntios 10:12 Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:71

Marcos 14:68 Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou.
Lucas 22:58 E, um pouco depois, vendo-o outro, disse: Tu és também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou.
João 18:25 E Simão Pedro estava ali e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou e disse: Não sou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:72

Êxodo 20:7 Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
Isaías 48:1 Ouvi isto, casa de Jacó, que vos chamais pelo nome de Israel e saístes das águas de Judá, que jurais pelo nome do Senhor e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça.
Zacarias 5:3 Então, me disse: Esta é a maldição que sairá pela face de toda a terra; porque qualquer que furtar será desarraigado, conforme a maldição de um lado; e qualquer que jurar falsamente será desarraigado, conforme a maldição do outro lado.
Zacarias 8:17 e nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu companheiro, nem ame o juramento falso; porque todas estas coisas eu aborreço, diz o Senhor.
Malaquias 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 5:34 Eu, porém, vos digo que, de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, porque é o trono de Deus,
Mateus 26:74 Então, começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
Lucas 22:34 Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.
Atos 5:3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:73

Juízes 12:6 então, lhe diziam: Dize, pois, chibolete; porém ele dizia: sibolete, porque o não podia pronunciar assim bem; então, pegavam dele e o degolavam nos vaus do Jordão; e caíram de Efraim, naquele tempo, quarenta e dois mil.
Neemias 13:24 E seus filhos falavam meio asdodita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo.
Lucas 22:59 E, passada quase uma hora, um outro afirmava, dizendo: Também este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu.
João 18:26 E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:74

Juízes 17:2 o qual disse à sua mãe: As mil e cem moedas de prata que te foram tiradas, por cuja causa deitavas maldições e também as disseste em meus ouvidos, eis que esse dinheiro eu o tenho, eu o tomei. Então, disse sua mãe: Bendito seja meu filho do Senhor.
Juízes 21:18 Porém nós não lhes poderemos dar mulheres de nossas filhas, porque os filhos de Israel juraram, dizendo: Maldito aquele que der mulher aos benjamitas.
I Samuel 14:24 E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão.
Mateus 10:28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.
Mateus 10:32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Mateus 27:25 E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
Marcos 14:30 E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.
Marcos 14:68 Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou.
Marcos 14:71 E ele começou a imprecar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
Lucas 22:60 E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo.
João 18:27 E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 23:12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
Romanos 9:3 Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;
I Coríntios 16:22 Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!
Apocalipse 3:19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 26:75

Mateus 26:34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
Mateus 27:3 Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Lucas 22:31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.
Lucas 22:61 E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe tinha dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes.
João 13:38 Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo, enquanto me não tiveres negado três vezes.
Romanos 7:18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
I Coríntios 4:7 Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?
Gálatas 6:1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 26 : 1
todo este discurso
Lit. “todas estas palavras”.

Mateus 26 : 3
pátio
Lit. “espaço descoberto ao redor de uma casa, cercado por uma parede, onde ficavam os estábulos, aprisco; pátio de uma casa; pátio interno das habitações de pessoas prósperas. Nas residências orientais, geralmente construídas em forma de quadrado, havia um pátio interior, descoberto, bem como um pátio exterior (uma espécie de varanda). Esse vocábulo também pode ser utilizado para se referir à residência ou palácio como um todo.

Mateus 26 : 3
chamado
Lit. “que se chama”.

Mateus 26 : 4
ardilosamente
Lit. “com traição, astúcia, ardil”. Este vocábulo deriva do verbo que significa “capturar em uma armadilha, enganar, utilizar um artifício traiçoeiro”.

Mateus 26 : 7
com unguento caríssimo
Lit. “tendo” unguento caríssimo

Mateus 26 : 7
unguento
Lit. “unguento aromático, óleo de mirra”. Palavra de origem semítica, derivada de “mirra”. Trata-se de uma essência aromática extraída de árvores, utilizada especialmente na preparação do corpo para o sepultamento.

Mateus 26 : 7
caríssimo
Lit. “pesado de valor”. Expressão idiomática com o sentido de “caríssimo, de alto valor”. Esse unguento foi estimado em 300 denários, ou seja, o equivalente ao salário pago pelo trabalho de um ano no campo, aproximadamente.

Mateus 26 : 7
reclinado
As refeições eram consumidas após as pessoas se reclinarem à mesa para comer.

Mateus 26 : 8
indignaram-se
Lit. “ficar irado, irritado, indignado”.

Mateus 26 : 8
desperdício
Lit. “destruição, ruína, perdição; dissipação, desperdício”.

Mateus 26 : 10
dais trabalho
Lit. “oferecer, ofertar, presentear; conceder, dar, fornecer; exibir; ser a causa de”.

Mateus 26 : 10
trabalho
Lit. “labor/trabalho fatigante, lida, labuta; aflição, sofrimento, fadiga, cansaço, desconforto (decorrentes da labuta); golpe, pena”.

Mateus 26 : 12
derramar
Lit. “lançar, arremessar; pôr, colocar, depositar”.

Mateus 26 : 12
preparar
Lit. “fazer as preparações costumeiras do sepultamento, preparar um corpo para ser sepultado”.

Mateus 26 : 13
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

Mateus 26 : 15
pratas
αργυριον - (argurion) Referência ao denário, que era confeccionado com prata (metal precioso)

Mateus 26 : 17
Ázimos
Trata-se do pão sem fermento, que não foi submetido a nenhum processo de fermentação, ainda que natural. A festa dos pães ázimos durava sete dias, geralmente de um sábado a outro, sendo que no primeiro dia era comido o cordeiro pascal, momento em que era celebrada a ceia ritual intitulada Páscoa.

Mateus 26 : 18
tempo
καιρὸν -(kairós) Lit. “um ponto no tempo, um período de tempo; tempo fixo, definido, determinado; oportunidade, ocasião, ciclo”. Trata-se do aspecto qualitativo do tempo (ciclos).

Mateus 26 : 20
reclinou-se
As refeições eram consumidas após as pessoas se reclinarem à mesa para comer.

Mateus 26 : 21
Amém
άμην (amém), transliteração do vocábulo hebraico אָמֵן Trata- se de um adjetivo verbal (ser firme, ser confiável). O vocábulo é frequentemente utilizado de forma idiomática (partícula adverbial) para expressar asserção, concordância, confirmação (realmente, verdadeiramente, de fato, certamente, isso mesmo, que assim seja). Ao redigirem o Novo Testamento, os evangelistas mantiveram a palavra no original, fazendo apenas a transliteração para o grego, razão pela qual também optamos por mantê-la intacta, sem tradução.

Mateus 26 : 23
mergulhou a mão na tigela comigo
No Oriente Médio, era costume colocar-se uma tigela de molho, feito de frutas cozidas, sobre a mesa, para que os convivas mergulhassem o pão. Nessa cultura, compartilhar a refeição em uma mesa é um sinal de profunda amizade, de confiança plena. Nesse caso, jamais se espera que o companheiro de refeição venha a prejudicá-lo, tendo em vista a enorme intimidade que este ato implica. Transportando a imagem para a cultura ocidental, seria o equivalente a ser traído por alguém que frequenta sua casa, ou desfruta de sua intimidade.

Mateus 26 : 28
aliança
Lit. “testamento, disposição de última vontade (sentido jurídico relacionado ao direito sucessório); contrato, ajuste, tratado, acordo, convenção (sentido jurídico ligado ao aspecto contratual); aliança, pacto (sentido típico da Literatura Bíblica)”.

Mateus 26 : 28
perdão
Lit. “perdão (pecado, ofensa, mal); remissão (dívida, pena); libertação (escravidão, prisão); liberação (permitir a saída)”.

Mateus 26 : 30
entoarem
Lit. “ação de cantar/entoar hinos/salmos”. No final da refeição pascal eram entoados/cantados salmos (Sl 113:118-136), que os hebreus chamavam de “Hallel (louvor)”.

Mateus 26 : 31
escandalizareis
Lit. “tropeçar; vacilar ou errar; ser ofendido; estar chocado. O substantivo “skandalon” significa armadilha de molas ou qualquer obstáculo que faça alguém tropeçar; um impedimento; algo que cause estrago, destruição, miséria e, via de consequência, aquilo que causa um choque, que repugna, que fere a sensibilidade.

Mateus 26 : 31
Ferirei
Lit. “bater, espancar; ferir, machucar”.

Mateus 26 : 31
escandalizareis
O canto do galo marcava a terceira vigília romana, que durava das 0h (meia-noite) às 3h da manhã.

Mateus 26 : 32
levantado
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

Mateus 26 : 36
lugar
Lit. “lugar, campo, pedaço de terra”.

Mateus 26 : 37
angustiar-se
Lit. “estar dolorosamente preocupado; estar angustiado, aflito”.

Mateus 26 : 38
Minha alma está cercada pela tristeza até a morte
Expressão idiomática semítica.

Mateus 26 : 38
cercada
Lit. “cercada pela tristeza; rodeada de tristeza”.

Mateus 26 : 39
prosternou-se
Lit. “caiu sobre o rosto dele”; Expressão idiomática semítica que significa prosternar-se (curvar-se ao chão em sinal de profundo respeito).

Mateus 26 : 39
se for possível
Lit. “se é possível”.

Mateus 26 : 41
não entreis em tentação
Expressão idiomática que pode significar “para que não sucumbam à tentação, para que não caiam em tentação”. Em português, costumamos dizer “não entra nessa”.

Mateus 26 : 41
fraca
Lit. “fraco (fisicamente), enfermo”.

Mateus 26 : 43
estavam pesados
Lit. “sobrecarregado (de peso, de fardo); estar pesado (de sono, de vinho)”. Expressão idiomática que se refere ao sono difícil de suportar.

Mateus 26 : 44
a mesma coisa.
Lit. “a palavra/coisa de novo/novamente”.

Mateus 26 : 45
Dormi
Os dois verbos “dormi” e “descansai” estão no imperativo, não havendo qualquer sinal de pergunta na manifestação de Jesus. Todavia, a continuação da fala demonstra que houve uma espécie de repreensão, tanto que ele dá nova ordem (Mt 26:46) para que os discípulos se levantem. Nesse caso, Jesus teria dado uma ordem positiva com a intenção de reforçar a censura, uma espécie de ironia fina.

Mateus 26 : 47
porretes
Lit. “toras de madeira, porrete, clava”.

Mateus 26 : 49
Salve
Lit. “alegra-te”. Trata-se de uma saudação; portanto, deve ser traduzida como “salve”, “olá”.

Mateus 26 : 51
puxou
Lit. “puxar, arrancar”.

Mateus 26 : 51
ferindo
Lit. “bater, espancar; ferir, machucar”.

Mateus 26 : 51
tirou-lhe
Lit. “tirar, remover; roubar; afastar, separar”.

Mateus 26 : 52
Retorna
Lit. “fazer voltar, retornar (algo/alguém); voltar, retornar (a si próprio); desviar, apartar”.

Mateus 26 : 53
e ele {não} colocaria ao meu dispor
Lit. “e colocará ao lado para mim”. Os dois verbos utilizados, “chamar” e “colocar à disposição”, neste contexto, se referem ao campo semântico do combate. Nesse caso, a ideia é de que Jesus renunciou ao confronto físico, à guerra.

Mateus 26 : 55
assaltante
Lit. “assaltante (de estrada), saqueador; pirata; salteador”.

Mateus 26 : 55
prender
Lit. “tomar consigo”, agarrar, capturar, prender; apreender; conceber, engravidar”.

Mateus 26 : 58
pátio
Lit. “espaço descoberto ao redor de uma casa, cercado por uma parede, onde ficavam os estábulos, aprisco; pátio de uma casa; pátio interno das habitações de pessoas prósperas. Nas residências orientais, geralmente construídas em forma de quadrado, havia um pátio interior, descoberto, bem como um pátio exterior (uma espécie de varanda). Esse vocábulo também pode ser utilizado para se referir à residência ou palácio como um todo.

Mateus 26 : 58
servidores
ὑπηρέτῃ (huperétai) - remador, marinheiro, navegador; servido; assistente, auxiliar - Sub (2-20), composto pela preposição νπηρ (hupér - em composição pode indicar ênfase, excesso) + substantivo εταιης (erétes - remador), que por sua vez deriva do verbo ερετης (erétes - remador), que por sua vez deriva do verbo ερεααω (erésso - remar). Trata-se de um humilde servidor, e não de um escravo, já que o indivíduo conserva sua autonomia, sua liberdade. A preposição νπηρ (hupér) sugere a ideia de alguém que está na fronteira que separa o servidor do servo. Em resumo, a palavra grega indica o servidor, na mais exata acepção do termo. O vocábulo foi empregado, no Novo Testamento, para designar diversos tipos de servidores: os assistentes do Rei, os oficiais do Sinédrio, os assistentes dos Magistrados, as sentinelas do Templo de Jerusalém. Na literatura grega, a palavra é empregada para designar remador, marujo, todos os homens sob as ordens de outro, um servidor comum, um servidor que acompanha o soldado de infantaria (na Grécia antiga), ajudante de um general; servidor de Deus.  

Mateus 26 : 60
duas testemunhas
A confiança depositada nas testemunhas e em sua probidade era total e irrevogável, no sistema judicial hebreu. Depois que duas testemunhas tivessem prestado depoimento no Tribunal de Israel, e um veredicto final fosse emitido, elas não poderiam voltar atrás em seus depoimentos. Para os juízes hebreus não era possível apresentar uma nova prova contradizendo um depoimento prestado anteriormente, nem mesmo provas circunstanciais mais conclusivas. Por esta razão, as testemunhas deviam se submeter a investigações (bedicot) e pesquisas (chakirot), detalhadamente descritas na Mishná, antes que seu depoimento fosse aceito pelo Tribunal.

Mateus 26 : 63
Exijo
Lit. “exigir juramento; fazer jurar; impor um voto”.

Mateus 26 : 65
rasgou
Na Mishná, Seder Nezikin, Tratado Sanhedrin 7:5, aqueles que julgavam um blasfemo deveriam ficar de pé e rasgar suas vestes, ao ouvirem uma blasfêmia.

Mateus 26 : 65
Blasfemou
Lit. “caluniar, censurar; dizer palavra ofensiva, insultar; falar sobre Deus ou sobre as coisas divinas de forma irreverente; irreverência”.

Mateus 26 : 66
culpado
Lit. “submetido, sujeito; exposto; culpado, responsável”.

Mateus 26 : 69
pátio
Lit. “espaço descoberto ao redor de uma casa, cercado por uma parede, onde ficavam os estábulos, aprisco; pátio de uma casa; pátio interno das habitações de pessoas prósperas. Nas residências orientais, geralmente construídas em forma de quadrado, havia um pátio interior, descoberto, bem como um pátio exterior (uma espécie de varanda). Esse vocábulo também pode ser utilizado para se referir à residência ou palácio como um todo.

Mateus 26 : 69
criada
Lit. “criada, escrava, serva; garota, senhorita, donzela”.

Mateus 26 : 73
fala te denuncia
Trata-se do dialeto galileu (Aramaico do Tiberíades).

Mateus 26 : 73
te denuncia
Lit. “claro/evidente te faz”. Expressão idiomática que significa “te denuncia, te expõe”.

Mateus 26 : 75
saindo
Lit. “saindo para fora”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

 440

Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Jo 12:1-8 não se contradizem: MARIA UNGIU A CABEÇA E OS PÉS DE O CRISTO (enxugou estes com cabelos dela): esta mulher era Maria (Jo 12:3), irmã de Lázaro, na casa de Simão o Leproso (Mt 26:6; Mc 14:3); ela ungiu tanto a cabeça (Mt 26:7; Mc 14:3) quanto os pés (enxugou estes com os cabelos dela Jo 12:3) de o Cristo com um caríssimo unguento de nardo puro; o Cristo profetizou que ela e este seu serviço sempre seriam louvados pelos que pregassem e ouvissem o evangelho (Mt 27:13; Mc 14:9).


 ①

"indignaram-se" e "dizendo": somente dentro de (ou para) si mesmos? Mc 14:4.


 441

Mt 26:15 "E pactuaram com ele": há quem ultrapasse os dicionários e traduza {2476 histemi} como "pesaram" ou "entregaram", alegando que Mt 27:3 (onde Judas devolve as moedas) implica que as recebeu aqui. Seguimos a KJB, pois só está claro que pactuaram o preço.


 ①

preço de um escravo. Provavelmente eram tetradracmas: 4 dracmas, onde 1 dracma = 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal.


 442

Mt 26:17 A) {4413 Protos} pode significar "antes, anterior, antes de tudo o mais" (ver KJB em Jo 1:15_final; Jo 1:30_final; Jo 15:18; ver Strong, Thayer, NAS Exhautive Concordance; Complete Word Study New Testament, S. Zodhiates. B) os judeus tinham dois calendários, um solar e um lunar, que têm que ser sincronizados periodicamente; o início dos anos e as sincronizações eram determinados por fórmulas ou por observação do sol e da lua; por causa de pequena imprecisão na determinação da exata hora da lua nova que marca o início do primeiro mês padrão, e por uso de diferentes critérios de arredondamento, e por outros motivos, às vezes um grupo seguia um calendário diferente do da maioria; ademais, a seita dos essênios e dos fariseus eram más, porém se alinhavam guardando o calendário de uma minoria que conservava o calendário correto, de Moisés (ao contrário da grande maioria, seguindo os saduceus e os sacerdotes) http://theos-sphragis.info/essene_passover_dates.html), e, somente no ano 30 dC, o calendário dos essênios e fariseus ficou apenas 1 dia antecipado do dos saduceus, sacerdotes, e demais judeus, ver http://theos-sphragis.info/essene_passover_dates.html, e Kommentar zum Neuen Testament aus Talmud und Midrasch, Strack & Billerbeck, 1922, vol.II 847-853, e http://theos-sphragis.info/passion_week_harmonized.html. C) O Cristo, como Deus onisciente e infalível, seguiu o calendário correto e, por isso, celebrou a páscoa 1 dia antes da maioria dos judeus. Ver https://www.1truth1law.com/lords_supper_controversy.html. D) Por coerência com tudo isto, e para harmonizar os relatos da semana da crucificação nos 4 evangelhos, traduzi {4413 Protos} como "dia anterior."


 443

Mt 26:20-30 A ÚLTIMA CEIA DO SENHOR NA TERRA, SUA SEQUÊNCIA DE EVENTOS [começando 18:00h da terça-feira; ver http://solascriptura-tt.org/Cristologia/AnoitecerQuartaFeiraTiras.htm]:
1. O Cristo e Seus apóstolos põem-se à mesa [18:00 h da terça-feira?] Mt 26:20 (= Mc 14:17; Lc 22:14)
2. O Cristo: "Desejei muito... não a comerei mais até que..." Lc 22:15-16
3. Tomam a Ceia Pascal (do VT) Lc 22:17-18
Conforme Ex 12:1) era cantada depois da explicação e antes de comerem. Parece que o Cristo comeu pouco/ apressadamente e terminou esta ceia antes dos apóstolos. Houve um cálice Lc 22:17-18 (e pão, conforme o VT) nesta Ceia Pascal (cordeiro sacrificado, assado e comido, do judaísmo, antevendo o futuro), antes da Ceia de o Senhor (pão e suco de uva, ambos sem fermento, modelo para o Cristianismo repeti-la, primordialmente rememorando o passado) que teve lugar pouco depois.
4. O pão da Ceia de o Senhor Lc 22:19 (= Mt 26:26; Mc 14:22); 1Co 11:23-24,1Co 11:26
Terminada a Ceia Pascal, o Cristo toma pão ázimo (sem fermento), agradece a Deus por ele, explica seu simbolismo memorial, reparte-o.
5. O cálice da Ceia de o Senhor Lc 22:20; Mt 26:27-29 (= Mc 14:23); 1Co 11:25-26
(Não confundamos este cálice de agora [da Ceia de o Senhor] com o cálice anterior, da Ceia Pascal, de Lc 22:17). O Cristo agradece a Deus pelo cálice da Sua ceia, explica seu simbolismo memorial, reparte-o, profetisa "não mais dele beberei até que...".
6. O Cristo, perturbado em espírito: "Um de vós Me há de trair" Mc 14:18; Jo 13:21 (= Mt 26:21)
7. Apóstolos: "Sou eu, Senhor?" Mt 26:22 (= Mc 14:19) Jo 13:22
8. O Cristo: "O que põe comigo a mão no prato... ai daquele..." Lc 22:21-23; Mc 14:20-21 (= Mt 26:23)
9. João: "Quem é?"Jo 13:23-25
10. O Cristo, só a João: "É aquele a quem Eu der o bocado molhado" Jo 13:26
(Terminadas as duas ceias, a Pascal e a Cristã, o que os apóstolos estavam comendo eram os RESTOS delas)
11. Satanás entra em Judas Jo 13:27
16. Apóstolos disputam ser o maior Lc 22:24
17. Comunhão e ministério só aos íntimos
17.1. [docemente] Repreende ciúmes entre os apóstolos Lc 22:25-27
17.2. Revela-lhes que e como reinarão Lc 22:28-30
17.3. Lava-lhes os pés, exemplo de servir Jo 13:4-17
17.4. Adverte Pedro 1ª vez (das negações 1, 2, 3, antes do galo cantar 1ª vez) Lc 22:31-34; Jo 13:36-38) (A 1ª profecia foi feita no cenáculo e se refere a antes do galo ter cantado sequer a 1ª vez. A 2ª profecia foi feita a caminho do Getsêmane e se refere a depois do galo cantar a 1ª vez e antes de cantar a 2ª vez)
17.5. Voltarei; O Caminho Jo 14:1-6; Jo 14:18-19; Jo 16:16-22
17.6. "Vê o Pai" Jo 14:7-11; Jo 14:20
17.7. "Fará maiores obras" Jo 14:12
17.8. "Pedirdes em Meu nome" Jo 14:13-14; Jo 16:23-24
17.9. Obediência, o teste do amor: "Se Me amais, guardai os Meus mandamentos" Jo 14:15; Jo 14:21-23
17.10. Consolador prometido Jo 14:16-20; Jo 16:7-15
17.11. Paz Jo 14:27; Jo 16:33
17.12. A Videira e os ramos Jo 15:1-11
17.13. Novo mandamento Jo 15:12-14; Jo 15:17
17.14. Intimidade. (notemos a progressiva intimidade, se crescermos no conhecimento + amor + serviço a o Senhor: escravos -> amigos -> discípulos -> irmãos!) Jo 13:13; Jo 15:15; Jo 16:25-30; Jo 20:17
17.15. Escolhidos, frutos, atendimento Jo 15:16
17.16. Odiados, perseguidos Jo 15:18-21; Jo 16:1-2
17.17. Testemunhas Jo 15:26-27
17.18. Dispersão temporária Jo 16:32
17.19. Oração intercessória e sumo- sacerdotal Jo 17:1-26
18. Provisionamento; as duas espadas Lc 22:35-38
19. Hino Mt 26:30a (= Mc 14:26a)


 #

KJB.


 444

Mt 26:26 "PÃO... ISTO SIGNIFICA O MEU CORPO" O verbo "2076 esti", usualmente traduzido como "é", também é traduzido como "significa" em Mt 9:13; Mt 12:7; Lc 8:11; At 2:12; Gl 4:24. Outro exemplo: os verbos "são" presentes em "... As sete estrelas são os anjos das sete assembleias, e os sete castiçais, que viste, são as sete assembleias" (Ap 1:20) não são tomados literalmente como "são" (loucura, considerar que estrelas literais são literais anjos ou mensageiros- pastores de assembleias, e literais castiçais são assembleias literais!), antes são entendidos como "representam". Na linguagem coloquial apontamos para um retrato e dizemos "este É fulano", e o verbo tem o sentido de "significa, representa, é símbolo de, é figura de, serve de memorial para". Evidentemente, este é o sentido aqui, pois Jesus tinha e tem um corpo físico humano, e ninguém pode ter mais que um corpo literal! Se o pão e o suco de uva fossem corpo e sangue literais, a ceia seria antropofagia, odiada por Deus! A ceia é somente memorial, sem nenhum tipo de presença (física ou "espiritual") de o Cristo dentro de (ou associado a) o pão e o suco de uvas.


 ①

"havendo-o abençoado": expressou toda gratidão a Deus, ou pediu que abençoasse o alimento e seu uso, e aos participantes.


 445

Mt 26:27 "PROVENIENTES- DE- DENTRO- DELE": {1537 ek} significa "a partir de dentro de", "retirado de dentro para- fora- de", comportando a ideia de que o suco de uvas que cada um bebeu tinha sido [indiretamente, eu concordo] retirado a partir do cálice único inicial, mas não exigindo, de modo nenhum, a grosseira ideia (desconhecida em qualquer povo, e dos judeus em particular, e estranha à pureza que Deus exigiu na Lei e sempre, e que inspirou as leis da higiene e da Medicina) de que cada um dos presentes tenha sorvido diretamente com sua boca de um mesmo recipiente, como animais o fazem. Ver notas Lc 22:17,Lc 22:19,Lc 22:29, que são decisivas.


 ①

"significa": nota v.Mt 26:26.


 ②

remissão é perdão.


 ①

"novo": recém espremido, fresco. Provavelmente também se refira a um novo tipo (certamente no Reinar Milenar e na eternidade futura não haverá fermento que degrade em álcool).


 ①

provavelmente o (último) hino do Hallel (de Aleluia), que são os 13 1:118-1'>Salmos 113:118, cantados em partes e a certos instantes da noite da ceia pascal.


 447

Mt 26:31-35 CRISTO NO MONTE DAS OLIVEIRAS, SUA SEQUÊNCIA DE EVENTOS:
1. Saída para o Monte das Oliveiras [começando 00:00 h da quarta-feira? ver http://solascriptura-tt.org/Cristologia/AnoitecerQuartaFeiraTiras.htm] Lc 22:39 (= Mt 26:30

(A 1ª profecia foi feita no cenáculo e se refere a antes do galo ter cantado sequer a 1ª vez. A 2ª profecia foi feita a caminho do Getsêmane e se refere a depois do galo cantar a 1ª vez e antes de cantar a 2ª vez)


 448

Mt 26:34; Mc 14:30; Lc 22:34 referem-se a duas profecias diferentes, e PEDRO NEGOU CRISTO 6 VEZES:
- Em Lc 22:31-34 e Jo 13:36-38, o Cristo, no Cenáculo, adverte Pedro pela 1ª vez, de que Pedro O negaria 3 vezes antes do galo cantar naquela noite.
- Em Mc 14:30 e Mt 26:34, o Cristo, a caminho do Jardim do Getsêmane no Monte das Oliveiras, adverte Pedro pela 2ª vez, de que Pedro O negaria [mais] 3 vezes antes do galo cantar SEGUNDA vez.
- Negações de Pedro:
. 1ª Negação: Jo 18:17 à porteira...
. 2ª Negação: Jo 18:18,Jo 18:25 ... às pessoas ao seu redor....
. 3ª Negação: Mc 14:66-68... a uma das criadas do sumo sacerdote;... (= Lc 22:54-57)
. 4ª Negação: Mt 26:69-70... a uma criada,... diante de todos,... (2ª vez que a criada, a mesma de Mc 14:66, aborda Pedro) (= Mc 14:69-70..., a outra criada.... (= Lc 22:58, que parece se referir a um homem seguindo o exemplo desta outra criada)
. 6ª Negação: Mc 14:70b - 72a. aos que ali estavam...
. 6ª Negação (continuação): Jo 18:26 a um dos escravos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha,...


 449

Mt 26:36-57 CRISTO NO JARDIM GETSÊMANE, SUA SEQUÊNCIA DE EVENTOS:
1. Atravessa o riacho do Cedron, para o Jardim do Getsêmane [começando 00:30 h da quarta-feira? ver http://solascriptura-tt.org/Cristologia/AnoitecerQuartaFeiraTiras.htm] Mt 26:36 (= Mc 14:32); Jo 18:1 (compare com Davi em 2Sm 15:23,2Sm 15:30)
2. Separa-se para orar, levando Pedro, João, Jacobo Lc 22:41; Mc 14:32-34 (= Mt 26:37)
3. Primeira oração Mt 26:39; Mc 14:35-36
4. Os três apóstolos adormecem pela 1ª vez, são advertidos Mt 26:40-41 (= Mc 14:37).
5. Segunda oração, Pedro + João + Jacobo adormecem pela 2ª vez, Mt 26:42-43 (= Mc 14:39-40 detalha "e não sabiam o que responder-Lhe")
6. Terceira oração, suor de sangue, os três apóstolos adormecem pela 3ª vez, Mt 26:44-46 (= Mc 14:41-42); Lc 22:41B-46
7. Espadas, varapaus, traição, beijo [começando 02:00 h da quarta-feira?] Mt 26:47-50 –A (Mc 14:43-45 detalha "levai-O com segurança" e "Rabi, Rabi."); Lc 22:47; Jo 18:2-4
8. Soldados desmoronam Jo 18:5-6
9. O Pastor protege os apóstolos Jo 18:7-9
10. Soldados prendem. Mt 26:50)
11. Espadada. Repreensão a Pedro. Mt 26:51-54; Jo 18:10-11
12. Repreensão à multidão Mt 26:55-56 –A; (= Mc 14:48-49; Lc 22:52-53 detalha "mas esta é a vossa hora e o poder das trevas")
13. TODOS discípulos o abandonam Mt 26:56B (= Mc 14:50)
14. Soldados acorrentam o Senhor Jo 18:12 (= Mt 26:57a; Lc 22:54a)
15. Jovem o seguiu, lençol, foi preso, fugiu nu Mc 14:51-52


 ①

estai em vigília (orando).


 ①

 ①

estar em vigília, orando.


 450

Mt 26:53 MAIS DE DOZE LEGIÕES DE ANJOS - Compare com o poder demonstrado por apenas um único anjo de Deus 2Rs 19:35.


 ①

"legião": 6000 soldados.


 451

Mt 26:57-27:10 CRISTO NO PALÁCIO DE CAIFÁS, SUA SEQUÊNCIA DE EVENTOS
- Foi em total desrespeito às leis e práticas jurídicas que Jesus foi julgado tanto pelos judeus como, depois, pelos gentios romanos. Mt 26:57-27:10 descreve o julgamento pelos judeus.

1. Passando rapidamente pela casa de Anás [começando 02:30 h?], soldados levam o Cristo, acorrentado, ao palácio de Caifás [começando 02:45 h?] Jo 18:24; Mt 26:57 (=.Mc 14:53; Lc 22:54)
2. Pedro e João seguem o Cristo, mas de longe. Mt 26:58 (= Mc 14:54; Lc 22:54); Jo 18:15-16
3. Interrogado por Caifás; repreende-o irrespondivelmente [começando 3:00 h?] Jo 18:19-21
4. Esbofeteado; repreende irrespondivelmente Jo 18:22-23
5. Pedro nega seu Senhor. Não podemos nem queremos ser dogmáticos, mas parece-nos que o Cristo profetizou que Pedro negaria seu Senhor 6 vezes, e assim se cumpriu. Note como parecem tão diferentes os 6 eventos abaixo, não sabemos como reconciliá-los em três. Nem como conciliar Jo 13:38 (mesmo evento de Lc 22:34) com Mc 14:30 (mesmo evento que Mt 26:34), senão assim:
. 3 vezes antes do galo cantar sequer a 1ª vez (cumprindo Jo 13:38 "... NÃO cantará o galo enquanto não me tiveres negado três vezes." (ver mesmo evento em Lc 22:34)): 1ª negação: Jo 18:17 à porteira; 2ª negação: Jo 18:18,Jo 18:25 [às pessoas ao seu redor]; 3ª negação: Mc 14:66-68: a uma das criadas do sumo sacerdote; (TC amputa "e o galo cantou") (= Lc 22:54-57)
Mais 3 vezes até o galo cantar 2ª vez (cumpriu-se Mc 14:30 (ver mesmo evento em Mt 26:34)): 4ª negação: Mt 26:69-70 (2ª vez que a criada, a mesma de Mc 14:66, aborda Pedro) (=Mc 14:69-70 a outra criada (= Lc 22:58, que parece se referir a um homem que seguiu o exemplo desta outra criada); 6ª negação: Mc 14:70b - 72a aos que ali estavam (= Mt 26:73-75 (Pedro ainda falava quando este 2o canto de galo soou!); 6ª negação (continuação): Jo 18:26 a um dos escravos do sumo sacerdote;
6. O Cristo volta-se e fita Pedro com tristeza e misericórdia Lc 22:61-62 (= Mt 26:75; Mc 14:72). Não foi a visão do próprio pecado que fez Pedro chorar amargamente, mas sim a visão do Salvador contra Quem pecou!
7. Caifás e Sinédrio tentam falso testemunho, falham. Deturpam palavras de o Cristo, falham. [começando 4:00h?] Mc 14:55-59 (= Mt 26:59-61)
8. Caifás pressiona o Cristo. Só bem depois Este responde e adverte. Mt 26:62-64 (=Mc 14:60-62); Lc 22:66-70
9. Caifás rasga roupas, violando Lv 21:10: Mt 26:65 (= Mc 14:63; Lc Mt 26:71); Lv 21:10
10. Caifás e os seus condenam à morte e afligem o Cristo, de 7 modos. Mt 26:66-68 (=Mc 14:64-65) Lc 22:63-65 [Cumpriu-se chicoteado e cuspido, de Is 50:6; Cumpriu-se também em Mt 26:27 e Mt 27:26 (cuspido e açoitado), 30 (batido com caniço)]
11. Sinédrio condena o Cristo formalmente. Mt 27:1-2 (= Mc 15:1; Lc 22:66-23:1)
12. Judas se suicida Mt 27:3-10; At 1:16-20 [Cumpriu-se o preço ser usado para comprar um campo de oleiro, de Jr 18:1-4; Jr 19:1-4; Compare Mt 27:9-10; At 1:16-20)


 ①

 ①

Ver tudo que aconteceria. Não por mera curiosidade, mas por amor, dor e ansiedade por Jesus.


 452

Mt 26:59 "o Sinédrio": havia um Sinédrio (que é um conselho deliberativo e também tribunal) em cada cidade. Mas, aqui, temos o Grande Sinédrio, em Jerusalém, com 71 membros (escribas, anciãos, sacerdotes das famílias mais eminentes, e o sumo sacerdote, seu presidente).


 453

Mt 26:61 "*Este* Varão disse: 'Eu posso derrubar o Templo de Deus e, através de três dias, (completamente) o reedificar' :" Extrema perversão das palavras de o Cristo. Hipocrisia: eles já tinham entendido que o Cristo não significou isto, ver Mt 27:63.


 454

Mt 26:64 "Tu o disseste" é singular, dirigido a Caifás (que morreu em torno do ano 40, portanto é impossível a profecia referir-se à destruição de Jerusalém no ano 70). "Vos digo... vós vereis" é plural, referindo-se à nação de Israel.


 #

ou "com varas."


 455

Mt 26:75 E, HAVENDO IDO PARA- FORA- DALI, CHOROU AMARGAMENTE. - Verdadeiro ARREPENDIMENTO, de Pedro. Diferente de mero REMORSO, de Judas.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

trinta (30)

Alude a majestade, que é adquirida através de 30 qualidades.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

O MINISTÉRIO DE JESUS: O ÚLTIMO ANO

abril de 32 d.C. a abril de 33 d.C.
JESUS ENTRE OS GENTIOS
A jornada de Jesus até as cidades de Tiro e Sidom o levou a uma região habitada predominantemente por gentios e pagãos. Ali, em resposta à fé nele demonstrada por uma mulher gentia, Jesus libertou a filha dessa mulher da possessão demoníaca. No caminho de volta, Jesus passou por Decápolis, um grupo de dez cidades gregas que, com exceção de Bete- Seã, ficavam a leste do lago da Galileia e do rio Jordão. Nessa região, Jesus curou um homem surdo e gago.

PEDRO DECLARA QUE JESUS É O CRISTO
Perto do lago da Galileia, Jesus alimentou outra grande multidão de quatro mil pessoas, sem contar as mulheres e crianças. Chegou à margem oeste do lago, em Magada (Magdala), e prosseguiu para o norte, chegando a Cesaréia de Filipe (atual Banias), junto ao monte Hermom. Ali, num local onde um rio sai de uma caverna num penhasco, ficava um santuário ao deus grego Pã.
Foi em Cesaréia de Filipe que Jesus perguntou aos seus discípulos: "Vós [.…..] quem dizeis que eu sou?" e Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Em seguida, Jesus disse a Pedro que construiria sua igreja sobre a rocha.
O significado exato dessa "rocha" é extremamente controverso. De acordo com as interpretações mais comuns, as palavras de Jesus se referem ao próprio Pedro ou à sua declaração. Na sequência, Jesus explicou aos seus discípulos que teria de ir a Jerusalém e sofrer muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos mestres da Lei. Seria morto, mas ressuscitaria no terceiro dia. Quando Pedro tentou repreendê- lo, Jesus lhe disse: "Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" (Mt 16:23).

A TRANSFIGURAÇÃO
Seis dias depois, Jesus levou Pedro, Tiago e João para o alto de um monte. De acordo com os Evangelhos, lá os três discípulos viram Jesus em seu estado glorificado. Seu rosto resplandecia como o sol e suas roupas se tornaram brancas como a luz. Moisés, representando a lei do Antigo Testamento, e Elias, representando os profetas do Antigo Testamento, também apareceram em esplendor glorioso. Desde o século IV, a tradição identifica esse local como o monte Tabor (588 m) a sudeste do lago da Galileia, apesar do monte Hermom (2.814), consideravelmente mais alto que o Tabor e o monte mais próximo de Cesaréia de Filipe, ser um local bem mais provável.

OPOSIÇÃO CRESCENTE
Jesus e seus discípulos seguiram para Cafarnaum, onde Jesus pagou o seu imposto do templo e o de Pedro com uma moeda encontrada na boca de um peixe. Depois de passar pelo território de Samaria, onde ele e seus discípulos não foram bem recebidos, Jesus chegou a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos. Era início do outono de 32 d.C. No último dia da festa, Jesus se levantou e exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37-38). Daí em diante, Jesus enfrentou oposição cada vez maior dos líderes judeus, mas uma família que vivia em Betânia (atual el-Azariyeh), apenas 3 km a sudeste de Jerusalém, na encosta sul do monte das Oliveiras, o acolheu em seu lar. Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, se tornaram parte do círculo de amigos mais íntimos de Jesus.
Jesus curou um homem cego de nascença, mas exasperou os fariseus, pois realizou essa cura no sábado. Em dezembro, na Festa da Dedicação (que comemorava a reconsagração do templo por Judas Macabeu em 165 a.C.), Jesus discutiu com os judeus que o acusaram de blasfêmia por ele afirmar ser o Filho de Deus.

JESUS RESSUSCITA LÁZARO
Diante da oposição crescente em Jerusalém, Jesus atravessou o rio Jordão e foi para a região da Peréia, onde muitos ceram nele.3 Voltou a Betânia quando ficou sabendo da morte de seu amigo Lázaro e o ressuscitou, apesar de Lázaro já estar morto há quatro dias. Assustados com o que Jesus havia feito, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio, o conselho superior dos judeus. Impossibilitado de circular publicamente entre os judeus, Jesus se recolheu para uma vila chamada Efraim, perto do deserto, e ali ficou com seus discípulos.

JESUS SE APROXIMA DE JERUSALÉM
Jesus estava cada vez mais concentrado em sua paixão iminente em Jerusalém. Em Jericó, ele curou dois cegos e viu o coletor de impostos Zaqueu renunciar suas práticas fraudulentas e o dinheiro que havia adquirido desonestamente. Em seguida, Jesus percorreu os 23 km de estrada deserta e entrou em Betânia onde foi recebido na casa de Simão, o leproso. Ali, Maria, a irmã de Marta, derramou um perfume caro sobre os pés de Jesus e secou-os com seus cabelos. Esse aparente desperdício irritou um dos discípulos de Jesus, o futuro traidor chamado Judas 1scariotes.

A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
No domingo antes da morte de Jesus, multidão ficou sabendo que ele estava a caminho de Jerusalém. Cortou ramos de palmeiras e espalhou suas vestes diante de Jesus, enquanto ele percorria, montado num jumentinho, distância entre Betfagé, no monte das Oliveiras, e Jerusalém, passando pelo vale do Cedrom. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21:9; Mc 11:9; Lc 19:38; Jo 12:13). Ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, pois anteviu o que seria feito dela em 70 d.C., quando os exércitos romanos construiriam trincheiras ao seu redor e a cercariam por todos os lados. Naquela noite e, ao que parece, todas as noites até sua prisão na quinta-feira, Jesus caminhou até Betânia para pernoitar a casa de seus amigos Maria, Marta e Lázaro.

JESUS PURIFICA O TEMPLO
Na segunda-feira, Jesus entrou na área do templo e expulsou os que compravam, vendiam e trocavam dinheiro nos pátios do templo. Ali também curou cegos e coxos. Sua atitude suscitou a ira dos principais sacerdotes e mestres da Lei que começaram a procurar um modo de matá-lo.

DISCUSSÕES COM OS JUDEUS
Nos dois dias seguintes, Jesus tratou de vários assuntos controversos com os líderes judeus no templo. Diversas questões levantadas pelos judeus visavam enredá-lo, mas ele se desviou cuidadosamente de todas as armadilhas. Também contou três parábolas aos judeus, questionando o fato de eles o term rejeitado. Pronunciou sete ais devastadores contra os fariseus e, mais uma vez, lamentou sobre Jerusalém. Ao deixar a cidade e se dirigir ao monte das Oliveiras, falou sobre o fim dos tempos, o julgamento vindouro e sua volta em glória.

JUDAS TRAI JESUS
Provavelmente na quarta-feira, Judas 1scariotes, um dos discípulos de Jesus, procurou os principais sacerdotes e concordou em trair seu Mestre por trinta moedas de prata, o equivalente aproximado ao salário de quatro meses de trabalho. Os judeus desejavam saber com exatidão onde Jesus estaria para poder prendê-lo rapidamente, longe das vistas da multidão.

A ÚLTIMA CEIA
Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos se reuniram num cenáculo em Jerusalém. Jesus lavou os pés de seus discípulos e repartiu entre eles um pão e um cálice de vinho. Interpretou o pão como o seu corpo oferecido por eles, e o vinho, como o sangue da nova aliança. Durante essa refeição, Judas saiu sorrateiramente e traiu Jesus. Uma vez que existe uma aparente discrepância entre a cronologia adotada por João e a cronologia dos outros três evangelistas, não há um consenso quanto à natureza dessa refeição, se foi a refeição pascal propriamente dita ou se foi uma refeição semelhante, realizada um dia antes da Páscoa.

O GETSÊMANI
Naquela noite, depois de cantar um hino, Jesus e seus discípulos se dirigiram ao monte das Oliveiras. Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João e entrou no jardim do Getsêmani. Seus três companheiros adormeceram, e Jesus orou sozinho: "Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mt 26:39). No final, ao perceber que o cálice de sofrimento não seria removido, Jesus se sujeitou à vontade do Pai e foi ao encontro do traidor.

O último ano do ministério de Jesus

Os números referem-se. em ordem cronológica, aos acontecimentos do último ano do ministério de Jesus.

Referências:

Mateus 17:1-8

Marcos 9:2-8

Lucas 9:28-36

João 10:22-39

Mateus 19:1-2

Marcos 10:1

João 10:40-42

Lucas 19:43

Marcos 11:11

Mateus 21:17

Mateus 26:14-16

Marcos 14:10-11

Lucas 22:1-6

Marcos 14:12

Lucas 22:15

João 13.1

O último ano do ministério de Jesus
O último ano do ministério de Jesus
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
Santuário de Pã, deus pastor grego, em Cesaréia de Filipe.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.
O jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso.

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


A última semana de Jesus na Terra (Parte 1)

8 de nisã (sábado)
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)

Chega a Betânia seis dias antes da Páscoa

João 11:55– jo 12:1

NASCER DO SOLPÔR DO SOL
9 de nisã
PÔR DO SOL

Come com Simão, o leproso

Maria derrama nardo sobre Jesus

Judeus vão ver Jesus e Lázaro

Mateus 26:6-13

Marcos 14:3-9

João 12:2-11

NASCER DO SOL

Entrada triunfal em Jerusalém

Ensina no templo

Mateus 21:1-11, Mateus 14:17

Marcos 11:1-11

Lucas 19:29-44

João 12:12-19

PÔR DO SOL
10 de nisã
PÔR DO SOL

Passa a noite em Betânia

NASCER DO SOL

Vai cedo a Jerusalém

Purifica o templo

Jeová fala desde o céu

Mateus 21:18-19; Mt 21:12-13

Marcos 11:12-19

Lucas 19:45-48

João 12:20-50

PÔR DO SOL
11 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Ensina no templo usando ilustrações

Condena os fariseus

Vê contribuição da viúva

No monte das Oliveiras, profetiza a queda de Jerusalém e dá sinal de sua futura presença

Mateus 21:19 Mt 25:46

Marcos 11:20 Mc 13:37

Lucas 20:1 Lc 21:38

PÔR DO SOL

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Monte do Templo no primeiro século

O templo e seus componentes

1 Santíssimo

2 Santo

3 Altar da oferta queimada

4 Mar, de metal fundido

5 Pátio dos Sacerdotes

6 Pátio de Israel

7 Pátio das Mulheres

8 Pátio dos Gentios

9 Barreira (Soregue)

10 Pórtico Real

11 Pórtico de Salomão

12 Fortaleza de Antônia


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Simonetti, Richard

mt 26:1
Setenta Vezes Sete

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
Mateus, 26:1-5, 14-16 Marcos, 14:1-2, 10-11 Lucas, 22:1-
Consciente do que o aguardava, dizia Jesus aos discípulos|
:

—Sabeis que daqui a dois dias acontecerá a Páscoa e o fuho do Homem será entregue para ser crucificado.


A ideia de que deveria ser eliminado tomara corpo junto à cúpula do judaísmo.


Que fosse submetido a sumário julgamento e condenado à morte, imprimindo-se foro de legalidade à criminosa iniciativa.


A providência inicial, sua prisão, deveria ocorrer de forma discreta.


O profeta galileu contava com a simpatia do povo.


Beneficiara muita gente. Não seria prudente qualquer ação passível de gerar tumultos, com sérios embaraços junto às autoridades romanas.


Foi quando entrou em cena Judas.


Espontaneamente, procurou os sacerdotes, oferecendo-se para entregá-lo aos seus algozes, na calada da noite, em local ermo.


Enigmática figura.


Pouco se sabe dele, além do fato de que o chamavam Iscariotes, para distingui-lo de outro discípulo, Judas Tadeu. O sobrenome indicava sua naturalidade: Queriote, na Judeia.


Não era, portanto, galileu, como os companheiros.


Tendo exercido a profissão de comerciante, fora encarregado de controlar a economia do grupo, cuidando do dinheiro.


A tradição o situa como mesquinho e avarento, mas é difícil conceber que Jesus tenha convocado para seu círculo íntimo alguém com esse perfil.


Provavelmente, essa concepção surgiu posteriormente, inspirada na indignação da comunidade cristã, em face de sua lamentável iniciativa.


Judas teria vendido Jesus por trinta dinheiros.


Equivalia ao salário mensal de um trabalhador braçal, quantia insignificante, que de modo algum justificava a traição.


Bem mais poderia subtrair das economias do grupo, se o desejasse.


Há quem diga que o apóstolo o fez movido pelo ressentimento.


Jesus o teria criticado por sua avareza.


Esse argumento carece de fundamento, porquanto havia um clima de cordialidade no colégio apostólico.


As admoestações do Mestre eram sempre carinhosas, sem o caráter de agressividade que justificasse tão maldosa iniciativa.


Alguns cronistas vêem em Judas um mau caráter, mas peça indispensável no Drama do Calvário, que exigia um traidor, à semelhança das tragédias gregas.


As forças do destino o teriam colocado naquela posição, em que fatalmente cederia às próprias fragilidades.


Essa ideia parece-me inconsistente.


Seria o mesmo que justificar as atrocidades de um facínora que mata muita gente, situando-o como um instrumento de Deus, porque suas vítimas assim devem morrer.


Por outro lado, Judas me parece personagem secundária, pouco mais que um figurante.


Se o eliminarmos, nada se perderá, em substância e dramaticidade, nos acontecimentos que marcaram o final do apostolado messiânico, mesmo porque ele não foi o único traidor.


Quase todos os que cercavam Jesus traíram sua confiança, na medida em que se omitiram.


O colégio apostólico desagregou-se.


Os simpatizantes de sua doutrina permaneceram longe.


Nem mesmo os ex-cegos, mudos, paralíticos, surdos, beneficiados por suas mãos abençoadas, estiveram presentes.


O medo foi mais poderoso e convincente do que o dever, a amizade, a gratidão! O medo nivelou todos, situando-os por indignos beneficiários daquele homem admirável, que, mesmo ante as perspectivas da morte degradante, não perdería, por um instante sequer, a serenidade que marcava seu comportamento.


Só há uma maneira de desvendar as motivações de Judas: ouvir o seu próprio testemunho.


Em 1937, em pleno apogeu de sua produção mediúnica, Francisco Cândido Xavier psicografou o livro Crônicas de Além-Túmulo, ditado pelo Espírito Humberto de Campos, famoso e querido escritor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras.


O autor descreve, num dos capítulos, a viagem que fez a Jerusalém, sonho acalentado por muitos cristãos.


Transitar pelos lugares sagrados, pisar o mesmo solo por onde andou Jesus.


Idosa senhora desejava, ardentemente, realizar essa peregrinação.


O marido, um tanto preocupado com o clima de beligerância entre árabes e judeus, e bem mais com a preservação de suas economias, procurava contornar a situação.


—Vamos esperar um pouco.


Viajaremos de graça.


Ela se animou:

—Verdade! Alguma promoção?


—Não, meu bem.


E que dentro de alguns anos nos livraremos da carcaça de carne.


Invisíveis, ninguém nos verá no avião...


Bem, não sabemos se Humberto de Campos viajou de carona, ou volitando, como o fazem os Espíritos que já se desvencilharam do lastro pesado das paixões humanas...


O fato é que lá esteve, certa noite.


Com a sensibilidade dos desencarnados, experimentou, emocionado, a vibração que ainda pairava sobre aqueles lugares santos, onde Jesus dera seus gloriosos testemunhos.


Em dado momento, viu um Espírito em atitude meditativa.


Irradiava cativante simpatia.


Alguém informou: era Judas.


Humberto não resistiu.


Aproximou-se e, após apresentar-se, fez a pergunta que todos gostaríamos de formular:

—E verdade tudo quanto reza o Novo Testamento a respeito de sua personalidade, na tragédia da condenação de Jesus?


Judas respondeu que em nenhum momento pensou em dinheiro.


Era um apaixonado pelas ideias socialistas de Jesus.


Sem entender os fundamentos do Evangelho, pensava mais em termos políticos.


Não acreditava que, com sua mansuétude e o santo horror à violência, o Mestre conseguisse algo de produtivo.


Imperioso conquistar o poder, a partir de enérgicas iniciativas.


Planejou, então, uma revolução, colocando Jesus em plano secundário.


Imaginava que sua prisão provocasse uma reação popular.


Com o concurso de colaboradores afinados com suas convicções, aproveitaria o ensejo e alcançaria seus objetivos, envolvendo a multidão.


Jamais poderia imaginar o rumo que os acontecimentos tomaram.


Após a tragédia, ralado de remorsos, concluiu que o suicídio era a única maneira de redimir-se.


Judas foi um idealista transviado, a imaginar que seria possível eliminar as diferenças sociais e as injustiças em bases de violência.


* * *

Humberto de Campos lhe perguntou se o suicídio teria sido suficiente para redimi-lo.


Judas explicou que o remorso fora apenas uma providência preliminar, em face da reparação que lhe competia.


Durante séculos padeceu, em múltiplas encarnações, o sofrimento expiatório.


Foi cristão em existências que se sucederam. Sofreu horrores nas perseguições aos adeptos do Cristianismo.


Seus tormentos culminaram numa fogueira inquisitorial, quando também foi traído, vendido e usurpado, isto já em pleno século XV, quando fechou o ciclo de suas reencarnações expiatórias, com o perdão da própria consciência.


Humberto de Campos lhe perguntou se estava ali meditando sobre os dias passados.


—Sim, estou recapitulando os fatos como se passaram.


E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal dos seus passos divinos.


Vejo-o ainda na cruz, entregando a Deus o seu Destino...


Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que o abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que o ampararam no doloroso transe.


Em todas as homenagens a ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor.


Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio.


Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência, no tribunal de suplícios redentores.


— Quanto ao Divino Mestre - continuou Judas com seus prantos - infinita é a sua misericórdia, e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas, vendendo-o aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...


Um dia, quando as faculdades psíquicas humanas estiverem mais desenvolvidas, permitindo o acesso aos arquivos espirituais, que registram os eventos humanos, teremos uma historiografia espírita.


Reescreveremos a História a partir das informações que emanam da Espiritualidade, com uma visão objetiva de como as coisas aconteceram, realmente.


Então, a figura de Judas deixará de simbolizar o traidor execrável que vendeu seu mestre por dinheiro.


Saberemos que foi o discípulo iludido, que pretendeu construir o Reino dos Céus à sua moda.


Em seu favor, como ele próprio destaca, devemos lembrar que Jesus continua sendo traído por incontáveis religiosos que sustentam inconcebível coexistência entre os ideais cristãos e suas mazelas.


* * *

Era chegado o tempo dos testemunhos, em que o Filho do Homem seria glorificado pelo martírio, segundo suas previsões.


Conforme a parábola, o grão de trigo deveria morrer, para multiplicar-se em bênçãos de renovação em favor da Humanidade.


Seriam momentos decisivos para a própria sorte do Cristianismo, marcados pela fidelidade de Jesus à mensagem que transmitira ao longo de três anos.


É uma outra história...






FIM




Eliseu Rigonatti

mt 26:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Eliseu Rigonatti
(Mt 26:1-75; Mc 14:1-2; Lc 22:1-6; Jo 11:45-53)
1 E aconteceu isto, que tendo Jesus acabado todos estes discursos, disse a seus discípulos:

2 Vós sabeis que daqui a dois dias se há de celebrar a Páscoa, e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.


Por meio de sua clarividência, Jesus percebe que se aproxima o momento supremo do testemunho.


É fenômeno digno de notar-se que todos aqueles que consagram um pouco do seu tempo ao cultivo espiritual de suas almas, entrevêem, ainda que vagamente, a ocasião em que passarão pelas provas decisivas para o seu progresso. Parece que a alma adquire a presciência do que lhe vai acontecer, e prepara-se, fortificando-se pela oração e pela vigilância, para suportar os acontecimentos.


3 Então se ajuntaram os príncipes dos sacerdotes e os magistrados do povo no átrio do príncipe dos sacerdotes, que se chama Caifaz;


4 E tiveram conselho para prenderem a Jesus com engano, e fazerem-no morrer.


Começam os preparativos para o sacrifício de Jesus. Até aqui ele pregou as leis da fraternidade, do amor a Deus e ao próximo, e ensinou como socorrer espiritualmente aos deserdados do mundo. Agora ele exemplificaria como perdoar aos inimigos, como orar pelos que perseguem e caluniam, como cada um deverá carregar pacientemente sua cruz, e como ser obediente aos desígnios do Altíssimo.


No sacrifício de Jesus não há fatalidade; se ele o quisesse poderia evitá-lo.


Ele tinha seu livre-arbítrio, e dependia apenas dele aceitar ou repelir a prova que o Altíssimo lhe oferecia.


Diariamente vemos pessoas rejeitarem as provas que lhes estão destinadas; é verdade que o que devemos, embora o resgate seja protelado momentaneamente, voltará mais tarde, às vezes em circunstâncias desfavoráveis; as consequências dos atos de vidas anteriores não podem ser preteridas indefinidamente; um dia terão de ser resolvidas.


Com muito mais facilidade Jesus poderia livrar-se, tanto mais que ele nada devia de existências anteriores; estava em suas mãos afastar o sofrimento que se avizinhava. Entretanto, preferiu sujeitar-se à vontade de Deus, a fim de beneficiar pelo exemplo aos sofredores da terra. Depois do sacrifício de Jesus, os que sofrem haurem forças em seu exemplo para suportarem resignadamente seus próprios padecimentos; os que são caluniados e perseguidos aprenderam a orar pelos seus perseguidores e caluniadores; os que são maltratados, humilhados, escarnecidos, vilipendiados e sacrificados, tomam Jesus por modelo, perdoam e esquecem. Se o Altíssimo não nos tivesse dado Jesus por Mestre e exemplificador de suas leis, que modelo teríamos aqui na terra para nos basearmos com relação aos que nos causarem males e danos?


Não sendo o sacrifício de Jesus uma fatalidade, uma vez que estava em suas mãos aceitá-lo ou não, gerou-se ele, todavia, da incompreensão dos homens, os quais combateram as ideias que Jesus nos veio trazer. Houve e haverá em todos os tempos, grupos de interessados em que as ideias novas não triunfem para tirarem proveito da situação. Estes grupos iniciam os movimentos contrários, e recebem reforços dos ignorantes, dos comodistas, e dos que temem qualquer mudança no regime em que vivem. Foi o que sucedeu com Jesus e seu Evangelho. Mas o Altíssimo dispõe de infinitos meios para fazer brihar a Verdade. E quando os perseguidores julgaram que os ensinamentos de Jesus estavam mortos, eles ressurgiram com redobrado vigor, e espalharam-se pela terra com a rapidez de relâmpago.


5 Mas diziam eles: Não se execute isto no dia da festa, para que não suceda levantar-se algum motim no povo.


O povo amava Jesus. Convivendo com os humildes, granjeara no seio da classe sofredora inúmeros amigos. E como sua prisão nada tinha que a justificasse, os sacerdotes temiam o protesto popular que dela resultaria.


O JANTAR EM BETÃNIA


(Mc 14:3-9; Jo 12:1-8)

6 Ora estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso.


É de notar-se a humildade de Jesus, hospedando-se em casa de um leproso. Pela lei de Moisés, eram os leprosos declarados impuros. Jesus, não fazendo caso das convenções humanas, leva ao mísero leproso o conforto de sua presença.


Este versículo encerra uma profunda lição, digna de ser posta em prática por todos os que, realmente, querem observar o Evangelho. Jesus preferia a amizade e a companhia dos que passavam pelas provas e sofriam suas expiações, abandonados e esquecidos dos homens. Ninguém melhor do que ele conhecia a lei de causa e efeito; portanto, sabia perfeitamente porque cada um sofria; contudo, não se arvorava em juiz, mas em amigo, ajudando os sofredores a bem carregarem suas cruzes. Neste ponto Jesus era muito diferente da maioria da humanidade, a qual procura sempre a companhia e a amizade dos influentes e dos ricos, dos sãos e dos poderosos, desprezando os que lhe são inferiores, quer em saúde, quer em riqueza, quer em poder.


Semelhante proceder é contrário à lei da fraternidade, que manda não fazermos acepção de pessoas. Hoje, graças às revelações do Espiritismo, sabemos que o sofrimento pelo qual cada um passa, é justo; é a expressão da justiça do Altíssimo, que dá a cada um segundo suas obras de encarnações passadas. Se é justo o que cada um sofre, nem por isso devemos afastar-nos do sofredor, o qual para reabilitar-se, não pode prescindir de nossos amparos e auxílios fraternais. Se o Espiritismo nos mostra a causa, o Evangelho nos diz que é nosso dever ajudar a cada um dos sofredores da terra a bem cumprirem suas penas.


7 Chegou-se a ele uma mulher que trazia uma redoma de alabastro cheia de precioso bálsamo, e o derramou sobre a cabeça de Jesus, estando recostado à mesa.


8 E vendo isto os seus discípulos, se indignaram, dizendo: Para que foi este desperdício?


9 Porque podia isto vender-se por bom preço, e dar-se este aos pobres.


10 Mas Jesus sabendo isto, disse-lhes: Porque molestais vós esta mulher? que, no que fez, me fez uma boa obra.


11 Porque vós outros sempre tendes convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis.


12 Porquanto derramar ela este bálsamo sobre o meu corpo, foi ungir-me para ser enterrado.


13 Em verdade vos digo que onde quer que for pregado este Evangelho, que o será em todo o mundo, publicar-se-á também, para memória sua, a ação que esta mulher fez.


O ato de a mulher ungir os pés de Jesus com seu bálsamo precioso, traduz um sentimento de gratidão. Mulher pecadora sentindo-se reanimada pelas palavras do Mestre, e fortificada para começar o resgate de suas faltas, não encontrou outro meio de expressar o reconhecimento de que estava possuída, senão perfumando aquele que a tinha tirado da lama.


Tal acontece com os espíritos que atravessam várias encarnações, atolando-se cada vez mais no lodo das paixões inferiores. Um dia, tocados pelos ensinamentos do Mestre, deixam a má vida, e felizes e reanimados para o bem, elevam a Jesus uma prece de profundo agradecimento. Semelhante prece é qual um bálsamo precioso, vertido de corações que pulsam de amor por Aquele que lhes indicou o Caminho, a Verdade e a Vida.


O PREÇO DA TRAIÇÃO


(Mc 14:10-11; Lc 23:3-6)

14 Então se foi ter um dos doze, que se chamava Judas Iscariotes, com os príncipes dos sacerdotes.


15 E lhes disse: Que me quereis vós dar; e eu vo-lo entregarei? E eles lhe assinaram trinta moedas de prata.


16 E desde então buscava oportunidade para o entregar.


Não resta a menor dúvida de que não foi o desejo de possuir as trinta moedas de prata, o que levou Judas a trair o Mestre. O motivo que influiu no ânimo de Judas para que agisse mal, foi político. Os judeus, nessa época, viviam sob o jugo romano. Os patriotas israelitas ansiavam por recuperar a liberdade perdida. Judas pertencia ao grupo dos que, por meio de uma revolução, queriam libertar a Judeia. Iludido pela simpatia que Jesus desfrutava no seio do povo, e pela boa acolhida que Jerusalém lhe tributara, Judas não via em Jesus um missionário celeste, mas um chefe de partido. Judas quis precipitar os acontecimentos políticos, entregando o Mestre à prisão; julgava que houvesse reação, os partidários se reuniriam, e se faria a tão ambicionada revolta contra os Romanos.


A ÚLTIMA PÁSCOA. A SANTA CEIA


(Mc 14:12-16; Lc 22:7-13)

17 E no primeiro dos dias em que se comiam os pâes ázimos, vieram ter com Jesus os seus discípulos, dizendo: Onde queres tu que te preparemos o que se há de comer na Páscoa?


18 E disse Jesus: Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O meu tempo está próximo, em tua casa quero celebrar a Páscoa com meus discípulos.


19 E fizeram os discípulos como Jesus lhes havia ordenado, e prepararam a Páscoa.


20 Chegada pois a tarde, pôs-se Jesus à mesa com os seus doze discípulos.


A Páscoa é uma cerimônia anual de agradecimentos a Deus, e remonta à mais alta antiguidade. Foi instituida por Moisés em memória da saída do povo hebreu do Egito, onde eram escravos. O Cristianismo recebeu esta herança do Judaísmo, porém, não mais comemora por meio dela a partida das terras do Egito; mas sim, atualmente, relembra, pela Páscoa, a ressurreição de Jesus. É uma festa de alegria e de esperanças e essencialmente familiar, como o Natal.


É quando a família cristã recorda a gloriosa materialização do Mestre ante seus discípulos, depois de ter desencarnado na cruz, provando que a morte não existe, e que depois do túmulo a vida continua eterna e mais bela ainda.


Jesus mandou seus discípulos à casa dum tal, isto é, de quem melhor os acolhesse; não havia preferências; onde fossem bem acolhidos, ali celebrariam a Páscoa. Assim também os ensinamentos de Jesus se dirigem à humanidade, sem preferências por determinada seita. Todavia, germinam apenas na alma de quem preparou seu coração para bem recebê-los.


O meu tempo está próximo, é mais um aviso que Jesus faz a seus discípulos. Indiretamente quis avisá-los de que sua missão estava quase terminada aqui na terra.


21 E estando eles comendo, disse-lhes: Em verdade vos afirmo que um de vós me há de entregar.


Como já sabemos, Jesus percebia o que se estava tramando a seu respeito por meio da clarividência, faculdade que possuia em alto grau. Para ele nada havia encoberto, pois, podia ver em quadros fluídicos o desenrolar dos acontecimentos. Judas, que já tinha dado os passos necessários para entregar o Mestre, emitia pensamentos que o denunciavam; e Jesus via os quadros formados pelos pensamentos de Judas a respeito da traição.


A clarividência é uma faculdade da alma, que está sempre em relação com o progresso espiritual, já conseguido pela alma. Quanto maior for o adiantamento espiritual de um espírito, tanto maior será sua clarividência.


A clarividência de Jesus lhe permitia ler no perispírito de cada sofredor que o procurava, o resultado das reencarnações passadas e o que pensava para o futuro. Desse modo, ele verificava se o sofredor merecia ou não a cura que solicitava.


A clarividência é o estado normal dos espíritos desencarnados; quando encarnados, só excepcionalmente ela se manifesta, como, por exemplo, no caso de Jesus. A matéria em-bota essa faculdade da alma; e para que o espírito a possua, estando encarnado, é necessária muita renúncia, muito desprendimento das coisas materiais, extrema dedicação a seus semelhantes, e muita pureza de pensamentos.


22 E eles, muito cheios de tristeza, cada um começou a dizer: Porventura sou eu, Senhor?


23 E ele, respondendo, lhes disse: O que mete comigo a mão no prato, esse é o que me há de entregar.


Jesus aqui nos dá um belíssimo exemplo de amor, tolerância e perdão.


Apesar de saber que um de seus discípulos o trairia, nem por isso deixa de tratar bem a todos, sem fazer distinção. O próprio discípulo culpado é admitido à sua mesa com carinho e benevolência.


Os discípulos se entristeceram quando ouviram a afirmação de jesus, porque conheciam o ódio que os sacerdotes lhe votavam. E por isso, recearam que fossem compelidos a atraiçoarem o Mestre, embora não o quisessem. E perguntado, Jesus lhe responde• qué era um daqueles em quem confiara.


24 O Filho do homem vai certamente, como está escrito dele, mas ai daquele homem por cuja intervenção há de ser entregue o Filho do homem; melhor fora ao tal homem não haver nascido.


25 E respondendo Judas, o que o entregou, disse: Sou eu, porventura, Mestre? Disse-lhe Jesus: Tu o disseste.


Jesus lhes explica que não recuaria ante o suplício. Entretanto, advertia o traidor de que seu erro lhe acarretaria grandes sofrimentos para o futuro. E assim foi: durante muitos séculos, Judas se reencarnou na terra, afrontando inúmeros perigos e tormentos, sempre lutando pela sagrada causa de Jesus, até se reabilitar da falta praticada. Sua falta se originou da falsa interpretação que deu à missão de Jesus.


26 Estando eles, porém, ceiando tomou Jesus o pão, e o benzeu, e partiuo e deu-o a seus discípulos, e disse: Tomai e comei; este é o meu corpo.


27 E tomando o cálice, deu graças, e deu-lhos, dizendo: Bebei dele todos.


28 Porque este é o meu sangue do novo testamento, que será derramado por muitos para remissão de pecados. Na antiga lei de Moisés, quando se consumava o sacrifício da Páscoa, comiam-se as carnes das vítimas sacrificadas, e aspergia-se o povo com o sangue delas. De acordo com a lei, todos os que eram aspergidos, purificavam-se. Era uma cerimônia material, adequada aos espíritos da época, os quais ainda não tinham evolução suficiente para compreenderem as coisas unicamente espirituais. Jesus, que seria a vítima da nova doutrina que viera trazer à terra simbolicamente oferece sua carne e seu sangue aos seus discípulos, demonstrando-lhes que, pelo seu sacrifício, seu Evangelho seria consolidado nos corações das criaturas. De então por diante, o sangue das vítimas não mais remiria nem purificaria; mas os homens alcançariam a remissão de seus erros, através da fiel observância dos preceitos evangélicos.


29 Mas digo-vos: que desta hora em diante não beberei mais deste fruto da vida, ate’ aquele dia em que o beberei de novo convosco no reino de meu Pai.


30 E cantando o hino, saíram para o monte das Oliveiras.


Com a prisão do Mestre e seu consequente sacrifício, a vida em comum que todos tinham vivido, ficaria rompida. O Mestre subiria para sua luminosa esfera espiritual, e os discípulos se espalhariam pelo mundo, pregando o Evangelho, e dando cumprimento à missão de que estavam revestidos. Somente depois de terem concluído seu trabalho aqui na terra, é que voltariam a reunir-se a Jesus, na pátria espiritual.


Notemos aqui a perfeita confiança de Jesus no Pai Celestial; apesar de saber que rudes provas se aproximavam, não deixa de elevar, em cânticos, seu pensamento a Deus.


PEDRO É AVISADO


(Mc 14:26-31; Lc 22:31-34; Jo 13:36-38)

31 Então lhes disse Jesus: A todos vós serei esta noite uma ocasião de escándalo. Está pois escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se porão em desarranjo.


32 Porém, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galileia.


Conquanto fosse grande o amor que os discípulos votavam ao Mestre, a prisão dele os desorientaria. O desespero tomaria conta dos apóstolos, porque lhes faltava o que ainda falta à humanidade de hoje: a fé na Providência Divina.


Como ainda não tinham compreendido a missão essencialmente espiritual de Jesus, os discípulos se perturbariam. Sabedor disso, Jesus os reanima, prometendo-lhes que se encontrariam na Galileia, depois de tudo consumado.


A promessa se cumpriu como se cumpriram em todos os tempos, as promessas de Jesus.


Os aprendizes do Evangelho devem começar por desenvolver em seus corações a fé, que lhes dará a tranquilidade quanto ao futuro e serenidade ante todos os acontecimentos a vida. Essa fé é a confiança na Providência Divina e nas promessas do Evangelho. Dada a pequenez de nossos espíritos, e aos erros de nossas vidas anteriores, ainda não somos possuidores de uma fé firme; temos, por isso, muita necessidade de adquiri-la, de cultivá-la e de desenvolvê-la. A fé se adquire pelo trabalho material e pelo espiritual. Assim, diremos ao nosso corpo o que ele precisa para servir de bom instrumento à alma; e daremos à alma os meios adequados à sua elevação espiritual. E através desses trabalhos, sempre compatíveis com nossas forças, acalentaremos a fé em nosso íntimo.


33 E respondendo Pedro, lhe disse: Ainda quando todos se escandalizarem a teu respeito, eu nunca me escandalizarei.


34 Jesus lhe replicou: Em verdade te digo, que nesta mesma noite, antes que o galo cante, me hás de negar três vezes.


35 Pedro lhe disse: Ainda que seja necessário morrer eu contigo, não te negarei. E todos os mais discípulos disseram o mesmo.


Pedro deveria passar pela prova de extrema fidelidade ao Mestre. A clarividência de Jesus lhe demonstra que Pedro falharia na hora decisiva.


Esta passagem encerra uma advertência aos que procuram edificar dentro de si o reino dos céus. Devemos ter o máximo cuidado com nossas promessas: nem sempre as afirmações verbalísticas traduzem o que realmente temos dentro de nós próprios. Daí, quando se apresenta a ocasião, desmentirmos com atos, o que tínhamos afirmado com palavras.


JESUS EM GETHSEMANI


(Mc 14:32-42; Lc 22:39-46)

36 Então foi Jesus com eles a uma granja, chamada Gethsemani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou acolá e faço oração.


Jesus não despreza o socorro da oração para fortificar-se e não falhar ante a prova. É mais um exemplo que nos lega. Quando nosso coração se confranger pelo rigor da prova a que formos submetidos, recordemos sua Divina Figura em Gethsemani, e como ele, digamos também: Pai, seja feita tua vontade. Demonstraremos assim nossa humildade a Deus e a confiança que nele depositamos, o único que nos poderá amparar.


37 E tendo tomado consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiar-se.


38 Disse-lhes então: A minha alma está numa tristeza mortal; demorai-vos aqui, e vigiai comigo.


Notemos que na hora difícil, Jesus buscou o conforto de seus amigos, e recursos na oração. É mais um exemplo que nos legou de como nos devemos comportar, quando percebemos a aproximação das provas. Conquanto ele já fosse um espírito evoluido, angustiou-se também; mas não se desesperou, nem se isolou, nem se lamentou. Fazendo-se acompanhar de amigos, ele nos ensina que uma pessoa que se isola, não pode progredir. O progresso só é possível quando há auxilio mútuo. Somente quando orava e quando se entregava à meditação é que Jesus ficava só; fora disso, gostava de estar na companhia dos apóstolos e de quantos o procuravam.


39 E adiantando-se uns poucos de passos, se prostrou com o rosto em terra, fazendo oração, e dizendo: Pai meu, se é possível, passa de mim este cálice; todavia não se faça nisto a minha vontade, mas sim a tua.


Quanto mais evoluído for um espírito, tanto mais saberá obedecer à vontade divina. A rebeldia é própria de espíritos pouco evoluídos espiritualmente.


Jesus aqui nos ensina que acima de nossa vontade, acima de nossas conveniências, acima de nossos interesses, está a soberana vontade de Deus, diante da qual nos devemos curvar humildemente. Notemos aqui a humildade de Jesus perante o Pai, e sua extrema obediência a seus desígnios.


O desejo de todos nós, encarnados, é nunca sermos atingidos pelo sofrimento e pelas desilusões da vida. Todavia se Deus determinar coisas contrárias ao que esperamos e desejamos, lembremo-nos do exemplo de obediência que Jesus nos deu e como ele digamos: Não se faça a nossa, mas a tua vontade, Pai.


40 Depois veio ter com seus discípulos, e os achou dormindo, e disse a Pedro: Visto isso, não pudestes uma hora vigiar comigo?


Por duas razões os discípulos dormiam: uma porque não percebiam a gravidade da situação; e outra porque nos momentos decisivos de suas provas, cada espírito estará só diante do Pai.


Não podemos dividir com outros as responsabilidades de nossos triunfos ou de nossos fracassos. Cada um de nós será plenamente responsável pela maneira pela qual se comportará. Não importa que tenhamos sido bem ou mal orientados por terceiros; nós, e ninguém mais, responderemos por nossos atos; é para isso que Deus nos concedeu o livre-arbítrio.


41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito na ver dade está pronto, mas a carne é fraca.


Oração e vigilância é a recomendação suprema de Jesus. Ninguém sabe quando será provado, O espírito poderá ter se preparado muito, quando estava no mundo espiritual, antes de se encarnar; porém, depois de encarnado sofre a influência da matéria que o reveste, e do esquecimento temporário em que mergulhou; por isso, caso se descuide e não se socorra do plano espiritual por constantes orações, facilmente poderá falhar.


42 De novo se retirou segunda vez, e orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.


Acima de tudo, Jesus procura ser um fiel intérprete da vontade divina. Para isto, reveste-se de humildade, mostrando a Deus que estava pronto a obedecêlo, assim nos ensinando também a obedecer.


Conquanto seu desejo fosse que as coisas se passassem de outra maneira, nem por isso deixa de submeter-se aos decretos do Altíssimo, exemplificando-nos a submissão ante o poder supremo. Se ele o quisesse, poderia evitar as provas dolorosas; entretanto, permanece no seu posto, aguardando serenamente os acontecimentos. Era um espírito evoluído; no entanto, vale-se da prece no momento em que suas forças poderiam falhar; não podendo encontrar consolo e conforto junto dos discípulos que dormiam, encontra o bálsamo confortador e fortificador na prece dirigida ao Pai.


43 E veio outra vez, e também os achou dormindo; porque estavam carregados os olhos deles.


44 E deixando-os de novo, foi orar terceira vez, dizendo as mesmas palavras.


45 E então veio ter com seus discípulos, e lhes disse: Dormi, descansai, eis aqui está chegada a hora em que o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.


46 Levantai-vos, vamos, eis aí vem chegando o que me há de entregar.


A oração que Jesus dirigiu ao Altíssimo, preparou-o pará o doloroso transe e, cheio de bom ânimo, acorda os discípulos e tranquilamente aguarda o que devia acontecer.


Como já dissemos, os discípulos dormiram porque no instante agudo de nossas provas e expiações, estaremos sozinhos diante de Deus, a fim de demonstrarmos o aproveitamento das lições e a experiência que a vida nos ministrou. Nossos amigos, os encarnados e os desencarnados, poderão acompanhar-nos até o lugar onde passemos pelas provas e pelas expiações, mas não poderão suportá-las conosco. Só a nós compete sofrê-las. E se formos vencedores, o mérito é nosso; se falharmos, a culpa será exclusivamente nossa.


JESUS É PRESO


(Mc 14:43-52; Lc 22:47-53; Jo 18:1-11)

47 Estando ele ainda falando, eis que chega Judas, um dos doze, e com ele uma grande multidão de gente com espadas e varapaus, que eram os ministros enviados pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.


48 Ora o traidor tinha-lhes dado este sinal, dizendo: Aquele a quem eu der um ósculo, esse é que é: prendei-o.


49 E chegando-se logo a Jesus lhe disse: Deus te salve, Mestre. E deu-lhe um ósculo.


50 E Jesus lhe disse: Amigo, a que deste? Ao mesmo tempo se chegaram os outros a ele, e lançaram mão de Jesus, e o prenderam.


Jesus agora vai exemplificar com os atos, o que até então tinha pregado.


Seu sacrifício é a exemplificação de seus ensinamentos no Sermão da Montanha. A mesma serenidade que Jesus demonstrou ao curar os enfermos, ao discutir com os orgulhosos sacerdotes, ao ensinar o povo, é também por ele demonstrada ao deparar com seus algozes. Notemos a mansidão com que ele os recebe: a Judas, que o entrega, chama de amigo, e não esboça um gesto de violência sequer.


Jesus sabia que o Pai Celestial recebe com amor o filho justo, e com justiça o filho rebelde, concedendo-lhe todos os meios de se reabilitar e de se elevar na escala da perfeição. E Jesus como filho mais velho e irmão devotado distribui a seus irmãos menores sempre o bem, e jamais usou de violências para com os que não o compreendiam, nem para os que o perseguiam.


51 E senão quando um dos que estavam com Jesus, metendo a mão à espada que trazia, a desembainhou, e, ferindo a um servo do sumo pontífice, lhe cortou uma orelha.


52 Então lhe disse Jesus: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que tomarem espada morrerão àespada.


Plenamente consciente de sua missão de instruir seus irmãos menos evoluídos, Jesús não perde as oportunidades. Ao gesto de violência que o discípulo executou para defendê-lo, o Mestre lhe responde com o ensinamento profundo do choque de retorno: Quem com ferro fere, com ferro será ferido, ou — o que fizeres aos outros, isso mesmo te estará reservado. Com isto Jesus nos ensinou que, cedo ou tarde, receberemos o reflexo das ações que tivermos praticado contra nosso próximo: reflexo bom se foi o bem; e reflexo de sofrimento se foi o mal.


É comum observarmos e conhecermos pessoas que fazem de suas vidas terrenas um longo período de iniquidades, parecendo sempre felizes e que tudo lhes corre sempre bem. Todavia, se pudéssemos acompanhar essas mesmas pessoas através de várias reencarnações futuras, veríamos que se tornariam vítimas das mesmas iniquidades, que cometeram contra seus irmãos.


O bem jamais ficará sem recompensa, e o mal nunca deixará de ser castigado, seja qual for a espécie dele, a situação e a ocasião em que foi cometido.


53 Acaso cuidas tu que eu não possa rogar a meu Pai, e que ele me não porá aqui logo prontas mais de doze legiões de anjos?


54 Como se cumprirão logo as escrituras que declaram que assim deve suceder?


Dizendo Jesus que se quisesse receberia auxílio contra os que o perseguiam, quis demonstrar aos homens que podemos escapar da justiça terrena, mas jamais poderemos iludir a justiça divina. É verdade que Jesus não estava no caso de um espírito em provas ou em expiação, não tendo culpas a resgatar; fora declarado culpado unicamente pelos sacerdotes. Ele recusou livrar-se dos homens porque, como Missionário celeste que era, não quis renunciar à sua missão. Ele compreendia que se não se submetesse, o seu Evangelho de Amor, Renúncia, Sacrifício, Bondade, Tolerância, Humildade, Perdão e Submissão às leis divinas e humanas, não teria valor para a posteridade.


55 Na mesma hora disse Jesus àquele tropel de gente: Vós viestes armados de espadas e de varapaus para me prender, como se eu fora um ladrão; todos os dias assentado entre vós estava eu ensinando no templo, e não me prendestes.


56 Mas tudo isto assim aconteceu, para que se cumprissem as escrituras dos profetas. Então todos os discípulos o deixaram, e fugiram.


Jesus repreende ternamente seus perseguidores, dizendo-lhes: Como me prendeis de noite, se passei o dia a ensinar-vos?


Se os homens não se entregassem tanto à materialidade da vida terrena, e consagrassem alguns momentos ao cultivo espiritual de suas almas, teriam nas Escrituras Sagradas excelentes lições que lhes poupariam muitos erros de consequências desastrosas, não só para si, como para a coletividade.


Os discípulos fugiram porque só nesse instante é que conheceram a missão puramente espiritual de Jesus, mas não tiveram a coragem de se colocarem ao seu lado, testemunhando o compromisso de discípulos fiéis, que tinham assumido para com o Mestre.


Do mesmo modo, há grande número de adeptos do Espiritismo e de outras correntes espiritualistas, que não se sentem com coragem de romper com as conveniências sociais, com os interesses materiais, e com amizades que os desviam do dever espiritual; por isso, ao terem de dar o testemunho supremo, quando mais claramente deviam proclamar os princípios espirituais a que se filiam, desertam das fileiras da espiritualidade, ou se retraem medrosamente.


JESUS PERANTE O SINÉDRIO


(Mc 14:53-65; Lc 22:54, Lc 22:63-71; Jo 18:12-27)

57 Mas os que tinham preso a Jesus o levaram à casa de Caifaz, príncipe dos sacerdotes, onde se haviam congregado os escribas e os anciãos.


58 E Pedro o ia seguindo de longe, até ao pátio do príncipe dos sacerdotes. E tendo entrado para dentro, estava assentado com os oficiais de Justiça, para ver em que parava o caso.


Caifaz era o sumo sacerdote daquele ano; em sua casa ia começar o simulacro do julgamento de Jesus.


Pedro procura ser fiel até o fim, e segue jesus para mais tarde negá-lo. É mais uma lição que o Evangelho guarda: não basta seguir a Jesus, ou a uma determinada doutrina; nas horas amargas da existência, é preciso demonstrar fidelidade aos princípios esposados.


59 Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o conselho, andavam buscando quem jurasse algum falso testemunho contra Jesus, a fim de o entregarem à morte.


São os próprios sacerdotes e ministros da justiça, encarregados do julgamento e por isso no dever de serem imparciais, os que procuram aliciar as testemunhas falsas. Recorriam mais uma vez aos ardis de que a hipocrisia usa para mascarar seus propósitos. Ao ato ilegal que praticavam, queriam dar as aparências legais.


60 Mas não o acharam, sendo assim que foram muitos os que se apresentaram para jurar falso. Mas por último chegaram duas testemunhas falsas.


Não era possível encontrar na vida de Jesus qualquer falta, por menor que fosse, que servisse de pretexto a um julgamento, quanto mais a uma condenação. Por fim acharam dois homens que tinham ouvido as lições de Jesus, porém, não se tinham dado ao trabalho de extrair os ensinamentos morais e espirituais que elas continham. Essas duas falsas testemunhas iniciam a série imensa dos que, através dos séculos, falsearam os ensinamentos de Jesus.


61 E depuseram: Este disse: Posso destruir o templo de Deus, e reedificálo em três dias.


Ao pronunciar tais palavras, evidentemente Jesus se referia à destruição de seu corpo físico. O templo em que o espírito habita é o corpo. Como a morte não existe, destruído que seja o corpo carnal, o espírito passa a viver com seu corpo etérico, o perispírito. Os homens daquele tempo não o compreenderam, e, por isso, julgaram que se tratava do templo e pedra de Jerusalém.


62 Então, levantando-se o príncipe dos sacerdotes lhe disse: Não respondes nada ao que estes depõem contra ti?


Os sacerdotes forçavam Jesus a dar-lhes uma resposta, pois, por ela o condenariam. Jesus preferiu calar, uma vez que sabia que seria condenado de qualquer forma.


63 Porém, Jesus estava calado. E o príncipe dos sacerdotes lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo Filho de Deus.


64 Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; mas eu vos declaro que vereis daqui a pouco ao Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vir sobre as nuvens do céu.


Jesus aqui nos ensina a sermos fiéis aos princípios que pregamos. Nunca devemos deixar de afirmar os nossos nobres ideais, sempre que preciso for, e em quaisquer circunstâncias e diante de quem quer que seja. É esta uma lição para os adeptos do Espiritismo e de várias correntes espiritualistas, muitos dos quais preferem negar seus ideais dizendo-se adeptos da religião dogmática oficial, cada vez que seus interesses estão em jogo. Assistimos então a pregadores espíritas, a médiuns com longos anos de serviço, e a muitos outros fiéis do Espiritismo e do Espiritualismo que, ao se apresentarem oportunidades de proclamarem diante do mundo fidelidade à Doutrina, preferem seguir as conveniências sociais, casando-se e batizando seus filhos na igreja dogmática, e assistindo a missas, e mandando dizê-las pelos seus desencarnados.


Desprezam assim a sagrada ocasião do testemunho, e destroem, num momento destes, todo o seu trabalho espiritual, pois não souberam baseá-lo na exemplificação e na coragem de romperem com o passado de ignorância.


O exemplo de Jesus se reveste de alta significação para a posteridade de seus discípulos.


Os sacerdotes, vendo que não conseguiram fazê-lo falar, tentam obrigá-lo a desmentir o que tinha pregado. Mas o Mestre, em voz bem alta para que todos o ouvissem, dá testemunho de sua doutrina.


Vereis daqui a pouco o Filho do homem assentado àdireita do poder de Deus, e vir sobre as nuvens do céu. Esta frase é um símbolo de que Jesus se serve para mostrar que suas palavras se espalhariam, em breve, pelo mundo todo e nas nuvens, isto é, pelos planos espirituais próximos à terra, dos quais desceriam espíritos para provarem as verdades que ele pregava. E hoje o Espiritismo, restabelecendo o intercâmbio entre encarnados e desencarnados, faz com que vejamos e compreendamos a glória e o poder de Jesus, estendendo sua mão amiga e protetora aos seus pequeninos tutelados da terra.


65 Então o príncipe dos sacerdotes rasgou as suas vestiduras, dizendo: Blasfemou; que necessidade temos já de testemunhas? Eis aí acabais de ouvir agora uma blasfêmia.


66 Que vos parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte.


67 Então uns lhe cuspiram no rosto, e o feriam a punhadas, e outros lhe deram bofetadas no rosto.


68 — Dizendo: Adivinha-nos, Cristo, quem é que te deu?


Estes versículos nos revelam três coisas: A primeira é a incompreensão espiritual dos homens daquela época. Apesar de os sacerdotes constituírem a parte da nação que estudava as escrituras, tomavam os ensinamentos ao pé da letra; e assim fizeram com os ensinamentos de Jesus. Não foram capazes de compreender que Jesus falava no sentido espiritual, descobrindo aos homens os bens imperecíveis da alma, e ensinando como conquistá-los.


A segunda é a intolerância característica das religiões dogmáticas; embora não o compreendessem, deveriam tolerá-lo; mas a maldade que traziam nos corações, não o deixou.


A terceira é o modelo que de então por diante os homens teriam para perdoar seus ofensores. Até aquele momento os homens conheciam apenas a lei de Moisés, olho por olho, dente por dente. Com o sacrifício de Jesus, os homens começariam a reconhecer a lei do perdão e do amor, pregada e exemplificada por ele, ao retríbuir com a mansidão e com o perdão aos que o magoavam.


PEDRO NEGA A JESUS


(Mc 14:66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-27)

69 Pedro, entretanto, estava assentado fora do átrio, e chegou a ele uma criada dizendo: Tu também estavas com Jesus, o Calileu.


70 Mas ele o negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.


71 E saindo ele à porta, viu-o outra criada, e disse para os que ali se achavam: Este também estava com Jesus Nazareno.


72 E segunda vez negou com juramento, dizendo: Juro que tal homem não conheço.


73 E daí a pouco chegaram-se uns que ali estavam, e disseram a Pedro: Tu certamente és dos tais, porque até a tua linguagem te dá bem a conhecer.


74 Então começou a fazer imprecações, e a jurar que não conhecia tal homem. E imediatamente cantou o galo.


75 E Pedro se lembrou das palavras que lhe havia dito Jesus: Antes de cantar o galo, três vezes me negarás. E tendo saido para fora, chorou amargamente.


A negação de Pedro é uma séria e profunda advertência a todos os que trabalham no campo evangélico.


Durante três anos Pedro se preparou, sob a orientação de Jesus, para o divino ministério do apostolado. O Mestre jamais cessara de lhe recomendar, bem como aos demais discípulos, que vigiassem e orassem, porque não sabiam quando, e como e onde seriam provados. Diante da última advertência que Jesus lhe faz, Pedro jura fidelidade. Conhecendo a fragilidade das promessas humanas, Jesus se limitou a sorrir. E ainda o avisa de que dentro em breve o negaria. A Pedro, tal coisa se lhe afigura impossível. No entanto, no horto não pode assistir ao Mestre na sua hora de agonia, e depois o nega publicamente. Por conseguinte, tenhamos cuidado todos nós que somos aprendizes do Evangelho. Na estrada que conduz a Cristo, não faltarão oportunidades de dar-lhe o testemunho; mas também as ocasiões de atraiçoálo, e de negá-lo, são numerosas.


Este episódio também nos dá um exemplo do que é uma consciência educada. Logo que errou, Pedro recebeu o seu erro. Sua consciência, educada nos princípios evangélicos, imediatamente o adverte. E Pedro se arrepende e chora, mas levanta-se decidido a corrigir o erro, sem demora, lutando pela causa de Jesus.


Se Pedro não tivesse a consciência educada, somente muito tempo depois, ou talvez só no mundo espiritual, é que ele iria compreender o erro, quando lhe seria extremamente difícil o corrigi-lo.


Em nosso estudo do Evangelho e do Espiritismo, procuremos educar nossa consciência para que ela se possa manifestar e ser ouvida por nós, demonstrando-nos sempre os erros, assim que os tenhamos cometido. Desse modo, teremos o tempo suficiente para corrigi-los, sem sofrermos consequências dolorosas, e daremos provas de que estamos aproveitando os ensinamentos recebidos.



Wesley Caldeira

mt 26:3
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11463
Capítulo: 23
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
O sumo sacerdote projetava-se como a personagem mais importante da teocracia judaica, na ausência de um rei. Era o mandatário de Iahweh na Terra, detentor da “santidade eterna”.
Dos deveres desse príncipe — além de ser o primeiro representante do povo, na fase sem rei, e além da direção do Templo e do Sinédrio — destacavam-se suas responsabilidades junto à liturgia relacionada ao Dia das Expiações, prescritas por Iahweh a Moisés, notadamente os sacrifícios de animais realizados, sob sua presidência, para purificar os seus e os pecados do povo.
Também lhe competiam diversas atividades cultuais nas festas de peregrinação (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos).
Joachim Jeremias (2005, p. 208-212) esclarece que o supremo atributo dessa função religiosa era cumprir a expiação pela comunidade. As vestes eclesiásticas do príncipe clerical constituíam um símbolo do Judaísmo, e possuíam virtudes expiatórias. A vestimenta compunha-se de oito peças: túnica de bisso (espécie de linho finíssimo), calção de bisso, turbante, cinto, peitoral, o efó (larga faixa de tecido munida de alças), a túnica por baixo com capuz, o diadema de ouro (colocado sobre o turbante). Cada peça do traje liberava determinados pecados. O diadema de ouro, por exemplo, nos sacrifícios do Templo, expiava a impureza do sangue do animal ofertado e as impurezas do fiel ofertante.
A vida santificada do sumo sacerdote dava à sua morte o poder de expiar homicídios por negligência e mesmo homicídios intencionais praticados por judeus, isentando seus autores de punição.
No tempo de Jesus, tão preciosos paramentos não estavam à disposição irrestrita do sumo pontífice. Desde Herodes, o Grande, passando por seu filho Arquelau, ocorrendo o mesmo durante a administração romana da Judeia, o traje era guardado na Fortaleza Antônia, dentro de Jerusalém.
Mas essa restrição não foi imposta pelos romanos. O sumo sacerdote Hircano mandara construir uma torre perto do Templo e nela passou a guardar o traje, sendo seguido no exemplo por seus sucessores. Quando Herodes subiu ao trono, achou a localização dessa torre muito vantajosa e transformou-a na Fortaleza Antônia — em homenagem a Marco Antônio, o general romano, seu amigo. Herodes determinou que, a partir daí, o traje fosse guardado numa câmara de pedra lacrada com o selo dos sacerdotes, dos guardas do tesouro do Templo e do comandante militar romano, para apenas ser entregue ao sumo sacerdote sete dias antes de cada uma das três grandes festas do ano. Com os romanos, esse procedimento permaneceu de 6 a 37 d.C., até que Lucius Vitellius, buscando reconquistar a confiança dos judeus na administração romana da Judeia, reintegrou a vestimenta à guarda do Templo. Em 44 d.C., o imperador Cláudio, por um pronunciamento real, confirmou a decisão de Vitellius.
Entre os privilégios do cargo de sumo sacerdote, o maior consistia em penetrar no Santo dos Santos. O Santo era formado de uma câmara, com paredes recobertas de ouro, e peças de arte e culto: o imenso candelabro de ouro maciço, de sete braços, a mesa de ouro maciço dos pães da proposição. Naquele recinto poderiam acontecer aparições divinas ao sumo sacerdote.
Yosef Qayyafa (José Caifás), sumo sacerdote em exercício nos anos 18 a 37 d.C., desposara a filha de Anás, ex-sumo sacerdote, de 6 a 15 d.C.

Marcos relata que Jesus, uma vez preso, foi conduzido à presença de Caifás, para interrogatório.
João, porém, informa que a coorte romana e os guardas do Templo, liderados por um tribuno, ataram as mãos de Jesus e o apresentaram primeiro a Anás, sogro de Caifás.
A substituição de um sumo sacerdote não lhe afastava as prerrogativas da função, senão aquela de ingressar no Santo dos Santos e de praticar alguns atos litúrgicos. Permanecia detentor de uma “santidade eterna”. LUCAS, 3:2, quando João Batista inicia suas pregações, trata Anás como sumo sacerdote, ao lado de Caifás. Lucas anotou, em ATOS DOS APÓSTOLOS, 4:6, quando foram presos Pedro e João: “Estava presente o sumo sacerdote Anás, e também Caifás, Jônatas, Alexandre e todos os que eram da linhagem do sumo sacerdote”.
Jônatas e outros quatro filhos de Anás seriam sumos sacerdotes, como também alguns de seus netos. Anás fruía de poder e prestígio, fazia parte dos meios ricos; porém, não desfrutava da melhor reputação. Uma canção difamatória do Talmud dizia:
Ai de mim diante da casa de Boethus: ai de mim diante dos seus bastões! Ai de mim diante da casa de Annas; ai de mim por causa das suas denúncias! Pois eles são sumos sacerdotes e seus filhos tesoureiros e seus genros administradores e seus servos espancam o povo com bastões. (KELLER, 1978, p. 378.)
Jesus é trazido ao palácio de Anás, na parte alta e territorialmente nobre de Jerusalém. A mansão possuía um grande pátio, um porteiro e outros servos. As residências dos sumos sacerdotes ostentavam grande luxo.
Trajando túnica branca, turbante trespassado por fios de ouro, Anás interroga Jesus sobre seus discípulos e sua doutrina. E Jesus lhe responde (JOÃO, 18:20 a 23):
— “Falei abertamente ao mundo. Sempre ensinei na sinagoga e no Templo, onde se reúnem todos os judeus; nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes falei; eles sabem o que eu disse”.
De fato, um conspirador não atua à luz do dia.
Um dos guardas, ante a serena e sensata consideração de Jesus, bate- lhe no rosto:
— “Assim respondes ao sumo sacerdote?”
Jesus, sem alteração, questiona o agressor:
— “Se falei mal, testemunha sobre o mal; mas, se falei bem, por que me bates?”
O Espírito Camilo interpretou com fina argúcia: a ocasião não podia ser melhor para aquele guarda tirar proveito pessoal, bajulando seu superior, mesmo em exibição de covardia, diante daquele manso. (TEIXEIRA, 1997, p. 92.)
Camilo revelou:
Nas dobras do tempo, contudo, a mão que esbofeteou o Nobre Amigo, veio a tornar-se apoio aos desvalidos numerosos das estradas ásperas do mundo, fazendo-se todo sentimento socorrista, transformado, o violento de outrora, nas vias de testemunho luminoso de amor e fidelidade ao Cristo, nas fileiras do cristianismo adiante. (TEIXEIRA, 1997, p. 95.)
A reação de Anás é enviar Jesus ao sumo sacerdote em exercício.
Do ponto de vista técnico e jurídico, não há necessidade da presença de Jesus perante Anás. O breve relato de João — cena que deve ser encaixada dentro da narrativa dos evangelhos sinópticos — fornece a impressão de um simples interrogatório preliminar, presidido pelo ex- sumo sacerdote. Talvez uma honra a Anás, pelos que querem agradá-lo; talvez um desejo do próprio Anás, quem sabe para ver, de perto, a extraordinária figura do Nazareno. O processo e formal julgamento ocorrerão pela manhã, depois do cantar do galo e das negações de Simão Pedro. LUCAS, 22:66 informa: “Quando se fez dia, reuniu-se o conselho dos anciãos do povo, chefes dos sacerdotes e escribas, e levaram-no para o Sinédrio”.
O Sinédrio, o Grande Conselho de 71 membros, a mais alta corte no campo administrativo e religioso, a suprema instância judiciária judaica, estendia suas atribuições aos judeus do mundo inteiro.
Embora Marcos deixe entender que Jesus foi levado do local de sua prisão até a casa de Caifás, onde o Sinédrio se reuniu para uma sessão noturna; fato é que os escritos de Flávio Josefo e a literatura rabínica não indicaram a existência de qualquer outra reunião do Sinédrio na casa de um sumo sacerdote.
Lucas contrasta com Marcos, pois apresenta a reunião do Conselho pela manhã, na casa do Conselho. Quando a versão lucana disse “levaram- no para o Sinédrio”, subentende-se que Sinédrio apareceu como referência à sede, ao edifício, e não ao Conselho em si. Quando Lucas descreve que Jesus foi preso e introduzido na casa do sumo sacerdote, estaria falando de Anás, em cujo pátio o evangelista descreve as negações de Pedro? O texto “Quando se fez dia [...] levaram-no para o Sinédrio” explicita que Jesus foi transportado da casa de Anás para a sede do Conselho, onde se apresentaram testemunhas contra Jesus e se verificou seu interrogatório.
Paul Winter (1998, p. 62), confrontando Marcos e Lucas, nesse ponto, analisou:
A versão lucense é livre da influência marquense. Não apenas o cenário e a ordem do tempo são diferentes; também o vocabulário varia de tal modo que a priori se torna improvável que o terceiro evangelista tivesse, nesse caso, recorrido ao segundo evangelho como fonte. Segundo Lucas, Jesus foi escarnecido e maltratado depois de sua prisão, mas antes da sessão do Sinédrio; os escarnecedores eram os carcereiros. Segundo Marcos, o escárnio ocorre depois da sessão do Sinédrio no palácio do hierarca, e são alguns membros da Corte Suprema que tomam parte da farsa cruel. Os atos dos membros do Conselho são definidos por Marcos como [...] [cuspir, cobrir, esbofetear] [...]. Em Lucas, aparecem os verbos [...] [zombar,

espancar, cobrir e blasfemar], todos referindo-se ao comportamento dos carcereiros.
Logo, em Lucas, a tradição primitiva foi conservada com mais exatidão.
Sobre o veredicto da corte judaica, contudo, os evangelhos não dissentem: “réu de morte”.
Desde a recuperação de Lázaro procuravam matá-lo. Narra o evangelho atribuído a JOÃO, 11:48 que os sacerdotes principais e fariseus reuniram o Conselho e discutiram sobre os fenômenos que Jesus operava, argumentando uns que a admiração das massas e os já muitos adeptos de sua doutrina representavam perigo para Israel: “[...] todos crerão nele e os romanos virão, destruindo o nosso lugar santo e a nossa nação”. Caifás dirigia aquela sessão do Sinédrio e propôs: “[...] é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?”. (JOÃO, 11:50.)
Após a expulsão dos vendilhões do Templo, os chefes dos sacerdotes e escribas cogitavam um meio de matá-lo. (MARCOS, 11:18.) Dois dias antes da prisão de Jesus, no pátio da casa de Caifás, uma reunião do alto clero e da nobreza leiga urdia sua prisão e morte, por um modo que não trouxesse tumulto à festa da Páscoa. (MATEUS, 26:3 a 5.)
Por isso, decidida a sua morte antes do trâmite legal do processo, as autoridades judaicas já não estavam preocupadas com as regras e formalidades pertinentes.
Muitos especialistas não creem que Jesus tenha sido conduzido ao Sinédrio para uma sessão regular de trabalhos, após sua passagem pelo palácio de Anás. Jacques Duquesne (2005, p. 237), entre eles, relacionou alguns argumentos:
A acusação não devia ser feita na casa do sumo sacerdote, mas no recinto do Templo (exatamente no “quarto de pedra talhada”); era preciso prorrogar a execução de uma condenação pelo Sinédrio durante 24 horas ao menos, o que não ocorreu; os direitos da defesa tinham de ser respeitados, o que também não ocorreu; Jesus não foi enterrado num dos dois lugares previstos pelo Sinédrio para os condenados à morte. Se os rigorosos fariseus, alguns dos quais certamente eram membros do Sinédrio, tivessem participado da reunião na casa de Caifás, teriam sem dúvida exigido a aplicação estrita das regras, assim como fizeram no ano 62, quando o sumo sacerdote saduceu Ananias convocou o Sinédrio sem avisá-los, para condenar Tiago, irmão de Jesus, e alguns outros cristãos. A desobediência às regras processuais no caso de Tiago tornou a sessão ilegal, e o sumo sacerdote foi punido com a suspensão de suas funções.
Duquesne sugeriu (2005, p. 238), com plausibilidade, que o julgamento de Jesus pelos judeus deve ter sido realizado por uma assembleia de representantes da maioria no Sinédrio (como acontece nos modernos parlamentos), composta pelos mesmos que já haviam decidido sua morte, com a cumplicidade e passividade da maioria, pois era suficiente para uma condenação a presença de 23 juízes dos 71 integrantes.
Marcos conta que eles “procuravam um testemunho contra Jesus para matá-lo”, mas as declarações incriminadoras que se levantaram contra Jesus não eram coerentes. A regra exigia no mínimo dois testemunhos coincidentes. Mateus mencionou algumas testemunhas falsas. E citou duas cujas declarações consistiam em terem ouvido Jesus prometer destruir o Templo e em três dias levantar outro.
Ante a ineficiência dos malsinados esforços probatórios, interfere José Caifás e indaga de Jesus se Ele é o Cristo, o Filho de Deus. Replica- lhe o sereno galileu (MATEUS, 26:64):
— “Tu o disseste. Aliás, eu vos digo que, de ora em diante, vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu”.
Dessa afirmação de Jesus aproveita-se Caifás para declará-lo blasfemo. A pena por blasfêmia prescrita no LEVÍTICO, 24:16 era a morte por apedrejamento. Em que consistiu a blasfêmia? Israel, segundo as profecias, receberia de Iahweh o poder sobre todas as nações. Jesus, com sua afirmativa, propõe que esse poder seria dado a Ele, não a Israel, e, ao mesmo tempo, reconhece implicitamente ser o Messias, constituindo isso valiosa razão política para apresentá-lo a Pilatos, pois seria, então, o libertador da nação, o condutor de Israel à hegemonia política do mundo.
Alguns estudiosos justificam o interesse dos judeus em entregar Jesus ao governante romano baseados na assertiva de Flávio Josefo, segundo a qual o Império, no ano 6 d.C., subtraíra dos judeus o jus gladii, o direito de executar suas sentenças de morte, passando a submetê-las à confirmação do procurador romano. (KELLER, 1978, p. 379.) Uma fórmula jurídica do Talmud parece corroborar a informação de Josefo. João também faz alusão a essa proibição. Conforme João, Pilatos disse aos acusadores de Jesus: “Tomai-o vós mesmos, e julgai-o conforme a vossa Lei”. E responderam ao procurador romano: “Não nos é permitido condenar ninguém à morte”. (JOÃO, 18:31.)
Não é, porém, o que se depreende da morte de Estêvão. Cerca de dois anos depois da crucificação de Jesus, Estêvão é julgado também por blasfêmia (ATOS DOS APÓSTOLOS, 6:11) e, em seguida ao seu discurso de defesa perante o Sinédrio, “[...] arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo” (ATOS DOS APÓSTOLOS, 7:58).
Joachim Jeremias (2005, p. 246 e 302) narrou a condenação à morte imposta pelo Sinédrio à filha de um sacerdote surpreendida em adultério, ao tempo de Agripa I (41 a 44 d.C.). Acrescentou o erudito pesquisador que a decisão, nesse caso, obedeceu não ao direito farisaico, mas ao saduceu. O direito farisaico propunha que a pena de morte por fogueira (LEVÍTICO, 21:9) se aplicava internamente, infligida com chumbo derretido derramado pela boca do réu. O direito saduceu defendia queimar os culpados exteriormente, por fogueira tradicional. Assim, a jovem Imarta Bath Tali foi queimada publicamente em Jerusalém.
Incontestável exemplo de autonomia jurídico-criminal se extrai do julgamento e da execução de Tiago. Escreveu Flávio Josefo (2005, p. 925):
Anano [...] era homem ousado e empreendedor, da seita dos saduceus, que, como dissemos, são os mais severos de todos os judeus e os mais rigorosos nos julgamentos. Ele aproveitou [...] para reunir um conselho, diante do qual fez comparecer Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo, e alguns outros; acusou-os de terem desobedecido às leis e os condenou ao apedrejamento.
Parece suficientemente demonstrado o exercício da justiça criminal pelos judeus, com possibilidade de sujeição dos veredictos à pena de morte. Se essa faculdade não foi empregada no caso de Jesus, foi por mera conveniência, qual seja, transferir a responsabilidade de sua morte à autoridade romana, num exercício de autopreservação da elite judaica perante o povo. A aristocracia clerical, especialmente os saduceus, entre os quais se escolhiam o sumo sacerdote e principais dirigentes religiosos, enfrentava um progressivo descontentamento das massas. Seus privilégios e fortunas, criminosamente desfrutados pelo papel de intermediar as relações do Império Romano e do povo subjugado, necessitavam ser protegidos. Os nobres judeus nem podiam tolerar um movimento popular que provocasse desestabilidade social, e consequente intervenção militar romana, nem podiam se indispor ainda mais com o povo.
Paul Winter (1998, p. 41) comentou o impedimento proposto por João:
Se o segundo evangelista tivesse a informação que aparece em JO 18:31b, ele a teria passado a seus leitores para motivar sua história e explicar por que Jesus, já condenado à morte, foi levado a um novo julgamento diante do governador. E teria explicado por que ele, condenado [...] [por blasfemar], foi na verdade executado por conta de uma acusação diferente. [...]. O segundo evangelista teria perspicácia bastante para perceber essa incoerência. Como não menciona qualquer impedimento legal à autoridade do Sinédrio, devemos presumir que ele não sabia de qualquer impedimento.
O Império Romano sempre priorizou a administração indireta, sendo sua política geral deixar à cidade-estado, conquistada ou anexada, a competência para organizar suas instituições judiciárias (na defesa dos interesses que não diziam respeito a Roma), de modo que as questões locais fossem resolvidas por tribunais locais. Por isso, os líderes judeus mais de uma vez mostraram preferência por um governador romano a um príncipe local.
Depois da morte de Herodes, o Grande, embaixadores do Sinédrio foram a Roma dizer a César Augusto que preferiam um prefeito imperial estrangeiro a qualquer dos filhos de Herodes. Dez anos após, fizeram o mesmo quanto a Arquelau, comunicando as arbitrariedades do etnarca e conseguindo sua deposição, para, a partir daí, sujeitarem-se ininterruptamente à administração de procuradores de Roma. Essa preferência só encontra respaldo numa conclusão: os direitos tradicionais dos judeus de autodeterminação eram mais respeitados pelos administradores imperiais. Os romanos não tinham interesse na jurisdição interna dos judeus e só aceitaram mandar um governador para a Judeia com relutância, pela necessidade de proteger as estradas que comunicavam a Síria ao Egito.
Muito provavelmente, os prefeitos romanos se reservavam o poder de julgar e punir infrações capituladas como insurreição, alta traição ou perturbação da ordem pública. Quanto aos temas de ordem religiosa, e nos demais casos previstos na legislação mosaica, a autonomia judaica foi preservada, abrangendo mesmo o poder de julgar sobre vida e morte, e a respectiva execução da sentença, inclusive com diferentes tipos de penas capitais.
É preciso reconhecer, todavia, que, do ponto de vista histórico, não há confirmação sobre a competência legal do Sinédrio para a aplicação da pena capital por autoridade própria. E talvez esse seja um enigma insolúvel, se depender das fontes humanas.
Seja como for, os evangelhos num ponto não deixam dúvidas: no edifício destinado ao desempenho das funções do Grande Sinédrio, o tribunal judaico, ou uma comissão de seus representantes, interpelado por Caifás, julgou Jesus réu de morte.
A sessão judicial foi encerrada e sua condenação aprovada.

O manso então foi ultrajado: cuspiram-lhe no rosto, esbofetearam-no; fizeram zombarias. Cruel brincadeira divertiu os circunstantes: cobriram- lhe o rosto com um pano e, dando-lhe golpes, escarneceram:
— “Faze-nos uma profecia, Cristo: quem é que te bateu?”


Cairbar Schutel

mt 26:6
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3733
Capítulo: 87
Página: -
Cairbar Schutel

“Um dos fariseus convidou-o para jantar com ele. E entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. Havia na cidade uma mulher que era pecadora, e esta, sabendo que ele estava jantando na casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume e, pondo-se-lhe aos pés, chorando, começou a regá-los com lágrimas, e os enxugava com os cabelos da sua cabeça, e beijava-lhe os pés e ungia-os com perfume. Ao ver isto, o fariseu que o convidara, dizia consigo: se este homem fosse profeta; saberia quem é que o toca e que sorte de mulher é, pois é uma pecadora. Então Jesus disse ao fariseu: Simão, tenho uma coisa para te dizer. Ele respondeu: Dize-a, Mestre. Certo credor tinha dois devedores;


um lhe devia quinhentos denários, e o outro cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou a dívida a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu Simão: suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem. E virando-se para a mulher, disse a Simão: vês esta mulher? Entrei na tua casa e não me deste água para os pés, mas estamos regou com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.


Não me deste ósculo; ela porém, desde que entrou, não cessou de beijarme os pés. Não ungiste a minha cabeça com óleo, mas esta com perfume ungiu os meus pés. Por isso te digo: Perdoados lhe são os seus pecados, que são muitos, porque ela muito amou. Mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. E disse à mulher: perdoados são os teus pecados. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer consigo mesmos: Quem é este que até perdoa pecados? Mas Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou;


vai-te em paz. "


(Lucas, VII, 36-50.)


“Ora, estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso, chegouse a ele uma mulher que trazia um vaso de alabastro com precioso perfume, e lho derramou sobre a cabeça, quando ele estava à mesa. Vendo isto, os seus discípulos indignaram-se e disseram: Para que este desperdício? Pois o perfume podia ser vendido por muito dinheiro e ser este dado aos pobres. Mas Jesus percebendo isto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Pois ela me fez uma boa obra. Porquanto os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes; porque derramando ela este perfume sobre o meu corpo, fê-lo para a minha sepultura. Em verdade vos digo que onde quer que for pregado em todo, o mundo este Evangelho, será também contado para memória sua, o que ela fez. "


(Mateus, XXVI, 6-13.)


“Quando iam de caminho, entrou ele em uma aldeia; e uma mulher chamada Marta hospedou-o. Esta tinha uma irmã chamada Maria, a qual, sentada aos pés de Jesus, ouvia o seu ensino. Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e chegando-se disse: Senhor, a ti não se te dá que minha irmã me tenha deixado só a servir? Dize-lhe, pois, que me ajude. Mas respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e te ocupas com muitas coisas; entretanto poucas são necessárias, ou antes uma só; porque Maria escolheu a boa parte que não lhe será tirada. "


(Lucas, X, 38-42.)


“Logo depois andava Jesus pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando as boas novas do Reino de Deus, e iam com ele os doze e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades; Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios, Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais o serviam com os seus bens. "


(Lucas, VIII, 1-3.)


“Era o dia da Parasceve, e ia começar o sábado. E as mulheres que tinham vindo da Galileia com ele, seguindo a José, viram o túmulo e como o corpo de Jesus fora posto nele; voltando depois, prepararam aromas e bálsamos. "


Parasceve: a sexta feira, entre os judeus, dia em que eles se preparavam para celebrar o sábado. Na liturgia Católica e a sexta feira santa.


(Lucas, XXIII, 54-56.)


“Maria, porém, estava junto à entrada do túmulo, chorando. E enquanto chorava, abaixou-se e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos com vestes brancas, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira, outro aos pés. Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras?


Respondeu ela: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.


Tendo dito isto, virou-se para trás e viu a Jesus em pé, mas sem saber que era ele. Perguntou-lhe Jesus: Mulher por que choras? A quem procuras?


Ela supondo ser o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela virando-se disse-lhe: Mestre! Disse-lhe Jesus: Não me toques; porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Maria Madalena foi contar aos discípulos: Vi o Senhor, e ele disse-me estas coisas!"


(João, XX, 11-18.)


Maria Madalena é a mulher de quem Jesus expeliu sete espíritos maus.


Cheia de gratidão pela graça que obtivera, vai à casa de Simão, sabendo que Jesus lá estava; sem se preocupar com a dignidade do fariseu, sem temer escândalos nem preconceitos, lança-se aos pés do Divino Mestre e lhe oferece tudo o que tem: perfume, lágrimas, coração e espírito! A extraordinária mulher não abandona mais o seu Salvador: segue-o por toda parte acompanhada daquele préstito de mulheres que, como ela, haviam recebido graças e espalhavam sobre os passos do extraordinário Messias o eterno perfume das suas esperanças.


Lição profunda que precisa tornar-se conhecida para proveito de todos.


Não é só pela inteligência que o homem se eleva a Deus, mas também pelo coração, pelo sentimento.


O sentimento é a alma da virtude, é o motor das grandes ações.


É o sentimento que transforma e modela a alma; é ainda o sentimento que exprime todos os afetos puros, todas as gratidões imorredouras.


Tanto na mulher como no homem, o sentimento é a corda vibrátil das grandes emoções.


Platão, impulsionado pela palavra de Sócrates, põe de lado tudo o que é do mundo e com seu Mestre vai cultivar a Beleza e a Bondade, que sintetizam a sabedoria universal.


Madalena, arrebatada pelo amor de Jesus, renuncia aos gozos da Terra e segue os passos do Galileu Humilde, em sua alta missão de regeneração e redenção.


A palavra do Moço da Galileia, repassada de doçura, cheia de mansidão, a arrebata, e, com ele, inicia sua tarefa de caridade e de amor!


A Doutrina Judaica, cheia de preconceito para com as mulheres, foi esmagada pelo brado do amor divino, pelo Verbo poderoso de Deus!


Libertador da mulher, o Cristo outorgou-lhe a missão de amar e profetizar; revestiu-a das faculdades preciosas do Espírito para a realização do divino desiderato de unir ambos os mundos, ambas as Humanidades: a Humanidade que se arrasta na Terra, e a Humanidade que flutua nos Céus!


A história de Maria de Magdala é a história da reabilitação da mulher;


para o cumprimento de seus deveres cristãos, Jesus não faz seleção de sexo em seus trabalhos missionários. Ao contrário, acerca-se das mulheres, que, mesmo sem que Ele falasse, pressentiam, naquela eminente Figura, o Messias prometido.


A intuição lhes dizia, no fundo dai ma, que elas estavam diante do Filho de Deus.


Não era preciso que Jesus lhes demonstrasse sua Individualidade, que fizesse milagres e prodígios para que cressem: elas adivinhavam. E é sem dúvida por esse motivo que o Mestre, na folga de seus trabalhos missionários, tinha prazer em descansar ria Aldeia de Betânia, onde, com especialidade, se hospedava em casa de Marta, Maria e Lázaro. Era ali que ele se abria em suas consolações mais doces e que, em amenas palestras, falava da Vida de além-túmulo, cujos ensinos não ousava ainda confiar a seus discípulos.


Nos tempos primitivos havia um grande desprezo pela mulher.


* * *

A mulher era um ser secundário, sem primazia intelectual, entretanto, não podiam deixar de reconhecer na mulher um instrumento suscetível às manifestações psíquicas.


Quer da manifestação dos fenômenos de animismo, quer dos fenômenos propriamente espíritas, o sexo feminino sobrepuja o chamado sexo forte; é mais passível, mais dócil, mais dotado de sensibilidade, e, pois, de mediunidade.


Segundo afirmam diversos observadores, dentre estes Pitrés, um terço das mulheres é dotado de mediunidade, ao passo que no sexo masculino só um quinto de homens possui essa faculdade.


Não obstante, cumpre observar que a mediunidade existe em estado na quase totalidade das criaturas humana, de ambos os sexos.


Em 360 pessoas magnetizadas por Bertillon, 265 eram mulheres, 50 homens, e 45 meninos. De um estudo feito em 17. 000 indivíduos, a mulher representa percentagem medi única de 12 por cento, ao passo que o homem não excede a 7 por cento, quase a metade. Que quer dizer esta estatística, se não que as mulheres são mais suscetíveis às coisas divinas que os homens? Os sacerdotes das antigas religiões, que eram profundos no estudo da alma, compreendiam muito bem o poder da mulher como intermediária entre o mundo visível e o invisível. E tanto isso é verdade que a mulher era escolhida para todos os fins de mediunidade.


O Oráculo de Delfos, tão famoso na História, era dirigido por sacerdotes, por homens, mas o exercício do mediunismo estava afeto às mulheres.


Entre os judeus, segundo refere o Velho Testamento, as mulheres mantinham relações com os Espíritos. Maria, irmã de Moisés, era profetisa, assim como Débora e Holda. No Endor o Espírito de Samuel é evocado por uma mulher. Vemos em o Novo Testamento que a profecia era exercida por mulheres, de preferência a homens.


O Apóstolo Paulo chega a desligar e a adormecer a medi unidade de uma moça, que disso tirava proventos para seus senhores.


Na Galileia e na Betânia, as mulheres mereciam mais confiança para a profecia do que os homens.


Por fim, os sacerdotes deliberaram destituir a mulher, privando-a das suas funções proféticas. É possivel que daí se originasse o vestuário e a raspagem do rosto dos padres.


O grande criminalista, Cesar Lombroso, dedica um capítulo do seu livro Espiritismo e Hipnotismo a este fato, em verdade digno de exame.


Por que o padre usa batina? Por que o padre não usa barba e bigode?


Mas não entremos nessas indagações; continuemos com nosso tema, que é a libertação da mulher das peias materiais.


Maria, de Betânia, é uma figura saliente no Evangelho; seu amor acendrado por Jesus faz dela a verdadeira mulher espiritual. Muitos escritores sacros exaltam o nome de Maria Madalena, e a própria Igreja chegou a santificá-la. São Modesto, grande prelado, diz que Madalena era a cabeça e diretora das pessoas de seu sexo, que iam após Jesus Cristo. No começo do século VIII, as Igrejas do Oriente e do Ocidente estabeleceram o culto a Madalena, Os religiosos gregos tributavam-lhe culto e a consideravam igual aos Apóstolos.


De fato, a simpática figura, a quem dedicamos uma página do nosso livro, é digna da mais expressiva consideração e do mais acrisolado amor.


Se estudarmos a vida de Maria Madalena, veremos a extrema dedicação que ela votava a Jesus. O amor gentílico foi substituído, naquela criatura, pelo amor divino, e, por toda parte, ela segue, com rara abnegação, o seu Salvador!


Em todos os passos dolorosos da Vida do Redentor, aparece Maria como o símbolo, a personificação da mulher espírita.


Arrastado ao Calvário, Maria acompanha a Jesus: pregado este na cruz infamante, ela não o abandona: ajoelhada; de cabelos em desalinho, participa da agonia!


Jesus expira, lançam seu corpo num sepulcro; ela afasta-se, porque, a isso é constrangida por soldados pretorianos; mas não se contém; enquanto uns fogem atemorizados e outros se escondem e temem, ela, a mulher extraordinária, não pensa em si mesma, não cogita dos males que lhe poderiam advir, mas prepara bálsamos perfumados e volta ao sepulcro para dar o seu testemunho de amor sincero àquele que lhe dera a vida da alma, deixando ver que, nem mesmo a morte tem poder para extinguir do seu espírito os sinceros afetos que devota a seu Mestre!


E foi então que, caminhando de um lado para outro, no paroxismo de sua dor, Maria é mais uma vez agraciada com a visão do seu Senhor, que, em voz maviosa chama-a pelo seu próprio nome: “Maria!" Louca de júbilo, precipita-se aos pés de Jesus Espírito, e ele pede-lhe evitar o contato, porque não havia ainda dado conta ao Pai celestial da sua tarefa. Logo após, estando ela com outras santas mulheres, Jesus lhes aparece e dá-lhes a recomendação: “Ide e dizei a meus irmãos que partam para a Galileia, porque será lá que eles me verão. " E na mesma tarde a mensagem tem o seu cumprimento: “Estando os onze reunidos, com as portas fechadas, viram Jesus entrar. Ele tomou o seu lugar entre eles, falou-lhes com doçura, increpando-os pela sua incredulidade, depois lhes disse: “Ide para Jerusalém, e não vos retireis de lá até que se cumpram os dias em que haveis de receber o Espírito, para depois sairdes por toda parte a pregar o Evangelho. " Enfim, Madalena é o espelho no qual as mulheres cristãs devem mirarse para serem felizes não só nesta vida como também na outra.


O Espiritismo, salientando o papel que Madalena desempenhou no Cristianismo, vem concorrer para a libertação da mulher do fardo do mundo e do jugo das religiões sacerdotais. Vem garantir-lhe o direito do estudo, do livre-exame e até do apostolado.


É no trabalho espírita, porque não lhe faltam dons, que a mulher pode progredir com maior facilidade; é pelo estudo e pela instrução que ela se libertará do preconceito e das modas nefastas que a deprimem, tornando-a fator da concupiscência e da sensualidade.


O mundo se transforma; a mulher precisa renovar-se no Espírito do Cristo!


Dotada de sensibilidade e receptividade para as revelações do Além, ela deve tornar-se dócil, estudar, instruir-se, para libertar-se do jugo da Igreja, e, consciente de seus deveres e de seus dons, auxiliar a obra de espiritualização, sob o influxo do Espírito da Verdade, encarregado de realizar, na Terra, o Reino de Deus.



Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

mt 26:14
Emmanuel Responde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
mt 26:14
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 185
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro (Lc 6:41) que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de luta.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, (Mc 10:46) não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala, (Lc 8:2) não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição eterna.

Em Zacheu, (Lc 19:1) não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o trabalho e o raciocínio à administração sábia e justa.

Em Pedro, (Mt 26:69) no dia da negação, não repara cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, (Mt 26:14) não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.


Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.




(Reformador, janeiro de 1956, página 6)


mt 26:14
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 63
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Reunião pública de 29 de Agosto de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Em matéria de respeito ao livre-arbítrio, reparemos a conduta do Cristo, junto daqueles que lhe partilham a marcha.

Companheiro de João Batista, não lhe torce a vocação.

Em circunstância alguma encarcera espiritualmente os discípulos em atitudes determinadas.

Ajuda sem pedir adesões.

Ensina sem formular exigências.

Escarnecido em Nazaré, onde fixara moradia, não procura evidenciar-se.

Renova Maria de Magdala, sem constrangê-la.

Não ameaça Nicodemos, porque o doutor da lei não lhe compreenda de pronto a palavra. (Jo 3:1)

Não exibe poderes divinatórios para impressionar o Sinédrio. (Mt 26:57)

Permite que Pedro o renegue à vontade. (Mt 26:69)

Deixa que Judas deserte como deseja. (Mt 26:14)

Confere a Pilatos e Ântipas pleno direito de decisão.

Não impede que os amigos durmam no horto, enquanto ora em momento grave. (Mt 26:36)

O cireneu (Mt 27:32) que se destaca, a fim de auxiliá-lo no transporte da cruz, é trazido pelo povo, mas não rogado por ele mesmo.

E, ainda depois da morte, volvendo ao convívio dos irmãos de ideal, não tem qualquer bravata de interventor. (Lc 24:36)

Entende as dúvidas de Tomé. (Jo 20:26)

E quando visita Saulo de Tarso, às portas de Damasco, aparece na condição de um amigo, sem qualquer intuito de violência. (At 9:3)

Onde surge, o Mestre define a luz e o amor em si mesmo, indicando, no próprio exemplo, o roteiro certo, mas sem coagir pessoa alguma nessa ou naquela resolução.


Quando quiseres verificar se os Espíritos comunicantes são bons e sábios, rememora o padrão de Jesus e perceberás que são realmente sábios e bons se te ajudam a realizar todo o bem com esquecimento de todo o mal, sem te afastarem da responsabilidade de escolheres o teu caminho e de seguires adiante com os próprios pés.



mt 26:14
Viajor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro (Lc 6:41) que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, (Mc 10:46) não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala, (Lc 8:2) não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição [eterna].

Em Zacheu, (Lc 19:1) não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o [trabalho e o] raciocínio à administração sábia e justa.

Em Simão Pedro, (Mt 26:69) no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, (Mt 26:14) não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.


Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em janeiro de 1956 pela FEB no Reformador e é também a 185ª lição do 1º volume do  livro “”


mt 26:22
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Página: 37
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Porventura sou eu, Senhor?” — (Mt 26:22)


Diante da palavra do Mestre, reportando-se ao espírito de leviandade e defecção que o cercava, os discípulos perguntaram afoitos:

— “Porventura sou eu, Senhor?”

E quase todos nós, analisando o gesto de Judas, incriminamo-lo em pensamento.

Por que teria tido a coragem de vender o Divino Amigo por trinta moedas?

Entretanto, bastará um exame mais profundo em nós mesmos, a fim de que vejamos nossa própria negação à frente do Cristo.

Judas teria cedido à paixão política dominante, enganado pelas insinuações de grupos famintos de libertação do jugo romano… Teria imaginado que Jesus, no Sinédrio, avocaria a posição de emancipador da sua terra e da sua gente, exibindo incontestável triunfo humano…

E, apenas depois da desilusão dolorosa e terrível, teria assimilado toda a verdade!…

Mas nós? Em quantas existências e situações tê-lo-emos vendido no altar do próprio coração, ao preço mesquinho de nosso desvairamento individual?

Nos prélios da vaidade e do orgulho…

Nas exigências do prazer egoísta…

Na tirania da opinião…

Na crueldade confessa…

Na caça da fortuna material…

Na rebeldia destruidora…

No olvido de nossos deveres…

No aviltamento de nosso próprio trabalho…

Na edificação íntima do Reino de Deus, meditemos nossos erros conscientes ou não, definindo nossas responsabilidades e débitos para com a vida, para com a Natureza e para com os semelhantes e, em todos os assuntos que se refiram à deserção perante o Cristo, teremos bastante força para desculpar as faltas do próximo, perguntando, com sinceridade, no âmago do coração:

— “Porventura existirá alguém mais ingrato para contigo do que eu, Senhor?”




(Reformador, junho de 1957, p. 138)


mt 26:23
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 104
Página: 221
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há-de trair.” — (Mt 26:23)


Toda ocorrência, na missão de Jesus, reveste-se de profunda expressão simbólica.

Dificilmente o ataque de estranhos poderia provocar o Calvário doloroso. Os juízes do Sinédrio, pessoalmente, não se achavam habilitados a movimentar o sinistro assunto, nem os acusadores gratuitos do Mestre poderiam, por si mesmos, efetuar o processo infamante.

Reclamava-se alguém que fraquejasse e traísse a si mesmo. A ingratidão não é planta de campo contrário.

O infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o companheiro leviano e o irmão indiferente.

Não obstante o respeito que devemos a redimido, convém recordar a lição, em favor do serviço de vigilância, não somente para os discípulos em aprendizado, a fim de que não fracassem, como também para os discípulos em testemunho para que exemplifiquem com o Senhor, compreendendo, agindo e perdoando.

Nas linhas do trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão de círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos.

De modo geral, a calúnia e o erro, a defecção e o fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida. Conserve-se cada discípulo plenamente informado, com respeito a semelhante verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor, nos grandes dias.



mt 26:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



mt 26:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



mt 26:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 145
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

— Como compreender a afirmativa de Jesus aos judeus: — “Sois deuses”? (Jo 10:34)

— Em todo homem repousa a partícula da divindade do Criador, com a qual pode a criatura terrestre participar dos poderes sagrados da Criação.

O Espírito encarnado ainda não ponderou devidamente o conjunto de possibilidades divinas guardadas em suas mãos, dons sagrados tantas vezes convertidos em elementos de ruína e destruição.

Entretanto, os poucos que sabem crescer na sua divindade, pela exemplificação e pelo ensinamento, são cognominados na Terra santos e heróis, por afirmarem a sua condição espiritual, sendo justo que todas as criaturas procurem alcançar esses valores, desenvolvendo para o bem e para a luz a sua natureza divina.


— Qual o sentido do ensinamento evangélico: — “Todos os pecados ser-vos-ão perdoados, menos os que cometerdes contra o Espírito Santo”? (Mc 3:28)

— A aquisição do conhecimento espiritual, com a perfeita noção de nossos deveres, desperta em nosso íntimo a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas.

Nesse instante, descerra-se à nossa visão profunda o santuário da luz de Deus, dentro de nós mesmos, consolidando e orientando as nossas mais legítimas noções de responsabilidade na vida.

Enquanto o homem se desvia ou fraqueja, distante dessa iluminação, seu erro justifica-se, de alguma sorte, pela ignorância ou pela cegueira. Todavia, a falta cometida com a plena consciência do dever, depois da bênção do conhecimento interior, guardada no coração e no raciocínio, essa significa o “pecado contra o Espírito Santo”, porque a alma humana estará, então, contra si mesma, repudiando as suas divinas possibilidades.

É lógico, portanto, que esses erros são os mais graves da vida, porque consistem no desprezo dos homens pela expressão de Deus, que habita neles.


— Qual o espírito destas letras: — “Não cuides que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”? (Mt 10:34)

— Todos os símbolos do Evangelho, dado o meio em que desabrocharam, são, quase sempre, fortes e incisivos.

Jesus não vinha trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os Planos divinos.

E a lição sublime do Cristo, ainda e sempre, pode ser conhecida como a “espada” renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimigos do seu coração, sempre capitaneados pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.


— A afirmativa do Mestre: — “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” — como deve ser compreendida em espírito e verdade? (Mt 10:35)

— Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.

Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos materiais das ideias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações.


— “E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” — Esse preceito do Mestre tem aplicação, igualmente, no que se refere aos bens materiais? (Mt 21:22)

— O “seja feita a vossa vontade”, da oração comum, constitui nosso pedido geral a Deus, cuja Providência, através dos seus mensageiros, nos proverá o Espírito ou a condição de vida do mais útil, conveniente e necessário ao nosso progresso espiritual, para a sabedoria e para o amor.

O que o homem não deve esquecer, em todos os sentidos e circunstâncias da vida, é a prece do trabalho e da dedicação, no santuário da existência de lutas purificadoras, porque Jesus abençoará as suas realizações de esforço sincero.


— Por que disse Jesus que “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem o escândalo vier”? (Mt 18:7)

— Num Plano de vida, onde quase todos se encontram pelo escândalo que praticaram no pretérito, é justo que o mesmo “escândalo” seja necessário, como elemento de expiação, de prova ou de aprendizado, porque aos homens falta ainda aquele “amor que cobre a multidão dos pecados”.

As palavras do ensinamento do Mestre ajustam-se, portanto, de maneira perfeita, à situação dos encarnados no mundo, sendo lastimáveis os que não vigiam, por se tornarem, desse modo, instrumentos de tentação nas suas quedas constantes, através dos longos caminhos.


— As palavras de Jesus: — “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era? (Jo 1:5)

— As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.


— Em que sentido devemos interpretar as sentenças de João Batista: — “A quem pertence a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que com ele está e ouve, muito se regozija por ouvir a voz do esposo. Pois este gozo eu agora experimento; é preciso que ele cresça e que eu diminua”? (Jo 3:29)

— O esposo da Humanidade terrestre é Jesus-Cristo, o mesmo Cordeiro de Deus que arranca as almas humanas dos caminhos escusos da impenitência.

O amigo do esposo é o seu precursor, cuja expressão humana deveria desaparecer a fim de que Jesus resplandecesse para o mundo inteiro, no seu Evangelho de Verdade e Vida.


— A transfiguração do Senhor é também um símbolo para a Humanidade? (Mt 17:1)

— Todas as expressões do Evangelho possuem uma significação divina e, no Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germens lhe dormitam no coração.


— Qual o sentido da afirmativa do texto sagrado, acerca de Jesus: — “Não tendo Deus querido sacrifício, nem oblata, lhe formou um corpo”? (Hb 10:5)

— Para Deus, o mundo não mais deveria persistir no velho costume de sacrificar nos altares materiais, em seu nome, razão por que enviou aos homens a palavra do Cristo, a fim de que a Humanidade aprendesse a sacrificar no altar do coração, na ascensão divina dos sentimentos para o seu amor.


— Como interpretar a afirmativa de João: — “Três são os que fornecem testemunho no Céu; o Pai, o Verbo e o Espírito Santo”? (1Jo 5:7)

— João referia-se ao Criador, a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à legião dos Espíritos redimidos e santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus.


— Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito”? (Mt 5:3)

— O ensinamento do Divino Mestre referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homem de espírito”? É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes, aptos a lhe seguirem os ensinamentos, sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.


— Qual a maior lição que a Humanidade recebeu do Mestre, ao lavar ele os pés dos seus discípulos? (Jo 13:1)

— Entregando-se a esse ato, queria o Divino Mestre testemunhar às criaturas humanas a suprema lição da humildade, demonstrando, ainda uma vez, que, na coletividade cristã, o maior para Deus seria sempre aquele que se fizesse o menor de todos.


— Por que razão Jesus, ao lavar os pés dos seus discípulos, cingiu-se com uma toalha? (Jo 13:4)

— O Cristo, que não desdenhou a energia fraternal na eliminação dos erros da criatura humana, afirmando-se como o Filho de Deus nos divinos fundamentos da Verdade, quis proceder desse modo para revelar-se o escravo pelo amor à Humanidade, à qual vinha trazer a luz da vida, na abnegação e no sacrifício supremos.


— Aceitando Jesus o auxílio de Simão, o cireneu, desejava deixar um novo ensinamento às criaturas? (Mt 27:32)

— Essa passagem evangélica encerra o ensinamento do Cristo, concernente à necessidade de cooperação fraternal entre os homens, em todos os trâmites da vida.


— A ressurreição de Lázaro, operada pelo Mestre, tem um sentido oculto, como lição à Humanidade? (Jo 11:1)

— O episódio de Lázaro era um selo divino identificando a passagem do Senhor, mas também foi o símbolo sagrado da ação do Cristo sobre o homem, testemunhando que o seu amor arrancava a Humanidade de seu sepulcro de misérias, Humanidade a favor da qual tem o Senhor dado o sacrifício de suas lágrimas, ressuscitando-a para o sol da vida eterna, nas sagradas lições do seu Evangelho de amor e de redenção.


— Poderemos receber um ensinamento sobre a eucaristia, dado o costume tradicional da Igreja Romana, que recorda a ceia dos discípulos com o vinho e a hóstia? (Mt 26:26)

— A verdadeira eucaristia evangélica não é a do pão e do vinho materiais, como pretende a igreja de Roma, mas, a identificação legítima e total do discípulo com Jesus, de cujo ensino de amor e sabedoria deve haurir a essência profunda, para iluminação dos seus sentimentos e do seu raciocínio, através de todos os caminhos da vida.


— Quem terá recebido maior soma de misericórdia na justiça divina: — Judas, o discípulo infiel, mas iludido e arrependido, ou o sacerdote maldoso e indiferente, que o induziu à defecção? (Mt 27:3)

— Quem há recebido mais misericórdia, por mais necessitado e indigente, é o mau sacerdote de todos os tempos, que, longe de confundir a lição do Cristo uma só vez, vem praticando a defecção espiritual para com o Divino Mestre, desde muitos séculos.


— Que ensinamentos nos oferece a negação de Pedro? (Mt 26:31)

— A negação de Pedro serve para significar a fragilidade das almas humanas, perdidas na invigilância e na despreocupação da realidade espiritual, deixando-se conduzir, indiferentemente, aos torvelinhos mais tenebrosos do sofrimento, sem cogitarem de um esforço legítimo e sincero, na definitiva edificação de si mesmas.


— Qual a edição dos Evangelhos que melhor traduz a fonte original?

— A grafia original dos Evangelhos já representa, em si mesma, a própria tradução do ensino de Jesus, considerando-se que essa tarefa foi delegada aos seus apóstolos.

Sendo razoável estimarmos, em todas as circunstâncias, os esforços sinceros, seja qual for o meio onde se desdobram, apenas consideramos que, em todas as traduções dos ensinamentos do Mestre Divino, se torna imprescindível separar da letra o espírito.

Podereis objetar que a letra deveria ser simples e clara.

Convenhamos que sim, mas importa observar que os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos; pois, constituindo a cátedra de Jesus, o discípulo que deles se aproximar com a intenção sincera de aprender encontra, sob todos os símbolos da letra, a palavra persuasiva e doce, simples e enérgica, da inspiração do seu Mestre imortal.



mt 26:40
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 88
Página: 191
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“E voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste velar comigo?” — (Mt 26:40)


Jesus veio à Terra acordar os homens para a vida maior.

É interessante lembrar, todavia, que, em sentindo a necessidade de alguém para acompanhá-lo no supremo testemunho, não convidou seguidores tímidos ou beneficiados da véspera e, sim, os discípulos conscientes das próprias obrigações. Entretanto, esses mesmos dormiram, intensificando a solidão do Divino Enviado.

É indispensável rememoremos o texto evangélico para considerar que o Mestre continua em esforço incessante e prossegue convocando cooperadores devotados à colaboração necessária. Claro que não confia tarefas de importância fundamental a Espíritos inexperientes ou ignorantes; mas, é imperioso reconhecer o reduzido número daqueles que não adormecem no mundo, enquanto Jesus aguarda resultados da incumbência que lhes foi cometida.

Olvidando o mandato de que são portadores, inquietam-se pela execução dos próprios desejos, a observarem em grande conta os dias rápidos que o corpo físico lhes oferece. Esquecem-se de que a vida é a eternidade e que a existência terrestre não passa simbolicamente de “uma hora”. Em vista disso, ao despertarem na realidade espiritual, os obreiros distraídos choram sob o látego da consciência e anseiam pelo reencontro da paz do Salvador, mas ecoam-lhes ao ouvido as palavras endereçadas a Pedro: “Então, nem por uma hora pudeste velar comigo?”

E, em verdade, se ainda não podemos permanecer com o Cristo, ao menos uma hora, como pretendermos a divina união para a eternidade?



mt 26:41
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 110
Página: 253
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.” — JESUS (Mt 26:41)


As mais terríveis tentações decorrem do fundo sombrio de nossa individualidade, assim como o lodo mais intenso, capaz de tisnar o lago, procede do seu próprio seio.

Renascemos na Terra com as forças desequilibradas do nosso pretérito para as tarefas do reajuste.

Nas raízes de nossas tendências, encontramos as mais vivas sugestões de inferioridade.

Nas íntimas relações com os nossos parentes, somos surpreendidos pelos mais fortes motivos de discórdia e luta.

Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a paciência, a fé e a humildade.

Em contato com os afetos mais próximos, temos copioso material de aprendizado para fixar em nossa vida os valores da boa vontade e do perdão, da fraternidade pura e do bem incessante.

Não te proponhas, desse modo, atravessar o mundo, sem tentações. Elas nascem contigo assomam de ti mesmo e alimentam-se de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes.

Caminhar do berço ao túmulo, sob as marteladas da tentação, é natural. Afrontar obstáculos, sofrer provações, tolerar antipatias gratuitas e atravessar tormentas de lágrimas são vicissitudes lógicas da experiência humana.

Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda.



mt 26:41
Doutrina de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Poderá Emmanuel opinar sobre a realização do 2° Congresso Espírita Mineiro?

— Certamente, não podemos esperar de um congresso fórmulas milagrosas, que venham substituir o esforço pessoal, que nos cabe despender nas realizações de ordem superior, entretanto, urge considerar que a função de uma assembleia dessa natureza é reunir pessoas com interesses comuns, para resoluções que lhes digam respeito.

Nesse sentido, acreditamos da mais alta significação a iniciativa dos nossos companheiros do Espiritismo Evangélico, nesses entendimentos de conjunto, em que os nossos problemas possam ser examinados pelos mais competentes valores representativos, com vistas ao trabalho que nos compete desenvolver, na direção do futuro.

Difíceis obrigações, nos variados setores da Doutrina que esposamos, convocam-nos a atenção, reclamando-nos a sintonia possível, na concretização dos nossos princípios, e, desse modo, esperamos que o Segundo Congresso Espírita Mineiro constitua abençoado empreendimento, em que a inteligência unida ao coração possa apreciar, de perto, as questões que nos interessam à jornada para a frente.

O veículo não avança sem estradas.

O arquiteto não constrói sem planos.

Não progrediremos sem a estruturação dos roteiros que devemos palmilhar, serviço esse que nos compete levar a efeito, através do entendimento sobre as nossas necessidades recíprocas, com a permuta de nossas próprias experiências.

Realizemos, desse modo, as assembleias que estabeleçam a consolidação da solidariedade fraternal, em nossa esfera de ação.

Se não sabemos cultivar o auxílio mútuo, harmonizando-nos com os outros, como pretender a comunhão com as entidades angélicas?

Aprendamos nas reuniões da paz e da fraternidade, a servir com segurança e eficiência, na Causa do Espiritismo, com Jesus, em favor da sublimação humana.

Um congresso espírita é associação de forças do bem. Fortaleçamo-nos, pois.



mt 26:41
Há dois mil anos...

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Reportando-nos à dolorosa e comovedora cena do sacrifício dos mártires cristãos, na arena do circo, somos compelidos a acompanhar a entidade de Lívia na sua augusta trajetória para o Reino de Jesus.

Nunca os horizontes da Terra foram brindados com paisagens de tanta beleza, como as que se abriram nas Esferas mais próximas do planeta, quando da partida em massa dos primeiros apóstolos do Cristianismo, exterminados pela impiedade humana, nos tempos áureos e gloriosos da consoladora doutrina do Nazareno.

Naquele dia, quando as feras famintas estraçalhavam os indefesos adeptos das ideias novas, toda uma legião de Espíritos sábios e benevolentes, sob a égide do Divino Mestre, lhes rodeava os corações dilacerados no martírio, saturando-os de força, resignação e coragem para o supremo testemunho de sua fé.

Sobre as nefastas paixões desencadeadas naquela assistência ignorante e impiedosa, desdobravam os poderes do Céu o manto infinito de sua misericórdia, e além daquele vozeio sinistro e ensurdecedor havia vozes que abençoavam, proporcionando aos mártires do Senhor uma fonte de suaves e ditosas consolações.

 

Entardecia já, quando tombavam as últimas vítimas ao choque brutal dos leões furiosos e implacáveis.

Abrindo os olhos entre os braços carinhosos do seu velho e generoso amigo, Lívia compreendera, imediatamente, a consumação do angustioso transe. Simeão tinha nos lábios um sorriso divino e lhe acariciava os cabelos, paternalmente, com meiguice e doçura. Estranha emoção vibrava, porém, na alma liberta da esposa do senador, que se viu presa de lágrimas dolorosas. A seu lado notou, com penosa surpresa, os despojos sangrentos do corpo dilacerado e entendeu, embora o seu espanto, o doce mistério da ressurreição espiritual, (Jo 3:5) de que falava Jesus nas suas lições divinas. Desejou falar, de modo a traduzir seus pensamentos mais íntimos e, todavia, tinha o coração repleto de emoções indefiníveis e angustiosas. Aos poucos, notou que, da arena ensanguentada, se erguiam entidades, qual a sua própria, ensaiando passos vacilantes, amparadas, porém, por criaturas etéreas, aureoladas de graça incomparável, como jamais contemplara em qualquer circunstância da vida. Aos seus olhos desapareceu o cenário colorido e tumultuoso do circo da ignomínia e aos ouvidos não mais ressoaram as gargalhadas irônicas e perversas dos espectadores impiedosos. Notou que, do firmamento constelado, fluía uma luz misericordiosa e compassiva, afigurando-se-lhe que nova claridade, desconhecida na Terra, se acendera maravilhosamente dentro da noite. Imensa multidão de seres, que lhe pareciam alados, cercava-os a todos, enchendo o ambiente de vibrações divinas.

 

Deslumbrada, viu, então, que entre a Terra e o Céu se formava radioso caminho…

Através de uma esteira de luz intraduzível, que não chegava a ofuscar o brilho caricioso e terno das estrelas que bordavam, cintilando, o azul macio do firmamento, observou novas legiões espirituais que desciam, celeremente, das maravilhosas regiões do Infinito…

Empolgados com as sonoridades delicadas daquele ambiente indescritível, seus ouvidos escutaram, então, melodias cariciosas do Plano invisível, como se, de envolta com liras e flautas, harpas e alaúdes, cantassem no alto as divinas toutinegras do Paraíso, projetando as alegrias siderais nas paisagens escuras e tristes da Terra…

Seu Espírito, como que impulsado por energia misteriosa, conseguiu, então, manifestar as emoções mais íntimas e mais queridas.

Abraçando-se ao velho e generoso amigo de Samaria, pôde murmurar banhada em lágrimas:

— Simeão, meu benfeitor e mestre, roga comigo a Jesus para que esta hora me seja menos dolorosa…

— Sim, filha — respondeu o venerável apóstolo aconchegando-a ao coração, como se o fizesse a uma criança —, o Senhor, na sua infinita misericórdia, reserva o seu carinho a quantos lhe recorrem à magnanimidade, com a fé ardente e sincera do coração!… Acalma o teu espírito porque estás, agora a caminho do Reino do Senhor, destinado aos corações que muito amaram!…

 

Naquele instante, porém, uma força incompreensível parecia impelir para as Alturas quantos ali se conservavam sem a pesada indumentária da Terra…

Lívia sentiu que o terreno lhe faltava e que todo o seu ser volitava em pleno espaço, experimentando estranhas sensações, embora fortemente amparada pelos braços generosos do venerando amigo.

Era, de fato, uma radiosa caravana de entidades puríssimas, que se elevava em conjunto, através daquele cintilante caminho traçado de luz, em pleno éter!…

Experimentando singulares sensações de leveza, a esposa do senador sentiu-se mergulhada num oceano de vibrações cariciosas e suavíssimas.

Todos os companheiros lhe sorriam e, contemplando-os, igualmente amparados pelos mensageiros divinos, ela identificava, um a um, quantos lhe haviam sido irmãos no cárcere, no martírio e na morte infamante. Em dado instante, todavia, como se a memória fosse chamada a todos os pormenores da realidade ambiente, lembrou-se de Ana, sentindo-lhe a falta naquela jornada de glorificação em Jesus-Cristo.

Bastou que a recordação lhe aflorasse no íntimo, para que a voz de Simeão esclarecesse com a proverbial bondade:

— Filha, mais tarde poderás saber tudo… Na tua saudade, porém, inclina-te sempre aos desígnios divinos, inspirados em toda a sabedoria e misericórdia… Não te impressiones com a ausência de Ana neste banquete de alegrias celestiais, porque aprouve a Jesus conservá-la ainda algum tempo na oficina de suas bênçãos, entre as sombras do degredo terrestre…

Lívia ouviu e resignou-se, silenciosa.

 

Reconheceu que seguiam sempre pela mesma estrada maravilhosa, que, a seus olhos, parecia ligar o Céu e a Terra num carinhoso amplexo de luz, afigurando-se-lhe que todos os divinos componentes da luminosa caravana flutuavam num movimento de ascensão, em pleno espaço, demandando regiões gloriosas e desconhecidas. No seio dos elementos aéreos, admirava-se de conservar todo o mecanismo de suas sensações físicas, através do eterizado e radioso caminho.

Ao longe, nos abismos do ilimitado, parecia divisar novos firmamentos estrelados, que se multiplicavam maravilhosamente no seio do Infinito, e observava radiações fulgurantes que, por vezes, lhe ofuscavam os olhos deslumbrados…

De outras vezes, olhando furtivamente para trás, via um acervo de sombras compactas e movediças, onde se localizavam as Esferas de vida na Terra distante.

Em ambas as margens do caminho verificou a existência de flores graciosas e perfumadas, como se os lírios terrestres, com expressões mais delicadas, se houvessem transportado aos jardins do Paraíso.

A eternidade apresentava-se-lhe com encantos e venturas indizíveis!…

 

Simeão falava carinhosamente da sua adaptação à vida nova e das belezas sublimadas do Reino de Jesus, recordando com alegria as penosas angústias da vida na Terra, quando aos seus ouvidos ecoaram vozes argentinas e harmônicas dos rouxinóis siderais que festejavam, nas Alturas, a redenção dos mártires do Cristianismo, como se estivessem chegando às cercanias de uma nova Galileia, saturada de melodias e perfumes deliciosos, erguida à luz plena do Infinito, como se fosse um ninho de almas santificadas e puras balouçando, aos ventos perfumados de interminável primavera, na árvore maravilhosa e sem fim da Criação…

Aquele hino suave e claro, ora se elevava às alturas em sonoridades prodigiosas, como se fora um incenso sutil das almas procurando o sólio do Sempiterno em hosanas de amor, de alegria e de reconhecimento, ora descia em melodias arrebatadoras, demandando as sombras da Terra, como se fosse um brado de fé e esperança em Jesus-Cristo, destinado a acordar no mundo os corações mais perversos e mais empedernidos…

 

A linguagem humana não traduz fielmente as harmoniosas vibrações das melodias do Invisível, mas aquele , ao menos palidamente, deve ser lembrado por nós outros como suave reminiscência do Paraíso:

 

“— Glória a Ti, Senhor do Universo, Criador de todas as maravilhas!…

“É por tua sabedoria inacessível que se acendem as constelações nos abismos do Infinito e é por tua bondade que se desenvolve a erva tenra na crosta escura da Terra!…

“Por tua grandeza inapreciável e por tua justiça misericordiosa, abre o Tempo os seus ilimitados tesouros para as almas!…

“Por teu amor, sacrossanto e sublime, florescem todos os risos e todas as lágrimas no coração das criaturas!…

“Abençoa, Senhor do Universo, as sagradas esperanças deste Reino. Jesus é para nós o teu Verbo de amor, de paz, de caridade e beleza!… Fortalece as nossas aspirações de cooperar em sua Seara Santa!…

“Multiplica as nossas energias e faze chover sobre nós o fogo sagrado da fé, para espalharmos na Terra as divinas sementes do amor de teu Filho!…

“Basta uma gota do orvalho divino de tua misericórdia para que se purifiquem todos os corações mergulhados no lodo dos crimes e das impenitências terrestres, e basta um raio só do teu poder para que todos os Espíritos se convertam ao bem supremo!…

“E agora, ó Jesus, Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, recebe as nossas súplicas ardentes e fervorosas!

“Abençoa, ó Divino Mestre, os que chegam redimidos da terra da amargura, santifica-lhes as esperanças com o anélito criador de tuas bênçãos sacratíssimas!…

“Vítimas da perversidade humana, cumpriram, valorosamente, os teus missionários, todas as obrigações que os prendiam ao cárcere do penoso degredo!…

“O mundo, no torvelinho de suas inquietações e iniquidades, não lhes compreendeu o coração amantíssimo, mas, na tua bondade e misericórdia, abres aos mártires da verdade as portas divinas do teu Reino de luz!…”

 

Estrofes de profunda beleza espalhavam nas estradas claras e sublimadas do éter universal as bênçãos da paz e das alegrias harmoniosas!

Os seres inferiores, das Esferas espirituais mais próximas do planeta, recebiam aqueles eflúvios sacrossantos do celeste banquete reservado por Jesus aos mártires da sua doutrina de redenção, como se fossem também convidados pela misericórdia do Divino Mestre e muitos deles recebendo no íntimo aquelas vibrações maravilhosas, se converteram para sempre ao amor e ao bem supremos.

Harmonias suavíssimas saturavam todas as atmosferas espirituais, derramando sobre a Terra claridades augustas e soberanas.

Naquela região de belezas ignotas e prodigiosas, intraduzíveis na pobreza da linguagem humana, Lívia retemperou as forças morais, depois do austero cumprimento de sua missão divina.

Ali, compreendeu a extensão do conceito de “muitas moradas”, (Jo 14:2) dos ensinamentos de Jesus, contemplando junto de Simeão as mais diversas Esferas de trabalho localizadas nas cercanias da Terra ou estudando a grandeza dos mundos disseminados pela sabedoria divina no oceano imensurável do éter, na imortalidade. Obedecendo às tendências do seu coração, não se esqueceu das antigas amizades nos círculos espirituais, colocados nas zonas terrestres.

 

Depois de alguns dias de emoções suaves e carinhosas, todos os Espíritos, reunidos naquela paisagem luminosa, se prepararam para receber a visita do Senhor, como quando da sua divina presença na bucólica moldura da Galileia.

Num dia de rara e indefinível beleza, em que uma claridade de cambiantes divinos entornava saboroso mel de alegria em todos os corações, descia o Cordeiro de Deus da Esfera superior de suas glórias sublimes e, tomando a palavra naquele cenáculo de maravilhas, recordava as suas inesquecíveis pregações junto às águas tranquilas do pequeno “mar” da Galileia.  De modo algum se poderia traduzir fielmente, na Terra, a beleza nova da sua palavra eterna, substância de todo o amor, de toda a verdade e de toda a vida, mas constitui para nós um dever, neste escorço, lembrar a sua ilimitada sabedoria, ousando reproduzir, imperfeitamente e de leve, a essência de sua lição divina naquele momento inesquecível.

Figurava-se, a todos os presentes, a cópia fiel dos quadros graciosos e claros do Tiberíades. A palavra do Mestre derramava-se no ádito das almas, com sonoridades profundas e misteriosas, enquanto de seus olhos vinha a mesma vibração de misericórdia e de serena majestade.

“— Vinde a mim, vós todos que semeastes, com lágrimas e sangue, na vinha celeste do meu Reino de amor e verdade!…

“Nas moradas infinitas do Pai, há luz bastante para dissipar todas as trevas, consolar todas as dores, redimir todas as iniquidades…


“Glorificai-vos, pois, na sabedoria e no amor de Deus Todo Poderoso, vós que já sacudistes o pó das sandálias miseráveis da carne, nos sacrifícios purificadores da Terra! Uma paz soberana vos aguarda, para sempre, no reino dilatado e sem fim, prometido pelas divinas aleluias da Boa-Nova, porque não alimentastes outra aspiração no mundo, senão a de procurar o Reino de Deus e de sua justiça.


“Entre a Manjedoura e o Calvário, tracei para as minhas ovelhas o eterno e luminoso caminho… O Evangelho floresce, agora, como a seara imortal e inesgotável das bênçãos divinas. Não descansemos, contudo, meus amados, porque tempo virá na Terra, em que todas as suas lições hão-de ser espezinhadas e esquecidas… Depois de longa era de sacrifícios para consolidar-se nas almas, a doutrina da redenção será chamada a esclarecer o governo transitório dos povos; mas o orgulho e a ambição, o despotismo e a crueldade hão-de reviver os abusos nefandos de sua liberdade! O culto antigo, com as suas ruínas pomposas, buscará restaurar os templos abomináveis do bezerro de ouro. Os preconceitos religiosos, as castas clericais, os falsos sacerdotes, restabelecerão novamente o mercado das coisas sagradas, ofendendo o amor e a sabedoria de Nosso Pai, que acalma a onda minúscula no deserto do mar, como enxuga a mais recôndita lágrima da criatura, vertida no silêncio de suas orações ou na dolorosa serenidade de sua amargura indizível!…


“Soterrando o Evangelho na abominação dos lugares santos, os abusos religiosos não poderão, todavia, sepultar o clarão de minhas verdades, roubando-as ao coração dos homens de boa vontade!…

“Quando se verificar este eclipse da evolução de meus ensinamentos, nem por isso deixarei de amar intensamente o rebanho das minhas ovelhas tresmalhadas do aprisco!…

“Das Esferas de luz que dominam todos os círculos das atividades terrestres, caminharei com os meus rebeldes tutelados, como outrora entre os corações impiedosos e empedernidos de Israel, que escolhi, um dia, para mensageiro das verdades divinas entre as tribos desgarradas da imensa família humana!…


“Em nome de Deus Todo Poderoso, meu Pai e vosso Pai, regozijo-me aqui convosco, pelos galardões espirituais que conquistastes no meu reino de paz, com os vossos sacrifícios abençoados e com as vossas renúncias purificadoras! Numerosos missionários de minha doutrina ainda tombarão, exânimes, na arena da impiedade, mas hão-de constituir convosco a caravana apostólica, que nunca mais se dissolverá, amparando todos os trabalhadores que perseverarem até ao fim, no longo caminho da salvação das almas!…


“Quando a escuridão se fizer mais profunda nos corações da Terra, determinando a utilização de todos os progressos humanos para o extermínio, para a miséria e para a morte, derramarei minha luz sobre toda a carne e todos os que vibrarem com o meu reino e confiarem nas minhas promessas, ouvirão as nossas vozes e apelos santificadores!…

“Pela sabedoria e pela verdade, dentro das suaves revelações do Consolador, meu verbo se manifestará novamente no mundo, para as criaturas desnorteadas no caminho escabroso, através de vossas lições, que se perpetuarão nas páginas imensas dos séculos do porvir!…


“Sim! amados meus, porque o dia chegará no qual todas as mentiras humanas hão-de ser confundidas pela claridade das revelações do Céu. Um sopro poderoso de verdade e vida varrerá toda a Terra, que pagará, então, à evolução dos seus institutos, os mais pesados tributos de sofrimentos e de sangue… Exausto de receber os fluidos venenosos da ignomínia e da iniquidade de seus habitantes, o próprio planeta protestará contra a impenitência dos homens, rasgando as entranhas em dolorosos cataclismos… As impiedades terrestres formarão pesadas nuvens de dor que rebentarão, no instante oportuno, em tempestades de lágrimas na face escura da Terra e, então, das claridades de minha misericórdia, contemplarei meu rebanho desditoso e direi como os meus emissários: “Ó Jerusalém, Jerusalém!…” (Mt 23:37)


“Mas Nosso Pai, que é a sagrada expressão de todo o amor e sabedoria, não quer se perca uma só de suas criaturas, transviadas nas tenebrosas sendas da impiedade!…

“Trabalharemos com amor, na oficina dos séculos porvindouros, reorganizaremos todos os elementos destruídos, examinaremos detidamente todas as ruínas buscando o material passível de novo aproveitamento e, quando as instituições terrestres reajustarem a sua vida na fraternidade e no bem, na paz e na justiça, depois da seleção natural dos Espíritos e dentro das convulsões renovadoras da vida planetária, organizaremos para o mundo um novo ciclo evolutivo, consolidando, com as divinas verdades do Consolador, os progressos definitivos do homem espiritual.”

A voz do Mestre parecia encher os âmbitos do próprio Infinito, como se Ele a lançasse, qual baliza divina do seu amor, no ilimitado do espaço e do tempo, no seio radioso da Eternidade.

Terminando a exposição de suas profecias augustas, sua figura sublimada elevava-se às Alturas, enquanto um oceano de luz azulada, de mistura aos sons de melodias divinas e incomparáveis, invadia aqueles domínios espirituais, com as tonalidades cariciosas das safiras terrestres.

Todos os presentes, genuflexos na sua doce emoção, choravam de reconhecimento e alegria, enchendo-se de santificada coragem para as elevadas tarefas que lhes competia levar a efeito, no curso incessante dos séculos. Flores de maravilhoso azul-celeste choviam do Alto sobre todas as frontes, desfazendo-se, todavia, ao tocarem nas delicadas substâncias que formavam o solo daquela paisagem de soberana harmonia, como se fossem lírios fluídicos, de perfumada neblina.

 

Lívia chorava de comoção indefinível, enquanto Simeão, com seus generosos ensinamentos a instruía das novas missões de trabalho santificante, que lhe aguardavam a dedicação no Plano espiritual.

— Meu amigo — disse ela, entre lágrimas —, as agonias terrestres são um preço misérrimo para estas recompensas radiosas e imortais!… Se todos os homens tivessem conhecimento direto de semelhantes venturas, não possuiriam outra preocupação além da de buscar o glorioso Reino de Deus e de sua justiça.

— Sim, filha — acrescentou Simeão, como se os seus olhos pousassem serenamente nos quadros do futuro —, um dia, todos os seres da Terra hão-de conhecer o Evangelho do Mestre, observando-lhe os ensinos!… Para isso, haveremos de sacrificar-nos pelo Cordeiro de Deus, quantas vezes forem necessárias. Organizaremos avançados postos de trabalho entre as sombras terrestres, buscaremos acordar todos os corações adormecidos nas reencarnações dolorosas, para as harmonias sublimes destas divinas alvoradas!…

Se for preciso, voltaremos de novo ao mundo, em missões santificadoras de paz e verdade… Sucumbiremos na cruz infamante, ou daremos o sangue em repasto às feras da ambição e do orgulho, do ódio e da impiedade, que dormitam nas almas dos nossos companheiros da existência terrestre, convertendo todos os corações ao amor de Jesus Cristo!…

 

Nesse instante, todavia, Lívia notou que um grupo gracioso de entidades angélicas distribuía as graças do Senhor naquela paisagem florida do Infinito, organizada no Além como estância de repouso, recompensando os que haviam partido das angústias terrenas, após o cumprimento de missão divina.

Todos os que haviam alcançado a vitória celeste com os seus esforços, nos martírios santificantes, retemperavam agora as forças morais e desejavam conhecer novas Esferas de gozo espiritual, novas expressões da vida noutros mundos, recebendo outros conhecimentos nos templos radiosos e sublimes da Eternidade e restabelecendo, ao mesmo tempo, o equilíbrio de suas emoções.

Junto à magnanimidade dos mensageiros de Jesus, sublimados planos foram arquitetados. Novos cenários, novas oficinas de estudo, novas emoções no reencontro de afetos inesquecíveis, que haviam antecedido os missionários do Senhor na noite escura e fria da morte.

 

Mas, chegando-lhe a vez de externar seus mais recônditos desejos, a nobre companheira do senador, depois de auscultar os seus sentimentos mais profundos, respondeu, entre lágrimas, ao emissário de Jesus que a interpelava:

— Mensageiro do Bem — as maravilhas do Reino do Senhor teriam para mim uma nova beleza, se eu pudesse penetrar-lhes a excelsitude, em companhia do coração que é metade do meu, da alma gêmea da minha, que a sabedoria de Deus, em seus profundos e doces mistérios, destinou ao meu modo de ser, desde a aurora dos tempos!…

Não desejo menosprezar a glória sublime destas regiões de felicidade e de paz indizíveis, mas no meio de todas estas alegrias que me rodeiam, sinto saudades da alma que é o complemento da minha própria vida!…

Dai-me a graça de voltar às sombras da Terra e erguer, do lodaçal do orgulho e das vaidades impiedosas, o companheiro do meu destino!… Permiti que possa protege-lo em Espírito, a fim de um dia traze-lo aos pés de Jesus, igualmente, de modo que também receba as suas divinas bênçãos!…

 

A entidade angélica sorriu com profunda compreensão e terna complacência, exclamando:

— Sim — o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria Criação Infinita não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema… As perspectivas deslumbrantes das Esferas felizes perderiam a divina beleza, se não guardássemos a esperança de participar, um dia, de suas ilimitadas venturas, junto dos nossos bem-amados, que se encontram na Terra ou noutros círculos de provação, do Universo…

E, fixando o lúcido olhar nos olhos serenos e deslumbrados de Lívia, continuou como se lhe devassasse os pensamentos mais secretos e mais profundos:

— Conheço toda a tua história e sei de tuas lutas incessantes e redentoras, nas encarnações do passado, justificando assim os teus propósitos de prosseguir, em Espírito, trabalhando na Terra pelo aperfeiçoamento daqueles a quem muito amaste!…

Também o Cordeiro de Deus, por muito amar a Humanidade, não desdenhou a humilhação, o martírio, o sacrifício…

 

Vai, minha filha. Poderás trabalhar livremente entre as falanges radiosas que operam na face sombria do planeta terrestre. Voltarás aqui, sempre que necessitares de novos esclarecimentos e novas energias. Regressarás junto de Simeão, logo que o desejares. Ampara o teu infeliz companheiro na longa esteira de suas expiações rudes e amargas, mesmo porque o desventurado Públio Lêntulus não está longe da sua mais angustiosa provação na atual existência, perdida, infelizmente, pelo seu desmarcado orgulho e pela sua vaidade fria e impiedosa!…

Lívia sentiu-se tomada de indizível emoção em face daquela revelação dolorosa, mas, simultaneamente, externou todo o seu reconhecimento à misericórdia divina, na intimidade do seu coração sensível e carinhoso.

Naquele mesmo dia, em companhia de Simeão, a generosa criatura voltava à Terra, afastando-se provisoriamente daqueles domínios esplendorosos.

 

Através da sua excursão espiritual, sublime e vertiginosa, observou as mesmas perspectivas encantadoras e deslumbrantes do caminho, recebendo, extasiada, elevados ensinamentos do venerando amigo da Samaria.

Em pouco tempo aproximavam-se ambos de larga mancha escura.

Já na atmosfera da Terra, Lívia sentiu a singular diversidade da natureza ambiente, experimentando os mais penosos choques fluídicos.

Num ápice, notou que se encontravam na mesma Roma da sua infância, da sua juventude e das suas amargas provações.

Era meia-noite. Todo o hemisfério estava mergulhado nos abismos de sombra.

Amparada pelos braços e pela experiência de Simeão, chegou ao seu antigo palácio do Aventino,  identificando-lhe os mármores preciosos.

Em lá penetrando, Lívia e Simeão se dirigiram imediatamente ao quarto do senador, então iluminado por frouxa claridade.

Com exceção das ruas, onde se movimentavam ruidosamente os escravos, nos serviços noturnos de transporte, segundo os costumes do tempo, toda a cidade repousava na sombra.

 

De joelhos ante a relíquia de Simeão, como de seu recente costume, Públio Lêntulus meditava. Seu pensamento descia aos abismos tenebrosos do passado, onde buscava rever, angustiadamente, as afeições carinhosas que o haviam precedido nas sendas tristes da morte. Fazia mais de um mês que a esposa havia demandado, igualmente, os mistérios do túmulo, em trágicas circunstâncias.

Mergulhado nas trevas do seu exílio de amargores e profundas saudades, o orgulhoso patrício serenava as inquietações dolorosas do dia, a fim de melhor consultar os mistérios do ser, do sofrimento e do destino… Em dado instante, quando mais fundas e melancólicas as penosas reminiscências, notou, através do véu de suas lágrimas, que a pequena cruz de madeira como que emitia delicados fios de luz prateada, qual se fora banhada de luar misericordioso e brando.

Públio Lêntulus, absorto nas vibrações pesadas e obscuras da carne não viu a nobre silhueta de sua mulher, que ali se encontrava junto do venerável apóstolo da Samaria, regozijando-se no Senhor, ao verificar as profundas e benéficas modificações espirituais da alma gêmea da sua, na peregrinação iterativa das encarnações terrenas. Tomada de alegria e reconhecimento para com a Providência Divina, Lívia beijou-lhe a fronte num transporte de indefinível ternura, enquanto Simeão erguia aos Céus uma prece de amor e agradecimento.

O senador não lhes percebeu, diretamente, a presença suave e luminosa, mas no íntimo d’alma sentiu-se tocado por uma força nova, ao mesmo tempo que o seu coração amargurado se viu envolto na luz cariciosa de uma consolação inefável e até então desconhecida.



mt 26:41
Leis de Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

O corpo espiritual ou perispírito é o corpo básico, constituído de matéria sutil, sobre o qual se organiza o corpo de carne.


A grande maioria das doenças tem a sua causa profunda na estrutura semimaterial do corpo espiritual. Havendo o Espírito agido erradamente, nesse ou naquele setor da experiência evolutiva, vinca o corpo espiritual com desequilíbrios ou distonias, que o predispõem à instalação de determinadas enfermidades, conforme o órgão atingido.


A justiça na Terra pune simplesmente a crueldade manifesta, cujas consequências transitam nas áreas do interesse público, dilapidando a vida e induzindo à criminalidade; entretanto, esse é apenas o seu aspecto exterior, porque a justiça é sempre manifestação constante da Lei Divina, nos processos da evolução e nas atividades da consciência.


No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.


Antes da reencarnação, nós mesmos, em plenitude de responsabilidade, analisamos os pontos vulneráveis da própria alma, advogando em nosso próprio favor a concessão dos impedimentos físicos que, em tempo certo, nos imunizem, ante a possibilidade de reincidência nos erros em que estamos incursos.


Artífices do pensamento, que malversamos os patrimônios do espírito, rogamos empeços cerebrais, que se façam por algum tempo alavancas coercitivas, contra as nossas tendências ao desequilíbrio intelectual.


Artistas, que intoxicamos a sensibilidade alheia com os abusos da representação viciosa, imploramos moléstias ou mutilações, que nos incapacitem para a queda em novas culpas.


Tarefeiros da palavra, que nos prevalecemos dela para caluniar ou para ferir, solicitamos as deficiências dos aparelhos vocais e auditivos, que nos garantam a segregação providencial.


Criaturas dotadas de harmonia orgânica, que arremessamos os valores do sexo ao terreno das paixões aviltantes, enlouquecendo corações e fomentando tragédias, suplicamos as doenças e as inibições genésicas que em nos humilhando, servem por válvulas de contenção dos nossos impulsos inferiores.


Nem sempre o Espírito requisita deliberadamente determinadas enfermidades, de vez que, em muitas circunstâncias quais aquelas que se verificam no suicídio ou na delinquência, caímos, de imediato, na desagregação ou na insanidade das próprias forças, lesando o corpo espiritual, o que nos constrange a renascer no berço físico, exibindo defeitos e moléstias congênitas, em aflitivos quadros expiatórios.


Encontramos numerosos casos de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina, na maioria das criaturas que trazem as provações da idiotia ou da loucura, da cegueira ou da paralisia irreversíveis, ou ainda, nas crianças-problemas, cujos corpos irremediavelmente frustrados, durante todo o curso da reencarnação, se mostram na condição de celas regenerativas, para a internação compulsória daqueles que fizeram jus a semelhantes recursos drásticos da Lei. Justo acrescentar que todos esses companheiros, em transitórias mas duras dificuldades, renascem na companhia daqueles mesmos amigos e familiares de outro tempo que, um dia, se acumpliciaram com eles na prática das ações reprováveis em que delinquiram.


A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos. Necessário, pois considerar igualmente que desequilíbrios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagam a ponto de arruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitos destruidores; que se encolerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios nervos; ou que passam todas as horas em redes e leitos, poltronas e janelas, sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, prejudicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria imobilidade, são criaturas que geram doenças para si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qualquer ligação com causas anteriores de existências passadas.


Assinalando as causas distantes e próximas das doenças de agora, destacamos o motivo por que os ensinamentos da Doutrina Espírita nos fazem considerar, com mais senso de gravidade, a advertência do Mestre: — “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”. (Mt 26:41)




(Este capítulo foi psicografado por Waldo Vieira)


mt 26:41
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 84
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai Celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” — JESUS (Mt 6:26)


“Deus conhece as nossas necessidades e a elas provê, como for necessário. O homem, porém, insaciável nos seus desejos, nem sempre sabe contentar-se com o que tem: o necessário não lhe basta, reclama o supérfluo. A Providência, então, o deixa entregue a si mesmo.” —


Vale-se muita gente do Evangelho para usar as expressões literais do Senhor, sem qualquer consideração para com o sentido profundo que as ditou, simplesmente para exaltar conveniência e egoísmo.

Exortou o Divino Mestre: “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã.” (Mt 6:34)

Encontramos aqueles que se baseiam nestas palavras, destinadas a situar-nos na eficiência tranquila, para abraçarem deserção e preguiça, olvidando que o próprio Jesus nos advertiu: “Andai enquanto tendes luz.” (Jo 12:35)

Asseverou o Eterno Amigo: “Nem só de pão vive o homem.” (Mt 4:4)

Há companheiros que se estribam em semelhante conceito, dedicado a preservar-nos contra a volúpia da posse, para assumirem atitudes de relaxamento e desprezo, à frente do serviço de organização e previdência da vida material, sem se lembrarem de que Jesus multiplicou pães no monte, socorrendo a multidão cansada e faminta.

Afirmou o Excelso Benfeitor: “Realmente há Céus.”

Em todos os círculos do ensinamento cristão, aparecem os que se aproveitam da afirmativa, dedicada a imunizar-nos contra as calamidades da avareza, para lançarem diatribes contra o dinheiro e sarcasmos contra os irmãos chamados a manejá-lo, na sustentação do trabalho e da beneficência, da educação e do progresso, incapazes de recordar que Jesus honrou a finança dignamente empregada, até mesmo nos dois vinténs com que a viúva pobre testemunhou a própria fé.

Disse o Cristo: “Não julgueis.” (Mt 7:1)

Em toda parte, surpreendemos os que se prevalecem do aviso que nos acautela contra os desastres da intolerância, para acobertarem viciação e má-fé, sem se prevenirem de que Jesus nos recomendou igualmente: “Orai e vigiai a fim de não cairdes em tentação.” (Mt 26:41)

Admoestou o Mestre dos Mestres: “Ao que vos pedir a túnica, cedei também a capa.” (Mt 5:40)

Não poucos mobilizam o asserto consagrado a impelir-nos ao culto do desprendimento e da gentileza, para estabelecerem regimes de irresponsabilidade e negligência, quando o Cristo nos preceituou a obrigação de entregar a cada um aquilo que lhe pertence, até mesmo nas questões mínimas do imposto exigido pelos poderes públicos, ao solicitar-nos: “Dai a César o que é de César.” (Mt 22:21)

Não podemos esquecer que as palavras do Cristo, no curso dos séculos, receberam interpretações adequadas aos interesses de grupos, circunstâncias, administrações e pessoas.

A Doutrina Espírita brilha hoje, porém, diante do Evangelho, não apenas para aliviar e consolar, mas também para instruir e esclarecer.



mt 26:41
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 211
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Se vivemos em espírito, andemos também em espírito.” — PAULO (Gl 5:25)


Quase sempre, quando se fala de espiritualidade, apresentam-se muitas pessoas que se queixam das exigências da carne.

É verdade que os apóstolos muitas vezes falaram de concupiscências da carne, de seus criminosos impulsos e nocivos desejos. Nós mesmos, frequentemente, nos sentimos na necessidade de aproveitar o símbolo para tornar mais acessíveis as lições do Evangelho. O próprio Mestre figurou que o espírito, como elemento divino, é forte, mas que a carne, como expressão humana, é fraca. (Mt 26:41)

Entretanto, que é a carne?

Cada personalidade espiritual tem o seu corpo fluídico e ainda não percebestes, porventura, que a carne é um composto de fluidos condensados? Naturalmente, esses fluidos, em se reunindo, obedecerão aos imperativos da existência terrestre, no que designais por lei de hereditariedade; mas, esse conjunto é passivo e não determina por si. Podemos figurá-lo como casa terrestre, dentro da qual o Espírito é dirigente, habitação essa que tomará as características boas ou más de seu possuidor.

Quando falamos em pecados da carne, podemos traduzir a expressão por faltas devidas à condição inferior do homem espiritual sobre o planeta.

Os desejos aviltantes, os impulsos deprimentes, a ingratidão, a má-fé, o traço do traidor, nunca foram da carne.

É preciso se instale no homem a compreensão de sua necessidade de autodomínio, acordando-lhe as faculdades de disciplinador e renovador de si mesmo, em Jesus-Cristo.

Um dos maiores absurdos de alguns discípulos é atribuir ao conjunto de células passivas, que servem ao homem, a paternidade dos crimes e desvios da Terra, quando sabemos que tudo procede do espírito.



mt 26:41
Trevo de Idéias

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

“Se vivemos em espírito, andemos também em espírito.” — Paulo (Gl 5:25)


Quase sempre, quando se fala de espiritualidade, apresentam-se muitas pessoas que se queixam das exigências da carne.

É verdade que os apóstolos muitas vezes falaram de concupiscências do corpo, de seus [criminosos] impulsos e nocivos desejos. Nós mesmos, frequentemente, nos sentimos na necessidade de aproveitar o símbolo para tornar mais acessíveis as lições do Evangelho. O próprio Mestre figurou que o espírito, como elemento divino, é forte, mas que a carne, como expressão humana, é fraca. (Mt 26:41)

Entretanto, que é a carne?

Cada personalidade espiritual tem o seu corpo fluídico e ainda não percebestes, porventura, que a carne é um composto de fluidos condensados? Naturalmente, esses fluidos, em se reunindo, obedecerão aos imperativos da existência terrestre, no que designais por lei de hereditariedade; mas, esse conjunto é passivo e não determina por si. Podemos figurá-lo na condição de casa terrestre, na qual o Espírito é dirigente, habitação essa que tomará as características boas ou más de seu possuidor.

Quando falamos em erros da carne, podemos traduzir a expressão por faltas devidas à posição inferior do homem espiritual sobre o Planeta.

Os desejos aviltantes, os impulsos deprimentes, a ingratidão, a má-fé, o traço do traidor, nunca foram da carne.

É preciso se instale no homem a compreensão [de sua] necessidade de autodomínio, acordando-lhe as faculdades de disciplinador e renovador de si mesmo, em Jesus-Cristo.

Um dos maiores absurdos de alguns discípulos é atribuir ao conjunto de células passivas, que servem ao homem, a paternidade dos delitos [e desvios] da Terra, quando sabemos que tudo precede das escolhas e decisões do espírito.




O título da mensagem original é o que se encontra entre parênteses e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1948 pela FEB e é a 13ª lição do livro “”


mt 26:52
A semente de mostarda

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 4
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Enoque era um ancião que se abeirava dos cem janeiros.

Residindo numa choça que se encostava a uma peroba, cuja idade renteava com a dele, alimentava-se de frutas e chá que improvisava com folhas aromáticas e água quente.

Entre aqueles viajantes e amigos que atravessavam a estrada, a poucos metros de sua moradia, a fim de revê-lo, o agricultor José Prado, procurou-lhe a amenidade da companhia e indagou, com respeito:

— Enoque, você acredita na lei de causa e efeito?

Como não? — respondeu o interpelado com voz trêmula. A idade me pesa nas costas, há vários decênios, e nunca vi um só caso em que essa lei da vida viesse a falhar.

E, virando para o interlocutor os velhos braços, acentuou: — a propósito de que o senhor me faz esta pergunta?

O amigo não se melindrou e narrou pensativo:

— Há cinco anos, entrei em luta corporal com o Joaquim Mota, que é seu conhecido, e, na briga, cortei-lhe dois dedos da mão esquerda, que sangrou abundantemente… Depois de algum tempo pedi-lhe perdão do gesto impensado e ele não só me perdoou, como também me convidou para um café em sua própria casa. Senti grande alívio, porque me achava arrependido da violência que praticara e voltei ao trabalho em meus canaviais. Ontem, porém, coloquei meu facão num galho de árvores, para limpar a plantação nova e distraí-me sem notar que o dia de calor nos mergulhara a todos, os meus auxiliares e eu, numa ventania brava. Aproximava-se o aguaceiro e corremos, em busca dos restos da casa velha do Antônio e quando passei, a passo rápido, sob o galho da Aroeira que me guardava o facão, ei-lo que se despenca sobre mim, sem motivo aparente me cortando dois dedos da mão esquerda, como sucedera no dia em que mutilei a mão do Joaquim Mota.

O narrador fez uma pausa e finalizou: — O senhor acredita que eu tenha sido executado segundo a lei de causa e efeito?

Enoque tossiu e falou em voz cansada: — Acredito, sim…

— Entretanto — observou o visitante, não posso esquecer que o Mota já me perdoara.

Enoque fez um gesto expressivo de afirmação e explicou:

— Mota lhe perdoara a ofensa, mas a lei lhe havia registrado o gesto impulsivo e terá considerado que o perdão do amigo lhe oferecia a oportunidade, a fim de que a dor de seus dois dedos lhe advertisse para não repetir o ato que lhe impunha dor e arrependimento ao coração.

Enoque — solicitou o amigo —, fale-nos então dessa lei que não podemos burlar!…

O velhinho levantou-se com muita dificuldade e, ali mesmo, retirou da mesa tosca um ensebado exemplar do Novo Testamento e esclareceu:

— Meu amigo, estou no fim de minha longa existência e já não disponho de tempo para longas conversações. Quando preciso de alguma explicação, recorro aos ensinamentos de Jesus e sempre tenho a resposta. Abra este livro e veja o que o Mestre nos diz.

Intranquilo, o consulente abriu o rolo e achou as palavras do Apóstolo Mateus lendo o Versículo n° 52 do Capítulo 26, (Mt 26:52) em que Jesus adverte a nós todos: “quem com ferro fere com ferro será ferido…” 




Essa frase: “quem com ferro fere com ferro será ferido” não está registrada na Bíblia. É uma paráfrase das palavras de Jesus ditas a Pedro, em Mateus 26.52. Vide: .


mt 26:52
Alma e Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

Se soubesses quão venenoso é o conteúdo de fel a tisnar o cálice da aversão, decerto compreenderias que todo golpe de crueldade não é senão desafio à tua capacidade de entendimento.

Se soubesses a trama de sombra que freme, perturbadora, em torno da palavra infeliz que proferes, na crítica à luta alheia, preferirias amargar no silêncio as feridas de tua mágoa, esperando que o tempo lhes ofereça a necessária medicação.

Se soubesses a quantidade dos crimes, oriundos da revolta e da queixa, escolherias padecer toda sorte de sofrimento antes que reclamar consideração e justiça em seu próprio favor.

Se soubesses a multidão de males que a vingança provoca, esquecerias sem custo os braseiros de dor que a calúnia te arremessa à existência.


Lembra-te de que o ódio é o grande fornecedor das prisões e de que a cólera é responsável pela maior parte das moléstias que infelicitam a vida e guarda o coração na grande serenidade, se te propões conservar em ti mesmo o tesouro da paz e a bênção da segurança.

Ainda mesmo que alguém te ameace com o gláudio da morte, desculpa e segue adiante, porque as vítimas ajustadas aos marcos do Bem Eterno elevam-se de nível, enquanto que os ofensores, ainda mesmo os aparentemente mais dignos, descem aos precipícios do tempo, para o acerto reparador.

De qualquer modo, se a aflição te procura, cala e perdoa sempre, porque se o Mestre nos exortou ao amor pelos inimigos, (Mt 5:44) também nos advertiu que a mão erguida à delinquência da espada, agora, hoje ou amanhã, na espada fenecerá. (Mt 26:52)




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1969 pela CEC e é a 34ª lição do livro “”


mt 26:56
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier e Wagner Gomes da Paixão

 Ao chegarmos ao terceiro volume da coleção, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação. Espírita Brasileira, particularmente à Diretoria da Instituição pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor, 9 anos, e Ana Clara, 11 anos, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa por meio da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Irmão X

mt 26:14
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 48
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Quando Judas, obcecado pela ambição, procurou avistar-se com Caifás, no Sinédrio, (Mt 26:14) trazia a cabeça incendiada de sonhos fantásticos.

Amava o Mestre — pensava, presunçoso —, entretanto, competia-lhe cuidar dos interesses d’Ele. A vaidade absorvia-o. A paixão pelas riquezas transitórias empolgava-lhe o espírito. Despreocupado das necessidades próprias, intentava resolver os problemas do Senhor, perante as forças políticas do tempo. Valer-se-ia da influência prestigiosa dos sacerdotes, movimentaria Jerusalém, tomaria o cetro do povo israelita, em obediência às tradições dos reis e juízes do passado e, logo que fosse consolidado o poder, restituiria a Jesus a direção, a honra, a chefia… O Mestre ensinava a concórdia, a tolerância, a paciência e a esperança, mas, como efetuar as reformas necessárias, através de simples atitudes idealistas?

E o discípulo, em atitude de homem escravizado à ilusão, aguardava Caifás, que não se fez esperar muito tempo.

Na sala enorme, iniciaram discreta conversação.

O sumo-sacerdote, após abraçá-lo com fingida simpatia, observou, em tom cordial:

— Com que então o Templo tem a felicidade de contar com a sua valiosa colaboração!

— Ah! sim, é verdade — exclamou o leviano aprendiz, sentindo-se envaidecido.

Caifás, consciente da própria importância na administração de Jerusalém, voltou a dizer:

— Precisávamos de alguém, com bastante coragem, para salvar o Messias Nazareno.

— Oh! sim — disse Judas, contente —, compreendo a situação.

— De fato — prosseguiu o chefe do Templo necessitamos de um rei que nos restaure a liberdade política e, em boa hora, os galileus nos oferecem tal oportunidade. Aliás, tenho muito prazer em tratar com a sua pessoa, homem providencial na realização, que não perde tempo com palavras ociosas. Tentei abordar indiretamente outros homens daqueles que acompanham o Nazareno, porém, todos eles, ao que me pareceu, são esquivos e indecisos. Creia, no entanto — e elevou muito o diapasão de voz, impressionando o interlocutor pela segurança verbal —, creia, porém, que o seu gesto, anuindo aos nossos propósitos, apressará a vitória do Messias, conferindo elevados títulos aos seus companheiros. Terão eles destacada posição de domínio e sentar-se-ão na assembleia mais alta do povo escolhido. É tempo de libertação e, certo, Jesus é o rei que Jeová nos envia.

Judas não cabia em si mesmo, tal o contentamento que lhe tomava o coração. Preocupado, no entanto, com a situação do Profeta, a quem tanto devia, perguntou, humilde:

— E o Mestre?

Dissimulou Caifás os sentimentos sinistros que lhe vagavam na alma e respondeu em voz quase doce:

— Compreenderá, certamente, a necessidade das medidas aparentemente rigorosas. O Mestre, por exemplo, segundo o plano estabelecido, será preso, por uma questão de segurança pessoal. Será detido, a fim de que se coloque a salvo de qualquer incidente desagradável, enquanto nos valeremos da grande aglomeração de patriotas na cidade para proclamar a nossa independência. Liquidada a vitória inicial, com a submissão das autoridades romanas, coroaremos o Messias, que ostentará o cetro do poder.

O discípulo exultava. Conhecedor antigo dos efeitos da lisonja nos corações indisciplinados e invigilantes, Caifás continuou:

— O meu prestimoso amigo, até que se resolva a situação em definitivo, chefiará os companheiros e receberá as homenagens que lhe são devidas. Tomará o lugar do Messias, provisoriamente, e ditará ordens, até que ele próprio, com a garantia desejável, possa assumir o poder.

Satisfeitíssimo, o visitante indagou:

— E que devo fazer inicialmente?

O sacerdote perspicaz respondeu com naturalidade:

— Não temos tempo a perder. Formaremos a documentação necessária.

— Como devo fazer? — perguntou ainda o aprendiz enganado.

— Chamarei as testemunhas — esclareceu o sumo-sacerdote — e, perante nós, responderá afirmativamente a todas as interrogações que lhe forem dirigidas. Não precisará informar-se quanto a particularidade alguma. Bastará responder “sim” a todas as perguntas formuladas. Posso dispor de sua lealdade?

Judas não hesitou. Estava decidido a seguir as instruções, de modo incondicional. Mais alguns minutos e organizou-se pequena assembleia, com juízes e testemunhas. Dois escribas perfilaram-se para fixar as declarações.

Formada a reunião, o sumo-sacerdote chamou o denunciante e iniciou o interrogatório:

— É discípulo de Jesus, o Nazareno? Confiante, Judas respondeu:

— Sim.

— Vem fazer declarações ao Sinédrio, como judeu convicto da santidade da lei?

— Sim.

— Afirma que o Messias Nazareno pretende ser o rei de Israel?

— Sim.

Assegura que ele promete a revolução contra o poder de César e a autoridade de Ântipas?

— Sim.

— É verdade que ele odeia os romanos?

— Sim.

— Deseja, de fato, aproveitar a Páscoa, para começar a rebelião?

— Sim.

— Declarará a emancipação política de Israel, imediatamente?

— Sim.

— Promete lutar contra quaisquer obstáculos para derrubar as combinações políticas existentes entre Roma e esta província, no sentido de coroar-se rei?

— Sim.

De posse das declarações comprometedoras, Caifás interrompeu o inquérito, mandou que Judas esperasse na ante-sala e iniciou providências junto de romanos e judeus, para que Jesus fosse preso, imediatamente, como agitador político e explorador da confiança pública.

Em breves horas, um grupo de soldados postava-se nas vizinhanças do Templo, à espera da ordem final, e Caifás, compensando Judas com algum dinheiro, fez-lhe sentir a necessidade de sua orientação na prisão inicial do Messias, assegurando que, em breve tempo, se cumpriria a redenção de Israel.

O discípulo invigilante foi à frente de todos e encaminhou a triste ocorrência.


E, quando os fatos marcharam noutro rumo, debalde o Iscariote procurou avistar-se com as autoridades, tão pródigas em promessas de poderes fascinantes. Findo o processo de humilhações, encarceramento, martírio e condenação de Jesus, o aprendiz infiel conseguiu encontrar o sumo-sacerdote e alguns intérpretes da lei antiga, em animada conversação no Sinédrio.

Em lágrimas, Judas rogou que fosse interrompida a tragédia angustiosa da cruz, e sentindo, tarde embora, que fora vítima da própria ambição, devolveu as moedas de prata, exclamando, de joelhos:

— Socorrei-me! Cometi um crime, traindo o sangue inocente!… A vaidade perdeu-me, tende compaixão de mim!…

Os interpelados, porém, como velhos representantes da ironia humana, responderam simplesmente:

— Que nos importa? Isso é contigo… (Mt 27:4)


(.Humberto de Campos)


Amélia Rodrigues

mt 26:17
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Os cirros borrascosos já se acumulavam, sombrios...


A odiosa agitação política e a perseguição gratuita da inveja armavam de ódio os partícipes da tragédia que logo mais culminaria no irremediável acumpliciamento que teria seu atro desfecho no Gólgota...


O Mestre se encontrava em Jerusalém. Demoravam-se na sensibilidade da Sua alma, em notas de tristeza, as vibrações da algaravia desconcertante e os gritos entusiastas da multidão que O saudara dias antes...


Todavia, não obstante o rebuliço injustificável, após as emoções desordenadas que transitam dos altiplanos às baixadas dos sentimentos, aqueles mesmos ovacionadores foram sendo consumidos pelos tóxicos daninhos da trivialidade e das questiúnculas frívolas, que abriram as brechas para o crime porvindouro e a anarquia.


César, em Roma, fora assassinado a soldo da insensatez e sob o acumpliciamento do Senado.


Jesus seria crucificado após a infame traição de um amigo sob a inspiração do Sinédrio.


Aqueles eram os dias preparatórios da Páscoa, os dos primeiros pães ázimos...


O símbolo do cordeiro pascal era e continua sendo de grande significação para Israel. Evocava as horas amargas que precederam a saída do Egito, da escravidão, quando Moisés rogou ao Senhor a liberdade total do povo, e as circunstâncias faraônicas dominantes se recusaram concedê-la...


Das festas israelitas, a evocação da partida e os momentos ásperos que precedem a libertação, feitos de amarguras e expectativas, são de elevada significação.


Jamais o olvidarão. Por todos os tempos recordarão a larga messe e a sublime dádiva...


Aquele mês de Nisan seria especial, aquela seria uma páscoa excepcional, a última que Jesus realizaria, preparando a união porvindoura e definitiva, que somente ocorreria nos dias da Imortalidade, nos limites longínquos além das balizas da vida física, no Reino de Deus...


Narram os escritores da Boa-nova (Mateus 26:17-36 Marcos 14:12-31 Lucas 22:7-30 João 13:1-35) que os discípulos se acercaram e perguntaram-Lhe como e onde celebrariam a páscoa, ao que Jesus, destacando Pedro e João, respondeu, afetuoso:

— Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem trazendo um cântaro de água; segui-o até a casa em que ele entrar e dizei ao dono da casa: o Mestre manda perguntar-vos: onde é o aposento em que há de comer a Páscoa com os seus discípulos? Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado; ali fazei os preparativos.


Não seria fácil de identificar uma mulher a carregar água, tarefa, naquele tempo, eminentemente feminina. Um homem, todavia, despertaria atenção, conforme ocorreu.


Seguindo o estranho, consoante a determinação, adentraram-se pela ampla e confortável vivenda, narrando com espontaneidade ao seu proprietário o de que se encontravam incumbidos.


Indubitavelmente, aquele homem era um dos muitos discretos amigos do Mestre, que os havia em quantidade, embora receassem confessá-lo publicamente.


Recebendo a honrosa solicitação, encheu-se de alegria como se se repletasse de indizível, intraduzível felicidade.


Seria o maior dia da sua vida, a luz inundaria sua casa, jamais se apagando.


Ele e os doze, acompanhados pela Mãe Santíssima que se encontrava também em Jerusalém, deram início, ao cair da tarde, à cerimônia que transcorria entre sorrisos e expectativas de crescente felicidade.


A festividade tradicional se fazia complexa, ritualística.


Dever-se-ia partir o pão ázimo e embebê-lo em líquido, igualmente amargo antes de comê-lo.


Evocavam-se as dores transatas que permaneciam vivas no orgulho nacional. Iodas as libações eram previstas, acompanhadas de cantos e exclamações especiais. Desde a preparação do cordeiro, que não deveria ter osso algum quebrado e seria cozido em fogo vivo, preso numa vara de romãzeira; as libações, que se constituíam de dois terços de água para um de vinho; o número de vezes em que se sorveriam as taças; palavras e canções estavam estabelecidas na Torá, e o Talmude nos dá notícias.


Jesus, que estava situado acima dos aparatos e ritos humanos, para que se cumprissem os dispositivos legais e proféticos, permitia-se submeter a tais determinações, porque "não viera para destruir a Lei"...


A alegria se generaliza enquanto a noite tomba sem maior preâmbulo, salpicada de cristais luminosos no alto, em engastes de prata.


O Mestre, que por várias vezes anunciara a paixão e acabara de dar as últimas instruções, desvestiu a indumentária larga e, cingindo-se de uma toalha, tomou de uma bacia com água, acercou-se dos companheiros e começou a lavar-lhes os pés e a enxugá-los com o tecido com que se atava.


A suprema humildade em excelsa lição de amor seria a expressão final da renúncia de si mesmo.


Não se davam conta os amigos daquele ensinamento ímpar.


Chegando a Simão Pedro, perguntou-lhe este:

— Senhor, tu a mim me lavas os pés?


Respondeu-lhe Jesus:

— O que eu faço, tu não o sabes agora, mas entendê-lo-ás mais tarde.


Disse-lhe Pedro: Não me lavarás os pés jamais.


Replicou-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não terás parte comigo.


Há um momento de profundo silêncio cheio de expectação. O discípulo desperta e exclama com emoção incontida:

— Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos, a cabeça.


As lágrimas saltam-lhe dos olhos e ele estua de desconhecida felicidade, sem se aperceber dos momentos que logo advirão.


A inesquecível mensagem do ato singular e único ergue os companheiros ao clímax da ternura, e quando o Rabi volve à mesa, ei-los que, já esquecidos da magnitude do feito, se põem a disputar a primazia de quem, dentre eles, é o mais amado, anelando por estar mais próximo, mais junto ao seu coração...


Perpassa a tristeza pela face afável do Mestre, que não pode sopitar as advertências. São as últimas instruções: a hora chega...


— Qual é o maior: quem está à mesa ou quem serve? Mas eu estou no meio de vós como quem serve. "O que entre vós desejar ser o maior, faça-se o menor, o servo de todos, e aquele que manda seja como o que serve. " Ele fizera isso há pouco: servira-os na condição de humilde fâmulo, dedicado e silencioso.


O repasto, todavia, prossegue. As lâmpadas de cor e luminosidade avermelhada contrastam com o azul-escuro da noite coruscante, agora em exuberância de luar.


Recitam-se os salmos, conforme a tradição.


— Compreendeis o que vos tenho feito? —, interroga-os com dúlcida e dorida voz.


— Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós vos deveis lavar os pés uns dos outros, porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais vós, também.


Sutis aragens penetram o cenáculo. Invisível coral canta uma sublime rapsódia. A sala amplia as suas dimensões ao infinito. Num solo dantes jamais ouvido, Jesus eleva a voz e define:

— Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.


Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.


Os tons da musicalidade caem, morrem. Faz-se um demorado silêncio.


Novamente Ele exclama, adverte e sofre. E uma patética.


— Não falo de todos vós - explica, triste. — Eu conheço aqueles que escolhi, mas para que se cumpra a Escritura, aquele que come o meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar. Desde já vos digo, antes que suceda, para que, ao suceder, vós creiais que eu sou.


A perplexidade se estampa em todos os semblantes. "De que falará o Senhor? Quem entre eles se atreveria? " —, indagam, mudos, ao cérebro e ao coração.


— Em verdade, em verdade, vos digo — prossegue em música de balada. — Quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou...


Um de vós me há de trair! ...


Alguém, tocado na sensibilidade e surpresa, pergunta:

— Como conhecê-lo?


João, que apoia a cabeça no seu tórax, reinquire com doçura, a meia-voz.


— E aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.


A lenda e os hábitos ancestrais fizeram que, em Israel, se expressassem, à mesa, afeição ou desrespeito, consideração ou indiferença.


Como e a quem servir, expressam a posição em que é tido o comensal.


Nesse momento, o filho de Simão Iscariotes, afoito, tomou a côdea de pão das mãos de Jesus.


— O que fazes, faze-o depressa - alude o Cordeiro de Deus.


Ninguém, todavia, percebe.


Os momentos máximos da vida não raro passam despercebidos.


O atormentado filho da agonia, sem poder compreender a grandeza e o alcance profundo do instante, segue...


A ceia continua, ritmicamente, os corações se entremostram, a psicosfera se modifica, o ar da noite balsamiza as expectativas.


O Senhor se dilata em carinho e, partindo o pão, exclama:

— Tomai, este é o meu corpo...


Há um infinito de tempo, naquele rápido tempo. Ouve-se a melodia do silêncio, e a canção da saudade agora modula as primeiras notas nos ouvidos dos companheiros que, então, Lhe percebem a palidez da face, a tristeza infinita.


Tomando o cálice, rende graças, dá-o a todos a beberem e elucida:

— Este é o meu sangue, o sangue da aliança que é derramado por muitos... Nunca mais beber ei do fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber de novo no Reino de Deus.


Abençoa o momento de alta majestade.


Eles, sem o desejarem, canhestros, revivem pela mente os instantes inapagáveis da Galileia longínqua na distância e próxima na memória... Aquele entardecer de fogo e de beleza servia de moldura para o Pastor chamar, atender e reunir as ovelhas.


Os olhos estão pejados de lágrimas, túmidos os peitos de ansiedade e inquietação.


— Fazei isto em memória de mim.


O canto está culminando. Os últimos acordes da sinfonia que chega ao grande final estrugem em sons elevados...


Levantaram-se e seguiram para o Getsêmani...


* * *

Nunca deverão esquecer a fraternidade, a união, o entendimento.


Tudo que houvesse fora das paredes daquele cenáculo, que jamais os separasse, antes lhes ofertando forças para o prosseguimento.


É certo que Judas não participara da união final, não ouvira as recomendações últimas.


A precipitação arrancara-o para o desespero, para a longa estrada de intérminas e futuras aflições...


Na ampulheta dos tempos, a refeição pascal, sem atavios nem ritualísticas, seria um traço de união entre as criaturas que se amassem à luz do Cristo - todas as criaturas...


Viriam as aflições, as perseguições infamantes, as provações irrecusáveis e cruentas, chamando-os aos sublimes testemunhos de amor. A comunhão pascal, a divisão do pão, significariam doação dos bens pessoais a favor de todos, a distribuição dos excessos para as alegrias gerais e a contribuição de amor para amenizar as dores dos corações sofridos, em memória de Jesus.


A Páscoa é evocação de liberdade.


O cordeiro simboliza a submissão e a renúncia impregnando os corações.


Cingindo-se de uma toalha, Ele lavou os pés dos discípulos a fim de que eles algo tivessem a ver com Ele...


A toalha da cooperação e a água da caridade em que se fundem e se limpam todas as sujidades da alma, e as mãos do amor em união renovadora.


* * *

O cenáculo se erguia em larga vivenda na cidade alta, perto de Tiropéon, donde se via a torre Antônia, vigilante, a observar a cidade com luzes bruxuleantes, naquela noite especial.


A arquitetura irregular do templo e a muralha abaixo, em largas pedras negras acinzentadas, clareadas pelo plenilúnio - são a paisagem da inesquecível noite.


Era abril, quinta-feira, 13 ou 14 (Segundo anotações extraídas do Evangelho de João e pesquisas especializadas, conclui-se que as datas reais são 5 e 6 de abril, respectivamente, para a Ceia e a crucificação), pouco importa a exatidão da data, quando se realizou a comunhão pascal. "Fazei isto em memória de mim. " A Natureza se alonga num hausto de eternidade.


Na treva das sinuosidades humanas há conspiração.


Dentro em pouco, entre os ciprestes do Getsêmani, há o sono dos discípulos invigilantes, o beijo da traição, o arremedo de defesa desnecessária, a prisão, os passos para o julgamento arbitrário, a morte... e a glória da ressurreição!


Tomando de uma toalha, cingiu-se, e, lavando os pés dos discípulos, ergueu-se à glória solar.


mt 26:34
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Agigantavam-se as responsabilidades dos discípulos, à medida que se popularizava a mensagem de Jesus.


O Mestre permanecia consciente da gravidade da hora e do significado do tempo. Não eles, porém, que não conseguiam impregnar-se da magnitude do ministério.


Desacostumados às tarefas de alto porte, viviam da rotina no trabalho, que faculta o pão e preenche as necessidades diárias imediatas, sem descortino intelectual para os voos gigantescos.


Deslumbravam-se com a Sua doutrina, amavam-nO, porém, sem dimensão mental para a grandeza do que ocorria.


Ainda hoje é assim.


Os cristãos não se dão conta do poder da mensagem a que se vincularam por osmose, ou receberam por hereditariedade.


Se a penetrassem com a razão e a vivessem, alterariam completamente a face sócio-moral da humanidade, resolvendo os problemas econômicos, políticos, raciais, que enlouquecem e enlutam os povos dizimando centenas de milhões de vidas.


Aceitam as teses do amor e do perdão, da fraternidade e da justiça, vivendo sobre os vencidos e tripudiando sobre os fracos e necessitados...


Jesus e Sua doutrina ainda são enigmas para a mentalidade hodierna.


Aqueles, no entanto, que se deixaram contagiar, renovaram a sociedade e tornaram-se exemplos que comovem, dignificam e inspiram o gênero humano.


A turbamulta queria de Jesus pão para o estômago e ungu

̈ento para as chagas, saúde para os órgãos enfermos, mas, nenhum compromisso com a vida responsável.


Como a via na condição de criança leviana, o Senhor a socorria e ministrava-lhe as orientações salvadoras, que se tornavam rumo de segurança e de libertação das paixões selvagens.


Era natural que as forças da ignorância e da perversidade se unissem, para impedirem a propagação dos ensinos superiores.


Simbolizadas na figura mitológica de Satanás, ainda hoje respondem pelas induções ao mal, à indignidade, ao crime, à defecção, à covardia...


Na roupagem física ou dela despidos, esses seres rondam os obreiros do bem e aguardam o momento próprio para desferirem as suas sórdidas agressões.


Sintonizando na faixa dos conflitos das criaturas, facilmente arrastam-nas presas às malhas das suas funestas insinuações.


Porque ingênuos e desarmados de malícia, mesmo advertidos pelo Mestre, os discípulos, a cada momento, cediam às insinuações da força perturbadora que os sitiava.


O poema, rico de detalhes, sobre o Reino de Deus, era apresentado sem cessar.


Naquela noite amena, pontilhada por interrogações quase infantis e expectativas mal definidas, Jesus acercou-se de Pedro e advertiu-o:
— Simão, Simão, eis que Satanás obteve permissão para vos joeirar como trigo.

* O trigo joeirado torna-se pão e mil alimentos outros.


O grão produz o grão, e quando esmagado, propicia a manutenção da vida.


Grão é vida!


O coração humano, quando ralado pela dor, liberta emoções transcendentes, qual diamante bruto que, após burilado, fulge como uma estrela.


As resistências morais do ser valem pela forma e grandeza com que suportam as provações e sofrimentos.


Ralar o grão é meio para libertar os recursos nutrientes que nele dormem.


O mesmo ocorre com as pessoas idealistas...


Simão comoveu-se com a revelação. Mas Ele prosseguiu:

— Porém, eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, uma vez arrependido, fortalece teus irmãos.


A grave informação tomou o companheiro de grande amargura, e ele respondeu:

— Senhor, estou pronto a ir contigo, não só para a prisão, mas também para a morte.


Havia sinceridade na resposta; no entanto, o ser humano é a sua própria fragilidade. Gostaria de ter um comportamento, quando derrapa noutro; ser fiel, enquanto foge ou delata...


Jesus conhecia a fundo a fraqueza moral dos seres, e assim mesmo os amava, sem os censurar.


Para que não houvesse dúvida, o Amigo arrematou, algo apiedado do discípulo fraco:

— Declaro-te, Pedro, que hoje, antes de cantar o galo, três vezes terás negado que me conheces.


O companheiro protestou confrangido. Era-lhe impossível assim comportar-se. Ele O amava. Abandonara tudo para segui-10. Demonstrá-10-ia no momento próprio — protestou intimamente.


Jesus sentia que Lhe chegava a hora. As nuvens borrascosas, prenunciando a tragédia, adensavam-se.


Ele havia realizado o ministério. Amara até o máximo, e agora daria a própria vida em amor.


O Getsêmani, aureolado de luar, aguardava.


A ceia terminara, e o símbolo da união que deveria permanecer arrebentava-se com a saída de Judas, que fora vender o Cordeiro.


Uma infinita comoção tomaria conta da Terra, logo mais, e produziria um terrível sulco nos corações humanos.


Tudo então sucedeu conforme estava previsto.


Os companheiros, sem solidariedade, dormiam, enquanto Ele suava sangue e aguardava.


A agonia mortal começava, para alongar-se por vários séculos.


As estrelas, como olhos divinos, piscavam ao longe, testemunhando.


Ele foi preso e arrastado de um para outro lugar, sem uma palavra de justificativa, sem ninguém que O defendesse...


... E naquela noite inesquecível, sob o velário dos astros, três vezes Pedro O negou, após o que cantou o galo.


... Três vezes, não apenas uma vez. Mas, arrependendo-se, depois, fortaleceu os seus irmãos.


(*) Lucas 31:34 (Nota da Autora espiritual.)
mt 26:45
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O luar de Nisan bordava a paisagem com pingentes de prata e uma aragem fresca varria a noite silenciosa.


Emudecera Jesus a celeste canção, Sua oração sacerdotal.


Demoravam-se no quadrado da sala as modulações musicais da Sua voz.


A hora chegara. A hora para a qual viera.


Há pouco cingira-se com uma toalha e exemplificara a culminante lição da humildade, lavando os pés dos discípulos.


O Filho do Homem fazia-se o menor de todos para ensinar mais uma vez a grandeza sublime do amor — a razão da Sua vinda ao seio dos homens!


As emoções estalavam lágrimas nos olhos dos companheiros, lágrimas que não se atreviam a correr. Todos estavam com o espírito e o coração túmidos de expectativas, angustiantes expectativas. Aquela fora uma ceia de despedida...


Viveram quase 3 anos com Ele e todavia não O conheceram devidamente. Mais se agigantara naqueles últimos dias, especialmente a partir do momento em que, montado no jumento, Ele varara a Porta Dourada, entrando na cidade. As homenagens com que O receberam muitos que ali se aglutinaram pareciam entristecê-Lo...


Agora a Sua canção se erguia e morria nas lembranças de todos, a inolvidável oração sacerdotal que Ele proferira após a ceia pascal, a derradeira daquele ciclo.


Despedira-se dos companheiros há poucos minutos e logo depois falara ao Pai em sublime solilóquio, não obstante a presença deles:

"Pai, é chegada a hora. Glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a Ti. Assim como lhe deste poder sobre toda a Humanidade, a fim de que ele conceda vida eterna a todos aqueles que Tu lhe tens dado... A vida eterna, porém, é esta: que conheçam a Ti, único, verdadeiro Deus e a Jesus Cristo aquele que enviaste. Eu te glorifiquei na terra, cumprindo a obra que me tens dado para fazer. Agora glorifica-me Tu, Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo. " (João 17:5) Silenciou momentaneamente. Asserenavam-se todas as ânsias na sala aromatizada, iluminada por lâmpadas resinosas.


Estava diáfano, envolto por uma beleza extra-terrena... Então, continuou: "Manifestei o Teu nome aos homens... Eram teus e mos deste... Agora sabem...


"Eu rogo por eles, não pelo mundo, mas por eles...


"Neles sou glorificado...


"Não estarei mais no mundo, eles porém, sim...


"Pai Santo, guarda-os no Teu nome!...


" Quando eu estava com eles, guardava-os no Teu nome, protegi-os e nenhum deles se perdeu, exceto...


"Vou agora para Ti...


"Tenho-lhes dado a Tua palavra e o mundo os aborreceu, porque eles não são do mundo, como eu não o sou...


"Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do mal...


"Santifica-os na verdade...


"Assim como me enviaste, também eu os enviarei...


"Por amor deles me santifico para que eles também em mim mesmo sejam santificados em verdade... (João 17:19) Uma pausa lenificadora coroou a sublime canção e os lábios do Divino Cantor silenciaram.


Jamais se voltaria a ouvir tão nobre oração-poema.


Os discípulos aproximaram-se.


Judas, que estava atormentado, não pôde reter o pranto. As duas naturezas em conflito: o homem profundamente infeliz e o espírito necessitado, entrechocavam-se naquele instante que nunca mais se voltaria a repetir.


Os claros olhos de João bordavam-se de pérolas a se liquefazerem, brilhantes, no tremeluzir das chamas crepitantes nas lâmpadas.


Cada um repassava mentalmente todo o tempo que convivera ao Seu lado, com Ele...


A melodia da Sua voz voltou ao murmúrio doce que penetrava os ouvidos atentos e se fixava indelevelmente nos espíritos.


"Não rogo somente por estes...


... Para que sejamos todos Um em Ti...


"Eu lhes tenho dado a glória... Para que o mundo conheça que me enviaste e que Tu os amaste, como também a mim me amaste.


"Pai: quero que, onde estou, estejam comigo os que me tens dado, a fim de verem a minha glória que me deste, pois que me amas antes que o Mundo fosse fundado.


"Pai Justo: o mundo não Te conheceu, mas eu Te conheço, e eles sabem que Tu me enviaste!


"Eu, lhes fiz conhecer o Teu nome e o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles... (João 17:26) A sala voltou a mergulhar em silêncio. O lanternim quadrado pendente continuava derramando claridade.


Ao fundo, o pequeno jardim enluarado e as velhas latadas pelos muros antigos, resguardadas pelos ciprestes altaneiros, balouçantes, murmurejantes ao vento fresco.


O dia pascal começara às 17h30 horas quando se apagavam os últimos raios de sol, naquele abril.


"Lavai-vos os pés uns dos outros" — dissera, após ter lavado os pés dos companheiros.


Eles talvez não hajam compreendido naquele momento toda a magnificência da lição, que objetivava destroçar, em definitivo, os liames do orgulho, as couraças resistentes da vaidade e da ambição, da inveja e do despeito, para que se irmanassem, vivendo num só sentimento de pura fraternidade.


"Os dominadores fazem-se reis das nações — voltara a dizer — mas vós não os imiteis. Que o maior dentre vós seja o menor, o último, e que o que governa seja igual àquele que serve... "

A sala tornara-se quase totalmente escura e os pequenos candelabros foram acesos, derramando profusão de luz.


Logo viera a ceia...


A luz que agora brilha tem outra origem: vem do Alto!


Chegara a hora de abandonar o Cenáculo acolhedor e demandar o monte das Oliveiras. Fazia-se culminante o instante. Pequena era a distância a percorrer, relativamente pequena, todavia grande...


Dissera no Seu canto que chegava a hora da luta para a qual viera, e também, em seguida, chegaram as dores para eles, os Apóstolos da Sua mensagem, elucidando que uma espada teria maior utilidade do que um manto. Os companheiros, porém, sempre acostumados aos raciocínios imediatos, interpretaram erradamente a figuração, gerando neles um arremedo de coragem, mostraram-Lhe as armas.


"Temos duas espadas" — disseram.


"É quanto basta!" — Respondera.


E o semblante fez-se-Lhe mais tristonho. Ele vivera pelo amor e chegava o instante de culminar o Messianato dando a vida. Os companheiros, todavia, pensavam em defender a vida, tomando nas mãos outras vidas!...


Começaram a marcha. A lua esplendia e a cidade dormia.


Podiam-se ver os bairros diversos, olhados do alto. Aqui, o palácio dos Sumos Sacerdotes; para a esquerda o de Herodes próximo aos monumentais jardins do Gareb. Desafiadora, em frente, além das manchas de sombras do Tiropéon, quase ao pé do Templo como a vigiá-lo, a torre Antônia representativa de "vergonha de Israel", a torre de David e mais além o Gólgota, árido e triste na distância da noite...


Judas não estava com eles, naquele momento. Fora-se...


Não poderiam atravessar a cidade àquela hora vencendo a ponte, o Tiropéon, a velha esplanada e sair pela Porta Dourada. Somente os sacerdotes entravam no Lugar Santo. Desceram pois à parte baixa, contornando as muralhas e atingindo o vale estreito onde corria o Cédron — cujas águas escuras fizeram-no granjear o nome que significa, em hebraico, "negro" ou "sujo".


Buscavam o Gethsemani (ou "engenho do azeite").


— "Sentai-vos aqui — solicitou o Amigo Divino — enquanto eu me retiro para orar.


Vós também orai para não sucumbirdes à tentação. "

E tomando a Pedro e os filhos de Zebedeu, Tiago e João, afastou-se.


— "A minha alma está numa tristeza mortal. Orai e vigiai. " (A voz estava sufocada.


Começava a agonia.) Arrojado na direção do Altíssimo experimentou Companhia.


A soledade era união com o Pai.


Voltou aos companheiros por três vezes e três vezes os surpreendeu a dormir.


— "Dormis? Não pudestes vigiar sequer uma hora?!


Orai e vigiai!"

A noite sorri pirilampos estelares e parece que mergulhava tudo em rutilações do silêncio.


Respiravam as ânsias da paisagem, levemente perfumada.


Ele mergulhou novamente na Divindade.


A agonia, a dor produzida pela ingratidão dos comensais do Seu amor feriam-

n"0 fundamente e Ele buscava o abismo do Pai.


A angústia esfacelava-O.


Ele sabia, conhecia o Mundo e suas maquinações.


Tinha segurança do que fizera Judas, o amigo inditoso.


Ergueu-se pela última vez e falou aos companheiros invigilantes:

— "Dormi agora e descansai. Basta! É chegada a hora. O Filho do Homem está sendo traído nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamo-nos, pois se aproxima aquele que me trai. " (Mateus 26:45) Hora perturbadora aquela.


A noite estava fria e Ele tivera a sua máxima agonia. Ainda porejava no Seu rosto o suor (hematidrose) sanguinolento, pastoso e frio. O semblante estava marmóreo.


— Agora é tarde demais! — balbuciou, e a voz parecia uma melodia triste chorando na intimidade dos ouvidos... Tarde demais!


As duas últimas palavras assinalariam a fogo a memória dos companheiros combalidos e fracos que se irariam fortes — fortes que eram de espírito.


Inaugurava-se o programa dos sacrifícios pela Verdade.


A partir de então o caminho do Gólgota estaria assinalado para o futuro e mareado, por calhaus, pedrouços e espinhos.


Logo após, entre as oliveiras, portando varapaus o ridículo exército de mercenários enviado pelos dominadores enganados da Terra encontrou Judas que, então, marchou para identificá-Lo.


Acenderam-se lanternas e não obstante a treva era geral.


Carregavam lâmpadas e se consumiam em sombras.


O traidor acercou-se e beijou-Lhe a face...


O Amigo era entregue pelo amigo. A amizade crucificava a afeição e o amor.


No plenilúnio de Nisan, na noite varrida por ventos perfumados e frios, o Rei Celeste foi conduzido sem qualquer reação ao cárcere e logo depois crucificado...


mt 26:50
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Sabia Jesus que todos os males que afligem o espírito humano procedem do seu interior, das suas matrizes geradoras da personalidade, nas quais estão cristalizados os hábitos doentios, esses filhos diletos do egoísmo e da violência.


Mantendo a herança da luta pela sobrevivência, essa personalidade retrógrada somente pensa em acumular valores para a continuidade dos seus interesses, fruir dos prazeres en-torpecentes que impedem a claridade da consciência, fazer-se ver e receber aplauso, num comportamento gravemente infantil, do qual já se deveria haver libertado, na razão direta em que houve o desenvolvimento para a faixa adulta.


Mas não é o que acontece, fixando-se cada vez mais nos significados agradáveis do seu viver, não se importando com aqueles que lhe constituem a constelação familiar, o grupo social, os cooperadores do trabalho, o grupo de natureza espiritual.


Enquanto são jovens, as suas carnes e as disposições de ânimo encontram ressonância no corpo, a ilusão permanece dominando o comportamento.


Subitamente, porém, dá-se o fenômeno do despertar, mediante o qual o indivíduo se identifica solitário, insatisfeito com tudo quanto acumulou, desmotivado para a existência, porque se defronta com a consciência que constata a quase inutilidade de toda a vida experiênciada sem a produção dos valores transcendentes, que são aqueles que, realmente, podem ser transferidos para além do túmulo.


Isto porque, nesse período, os desgastes orgânicos e emocionais dão sinais do cansaço do corpo e da sua constituição, sem o conjunto de ideais e de sentimentos enobrecidos que estimulam a alegria e proporcionam reações de prazer transcendental.


Quando assim acontece, a falta de estrutura psicológica atira o indivíduo no abismo da depressão, porque se encontra árido no que diz respeito ao amor, e sem o amor a vida não tem qualquer razão de existir, e mesmo quando permanece, as bênçãos da harmonia cederam lugar à ganância e ao isolacionismo doentio.


O Mestre sabia que o único sentido da existência humana é o de adquirir a flama do Amor e desenvolvê-la, deixando-se abrasar pela sua labareda e ampliar os horizontes da solidariedade, expandindo os sentimentos em favor do próximo e de todas as manifestações da Natureza, que são obras do Pai Celeste, colocadas à disposição de todos para o seu enriquecimento emocional.


Quando se ama, todo o ser vibra de emoção e de esperança, produzindo substâncias que se convertem em vibrações psíquicas de bem-estar e de felicidade.


Vivendo com Jesus O Amor é, portanto, de origem divina, mas também humana, pelos benefícios que opera nos relacionamentos, nas realizações de toda natureza, nas atitudes perante as ocorrências venturosas ou perturbadoras.


Por essa razão, Ele se converteu em um poema de Amor portador de paz.


A paz de flui do amor, assim como esse conduza paz.


Vivia-se, no Seu tempo, a prerrogativa de devolver-se ao outro conforme dele se recebia, proliferando as manifestações da prática do Mal em razão do Mal, que predominava em toda parte.


Jesus estabeleceu que é mediante a retribuição do Bem que se diluem as forças mentais que sustentam o Mal naTerra e que todo amor que se dirige a outrem, mesmo que não aceito de início, transforma-se em recurso poderoso de contraposição ao ódio.


Por isso, ninguém é invulnerável ao amor, pois que o amor procede de Deus, que é a sua Fonte de nascimento.


A pessoa saudável é aquela que sustenta os sentimentos nobres em quaisquer conjunturas, e não somente quando tudo lhe transcorre bem e agradavelmente. É muito fácil manter-se nas situações favoráveis, sem enfrentamentos, mas também sem novas experiências evolutivas que o progresso impõe.


O amor é esse maravilhoso buril que retira as imperfeições do caráter, modelando anjos e santos, artistas e sábios...


Sempre chamou a atenção dos amigos e dos adversários de Jesus o hábito que Ele manteve de conviver com os infelizes, os excluídos da Sua sociedade, aqueles que constituíam a ralé, deixados à margem como inúteis, pecadores ou condenados...


Ao buscá-los, lecionou a mais excelente forma de expressar o amor, porquanto os dignificava, erguendo-os do abismo em que se encontravam por vontade própria, ou porque haviam sido ali atirados, demonstrando que a luz vence a treva, e a saúde supera a doença. Ele era o médico dos desvalidos e não somente dos bem-sucedidos, que também não desprezava, porque todos são carentes de afetividade.


Com a mesma naturalidade com que socorreu Simão, o leproso, desdenhado e infeliz, recebeu Nicodemos, príncipe e doutor do Sinédrio, destacado na sociedade, embora sedento de luz...


Arriscou a própria vida, propondo novo comportamento aos apedrejadores da mulher adúltera, que era vítima de si mesma e do contexto social injusto no qual vivia, ajudando-a na renovação interior e tornando-a útil à sociedade, o que repetiu com a mulher equivocada de Magdala que Lhe buscou orientação e recuperou-se...


Perseguido insensatamente pelos adversários gratuitos compadecia-se da sua ignorância e estupidez, tendo paciência amorosa com eles, e, mesmo quando foi constrangido à severidade, não se exasperou nem lhes guardou qualquer tipo de ressentimento.


O amor em Jesus é a presença de Deus no Seu coração, que Ele transferia para os Seus discípulos, auxiliando-os na li-bertação das matrizes da personalidade enferma, de modo que pudessem operar com segurança a construção de novos com-portamentos.


Ninguém pode apagar certas recordações e condutas ancestrais, arquivadas nos recessos da memória, mas as pode substituir por outras saudáveis que se irão incorporar nos con-teúdos do ser, passando a proporcionar conduta desejável.


O amor não tem limites, e sempre sai vitorioso em qualquer situação em que seja colocado.


Em razão do Seu amor inefável, tornou-se escultor de almas, começando o mister com os discípulos arraigados às tradições, habituados ao revide e ao ressentimento, sensíveis às agressões e à vingança.


Ensinando pelo exemplo, demonstrava sem palavras que feliz é aquele que ama e que serve, que se dedica e que olvida o Mal, que se faz o menor diante dos pequeninos, de tal forma que revela toda a grandeza de que é portador.


Foi dessa maneira que, na última ceia, tomando de uma toalha e de uma bacia com água, ajoelhou-se e pôs-se a lavar os pés dos discípulos aturdidos, que tentaram recusar-se a essa máxima doação. E quando Pedro Lhe disse: Nunca me lavarás os pés — respondeu-lhe Jesus: se eu te não lavar, não tens parte comigo. (15) Mais tarde, quando Judas O beijou, consumando a traição, Ele, que o conhecia muito bem, que sabia das suas carências afetivas e das suas frustrações, retribuiu o crime, chamando-o de Amigo. (16) Quem, na história da humanidade que se Lhe possa equiparar?!


— Somente pelo amor o homem será salvo - Ele o asseverara aos companheiros surpresos.


O amor é o pano de fundo que se pode encontrar nas bem-aventuranças, alterando para sempre o comportamento moral e social da vida humana.


(15) - Joio 13:8

(16) - Mateus 26:50 (notas da Autora espiritual)


mt 26:51
…Até o Fim dos Tempos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

O sumo sacerdote representava, entre os hebreus, o grande guardador do Templo, que se responsabilizava pela pureza da doutrina, pela manutenção do culto e pela santidade do povo. Tratava-se de cargo hereditário, que procedia dos tempos de Eleazar, filho de Arão, conforme ensina o Êxodo, que remanescia da tribo de Levi.

Era-lhe concedida a honra de consorciar-se, desde que com uma virgem, e o seu poder era quase ilimitado entre os de sua raça. 

Trajava-se de forma exuberante, vistosa, de acordo com a opulência igualmente retratada no mesmo livro do Êxodo, sendo-lhe permitido, somente a ele, a entrada no santuário do tabernáculo onde estava o Santo dos Santos, sendo-lhe também facultado consultar os oráculos mais sagrados do povo, denominados Urim e Tummim. 

Ao tempo de Jesus, era sumo sacerdote em Jerusalém José Caifás, no poder desde o ano 18 d.C. e prolongando-se até 36 d.C. 

Começara a sua atividade no período em que governava Jerusalém Valério Crato, e permaneceu até os dias de Pôncio Pilatos, em cuja jurisdição foi julgado e condenado Jesus Cristo. 

Foi ele quem conduziu o processo criminal contra Jesus, por haver-se denominado Filho de Deus, já que outro motivo não conseguiu encontrar para persegui-lO. 

Pusilânime e covarde, exerceu a sua influência junto a Pôncio Pilatos, igualmente hipócrita, acusando o Mestre de haver-se colocado acima do Imperador e por haver blasfemado ao dizer-se Filho do Altíssimo, cujo nome era proibido de ser pronunciado. 

Acolitado por verdadeira corte, aqueles que o serviam eram tidos em alta conta e acreditavam-se igualmente portadores de poderes que tentavam exercer contra os mais infelizes e menos destacados no conceito da sociedade hedionda de então. 

Dentre outros, destacava-se Malco, jovem ambicioso e de origem desconhecida, que anelava por chamar atenção e gozar de privilégios, dedicando-se com fidelidade canina ao amo, que lhe notava a ambição desmedida e a estimulava, a fim de atender ao desmedido egotismo. 

Malco sempre se apresentava nas situações menos felizes e disputava-se honrarias e louros após as pequenas vitórias conseguidas a troco de infâmia e adulação, ou de perseguição soez. 

Era natural que, nas situações embaraçosas que pudessem render estipêndios para a sua vaidade desmedida, se fizesse presente sem convocação, de forma a atrair a atenção do amo, que não podia ocultar a impiedade nem o despeito sobre o poder de Jesus, reconhecido pelo povo e admirado até mesmo por alguns fariseus mais sensatos e doutores da Lei, como Nicodemos e outros. 

A presença de Jesus no cenário palestino produzia inquietação no pomposo chefe religioso que, do seu palácio, acompanhava a urdidura das calúnias que estimulava, e instigava a perseguição insana onde quer que Ele se apresentasse. 

Sucede que os homens de poder terrestre, salvadas as exceções naturais, temem a própria sombra, porque se reconhecem sem a estrutura moral necessária para a vivência da autoridade, da justiça e do dever. 

Caifás era, portanto, um infra-homem alçado à posição de super-homem. Temendo a própria sombra, espalhava o terror, ocultando-se na escuridão dos próprios conflitos. 

A rede bem-entretecida das calúnias apertava o cerco e ameaçava o Mestre. 

A Sua entrada em Jerusalém, dias antes, entre ramos, folhas de palmeiras e sorrisos, com que se homenageavam os vitoriosos de retorno ao lar, chegara aos ouvidos de Caifás, que mais se amedrontou em relação a Jesus. 

O Homem sereno era opositor natural do homem cruel. A grandeza do Justo inquietava a pequenez do culpado. 

Eram duas forças que se opunham. A primeira não colocava resistência e por isso vencia a outra que se armava de violência. 

Estabelecidos os parâmetros para o hediondo crime, a situação se tornou irrespirável na velha cidade atormentada. 

A onda de crueldade vibrava no ar apaixonado dos indivíduos, quando Jesus despediu-se dos companheiros na ceia e buscou o Jardim das Oliveiras, para preparar-se... 

Afinal, Ele viera para dar o testemunho, para aquelas horas que se iriam apresentar devastadoras, assinalando a História com um marco de crueldade incomum. 

A noite serena derramava a claridade das estrelas lucilantes ao longe. 

O Mestre houvera convocado os Seus mais próximos amigos e lhes pedira para que vigiassem enquanto Ele ia orar a Deus. Por mais de uma vez, saíra do seu colóquio com o Pai e viera vê-los, mas, invigilantes, eles dormiam... 

Aconteceu como todas as tragédias, inesperadamente. Portando lanternas, archotes fumegantes, armas e varapaus, uma coorte comandada por Judas, que era Seu amigo, adentrou-se pelo Jardim, do lado oposto à torrente do Cédron e Jesus, que sabia o que lhe ia acontecer, aproximou-se e indagou: 

– A quem buscais? 

E eles responderam: – A Jesus de Nazaré. 

Uma grande expectativa dominou a coorte, quando Ele, sereno, afirmou: 

– Sou eu. 

E porque não aceitaram que Aquele fosse o criminoso que buscavam, não o acreditaram, ficando aturdidos. 

Repetiu-se a interrogação e a resposta não deixava dúvidas. 

Os amigos que dormiam despertaram assustados e acorreram aos gritos, na altercação que se fez natural, e Pedro, que se encontrava com uma espada, movimentou-a e decepou a orelha de Malco, que se encontrava entre os aventureiros requisitados de última hora para a prisão do Mestre.

Com um urro bestial, Malco começou a vociferar, enquanto a hemorragia escorria abundante. 

Sem perturbar-se, Jesus tocou-lhe a ferida aberta em sangue, e cicatrizou-a, advertindo Pedro: 

– Embainha a tua espada, porque, quem com ferro fere, com ferro será ferido... 

Começava ali a tragédia da Cruz, que assinalaria a história dos tempos futuros, como o momento de hediondez humana, que se repetiria, sem dúvida, através de outros nefastos acontecimentos. 

Malco ficou assinalado com a perda da orelha. O Mestre cicatrizou-lhe a ferida, porém, não se preocupou com a devolução e colocação da peça no seu devido lugar. 

Antiga tradição conta que o servo do sumo-sacerdote, estigmatizado pela marca, que assinalava o crime de furto, fugiu da Palestina indo residir em Roma, entre os forasteiros e vagabundos da capital do Império. 

As ambições de fastígio e de poder morreram-lhe no desencanto e ficaram-lhe na amargura das lembranças infelizes. 

Ao mesmo tempo, recordava a dualidade chocante do instante desesperador: o ato do agressor e o gesto de Jesus curando-o, somente lamentando não lhe haver restituído o órgão. 

Os anos se passaram amargos até o reinado de Nero, quando se comprazia em acompanhar os esbirros de Tigelinus, que defendia o ímpio e perverso imperador. 

Numa dessas sortidas às catacumbas, foram aprisionados inúmeros discípulos do Carpinteiro galileu, e, algum tempo depois, em uma noite de horror, seguiu um grupo que conduzia Simão Pedro, de quem se recordava, a uma das colinas próximas para a crucificação. 

Agredindo o velho pescador com palavras chulas e obscenas, imprecando para que ele recorresse a Jesus para que o viesse salvar, chegaram ao acume do monte e, enquanto era preparado o instrumento de punição, porque continuasse vociferando contra Pedro, o discípulo renovado de Jesus, convocado a olhar-lhe o lugar da orelha cortada, foi tomado de horror por si mesmo, e recordando-se do Mestre querido, deixou-se arrastar por imensa compaixão pela vítima, ajoelhando-se-lhe aos pés e rogando-lhe perdão. 

Num átimo, os legionários, vendo a cena, seguraram Malco e lhe disseram: 

– Se esse a quem vamos crucificar – que é importante entre os seguidores do judeu odiado – ajoelha-se aos teus pés, certamente és muito mais importante do que ele. Crucifiquemo-lo, também... 

Fortemente detido e debatendo-se, Malco gritava inocência, que não era ouvida nem aceita, logo sendo montada uma cruz tosca, na qual, ao lado de Pedro, em desespero incomum, blasfemando e estorcegando-se, morreu também... 

Espada e cruz! A espada fere e produz dano, que aguarda correção. A cruz eleva e santifica os sentimentos humanos. Há espadas invisíveis que despedaçam vidas, esfacelam esperanças, ceifam ideais, destroçam edificações do bem.

Há cruzes invisíveis que depuram, convidam à reflexão, transformam-se em asas que alçam o ser às cumeadas do progresso e da felicidade. 

Espadas que esgrimem o ódio e a vingança, que combatem nas guerras e impedem a paz. 

Cruzes que sublimam as criaturas que as abraçam com amor e abnegação. 

Pedro e Malco – espada e cruz!

 


Humberto de Campos

mt 26:26
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

Reunidos os discípulos em companhia de Jesus, no primeiro dia das festas da Páscoa, como de outras vezes, o Mestre partiu o pão com a costumeira ternura. (Mt 26:26) Seu olhar, contudo, embora sem trair a serenidade de todos os momentos, apresentava misterioso fulgor, como se sua alma, naquele instante, vibrasse ainda mais com os altos Planos do invisível.

Os companheiros comentavam com simplicidade e alegria os sentimentos do povo, enquanto o Mestre meditava, silencioso.

Em dado instante, tendo-se feito longa pausa entre os amigos palradores, o Messias acentuou com firmeza impressionante:

— Amados: é chegada a hora em que se cumprirá a profecia da Escritura. Humilhado e ferido, terei de ensinar em Jerusalém a necessidade do sacrifício próprio, para que não triunfe apenas uma espécie de vitória, tão passageira quanto as edificações do egoísmo ou do orgulho humanos. Os homens têm aplaudido, em todos os tempos, as tribunas douradas, as marchas retumbantes dos exércitos que se glorificaram com despojos sangrentos, os grandes ambiciosos que dominaram à força o espírito inquieto das multidões; entretanto, eu vim de meu Pai para ensinar como triunfam os que tombam no mundo, cumprindo um sagrado dever de amor, como mensageiros de um mundo melhor, onde reinam o bem e a verdade. Minha vitória é a dos que sabem ser derrotados entre os homens, para triunfarem com Deus, na divina construção de suas obras, imolando-se, com alegria, para glória de uma vida maior.

Ante a resolução expressa naquelas palavras firmes, os companheiros se entreolharam, ansiosos.

O Messias continuou:

— Não vos perturbeis com as minhas afirmativas, porque, em verdade, um de vós outros me há de trair!… As mãos, que eu acariciei, voltam-se agora contra mim. Todavia, minhalma está pronta para execução dos desígnios de meu Pai.

A pequena assembleia fez-se lívida. Com exceção de , que entabulara negociações particulares com os doutores do Templo, faltando apenas o ato do beijo, a fim de consumar-se a sua defecção, ninguém poderia contar com as palavras amargas do Messias. Penosa sensação de mal-estar se estabelecera entre todos. O filho de Iscariotes fazia o possível por dissimular as suas dolorosas impressões, quando os companheiros se dirigiam ao Cristo com perguntas angustiadas:

— Quem será o traidor? — disse , com estranho brilho nos olhos.

— Serei eu? — indagou ingenuamente.

— Mas, afinal — objetou , filho de Alfeu, em voz alta —, onde está Deus que não conjura semelhante perigo?

Jesus, que se mantivera em silêncio ante as primeiras interrogações, ergueu o olhar para o filho de Cleofas e advertiu:

— Tiago, faze calar a voz de tua pouca confiança na sabedoria que nos rege os destinos. Uma das maiores virtudes do discípulo do Evangelho é a de estar sempre pronto ao chamado da Providência Divina. Não importa onde e como seja o testemunho de nossa fé. O essencial é revelarmos a nossa união com Deus, em todas as circunstâncias. É indispensável não esquecer a nossa condição de servos de Deus, para bem lhe atendermos ao chamado, nas horas de tranquilidade ou de sofrimento.

A esse tempo, havendo-se calado novamente o Messias, interveio, perguntando:

— Senhor, compreendo a vossa exortação e rogo ao Pai a necessária fortaleza de ânimo; mas, por que motivo será justamente um dos vossos discípulos o traidor de vossa causa? Já nos ensinastes que, para se eliminarem do mundo os escândalos, outros escândalos se tornam necessários; contudo, ainda não pude atinar com a razão de um possível traidor em nosso próprio colégio de edificação e de amizade.

Jesus pousou no interlocutor os olhos serenos e acentuou:

— Em verdade, cumpre-me afirmar que não me será possível dizer-vos tudo agora; entretanto, mais tarde enviarei o , que vos esclarecerá em meu nome, como agora vos falo em nome de meu Pai.

E, detendo-se um pouco a refletir, continuou para o discípulo em particular:

— Ouve, João: os desígnios de Deus, se são insondáveis, também são invariavelmente justos e sábios. O escândalo desabrochará em nosso próprio círculo bem-amado, mas servirá de lição a todos aqueles que vierem depois de nossos passos, no divino serviço do Evangelho. Eles compreenderão que para atingirem a porta estreita da renúncia redentora hão de encontrar, muitas vezes, o abandono, a ingratidão e o desentendimento dos seres mais queridos. Isso revelará a necessidade de cada qual firmar-se no seu caminho para Deus, por mais espinhoso e sombrio que ele seja.

O apóstolo impressionara-se vivamente com as derradeiras palavras do Mestre e passou a meditar sobre seus ensinos.




As sensações de estranheza perduravam em toda a assembleia. Jesus, então, levantou-se e, oferecendo a cada companheiro um pedaço de pão, exclamou:

— Tomai e comei! Este é o meu corpo. (Mt 26:26)

Em seguida, servindo a todos de uma pequena bilha de vinho, acrescentou:

— Bebei! Porque este é o meu sangue, dentro do Novo Testamento, a confirmar as verdades de Deus.

Os discípulos lhe acolheram a suave recomendação, naturalmente surpreendidos, e , sem dissimular a sua incompreensão do símbolo, interrogou:

— Mestre, que vem a ser isso?

— Amados — disse Jesus, com emoção —, está muito próximo o nosso último instante de trabalho em conjunto e quero reiterar-vos as minhas recomendações de amor, feitas desde o primeiro dia do apostolado. Este pão significa o do banquete do Evangelho; este vinho é o sinal do espírito renovador dos meus ensinamentos. Constituirão o símbolo de nossa comunhão perene, no sagrado idealismo do amor, com que operaremos no mundo até o último dia. Todos os que partilharem conosco, através do tempo, desse pão eterno e desse vinho sagrado da alma, terão o espírito fecundado pela luz gloriosa do Reino de Deus, que representa o objetivo santo dos nossos destinos.

Ponderando a intensidade do esforço a ser empregado e aludindo às multidões espirituais que se conservam sob a sua amorosa direção, fora dos círculos da carne, nas Esferas mais próximas da Terra, o Cristo acrescentou:

— Imenso é o trabalho da redenção, mesmo porque tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; mas o Reino nos espera com sua eternidade luminosa!…

Altamente tocados pelas suas exortações solenes, porém, maravilhados ainda mais com as promessas daquele reinado venturoso e sem-fim, que ainda não podiam compreender claramente, a maioria dos discípulos começou a discutir as aspirações e conquistas do futuro.

Enquanto Jesus se entretinha com João, em observações afetuosas, os filhos de Alfeu examinavam com Tiago as possíveis realizações dos tempos vindouros, antecipando opiniões sobre qual dos companheiros poderia ser o maior de todos, quando chegasse o Reino com as suas inauditas grandiosidades. Filipe afirmava a Simão Pedro que, depois do triunfo, todos deviam entrar em Nazaré para revelar aos doutores e aos ricos da cidade a sua superioridade espiritual. dirigia-se a e lhe fazia sentir que, verificada a vitória, se lhes constituía uma obrigação a marcha para o Templo ilustre, onde exibiriam seus poderes supremos. esclarecia que o seu intento era dominar os mais fortes e impenitentes do mundo, para que aceitassem, de qualquer modo, a lição de Jesus.

O Mestre interrompera a sua palestra íntima com , e os observava. As discussões iam acirradas. As palavras “maior de todos” soavam insistentemente aos seus ouvidos. Parecia que os componentes do sagrado colégio estavam na véspera da divisão de uma conquista material e, como os triunfadores do mundo, cada qual desejava a maior parte da presa. Com exceção de Judas, que se fechava num silêncio sombrio, quase todos discutiam com veemência. Sentindo-lhes a incompreensão, o Mestre pareceu contemplá-los com entristecida piedade.




Nesse instante, os apóstolos observaram que ele se erguia. Com espanto de todos, despiu a túnica singela e cingiu-se com uma toalha em torno dos rins, à moda dos escravos mais íntimos, a serviço dos seus senhores. E como se fossem dispensáveis as palavras, naquela hora decisiva de exemplificação, tomou de um vaso de água perfumada e, ajoelhando-se, começou a lavar os pés dos discípulos. Ante o protesto geral em face daquele ato de suprema humildade, Jesus repetiu o seu imorredouro ensinamento:

— Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. (Jo 13:13) Se eu, Senhor e Mestre, vos lavo os pés, deveis igualmente lavar os pés uns dos outros no caminho da vida, porque no Reino do Bem e da Verdade o maior será sempre aquele que se fez sinceramente o menor de todos. (Mc 9:35)


(.Irmão X)


Wanda Amorim Joviano

mt 26:26
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 112
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

02|06|1943


Meus filhos, Deus abençoe a vocês, conferindo-lhes muita energia para a manutenção dos patrimônios da paz espiritual.

Quando me refiro à energia, lembro o conceito de força. E é razoável, porque e sem importância. É construção com material eterno. Ora, toda edificação requisita base. E o alicerce, nos casos morais, constitui-se da força para conservar o que se adquiriu.

Dou a vocês ambos aos meus parabéns pelo culto de ontem. Foi profundamente confortador! Em semelhantes minutos reconhecemos o que significa o culto evangélico na bênção do lar. No corpo físico, quase sempre, somente verificamos a presença ou o valor de um órgão quando há enfermidade. Sem notas de perturbação, não se lembra o homem do fígado ou dos rins. No desequilíbrio, porém, ou na ameaça de enfermidade, compreendemos a enorme extensão dos valores justos do menor dos departamentos de saúde corporal.

As grandes provocações de ordem moral também conferem a soma de patrimônios legítimos da alma. É o que vem acontecendo a vocês, meus filhos. Sei muito bem quanto doem o esquecimento e a ofensa, a vitória do indiferente e a predominância dos interesses grosseiros, entendo, sem dificuldades, o quadro que se esboçou, mas também assinalo grande conforto íntimo com a atitude dentro da qual receberam vocês o golpe. Para dizer-lhes que não sofram, seria desconhecer o valor do trabalho e a nossa capitalização de esperanças. Portanto, silencio no meu espírito para falar-lhes, com maior calor, de coração a coração. Na Terra, as experiências mais fortes são reservadas aos mais resistentes. E se não posso induzi-los a uma atitude de aversão a quem nos menosprezou a confiança, devo pedir-lhes a boa posição do esquecimento do mal. Não estamos num quadro definitivo de realizações. A paisagem é mais que mutável. Aprendamos-lhe, portanto, o valor de aprendizado somente. A nossa condição de viandantes é mais que lógica no círculo de transitoriedade onde vocês se encontram. Por isto mesmo, a excelência do fruto é sempre maior quando o cultivador opera a colheita sem o ferir. Guardemos o fruto, cheios de confiança no amanhã, certos de que todo serviço útil, em sua origem, pertence ao Pai. Ele determina as tarefas e modifica a instrumentalidade por desígnios sábios que não nos é dado penetrar, por enquanto. Apenas afirmo, e isto com certeza absoluta, que “tudo coopera para o bem dos que amam a Deus”. A tempestade revela grandes valores educativos. Para os fracos, porém, é apenas a mensageira do raio ou do trovão. Continuemos, além das análises de superfície. Nem ruído, nem ameaças. Aproveitemos a experiência edificante. Esta é a única expressão que fica. O resto passa. E não somente no tocante à nossa existência, mas à vida de todas as criaturas. O essencial é saber receber. O essencial, e mais difícil, reconhecemos. Estamos numa escola abençoada e, por este motivo, a lição ser-nos-á extremamente benéfica.

Que os nossos maiores na Espiritualidade Superior continuem ajudando a vocês ambos, nesse caminho de compreender cristãmente.

Quanto a mim, creio desnecessário comentar a solidariedade paternal. O coração de vocês é o meu coração. Vemos o problema através do mesmo prisma e vibramos num só pensamento.

O “Tomai e comei”, (Mt 26:26) que serviu de lema ao estudo evangélico, representou uma fonte de grande proveito ao conforto espiritual devido a nós todos. A comunhão com Jesus não se resumirá tão só ao apoio verbal e intelectual. É mais profunda. Reclama de nossa alma a fortaleza para receber a situação áspera, aperfeiçoando-a. A digestão do pão do testemunho é laboriosa e, por vezes, amarga. Entretanto, filhos, o Evangelho não tem ensinos sem significação. Os homens julgaram erguer uma cruz ao Cristo e deram-lhe escada gloriosa para a ressurreição. O exemplo divino não relaciona conforto superficial. Vai ao âmago de nossa alma, quando procuramos apreendê-lo.

Estou auxiliando à Wanda no tratamento e espero que ela melhore em dias breves.

Por hoje, meus filhos, creio haver comentado o suficiente. Boa noite para vocês. Cuidem a saúde orgânica e não se perturbem demasiadamente com a ocorrência em si. Deixem que o mau carregue a maldade, como naquele ensinamento evangélico que determina ao morto enterre os seus mortos. Não conduzamos despojos em nosso mundo íntimo. Conduzamos a vida. Que o Pai ajude a vocês, fortalecendo-lhes o espírito, cada vez mais, e, com o afeto de sempre, guardem o coração do papai.




Honório Onofre de Abreu

mt 26:26
As Chaves do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

Jesus é "o pão que desceu do céu" (JO 6:41), qual um sol que vitaliza e uma chuva que fecunda os territórios íntimos das criaturas em aprendizado espiritual. Mas esse "pão", que guarda a expressão de poderoso nutriente moral, apresenta peculiaridades que interessam à evolução consciente. Por isso, o Mestre afirma: "[... ] e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo" (JO 6:51).


Se o Cristo deu-se em holocausto para exemplificação do que significa a entrega plena à vontade de Deus, esse testemunho, que ecoa como um brado de amor supremo pela história humana, apresenta outras facetas de beleza e dinamismo espiritual. É que o "pão" que alimenta forma um "corpo de carne", ou seja, toda a vida de exemplos e testemunhos do Mestre é esse alimento moral, e "materializa", para percepção do mundo inteiro, o "Amor do Pai", em pureza e eternidade.


É o "Verbo" que "se fez carne" (JO 1:14). Chamamos isso de "corpo doutrinário" do Cristo. É o estudo desse corpo (ensinos do Evangelho) e a "ingestão" dessa "carne" (alimento moral) que promoverão a nossa saúde espiritual e o nosso crescimento vigoroso, segundo a vontade de Deus: "Tomai, comei, isto é o meu corpo" (MT 26:26).


Tanto o pão quanto o sangue são símbolos de expressão sublime codificando as preciosidades do trabalho realizado pelo Espírito em contato com a matéria, através das reencarnações. No episódio da "Primeira multiplicação dos pães", esse símbolo, que mostra Jesus como o "pão que desce do céu", ganha expressivos contornos de sabedoria e beleza: "E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes levantou os olhos ao céu, abençoou e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos" (MC 6:41). Aí identificamos movimentos libertadores, que nos edificam para a transformação moral, de que tanto carecemos: reconhecer que não importa o quanto temos, pois o que podemos apresentar para Deus, através do próximo, é sempre uma contribuição sagrada ("cinco pães e dois peixes"); levantar os olhos aos céus, manifestando consciência da fonte cósmica, que é Deus-Criador ("Pois não lhe dá Deus o Espírito por medida" - JO 3:34); abençoar o que oferecemos aos semelhantes, em nome de nossa consciência espiritual, sabendo que transferimos o que pertence legitimamente a Deus ("Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna" - JO 6:54), pois tudo o que é labor sacrificial do amor é reflexo da bondade do Pai; e, por fim, partir os pães, entendendo que de tudo o que oferecermos por amor e consciência aos semelhantes cada beneficiário somente irá se apropriar da parte que lhe couber segundo o degrau de sua evolução já conquistada.


Quando analisamos mais detidamente o significado do peixe, que é lembrado na narração da "Primeira multiplicação dos pães", temos de considerar que se trata de um componente biológico, remontando ao processo de vinculação com a matéria mais densa, então formalizada na Terra pelos elementos conhecidos da Natureza, como água, ar, terra etc. O peixe, em sua significação evolutiva, faz o papel de mediador entre as algas e bactérias existentes nos oceanos (estágios iniciais de manifestação do Princípio Inteligente) e a "saída" das águas na feição de répteis (avanço significativo dos Princípios Espirituais, coordenado pelos prepostos do Cristo, para formação do planeta em sentido dinâmico), para permitir o surgimento das aves e dos mamíferos terrestres. O peixe possui as guelras, e sobrevive completamente entregue às águas, de onde retira o oxigênio e a própria alimentação.


Essa "entrega" nos dá uma ideia muito expressiva sobre como viver da vontade de Deus, que a tudo criou e a tudo rege com perfeição.


Muitas vezes nos indispomos com situações e pessoas, numa espécie de bloqueio emocional, eclipsando nossa mente, que não mais retira do Cosmos o "oxigênio" e o "alimento" de natureza espiritual, para nutrição e euforia de nossa vida íntima.


O "pão da vida", conforme Jesus explicita, é a essência que está no alimento (não se trata aqui da forma didática, mas sim do conteúdo o que nutre essencialmente). Não nos esqueçamos disso. O pão guarda uma imagem fecunda, que nos remete à ideia do trabalho constante, do sacrifício que edifica e projeta, e que vai desde o preparo do campo, a semeadura, os cuidados, a colheita, o armazenamento o beneficiamento, a fabricação, o forno etc. "Eu sou o pão da vida" (JO 6:48) é o símbolo da transferência informativa de tudo o que nos aguarda nas linhas programáticas da evolução espiritual. Metabolizar esse "pão" implica alimentar-se de seus nutrientes (as lições do Cristo) e, se dermos muito valor aos peixes - daí serem apenas dois peixes e cinco pães, para que os valores do espírito estejam em vantagem no campo da matéria, que está simbolizada no peixe –, nós continuaremos achando que Jesus veio à Terra apenas para curar o paralítico e o cego e para resolver as nossas dificuldades existenciais mais primárias. Os que entendem assim estão colocando mais peixe do que pão em sua existência. Estarão sendo multiplicados os peixes, e não os pães, numa ordem inversa de progresso.


Já o símbolo do sangue é associado ao vinho, porque o sangue é que faz o papel de canalizar, de conduzir todos os recursos extraídos do pão (metabolização do alimento e condução desses valores para todo o organismo). O vinho é produto da videira, que tem relação com a vinha e com a uva, a qual deve ser massacrada, sendo, assim, imagem do testemunho pessoal e do sacrifício em prol da evolução, transformando sempre.


Desse modo, sem o sangue, o pão nos intoxicaria, pois não seria metabolizado. Ele não circularia, para beneficiar o cosmo orgânico. O sangue é a dinâmica, o trabalho, o contexto em que somos situados na vida, para as experiências de crescimento: "Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos para remissão dos pecados" (MT 26:28).


Quando analisamos o "sangue do Novo Testamento", temos o dever de observar Jesus, puro e imaculado, carregando sobre Si as misérias humanas, para testemunhar o quilate de Seu Amor, revelando o Amor de Deus. E, ao dizer que Seu sangue "é derramado por muitos, para remissão dos pecados", o Mestre assinala que o sacrifício pessoal em nome do Amor é caminho de libertação e iluminação para os que seguem chumbados ao chão terreno, em processos de culpa, remorso revolta, inconformação: "Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" (Hebreus 9:14).


mt 26:28
O Evangelho por Dentro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 45
Wagner Gomes da Paixão
Honório Onofre de Abreu

MT 26:28


POIS ESTE É O MEU SANGUE, O SANGUE DA ALIANÇA, QUE É DERRAMADO POR CAUSA DE MUITOS, PARA PERDÃO DOS PECADOS.

POIS ESTE É O MEU SANGUE, O SANGUE DA ALIANÇA, - Transcendendo o aspecto histórico da passagem de Jesus Cristo entre os homens, imperioso buscar-Lhe as divinas lições com as CHAVES que o Espiritismo oferece, em seu nome, à Humanidade (A Gênese, Capítulo 1, item 41).


O SANGUE representa a síntese da vida, o conteúdo essencial que resume a vitalidade e a riqueza do corpo, para as operações inteligentes do Espírito em evolução.


Dentro dessa significação, Jesus oferece a SEIVA pura e santificada de seu Espírito para redenção da Humanidade. seu testemunho de amor até ao próprio martírio, sem qualquer resistência, abriu entre a Terra e o Céu um caminho de bem-aventuranças (Jo 6:53-58). se a carne é símbolo da condensação de fluidos, os seus pecados representam as FALTAS DEVIDAS À CONDIÇÃO INFERIOR DO HOMEM ESPIRITUAL SOBRE O PLANETA (Caminho, Verdade e Vida, Capítulo 13; Rm 8:13) e esse claro entendimento nos favorece a análise do SANGUE como expressão essencial de nosso esforço, de nossas conquistas, de nossos ideais (Lc 11:51; Hb 12:4; Ap 16:6) .


Paulo de Tarso, em sua Epístola aos Hebreus (Capítulo 9, versículos 24 a 26 e Capítulo 10, versículos 1 a 18), esclarece-nos que não têm validade as ofertas que sacrificam os outros, que representam o derramamento do sangue alheio, livrando-nos dos testemunhos pessoais. E o grande convertido refere-se às práticas de purificação ocorridas no Templo de Jerusalém, quando o sangue dos touros, dos bodes e das pombas et cetera era derramado em oferta no altar (Jo 2:13-22). O Apóstolo dos Gentios argumenta e comprova que somente o exemplo de Jesus é o caminho da redenção (Mc 9:35; Mt 20:28) .


O SACRIFÍCIO PESSOAL É O PREÇO DO ACESSO AOS CAMINHOS DA GRANDE LUZ, adverte-nos Bezerra de Menezes, através da mediunidade ímpar de Francisco Cândido Xavier. Fácil, assim, compreendermos o que significa O SANGUE DA ALIANÇA, pois sacrificando-se por nós, os homens, Jesus estabelece um laço vigoroso entre a nossa retaguarda evolutiva e o futuro de bênçãos em que Ele é senhor e Mestre (1Co 15:45-47).


QUE É DERRAMADO POR CAUSA DE MUITOS, - segundo Emmanuel (Fonte Viva, Capítulo 77), quando analisa o PAI NOSSO da oração dominical, DEPOIS DE DEUS, A HUMANIDADE SERÁ O TEMA FUNDAMENTAL DE NOSSAS VIDAS. Jesus veio para salvação dos homens (A Caminho da Luz, Capítulo 12, subtítulo O EXEMPLO DO CRISTO; O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 6, item 6; Jo 10:10) .


PARA PERDÃO DOS PECADOS. - sem testemunho, o bem seria apenas a conveniência de cada um, segundo as circunstâncias. Vivendo a Lei já revelada pelos Profetas (Mt 5:17-18), o Cristo oferece às mentes humanas um novo panorama do universo, em que os princípios da imortalidade da alma e da Evolução, pelo infinito da Criação de Deus, passam a justificar as dores e os sacrifícios, tornando-os úteis em favor da superação de impressões e mágoas, de insatisfações e revoltas (O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo 10, item 15 e Capítulo 5, item 12; Rm 13:8-10; Bênção de Paz, Capítulo 58).


Jesus é o salvador, pois, sendo puro e já tendo percorrido todas as estações de aprendizado que caracterizam a marcha ascendente para a perfeição, vive a Lei de Deus, em toda a sua plenitude, descortinando-nos O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA (Jo 14:6; Rm 8:28-29).






FIM




Batuíra

mt 26:32
Mais Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 97
Francisco Cândido Xavier
Batuíra

Diante de quaisquer desafios da perseguição façamos um sorriso bom e otimista para a caravana das trevas… e sigamos avante.

Disse-nos Jesus: — “Eis que vou adiante de vós…” (Mt 26:32)

O Eterno Amigo vai à nossa frente e aplainará para nós, como sempre, todos os caminhos. Basta nos disponhamos a segui-lo, trabalhando…




Joanna de Ângelis

mt 26:34
Vida: Desafios e Soluções

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 8
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O despertar do Si


A fase inicial da vida, sob qualquer aspecto considerado, é a do sono.


Por isso mesmo, o psiquismo dorme no mineral, sonha no vegetal, sente no animal, pensa no homem, conforme sintetizou com muita propriedade o eminente filósofo espírita Léon Denis, e prossegue, com a imensa capacidade da intuição, no anjo, adquirindo novas experiências sem cessar, infinitamente.


O ser está fadado à perfeita sintonia com a Consciência Cósmica, que nele dorme, aguardando os fatores que lhe propiciem o desenvolvimento, o contínuo despertar.


Despertar, portanto, é indispensável, abandonando o letargo que procede das faixas por onde transitou, libertando-se do marasmo, em forma de sono da consciência, para as realidades transcendentes, desapegando-se das constrições que impedem a marcha, escravizando o Si nas paixões remanescentes, adormecidas, por sua vez, no inconsciente profundo, que prossegue enviando mensagens pessimistas e perturbadoras.


Conscientizar-se do que é, do que necessita fazer, de como conseguir o êxito, constitui, para o ser, chamamento urgente, como contribuição valiosa para o empenho na inadiável tarefa da revolução íntima transformadora.


Não poucas vezes encontramos no comportamento humano as referências ao dormir, estar dormindo, adormecido, caracterizando estados existenciais das criaturas.


Certamente, de fato, a maioria está adormecida para as próprias realidades, para os desafios da evolução, para as conquistas do Si.


Imediatamente apaixonada por interesses mesquinhos, mergulhada em sombras ou fascinada pelo doentio narcisismo, prefere permanecer em estado de consciência de sono, a experimentar o despertamento para a lucidez, portanto, para os compromissos em relação à vida e ao crescimento interior, que se lhe apresenta como um verdadeiro parto, no que tem razão.


Despertar para a realidade nova da vida é como experimentar um parto interior, profundo, libertador, dorido e feliz.


Outras vezes, alguns que pretendem o acordar da consciência buscam os gurus famosos em cada época, a fim de que eles pensem e ajam sem o esforço pessoal dos que se fazem seus discípulos (cheias), desse modo estimulando-lhes a paralisia dos braços e do corpo em longos quão improdutivos estados de meditação prolongada, em fugas inoportunas aos labores edificantes da vida atual, sempre desafiadora e exigente.


Constitui, essa conduta, uma forma de transferência de responsabilidade para longe dos compromissos graves do próprio esforço, que é a única maneira de cada qual encontrar-se com sua realidade e trabalhá-la, ampliando-lhe a capacidade de desenvolvimento.


Felizmente, chega-se ao momento em que os verdadeiros mestres e guias ensinam os caminhos, porém exigem que os aprendizes avancem, conquistando, eles próprios, as distâncias, particularmente aqueles íntimas que os separam do imperecível Si.


A Psicologia, por seu turno, convida o indivíduo a avançar sem a utilização de novas bengalas ou de dependências de qualquer natureza, a fim de ser livre.


É compreensível que, em determinados momentos, durante a aprendizagem, a iniciação, o candidato se apoie naqueles que os instruem, liberando-se, a pouco e pouco, de forma a conquistar o seu próprio espaço.


As revoluções do pensamento têm sido muito velozes e se acentuam nesta última década, prenunciadora de uma Nova Era da Consciência, quando os horizontes se farão mais amplos e a compreensão da criatura se tornará mais profunda, particularmente em torno do Si, do Espírito imortal.


Todas as correntes da atual Filosofia, com raras exceções e experimentos das doutrinas psíquicas e parapsíquicas, como ocorre em algumas outras áreas, convergem para o ser permanente e real, aquele que atravessa o portal da morte e volve ao proscênio terrestre em nova experiência iluminativa.


Como consequência, a busca da realidade vem sendo orientada para o mundo interior, no qual o ser mergulha com entusiasmo e sabedoria, superando os imperativos das paixões perturbadoras, das sensações mais primitivas a que se vinculava.


Essa proposta é muito antiga, porque as necessidades humanas também o são.


Pode-se, porém, arrolar no Evangelho de Jesus, que é considerado um verdadeiro tratado de psicoterapia e deve ser relido com visão nova e profunda por todos, particularmente conforme vem ocorrendo com a Psicologia e as demais doutrinas do psiquismo; refere-se, inúmeras vezes, ao estar dormindo, ao dormir, tanto quanto ao despertar.


Quando Jesus foi visitar Lázaro, que parecia morto, acercou-se do túmulo, informou que o amigo dormia e mandou abrir-lhe o túmulo na rocha, convidando-o a que despertasse e saísse das sombras.


Escutando-lhe a voz que ressoou na acústica da alma, o cataléptico despertou e retomou a consciência, vindo para fora do sepulcro, sem a necessidade de qualquer milagre.


Jesus percebera que a morte não lhe arrebatara o Espírito, nem rompera os liames vigorosos do períspirito, portanto, estava vivo ainda, porém dormindo.


Tratava-se de um sono orgânico provocado pela catalepsia, porque Lázaro já houvera despertado para a Realidade, razão pela qual ele pôde ouvir o chamado de retorno. (3) Seguindo as pegadas de Jesus, o Apóstolo Paulo repetiu a proposta do despertamento inúmeras vezes, em situações diferenciadas, de acordo com o estado de adormecimento em que se encontravam os seus ouvintes ou interessados na sua mensagem.


Numa carta que dirigiu aos romanos, conforme capítulo treze, no seu versículo onze, depois de algumas considerações escreveu o desbravador das gentes: Digo isto, porque sabeis o tempo, que já é hora de vos despertardes do sono... (4) que retém as pessoas distraídas e distanciadas da Verdade, em permanente indecisão, ou em exigências infindáveis, ou em discussões inúteis, ou em buscas infrutíferas, sem aprofundamento de nenhuma causa, todos mecanismos escapistas para abraçar o conhecimento libertador.


O estado de sono é paralisia da alma, peso na consciência individual e prejuízo na coletiva, que compraz, no entanto, a todos quantos fogem, consciente e inconscientemente, dos compromissos mais graves para com o Si, assim como em referência à sociedade que exploram e perturbam com a sua dependência.


Ainda examinando a problemática do sono, exclamou, em outra carta, que dirigiu aos Efésios, o libertador das gentes, com energia e vitalidade: Desperta, tu que dormes, e levanta-te entre os mortos. (5) Evidentemente o apelo é dirigido àqueles que, embora vivendo, são mortos para a realidade do Si, permanecendo em estado de hibernação dos valores admiráveis da sua imortalidade.


Transitam, pelo mundo, os mortos para as emoções superiores, encharcados das paixões a que se aferram em terrível estado de intoxicação, padecendo-lhes as injunções martirizantes.


São cadáveres que respiram, em uma alegoria evangélica.


Sempre que convidados ao direcionamento superior, aos ideais de enobrecimento, ao agigantamento dos valores éticos, escusam-se e recusam cooperar, afirmando que a vida tem outros objetivos, empanturrando-se de alimentos e gozos, que logo passam, deixando-os sempre vazios e esfaimados.


O seu despertar é sempre doloroso, porque se lhes torna difícil abandonar os hábitos doentios e adotar novos comportamentos, que a princípio se fazem incomuns, incompletos, sem sentido.


Quando está desperto, lúcido para os objetivos essenciais da existência, ergue-se, o indivíduo, e sai do meio dos outros que estão mortos para a realidade.


Por sua vez, prosseguindo na mesma terapia, o renovado apóstolo Pedro, compreendendo e digerindo o que lhe aconteceu, voltou-se para os que o seguiam e admoestou com simplicidade: Tenho por justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertarvos com recordações... (6) Vale se considere o corpo como um tabernáculo, no qual é possível a sublimação dos sentidos, tornando-se necessário despertar os demais, mediante recordações de tudo quanto aconteceu e está esquecido; de todas as ocorrências de vida, que agora jazem no olvido; de todos os valores que significaram esperança e dignidade e estão ao abandono.


Mediante esse volver a viver - o recordar - é possível um saudável despertar e um tranquilo viver.


Examinando-se imparcialmente essas propostas de despertamento, compreende-se que o problema é urgente, embora o tempo que vem transcorrendo desde as advertências existentes em todas as doutrinas de dignificação humana.


Chama, porém, a atenção, a própria experiência de Pedro, nos momentos que antecederam a traição do Amigo e a inolvidável tragédia do Calvário, sendo advertido carinhosamente: ...


Esta noite antes de o galo cantar, três vezes me negarás... (7) prenunciando-lhe a defecção, por estar adormecido para a grandiosidade de comportamento junto ao Benfeitor, quando fosse convidado ao testemunho - que é sempre prova de maioridade psicológica e existencial.


Parecia impossível que se concretizasse esse prognóstico, no entanto o mesmo sucedeu com a riqueza de detalhes com que foi anunciado, chamando o inadvertido ao verdadeiro despertar, que o fez autodoar-se até o momento final...


Prosseguindo-se em uma releitura do Evangelho de Jesus, o discurso está exarado sempre em advertências aos adormecidos, seja pelo sono fisiológico, seja pelo sono moral, seja pelo sono intelectual.


Destaque-se mais uma vez que, quando Jesus se encontrava em comunhão com Deus, pouco antes das humilhações a que seria submetido, por três vezes saiu de Si e foi visitar os companheiros que deveriam estar em vigília e todos dormiam, anestesiados pela indiferença ou pela inconsequência do seu estado de consciência.


Convidados ao despertamento nas repetidas oportunidades, por fim foram deixados, porque já era tarde, não mais adiantava acordá-los.


O desafio do sono é muito grande, face ao largo período de permanência nas faixas primárias do processo da evolução, pelo qual passa o ser no seu crescimento espiritual.


O inconsciente está no comando das sensações e das emoções, deixando pouco espaço para a consciência, a lucidez dos atos.


Não obstante, quando Jesus informou a Pedro sobre a negação e o cantar do galo, pôde-se inferir que o inconsciente estava representado pela figuração da ave que faz barulho, que desperta, e isso se daria somente quando o remorso lhe assomasse à lucidez invigilante.


O despertar é inadiável, porque liberta e concede autoridade para o discernimento.


De tal forma se apresenta a capacidade de entender, que uma visão otimista e clara se torna a base do comportamento psicológico, portanto, do mecanismo íntimo para a aquisição da felicidade.


Essa realização não se dá somente quando tudo parece bem, mas sim quando sucedem ocorrências que são convencionalmente denominadas como infortúnios.


Diante de tais fatos, em vez de haver uma revolta ou desespero, na serenidade do estar desperto, interroga-se: O que me está desejando dizer este fenômeno perturbador? Tratando-se de uma enfermidade, um desgaste físico, emocional ou psíquico, uma perda de valores amoedados ou de um trabalho, que é o sustento da existência, pergunta-se: Isto que me está acontecendo, que significado tem para o meu progresso? Qual ou quais as razões destas mensagens?


E penetrando-se com harmonia e sincero desejo de autodescobrir-se, de identificar o fator desequilibrante, a consciência identifica a causa real e trabalha-a, administrando

* a distonia profunda que se exterioriza na forma intranquilizadora.


Tal comportamento proporciona segurança, fixação no ideal, harmonia, equilíbrio.


Quando não está desperto, o indivíduo se transfere de uma para outra dependência, buscando guias e condutores que lhe diminuam o esforço para pensar, e passem a assumir responsabilidades que lhe dizem respeito.


No mergulho do Si nasce a coerência para com a vida e suas possibilidades, trabalhando pela libertação de todos os vínculos escravistas.


Nem busca modelos pré-fabricados, nem formas unívocas que sirvam para todos.


Cada ser possui as suas características e recursos, o que não estimula ao individualismo perverso, antes à aquisição da própria identidade.


Não obstante, há um Guia e Modelo, cuja vida exemplar tem resistido a todos os vendavais do tempo e a todas as críticas ácidas quão demolidoras de muitos pensadores, que é Jesus, o verdadeiro divisor de águas da História.


Psicologicamente completo e desperto, tornou-se o maior exemplo de Consciência plena que se conhece no processo da evolução do ser, ensinando sem presunção, amando sem qualquer capricho, imolando-se sem qualquer mecanismo masoquista.


Portador de saúde por excelência, jamais se Lhe registrou qualquer tipo de distúrbio, como exaltação ou como depressão, mesmo nos momentos mais difíceis de uma trajetória assinalada pela incompreensão dos Seus coevos.


Simples e desataviado, Seu comportamento era otimista, rico de beleza e de ternura, demonstrando inequivocamente a Sua ascendência moral e intelectual.


Sempre desperto, Jesus é o exemplo máximo da conquista do Si.


3) João 11:11

4) Romanos 13:11 (Nota da Autora espiritual)


5) Efésios 5:14 (Nota da Autora)


6) II Pedro 1:13 (Nota)


7) Mateus 26:34 (Nota da Autora espiritual)


Esforço para equilibrar-se


Há, em todo processo de amadurecimento psicológico, de despertamento da consciência, um jogo de interesses, que pode ser sintetizado nas experiências vivenciadas que formaram a personalidade do ser, criando hábitos e comportamentos, e na aspiração pelo que se deseja conseguir, enfrentando lutas e desafios constantes, até que se estabeleçam as condições para os fenômenos automatistas da nova realidade.


Trata-se de uma luta sem quartel, em razão dos impulsos cristalizados no já feito e a incerteza das aspirações pelo que se deseja realizar.


Nesse tentame, pode o indivíduo pecar por excesso de qualquer natureza, ou abandonando a experiência nova, para entregar-se ao amolecimento, ou dedicando-se exaustiva, irracionalmente à anelada conquista, que ainda não pôde ser testada pelas resistências do combatente.


O ideal, em toda situação, é sempre o equilíbrio, que constitui medida de avaliação das conquistas logradas.


Equilíbrio é harmonia entre ao que se aspira, o que se faz e como se comporta emocionalmente, sem ansiedade pelo que deve produzir, nem conflito por aquilo que foi conseguido.


Trata-se de uma conquista interior, capaz de medir, sem paradigma estático, o valor das próprias conquistas.


Detectando-se falhas do passado no comportamento, com tranquila naturalidade refazer-se o caminho, corrigir-se os equívocos e, quando se descobrir acertos, ampliá-los serenamente, sem extravagâncias ou presunção, compreendendo que apenas se encontra no limiar do desenvolvimento interior, do amadurecimento profundo do ser psicológico.


O equilíbrio resulta da identificação de vários recursos adormecidos no inconsciente profundo que, penetrado, abre campo para a conscientização dos deveres e responsabilidades a desempenhar.


Somente através do trabalho constante de auto identificação, é possível conseguir-se a harmonia para agir, iniciando a conduta nas paisagens mentais, pelos pensamentos cultivados, que se transformam em motivos para a luta.


Protágoras de Abdera afirmou que o homem é a medida de todas as coisas, sendo a realidade um permanente devir, variando a verdade de acordo com as épocas e os próprios processos de desenvolvimento do ser humano.


Entretanto, Heráclito afirmava que a natureza gosta de esconder-se, em uma proposta-desafio para que seja encontrada a razão de todas as coisas, porquanto o olhar desatento somente alcança limites e nunca a natureza em si mesma.


Para Heráclito, o ver é parte integrante do dizer e do ouvir, numa tríade constitutiva da sua realidade.


Em uma análise mais profunda, a natureza está oculta porque dormindo no inconsciente coletivo de todos os observadores, nas suas heranças atávicas, nas conquistas variadas dos tempos e dos povos, cada qual descobrindo parte do todo até alcançar o limite do olhar, a capacidade do dizer e a faculdade de ouvir além dos sentidos físicos.

Por outro lado, esse homem que se apresenta como medida de todas as coisas é remanescente do processo natural da evolução, nos diferentes períodos - antropológico, sociológico, psicológico avançando para a sua conscientização, a sua identidade plena.


O Si adquire experiências pelas etapas sucessivas das reencarnações, superando condicionamentos e dependências através da lucidez de consciência, que lhe impõe equilíbrio para a conquista do bem-estar emocional, da saúde integral.


As Leis do equilíbrio estão em toda parte mantendo a harmonia cósmica, ao mesmo tempo ínsitas no microcosmo, a fim de estabelecer e preservar o ritmo da aglutinação molecular.


No campo moral, trata-se da capacidade de medir-se os valores que são adequados à paz interior e à necessidade de prosseguir-se evoluindo, sem os choques decorrentes das mudanças de campos vibratórios e comportamentais que todo estado novo produz no ser.


O esforço para equilibrar-se é o meio eficaz para a autorrealização, o prosseguir desperto.


Trata-se de uma proposta de ação bem-direcionada, mediante a qual pode ser disciplinada a vontade de atingir a meta iluminativa.


O trabalho se apresenta como o meio próprio para o cometimento, ao lado, é certo, da viagem interior.


O trabalho externo é realizado no tempo horizontal, nas horas convencionais dedicadas à atividade para aquisição dos recursos de manutenção da existência corporal, no qual se investem as conquistas da inteligência, da razão e da força, a resistência orgânica.


Ao lado dele outros surgem que passam a utilizar-se do tempo vertical, que é ilimitado, porque caracterizado como de natureza interna.


O trabalho de qualquer natureza, quando enobrecido pelos sentimentos, é o amor em atividade.


O horizontal mantém o corpo, o vertical, sustenta a vida.


Pode ser realizado com caráter beneficente, sem remuneração habitual ou mesmo da gratidão, da simpatia, feito com abnegação, em cujo tempo de execução o ser se encontra consigo próprio e desenvolve os valores reais do Espírito, compreendendo que servir é meta existencial, e amar é dever de libertação do ego em constante transformação.


O equilíbrio que se haure, enquanto se serve, permanece como marca de progresso, como lição viva do despertar, não se fadigando, nem se deprimindo quando não sucederem os propósitos conforme anelados.


O simples esforço para o equilíbrio já é definição do novo rumo que se imprime à existência, superando os condicionamentos perturbadores, egoicos, remanescentes dos instintos imediatos do comer, dormir, procriar...


A existência física é mais do que automatismos, constituindo-se um apaixonante devir, que se conquista etapa a etapa até culminar na autoconsciência.


Esforço, nesta leitura psicológica, pode ser descrito como tenacidade para não se deixar vencer pelo marasmo, pela acomodação, pelo limite de realizações conseguidas.


É o investimento da vontade para crescer mais, alcançar novos patamares, desembaraçar-se de toda peia que retém o Espírito na retaguarda.


Disciplina da vontade


Essa faculdade de representar um ato que pode ou não ser praticado, como definem os bons dicionaristas, a vontade, tem que ser orientada mediante a disciplina mental, trabalhada com exercícios de meditação, através de pensamentos elevados, de forma que gerem condicionamento novo, estabelecendo hábito diferente do comum.


Necessariamente são indispensáveis vários recursos que auxiliam a montagem dos equipamentos da vontade, a saber: paciência, perseverança, autoconfiança.


A paciência ensina que todo trabalho começa, mas não se pode aguardar imediato término, porque conquistada uma etapa, outra surge desafiadora, já que o ser não cessa de crescer.


Somente através de um programa cuidadoso e continuado logra-se alcançar o objetivo que se busca.


Tranquilamente se processa o trabalho de cada momento, abrindo-se novos horizontes que serão desbravados posteriormente, abandonando-se a pressa e não se permitindo afligir porque não se haja conseguido concluí-lo.


A paciência é recurso que se treina com insistência para dar continuidade a qualquer empreendimento, esperando-se que outros fatores, que independem da pessoa, contribuam para os resultados que se espera alcançar.

Esse mecanismo é todo um resultado de esforço bemdirecionado, consistindo no ritmo do trabalho que não deve ser interrompido.


Lentamente são criados no inconsciente condicionamentos em favor da faculdade de esperar, aquietando as ansiedades perturbadoras e criando um clima de equilíbrio emocional no ser.


Como qualquer outra conquista, a paciência exige treinamento, constância e fé na capacidade de realizar o trabalho, como requisitos indispensáveis para ser alcançada.


Evita exorbitar nas exigências do crescimento íntimo, no começo, elaborando um programa que deve ser aplicado sem saltos, passo a passo, o que contribui para os resultados excelentes, que abrirão oportunidade a outras possibilidades de desenvolvimento pessoal.


Na tradição do Cristianismo primitivo, consideravam-se santos aqueles que eram portadores de atitudes inco-muns, capazes de enfrentar situações insuportáveis e mesmo testemunhos incomparáveis.


Certamente surgiram também várias lendas, muito do sabor da imaginação, conforme sucede em todas as épocas.


Não obstante, conta-se que São Kevin, desejando orar, foi tomado por uma atitude de ardor e distendeu os braços pela janela aberta, preparando-se.


Nesse momento, uma ave canora pousou-lhe na palma da mão distendida, e começou a fazer um ninho nesse inusitado suporte.


Passaram duas ou mais semanas, e São Kevin permaneceu imóvel, até que a avezita concluiu o dever de chocar os ovos que ali depositara.


Os companheiros consideraram esse um ato de paciência abençoada e invulgar paciência!


Não é necessário que se chegue a esse estágio, certamente impossível de vivê-lo, mas que serve para demonstrar que, mediante a sua presença, mesmo o inverossímil torna-se verossímil.


Surge, então, a perseverança como fator imprescindível à disciplina da vontade.


A perseverança se apresenta como pertinácia, insistência no labor que se está ou se pretende executar, de forma que não se interrompa o curso programado.


Mesmo quando os desafios se manifestam, a firmeza da decisão pela consciência do que se vai efetuar, faculta maior interesse no processo desenvolvido, propondo levar o projeto até o fim, sem que o desânimo encontre guarida ou trabalhe desfavoravelmente.


Somente através da perseverança é que se consegue amoldar as ambições aos atos, tornando-os realizáveis, raaterializando-os, particularmente no que diz respeito àqueles de elevada qualidade moral, que resultam em bênçãos de qualquer natureza em favor do Espírito.


Quando não iniciado no dever, o indivíduo abandona os esforços que deve envidar para atingir as metas que persegue.


Afirma-se sem o necessário valor moral para prosseguir, não obstante, quando se direciona para o prazer, para as acomodações que lhe agradam o paladar do comportamento doentio, deixa-se arrastar por eles, deslizando nos resvaladouros da insensatez, escusando-se à luta, porque, embora diga não se estar sentindo bem, apraz-lhe a situação, em mecanismo psicopatológico masoquista.


Ê conquista da consciência desperta o esforço para perseverar nos objetivos elevados, que alçam o ser do parasitismo intelectual e moral ao campo no qual desabrocham os incontáveis recursos que lhe dormem no mundo íntimo, somente aguardando o despertamento que a sua vontade proponha.


Como qualquer outro condicionamento, a perseverança decorre da insistência que se impõe o indivíduo, para alcançar os objetivos que o promovem e o dignificam.


Ninguém existe sem ela ou incapaz de consegui-la, porque resulta apenas do desejo que se transforma em tentativa e que se realiza em atitude contínua de ação.


Da conquista da paciência, em face da perseverança que a completa, passa-se à autoconfiança, à certeza das possibilidades existentes que podem ser aplicadas em favor dos anseios íntimos.


Desaparecem o medo e os mecanismos autopunitivos, autoafligentes, que são fatores dissolventes do progresso, da evolução do ser.


Mediante essa conquista, a vontade passa a ser comandada pela mente saudável, que discerne entre o que deve e pode fazer, quais são os objetivos da sua existência na Terra e como amadurecer emocional e psicologicamente, para enfrentar as vicissitudes, as dificuldades, os problemas que fazem parte de todo o desenrolar do crescimento interior.


Nesse trabalho, a criança psicológica, adormecida no ser e que teima por ser acalentada, cede lugar ao adulto de vontade firme e confiante, que programa os seus atos trabalhando com afinco para conseguir resultados satisfatórios.


Nessa empreitada ele não deseja triunfar sobre os outros, conquistar o mundo, tornar-se famoso, conduzir as massas, ser deificado, porque a sua é a luta para conquistar-se, realizar-se interiormente, de cujo esforço virão as outras posses, essas de secundária importância, mas que fazem parte também dos mecanismos existenciais, que constituem o desenvolvimento, o progresso da sociedade, o surgimento das suas lideranças, dos seus astros e construtores do futuro.


Todo esse empreendimento resulta da vontade disciplinada, que se torna o mais notável instrumento de trabalho para a vitória da existência física do ser pensante na Terra.


Equipado por esses instrumentos preciosos, começa o novo ciclo de amadurecimento da criatura humana, que agora aspira à conquista do Universo, porquanto o seu cosmo íntimo já está sendo controlado.


Ações libertadoras


Possuindo os instrumentos hábeis para disciplinar a vontade, mantendo o conhecimento do Si, é claro que o indivíduo se auto desperta, percebendo a própria realidade e os objetivos essenciais para desfrutar de uma existência saudável, o que não significa viver sem qualquer aflição ou desafio.


Antes, havendo adquirido consciência dos próprios limites, amplia-os em possibilidades de realização, assim também dos fenômenos normais que fazem parte da sua jornada evolutiva.


Assim considerando, percebe que deve partir para a ação, porquanto o conhecimento sem a experiência vivida no cotidiano carece de valor para significar equilíbrio, por não haver passado pelo teste demonstrativo da sua resistência.


Vive-se, na Terra, o momento do desvelar o que se encontra oculto.


Não que este seja um período pior do que outros que foram ultrapassados.


E mesmo caracterizado por muitas bênçãos advindas do progresso e do desenvolvimento cultural dos seus habitantes, embora ainda permaneçam muitos desastres evolutivos em forma de violência, de desrespeito aos códigos soberanos da Vida, de desequilíbrios em expressões diferentes, mas todos muito graves quão perturbadores.


Sucede que muitos dos acidentes morais que chegam ao conhecimento público e fazem a felicidade dos tabloides escandalosos e da mídia em geral, que com eles se preocupam, assim interessam às criaturas porque são projeções inconscientes do que está gravado no íntimo dos seres, permanecendo ocultos.


De certo modo, o ser humano sente prazer quando detecta desgraça alheia, vendo-se refletido no outro, que parecia nobre e bom, no entanto portador das mesmas misérias que ele.


Como consequência, compraz-se em divulgar o fato, hipocritamente algumas vezes, dando a impressão de lamentá-lo, quando o está aplaudindo e ampliando a área da informação malsã, ou simplesmente quando se ergue para agredir em nome da moralidade ou da defesa dos ideais de enobrecimento, assim agindo, irado, porque o outro realizou o que ele gostaria de fazer e não pôde, não teve coragem, as circunstâncias não lhe facultaram.


O comportamento emocional é muito complexo para ser reduzido a padrões que inspirem segurança e estrutura, em razão do processo de evolução de cada criatura, ao largo das reencarnações, tendo como predominância, em a sua natureza, o período multimilenário de experiências nas faixas mais primárias do desenvolvimento e pouco tempo no acesso à razão, ao discernimento, ao sentimento de amor.


As ações, portanto, são o reflexo da fixação das conquistas psicológicas e intelectuais, tornando-se realidades na pauta do comportamento humano e no inter-relacionamento pessoal.


Começam como tolerância para com aqueles que se encontram nos patamares inferiores do processo de crescimento moral, ensejando-lhes aberturas fraternais para a sua realização, ao mesmo tempo auxiliando de forma direta na conquista do necessário ao seu crescimento interior e externo.


A tolerância real é conquista valiosa, que se transforma em degrau de progresso, porque faculta novas expressões de solidariedade, destacando-se o perdão irrestrito a todo mal que se haja feito, com esquecimento real da ofensa.


Superar esse desafio significa um passo avançado no processo iluminativo pessoal, que abre campo para as ações da caridade fraternal, do auxílio aos mais necessitados, da presença onde se tornem indispensáveis o apoio e a ajuda dignificadora.


Ação é a palavra de ordem, em todo o Universo.


O movimento constitui mecanismo que impulsiona a vida em todos os sentidos.


O ser humano somente se identifica com a sua realidade quando age, tornando-se útil, desprendido dos bens materiais e das paixões pessoais ainda primitivas.


Muitas desgraças que lhe acontecem são lições da vida, cujos bens morais deve compreender e armazenar.


Enfermidades inesperadas, acontecimentos desagradáveis, mortes prematuras, separações que surpreendem, acusações descabidas são ocorrências que favorecem o enrijecimento do caráter do Espírito e que o enobrecem, promovendo-o das faixas psíquicas mais pesadas onde se encontra, para que se possa movimentar em outras ondas elevadas que o aguardam no processo de libertação.


Por isso mesmo, nem todo infortúnio deve ser lamentado, senão aceito de modo positivo, porque a Vida sabe o que é necessário para o ser, proporcionando-lhe conforme a sua capacidade de aceitação e oportunidade de experimentação.


Assim realizado, esse ser autodesperto já não pode adiar a sua contribuição em favor do meio social onde vive, passando a agir de maneira infatigável.


As suas ações se tornam fator preponderante para o progresso de todos os demais seres, que agora se lhe tornam irmãos, companheiros da mesma jornada.


A sua ascensão eleva-os; a sua queda os conduz ao abismo.


Sua responsabilidade torna-se expressiva, porquanto, autoconsciente dos compromissos que lhe estão reservados, entende por que se encontra na Terra neste momento e sabe como desincumbir-se dos confrontos e lutas que lhe chegam, preservando os valores morais e humanos que lhe são próprios.


Quaisquer conflitos que porventura lhe surjam, agora não constituem mais razão de desequilíbrio ou de perturbação, mas oportunidade de ampliar-lhe a capacidade de entender e de solucionar, de crescer infinitamente, porque o seu futuro é a conquista do Si plenamente, superando todos os obstáculos decorrentes das reencarnações passadas com vistas nas propostas desafiadoras do futuro.


mt 26:41
No Rumo da Felicidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 25
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Dentre os valiosos recursos de que dispõe o Espírito para ascender a Deus e receber-Lhe a inspiração, encontra-se a prece, que é a ponte de luz pela qual a criatura viaja no rumo da Divina Misericórdia e essa o alcança em retorno sublime.


A prece é poderoso mecanismo de vinculação do ser humano com o mundo de vibrações elevadas.


Orar é expandir-se no rumo certo da Plenitude.


Para que seja vigorosa e alcance os páramos elevados, necessita ser antecipada de unção, de forma que o pensamento flua enriquecido de emoções nobres, alterando a paisagem erma ou triste de onde evola.


Mais do que revestida de proposta imediata para que sejammodificadas as ocorrências de provas e de dor, constitui-se recurso iluminativo que clareia interiormente o ser.


Não deve objetivar sistematicamente um pedido, mas tornar-se um hino de louvor à vida e uma sinfonia de gratidão pela vida.


Quando se ora comrecolhimento, as dimensões de tempo e espaço fazem-se alteradas, alargando-se ao infinito, porque a prece arrebata o ser para fora das conjunturas atormentantes em que se encarcera.


A prece proporciona lucidez para agir e calma para enfrentar desafios.


Dispensando fórmulas frias e palavras rebuscadas, trata-se de uminterlóquio da alma, que se autoanalisa, até desvincular-se do ego e externar-se em aspiração de comunhão com Deus, transformando-se em diálogo de profunda identificação.


A prece oferece vigor para que sejam enfrentadas as provações e experimentem alterações a duras penas, porquanto, nenhuma rogativa é dirigida a Deus, que não receba conveniente resposta.


Necessariamente, não se dá conforme o desejo do apelante, mas de acordo com aquilo que lhe é melhor para a conquista da felicidade.


* * *

A prece deve ter caráter pessoal, beneficiando aquele que a elabora, como também pode tê-lo de natureza intercessória por outrem, que experimentará o refrigério de que se constitui.


A prece, que envolve outra pessoa, encarnada ou não, emdúlcidas vibrações de amor e de paz, alcança o beneficiário que, mesmo sem o entender, passa a experimentar-lhe o resultado.


Todos devemos orar, uns pelos outros, estabelecendo uma rede protetora de energia saudável que se faz dinamizada pelas forças cósmicas que são movimentadas sob a sua ação.


Ante uma situação penosa e grave, a prece é o elemento que favorece a razão e preserva a paz, auxiliando e sustentando aquele que a enuncia a fim de que vença a situação afligente.


Após um sucesso ou ultrapassado um drama de amargo sabor, a prece de gratidão se faz indispensável, de modo que os sentimentos estuem e novas forças se estruturem para os futuros cometimentos.


A prece jamais cansa.


Não será, porém, pela sua duração, especialmente quando prolongada, ou pela repetição de palavras que alcançará a sua finalidade.


Um pensamento edificante emdireção a Deus, uma reflexão profunda, considerações mentais enobrecidas, ações beneficentes aureoladas de pensamentos de amor, sentimento de respeito e de perdão ao próximo são, também, formas variantes de preces.


Esse intercâmbio com Deus é essencial para o desenvolvimento espiritual do ser humano, seu alimento emocional indispensável.


* * *

Nunca te escuses à prece sob falsas alegações.


Se não te encontras emcondição momentânea, conquista-a com esforço, a fim de elevar-te.


Se estás possuído por mágoa ou rancor, despoja-te desses sentimentos hostis, e lubrifica-te com os santos óleos da caridade e do perdão, que a prece te concederá.


Se as dores são excruciantes, melhor razão tens para harmonizarte e readquirires a saúde interior.


Em qualquer circunstância e lugar, sob qual for a emoção do momento, utiliza-te desse recurso sublime e sai de ti na direção de Deus.


Jesus, que orava sempre e bem, comungando com Deus, de Quem retirava as energias para o messianato, por conhecer-lhe a excelência, recomendou comsabedoria e precisão:

—Orai e vigiai, para não cairdes em tentação.


A prece é o valioso bem de que dispõe a criatura para chegar a Deus, apresentar-Lhe os seus anseios e receber-Lhe as orientações.


mt 26:75
Jesus e Atualidade (Série Psicológica Joanna de Ângelis Livro 1)

Categoria: Livro Espírita
Ref: 9668
Capítulo: 20
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O progresso tecnológico, favorecendo o conforto, implacavelmente nivela os homens em uma só faixa, produzindo um tipo de igualdade desumanizadora que o consumismo estabelece como logro social relevante.


Por efeito, uma comunidade é tida como feliz em razão dos instrumentos eletrônicos de que dispõe, dos automóveis, iates e até aviões que aguardam para serem utilizados.


Os modismos assolam, gerando um comportamento mesmista, em que os indivíduos se imitam, assumindo posturas idênticas, com enfraquecimento dos ideais, da ética, da família, da criatura em si mesma.


Reagindo a tal conduta, multiplicam-se aqueles que se apresentam originais, já não surpreendendo pelo exotismo e desprezo a tudo e todos, denominados como "reacionários por protestos", de imediato aceitos, imitados e absorvidos, logo passada a novidade.


Tais posturas escondem os chamados complexos coletivos, que destroem a vida, instalando o clima de indiferença, quando não de instabilidade nas pessoas.


Há modelos para todos os nivelamentos de indivíduos com injustificável desprezo pela sua identidade humana.


Sufocado pela falta de humanidade, o homem busca refúgio nos partidos políticos, nos clubes sociais e desportivos, nos aglomerados, temendo enfrentar-se.


Permanece na multidão, sofrendo de insuportável soledade.


Vê inimigos em toda parte e busca afastá-los, usando artifícios segregacionistas de vários tipos, embora fantasiando-se de democrata e solidário.


* * *

Os inimigos mais cruéis, todavia, permanecem no imo das próprias criaturas, que os vitalizam com o orgulho, o egoísmo e o disfarce da acomodação social aparente.


Jesus soube identificá-los, como jamais alguém logrou fazê-lo em tal profundidade.


Ouvia os Seus interlocutores, que embora dissimulassem os motivos reais que os assinalavam, não conseguiram passar despercebidos.


Diante da Sua visão penetrante se desnudavam os hipócritas e enganadores.


A Sua posição moral impunha-se-lhes, no entanto, e Ele os enfrentava com amor ou energia, conforme a circunstância e a intenção de que se revestissem; sempre porém generoso.


Levava cada um a auscultar-se e adentrar-se, a fim de extirpar as matrizes do mal em desenvolvimento.


Logo depois, estimulava-os ao crescimento pessoal, desarticulando os mecanismos mentais e sociais que conspiravam para a decadência geral, pela queda do nível cultural e emocional que deve constituir a base da sociedade.


* * *

Em a negativa de Pedro, três vezes repetida, a respeito do amigo, temos uma lição de grande magnitude, porquanto, tão logo ele veio a cair em si, chorou amargamente". (

*) A explosão das lágrimas foi-lhe a oportuna catarse liberativa do arrependimento que o poderia neurotizar, levá-lo, como aconteceu a Judas, ao suicídio infame.


Reergueu-se da queda, venceu o medo inimigo e a pusilanimidade adversária, dando, a partir dali, todo o restante da vida ao serviço de reparação pelo bem.


Jesus, por Sua vez, aceitou-lhe a oferenda de amor, utilizando-o no ministério.


O Mestre conhecia-o. Por isso, anunciara-lhe a defecção porvindoura, as fragilidades, apontando-lhe os inimigos internos que deveria combater.


* * *

Não temas enfrentar as tuas sombras, esses inimigos que vigem em ti mesmo.


Fortalece o ânimo e concentra-te em Jesus, a própria terapia atuante.


Deixa que a tua emoção O alcance.


Não tenhas medo destes adversários com os quais convives sem saber.


Identifica-os, um a um, desembaraçando-te logo após da pressão que exercem sobre ti.


Recupera a tua humanidade, sendo tu mesmo.


Convive com todos no teu grupo social, mas preserva-te, sem seguir os modelos fabricados pelo consumismo devorador e neurotizante.


Permanece aberto à renovação, à diversidade, à tua identidade.


Desprovido de prevenções e precauções perturbadoras, gozarás de otimismo, fator essencial a uma vida sadia e a um inter-relacionamento social saudável.


(*) Mateus:26,75.





FIM




André Luiz

mt 26:41
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Página: 96
Waldo Vieira
André Luiz

Proferir a prece inicial e a prece final nas reuniões doutrinárias, facilitando-se, dessa forma, a ligação com os Benfeitores da Vida Maior.


A prece entrelaça os Espíritos.


Quanto possivel, abandonar as fórmulas decoradas e a leitura maquinal das “preces prontas", e viver preferentemente as expressões criadas de improviso, em plena emotividade, na exaltação da própria fé.


Há diferença fundamental entre orar e declamar.


Abster-se de repetir em voz alta as preces que são proferidas por amigos outros nas reuniões doutrinárias.


A oração, acima de tudo, é sentimento.


Prevenir-se contra a afetação e o exibicionismo ao proferir essa ou aquela prece, adotando concisão e espontaneidade em todas elas, para que não se façam veículo de intenções especiosas.


Fervor dalma, luz na prece.


Durante os colóquios da fé, recordar todos aqueles a quem tenhamos melindrado ou ferido, ainda mesmo inconscientemente, rogando-lhes, em silêncio e a distância, o necessário perdão de nossas faltas.


Os resultados da oração, quanto os resultados do amor, são ilimitados.


Cancelar as solicitações incessantes de benefícios para si mesmo, centralizando o pensamento na intercessão em favor dos menos felizes.


Quem ora em favor dos outros, ajuda a si próprio.


Controlar a modulação da voz nas preces públicas, para fugir à teatralidade e à convenção.


O sentimento é tudo.


mt 26:41
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 40
Página: -
Waldo Vieira
André Luiz

Quase todos os servidores espirituais puseram-se a caminho de tarefas variadas. Somente alguns amigos permaneceriam na residência de Dona Isabel, em missão de auxílio e vigilância.

Notei que Aniceto continuava distribuindo instruções diversas, dirigindo-se, em caráter confidencial, a determinados companheiros, a respeito da missão que lhe confiara Telésforo.

Antes do meio-dia, porém, convidou-nos a acompanhá-lo.

— Na oficina, — disse-nos, bondoso, — encontramos revigoramento imprescindível ao trabalho. Recebemos reforços de energia, alimentamo-nos convenientemente para prosseguir no esforço, mas convenhamos que, para muitos de nós, a noite representou uma série de atividades longas e exaustivas. Necessitamos de algum descanso. Voltaremos ao crepúsculo.

Aonde iríamos? Ignorava. Recordei que, de fato, se alguns haviam repousado no santuário doméstico, durante a noite, a maioria havia trabalhado intensamente, e concluí que, se muitos pela manhã haviam tomado rumo às obrigações, outros teriam buscado o repouso indispensável.

— Aonde vão? — Perguntou um companheiro da vigilância, que se fizera nosso amigo.

Antes que respondêssemos, Aniceto esclareceu:

— Vamos ao campo.

E, dirigindo-se especialmente a Vicente e a mim, considerou:

— Utilizemos a volitação, mesmo porque não temos objetivos imediatos no centro urbano. Notei que movimentava agora minhas faculdades volitantes com facilidade crescente. A excursão educativa, com escala pelo Posto de Socorro de Campo da Paz, fizera-me grande bem. Melhorara em adestramento, sentia-me fortalecido ante as vibrações de ordem inferior, mobilizava os recursos próprios sem dificuldade. Reparei, igualmente, que minhas possibilidades visuais cresciam sensivelmente. Volitando, não observara, até então, o que agora verificava, extremamente surpreendido. Dantes, via somente os homens, os animais, veículos e edifícios chumbados ao solo. Agora, a visão dilatava-se. Reconhecia, de longe, o peso considerável do ar que se agarrava à superfície. Tive a impressão de que nadávamos em alta zona do mar de oxigênio, vendo em baixo, em águas turvas, enorme quantidade de irmãos nossos a se arrastarem pesadamente, metidos em escafandros muito densos, no fundo lodoso do oceano.


— Estão vendo aquelas manchas escuras na via pública? — Indagava nosso orientador, percebendo-nos a estranheza e o desejo de aprender cada vez mais.

Como não soubéssemos definir com exatidão, prosseguia explicando:

— São nuvens de bactérias variadas. Flutuam, quase sempre também, em grupos compactos, obedecendo ao princípio das afinidades. Reparem aqueles arabescos de sombra…

E indicava-nos certos edifícios e certas regiões citadinas.

— Observem os grandes núcleos pardacentos ou completamente obscuros!… São zonas de matéria mental inferior, matéria que é expelida incessantemente por certa classe de pessoas. Se demorarmos em nossas investigações, veremos igualmente os monstros que se arrastam nos passos das criaturas, atraídos por elas mesmas…

Imprimindo grave inflexão às palavras, considerou:

— Tanto assalta o homem a nuvem de bactérias destruidoras da vida física, quanto as formas caprichosas das sombras que ameaçam o equilíbrio mental. Como veem, o “orai e vigiai” do Evangelho (Mt 26:41) tem profunda importância em qualquer situação e a qualquer tempo. Somente os homens de mentalidade positiva, na Esfera da espiritualidade superior, conseguem sobrepor-se às influências múltiplas de natureza menos digna.

Interessado, contudo, em maior esclarecimento, perguntei:

— Mas a matéria mental emitida pelo homem inferior tem vida própria como o núcleo de corpúsculos microscópicos de que se originam as enfermidades corporais?

O mentor generoso sorriu singularmente e acentuou:

— Como não? Vocês, presentemente, não desconhecem que o homem terreno vive num aparelho psicofísico. Não podemos considerar somente, no capítulo das moléstias, a situação fisiológica propriamente dita, mas também o quadro psíquico da personalidade encarnada. Ora, se temos a nuvem de bactérias produzidas pelo corpo doente, temos a nuvem de larvas mentais produzidas pela mente enferma, em identidade da circunstâncias. Desse modo, na esfera das criaturas desprevenidas de recursos espirituais, tanto adoecem corpos, como almas. No futuro, por esse mesmo motivo, a medicina da alma absorverá a medicina do corpo. Poderemos, na atualidade da Terra, fornecer tratamento ao organismo de carne. Semelhante tarefa dignifica a missão do consolo, da instrução e do alívio. Mas, no que concerne à cura real, somos forçados a reconhecer que esta pertence exclusivamente ao homem-espírito.


— Deus meu! — Exclamou Vicente, espantado, — a que perigos está submetido o homem comum!

— Por isso, — tornou Aniceto, cuidadoso, — a existência terrestre é uma gloriosa oportunidade para os que se interessam pelo conhecimento e elevação de si mesmos. E, por esta mesma razão, ensinamos a necessidade da fé religiosa entre as criaturas humanas. Desenvolvendo essa campanha, não pretendemos intensificar as paixões nefastas do sectarismo, mas criar um estado positivo de confiança, otimismo e ânimo sadio na mente de cada companheiro encarnado. Até agora, apenas a fé pode proporcionar essa realização. As ciências e as filosofias preparam o campo; entretanto, a fé que vence a morte, é a semente vital. Possuindo-lhe o valor eterno, encontra o homem bastante dinamismo espiritual para combater até à vitória plena em si mesmo.

Compreendendo que precisaria completar o esclarecimento, exclamou, depois de pausa mais longa:

— Todos precisamos saber emitir e saber receber. Para alcançarem a posição de equilíbrio, nesse mister, empenham-se os homens encarnados e nós outros, em luta incessante. E já que conhecemos alguma coisa da eternidade, é preciso não esquecer que toda queda prejudica a realização, e todo esforço nobre ajuda sempre.


As explicações recebidas não poderiam ser mais claras. Aquela visão, porém, de ruas repletas de pontos sombrios a se deslocarem vagarosos, atingindo homens e máquinas, nas vias públicas, assombrava-me.

Sequioso de ensinamentos, tornei ao assunto:

— A lição para mim tem valores incalculáveis. E quando penso no alto poder reprodutivo da flora microbiana…

Aniceto, contudo, não me deixou terminar. Conhecendo, de antemão, minha pergunta natural, cortou-me a frase, exclamando:

— Sim, André; se não fosse o poder muito maior da luz solar, casada ao magnetismo terrestre, poder esse que destrói intensivamente para selecionar as manifestações da vida, na Esfera da Crosta, a flora microbiana de ordem inferior não teria permitido a existência dum só homem na superfície do globo. Por esta razão, o solo e as plantas estão cheios de princípios curativos e transformadores.

E, abanando significativamente a cabeça, concluiu:

Nada obstante esse poder imenso, recurso divino, enquanto os homens, herdeiros de Deus, cultivarem o campo inferior da vida, haverá também criações inferiores, em número bastante para a batalha sem tréguas em que devem ganhar os valores legítimos da evolução.



mt 26:41
Endereços de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Waldo Vieira
André Luiz

O amigo dizia para outro amigo:

— Não, não creio na necessidade de qualquer defesa contra o mal. Onde a providência de Deus, se formos obrigados a fazer isso?

— Entretanto — disse o interlocutor — Jesus nos aconselhou vigilância, quando nos exortou a orar e vigiar para não cairmos em tentação (Mt 26:41)

— A vigilância da palavra do Cristo era amor, simplesmente amor… Devemos unicamente amar, entregando a Deus qualquer problema de defensiva…


Longo silêncio se fez entre ambos. Alcançando farmácia vizinha, o companheiro que recusava a prudência, em matéria de auto preservação, solicitou vacina contra varíola que passava em distrito próximo.

Depois de sofrer a respectiva picada, o outro observou com largo sorriso:

— Amigo, se você não aprova a vigilância contra o mal, como consegue admitir o poder da vacina?



mt 26:41
Libertação

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Waldo Vieira
André Luiz

— No vasto salão do educandário que nos reunia, o Ministro Flácus, fixando em nós o olhar saturado de doce magnetismo, convidava-nos a preciosas meditações.

Congregamo-nos, ali, somente algumas dezenas de companheiros, de modo a registrar-lhe as instruções edificantes. E, sem dúvida, a preleção revestia-se de profundo interesse.

Podíamos perguntar à vontade, dentro do assunto, e guardar todas as informações compatíveis com o novo trabalho que nos cumpria desempenhar.

Até então, ouvira comentários alusivos a colônias purgatoriais, perfeitamente organizadas para o trabalho expiatório a que se destinam, arrebanhando milhares de criaturas arraigadas no mal; entretanto, agora, o Instrutor Gúbio, que se mantinha silencioso, em nossa companhia, concedera-nos permissão de acompanhá-lo a enorme centro dessa espécie.

Interessados na palavra fluente e primorosa do orador, seguíamos o curso das elucidações com justificável expectação de aluno que não deseja perder um til do ensinamento, observando que a serenidade e a atenção transpareciam no rosto de todos os aprendizes, considerando-se que todos, no recinto, éramos candidatos ao serviço de socorro aos irmãos ignorantes, atormentados nas sombras…

Senhoreando-nos o espírito, o Ministro prosseguia, satisfeito:

— Os superiores que se disponham a trabalhar em benefício dos inferiores, em ação persistente e substancial, não lhes podem utilizar as armas, sob pena de se precipitarem no baixo nível deles. A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve.

Sabemos que a educação, na maioria das vezes, parte da periferia para o centro; contudo, a renovação, traduzindo aperfeiçoamento real, movimenta-se em sentido inverso. Ambos os impulsos, todavia, são alimentados e controlados pelos poderes quase desconhecidos da mente.

O Espírito humano lida com a força mental, tanto quanto maneja a eletricidade, com a diferença, porém, de que se já aprende a gastar a segunda, no transformismo incessante da Terra, mal conhece a existência da primeira, que nos preside a todos os atos da vida.

A rigor, portanto, não temos Círculos infernais, de acordo com os figurinos da antiga teologia, onde se mostram indefinidamente gênios satânicos de todas as épocas e, sim, Esferas obscuras em que se agregam consciências embotadas na ignorância, cristalizadas no ócio reprovável ou confundidas no eclipse temporário da razão. Desesperadas e insubmissas, criam zonas de tormentos reparadores. Semelhantes criaturas, no entanto, não se regeneram à força de palavras. Necessitam de amparo eficiente que lhes modifique o tom vibratório, elevando-lhes o modo de sentir e pensar.

Eminentes pensadores do mundo traçam diretrizes à salvação das almas; mas somos de parecer que possuímos suficiente número de roteiros nesse sentido, em todos os setores do conhecimento terrestre. Reclamamos, na atualidade, quem ajude o pensamento do homem na direção do Alto. Empreender o tentame, incentivando-se tão somente os valores culturais, seria consagrar a tecnocracia, que procura a simples mecanização da vida, destruindo-lhe as sementes gloriosas de improvisação, de infinito e de eternidade.

Grandes políticos e veneráveis condutores nunca se ausentaram do mundo.

Passam pela multidão, sacudindo-a ou arregimentando-a. É forçoso reconhecer, porém, que a organização humana, por si só, não atende às exigências do ser imperecível.

Péricles, o estadista que legou seu nome a um século, realiza edificante trabalho educativo, junto dos gregos; entretanto, não lhes atenua a belicosidade e os pruridos de hegemonia, sucumbindo ao assédio de aflitivo desgosto.

Alexandre, o conquistador, organiza vastíssimo império, estabelecendo uma civilização respeitável; no entanto, não impede que os seus generais prossigam em conflitos sanguinolentos, difundindo o saque e a morte.

Augusto, o Divino, unifica o Império Romano em sólidos alicerces, concretizando avançado programa político em benefício de todos os povos, mas não consegue banir de Roma o desvario pela dominação a qualquer preço.

Constantino, o Grande, advogado dos cristãos indefesos, oferece novo padrão de vida ao Planeta; contudo, não modifica as disposições detestáveis de quantos guerreavam em nome de Deus.

Napoleão, o ditador, impõe novos métodos de progresso material, em toda a Terra; mas não se furta, ele próprio, às garras da tirania, pela simples ganância da posse.

Pasteur, o cientista, defende a saúde do corpo humano, devotando-se, abnegado, ao combate silencioso contra a selva microbiana; todavia, não pode evitar que seus contemporâneos se destruam reciprocamente em disputas incompreensíveis e cruéis.


Permanecemos diante de um mundo civilizado na superfície, que reclama não só a presença daqueles que ensinam o bem, mas principalmente daqueles que o praticam.

Sobre os mananciais da cultura, nos vales da Terra, é imprescindível que desçam as torrentes da compaixão do Céu, através dos montes do amor e da renúncia.

Cristo não brilha apenas pelo ensino sublimado. Resplandece na demonstração. Em companhia d’Ele, é indispensável mantenhamos a coragem de amparar e salvar, descendo aos recessos do abismo.

Não longe de nossa paz relativa, em Círculos escuros de desencanto e desesperação, misturam-se milhões de seres, conclamando comiseração… Porque não acender piedosa luz, dentro da noite em que se mergulham, desorientados? Porque não semear esperança entre corações que abdicaram da fé em si mesmos?

À frente, pois, de imensas coletividades em dolorosa petição de reajustamento, faz-se inadiável o auxílio restaurador.

Somos entidades ainda infinitamente humildes e imperfeitas para nos candidatarmos, de pronto, à condição dos anjos.

Comparada à grandeza, inabordável para nós, de milhões de sóis que obedecem a leis soberanas e divinas, em pleno Universo, a nossa Terra, com todas as Esferas de substância ultrafísica que a circundam, pode ser considerada qual laranja minúscula, perante o Himalaia, e nós outros, confrontados com a excelsitude dos Espíritos Superiores, que dominam na sabedoria e na santidade, não passamos, por enquanto, de bactérias, controladas pelo impulso da fome e pelo magnetismo do amor. Entretanto, guindados a singelas culminâncias da inteligência, somos micróbios que sonham com o crescimento próprio para a eternidade.

Enquanto o homem, nosso irmão, desintegra assombrado as formações atômicas, nós outros, distanciados do corpo denso, estudamos essa mesma energia através de aspectos que a ciência terrestre, por agora, mal conseguiria imaginar. Caminheiros, porém, que somos do progresso infinito, principiamos apenas, ele e nós, a sondar a força mental, que nos condiciona as manifestações nos mais variados Planos da natureza.

Encarcerados ainda na lei de retorno, temos efetuado multisseculares recapitulações, por milênios consecutivos.

Expressando-nos coletivamente, sabemos hoje que o espírito humano lida com a razão há, precisamente, quarenta mil anos… Todavia, com o mesmo furioso ímpeto com que o homem de Neandertal aniquilava o companheiro, a golpes de sílex, o homem da atualidade, classificada de gloriosa era das grandes potências, extermina o próprio irmão a tiros de fuzil.

Os investigadores do raciocínio, ligeiramente tisnados de princípios religiosos, identificam tão somente, nessa anomalia sinistra, a renitência da imperfeição e da fragilidade da carne, (Mt 26:41) como se a carne fosse permanente individuação diabólica, esquecidos de que a matéria mais densa não é senão o conjunto das vidas inferiores incontáveis, em processo de aprimoramento, crescimento e libertação.

Nos campos da Crosta Planetária, queda-se a inteligência, qual se fora anestesiada por perigosos narcóticos da ilusão; no entanto, auxiliá-la-emos a sentir e reconhecer que o Espírito permanece vibrando em todos os ângulos da existência.

Cada espécie de seres, do cristal até o homem, e do homem até o anjo, abrange inumeráveis famílias de criaturas, operando em determinada frequência do Universo. E o amor divino alcança-nos a todos, à maneira do Sol que abraça os sábios e os vermes.

Todavia, quem avança demora-se em ligação com quem se localiza na esfera próxima.

O domínio vegetal vale-se do império mineral para sustentar-se e evolutir. Os animais aproveitam os vegetais na obra de aprimoramento. Os homens se socorrem de uns e outros para crescerem mentalmente e prosseguir adiante…

Atritam os reinos da vida, conhecidos na Terra, entre si.

Torturam-se e entredevoram-se, através de rudes experiências, a fim de que os valores espirituais se desenvolvam e resplandeçam, refletindo a divina luz…


— Nesse ponto, o esclarecido Ministro fez longa pausa, fitou-nos, bondoso, e continuou:

— Mas… além do principado humano, para lá das fronteiras sensoriais que guardam ciosamente a alma encarnada, amparando-a com limitada visão e benéfico esquecimento, começa vasto império espiritual, vizinho dos homens. Aí se agitam milhões de Espíritos imperfeitos que partilham, com as criaturas terrenas, as condições de habitabilidade da Crosta do Mundo. Seres humanos, situados noutra faixa vibratória, apoiam-se na mente encarnada, através de falanges incontáveis, tão semiconscientes na responsabilidade e tão incompletas na virtude, quanto os próprios homens.

A matéria, congregando milhões de vidas embrionárias, é também a condensação da energia, atendendo aos imperativos do “eu” que lhe preside à destinação.

Do hidrogênio às mais complexas unidades atômicas, é o poder do Espírito eterno a alavanca diretora de prótons, nêutrons e elétrons, na estrada infinita da vida. Demora-se a inteligência corporificada no Círculo humano em transitória região, adaptada às suas exigências de progresso e aperfeiçoamento, dentro da qual o protoplasma lhe faculta instrumentos de trabalho, crescimento e expansão. Entretanto, nesse mesmo espaço, alonga-se a matéria noutros estados, e, nesses outros estados, a mente desencarnada, em viagem para o conhecimento e para a virtude, radica-se na Esfera física, buscando dominá-la e absorvê-la, estabelecendo gigantesca luta de pensamento que ao homem comum não é dado calcular.

Frustrados em suas aspirações de vaidoso domínio no domicílio celestial, homens e mulheres de todos os climas e de todas as civilizações, depois da morte, esbarram nessa região em que se prolongam as atividades terrenas e elegem o instinto de soberania sobre a Terra por única felicidade digna do impulso de conquistar. Rebelados filhos da Providência, tentam desacreditar a grandeza divina, estimulando o poder autocrático da inteligência insubmissa e orgulhosa e buscam preservar os Círculos terrestres para a dilatação indefinida do ódio e da revolta, da vaidade e da criminalidade, como se o Planeta, em sua expressão inferior, lhes fosse paraíso único, ainda não integralmente submetido a seus caprichos, em vista da permanente discórdia reinante entre eles mesmos. É que, confinados ao berço escabroso da ignorância em que o medo e a maldade, com inquietudes e perseguições recíprocas, lhes consomem as forças e lhes inutilizam o tempo, não se apercebem da situação dolorosa em que se acham.

Fora do amor verdadeiro, toda união é temporária e a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.

Um reino espiritual, dividido (Mt 12:25) e atormentado, cerca a experiência humana, em todas as direções, intentando dilatar o domínio permanente da tirania e da força.

Sabemos que o Sol opera por meio de radiações, nutrindo, maternalmente, a vida a milhões de quilômetros. Sem nos referirmos às condições da matéria em que nos movimentamos, lembremo-nos de que, em nosso sistema, as existências mais rudimentares, desde os cumes iluminados aos recôncavos das trevas, estão sujeitas à sua influenciação.

Como acontece aos corpos gigantescos do Cosmos, também nós outros, espiritualmente, caminhamos para o zênite evolutivo, experimentando as radiações uns dos outros. Nesse processo multiforme de intercâmbio, atração, imantação e repulsão, aperfeiçoam-se mundos e almas, na comunidade universal.

Dentro de semelhante realidade, toda a nossa atividade terrestre se desdobra num campo de influências que nem mesmo nós, os aprendizes humanos em Círculos mais altos, poderíamos, por enquanto, determinar.

Incapacitados de prosseguir além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando, entre si, a dominação da Terra. Conservam, igualmente, quanto ocorre a nós mesmos, largos e valiosos patrimônios intelectuais e, anjos decaídos da Ciência, buscam, acima de tudo, a perversão dos processos divinos que orientam a evolução planetária.

Mentes cristalizadas na rebeldia, tentam solapar, em vão, a Sabedoria Eterna, criando quistos de vida inferior, na organização terrestre, entrincheiradas nas paixões escuras que lhes vergastam as consciências. Conhecem inumeráveis recursos de perturbar e ferir, obscurecer e aniquilar. Escravizam o serviço benéfico da reencarnação em grandes setores expiatórios e dispõem de agentes da discórdia contra todas as manifestações dos sublimes propósitos que o Senhor nos traçou às ações.

Os homens terrenos que, semilibertos do corpo, lhes conseguiram identificar, de algum modo, a existência, recuaram, tímidos e espavoridos, espalhando entre os contemporâneos as noções de um inferno punitivo e infindável, encravado em tenebrosas regiões além da morte.

A mente infantil da Terra, embalada pela ternura paternal da Providência, através da teologia comum, nunca pôde apreender, mais intensivamente, a realidade espiritual que nos governa os destinos.

Raros compreendem na morte simples modificação de envoltório, e escasso número de pessoas, ainda mesmo em se tratando dos religiosos mais avançados, guardaram a prudência de viver, no vaso físico, de conformidade com os princípios superiores que esposaram. Somos defrontados, agora, pela necessidade da proclamação de verdades velhas para os velhos ouvidos e novas para os ouvidos novos da inteligência juvenil situada no mundo.

O homem, herdeiro presuntivo da Coroa Celeste, é o condutor do próprio homem, dentro de enormes extensões do caminho evolutivo. Entre aquele que já se acerca do anjo e o selvagem que ainda se limita com o irracional, existem milhares de posições, ocupadas pelo raciocínio e pelo sentimento dos mais variados matizes. E, se há uma corrente, brilhante e maravilhosa, de criaturas encarnadas e desencarnadas que se dirigem para o monte da sublimação, desferindo glorioso cântico de trabalho, imortalidade, beleza e esperança, exaltando a vida, outra corrente existe, escura e infeliz, nas mesmas condições, interessada em descer aos recôncavos das trevas, lançando perturbação, desânimo, desordem e sombra, consagrando a morte. Espíritos incompletos que somos ainda, aderimos aos movimentos que lhes dizem respeito e colhemos os benefícios da ascensão e da vitória ou os prejuízos da descida e da derrota, controlados pelas inteligências mais vigorosas que a nossa e que seguem conosco, lado a lado, na zona progressiva ou deprimente, em que nos colocamos.

O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual.

Satã é a inteligência perversa.

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.

O sofrimento é reparação ou ensinamento renovador.

As almas decaídas, contudo, quaisquer que sejam, não constituem uma raça espiritual sentenciada irremediavelmente ao satanismo, integrando, tão somente, a coletividade das criaturas humanas desencarnadas, em posição de absoluta insensatez. Misturam-se à multidão terrestre, exercem atuação singular sobre inúmeros lares e administrações e o interesse fundamental das mais poderosas inteligências, dentre elas, é a conservação do mundo ofuscado e distraído, à força da ignorância defendida e do egoísmo recalcado, adiando-se o Reino de Deus, entre os homens, indefinidamente…

De milênios a milênios, a região em que respiram padece extremas alterações, qual acontece ao campo provisoriamente ocupado pelos povos conhecidos. A matéria que lhes estrutura a residência sofre tremendas modificações e precioso trabalho seletivo se opera na transformação natural,  dentro dos moldes do Infinito Bem. Entretanto, embora [componham-se] de fileiras compactas incessantemente substituídas, persistem por séculos sucessivos, acompanhando o curso das civilizações e seguindo-lhes os esplendores e experiências, as aflições e derrotas.


Fazendo-se nova pausa do Ministro, que me pareceu oportuna e intencional, um companheiro interferiu, indagando:

— Grande benfeitor, reconhecemos a veracidade de vossas afirmativas; todavia, porque não suprime o Senhor Compassivo e Sábio tão pavoroso quadro?

O esclarecido mentor fixou um gesto de condescendência e respondeu:

— Não será o mesmo que interrogar pela tardança de nossa própria adesão ao Reino Divino? Sente-se o meu amigo suficientemente iluminado para negar o lado sombrio da própria individualidade? Libertou-se de todas as tentações que fluem dos escaninhos misteriosos da luta interna? Não admite que o orbe possua os seus Círculos de luz e trevas, qual acontece a nós mesmos nos recessos do coração? E assim como duelamos em formidáveis conflitos por dentro, a vida planetária é compelida igualmente a combater nos recônditos ângulos de si mesma. Quanto à intervenção do Senhor, recordemo-nos de que os estudos desta hora não se prendem aos aspectos da compaixão e, sim, aos problemas da justiça.

Nós outros e a humanidade militante na carne não representamos senão diminuta parcela da família universal, confinados à faixa vibratória que nos é peculiar.

Somos simplesmente alguns bilhões de seres perante a Eternidade. E estejamos convencidos de que se o diamante é lapidado pelo diamante, o mau só pode ser corrigido pelo mau. Funciona a justiça, através da injustiça aparente, até que o amor nasça e redima os que se condenaram a longas e dolorosas sentenças diante da Boa Lei.

Homens perversos, calculistas, delituosos e inconsequentes são vigiados por gênios da mesma natureza, que se afinam com as tendências de que são portadores.

Realmente, nunca faltou proteção do Céu contra os tormentos que as almas endurecidas e ingratas semearam na Terra e os numes guardiães não se despreocupam dos tutelados; no entanto, seria ilógico e absurdo designar um anjo para custodiar criminosos.

Os homens encarnados, de maneira geral, permanecem cercados pelas escuras e degradantes irradiações de entidades imperfeitas e indecisas, quanto eles próprios, criaturas que lhes são invisíveis ao olhar, mas que lhes partilham a residência.

Em razão disso, o Planeta, por enquanto, ainda não passa de vasto crivo de aprimoramento, ao qual somente os indivíduos excepcionalmente aperfeiçoados pelo próprio esforço conseguem escapar, na direção das Esferas sublimes.

Considerando semelhante situação, o Mestre Divino exclamou perante o juiz, em Jerusalém: “Por agora, o meu Reino não é daqui” (Jo 18:36) e, pela mesma razão, Paulo de Tarso, depois de lutas angustiosas, escreve aos Efésios que “não temos de lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas e contra as hostes espirituais da maldade, nas próprias regiões celestes.” (Ef 6:12)

Além, pois, do reino humano, o império imenso das inteligências desencarnadas participa de contínuo no julgamento da Humanidade.

E entendendo a nossa condição de trabalhadores incompletos, detentores de velhas dificuldades e terríveis inibições, na ordem do aprimoramento iluminativo, cabe-nos preparar recursos de auxílio, reconhecendo que a obra redentora é trabalho educativo por excelência.

O sacrifício do Mestre representou o fermento divino, levedando toda a massa. É por isto que Jesus, acima de tudo, é o Doador da Sublimação para a vida imperecível. Absteve-se de manejar as paixões da turba, visto reconhecer que a verdadeira obra salvacionista permanece radicada ao coração, e distanciou-se dos decretos políticos, não obstante reverenciá-los com inequívoco respeito à autoridade constituída, por não ignorar que o serviço do Reino Celeste não depende de compromissos exteriores, mas do individualismo afeiçoado à boa vontade e ao espírito de renúncia em benefício dos semelhantes.

Sem nosso esforço pessoal no bem, a obra regenerativa será adiada indefinidamente, compreendendo-se por precioso e indispensável nosso concurso fraterno para que irmãos nossos, provisoriamente impermeáveis no mal, se convertam aos Desígnios Divinos, aprendendo a utilizar os poderes da luz potencial de que são detentores. Somente o amor sentido, crido e vivido por nós provocará a eclosão dos raios de amor em nossos semelhantes. Sem polarizar as energias da alma na direção divina, ajustando-lhes o magnetismo ao Centro do Universo, todo programa de redenção é um conjunto de palavras, pecando pela improbabilidade flagrante.

O Ministro sorriu para nós, expressivamente, e concluiu:

— Terei sido bastante claro?

Transbordava de todos os rostos o desejo de ouvi-lo por mais tempo; no entanto, Flácus, aureolado de luz, desceu da tribuna e pôs-se a conversar familiarmente conosco.

A preleção fora encerrada.

As considerações ouvidas despertavam em mim o máximo interesse. No entanto, era preciso aguardar nova oportunidade para mais amplos esclarecimentos.




[Vide no outra referência ao mesmo assunto.]



Wallace Leal Valentim Rodrigues Ulysses Baldez (ilustrações)

mt 26:41
Coisas Deste Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Cornélio Pires
Wallace Leal Valentim Rodrigues Ulysses Baldez (ilustrações)

O volume que temos à mão não é, exatamente um livro. É antes, o desenho de produção, em moldes cinematográficos, de ideias de filmes versando sobre a reencarnação.

É uma tentativa pioneira, tanto no que tange ao Espiritismo, quanto a bibliografia em geral e a comunicação de massas.

Sua história?… Curiosa, quase fantástica.

Através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, o Espírito de Cornélio Pires nos enviava um material que, aparentemente, não passava de uma série de quadros sobre a reencarnação.

Examinando-os detidamente, uma grande surpresa se apossou de nós. Uma luz vermelha se acendeu. Havia algo ali!

Com extrema habilidade e um malabarismo surpreendente de síntese, Cornélio Pires construíra as quadras de modo que, duas das primeiras linhas, relacionavam-se à CAUSA; as duas seguintes, ao EFEITO, nos parâmetros da Lei da Reencarnação.

A elaboração, — como se pode ter uma ideia, — implica um trabalho intenso por parte do autor espiritual, que desenvolve os seus temas em 143 quadras divididas em nada menos de 24 capítulos variados, todos eles no esquema palingenésico.

A surpresa não é menor, mesmo sabendo-se que Cornélio Pires, encarnado, foi um autor de sínteses sumaríssimas.. Não foi romancista; não possuía estrutura de ficcionista. Era um autor de narrativas curtas. Não obstante, dele não se pode dizer que tinha imaginação escassa. Pelo contrário! Este volume prova em seu favor.

Não foi fácil, com quatro sucintas linhas, oferecer, visualmente, os lances propostos, os flagrantes da AÇÃO, imediatamente seguidos pelos da REAÇÃO.

Mas, obviamente; era isso que o Espírito propunha.

Ele oferecia, versificada, uma espécie de sinopse do “scripf” e, a nós outros, cabia situar os personagens em suas paisagens, dar-lhes as roupas das épocas ou situações, levantar cenários para o lance a ser representado, e, finalmente, apropriar os diálogos que seriam trocados através do recurso já clássico dos “baloons”.

Em cada quadra, necessariamente, os intérpretes deviam ser vistos duas vezes: na AÇÃO e na REAÇÃO.

Em termos de comunicação de massa, a obra é urra achado.

Em cada trova, espécie de telegrama rimado, há levado à perfeição, o cuidado na objetividade da mensagem folkcomunicada, a tentativa de, sem nenhum processo de deformação, — integrá-la ao pensamento e à necessidade do leitor.

Tido hoje como “o pioneiro do folclore paulista”, denominado sociólogo e até mesmo antropologista cultural, não possuía, na realidade, formação universitária.

Leva, contudo, enorme vantagem até mesmo em relação a muitos vultos do sofisticado folclore da atualidade, donos de vários idiomas e de vastas estantes especializadas.

Encarnado tinha as virtudes indispensáveis frequência íntima com a gente do mato. Entrava nos casebres, pescava, tomava café, jogava truco, proseava, penetrando sorrateiramente na sociedade caipira, hoje em decadência, mas esplêndida de vitalidade naqueles dias.

Se fosse um elegante folclorista da atualidade, os caipiras o receberiam com hostilidade passiva, fechar-se-iam como sensitivas, escondendo do intruso o seu viver, seus hábitos e costumes.

Cornélio Pires igualava-se a eles. Era o Nhô Cornelo. O poeta era um notável observador, arguto, dotado de extraordinária memória verbal e visual, um pintor sem pincel. Enquanto caçava, dançava e proseava, ia anotando mentalmente tipos, mímica, canções e desafios, lendas, processos de cultura agrícola, costumes, festas, tradições, paisagens, superstições, as dores e alegrias dos João Matoso, das Nha Maricas, dos Zé Bino que emergem, da sua “Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades”, na obra psicografada.

Isso prova enormemente em favor da psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Por detrás de cada quadra, ilustrada ou não, de cada “anedota palingenésica”, há uma soma de proposições de primeira ordem, visando, ao mesmo tempo, — com recursos intelectuais e gráficos, o entretenimento e a educação do espírito.

Cornélio Pires, mais uma vez, transmite coisas simples e úteis, visando o bem-estar do homem, prevenindo-o contra as adversidades, anunciando-lhe bons tempos para.os empreendimentos.

Encarnado, o que lhe faltava em cultura e sobrava-lhe em capacidade de ver, desponta agora, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, propositadamente sem a erudição da Terra, — flecha de curto alcance, — em naturais advertências, inteligentes e lúcidas.

Desencarnado, o que viu e levou desta crosta, não se desfigurou. Não tem, como não teve, intenções satíricas ou mordazes; ama tão profundamente quanto amou . Compreende tanto quanto compreendeu. Mas o que se potencializou foi o seu poder de fixação da alma humana em seus tipos, sobretudo na cultura caipira, só que, no momento, sob o microscópio da reencarnação.

Já em outras situações, igualmente pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, ele enfrentou temas da sobrevivência humana. Em “O Espírito de Cornélio Pires”, 1965, edição da FEB, — conforme apreciação do escritor, Dr. Elias Barbosa, — a  sua… “tônica principal é o combate à avareza, descrevendo Cornélio, para tanto, autênticos personagens que poderiam competir com um Harpagon,  de Moliere, ou um Pal Gorlot, de Balzac” .   Não é um filósofo reencarnacionista, — este é  um título que ele recusaria. É o folclorista da reencarnação — sem diploma.

Ainda recentemente, pelo Suplemento Literário  de “O Estado de São Paulo”, o escritor Macedo Dantas perguntava:   “Esse Cornélio Pires não está superado? Não  era um mero contador de anedotas cuja graça a  morte diluiu?” 

Cornélio Pires não morreu e sua graça não se  diluiu.

Se por folclore entendermos o estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas nas  suas lendas, crenças, canções e costumes, sendo a  reencarnação convicção da maioria dos brasileiros,  Cornélio Pires completa e aglutina, preenchendo  uma lacuna.

Sendo assim, esta obra estabelece algo de novo no inédito em que consiste: a vinculação estreita entre o Espiritismo, o folclore e a comunicação  de massa em nível popular, em um tipo de transmissão de noticias e expressão de pensamento que,  hoje, com muita propriedade, podemos denominar  folkcomunicação, definindo-a como “o processo de intercâmbio de informações e manifestação de opiniões, ideias e atitudes da massa, através de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore”.

Acreditamos que a obra, agora editada, graças à técnica empregada, — cenários inspirados na própria obra de Cornélio, figuras de almanaque, possa ser compreendida por olhos que não veem o cinema, por lábios de quem jamais, talvez, chegou ao quarto ano primário, sentidas pelos insensíveis às linhas e nuanças da arta dos salões e galerias.

As mensagens transmitidas por este processo comunicativo, singular, poderão produzir os mais decisivos efeitos no 5nimo e no comportamento da massa, apática às solicitações do jornalismo e da literatura ortodoxos.

Há, ainda, uma outra preocupação: demolir os terrores que, em alguns espíritos, desfiguram o processo reencarnativo. Cornélio Pires chega mesmo, por vezes, ao primor de torná-lo engraçado e pitoresco. Brincando, desmoraliza o aspecto de castigo, que a tantos aflige, modificando-o em abençoada alavanca do progresso sem fim do ser humano.

Com relação à alimentação na roça, — nesta obra há inúmeras citações, por exemplo, quanto à mandioca e à berinjela, — na obra de Cornélio Pires encarnado, a informação é tão rica e surge tão espontânea, que Antônio Cândido valeu-se do material em “Parceiros do Rio Bonito”, anotando que… “ele descreve os recursos virtuais do homem rural sem considerar a sua classe nem as possibilidades, o cardápio compatível com o momento, a situação financeira, o lugar”.

E a lição da reencarnação estará introjetada na compreensão filosófica popular.

Todo o esforço foi feito neste sentido.



Araraquara, 1977.



Diversos

mt 26:41
Passos da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Em todos os males que nos assoberbam a vida, apliquemos as indicações curativas do Evangelho.


Conflitos e queixas à frente do próximo:

— Amemo-nos uns aos outros, qual o Divino Mestre nos amou. (Jo 15:12)


Desinteligências em casa:

— Lembremo-nos de que se não procuramos compreender e nem amparar os que nos partilham o círculo doméstico, estaremos negando a própria fé. (1tm 5:8)


Provocações e insultos:

— Exoremos a Divina Misericórdia para quantos nos perseguem ou injuriam. (Mt 5:43)


Incompreensões no campo da convivência:

— Com quem nos exija a jornada de mil passos, caminhemos mais dois mil. (Mt 5:41)


Calúnias e sarcasmos:

— O Senhor recomenda se perdoe cada ofensa setenta vezes sete. (Mt 18:21)


Provas e contratempos:

— Orar sempre e trabalhar sem desânimo, na edificação do bem de todos. (Lc 18:1)


Perturbações íntimas:

— Onde colocamos os nossos interesses, aí se nos vincula o coração. (Mt 6:21)


Ocasiões de críticas e reproches:

— Com a medida que julgamos os outros, seremos julgados também nós. (Mt 7:2)


Reivindicações e reclamações:

— Busquemos o Reino de Deus e sua justiça e tudo mais de que necessitemos ser-nos-á acrescentado. (Mt 6:33)


Adversários ferrenhos ou implacáveis:

— Amemos os nossos inimigos, observando que lições nos trazem eles, a fim de que possamos aproveitá-las, porque, se amamos tão somente os que nos amam que haverá nisso demais? (Mt 5:44)


Arrastamentos e paixões:

— Vigiemos a nós mesmos para que não venhamos a resvalar para as margens da senda que nos cabe trilhar. (Mt 26:41)


Anseio de orientação e conselho:

— Tudo o que quisermos que os outros nos façam, façamos nós igualmente a eles. (Mt 7:12)


Provavelmente, na arena das inquietações e tribulações terrestres, terás tentado as mais diversas receitas, traçadas por autoridades humanas, à busca de equilíbrio e paz, segurança e felicidade, sem atingir os resultados a que aspiras… Entretanto, não esmoreças. Uma fórmula existe que jamais falha, na garantia de nosso próprio bem: experimenta Jesus.



mt 26:41
Registros Imortais

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 85
Francisco Cândido Xavier
Diversos

85ª reunião | 3 de julho de 1958


: Arnaldo Rocha, Ênio Santos, Elza Vieira, Francisco Gonçalves, Geni Pena Xavier, Áurea Gonçalves, Francisco Teixeira de Carvalho, Geraldo Benício Rocha, Antônio Inácio de Melo, Gil de Lima, Hélio Coscarelli, , Zínia Orsine Pereira e Waldemar Silva.


Meus amigos, Jesus nos abençoe.

As atribuições que aí na Terra executamos, tão ao saber nosso, visam quase sempre o bem-estar do nosso corpo e são bem diversas à frente das necessidades do Espírito. Defrontamo-nos aqui com as nossas mais pequeninas faltas e o que nos parecia insignificante cresce aos olhos da alma e nos faz, às vezes, chorar de arrependimento e de vergonha.

É que os Espíritos saídos da infância e da juventude, e que, portanto, maiores responsabilidades acumulam, se comprometem a jamais faltar com os comezinhos deveres da caridade, embora muitas vezes se vejam cercados de incompreensão e dolorosos problemas. E a quebra desse compromisso lhes acarreta sérios contratempos.

Entretanto, meus caros irmãos, se temos lutas acerbas a enfrentar, deparamo-nos também com entretenimentos, horas de lazer, de verdadeiro reconforto espiritual. Temos nossas palestras com os amigos daí e daqui, o que muito nos encanta e nos alegra.

Contou-me, há dias passados, um amigo vindo da Terra bem antes de mim, um fato que, com a sua permissão, vos relato agora, apenas para lembrete daqueles que se dizem espíritas.

Frequentava o nosso irmão um lar amigo, onde era recebido sempre com as mais exuberantes provas de carinho e confiança. A certa altura, porém, premido por influências menos sãs, intoxicado por excesso de amor próprio, que, tardiamente, reconheceu, melindrou-se, pôs em dúvida aquela amizade tão santa, emitiu conceito desabonador ao chefe daquele lar e afastou-se, ressentido. Reclamações, desculpas, mas com um pouco de tolerância e boa vontade tudo em breve foi esquecido, porém menos para ele que, ao desencarnar algum tempo depois, reconheceu o seu erro e sentiu-se ligado ao peso do remorso. Sem forças para se libertar, e sem meios para poder fazer compreender o seu arrependimento, permaneceu em luta até que, por mercê de Deus, lhe foi dada uma oportunidade de se penitenciar, desatando, assim, a algema que ele mesmo forjara com excesso de personalismo. O meu amigo sorriu tristemente e acrescentou: “Bem vê, Cícero, que esse fato parece banal para muita gente, porém, menos para mim, que duas vezes na semana dirigia uma sessão espírita, onde eu lia e comentava o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

E daí por diante tenho tido o máximo cuidado em não julgar o meu próximo, e compreendi a grandeza daquela afirmativa: “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”. (Mt 26:41)

Calou-se o meu amigo e eu continuei a meditar sobre a grande responsabilidade que o conhecimento do Evangelho nos traz. Por hoje, meus amigos, eu me despeço deixando-vos aqui, como sempre, agradecido, o meu coração sincero e fraterno.




Comunicação recebida pela médium Zínia Orsine Pereira, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Mensagem originalmente sem título, o que foi feito para a composição do presente volume.


mt 26:41
Astronautas do Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Francisco Cândido Xavier
Diversos
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

As opiniões sobre o feminismo explodiam nos comentários que precederam a nossa reunião pública. Era noite de sábado. Em nossa visita aos lares de vários irmãos, os grupos de companheiros procedentes de cidades diversas falavam da posição da mulher na atualidade.

De todos os pareceres sobressaiam, felizmente, as considerações sobre a maternidade e sua importância evidente para o mundo e a vida. Mas, apesar disso, definições estranhas eram formuladas por várias irmãs que discutiam os problemas do feminismo acaloradamente.

Quando terminou a visitação em que nos empenhávamos, foi iniciada a parte final de nossas tarefas com a reunião habitual, quando se comunicam os nossos Benfeitores Espirituais. Depois do estudo rápido da codificação kardequiana, feita a prece inicial. O Livro dos Espíritos nos ofereceu à meditação a questão 890. () E ao término de nossos ligeiros estudos foram várias as poetisas desencarnadas que se comunicaram, dando-nos pela psicografia as trovas a que denominaram Notas de Mulher.


NOTAS DE MULHER.

Na estrada mais rotineira

O homem, por mais que valha,

Quando perde a companheira

A vida se lhe atrapalha.

Rita Barém de Melo

Sócrates, César, Cervantes…

Homens de brilho imortal…

De todos esses gigantes

A mulher é o pedestal.

Narcisa Amália

Muito Espírito no Além,

Sonhando a luz do porvir,

Pede um corpo de mulher

Para aprender a servir.

Maria Rosa

Conceito sábio e profundo

De inspiração lapidar:

O homem levanta o mundo,

A mulher sustenta o lar.

Antonieta Saldanha

É preciso andar sem corpo,

Vagando de alma ferida,

Para saber quanto vale

Um colo de mãe na vida.

Amélia Brandão

Um berço que a vida empresta

Para elevar o destino,

É Deus que se manifesta

No coração feminino.

Francisca Clotilde

Mulher errada de todo?!…

Mera injúria ao que não há.

Joga a semente no lodo

Que o lodo florescerá.

Ivete Ribeiro

No mar revolto da vida,

Ao sabor de vento e vaga,

Por mais largada e esquecida,

Mãe é luz que não se apaga.

Auta de Souza

Entre as criaturas mortais,

Ante ilusões e empecilhos,

Irmãs, não vos esqueçais

Que os homens são nossos filhos.

Vivita Cartier

Mães e mãos — harpas de amor

De poder incontroverso

Com que Deus cria o trabalho

Por música do Universo.

Julinda Alvim

Enquanto a mulher for mãe,

Por mais que o mundo a degrade,

Isto é sinal de que Deus

Confia na Humanidade.

Benigna da Cunha

CONJUGAÇÃO VERBAL.


O problema do feminismo foi solucionado pelo Espiritismo, em meados do século passado. A questão 890 de O Livro dos Espíritos () trata do amor maternal e a questão 822 () coloca o problema da igualdade entre o homem e a mulher. A solução é simples e precisa: igualdade de direitos e diversidade de funções. Homem e mulher se complementam na vida terrena, são formas de encarnação com funções diversificadas na dinâmica da evolução. Na forma masculina, o Espírito enfrenta experiências que lhe desenvolvem as faculdades viris; na forma feminina, as que lhe aprimoram as faculdades afetivas. Por mais que se acentuem as mudanças sociais no mundo, haverá sempre a diversidade de funções entre homem e mulher, mas a igualdade de direitos se acentuará com o desenvolvimento da civilização.

É o que ressalta de uma análise de conjunto das trovas mediúnicas dessas onze poetisas desencarnadas, todas elas conhecidas em nossas letras. Antonieta Saldanha define bem a situação, nos versos: O homem levanta o mundo / A mulher sustenta o lar. () No campo dos direitos, a mulher pode desempenhar encargos até há pouco só reservados aos homens, mas, no campo das funções, cada qual tem a sua posição biológica e social bem definida e irreversível. Um poeta espiritual soprou-nos a seguinte trova que parece esclarecer a questão:


Homem e mulher — dois tempos

Do verbo amar sobre a Terra

Em que as almas se conjugam

Na vida que se descerra.


O feminismo exacerbado é tão insensato como o machismo. Ambos representam posições extremas que revelam incompreensão do problema. O homem que escraviza a mulher diminui a si mesmo, e a mulher que pretende sobrepor-se ao homem nada mais faz do que aviltar-se. Quando a mulher assume na vida social uma função masculina, o seu dever não é competir com o homem, mas dar-lhe o exemplo de desempenho equilibrado dessa função em que o homem, pelo seu machismo ridículo, em geral se desmanda. As mãos da mulher, como acentua Julinda Alvim, na sua trova, () devem semear notas de amor na função em que o homem só tem desferido marteladas.

Alguns espíritas não aceitam a tese doutrinária da encarnação do Espírito ora como homem, ora como mulher. São criaturas sistemáticas e convencidas da suposta superioridade masculina. Mas a verdade espírita é uma só: o espírito não tem sexo e as suas encarnações dependem das exigências da evolução espiritual; não se sujeitando à tolice dos preconceitos humanos. Basta lembrarmos que, sem a mulher, o homem não poderia existir e, sem o homem, a mulher também não existiria.



mt 26:41
Vozes do Grande Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Depois de prolongada ausência, o Espírito Dias da Cruz  compareceu em nosso grupo, na noite de 29 de setembro de 1955, e, controlando as faculdades do médium, pronunciou notável estudo em torno da autoflagelação, estudo esse que passamos a apresentar.


Meus amigos:

Embora não nos seja possível, por enquanto, apreciar convosco a fisiologia da alma, como seria desejável, de modo a imprimir ampla clareza ao nosso estudo, para breve comentário, em torno da flagelação que muitas vezes impomos, inadvertidamente, a nós mesmos, imaginemos o corpo terrestre como sendo a máquina da vida humana, através da qual a mente se manifesta, valendo-se de três dínamos geradores, com funções específicas, não obstante extremamente ligados entre si por fios e condutos, de variada natureza.

O ventre é o dínamo inferior.

O tórax é o dínamo intermediário.

O cerebelo é o dínamo superior.

O primeiro recolhe os elementos que lhe são fornecidos pelo meio externo, expresso na alimentação usual, e fabrica uma pasta aquosa, adequada à sustentação do organismo.

O segundo recebe esse material e, combinando-o com os recursos nutritivos do ar atmosférico, transmuta-o em líquido dinâmico.

O terceiro apropria-se desse líquido, gerando correntes de energia incessante.

No dínamo-ventre, detemos a produção do quilo.

No dínamo-tórax, presenciamos a metamorfose do quilo em glóbulo sanguíneo.

No dínamo-cerebelo, reparamos a transubstanciação do glóbulo sanguíneo em fluido nervoso.

Na parte superior da região cerebral, temos o córtex encefálico, representando a sede do espírito, algo semelhante a uma cabine de controle, ou a uma secretária simbólica, em que o “eu” coordena as suas decisões e produz a energia mental com que governa os dínamos geradores a que nos reportamos.

O ser humano, desse modo, em sua expressão fisiológica, considerado superficialmente, pode ser comparado a uma usina inteligente, operando no campo da vida, em câmbio de emissão e recepção.

Concentramos, assim, força mental em ação contínua e despendemo-la nos mínimos atos da existência, através dos múltiplos fenômenos da atenção com que assimilamos as nossas experiências diuturnas, atuando sobre as criaturas e coisas que nos cercam e sendo por elas constantemente influenciados.

Toda vez, contudo, em que nos tresmalhamos na cólera ou na crueldade, contrariando os dispositivos da Lei de Deus, que é amor, exteriorizamos correntes de enfermidade e de morte, que, atingindo ou não o alvo de nossa intemperança, se voltam fatalmente contra nós, pelo princípio inelutável da atração que podemos observar no ímã comum.

Em nossas crises de revolta e desesperação, de maledicência e leviandade, provocamos sobre nós verdadeira tempestade magnética que nos desorganiza o veículo de manifestação, seja nos Círculos espirituais em que nos encontramos, ou, na Terra, enquanto envergamos o envoltório de matéria densa, sobre a qual os efeitos de nossas agressões mentais, verbais ou físicas, assumem o caráter de variadas moléstias, segundo o ponto vulnerável de nossa usina orgânica, mas particularmente sobre o mundo cerebral em que as vibrações desvairadas de nossa impulsividade mal dirigida criam doenças neuropsíquicas, de diagnose complexa, desde a cefalalgia à meningite e desde a melancolia corriqueira à loucura inabordável.

Toda violência praticada por nós, contra os outros, significa dilaceração em nós mesmos.

Guardemo-nos, assim, na humildade e na tolerância, cumprindo nossos deveres para com o próximo e para com as nossas próprias almas, porque o julgamento essencial daqueles que nos cercam, em verdade,. não nos pertence.

Desempenhando pacificamente as nossas obrigações, evitaremos as deploráveis ocorrências da autoflagelação, em que quase sempre nos submergimos nas trevas do suicídio indireto, com graves compromissos.

Preservando-nos, pois, contra semelhante calamidade, não nos esqueçamos da advertência do nosso Divino Mestre Mt 26:41: — “Orai e vigiai, para não entrardes em tentação.”




DIAS DA CRUZ (Dr. Francisco de Menezes) — Médico, presidente da FEB, de 1889 a 1895, desencarnado em 1937.



Meimei

mt 26:52
Evangelho em Casa (Novo Projeto)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Meimei

Praticas cultos diversos em casa, de maneira imperceptível.

O culto da limpeza.

O culto do pão.

O culto do carinho.

O culto da segurança.

O culto do bem-estar.

A higiene externa, entretanto, pode não incluir a pureza dos pensamentos.

Estômago farto nem sempre é conforto do espírito.

Carinho, em muitas circunstâncias, exprime apego sem ser amor.

Segurança financeira não é fortaleza intrínseca.

Bem-estar, muita vez, é provisória ilusão.


Se abraçaste realmente a Doutrina Espírita, não podes ignorar que o culto do Evangelho te ensinará a valorizar todos eles, porquanto, com o Cristo, a limpeza começa na consciência, o pão do conhecimento nutre a alma antes do corpo, a segurança é harmonia moral, o carinho é entendimento fraterno e o bem-estar é realmente a consagração de cada um ao bem de todos.

Pensando nisso, oferece-te Meimei as páginas deste livro.

Possa ele, pois, ajudar-te na formação do teu núcleo de Evangelho entre as paredes do próprio lar, porque, se a Doutrina Espírita é o Cristo em luz para a Humanidade, acima de tudo é a luz do Cristo no coração.



Uberaba, 10 de outubro de 1959.



Grupo Emmanuel

mt 26:52
Luz Imperecível

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 148
Grupo Emmanuel

Lc 6:23


Folgai nesse dia, e exultai; porque, eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas.


FOLGAI NESSE DIA, - Alegrar, experimentar grande alegria, pelo fato de passar pelas dificuldades, com equilíbrio e sem se envolver, sem se comprometer, desonerando-se dos fatos que sobrecarregavam, pesavam ao espírito em seu testemunho.


Nesse dia, já que tudo tem hora, mais cedo ou mais tarde, tão logo cessem os impositivos originários da Lei transgredida, da experiência vivida, na busca de afirmação em novos propósitos com o Cristo.


E EXULTAI; - Regozijai. Exultar é um júbilo que se manifesta intensamente, em profunda euforia, dentro de cada qual, a envolvê-lo todo, em transportes de bem-estar, resultante da vitória que se concretiza.


O Evangelho é uma mensagem que trabalha com a semente. O fruto é sempre o resultado.


Apegados ao conceito de felicidade que o mundo apresenta, costumamos permanecer presos a concepções relativas de júbilos, de características transitórias, que acabam obnubilando a visão ante as verdadeiras e insuperáveis manifestações de regozijo espiritual.


Ainda envolvida no casulo vigoroso da fé e da esperança, a felicidade real já se esboça em atitudes pessoais que, em determinados momentos, somos capazes de adotar, no âmbito da solidariedade para além dos interesses pessoais. Em tais momentos nos é possível penetrar nas suaves vibrações de harmonia, de onde nos e permitido compreender, pelo menos em parcela o exultai de que nos fala Jesus.


PORQUE, EIS QUE É GRANDE O VOSSO GALARDÃO NO CÉU, - O Mestre vai passar à exposição do motivo, esclarecendo porque tal fato se expressa. O galardão, prêmio, recompensa, que se reserva no céu, ou seja, nas profundidades do espírito. Uma vez identificada com os ideais da libertação, e conseguindo lançar-se nos terrenos da realização, aciona a criatura as válvulas de captação das manifestações da misericórdia de Deus, presentes no Universo e à disposição de todos aqueles que buscam apreendê-las.


POIS ASSIM FAZIAM OS SEUS PAIS - Procediam de igual modo: tinham reações semelhantes, em face de ideias novas, comportamentos semelhantes. Seus pais, não genitores. No caso, ancestrais ou antepassados, os quais podem ser os mesmos espíritos. Ontem perseguindo, injuriando, rejeitando; hoje, buscando converter-se ao Evangelho, submetidos à mesma prova. É para se folgar e exultar, já que se trata de uma quitação, com a consequente libertação.


AOS PROFETAS. - Os profetas de Israel eram arautos da verdade, pregando o Deus único e a necessidade de se observar os mandamentos.


Geralmente portadores de ostensivas faculdades mediúnicas. Durante sua vida conheceram altos e baixos, ora consagrados pelas autoridades e o povo, ora por eles perseguidos, maltratados e até sacrificados.


Dentro da Lei de Causa e Efeito, os perseguidores do passado podem ser os perseguidos do presente. Este postulado legal encontra-se bem claro no Evangelho: Então Jesus disse-lhe (a Paulo) : Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão (Mt 26:52) .



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mt 26:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:1-5


1. E aconteceu que, quando Jesus terminou todos esses ensinos, disse a seus discípulos:

2. "Sabeis que com dois dias acontecerá a Páscoa e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado".

3. Então reuniram-se os principais sacerdotes e anciãos do povo no palácio do sumo Sacerdote, chamado Caifás,

4. e resolveram apoderar-se de Jesus com engano e matálo.

5. Mas diziam: Não durante a festa, para que não surja tumulto no povo.

MC 14:1-2


1. Era, pois, a Páscoa e os ázimos dois dias depois. E procuravam os principais sacerdotes e os escribas como, prendendo-o com enganos, o matariam,

2. pois diziam: não na festa, para que não haja tumulto no povo.

LC 22:1-2


1. Aproximava-se, porém, a festa dos ázimos, a chamada Páscoa,

2. e procuravam os principais sacerdotes e os escribas como o matariam, pois temiam o povo.



Ao terminar a grande lição, o Mestre anuncia aos discípulos que a "páscoa" OU "festa dos ázimos" se celebrará daí a dois dias. Estamos, pois, na noite de terça ou na manhã de quarta-feira, já que essa festa era celebrada das 18 horas de quinta até as 18 horas de sexta-feira.


Recordemos (vol. 1) que o primitivo nome de "páscoa" era pesah hu"la YHWH (em grego páscha estì kuríôi) ou seja a passagem de YHWH" (EX 12:11).

Diz mais, que nessa páscoa "o Filho do Homem será entregue para ser crucificado". A comunicação é feita com tranquila solenidade.


Logo a seguir o evangelista modifica o cenário, e sobre o palco aparece a reunião das autoridades, isto é, dos sacerdotes, escribas e anciãos. Mateus e Lucas citam os escribas, que Mateus omite, como em outros passos (cfr. 21:23; 26:47; 27:1, 3, 12, 20).


A reunião é realizada no "palácio" (aulê) do Sumo Sacerdote. O sentido de aulê pode ser o próprio" palácio" (como em MT 26:3, MT 26:38; MC 14:54 e MC 15:16; LC 11:21 e JO 18:15) ou o "pátio do palácio", sobretudo quando acompanhado do adjetivo "exterior" (cfr. MT 26:69; MC 14:66 e LC 22:55).


A páscoa era comemorada rigorosamente a 14 de nisan, com a imolação do cordeiro, enquanto a "festa dos ázimos" durava uma semana, durante a qual só poderiam comer-se pães sem fermento e alimentos sem sal nem azeite, (cfr. EX 12:1-20 e EX 12:39).


A resolução era consumar-se o sacrifício às ocultas, e não durante a festa, a fim de não provocar tumulto entre o povo. Mas os desígnios espirituais nem sempre coincidem com as intenções humanas.


Dada toda a parte teórica da lição, já está soando o momento de chegar-se à parte prática, vivendo-se tudo o que foi ensinado. Isso é anunciado com palavras bastantes claras para todos.


A partir deste ponto da permanência de Jesus na Terra, em carne, torna-se de cristalina evidência que todas as ocorrências e palavras assumem característica dúplice: A) a parte externa, exotérica, para os profanos, que só percebem os fatos físicos, os gestos, as atitudes, os diálogos, numa palavra, o que ocorre com a personagem;


B) a parte interna, esotérica, que é representada simbolicamente pelas ocorrências exteriores, mas que se realiza em outro plano, em outra dimensão, relacionando-se com a individualidade, e que constitui em última análise, a verdadeira lição a aprender.


Jesus terminou "todos esses ensinos" teóricos (pántas tous lógous toútous) e faz a revelação que a exemplificação prática está para começar dentro de dois dias, durante os quais será feita toda a preparação mística indispensável. Tratava-se da "passagem" de um grau iniciático a outro, a "travessia"" da "porta estreita". Realmente, era esse o significado atribuído à palavra "páscoa" por aqueles que" entendiam" do assunto. Tanto assim que a "páscoa" era chamada por Flávio Josefo (Ant. Jud.

2. 14. 6) hyperbasía, isto é, "passagem"; por Filon (1,174 e II, 292) era dita diabatêria, "travessia"; por Gregorio Nazianzeno (Patrol. Graeca, vol. 37 col. 213) heortê diabatêrios, "festa da travessia".


Para essa "travessia" o Filho do Homem "tinha que ser entregue (paradídotai) para ser crucificado (staurôthênai)".


Aqui começamos a tomar contato com os primeiros passos da grande cena que se desenrolará (à imitação dos dramas sacros de Elêusis) em solene cerimônia iniciática, com a participação integral de todos os elementos indispensáveis a essa realização suprema.


Era o "sacerdote da Ordem de Melquisedec" que ia submeter-se ao sacrifício máximo para - se conseguisse vencê-lo vencendo-se - atingir o grau de "Sumo Sacerdote" da mesma Ordem, ou seja, o grau de Hierofante ou de "Rei" (1).


(1) Não é sem razão que o catolicismo considera Jesus "Rei": trata-se do grau máximo das Escolas Iniciáticas, inclusive da que Ele criou.


Para o ato, reuniu-se o alto poder espiritual de seu povo, o povo de Israel, na cidade-santa Jerusalém.


Embora as personagens que o compunham nem sequer desconfiassem do papel que estavam desempenhando na economia planetária pois só "viam dos tetos para baixo" e só consideravam os corpos físicos visíveis - não obstante a Lei utiliza as criaturas para execução de seus fins, mesmo sem nada revelarlhes: os homens são marionetas pretensiosas que julgam agir de acordo com suas convicções inabaláveis e sua plena liberdade de escolha...


Sacerdotes, anciãos e escribas (o Sinédrio) RESOLVEM matá-lo, mas desejam fazê-lo às ocultas, sem que o povo perceba, a fim de evitar tumultos e possíveis represálias. Pretendem, pois, executá-lo DEPOIS da festa da páscoa. Mas os desígnios dos Espíritos Superiores são outros: há de ser exatamente na celebração solene da PASSAGEM ("páscoa"). E o meio de conseguí-lo será posto em realização, conforme predições proféticas anteriores.


Vê-lo-emos a seguir.


mt 26:6
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 7:36-50


36. Um dos fariseus convidou-o para jantar com ele. Entrando na casa do fariseu, reclinou-se à mesa.


37. Havia na cidade uma mulher que era pecadora, e esta, sabendo que ele estava jantando na casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume


38. e, pondo-se-lhe por trás, aos pés, a chorar, começou a regá-los com lágrimas e os enxugava com os cabelos de sua cabeça, e beijava-lhes os pés e ungia-os com o perfume.


39. Ao ver isso, o fariseu que o convidara pensava consigo: "Se esse homem fosse profeta (médium), saberia quem é, e de que classe, a mulher que o toca, pois é uma pecadora".


40. E respondendo-lhe, disse Jesus: "Simão, tenho algo a dizer-te". Ele disse: "Fala, Mestre".


41. "Certo agiota tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários e o outro cinquenta.


42. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou a dívida a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais"?


43. Respondeu Simão: "Suponho que aquele a quem mais perdoou". Replicou lhe: "Julgaste bem".


44. E, virando-se para a mulher disse a Simão: "Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta mos regou com lágrimas e os enxugou com seus cabelos.


45. Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não cessou de beijar-me os pés.


46. Não ungiste minha cabeça com óleo, mas esta, com perfume ungiu meus pés.


47. Por isso te digo: foram resgatados seus muitos erros, porque ela amou muito; mas aquele a quem pouco se resgata, pouco ama".


48. E disse à mulher: "Foram resgatados teus erros".


49. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer consigo mesmo: "Quem é esse que até resgata erros"?


50. Mas Jesus disse à mulher. "Tua fé te salvou; vai em paz".


Trata-se aqui de um episódio particular a Lucas, que não deve ser confundido com outra cena semelhante, ocorrido mais tarde (em abril do ano seguinte) na casa de Simão, ex-leproso, em Betânia (cfr. MT 26:6-13, MC 14:3-9 e JO 12:1-8), quando Maria de Betânia, irmã de Marta, executou o mesmo gesto. Não é possível identificar-se Maria de Betânia com a "pecadora" deste passo. Nem pode confundir-se com Maria de Mágdala (LC 8:2), pois aí é ela apresentada como nova personagem em cena. E o fato de ter sido libertada de sete obsessores não significa que fosse "pecadora".


O fariseu, também chamado Simão (nome comuníssimo entre os israelitas da época), convida Jesus para um jantar em sua casa. Jesus costuma aceitar esses convites (cfr. MT 11:37 e MT 14:1).


Figura "A PECADORA E JESUS" A expressão "mulher pecadora na cidade" é usada por Amós (Amós 7:17) para designar as meretrizes. Mas o argumento é fraco para atribuir esse procedimento a esta criatura em particular. Dizem os comentadores que, se fora meretriz, não na teriam deixado entrar na casa de Simão; mas isso dependeria do nível social em que ela agisse. Todavia, a desenvoltura de seu modo de proceder e de seu gesto, sem acanhamento nem peias sociais, e mais ainda a intensidade de seu amor, parecem revelar uma criatura ardorosa e livre de preconceitos, coisas típicas dessas pessoas. Inclusive o fato viria confirmar a afirmativa categórica de Jesus: "Em verdade vos digo que as meretrizes e os cobradores de impostos conseguirão o reino dos céus antes de vós" fariseus e doutores da lei (MT 21:31).


Anota o evangelista que ela trazia um vaso de alabastro com perfume. Eram realmente acondicionados em vasilhames desse material os perfumes caros (cfr. MT 26:7 e MC 14:3).


Recordemos que o sistema de mesa nessa época, era em forma de U, ficando os convivas reclinados (ou deitados) em divãs, em redor do U, apoiados no braço esquerdo, tendo a mão direita livre para comer.


Pelo centro andavam os empregados a servir a refeição. Dessa forma, os pés dos convivas ficava "por trás", voltados para as paredes. Nesse espaço entrou a "pecadora", prostrou-se ao chão a chorar, agarrada aos pés de Jesus. Como os visse molhados por suas lágrimas, os enxugava carinhosamente com seus cabelos, ao mesmo tempo que os beijava (katephílei) com ardor. A seguir ungiu-os com o perfume que trouxera.


A cena era patética, além de profundamente romântica, e chocou o fariseu puritano, que tirou logo suas deduções desfavoráveis à sensibilidade mediúnica de Jesus. Talvez ele se recordasse de que os antigos profetas percebiam o grau de moralidade das pessoas pela simples aproximação (cfr. 1RS 14:6; 2. ºReis 1:3; is 5:24, etc). Mas Jesus prova-lhe que o julgamento foi precipitado e propõe-lhe a parábola dos dois devedores insolváveis, a quem o credor perdoa, a um 500, a outro 50.


Anotemos, com cuidado, que o verbo usado aqui é echarísato (de charizomai) que literalmente signific "fazer benevolência" ou "dar com amor" (que é exatamente o sentido etimológico de "perdoar", ou seja, per - prefixo de superlativo - e doar: que é dar de presente; fica então o sentido: doar totalmente).


Indaga, então, o Mestre qual dos dois amará mais o antigo credor. Simão não quer comprometer-se e introduz sua resposta com um "suponho". Jesus aprova plenamente a interpretação da parábola. E, quebrando sua anterior impassibilidade, aponta a mulher e salienta a diferença entre o tratamento que dele recebeu, com austeridade e frieza, e o amor esfusiante e desinibido da mulher que publicamente lhe manifesta seu sentimento apaixonado.


No vers. 45 todos os textos trazem eiselthon "desde que eu entrei", só se encontrando eiselthen (desde que ela entrou) na Peschitta e na Vulgata; é evidente correção, para não parecer exagero. Como explicar que a mulher já se encontrasse na sala de refeições, a esperar que Jesus entrasse e se reclinasse à mesa.


Depois vem a declaração: "seus muitos erros foram resgatados (aphéóntai, perfeito de aphíêmi) porque (hóti) ela amou muito".


As traduções comuns transladam aphéôntai como "são perdoados", no presente, e com o mesmo sentido de "Perdão" do versículo 42. Mas aqui o verbo grego é outro: exprime resgatar, que é totalmente diferente de perdoar, A dívida de dinheiro foi perdoada pelo credor isto é, foi anulada, declarada nula, sem que nada tivesse sido feito pelo devedor para merecer esse perdão: foi uma consideração benevolente do credor, por seu estado de insolvência. Já o verbo aphíêmi exprime o "resgate", ou seja uma ação realizada em contraposição ao erro, de tal forma que esse ação do devedor é que anula o erro, porque o apaga. Digamos, por exemplo, que o devedor de 500 denários houvesse prestado um favor tão grande ao credor, que este, por isso lhe perdoasse a dívida: aqui teríamos tò aphíêmi, isto é: o favor prestado fez que a dívida fosse resgatada (cfr. vol. 2. º pág. 84).


Exatamente nesse sentido é que Jesus declara enfaticamente que o AMOR é uma das maneiras (e talvez a melhor) de conseguir o resgate dos erros do passado, anulando todos os carmas. E quanto mais amor, maior o resgate; mas quando o resgate é pequeno, o amor também o é.


Daí passa à sentença absolutória; e é quando, pela primeira vez, se dirige diretamente à mulher, ratificando suas ações de amor com a declaração "teu, erros foram resgatados". E, sem dar importância ao murmúrio que se levanta da parte dos convivas, mais uma vez se dirige a ela: "tua fé te salvou", acrescentando a fórmula de despedida comum le shalom ",vai em paz" (cfr. LC 5:48 e LC 5:1SM 1:17).


Temos, neste episódio, que pode perfeitamente ter ocorrido no mundo material, um símbolo de grande beleza e profundidade. Trata-se do encontro da emotividade com a individualidade.


Já não é mais, aqui, o intelecto iluminado que obtém o contato com o Eu Interno, mas é o astral que descobre a individualidade e a ela se submete integralmente.


Os observemos os pormenores.


Os fariseus eram religiosos rigoristas com bastante espiritualidade, embora muito apegados ainda à letra e às exterioridades rituais. Representam, pois, a personalidade com tendências místicas, se bem que não no rumo certo.


Tendo um deles ouvido falar na individualidade (Jesus) convida-O "a jantar" isto é, a chegar até ele para um contato no banquete eucarístico. Algo desconfiado, porém, para agir fora dos preconceitos de sua própria seita religiosa recebe-O com certa secura, sem muita intimidade, não lhe "dando o ósculo" nem atendendo-O com as mesuras habituais.


Mas o contato com a individualidade desperta-lhe emoções profundas em seu corpo astral, embora seu intelecto permaneça arredio. Surge, então, a luta dele consigo mesmo: o intelecto a condenar as emoções que se manifestam com desusado calor. A "pecadora" (são as emoções que arrastam a criatura ao erro) todavia, não conhece peias que a impeçam de expressar-se com entusiasmo: entra em cena, levando seu coração ardoroso de profundo amor (o vaso de alabastro) e lança-se aos pés da individualidade, dando expansão a todo o seu amor com ardentes beijos. E sobre os pés descarrega os fluidos emocionais, transformados em lágrimas.


O intelecto começa a descrer da individualidade: como pode ela - de quem tanto falaram com elogios, a respeito de sua superioridade e elevação - como pode deixar de perceber que as emoções são erradas e, não obstante, permitir ser por elas acariciada e amada desordenadamente sem um protesto?


A individualidade, no entanto, toma partido em favor da emoção e contra o intelecto vaidoso. Faz-lhe ver que, apesar de seus muitos erros, essa manifestação imensa e vívida de amor conseguiu resgatálos, por causa das vibrações fortíssimas de união sintônica e isso lhe aumentava reciprocamente o amor, por causa da gratidão; ao passo que o intelecto frio, que não sabe amar, e que encara seus erros, realmente menores, como leves desvios, não consegue resgatá-los a não ser se se entregar à tônica da humildade, passo dificílimo para ele.


Os exemplos comparativos esclarecem o intelecto, mostrando a diferença profunda no seu agir, em confronto com a emoção. Enquanto esta se purifica dos fluidos pesados emotivos com as lágrimas, vertidas com humildade (aos pés), aquele nem com água faz sua catarse; ele não lhe deu um ósculo de boas-vindas, enquanto ela não deixa de beijar-lhe os pés, desde que a individualidade se manifestou.


Aqui se explica o que parece contradição no texto, entre o vers. 37 (a mulher, ao saber que Jesus fora jantar, vai, depois dele, e manifesta seu amor) e o vers. 42 (desde que entrei, dando a impressão de que a mulher já lá estava a esperá-lo). Como, porém, o fato apresenta um símbolo, o verbo do vers.


42, na primeira pessoa, está certo: desde que a individualidade se manifestou, a emoção expressou seu amor.


E mais ainda, para que o leitor verifique que cada palavra traz realmente um ensinamento: a oliveira é o símbolo da paz, donde o óleo (azeite), produto da oliveira, é o símbolo da pacificação, resultado da paz. Diz a individualidade que, ao manifestar-se ao intelecto perquiridor curioso, este "não ungiu sua cabeça com o óleo", isto é, não pacificou suas lutas íntimas, mas prosseguiu perturbando a mente da individualidade com suas dúvidas e críticas; ao passo que a emoção "quebrou o vaso de alabastro" de seu coração e "derramou o perfume" de seu amor, humildemente (aos pés) da individualidade.


A conclusão é óbvia: o corpo de emoções. o que vibra no mundo astral sujeito à Lei da Justiça, obtém, através de seu amor intenso e profundo, o resgate de seus carmas. E isso é conseguido através da fé, da convicção inabalável que manifestou, ao acreditar imediatamente na individualidade, amando-a e tendo a coragem de expressar-lhe seu amor, sem qualquer movimento de dúvida.


mt 26:6
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO

IV - LÁZARO ERGUE-SE


JO 11:38-44


38. Jesus, então, fremindo de novo em si mesmo, foi ao túmulo; era uma gruta, e uma pedra jazia sobre ela.

39. Disse Jesus: "Tirai a pedra". Disse-lhe Marta a irmã do finado: "Senhor, já fede, pois é de quatro dias".

40. Disse-lhe Jesus: "Não te disse que, se creres, verás a substância de Deus"?

41. Então retiraram a pedra. Jesus levantou os olhos e disse: "Pai, agradeço-te porque me ouviste.

42. Eu sabia que sempre me ouves; mas disse por causa do povo circundante, para que creiam que tu me enviaste"!

43. Tendo dito isto, clamou em grande voz: ""Lázaro, vem para fora"!

44. Saiu o morto, amarrados os pés e as mãos enfaixadas, e o rosto envolto num sudário.

Disse-lhe Jesus: "Desatai-o e deixai-o ir".




Novamente aparece o verbo embrimáomai, mas já não mais tói pneúmati (em espírito) e sim en heautôi (em si mesmo). E segue para o túmulo que, como de hábito, era uma gruta, fechada por grande pedra à entrada.


Marta avisa, à ordem de retirar a pedra, que o cadáver "já fede" (êdêózei) porque é "de quatro dias" (tetartaíos, "quatriduano"). Desta frase servem-se alguns exegetas para assegurar que o defunto já se achava em decomposição. No entanto, o simples bom-senso e a lógica mais medíocre verificam de imediato que se trata de mera suposição, pois Marta não viu pelo raciocínio normal do que costumava ocorrer, sem dúvida devia estar putrefato: quatro dias, naquele clima quente e úmido, davam para chegar a esse ponto.


Jesus não se altera: "não te disse que, se creres, verás a substância de Deus"? Aqui, realmente, não há melhor tradução para dóxa do que "substância" (Cfr. Odon Casel, ºS. B., "Le Mysteère du Chri, pág. 249). Porém no versículo 4 acima, não cabe essa tradução mas apenas "reconhecimento". Já vimos a razão lógica. Agora vemos a confirmação dessa nossa assertiva, quando Jesus diz, agradecendo ao Pai por ouví-Lo, como sempre, para que "o povo circundante creia que me enviaste": exatamente! Jesus não buscava "glória" alguma, mas apenas queria ser RECONHECIDO como o Enviado do Pai. O objetivo era esse, para que Sua missão não se perdesse no vácuo do "eu não sabia"! ... ou "se eu soubesse"!


... Dessa forma, com Suas demonstrações violentas (outros preferem "prodigiosas") não havia modo de duvidar, a não ser por cegueira do espírito ou dureza do coração. Ainda hoje os fenômenos espíritas só têm essa finalidade: provar a realidade da vida do Espírito. Quem não nas aceitar é o único responsável pela própria teimosia vaidosa.


Depois dessa prece, clama "em voz alta", tal como ocorrera com a filha de Jairo (MC 5:41) e com o filho da viúva de Naim (LC 7:14), talvez dando solenidade ao ritual do acontecimento. Mas usa apenas o nome do defunto e mais duas palavras "Lázare, dêuro éxô, "Lázaro, vem para fora. .


O defunto (tethnêkôs) saiu. Ainda estava ligado nos pés. A ligadura dos corpos, entre os judeus não era à maneira das múmias egípcias, que apertavam em numerosas voltas de uma faixa de linho todo o corpo; entre os israelitas o cadáver era envolto num simples lençol comprido, que era ligado aos pés por uma tira de pano, que servia apenas para segurar o lençol, mas deixaria livres os movimentos para que o morto pudesse erguer-se, em caso de catalepsia. As mãos estavam "amarradas" (keiríais, palavra que só aparece aqui e em PV 7:16) com uma tira de pano, para mantê-las unidas, a fim de que os braços não despencassem ao ser carregado o corpo. E no rosto havia um sudário (soudários), que era uma espécie de lenço grande, para evitar que as moscas ficassem a pousar no rosto. Como vemos, nada imposs ível que Lázaro se erguesse e saísse do sepulcro com seus próprios pés.


Jesus manda que o "desatem" (áphete autón) e o deixem caminhar livremente. E o evangelista nada diz a respeito da alegria do "morto" e dos familiares e amigos. Só lhe interessa o resultado externo, que veremos logo a seguir.


A narração, privativa de João - só ele seria capaz de fazê-la, por ser o único que atingira grau iniciático superior - traz largo acervo de conhecimentos profundos e de revelações dos "mistérios", embora de forma velada, para não ser percebida por ouvidos profanos, que deveriam permanecer na simples admiração por uma "ressurreição" maravilhosa, sem atentar para outros ensinos. Observemos.


Betânia (beth-hhananiâh) significa "casa do agraciado de YHWH". Nesse local, de nome tão apropriado para o ensino, é que se desenrola a cena.


As relações entre o Mestre e os três irmãos eram, como vimos, mais íntimas que as justificadas pela simples amizade. Entre eles havia amor: amavam-se mutuamente, não apenas com amizade (phílein) mas com predileção (agapáô), o que parece denotar, claramente, elevação espiritual sintonizada reciprocamente.


Os irmãos estavam a par dos rituais que se cumpriam nos graus superiores da iniciação.


Como confirmação desta assertiva, veremos Maria, durante um banquete em casa de "Simão o leproso", na própria cidade de Betânia, derramar sobre a cabeça de Jesus, seis dias antes de sua. crucificação uma libra (320 gramas) de nardo precioso e puríssimo, no valor de mais de trezentos denários" (salário de um trabalhador durante dez meses). E quando se levantam protestos acerca do "desperdício", o Mestre assume a defesa de Maria, afirmando que essa unção "é feita antecipadamente para seu sepultamento"; e o ato é de tal importância que, acrescenta Jesus, "onde quer que seja pregado este Evangelho, este fato será narrado" (cfr. MT 26:6-13; MC 14:3-9; JO 12:1-8). Tudo isso esclarece-nos que os irmãos possuíam os segredos de certos ritos iniciáticos. Ou pelo menos que eram de toda a confiança de Jesus, que lhes permitia agir inclusive consigo mesmo.


No caso de Lázaro, tudo - os dizeres claros e os implícitos - leva a crer que se tratava de algo ligado a esses rituais, que eram normalmente praticados nas Escolas Iniciáticas antigas: para atingir o quinto grau, o candidato devia submeter-se à morte, da qual regressaria à vida, após haver experimentado, por algum tempo, a vida do espírito fora da matéria.


PORFIRIO (Sententiae, 9) escreveu: " A morte é de duas espécies: uma, que todos conhecem, quando o corpo se destaca da alma; a outra, a dos filósofos, quando a alma se destaca do corpo".


PLATÃO (Phaedon, 67 d) faz SÓCRATES dizer: "o objetivo específico dos exercícios dos filósofos é exatamente libertar a alma, colocando-a fora do corpo". O Filósofo assevera ainda que o iniciado é aquele que se desembaraçou do corpo (do "órgão ostreico") e de suas influências, nada mais temendo," como imagino, de acordo com o que se passa em nossas iniciações (parádosis, Phaedon, 108 a).


De APULEIO, que descreve o máximo que lhe é permitido dos mistérios iniciáticos, a ponto de ter sido processado por isso (sabemo-lo pela autodefesa que fez em sua "Apologia") citaremos apenas três trechos de suas Metamorfoses: a) "Logo meus amigos e escravos domésticos e os que se me ligavam de perto pelos laços de sangue, deixando o lucro que haviam vestido pela falsa notícia de minha morte, alegres com súbito regozijo, cada um com vários presentes, se apressam à minha presença, novamente trazido dos infernos à luz do dia" (1).


(1) Confestim dénique familiares ac vérnulae quique mihi próximo nexu sánguinis cohaerebant, luctu depósito, quem de meae mortis falso nuntio susceperant, repentino laetati gaudio, varie munerabundi ad meum festinant ilico diurnum reducemque ab ínferis conspectum (Met. XI: 18).


b) "O próprio ato da iniciação é celebrado como uma morte voluntária e como uma salvação de mercê" (2).


(2) Ipsamque traditionem (apódosis) ad instar voluntariae mortis et precariae salutis (Met. XI: 21).


c) " Aproximei-me dos limites da morte e passei o limiar de Proserpina e de lá voltei, trazido através de todos os elementos" (3).


(3) Accessi confinium mortis et, calcato Proserpinae límine, per omnia vectus elementa remeavi (Met. XI: 23).


"Qualquer iniciação implica numa morte e numa ressurreição, com a renovação do corpo ou da alma", escreve Goblet d"Alviella ("Eleusina", pág 19; citado em Victor Magnien, "Les Mysteres d"Eleusis" pág. 75).


Os mesmos ritos eram celebrados também no Egito, conhecidos com a designação de "morte de Osíris", e todos eram figurados nos dramas sacros, que causavam distração aos profanos, mas continham ensinamentos para os iniciados. Por isso o drama (em latim denominado sacer ludus, "divertimento sagrado) dividia-se em dois grupos: a TRAGÉDIA, que apresentava o sofrimento violento (páthos), a lamentação (thrênos), a morte (teletê orl thánatos)" e a ressurreição (ou theophanía, "revelação do deus"); e a COMÉDIA, que comemorava a vitória (nikê) e o casamento (gámos, isto é, a "união mística").


Recordados esses fatos, vamos ao texto, para verificar se realmente é isso que aí é dito.


Começa o evangelista afirmando que "certo Lázaro de Betânia" adoecera. Fato corriqueiro da humanidade.


Esclarece quem era esse Lázaro: o irmão de Marta e de Maria. A primeira frase é estranha: "Lázaro de Betânia, da aldeia de Maria e de Marta sua irmã". Por que não diz logo que era irmão delas? Por que apenas assinala "da aldeia delas"? Por que Lucas quando fala da estada de Jesus em Betânia (10:40) se refere "à casa de Marta", e não à casa de Lázaro, que seria o homem da família?


Por que esse Lázaro só aparece aqui, neste episódio, nada mais se falando a respeito dele em todo o Novo Testamento (a não ser quando João diz que os judeus "queriam matar Lázaro", fato ainda ligado a este) ?


Depois surge uma anotação interessante, que parece trazer um pormenor que elucida a questão: "Maria, cujo irmão adoecera, era a que ungiria os pés (Mateus e Marcos trazem "a cabeça") do Senhor, e os enxugaria com seus cabelos". Por que essa anotação, que nada tem com o episódio narrado?


Seria para salientar que eles estavam numa mesma Escola Iniciática ou círculo, mas que, ao que tudo indica, não era a "Assembleia do Caminho"?


Realmente nenhum deles é jamais citado na Escola de Jesus. Lázaro não era nem será Seu "discípulo", não participará do "apostolado missionário" dos futuros discípulos. Dentre as mulheres que acompanhavam Jesus, e que estavam presentes à crucificação, nem Maria de Betânia nem Marta são citadas! E no entanto habitavam ali, tão pertinho: dois quilômetros e oitocentos metros...


Surge, então, nítida a impressão de que pertenciam a OUTRA ESCOLA, embora para a iniciação maior, por exigir a presença de um Hierofante, tenha sido convidado Jesus, na qualidade de Mestre inconteste, então encarnado na Palestina. São todas suposições, e não podemos trazer nenhuma PROVA desta hipótese. Mas uma coisa parece certa: Lázaro, Marta e Maria não pertenceram ao colégio apostólico de Jesus. Talvez fossem dirigentes de outra Escola, e Lázaro recebeu, algum tempo antes, num plano abaixo, a mesma iniciação que Jesus receberia em plano superior. Dizemos isso, porque a "morte " de Lázaro foi apenas o afastamento do espírito por efeito da cataepsia, enquanto a" morte" de Jesus foi violenta, com torturas físicas e derramamento de sangue.


Pela elevação espiritual como dirigente de outra Escola, era natural que eles e Jesus se amassem com predileção.


Toda a cerimônia foi cuidadosamente preparada na Escola para a iniciação de Lázaro e, quando chegou o momento de necessitarem da presença do Mestre, as irmãs mandam-No avisar, numa frase simples, semelhante até a uma "senha", dizendo apenas: "Senhor, olha, aquele que amas adoeceu".


O Mestre imediatamente compreendeu o de que se tratava, tanto que afirmou de pronto que "Essa doença não é para morte", ou seja, que dela não resultaria a morte definitiva. Antes, serviria "para reconhecimento de Deus, e para que o Filho de Deus fosse reconhecido por meio dela". Lembremonos de que "Filhos de Deus" são os Hierofantes, possuidores do último grau vibrando com o plano divino, cujo estado de consciência é de integração e unificação (ou transubstanciação) com Deus e com as criaturas (Ver vol 2). Jesus precisava ser reconhecido como estando nesse grau, anotando em Mateus (Mateus 5:9) "felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus".


João anota que Jesus permaneceu ainda dois dias no lugar em que estava. Ora, dando dois dias para a ida do mensageiro, dois dias para essa parada, "e só mais tarde, depois disso" partiu, e mais dois dias para a chegada a Betânia, temos a soma de seis a sete dias, para preparação da cerimônia. E a fim de que não fosse apressado o termo previsto nem antecipado o rito, nem atrasado, houve a demora bem calculada, para que se cumprisse tudo dentro das normas ritualísticas.


Mas onde estava Jesus? Pelos antecedentes e pela frase "vamos à Judeia", devia achar-se na Galileia.


Mas o "Jardim fechado" ou "horto interno" não era lugar próprio a um ritual iniciático. Daí ter ido à Judeia ("Adoração de Deus") para a cerimônia de Lázaro, tanto quanto para a Sua: "não convém a um profeta morrer fora de Jerusalém" (LC 13:33); e Lázaro estava a cerca de 2,8 Km de Jerusalém, dentro, pois, da aura astral da cidade "santa".


Os discípulos objetam contra a ida a um local, onde havia bem pouco correra o risco de ser lapidado.


Mas a resposta traz um ensino taxativo: "não são DOZE as horas do dia"? Sempre os números em João! Examinemos, porém, a questão das "luzes" que aqui vemos opostas: a luz deste mundo e a luz da própria criatura.


Lembremo-nos de que Jesus já falara duas vezes a esse respeito, dizendo: "Eu sou a luz do mundo" (JO 8:12) e "vós sois a luz do mundo" (MT 5:14). São, pois, os Espíritos evoluídos que são A LUZ DO MUNDO, a luz espiritual. Mas a oposição é entre a luz deste mundo, a luz física da Terra, que brilha durante as doze horas do dia, e a luz própria de cada um, que iluminará espiritualmente o mundo.


Durante o brilho da luz diurna, quando temos oportunidade de ver as "pedras de tropeço" na estrada da vida, é fácil evitá-las ou saltá-las. Mas a noite, se não temos a luz em nós, é quase inevitável tropeçar.


Por isso quando estamos ao lado do Mestre (Luz do mundo - e, não esqueçamos, o DOZE exprime no plano divino o MESSIAS!), Seu exemplo e Sua luz nos mostram os tropeços do caminho: é dia (feminino de "deus"!). Mas longe do Mestre, as sombras do mundo nos tolhem a nitidez da visão: é a noite da alma.


As DOZE horas do dia, quando o homem entra no caminho para percorrer a Senda em seus DOZE passos do círculo total (os 12 signos do zodíaco) conferem-lhe luz para conhecer as dificuldades do trânsito. Mas antes disso, na noite do anterior percurso, durante a subida lenta e triste, antes da conquista da luz própria, são fatais os tropeços. Digno de nota que os Evangelhos não falam nunca e "queda" (ptôsis), mas sempre em tropeço (skándalon). Queda parece ser algo definitivo e irremediável, paralisando a caminhada; enquanto tropeço dá sempre ideia de dificuldade superável e estrada prosseguida. Quase dando a entender que o pior que pode ocorrer à criatura é simples "tropeço", jamais "queda".


Depois dessa lição, o Mestre dirige-se aos discípulos de Sua Escola, certo de que, pelo que já sabiam, fácil lhes seria compreender o sentido de Suas palavras: "Lázaro adormeceu, mas vou para que o desperte". Lamentavelmente não foi entendido. Apesar de tudo o que haviam aprendido na longa convivência com o Mestre, e com os segredos do Reino, os discípulos não entenderam. Nem sequer raciocinaram que ninguém dormiria dois dias seguidos sem despertar; nem que, num sono normal, não haveria mister que o Mestre se abalasse da Galileia à Judeia só para despertá-lo, coisa que qualquer pessoa poderia fazer. Mas os melhores homens têm seus momentos de obnubilação mental: aliquando, bonus dormitat Homerus.


Diante da incompreensão absoluta dos discípulos, o Mestre vê que tinham que ser tratados como profanos. Então fala "abertamente": "Lázaro morreu" (apéthanen, do verbo apotnêskô, derivado de thnêskô, da mesma raiz que thánatos; essa raiz tomou o sentido, em grego, de "morrer", embora o significado original do sânscrito de onde provém, dhvantá, seja "coberto, velado, escuro" - cfr. Émile Boisacq," Dictionnaire Etimologique ele la Langue Grecque", Heidelberg, 1950, págs. 333; e Sir Monier Monier-Williams, "A Sanskrit-English Dictionary", Oxford, 1960, pág 252). Já Plutarco dizia que eram duas as "mortes": a primeira que é a separação da alma (psychê) e do corpo (Sôma), e a segunda, que é a separação dá mente (noús) e da alma (psychê) (Morales, 942. f).


E como Jesus percebe o espanto na fisionomia deles, acrescenta: "Alegra-me por não ter estado lá".


Assim, chegando e encontrando-o "morto" há vários dias, seria impossível que eles não cressem na força (dynamis) maravilhosa de Seus poderes (exousia), aceitando-o como Emissário do Pai e Manifestante divino.


Thomé, com o espírito jactancioso dos medrosos, propõe que todos sigam "para morrer com Ele", embora na hora do perigo real, tenham todos fugido, escondendo-se a tremer de medo...


Aqui encontramos mais dois números. Quando chegou a Betânia, é dito que o Mestre encontrou Lázar "há QUATRO dias no túmulo".


O QUATRO é, cabalisticamente, o tetragrama sagrado (YHWH), a palavra de força e de poder, de pronúncia secreta. Mas também exprime o quatemário físico do homem, o túmulo (sêma) ou corpo (sôma) em que está sepultado o Espírito durante a encarnação (ensômatósis). Nos arcanos (cfr. vol. 4 e vol. 5) o quatro significa REALIZAZÃO, sendo que no plano divino, é o Demiurgo, e no plano "humanoastral-nervoso" é o RESULTADO.


Logo a seguir o evangelista anota - sem que se veja normalmente razão para esse pormenor! - qu "Betânia distava de Jerusalém QUINZE estádios". Ora, o QUINZE exprime, ainda nos arcanos, a ENCRUZILHADA, onde a criatura terá que escolher o caminho que deve palmilhar. É o momento em que a Mônada já descobriu as cadeias que a prendem e reconheceu as dívidas do passado, e se encontra com o que a cábala denomina "Baphomet", isto é, o conjunto de emoções desencadeadas nas vidas anteriores, cujos resultados agora enfrenta, para vencer ou para perder. Daí, nesse momento, poder dar-se a "morte de Osíris", em que o candidato voluntariamente se submete à experiência, tentando dominar de golpe todo o somatório de suas emoções. Se sucumbir, terá que enfrentar, em numerosas vidas comuns, essas emoções, vencendo-as uma a uma, durante talvez séculos ou milênios. Se conseguir passar pela "morte", vencendo-a, dará um salto gigantesco à frente. Daí a importância desse passo iniciático, daí o risco que ele traz ao indivíduo se não estiver bem preparado, e daí a assistência indispensável de um Hierofante, pois ninguém pode realizá-lo a sós. Se o iniciado vence, matando, com sua morte, todas as suas emoções de vez, liquida o débito de seu passado, e renasce "nova criatura". Mas para isso é mister que o Hierofante (ou pelo menos um Mestre de alta categoria e poder espiritual) o desperte novamente para a vida deste plano, ou seja, o "ressuscite", isto é, faça o Espírito "ressurgir" nos veículos físicos que abandonara, e que agora se acham totalmente submetidos ao comando espiritual, sem mais possibilidade de rebelar-se para fazer cair o Espírito.


Como sempre, os números dizem muito na pena do evangelista João: o quaternário está no túmulo, como "morto", aguardando a REALIZAÇÃO do Espírito, que vai decidir, nessa ENCRUZILHADA vital para sua evolução, o caminho a seguir.


Para isso, então, chega o Hierofante à Escola irmã. Marta corre-Lhe ao encontro, desolada, pois embora sabendo da prova (e diante dos profanos não podia deixar transparecer que se tratava disso) contudo não esperava fosse tão longa a duração da "morte": agora, após quatro dias, já esmorecera.


Sabia que, se lá estivera o Grande Mestre, Lázaro não teria desencarnado, pois teria sido salvo a tempo, e reconduzido à saúde. Agora já não será tarde? No entanto, no âmago de seu espírito, ainda resta uma esperança: "sei que Deus te dará tudo o que Lhe pedires".


Acreditando o Mestre, mais uma vez, que se dirigia a pessoas cônscias dos rituais iniciáticos, assegura que "Lázaro se reerguerá" do túmulo, pois se trata de "morte" para renascimento em plano superior, e não de "separação definitiva" entre corpo e alma. Marta também não percebe: a perturbação lhe toldara a compreensão.


É quando o Cristo, o Hierofante Máximo encarnado então, abertamente se manifesta com a solene declaração, a quinta (correspondente ao quinto grau iniciático): EU SOU O RESSURGIMENTO DA VIDA!


O Cristo-Filho, onipotente e onipresente manifestação divina, terceiro aspecto da Trindade sacrossanta e invisível, que habita dentro de todas as coisas, se expressa através do corpo do homem Jesus, falando por Sua boca, na encarnação crística do Mahachoan Maitreya, e declara que, se o PAI é o Verbo-Criador, Ele, o Cristo é o RESSURGIMENTO DA VIDA em todos os seres.


A VIDA, que é o ESPÍRITO, é comunicada pelo PAI, que é o Verbo (Som-Criador) e é mantida e ressurgida cada vez que fenece, pelo CRISTO, o Filho-Vivo, ou Filho de Deus Vivo.


Por isso Ele acrescenta: "quem crê (pisteuô) em mim", isto é, quem me mantém absoluta fidelidade (pístis), ou se mantém fielmente unido a num, "mesmo se morreu, viverá; e todo o que já vive e crê em mim", permanecendo fiel à união comigo, "não morrerá para o eon" (eis ton aiônion), ou seja, por todo o ciclo evolutivo.


A pergunta, se Marta acreditava em Suas palavras, ela reproduz a "confissão de Pedro", dizendo: " creio que tu és o CRISTO, o FILHO DE DEUS, que veio ao mundo". Eis a prova irrefutável da elevação espiritual de Marta que, olhando para Jesus, nesse instante, Nele não vê mais o "filho de José", o homem de Nazaré, Aquele para o qual preparava carinhosamente os peixes no melhor azeite, as ervas mais bem condimentadas, os bolos de trigo mais saborosos, as castanhas com o mel mais puro, para Quem preparava à noite a cama fresca com lençóis impecavelmente limpos, e que lhe dissera certa vez: "Marta, Marta, estas ansiosa e te preocupas com muitas coisas" ... (LC 10:41). Mas através desse Homem maravilhoso, ela percebe com segurança, além da forma corpórea, o CRISTO que descera à forma física, mantendo-se UNO com o Pai e com o Espírito!


Essa visão dá-lhe um sobressalto: reconheceu com Quem estava lidando. Não! Não era o simples Jesus, Amigo e Mestre, que lhe falava com tanta sabedoria e profundo amor: viu ali, diante de seus olhos ofuscados, o CRISTO! E correu a chamar Maria, a contemplativa. Fala-lhe em segredo. E Maria ao saber da nova, salta de onde se achava sentada e corre para encontrá-Lo.


* * *

Quando a alma contemplativa sabe que o Amado se aproxima, por havê-Lo anteriormente chamado, deixa tudo e vai humilde prostrar-se a Seus pés. Os homens "religiosos" (judeus) a acompanham, mas sem compreender. Pensam em termos de "defunto" e de "sepultura" e de "choro", ao passo que ela se dirige para a Vida, para a Liberdade, para a Alegria!


O encontro provoca lágrimas em Maria. Nesse instante, já o CRISTO não apenas fala através de Jesus, mas passa a agir plenamente, eclipsando-Lhe a personagem. E a força cristônica, ao agir em toda a Sua plenitude, faz fremir a personagem física, tal como um motor forte demais para pequena embarcação, a faz vibrar com roncos surdos (embrimáomai significa literalmente "fremir roncando").


Chegou a hora do despertamento daquele que se submetera voluntariamente à prova dura e difícil d "morte" do físico, para o avanço do Espírito. O poder (exousia), a força (dynamis) e a ação (érgon) do CRISTO fazem que o homem mortal sinta comoção em sua psychê, de tal forma que os olhos ficam marejados de lágrimas; não era emoção, já totalmente dominada pelo Mestre, mas consequência da vibração sublime, poderosa e elevadíssima que sobre Ele adveio.


A pergunta é direta: "onde o pusestes"?


E todos se aproximam do túmulo, lentamente, enquanto os "religiosos", sempre com sua pequena fé, acham que Ele poderia ter salvo Lázaro, tal como curara o cego de nascença. Mas agora... é tarde demais, pensam eles, e nada pode ser feito contra a morte!


* * *

A ação potente e sobre-humana continuava a vibrar sobre Jesus: o CRISTO ATUA no Hierofante, na hora solene de realizar o ato iniciático sacrossanto de reintegrar no corpo físico o Espírito que fora colher experiências indescritíveis, por "todos os elementos". E o veículo físico de Jesus novamente" freme", enquanto se encaminha à gruta e ordena ser tirada a pedra.


A fé ainda não se firmara em Marta, que objeta ser o cadáver "de quatro dias". De acordo com o significado do número QUATRO, que já vimos atrás, temos diante dos olhos o resultado efetivo de uma realização do Hierofante, assistido pelo Demiurgo. Mas a objeção de Marta também tem sua razão de ser: os quatro dias podem expressar-nos o temor de Marta, sobre a incapacidade de os veículos físicos de Lázaro, já arruinados, poderem suportar a força violenta e repentina do regresso do espírito.


De qualquer forma, porém, é uma vacilação inexplicável, embora justificável em vista da fraqueza do espírito enquanto preso à matéria. Esse temor é revelado sob a forma do odorato" "já fede"; mas o CRISTO, seguro de Sua força e de Seu poder, retruca que "tudo é possível àquele que crê" (MC 9:22).


A pedra é retirada: a matéria física densa que obstaculiza a evolução é posta de lado. E dentro da gruta vê-se o corpo imóvel e cadaverizado do iniciado que se submete à prova, com as funções somáticas paralisadas pelo afastamento temporário do espírito em exercitação de aprendizado evolutivo.


A seguir o Cristo liga-se mentalmente ao Pai, o Ancião dos Dias, agradecendo, em comunhão eucarística, mais essa realização no campo da evolução espiritual. Salienta o fato de "ter sido ouvido", enquanto assevera que jamais falhou essa ligação de Suas vontades unificadas no trabalho em lavor da humanidade que lenta e penosamente avança ao longo dos milênios. E justifica essa declaração em voz alta, pela necessidade de conseguir dos circunstantes a certeza de que Ele é o Enviado do Pai, para ensinar o caminho, parei exemplificar as qualidades básicas do Super-Homem, traçando e desbastando a estrada que deve ser perlustrada pela Individualidade, qual Pastor divino que, em arrostando precipícios e tempestades, segue à frente do rebanho.


Passa, então, à ação (érgon). É o Sacerdote da ordem de Melquisedec - o Pai Amado e Amante - que celebra o rito, simples e solene. E, com, voz altissonante, que faz vibrar o éter dos espaços e despertar os espíritos, ordena o regresso de Lázaro a seu corpo, e sua apresentação fora da gruta, à multidão que o aguarda. "Lázaro, vem para fora"! é a ordem. Não apenas para fora da gruta em que estava seu corpo, mas sobretudo para fora de sua interiorização na "gruta do coração", onde havia mergulhado, para infinitizarse em contato com o Infinito, e iluminar-se em unificação com a Luz, absorvendo o aprendizado por intuição e preparando-se para espalhar na Terra as bênçãos de sua evolução.


A exteriorização é imediatamente realizada, embora o físico não tenha conseguido acompanhar a evolução do Espírito: os pés contituavam "amarrados", as mãos "enfaixadas", e o rosto envolto num "sudário". O Mestre ordena que o novo iniciado seja libertado: que os pés tenham o poder de caminhar pelo mundo, levando a salvação às criaturas; que as mãos sejam desenfaixadas de suas ataduras cármicas, e possam abrir-se em bênçãos de serviço; e que sobretudo o rosto seja exposto ao sol da vida, para que também brilhe com a sabedoria adquirida e, através dos olhos que observam as dores humanas, irradie as vibrações de amor de que a humanidade vive sequiosa e realmente necessitada.


Aí estava, diante da pequena multidão espantada, mais um sacerdote preparado para o serviço, mais um apóstolo do bem, acrescendo as fileiras de anônimos obreiros que fazem evoluir a humanidade!


* * *

Outra interpretação poderá ser dada, quando transpusermos todas essas ações externas, para o âmbito interno do Espírito: a consagração das criaturas por obra do Cristo-Interno, fazendo-as ressurgir depois da morte a todos os estímulos físicos e da destruição de todas as emoções. Mas essa aplicação cada um dos leitores poderá fazer por si mesmo, através da meditação.


mt 26:26
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


mt 26:26
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO

MC 4:26-29


26. E dizia: "Assim é o reino de Deus, como um homem (que) lança a semente na terra,

27. e, durma ou desperte, de noite e de dia, a semente germina e cresce; como, ele não sabe.

28. A terra frutifica automaticamente, primeiro a erva, depois a espiga, depois "trigo cheio na espiga.

29. Cada vez que entrega o fruto, imediatamente envia a foice, porque chegou a colheita".



Esta parábola é privativa de Marcos. Simples em suas palavras, mas profunda em seu sentido interno.


Compara o "reino de Deus" a um homem que lança a semente na terra e vai a seu afazeres. A semente germina, cresce e frutifica, porque a terra produz automaticamente (automátê). Madura a espiga, é só colhê-la. João Crisóstomo, Jerônimo e Beda, seguidos por Maldonado e Knabenbauer, julgam tratar-se de uma alegoria.


Mais um dos ensinos crísticos, referentes ao "reino de Deus", procurando dar, por meio de comparações, uma ideia de como cresce em nós a parte espiritual, e de como se desenvolvem os passos iniciáticos.


Observemos os graus diversos do ensino.


O homem - qualquer que seja - lança a semente na terra, e tanto de dia quanto de noite, esteja ele dormindo ou acordado, o crescimento é silenciosa mas eficientemente realizado; como isso ocorre, ele não sabe. Imagem perfeita para demonstrar a incapacidade intelectual da criatura de penetrar os segredos da auto-realização, quanto a seu modus operandí.


O homem lança a semente, mas a maneira com que ela se desenvolve no interior de seu coração, isso ele ignora. O fato, entretanto, é que planta, e ela germina, cresce, floresce e frutifica. Por obra de quem? da terra que, automaticamente, a ajuda, ou seja, do átomo espiritual, da centelha divina, residente no coração do homem.


Os termos "entrega" (paradoí) o fruto e "envia" (apestéllei) a foice fazem-nos compreender que se trata de simbolismo. Acusam Marcos de exprimir-se mal em grego, e concordamos quanto à gramática.


Mas, numa obra escriturística, não podemos admitir que as palavras sejam fruto de ignorância.


Se empregou karpophórei no versículo anterior, não saberia usar phérein kárpon, no seguinte, em lugar de paradídômi kárpon?


Quando encontramos expressões estranhas à razão, procuremos penetrar nas entrelinhas. O verbo paradídômi é termo técnico da transmissão de um ensinamento (cfr. vol. 4), de um "fruto" que amadureceu dentro da criatura.


Com isso, mais uma vez descobrimos o ensino profundo aqui oculto. O trabalho do "reino de Deus", isto é, da Centelha divina, se torna automático depois que o homem dá o primeiro passo, ou seja, que lança a semente na terra. O primeiro passo tem que ser da livre vontade do homem (4. º plano, liberdade, livre-arbítrio). O resto é consequência desse primeiro impulso. Vejamos como a descrição é perfeita em sua simplicidade resumida, confirmando-se sempre a mesma trajetória (cfr. vol. 4):

1 - A semente (razão personalística, intelecto) é enterrada (mergulhada na individualidade) no coração: é o mergulho ou "batismo".


2 - A semente se desfaz, pela humildade, no seio da terra: a personagem se aniquila e morre ("se o grão não morrer" ... JO 12:24) reconhecendo a superioridade da individualidade à qual se entrega, confirmando seu desejo inicial: confirmação.


3 - Com esse ato voluntário de anulação de si ("negue-se a si mesmo") ocorre a germinação, isto é, o nascimento de outra criatura, do "homem novo": é a metánoia.


4 - Essa nova criatura, tenra e frágil, lentamente emerge, transformando-se na erva que reverdesce e tende a subir sempre em busca da luz, para, dentro de si mesma, transmudá-la, pela fotossíntese, na clorofila: é a eucaristia, alimento espiritual, ação de graças.


5 - Com a ação conjunta da terra, da água, do ar e do fogo (sol), e impulsionada pela força interior da vida divina, plasma-se a espiga, que reúne em si todos os elementos físicos e espirituais: é o matrimônio, união completa e perfeita e indissolúvel.


6 - A espiga se desenvolve, os grãos tornam-se grados, crescidos de, amor, prontos para servir de alimento às criaturas, destinando-se ao serviço, pela doação de si mesma: é a consagração ("ordem").


Daí ser a espiga, desde os mistérios egípcios, gregos, orientais, até o cristianismo, o símbolo do sacerdócio.


7 - E "cada vez que" chega a esse ponto, soa a hora de colheita, e é "enviada" a foice (símbolo da morte) para cortar de vez a personagem, destacando a espiga da terra elevando-a ao moinho para ser triturada (martirizada) e ao fogo para ser cozida, tornando-se então o PÃO, o alimento por excelência da humanidade. É a última cristificação ("extrema unção") e por isso Mesquisedec (GN 14:18) quanto Jesus (MT 26:26; MC 14:32; LC 24:30 e JO 6:35 a 52, etc.) se utilizaram do pão como símbolo do sacrifício da total doação do homem como alimento que espiritualiza as criaturas.


Eis como, numa pequenina parábola, descobrimos um roteiro de vida, verificando que todas as palavras dos Evangelhos levam sempre às mesmas conclusões. Cada vez mais nos certificamos que nossa interpretação está certa. pois tudo a confirma.


mt 26:29
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 3
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 15:1-17


1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.

2. Todo ramo, em mim, não dando fruto, ele o tira; e todo o que produz fruto, purifica-o para que produza mais fruto.

3. Vós já estais purificados, por meio do Logos que vos revelei.

4. Permanecei em mim e eu em vós. Como o ramo não pode produzir fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim não podeis vós, se não permaneceis em mim.

5. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada.

6. Se alguém não permanece em mim, foi lançado fora como o ramo, e seca, e esses ramos são ajuntados e jogados ao fogo e queimam.

7. Se permaneceis em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos acontecerá.

8. Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos.

9. Como o Pai me amou, assim eu vos amei: permanecei em meu amor.

10. Se executais meus mandamentos, permaneceis no meu amor, assim como executei os mandamentos de meu Pai e permaneço no amor dele.

11. Isso vos disse, para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria se plenifique.

12. Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei.

13. Ninguém tem maior amor que este, para que alguém ponha sua alma sobre seus amigos.

14. Vós sois meus amigos se fazeis o que vos ordeno.

15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o senhor dele; a vós, porém, chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, vos fiz conhecer.

16. Não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos pus, para que vades e produzais frutos e vosso fruto permaneça, a fim de que o Pai vos dê aquilo que lhe pedirdes em meu nome.

17. Isso vos ordeno: que vos ameis uns aos outros".



Entramos com os capítulos 16 e 17, antes de apresentar os versículos 27 a 31 do capítulo 15, pois essa distribuição de matéria satisfaz à crítica interna plenamente e à sequência das palavras. Com efeito, logo após dizer: "Levantemo-nos, vamos daqui" (14:31) João prossegue: "Tendo dito isso, Jesus saiu com Seus discípulos", etc. (18:1). Não se compreenderia que, após aquela frase de fecho, ainda fossem proferidos 86 versículos.


Alguns comentadores (Maldonado, Shanz, Calmes, Knabenbauer, Tillmann) opinam que, após a despedida e a ordem de saída, ainda permaneceu o Mestre no Cenáculo, de pé, a conversar com os discípulos.


Outros (Godet, Fillion, Wescott, Sweet) julgam que todo o trecho (inclusive a prece do cap. 17?) foi proferido durante o trajeto para o monte das Oliveiras.


Um terceiro grupo (Spitta, Moffat, Bernard) propõe a seguinte ordem:
cap. 13- 1 a 31a
cap. 15- todo
cap. 16- todo
cap. 13- 31b a 38
cap. 14- 1 a 31
cap. 17- todo

Essa ordem não satisfaz, pois a prece não cabe depois da palavra de ordem da saída.


Outros há (Lepin, Durand, Lagrange, Lebretton, Huby) que sugerem que os capítulos 15 e 16 (por que não o 17?) foram acrescentados muito depois pelo evangelista.


Nem a ordem original, nem as quatro propostas, nos satisfazem. O hábito diuturno com os códices dos autores clássicos profanos revela-nos que, no primitivo códice de João, com o constante manuseio, pode ter saído de seu lugar uma folha solta, contendo 5 versículos (27 a 31), que foi colocada, por engano,

17 folhas antes, pois 17 folhas de 5 versículos perfazem exatamente 85 versículos. O engano tornou-se bem fácil, de vez que o versículo último do cap. 17, é o 26. º, assim como é o 26. º o último do cap. 14. Tendo em mãos os vers. 27 a 31, ao invés de colocar a folha no fim do cap. 17, esta foi inserida erradamente no fim do cap. 14.


"Mas - objetarão - naquela época o Novo Testamento não estava subdividido em versículos"! Lógico que nossa hipótese não é fundamentada na "numeração" dos versículos. Pois embora os unciais B (Vaticano 1209) do século 4. º e o CSI (Zacynthius) do 6. º já tenham divisões em seções, que eram denominadas
иεφάλαια ("Capítulos") maiores, com seus τίτλοι (títulos) menores; em Amônio (cerca de 220 A. D.) em sua concordância dos quatro Evangelhos os tenha dividido também em seções (chamadas ora perícopae, ora lectiones, ora cánones, ora capítula) e essas fossem bastante numerosas (Mateus tinha 355; MC 235; LC 343 e JO 232); embora Eusébio de Cesareia tenha completado o trabalho de Amônio em 340 mais ou menos (cfr. Patrol. Graeca vol. 22, col. 1277 a 1299); no entanto, a divisão atual em capítulos foi executada pela primeira vez pelo Cardeal Estêvão Langton (+ 1288) e melhorada em 1240 pelo Cardeal Hugo de Saint-Cher; mas os versículos só foram colocados, ainda na margem, pelo impressor Roberto Estienne, na edição greco-latina do Novo Testamento em 1555; e Teodoro de Beza, na edição de 1565, os introduziu no próprio texto.
Acontece, porém, que a numeração dos versículos nos ajuda a calcular o número de linhas de cada folha. E existe um testemunho insuspeito que, apesar de sozinho, nos vem apoiar a hipótese. Trata-se do papiro 66, do 29 século, possívelmente primeira cópia do manuscrito original no qual, segundo nossa hipótese, já se teria dado a colocação errada da folha já muito manuseada. Ora, ocorre que nesse papiro, atualmente na Biblioteca de Genebra, Cologny, sob a indicação P. Bodmer II, nós encontramos o Evangelho de João em dois blocos:
1. º) o que vai de JO 1:1 até 14:26;
2. º) o que vai de JO 14:27 até 21:25.

Conforme vemos, exatamente nesse ponto, entre os versículos 26 e 27 do capítulo 14, ocorre algo de anormal, a ponto de ter estabelecido dúvida na mente do copista, que resolveu assinalá-la na cópia: era a folha que devia estar no final do cap. 17 e que caíra de lá, tendo sido colocada, por engano, no final do cap. 14.


Em vista desses dados que, a nosso espírito, se afiguraram como perfeitamente possíveis, intimamente afastamos qualquer hesitação, e apresentamos a ordem modificada.


* * *

Interessante notar-se que, nestes capítulos (14 a 17) algumas palavras são insistentemente repetidas, como άγάπη (amor) quatro vezes; иαρπός (fruto) oito vezes; e µήνω (habitar ou permanecer morando) onze vezes.

No cap. 14 firma-se a ideia da fidelidade em relação aos mandamentos; no 15, salienta-se a ideia da perfeita união e da absoluta unificação da personagem com o Eu e, em consequência, com o Cristo interno; a seguir, é chamada nossa atenção para o ódio, que todo o que se uniu ao Cristo, no Sistema, receberia da parte das personagens do Antissistema.


Não se esqueça, o leitor, de comparar este trecho com o ensino sobre o "Pão Vivo", em JO 6:27-56 (cfr. vol. 3) e sobre a Transubstanciação (vol. 7).


* * *

No Antigo Testamento, a vinha é citada algumas vezes como o protótipo de Israel (cfr. IS 5:1; JR 2:21; EZ 15:1ss e 19:10ss; SL 80:8-13).


Nos Sinópticos aparece a vinha em parábolas (cfr. MT 20:1-16 e MT 21:33-46) e também temos o vinho na ceia de ação de graças (cfr. MT 26:29; MC 14:21 e LC 22:18).


Nos comentários desses trechos salientamos que o vinho simboliza a Sabedoria; e ainda no vol. 6 e no 7 mostramos que Noé, inebriado de Sabedoria, alcançou o conhecimento total e desnudou-se de tudo o que era externo, terreno ou não, de tal forma que sua sabedoria ficou patente aos olhos de todos. Não tendo capacidade, por involução (por ser o mais moço, isto é, o menos evoluído) de compreende-lo, seu filho Cam riu do pai, julgando-o bêbado e louco. Mas os outros dois, mais velhos (ou seja, mais evoluídos, porque espíritos mais antigos em sua individuação), Sem e Jafet, encobriram com o véu do ocultismo a sabedoria do pai, reservando-a aos olhos do vulgo. E eles mesmos, não tendo capacidade para alcançá-la, caminharam de costas, para nem sequer eles mesmos a descobrirem. Daí dizer o pai, que Cam seria inferior aos dois, e teria que sujeitar-se a eles.


Aqui é-nos apresentada, para estudo e meditação, a videira verdadeira (he ámpelos he alêthinê), ou seja, a única digna desse nome, porque é a única que vem representar o símbolo em toda a sua plenitude.


A videira expande-se em numerosos ramos e o agricultor está sempre atento aos brotos que surgem, aos ramos e racemos, aos que começam a secar, aos que não trazem "olhos" promissores de cacho. Os inúteis são cortados, para não absorverem a seiva que faria falta aos outros, e os portadores de frutos, ele os limpa, poda e ajeita, para que o fruto surja mais gordo e mais doce e sumulento.


Depois desse preâmbulo parabolístico, vem o Mestre à aplicação: "vós já estais purificados por meio do Logos que vos revelei", muito mais forte no original, que nas traduções vulgares: "pela palavra que vos falei".


A união nossa com o Cristo, em vista da comparação, demonstra que três condições são exigidas, segundo nos diz Bossuet ("Méditations sur L’Évangile", 2. ª parte, 1. º dia):
a) "que sejamos da mesma natureza, como os ramos o são da vinha;
b) que sejamos um só corpo com Ele; e
c) que Ele nos alimente com Sua seiva".

Esse ensino assemelha-se à figura do "Corpo místico" de que nos fala Paulo (1CO 12:12,27; CL 1:18 e EF 4:15).


No vers. 16, as duas orações finais estão ligadas entre si e dependem uma da outra: "a fim de que vades
... para que o Pai vos dê" (ϊνα ύµείς ύπάγητε ... ϊνα ό τι άν αίτητε ... δώ ύµϊ

ν).


A lição sobre o Eu profundo foi de molde a esclarecer plenamente os discípulos ali presentes e os que viessem após e tivessem a capacidade evolutiva bastante, para penetrar o ensino oculto pelo véu da letra morta. Aqui, pois, é dado um passo à frente: não bastará o conhecimento do Eu: é absolutamente indispensável que esse Eu permaneça em união total com o Cristo interno, sem o Qual nada se conseguirá na vida do Espírito, na VIDA IMANENTE (zôê aiónios).


Magnífica e insuperável a comparação escolhida, para exemplificar o que era e como devia realizarse essa união.


Já desde o início, ao invés de ser trazida à balha qualquer outra árvore, foi apresentada como modelo a videira, produtora da uva (Escola de Elêusis), matéria-prima do vinho, símbolo da sabedoria espiritual profunda que leva ao êxtase da contemplação: já aí tem os discípulos a força do simbolismo que leva à meditação.


Mas um ponto é salientado de início: se o Cristo é a Lideira, o Pai é o viticultor, ao passo que o ramo que aí surge é o Eu profundo de cada um. Então, já aqui não mais se dirige o Cristo às personagens: uma vez explicada a existência e a essência do Eu profundo, a este se dirige nosso único Mestre e Senhor.


E aqui temos a base da confirmação de toda a teoria que estamos expondo nestes volumes, desde o início: o PAI, Criador e sustentador, o CRISTO, resultado da criação do Pai ou Verbo, e o EU PROFUNDO, individuação da Centelha Crística, como o ramo o é da videira.


Da mesma forma, pois, que o ramo aparentemente se exterioriza do tronco, mas com ele continua constituindo um todo único e indivisível (se se destacar, seca e morre), assim o Eu profundo se individua, mas tem que permanecer ligado ao Cristo, para não cair no aniquilamento. A vida dos ramos é a mesma vida que circula no tronco; assim a vida do Eu profundo é a mesma vida do Cristo.


O ramo nasce do tronco, como o Eu profundo se constitui a partir da individuação de uma centelha do Cristo, que Dele não se destaca, não se desliga: a força cristônica que vivifica o Cristo, é a mesma que dá vida ao Eu: é o SOM ou Verbo divino (o viticultor) que tudo faz nascer e que tudo sustenta com Sua nota vibratória inaudível aos ouvidos humanos.


Se houver desligamento, a seiva não chega ao ramo, e este se tornará infrutífero. Assim o Eu profundo, destacado do Cristo, se torna improdutivo e é cortado e lançado ao fogo purificador, para que sejam queimados seus resíduos pelo sofrimento cármico e regenerador.


No entanto, quando e enquanto permanecer ligado ao Cristo, ipso facto se purifica, já não mais pelo fogo da dor, mas pelas chamas do amor. E uma vez que é vivificado pela fecundidade do amor, muito mais fruto produzirá. Essa purificação é feita "por meio do Logos que cos revelei", ou seja, pela intensidade altíssima do SOM (palavra). Hoje, com o progresso científico atingido pela humanidade, compreende-se a afirmativa. Já obtemos resultados maravilhosos por meio da produção do ultrassom, a vibrar acima da gama perceptível pela audição humana; se isso é conseguido pelo homem imperfeito ainda, com seus instrumentos eletrônicos primitivos, que força incalculável não terá o Logos divino, o Som incriado, para anular todas as vibrações baixas das frequências mais lentas da gama humana! E, ao lado de Jesus, veículo sublime em Quem estava patente e visivelmente manifestado o Cristo, a frequência vibratória devia ser elevadíssima; e para medi-la, nenhuma escala de milimicra seria suficiente! Se o corpo de Jesus não estivera preparado cuidadosamente, até sua contraparte dos veículos físicos materiais poderia ter sido destruída.


O Cristo Cósmico, ali presente e falando, podia afirmar tranquilamente, pela boca de Jesus: "EU sou a videira, vós os ramos". Compreendamos bem: não se tratava de Jesus e dos discípulos, mas do CRISTO: o Cristo é a videira e cada "Eu profundo", de cada um de nós, é um ramo do Cristo único e indivisível que está em todos e em tudo. Então, o "vós", aqui, é genérico, para toda a humanidade.


Cada um de nós, cada Eu profundo, é um ramo nascido e proveniente do Cristo e a Ele tem que permanecer unido, preso, ligado, para que possa produzir fruto.


Realmente, qualquer ramo que venha a ser destacado do tronco, murcha, estiola, seca e morre, perecendo com ele todos os brotos e frutos a ele apensos. Assim, a personagem que por seu intelectualismo vaidoso e recalcitrante se desliga do Cristo interno, prendendo-se às exterioridades, nada mais proveitoso produzirá para o Espírito: é o caso já citado (vol. 4) quando a individualidade abandona a personagem que se torna "animalizada" e "sem espírito", ou seja, destacada do Cristo.

E didaticamente repete o Cristo a afirmativa, para que se fixe na mente profunda: "Eu sou a videira vós os ramos". E insiste na necessidade da união: "Quem permanece em mim e eu nele, produz muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada". Verificamos que, sem a menor dúvida, não há melhor alegoria para ensinar-nos a fecundidade vitalizante da Divindade em nós.


A vida, que a humanidade vive em seu ramerrão diário, na conquista do pão para sustentar o corpo, das comodidades para confortar o duplo, dos prazeres para saciar as emoções, do estudo para enriquecer o intelecto, leva o homem a permanecer voltado para fora de si mesmo, à cata de complementos externos que preencham seu vazio interno. Encontra mil coisas em seu redor, que o desviam do roteiro certo e o fazem esquecido e despercebido do Eu profundo que, no entanto, é o único "caminho da Verdade e da Vida". Com esse tipo de existência, nada podemos conseguir para o Espírito, embora possa haver progresso material. Em outros termos: desligados do Cristo, podemos prosperar no Anti-

Sistema, mas não no Sistema; podemos ir longe para fora, mas não daremos um passo para dentro; fácil será exteriorizar-nos, mas não nos interiorizamos: nenhum ato evolutivo poderá ser feito por nós, se não estivermos unidos ao Cristo.


Daí tanto esforço e tantas obras realizadas pelas igrejas "cristãs", durante tantos séculos, não terem produzido uma espiritualização de massas no seio do povo; ao invés, com o aprimoramento intelectual e o avanço cultural, a população da Terra filiada a elas, vem dando cada vez menos importância aos problemas do Espírito (excetuando-se, evidentemente, casos esporádicos e honrosos) e ampliando sua ambição pelos bens terrenos.


Ao contrário, ligando-nos ao Cristo, unidos e unificados com Ele, frutos opimos colhe o Espírito em sua evolução própria e na ajuda à evolução da humanidade. Aos que se desligam, sucede como aos ramos: secam e são ajuntados e lançados ao fogo das reencarnações dolorosas e corretivas.


Outro resultado positivo é revelado aos que permanecem no Cristo, ao mesmo tempo em que Suas palavras (ou seja, Suas vibrações sonoras) permanecem na criatura: tudo o que se quiser pedir, acontecerá. Não há limitações de qualquer espécie. E explica-se: permanecendo na criatura a vibração sonora criadora do Logos, tudo poderá ser criado e produzido por essa criatura, até aquelas coisas que parecem impossíveis e milagrosas aos olhos dos homens comuns. Daí a grande força atuante daqueles que atingiram esse degrau sublime no cimo da escalada evolutiva humana, com total domínio sobre a natureza, quer material, quer astral, quer mental. Em todos os reinos manifesta-se o poder dessa criatura unificada com o Cristo, pois nela se expressa a vibração sonora do Verbo ou SOM criador em toda a Sua plenitude.


E chegamos a uma revelação estupefaciente: "Nisso se transubstancia meu Pai, para que produzais muito fruto e vos torneis meus discípulos". Então, não é apenas a vibração sonora em toda a Sua plenitude: é a própria essência do Logos Divino que se transubstancia na criatura! Daí a afirmativa: "Eu e o Pai somos UM". Já não é apenas o Cristo, mas o próprio Pai ou Verbo, que passa a constituir a substância íntima e profunda da criatura, com o fito de multiplicar os frutos espirituais, de tal forma que a criatura se torna, de fato, um discípulo digno do único Mestre, o Cristo (cfr. MT 23:8-10) e não apenas um aluno repetidor mecânico de Seus ensinos (cfr. Vol. 4).


Coisa muito séria é conseguir alguém atingir o grau de "discípulo" do Cristo, e muito rara na humanidade.


Embora para isso não seja mister que se esteja filiado a qualquer das igrejas cristãs, muito ao contrário. Gandhi, o Mahatma, constitui magnífico exemplo de discípulo integral do Cristo, em pleno século vinte. E poucos mais. Pouquíssimos. Efetivamente raríssimos os que negam a si mesmos, tomam sua cruz e palmilham a mesma estrada, colocando seus pés nas pegadas que o Cristo, através de Avatares como Jesus, deixam marcadas no solo do planeta, como reais seguidores-imitadores, que refletem, em sua vida, a vida crística; verdadeiros Manifestantes divinos, discípulos do Cristo, nas quais o Pai se transubstancia, unificando-se com eles pelo amor divino e total.


O amor desce a escala vibracional até englobar em Si a criatura, absorvendo-a integralmente, em Si mesmo, tal como o SOM absorve o Cristo, e o Cristo nos absorve a nós. A nós bastará permanecer ligados, unidos, sintonizados, unificados com o Cristo, mergulhados nele (cfr. RM 6:3 e GL 3:27), como peixes no oceano. Permanecer no Cristo, morar no Cristo, como o Cristo mora em nós, e exe cutar, em todos os atos de nossa vida, externa e interna, em atos, palavras e nos pensamentos mais ocultos, todas as Suas ordens Suas diretrizes, Seus conselhos. Assim faz Ele em relação ao Pai, e por isso permanece absorvido pelo Amor do Pai; assim temos nós que fazer, permanecendo absorvidos pelo Amor do Cristo, vivendo Nele como Ele vive no Pai, sintonizados no mesmo tom.


Esse ensino - diz-nos o próprio Cristo - nos é dado "para que Sua alegria esteja em nós". Observemos que o Cristo deseja alegria e não rostos soturnos, com que muitos pintam a piedade. Devoto parece ser, para muitos, sinônimo de luto e velório. Mas o Cristo ambiciona que Sua alegria, que a alegria crística, esteja EM NÓS, dentro de nós, em vibração magnífica de euforia e expansionismo do Espírito.


Alegria esfuziante e aberta, alegria tão bem definida e descrita na Nona Sinfonia de Beethoven.


Nada de tristezas e choros, pois o Cristo é alegria e quer que "nossa alegria se plenifique": alegria plena, sem peias, sem entraves, luminosa, sem sombras: esfuziante, sem traves: vibrante, sem distorções; constante, sem interrupções; acima das dores morais e físicas, superiores às injunções deficitárias e às incompreenções humanas, às perseguições e às calúnias. Alegria plena, total, integral, ilimitada, que só é conseguida no serviço incondicional e plenamente desinteressado, através do amor.


E chega a ordem final, taxativa, imperiosa, categórica, dada às individualidade, substituindo, só por si, os dez mandamentos que Moisés deu às personagens. Basta essa ordem, basta esse mandamento, para que todas as dez sejam dispensados, pois é suficiente o amor para cobrir a multidão dos erros que as personagens são tentadas a praticar.


Quem ama, não furta, não desobedece, não abandona seus pais, não cobiça bens alheios, não tira nada de ninguém: simplesmente AMA. Esse amor é doação integral, sem qualquer exigência de retribuição.


O modelo é dado em Jesus, o Manifestante crístico: amai-vos "tal como vos amei". E o exemplo explica qual é esse amor: por sua alma sobre seus amigos. Já fora dita essa frase: "Eu sou o bom pastor... o bom pastor põe sua alma sobre suas orelhas" (JO 10:11). Já falamos a respeito do sentido real da expressão, que é belíssima e profunda: dedicação total ao serviço com disposição até mesmo para dar sua vida pelos outros (cfr. 2CO 4:14, 15; 1JO, 3:16 e 1PE 2:21).


A afirmação "vós sois meus amigos" é subordinada à condição: "se fazeis o que vos ordeno". Entendese, portanto, que a recíproca é verdadeira: se não fizerdes o que vos ordeno, não sereis meus amigos.


E que ordena o Cristo? Na realidade, uma só coisa: "que vos ameis uns aos outros". Então, amor-doação, amor-sacrifício, amor através do serviço. E explica por que os categoriza como amigos: "o servo não sabe o que faz o senhor dele, mas vós sabeis tudo o que ouvi do Pai". Realmente, a amizade é um passo além, do amor, já que o amor só é REAL, quando está confundido com a amizade.


Como se explica a frase: "tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer", diante da afirmativa posterior: "muito tenho que vos dizer, que não podeis compreender agora" (JO 16:12)? Parece-nos que se trata de um sentido lógico: tudo o que ouvi de meu Pai para revelar-vos, eu vos fiz conhecer; mas há muita coisa ainda que não compreendeis, pois só tereis alcance compreensivo mais tarde, após mais alguns séculos ou milênios de evolução. Não adianta querer explicar cálculo integral a um aluno do primário, ao qual, entretanto, se diz tudo o que se tem que dizer sem enganá-lo, mas não se pode "avançar o sinal". A seu tempo, quando o Espírito verdadeiro, o Eu profundo, estiver amadurecido pela unificação com o Cristo, então será possível perceber a totalidade complexa e profunda do ensino.


A anotação da escolha é taxativa e esclarecedora: "não vós me escolhestes, mas eu vos escolhi". Não é o discípulo que escolhe o Mestre, mas este que o escolhe, quando vê que está apto a ouvir suas lições e a praticar seus ensinos. Muita gente, ainda hoje, pretende escolher seu Mestre: um quer seguir Ramakrishna, outro Râmana Maharshi, outro Yogananda, outro Rudolf Steiner, outro Max Heindel.


Livres de fazê-lo. Mas será que esses Espíritos os aceitam como discípulos? Será que estes estão à altura de compreender seus ensinamentos e imitar suas vidas, seguindo-os passo a passo na senda evolutiva? O Mestre nos escolhe de acordo com nossa tônica vibratória, com o Raio a que pertencemos, aceitando-nos ou rejeitando-nos segundo nossa capacidade, analisada por meio de sua faculdade perceptiva.


Essa é uma das razões da perturbação de muitos espiritualistas, que peregrinam de centro em centro, de fraternidade em fraternidade, perlustrando as bancas de muitas "ordens" e não se fixando em nenhuma: pretendem eles escolher seu Mestre, de acordo com seu gosto personalístico, e só conseguem perturbar-se cada vez mais.


Como fazer, para saber se algum Mestre nos escolheu como discípulos? e para saber qual foi esse Mestre? O caminho é bastante fácil e seguro: dedique-se a criatura ao trabalho e ao serviço ao próximo durante todos os minutos de sua vida, e não se preocupe. Quando estiver "maduro", chegará a mão do Mestre carinhosa e o acolherá em seu grupo: será então o escolhido. O mais interessante é que a criatura só terá consciência disso muito mais tarde, anos depois. E então verificará que todo o trabalho anteriormente executado, e que ele acreditava ter sido feito por sua própria conta, já fora inspiração de seu Mestre, que o preparava para recebê-lo como discípulo. Naturalidade sem pretensões, trabalho sincero sem esperar retribuições, serviço desinteressado e intenso, mesmo naqueles setores que a humanidade reputa humildes são requisitos que revelarão o adiantamento espiritual da criatura.


A esses "amigos escolhidos", o Mestre envia ao mundo, para que produzam frutos, e frutos permanentes que não apodrecem. Frutos de teor elevado, de tal forma que o Pai possa dar-lhes tudo o que eles pedirem em nome de Cristo.


Tudo se encontra solidamente amarrado ao amor manifestado através do serviço e ao serviço realizado por amor.


E para fixação na memória do Espírito, e para que não houvesse distorções de seu novo mandamento, a ordem é repisada categoricamente: "Isso VOS ORDENO: que vos ameis uns aos outros"! Nada de perseguições entre os fiéis das diversas seitas cristãs, nada de brigas nem de emulações, nem ciúmes nem invejas, nem guerras-santas nem condenações verbais: AMOR!
Amai-vos uns aos outros, se quereis ser discípulos do Cristo!
Amai-vos uns aos outros, católicos e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e evangélicos!
Amai-vos uns aos outros, católicos e espíritas!
Amai-vos uns aos outros, hindus e budistas!
Amai-vos uns aos outros, espíritas e umbandistas!
Amai-vos uns aos outros, teósofos e rosacruzes!
Amai-vos uns aos outros, é ORDEM de nosso Mestre!
Amai-vos uns aos outros!
mt 26:60
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 32
CARLOS TORRES PASTORINO
(Em Jerusalém, abril de 29 A. D.)
MT 21:12-13

12. Jesus entrou no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam, derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam as pombas,


13. e disse-lhes: "Está escrito, minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores".


LC 19:45-46

45. Tendo entrado no templo, começou a expulsar os que ali vendiam, dizendo-lhes:


46. "Está escrito: minha casa será casa de oração, mas vós a fizestes um covil de salteadores".


MC 11:15-17

14. E chegaram a Jerusalém. Entrando ele no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam as pombas,


15. e não permitia que ninguém atravessasse o templo


16. levando qualquer objeto, e ensinava dizendo: "Não está escrito que minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? mas vós a fizestes um covil de salteadores".


JO 2:14-17

14. Encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas sentados;


15. e tendo feito um azorrague de cordéis, expulsou a todos do templo, as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas e virou as mesas.


16. E disse nos que vendiam as pombas: "Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai uma casa de negócio".


17. Então se lembraram seus discípulos de que está escrito : "O zelo de tua casa me devorará".


Interessante observar que João coloca o episódio no início da vida pública de Jesus; Mateus e Lucas o citam no domingo em que Jesus entra triunfalmente em Jerusalém, e Marcos na segunda-feira seguinte, pela manhã. Quando se realizou realmente? Ou será que a cena se repetiu duas vezes? Não há possibilidade de solucionar a questão com segurança absoluta, Mas parece, como pensam muitos exegetas, que a razão está com João. No libelo acusatório da quinta-feira seguinte, a última acusação ("finalmente", MT 26:60) é a de que Jesus falara da destruição do Templo e de sua reconstrução em três dias.


Ora, se o episódio se houvesse verificado quatro ou cinco dias antes, que "se recordava" de havê-lo ouvido dizer isso. Os três sinópticos só falam de Jesus em Jerusalém nessa época: natural que, por comodidade, tivesse aí colocado o episódio.


Os vendedores permaneciam no ádrio do templo (hierô), único local em que podiam penetrar os gentios (isto é, os não-judeus), e não dentro do templo propriamente dito (naós). Alinhavam-se as mesas no pórtico, como de uso nas vias públicas, e vendiam bois, ovelhas, pombos, farinha, bolos, incenso, óleo, sal e vinho. Além disso havia os cambistas, que trocavam dracmas gregas, e denários romanos, por siclos judeus, únicas moedas aceitas como ofertas. A troca era feita com ágio ("cóllybos").


Todos, vendedores e cambistas, contribuíam com percentagens para os sacerdotes, e Rabbi Simeão Ben Gamaliel queixa-se dos altos preços extorsivos cobrados pelos vendedores do Templo.


Marcos anota que Jesus protestou também contra a travessia do Templo, a carregar pacotes. Esse costume foi condenado no Tratado Barakoth do Talmud. Com efeito, para evitar uma volta grande, o povo se acostumou a carregar suas cargas atravessando o Templo de leste a oeste.


Marcos é o único evangelista que traz as citações completas. A de Isaías (Isaías 56:7) segundo os LXX: "minha casa será chamada casa de oração para todas as nações". E a de Jeremias (Jeremias 7:11), quando esse profeta exorta os israelitas a melhorarem suas vidas; pois se continuassem a roubar, a matar e a mentir, entrando no Templo com seus crimes, "esta casa, que é chamada de meu nome, se tornaria a vossos olhos um covil de salteadores".


Outro argumento a favor de João, colocando a expulsão no início da vida pública, é que o fato constitui uma confirmação das palavras do Batista ("entre vós está aquele de quem não suspeitais", Jo, 1:26) e da profecia de Malaquias (Malaquias 3:1): "depois disso, o Anjo do Testamento, que esperais impacientemente, fará sua aparição no Templo".


Segundo João, Jesus faz um chicote de cordinhas (é usado o diminutivo) ou cordéis, para enxotar os animais (não poderia fazê-lo com carícias!); mas aos homens dirige a palavra candente, derrubando as mesas donde caíram as moedas dos cambistas. Figura - "A expulsão dos exploradores", quadro de BIDA, gravura de FLAMENG.


Para uma ação desse tipo, não houve necessidade de "milagre": a intervenção repentina e inesperada, com autoridade, desconsertou-os, e eles obedeceram sem reação, inibidos de espanto.


Muito mais tarde é que os discípulos se lembraram das palavras do Salmo (69:9), citadas segundo os LXX, no futuro: "o zelo da Tua casa me devorará ".


--: --: --: --: --

O fato da expulsão dos "exploradores" do Templo, bem aceito pela teologia católica, quer romana, quer reformada, sofre grandes restrições no ambiente espiritista. Convictos da bondade de Jesus, de seu amor para com os pecadores e humildes, não querem admiti-Lo violento. Parece-nos haver confus ão entre violência e energia, entre bondade e complacência. Pode e deve haver bondade enérgica, frequentemente indispensável na educação de crianças rebeldes, sem que haja violência. A moleza de caráter (muitas vezes chamada "benevolência") pode em certos casos constituir até crime. Cruzaríamos os braços diante de um bandido que estivesse para assassinar um bando de crianças, e se tivéssemos força capaz de detê-lo sem matá-lo? E nossa conivência, sob a capa cômoda da "caridade", não seria cumplicidade?


Não se alegue que Jesus "perdeu a linha", porque nenhum evangelista deixa supó-lo. Repreender com severidade, derrubar uma mesa de cambista, pegar um feixe de pequenas cordas para enxotar animais, é um gesto de justa indignação que supõe grande elevação espiritual diante da profanação de um lugar sagrado. Vem isto provar-nos que não devemos - nem podemos - pactuar com o abuso, sobretudo de negociar nos lugares destinados à oração.


Quanto ao "chicote" de cordéis, não é necessário supor-se uma "figura", dizendo que era o chicote "da palavra". Não se diz no Evangelho que Jesus espancou os exploradores, mas apenas que fez o chicote, com ele espantando os animais, que não podiam entender as palavras candentes que dirigiu aos homens.


O episódio não pode ser posto em dúvida, quando vem narrado nos quatro evangelistas. E em muitas outras ocasiões podemos observar o retrato de um Jesus másculo e forte. Jamais o vemos fraco e covarde.


Seria inadmissível que um Espírito, com a autoridade de Jesus que criou o planeta, aqui chegasse com um caráter mole e efeminado. A força moral de Jesus, assim como sua energia, é bem confirmada pelas palavras duras com que enfrentava os enganadores do povo, que faziam da religião simples degraus para subir no conceito popular e para adquirir prestígio e honrarias, ou posição política, ou riquezas e isenção de obrigações.


Desse fato, narrado pelos quatro evangelistas, deduzimos um ensinamento valioso. Trata-se da autoridade e severidade com que devemos tratar nossos veículos inferiores, quando nos querem eles levar por falsos caminhos, para a fraude, para a simonia.


A individualidade não pode consentir que a personalidade transforme o Templo de Deus, de nosso Pai, em "covil de salteadores", onde, se acoitem vícios e enganos, a hipocrisia e a "venda" das coisas que devem servir para o sacrifício à Divindade; não podemos vender nosso "espírito" por favores em benefício de nossa comodidade e nosso conforto.


Quantas vezes a personalidade acha "natural" fraudar o Templo de Deus, trocando a justiça e a retid ão por lucros incontestáveis de sensações e emoções! Quantas vezes permitimos que a animalidade assuma o papel principal, acima da espiritualidade. Quantas vezes consentimos em constituírem nossos veículos inferiores um aglomerado de vendilhões e exploradores das coisas sagradas, comprando prazeres sórdidos com sacrifício de nossas potencialidades sacrossantas, seja nas sensações, seja nas emoções, seja no intelectualismo viciado!


Jesus ensina-nos a agir prontamente, com rapidez, energia e autoridade, com severidade e zelo, mostrandonos que jamais podemos compactuar com essas profanações do Templo de Deus. Exemplificamos que, se necessário, usemos de um chicote de cordas para expulsar o animalismo, a covardia, o comodismo, a falsidade, a agiotagem dos "cambistas" que trocam o Reino dos Céus pelos bens da Terra; que sacrificam as riquezas imperecíveis por gozos momentâneos e ilusórios; que nos atrasam a caminhada e aprofundam no solo, pelo qual caminharemos, espinhos dolorosos que colheremos nas estradas futuras.


Energia, sim, rigor, intransigência, autoridade irretragável, dureza incomplacente com todos os veículos inferiores que devem servir ao Espírito, e não escravizá-lo a seus caprichos, a seus prazeres, a suas loucuras" Mesmo sem violência contra eles, jamais fraquejar nem amolecer: a energia deve ser varonil e autoritária.


mt 26:73
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 7
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 4:4-26


4. Jesus precisava atravessar a samaria.


5. Chegou, pois, a uma cidade da samaria, chamada sícar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José.


6. Era ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, estava Jesus assim sentado ao pé da fonte; era cerca da hora sexta.


7. Uma mulher da Samaria veio tirar água. Disse-lhe Jesus: "dá-me de beber".


8. Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos.


9. Disse-lhe então a mulher samaritana: "Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana"? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).


10. Respondeu-lhe Jesus: "Se souberas o dom de Deus e quem é Aquele que te diz "dáme de beber", tu lhe terias pedido, e ele te daria a água viva".


11. Disse-lhe a mulher: "Senhor, não tens com que a tirar, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva?


12. És tu, porventura, maior que nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual bebeu ele, seus filhos e seu gado"?


13. Replicou-lhe Jesus: "Todo o que bebe desta água, tornará a ter sede.


14. Mas quem beber da água que eu lhe der, não terá mais sede no futuro; mas a água que eu lhe der, se tornará nele uma fonte de água que mana para a vida imanente".


15. Disse-lhe a mulher: "Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem venha aqui tirá-la".


16. Disse-lhe ele: "Vai, chama teu marido e vem cá".


17. Respondeu a mulher: "Não tenho marido". Replicou-lhe Jesus: "Disseste bem que não tens marido.


18. Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido: isso disseste com verdade".


19. Disse-lhe a mulher: "Senhor, vejo que és profeta.


20. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar".


21. Disse-lhe Jesus: "Mulher, acredita-me, vem a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.


22. Vós adorais o que não sabeis, nós adoramos o que sabemos, pois a salvação é dos judeus.


23. Mas vem a hora - e é agora - em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em verdadeiro espírito; porque são esses que o Pai procura para seus adoradores.


24. Deus é o Espírito; e os que o adoram, precisam adorá-lo em verdadeiro espírito".


25. Respondeu a mulher: "Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier, anunciar-nos-á todas as coisas".


26. Disse-lhe Jesus: "Sou eu: o que fala contigo".


O itinerário de Jesus, ao regressar da Judeia para a Galileia, foi diferente da estrada comum. Estaria coinscientemente escapando a algum cerco?


Vindo do vale do Jordão, para chegar a Samaria, teve que penetrar nos "ouadis" Aqrabeth ou Beit-

Dedjan, caminho muito mais árduo, porque O obrigava a penosa subida por senda pedregosa (e de pedras pontudas), até atingir a planície de Mahné, onde se situava Sicar (que não deve confundir-se com Siquém, tantas vezes visitada pelos patriarcas, cfr. GN 12:6; GN 33:18 etc .) . Realmente o encontro não se deu em Siquém, cidade abundante de água, mas em Sicar (hoje el-Akar). Já o "Peregrino de Bordeaux", no ano 333, distinguia as duas localidades (cfr. A. Neubauer, "Geógraphie du Talmud", Paris, 1868, pág. 169-171).


O poço de Jacó ficava a menos de cinco minutos ao sul da cidadezinha, ainda habitada na época de Jesus. Esse poço captava uma fonte subterrânea; daí empregar o evangelista, indiferentemente, or "phéar" (poço), "pégê" (fonte).


Quando Jesus chegou ao pé da fonte, estava cansado (kekopiakôs) da íngreme ladeira que galgara, e sentou-se (literalmente "deixou-se cair" (ekathedzeto) com toda sencerimônia, sobre a borda do poço ou ao lado dele.


João não deixa de anotar (sempre os números!) a hora: era a hora "sexta", ou seja, cerca do meio-dia.


Bom lugar para um repouso, a essa hora escaldante. Enquanto o Mestre repousava, seus discípulos vão pouco além, à cidade, para buscar alimentos.


Nesse interim, aproxima-se uma mulher da região da Samaria, hoje denominada Sebastieh, "samaritana".


Não vinha da cidade de que ficava a 12 kms de Sicar.


Comum era o hábito de buscar água em ânforas, nos poços. O poço de Jacob mede 39 metros de profundidade, e só quem possua uma corda bastante longa poderá haurir água. Ora, os viajantes não costumam carregar tais apetrechos, pois ninguém recusa uma pouca d’água a um peregrino sedento.


Jesus solicita esse obséquio da samaritana. Acontece que, entre samaritanos e judeus havia animosidade de longa data, recrudescida após o cativeiro, quando os companheiros de Zorobabel recusaram que os samaritanos colaborassem na restauração do templo (Esdras. 4:1-5). Mais tarde, o sacerdote Manass és, expulso de Jerusalém, estabeleceu um templo no monte Garizim, servido por clero regular, rivalizando com Jerusalém (Ant. Jud. 11. 7,2) o que fez mais tensas as relações. Os judeus equiparavam os samaritanos aos "filisteus", a tal ponto que o Eclesiástico 50:27-3 diz: "há duas nações que minha alma detesta, e a terceira nem é uma nação: os que moram na montanha de Seir, os filisteus e o povo insensato que habita Siquém". Os samaritanos de seu lado não poupavam os judeus (Josefo, Ant. Jud. 8. 2, 2 e 20, 6, 1).


Tudo justifica, pois, a surpresa da samaritana, ao ouvir que Jesus falava com ela. Que era um galileu, manifestava-o seu sotaque (cfr. MT 26:73) e as borlas de seu manto (cfr. 9:20 e MC 6:56). Embora sem recusar a água, faz-lhe sentir sua estranheza.


Jesus, que nela viu um espírito de escol, capaz de penetrar os "mistérios do Reino", aproveita a circunst ância para esclarecê-la; e de tal modo a impressiona, que sua evolução daí por diante se fez quase vertical, pois quinze séculos após ela se chamaria Teresa de Ávila, a única mulher que recebeu, da igreja católica. o título de "doutora da igreja", a "doutora seráfica", uma das maiores místicas que honraram e dignificaram a raça humana no ocidente.


Começa o Rabbi dizendo "se souberas (ει ηδεις, condição não realizada no presente) o dom de Deus, tu Lhe pedirias de beber, e Ele te daria a água viva". Evidente tratar-se de um simbolismo, notável sobretudo numa região pobre de água. A samaritana, porém, não percebe o simbolismo (tal como ocorrera com Nicodemos) e interpreta ao pé da letra, embora lhe tenha dado, agora, o titulo de Senhor, reconhecendo-

Lhe a superioridade incontestável.


Ao verificar que não era compreendido, Jesus volta à prática pedindo que ela chame seu marido, ao que ela confessa não tê-lo. Jesus confirma-o, declarando que já tivera cinco, e que o atual lhe não pertencia.


Admirada, confessa a samaritana ver nele um "Profeta" (médium), com capacidade de conhecer a vida intima das criaturas.


Tendo entrado no terreno religioso, a samaritana aproveita para pedir que Jesus dirima a questão, declarando quem está certo: os judeus, que celebram seu culto em Jerusalém, ou os samaritanos, que o fazem no monte Garizim, no local do templo construído por Manassés em 400 A. C. , mas destruído em 129 A. C. por João Hircan.


Ainda hoje os samaritanos celebram sua páscoa nesse monte. A cena passa-se no sopé do Garizim e do Hebal onde está o poço de Jacó.


A samaritana opõe "vós" (os judeus modernos, de sua época), a "nossos pais", que representavam a tradição milenar do tronco comum das duas facções; porque tanto Abraão quanto Jacó erigiram altares em Siquém (cfr. GN 12:7 e GN 33:20) e Josué’ o fez no monte Hebal (DT 27:4); mas nesse local, no Pentateuco samaritano, aparece o nome do monte Garizim. Entretanto, os judeus fundamentavam-se em David e Salomão para defender o templo de Jerusalém.


Esse desvio "teológico" deve ter aliviado a tensão da samaritana, temerosa de maiores verificações em sua vida particu1ar. Jesus pede-lhe que "acredite nele", como profeta que ela mesma reconhece, e passa a fazer-lhe revelações.


Em primeiro lugar, declara taxativamente que não tem importância o LUGAR físico e geográfico do culto ao Pai. Em segundo lugar, afirma que os samaritanos adoram o verdadeiro Deus, sem dúvida, mas não conhecem; ao passo que "nós" (os judeus) - e Jesus viveu a religião judaica do nascimento à morte, confessando-se abertamente filiado a essa religião: nós os judeus - sabemos o que adoramos. E, categórico: "a salvação É DOS JUDEUS".


Mas, prossegue o Mestre, virá a hora - e é AGORA - em que os verdadeiros adoradores O cultuarão em espírito, pois esta é a Vontade divina. Mais uma vez nos afastamos totalmente das traduções vulgares tradicionais que trazem: "em espírito E verdade". Preferimos "em espírito verdadeiro" ou "em verdadeiro espírito", pois trata-se, sem sombra de dúvida, de uma hendíades (veja vol, 1, pág. XII), como, por exemplo, em Sófocles (Ajax. 145): βοτα και λειαν isto é, "o gado e a pilhagem", significando "o gado pilhado". Espírito VERDADEIRO, no sentido de Espírito MESMO, sem mistura de matéria, nem intelecto, nem emoções, nem sensações.

De qualquer forma, Jesus prega abertamente o universalismo: o Pai comum de TODOS OS HOMENS será adorado em qualquer lugar físico, pois o verdadeiro templo de Deus é nosso próprio espírito e nosso corpo (cfr. Rom. 8:9,11; 1CO 3;16,17 e 6:19; 2CO 6:16; 2TM 1:14 e Tiago 4:5). Não há mais necessidade de templos e igrejas, sinagogas nem "centros’ mesquitas nem pagodes; nada mais de liturgias, fórmulas sacramentais e sacramentos, pompas e solenidades: os verdadeiros adoradores rejeitam tudo isso, e adoram em ESPÍRITO VERDADEIRO. Adorar a Deus em verdadeiro espírito, é adorá-lo verdadeiramente. Ao passo que os ritos, liturgias e gestos mágicos trazem o terrível perigo de materializar, e portanto mecanizar, o culto. E contra essa mecanização, sempre protestaram os mestres (cfr.


Oseas. 6:6; Amós, 5:20-26; IS 1:11-17: Salmo 50:7-23), e o próprio Jesus (MT 15:8 e MC 7:6).


Nem se trata, apenas, de que "agradam" a Deus esses adoradores: não Diz que o pai os PROCURA (dzetei), porque, sendo o ESPÍRITO, só o Espírito pode com Ele sintonizar. Como pode Deus, o Pensamento Universal, "procurar"? Pela impulsão interna, levando as criaturas a uma evolução constante, até atingir o ápice supremo da perfeição espiritual.


A expressão de Jesus é clara: Deus é O ESPÍRITO (πνευµα ο θεος) . A colocação do predicativo antes do verbo, sem artigo, equivale simplesmente pela posição, a um elemento determinado. Portanto, não é UM espírito, mas O espírito, que é O amor. Quando em atividade, torna-se O amante que produz (Pai ou Verbo), e o resultado é O amado (Filho). Daí o tríplice aspecto (trindade) de Deus, que foi invertido pelos que não conheciam a doutrina profunda de Jesus, e que, no entanto, está tão clara nos Evangelhos.

Nessa amplitude de visão universalista, a querela entre judeus e samaritanos toma a proporção de min úscula discordância de personalidades vaidosas, sem importância alguma.


Diante do exposto, a samaritana indaga a respeito do Messias aguardado por eles (com a palavra TAHEB, que significa "O que volta") como pelo judeus. A tradução para o grego é uma explicação do evangelista.


Nesse ponto, Jesus declara sem rebuços: "sou Eu, quem fala contigo" Foi feita a revelação.


No início (vers 11) a samaritana o julga um grande homem (Senhor) mais tarde (vers. 19), chega à conclus ão de que se trata de um inspirado (Profeta); e finalmente (vers. 26) nele reconhece o ungido (Messias ou Cristo). Deu-lhe, pois, a explicação de Suas primeiras palavras: "Se souberas QUEM fala contigo!!" ...


Todo o episódio narrado no cap. 4. º de João, referente à samaritana, está repleto de lições maravilhosas.


Não quer isto dizer que se não tenha realizado o fato relatado pelo evangelista. Absolutamente, o fato realizou-se na esfera terrena. Realmente os pormenores se verificaram, como em todas as outras cenas apontadas pelos evangelistas. Pretendem alguns que TUDO seja simbolismo. Não aceitamos.


Acreditamos firmemente que todas as cenas narradas nos Evangelhos são REAIS, foram vividas no plano terreno, material. Mas Jesus era tão adiantado que saiba aproveitar todas as ocasiões para dar lições. Encaminhava os acontecimentos de forma a que deles, quem no pudesse, extrairia lições para a individualidade; e quem no não alcançasse, tiraria lições para a personalidade. Daí ter falado sempre em parábolas, enquanto outros ensinamentos eram vividos. Também os evangelistas, mais tarde, souberam ESCOLHER aquilo que deviam revelar, pois nem tudo disseram do que fez Jesus em Sua passagem pela Terra, pois "se o fizessem, o planeta não comportaria os livros necessários para narrálos" (JO 21:25).


Uma vista geral e rápida ao significado das palavras. Samaria, em hebraico (shomron) significa "vigil ância". Sicar quer dizer "bebida inebriante", ou "inebriado". Reconhecemos nessa raiz a mesma do árabe que deu origem ao nosso "açúcar". Saindo, então, Jesus do "louvor a Deus" (Judeia), dirige-se para o" Jardim fechado" (Galileia). Mas quis atravessar o monte da "vigilância" (Samaria). E nessa vigilância chega a ficar "inebriado" (Sicar) de amor, já na região da "fonte" ou "Poço" que "O vencedor" (Jacó) dera a seu filho, isto é, "a quem Deus aumenta, (José).


Vamos à interpretação.


Jesus é a individualidade, o CRISTO INTERNO. Quando a alma está "vigilante" (samaritana) e chega a "hora sexta" (antes do Grande Encontro da hora sétima), essa Alma Vigilante vai ao "poço" (ao coração), porque está sedenta de amor divino. E aí ela encontra "sentado" ao pé do poço, (habitando no coração) aguardando-a, o Cristo Interno, o Eu profundo, também SEDENTO. E a individualidade, esse Eu profundo, pede-lhe de beber, pede à Alma Vigilante que Lhe entregue seu amor, para que Sua sede seja saciada.


Todo o episódio retrata, pois, uma lição sobre o Mergulho na Consciência Cósmica, o Encontro com o Eu profundo, no poço do coração, obtido pelo espírito VIGILANTE.


Primeiramente há um equívoco natural: a Alma Vigilante estranha o chamamento de alguém que ela ainda não encontrara, um Desconhecido. Ela acostumara-se a percorrer as áreas do amor profano nos leitos conjugais; do amor desinteressado, nos filhos que gerara; do amor sublimado nas devoções ritualísticas sonoras de solenes notas de órgão; do amor divino nos claustros segregados do bulício do mundo. E agora eis que faceta nova à sua frente se apresenta. Um "Estranho"! ...


Mas esse Estranho é belo e é suave como a tarde a descambar... é puro como a aurora que silenciosamente arranca os véus da noite, desnudando os céus para o esponsalício com o Sol... E esse Estranho diz-lhe que lhe poderá dar "água viva" ... Realmente, todas as águas que anteriormente com sofreguid ão bebera para saciar seu amor, jamais a deixaram satisfeita: queria sempre mais; e depois de ter mais, vinha o tédio... E o Estranho promete que se ela O "conhecer" profundamente, Ele saciará sua sede para sempre!


Ingênua, retruca-lhe que o "poço é fundo": realmente o coração do homem é abismo insondável, é infinito, e só com o infinito pode ser saciado definitivamente.


Será o Desconhecido maior que o "vencedor" que deu à humanidade liturgias, ritos e pompas religiosas

? O Cristo Interno demonstra que todos os que bebem da água das exterioridades transitórias da personalidade continuam tendo sede; apenas aqueles que se unem a Ele, que O "conhecem", imergindo ou mergulhando na Consciência Cósmica, só esses é que jamais terão sede, porque nessa mesma Alma Vigilante surgirá uma fonte perene de água viva, que virá do fundo do "poço" de seu coração e manará sem intermitências para a Vida Imanente, para a vida interna, para a vida do Espírito.


Nesse diálogo sublime e inenarrável, a Alma Vigilante sente os pormenores de beleza inefável (só quem no experimenta pode avaliá-lo!) pede ansiosamente, qual "mendigo do espírito", que lhe seja dada essa água, para que ela jamais sinta a solidão, jamais volte a ficar sedenta de amor.


Então o Cristo Interno lhe pergunta pelo "marido", ou seja, por aquele a quem ela ama. E a Alma diz que, no momento, não no possui. "Com verdade respondes", fala o Cristo Interno: "pois CINCO tiveste, e o atual não é teu" ! Realmente, na peregrinação longa pelos caminhos da Terra, a Alma vai desposando numerosas crenças (lembremo-nos de que "adúltero", na Bíblia, é o povo que trai YHWH para unir-se a outras "deuses"). Afirma o Cristo Interno, que acompanha a Alma desde o início, que ela tivera CINCO crenças, e que a SEXTA (sempre a numerologia!), que era a dos samaritanos, não era a legítima: a verdadeira, o marido real e legítimo, seria justamente o SÉTIMO, o amante perfeito, ele mesmo, o Cristo Interno, representado pelo judeu que com ela se entretinha em colóquio amoroso, tentando conquistá-la.


Essa mesma passagem, todavia, pode ser interpretada melhor, com mais verdade compreendendo-se que o Cristo Interno queria dizer que "os cinco maridos" que tivera, referiam-se às suas ilusões, quando pensara que era: 1) seu próprio corpo; 2) suas sensações; 3) suas emoções; 4) seu intelecto;


5) seu "espírito"; todos eles eram "falsos", no sentido de transitórios e ilusórios. O próprio "sexto" marido atual, a mente, (que a levara a mergulhar no coração - poço - na busca da Cristo), esse mesmo não era legítimo, pois só a Centelha Divina, o Eu profundo, é que pode dizer-se o VERDADEIRO EU, o verdadeiro Espírito.


O que seria ilógico e incompreensível, se não fossem esses sentidos ocultos de uma lição maior, seria Jesus pular de um assunto (água viva) a outro: "chama teu marido", sem nenhum nexo, sem qualquer sequência. No meio dessas lições maravilhosas, que tinha que ver o "marido"? Essas aparentes ilogicidades é que nos convencem de que a lição é muito mais profunda do que o que lemos na letra fria do texto.


A alma, iludida ainda pelas aparências, indaga a respeito da verdadeira crença, e o Cristo Interno esclarece que a salvação (o Caminho) é DOS JUDEUS, através do máximo Enviado, do maior dos Manifestantes divinos na Terra, Jesus de Nazaré. Mas, logo a seguir esclarece que nenhuma crença, nenhuma religião poderá salvar quem quer que seja: o Pai PROCURA com ânsia amorosa aqueles que O amam em verdadeiro Espírito, sem nenhuma interferência material, nem sensitiva, nem emocional, nem intelectual, nem mesmo espiritual-religiosa: é o Espírito Verdadeiro o único que poderá unificar-se ao Cristo Interno, à Consciência Cósmica.


A alma reconhece, finalmente, na Voz interna do coração o verdadeiro Cristo Cósmico, manifestado DENTRO DE NÓS; e para ela abre-se a Luz sublime da compreensão: é ESSE Cristo que é o verdadeir "Caminho da Verdade e da Vida" (JO 14:6); Ele ensinar-nos-á todas as coisas (JO 14:26).


E o Cristo Interno confirma a sensação íntima da alma vigilante e amorosa: "sou Eu... que falo contigo, sou o CRISTO DE DEUS" !


O amor que se expande do coração da Alma Vigilante não tem medida: atingiu o ápice da felicidade que pode uma alma humana suportar, encontrou o Caminho definitivo, a alma gêmea da sua alma, e a União é total e absoluta, por todos os séculos, liberta já de toda sede espúria: tem tudo; a alegria, a felicidade, o AMOR (que é DEUS) permeando-lhe, já agora conscientemente, todas as células. Já era então a hora sétima, a perfeição total e absoluta!


E desse encontro a Alma Vigilante se recordaria e reviveria ainda, quinze séculos após, expandindo seu amor com estas palavras: "Alma, tens que procurar-te em Mim, e a Mim, hás de procurar-me em ti". (Teresa de Avila, "Búscate en mí", Obras, vol. 2. º, pág. 957).



Huberto Rohden

mt 26:26
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 167
Huberto Rohden
Na véspera da sua morte cumpriu Jesus o que prometera um ano antes, na sinagoga de Cafarnaum (veja-se capítulo 81): celebrou o mistério do seu corpo e sangue e ordenou aos seus discípulos que perpetuassem esse mistério em lembrança da sua morte.
Enquanto estavam a cear, tomou Jesus o pão, benzeu-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: "Tomai e comei, isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Fazei isto em memória de mim".
Depois, tomou o cálice, deu graças e o apresentou aos discípulos, dizendo: "Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, do novo testamento, que será derramado por muitos, em remissão dos pecados. Digo-vos, todavia, que a partir de hoje não mais beberei deste fruto da videira, até o dia em que convosco o beber, novo, no reino de meu Pai" (Mt. 26, 26-39; Lc. 22, 19).

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI


BETÂNIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.767, Longitude:35.267)
Nome Atual: al-Eizariya
Nome Grego: Βηθανία
Atualmente: Israel
Cidade próxima a Jerusalém.Mateus 21:7

Betânia foi originalmente uma aldeia da antiga Judeia, tradicionalmente identificada com a cidade de al-Eizariya, também chamada Azariyeh ou Lazariyeh (em árabe, significando "lugar de Lázaro"), na atual Cisjordânia ocupada, onde se encontra a tumba de Lázaro.

Fica a cerca de 3 km a leste da Cidade Velha de Jerusalém e do Monte das Oliveiras.

O nome vem do grego Bethania, possivelmente a partir do hebraico bét nîyyah, contração de bét nanîyah significando "casa de Ananias". Outros significados possíveis são "casa ou lugar dos figos verdes" ou, ainda, "casa dos pobres" .

A mais antiga casa atualmente existente em al-Eizariya, uma habitação de 2:000 anos, é tida como tendo sido a casa de Marta e Maria, as irmãs de Lázaro. Trata-se de um local muito popular de peregrinação.

Betânia é mencionada diversas vezes (doze, mais exactamente) na Bíblia, como um local visitado por Jesus Cristo. Seu nome foi dado a diversas outras localidades em todo o mundo, de acordo com as variantes em cada idioma. Nos Estados Unidos por exemplo, várias cidades têm o nome de Bethany.

Há uma outra Betânia bíblica, a Betânia do Além Jordão, que não deve ser confundida com a Betânia próxima a Jerusalém.[carece de fontes?]

Mapa Bíblico de BETÂNIA


BETÂNIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.767, Longitude:35.267)
Nome Atual: al-Eizariya
Nome Grego: Βηθανία
Atualmente: Israel
Cidade localizada na região da Peréia, a leste do rio Jordão, reino de Heródes Antipas
Mapa Bíblico de BETÂNIA


GALILÉIA

Atualmente: ISRAEL
Região de colinas áridas e vales férteis, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Mapa Bíblico de GALILÉIA


OLIVEIRAS

Atualmente: ISRAEL
Monte das Oliveiras é citado em Zacarias 14:4 e Mateus 24:3. Está situado próximo a Jerusalém, a uma altitude de 799 metros.
Mapa Bíblico de OLIVEIRAS


Casa de Caifás

A Casa de Caifás foi o local onde o sumo sacerdote Caifás julgou Jesus Cristo, que para eles, haviam acusado de traição contra a Lei. Segundo a Bíblia, depois que Jesus foi julgado na Casa de Caifás, levaram-no para o Pátio de Anás, seu sogro, e em seguida, os soldados romanos conduziram-no até o governador romano Pôncio Pilatos, o qual daria seu veredicto final. Ou eles libertavam Jesus ou crucificariam Barrabás. Mas o povo escolheu o contrário. Jesus foi crucificado e morto.

Os especialistas concluíram que o ossuário e suas inscrições são autênticos e antigos, escreveu o “Jerusalem Post”. A peça faz parte de um conjunto de 12 usuários recuperados no mesmo local e pertencentes à família Caifás.

Dentro dessa urna foram encontrados ossos de seis pessoas ao que tudo indica da mesma família: dois bebês, uma criança entre 2 e 5 anos, um rapaz entre 13 e 18, uma mulher adulta e um homem de perto de 60 anos. Na mesma peça lê-se a inscrição: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri”. Num dos lados não decorados aparece o nome “José bar Caifás”, onde “bar” não necessariamente significa “filho de”.

A Miriam da inscrição poderia ser neta do próprio Caifás do Evangelho ou de algum outro membro da família sacerdotal. Ossuário presumido do Sumo Sacerdote que mandou crucificar Cristo O nome “Caifás” é a pista crucial, segundo os arqueólogos mencionados. Os arqueólogos Yuval Goren da Universidade de Tel Aviv e Boaz Zissu da Universidade Bar Ilan confirmaram, noticiou a “Folha de S.Paulo” a autenticidade de um ossuário pertencente à família do sacerdote que teria conduzido a tumultuada sessão do Sinédrio que considerou “blasfemo” Jesus Cristo. No ossuário, os judeus guardavam os ossos dos antepassados depois da fase inicial de sepultamento.

Mapa Bíblico de Casa de Caifás


Getsêmani

Getsêmani (português brasileiro) ou Getsémani (português europeu) (em grego: Γεθσημανή, transl. Gethsēmani; em hebraico: גת שמנים, transl. Gat Shmanim, do aramaico גת שמנא, Gat Shmānê, literalmente "prensa de azeite") é um jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras, em Jerusalém (atual Israel), onde Jesus e seus discípulos oraram na noite anterior à crucificação de Jesus. De acordo com o Evangelho segundo Lucas, a angústia de Jesus no Getsêmani foi tão profunda que "seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão."

Getsêmani apareceu no original grego dos Evangelhos (Mateus 26:36 e Marcos 14:32) como Γεθσημανι (Gethsēmani), nome derivado do aramaico גת שמנא (Gaṯ-Shmānê), que significa "prensa de azeite". Em Marcos, ele é chamado de chorion, "lugar" ou "propriedade"; já em João 18:1, ele aparece como um kepos, "horto" ou "jardim".

O jardim identificado como Getsêmani localiza-se ao ínicio do Monte das Oliveiras, no vale do Cédron. Diante do jardim está a Igreja de Todas as Nações, também conhecida como Igreja da Agonia, construída no sítio de uma igreja destruída em 614 pelos sassânidas, e que posteriormente foi reconstruída pelos cruzados e destruída novamente em 1219. Nas proximidades encontra-se a Igreja Ortodoxa Russa de Santa Maria Madalena, com suas torres bulbosas douradas, no estilo russo-bizantino, construída pelo czar Alexandre III da Rússia em memória de sua mãe.

Há quatro lugares que alegam ser o local onde Jesus orou na noite em que foi traído:

Dr. Thomson, o autor de The Land and the Book, escreveu: "A primeira vez que eu vim para Jerusalém e por muitos anos depois, este local era aberto a todos quando desejassem vir para meditar sob as antiquíssimas oliveiras. Os latinos, porém, tomaram posse, nos últimos anos, de todo o lugar e construíram um muro à volta. Os gregos inventaram um outro lugar um pouco mais ao norte. Minha impressão é a de que ambas estão erradas. O local é muito perto da cidade e tão perto da grande via para o leste que o Senhor dificilmente o teria escolhido para seu retiro naquela perigosa e sombria noite. Estou inclinado a localizar o Jardim das Oliveiras num vale fechado uma centena de metros a noroeste do atual Getsêmani".

De acordo com Lucas 22:43-44, a agonia de Jesus no Getsêmani foi tão profunda que "o seu suor tornou-se em gotas de sangue a cair sobre a terra." De acordo com a tradição da Igreja Ortodoxa, o Getsêmani é o local onde a Virgem Maria foi enterrada e de onde depois ela ascendeu aos céus após a dormição no Monte Sião.

O jardim de Getsêmani foi um ponto focal para os primeiros peregrinos cristãos. Foi visitado em 333 pelo anônimo dito 'Peregrino de Bordeaux', cujo 1tinerarium Burdigalense é a primeira descrição deixada por um viajante cristão da Terra Santa. Em seu Onomasticon, Eusébio de Cesareia nota que o sítio do Getsêmani se localiza "aos pés do Monte das Oliveiras" e acrescenta que "os fiéis costumavam ir lá para rezar." Acredita-se que as oliveiras ali plantadas tem mais de 900 anos de idade.

Mapa Bíblico de Getsêmani



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
SEÇÃO XI
A PAIXÃO

Mateus 26:1-27.66

A. A PREPARAÇÃO PARA A MORTE, Mateus 26:1-27. 31

Preliminares (Mateus 26:1-5)

  1. A Perspectiva (Mateus 26:1-2). Pela última vez encontramos a fórmula: E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos esses discursos (1), que aparece no final de cada um dos cinco grandes discursos de Jesus no texto de Mateus (cf. Mateus 7.28; 11.1; 13 53:19-1). E aconteceu é kai egeneto, uma expressão da Septuaginta, encontrada normalmente no texto de Lucas, mas que só é usada por Mateus com esta fórmula.

Jesus predisse a sua paixão três vezes (Mateus 16.21; 17:22-23; 20:17-19). Agora Ele lhes revela que faltavam apenas dois dias para que Ele fosse traído (2). Como Jesus come-morou a Páscoa com os seus discípulos na noite de quinta-feira, esse dia seria a terça-feira. Parece que o Mestre pode ter passado a quarta-feira separado do povo, instruindo os seus discípulos em particular. Será entregue deveria ser "está sendo traído" (o pre-sente profético).1

  1. A Conspiração (Mateus 26:3-5). Os príncipes dos sacerdotes, e os escribas,2 e os anciãos do povo (3) formavam o grande Sinédrio em Jerusalém, que era o corpo judici-al supremo da nação judaica. Este grupo se reunia na sala (em grego, "corte") do sumo sacerdote, Caifás, que esteve neste cargo de 18 a 36 d.C.

Consultaram-se ("trocaram idéias") sobre como poderiam prender Jesus com dolo – a palavra originariamente queria dizer uma "isca" ou "armadilha" e, portanto, "artifício" ou "engano" — e o matarem (4). Eles queriam evitar fazer isso durante a festa, para que não houvesse alvoroço ("tumulto", "reação das multidões") entre o povo (5). O fanatismo religioso sempre se exaltava durante a época da Páscoa, que comemorava a libertação dos israelitas da escravidão no Egito. Era uma época em que só era necessária uma faísca para acender o fogo da revolução contra o governo romano. Os líderes judeus sabiam muito bem disso. Eles teriam preferido esperar até que os peregrinos (mais de um milhão de pessoas) tivessem deixado Jerusalém. Mas quando Judas se ofereceu para trair o seu Mestre, eles evidentemente decidiram ir em frente logo.

2. A Unção em Betânia (Mateus 26:6-13)

João 12:2-8 coloca esta unção — que não deve ser confundida com aquela do texto de Lucas 7:36-50 (veja os comentários ali) — "seis dias antes da Páscoa" (Jo 12:1). Isso seria na noite de sexta-feira ou do sábado anterior à semana da Paixão. Porém Marcos 14:3-9) e Mateus a registram aqui, exatamente antes da traição. Parece ser melhor seguir a cronologia de João, onde a relação do tempo é mais precisa. Andrews sugere a solução mais satisfatória para o problema: "Uma verificação minuciosa dos textos de Mateus e de Marcos mostra que o relato deles da ceia é feito como um parêntesis".3 A razão para isso é que eles aparentemente queriam mostrar que foi a unção que precipitou o ato de Judas, de ir ter com os príncipes dos sacerdotes (14). Plummer concorda com isso, e escreve: "Evidentemente, devemos supor que a proposta foi uma conseqüência... daquele acontecimento".4

A unção aconteceu em Betânia (a três quilômetros de Jerusalém. Veja o mapa), em casa de Simão, o leproso (6). Simão era um nome muito comum e este homem pode ter sido curado por Jesus da lepra que o acometia.

Então veio uma mulher — João a identifica como Maria (a irmã de Marta) — com um vaso de alabastro (7). Aversão em grego diz simplesmente alabastron. Arndt e Gingrich definem esta palavra da seguinte forma: "Alabastro, ou seja, um frasco de alabastro para a unção, um recipiente com um gargalo comprido que era quebrado quando o seu conteú-do era usado".5 O ungüento era de grande valor (literalmente, "de enorme valor"). Este ungüento poderia ter reprpsentado as economias de toda a sua vida. Ela derramou-lho sobre a cabeça de Jesus. Ela não se concentrou em aplicá-lo gota a gota, como normal-mente se usaria um perfume caro. Ao invés disso, ela quebrou o gargalo estreito do vaso (Mc 14:3) e com amor e devoção derramou o seu conteúdo sobre a cabeça do Mestre. João 12:3 diz que foi sobre os seus pés. Era costume ungir a cabeça e os pés (cf. Lc 7:38-46) ; assim, Maria naturalmente fez as duas coisas. A expressão quando ele estava assentado à mesa pode ser traduzida como: "quando Ele se recostava sobre a mesa".

Os discípulos indignaram-se (8), a mesma palavra de Mateus 20.24 e Mateus 21.15 (veja os comentá-rios sobre estas passagens) — por causa desse desperdício. João 12:4 nos diz que foi Judas 1scariotes quem fez a crítica. Ele parece ter ficado furioso ao ver todo este "desperdício". Mateus afirma que todos os discípulos (Marcos diz "alguns") pensavam no aspecto mate-rial. Eles não captaram a fragrância da devoção de Maria, simbolizada pelo perfume.

Mas Jesus defendeu o ato dela. Ele disse (10) : Ela "praticou uma boa ação para comigo".' Eles sempre teriam os pobres — a história comprova isso — mas Jesus em breve iria embora (11). Então o Mestre explicou o significado do ato da mulher: ...fê-lo prepa-rando-me para o meu sepultamento (12). Embora o Senhor fosse morrer em uma cruz, ao invés de se sentar em um trono, Ele ainda era o Rei. Maria, por ouvir com mais atenção (cf. Lc 10:39), havia provavelmente entendido a missão do Mestre de uma forma mais completa do que qualquer outra pessoa.

Pelo seu amor e pela sua lealdade, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua (13). Milhões de cópias do Evangelho, em milhares de idiomas, contam essa história, onde quer que o evangelho tenha chegado. Como ela deu tudo de si, o nome de Maria se tornou imortal.

William Barclay chama a unção de Jesus por Maria de "A Extravagância do Amor". Na história podemos ver que

1) Há ocasiões em que o bom senso falha, 6-9;

2) Há certas coisas que precisam ser feitas quando surge a oportunidade, caso contrário jamais pode-rão ser feitas, 10-12;

3) A fragrância de um ato de amor dura para sempre, 13.

  1. A Traição de Judas (Mateus 26:14-16) 7

A mente ambiciosa de Judas 1scariotes reagiu violentamente ao "desperdício" de aproximadamente um ano de salário (cf. Mc 14:5; Mt 20:2). Judas também esperava que Jesus estabelecesse o seu reino em Jerusalém. Mas parecia que tudo o que o Mestre dizia estava relacionado à sua crucificação, e não à sua coroação. Parece evidente que Judas agiu impulsionado por um motivo duplo; a sua ganância e as suas ambições políticas frustradas. Alguns pensam que ele queria que Jesus se manifestasse abertamente como Rei, e que a sua traição seria capaz de forçar essa situação.

Judas foi ter com os príncipes dos sacerdotes (14) — agora os principais inimigos de Jesus — e perguntou o que lhe dariam se lhes entregasse o Mestre (15). Eles lhe pesaram trinta moedas de prata. Este uso de histemi como "colocar em uma balan-ça"' e assim "pesar" só é encontrado no Novo Testamento, embora ocorra no texto grego clássico e na Septuaginta. A quantia que eles pesaram foi de trinta moedas (ou peças) de prata, que eram siclos de prata. O valor total seria igual a 120 denários, ou aproxi-madamente 25 dólares. Este era o preço de um escravo (Êx 21:32), o que reforça as palavras de Jesus em 20.28 e a afirmação de Paulo em Filipenses 2:7-8.

  1. A Última Páscoa (Mateus 26:17-29)

a) Os Preparativos (26:17-19). Uma das últimas coisas que Jesus fez com os seus discípulos antes da sua morte, foi comer a refeição da Páscoa com eles. Isto foi particu-larmente apropriado, uma vez que, dentro de poucas horas, Ele mesmo se ofereceria como o Cordeiro Pascal para fazer a expiação pelos pecados de todos os homens.

No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos (17) — nesse dia se sacrificava o cor-deiro da Páscoa (veja Mac 14.12; Lc 22:7). De acordo com a Lei Mosaica, esta comemora-ção recebia o nome de Páscoa, e era seguida pelos sete dias da Festa dos Pães Asmos (Lv 23:5-6). Mas naquela época todo esse período era conhecido por esse nome. Josefo diz: "Nós temos um banquete que dura oito dias, que é chamado de festa dos pães asmos".9

Os três Evangelhos Sinóticos concordam em retratar Jesus como comendo a refeição da Páscoa com os seus discípulos na noite anterior à Sua crucificação. Mas alguns pen-sam que o Evangelho de João não parece estar de acordo com isso. João diz que os judeus não entraram na audiência de Pilatos na manhã da crucificação "para não se contamina-rem e poderem comer a Páscoa" (Jo 18:28).

O problema de harmonizar os relatos sinóticos e o de João, quanto a este aspecto, é o mais difícil na cronologia do Novo Testamento. A maioria dos estudiosos hoje em dia considera que eles são irreconciliáveis, e escolhem a cronologia de João como sendo a correta, e a dos sinóticos como não sendo tão precisa. Alguns procuram uma posição de equilíbrio dizendo que não foi realmente a refeição da Páscoa que Jesus comeu com os seus discípulos — os Evangelhos Sinóticos afirmam categoricamente que foi — ou então que Ele intencionalmente comeu mais cedo, sabendo que estaria morto na hora normal da refeição.'

Edersheim insiste que a última Ceia dos Evangelhos Sinóticos era verdadeira-mente a Páscoa.' A mesma coisa diz J. Jeremias, que chama a atenção para o fato de que a ceia aconteceu em Jerusalém, durante a noite, com os Doze, com pão e vinho, e com um hino." Ele parece ter provado conclusivamente este ponto. Parece não haver como evitar o fato de que Jesus comeu a refeição de Páscoa com os seus discípulos antes da sua morte.

Qual é a solução para este problema? Andrews afirma que João usou o termo "Pás-coa" no seu sentido mais amplo. Ele escreve: "... a frase 'comer a Páscoa' naturalmente vem a significar todo o banquete? Ele ainda diz: "A Páscoa, no texto de João, é uma palavra que se refere a toda a festa; e uma vez que já tinham celebrado a refeição pascal, ele não poderia empregar essa palavra para designar as refeições restantes?".14

Stauffer tem outra explicação. Ele esclarece o fato surpreendente de que não é men-cionado nenhum cordeiro ao dizer que um apóstata não tinha permissão de comer o cordeiro da Páscoa. Assim, sem o cordeiro, "Jesus teve a sua Páscoa 24 horas antes da refeição oficial de Páscoa dos membros da comunidade do templo".15

Duas outras soluções foram oferecidas pôr autores recentes. Uma delas é a seguinte: "Naquele ano particular os judeus da Palestina observaram a Páscoa no sábado; os da Dispersão a observaram na sexta-feira".' Marcos seguiu o calendário da Dispersão. As-sim, tanto os Sinóticos quanto João estão certos. ("Sexta-feira" significa o anoitecer da quinta-feira, uma vez que o dia judaico começa no pôr-do-sol).
Freedman afirma que os Rolos do Mar Morto mostram que muitos judeus religiosos seguiam o antigo calendário solar de Israel (364 dias) e rejeitavam o novo calendário lunar. Ele opina que Jesus comeu a refeição da Páscoa com os seus discípulos na noite de terça-feira, ao passo que os sacerdotes e os demais a comeram na sexta-feira, depois da crucificação.' Ele considera que Jesus foi mantido prisioneiro desde a noite de terça-feira até a sexta-feira.
Com tantas soluções propostas para escolher, é óbvio que não precisamos concluir que existe uma contradição irreconciliável entre João e os Sinóticos. Enquanto nenhuma solução obtiver aceitação universal, a de Andrews talvez seja a que apresenta menos dificuldades e mais evidências a seu favor.
O costume de Mateus de omitir detalhes volta a se manifestar nesta narrativa. Ele não diz quem foi enviado para preparar a Páscoa. Marcos diz que foram "dois discípulos" e Lucas diz que foram "Pedro e João". Mateus diz que eles foram ao encontro de um certo homem (18), ao passo que Marcos e Lucas falam de "um homem que leva um cântaro de água".

Os discípulos deveriam levar a mensagem: Em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. Seguindo as instruções, eles prepararam a Páscoa (19).

b) A Última Ceia (Mateus 26:20-25). Jesus assentou-se (ou "reclinou-se") à mesa com os doze apóstolos (20). Enquanto estavam comendo, Ele anunciou que um deles iria traí-lo (21). Os discípulos, chocados e entristecidos, perguntaram, um por um: Porventura, sou eu, Senhor? (22). O texto grego indica que se esperava uma resposta negativa -"Senhor, não sou eu, sou?!" O Mestre informou: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair (23). Este fato torna o crime de Judas ainda mais hediondo. Pois comer com uma pessoa era um sinal de amizade e um compromisso de não lhe causar nenhum dano, de não lhe fazer nenhum mal. Até mesmo o traidor fez a pergunta, embo-ra se dirigisse a Jesus como Mestre (em grego, "Rabi") e não como Senhor. Cristo respon-deu: Tu o disseste (25), o que parece ser uma resposta afirmativa direta. Apesar desse aviso de Jesus, e mesmo depois dessa oportunidade de reconsiderar a sua decisão, Judas prosseguiu com os seus planos de traição.

c) A Ceia do Senhor (Mateus 26:26-29). Em uma conexão com a Última Ceia, Jesus instituiu a Ceia do Senhor. Ele abençoou e partiu o pão, e disse aos seus discípulos: Tomai, comei, isto é o meu corpo (26). Deve ficar claro que o significado é "isto representa o meu corpo".

Então o Mestre tomou o cálice (27). Carr entende que este era o terceiro cálice da refeição da Páscoa, chamado "o cálice da bênção".' Ele os instruiu: Bebei dele todos. É uma pena que essas palavras, repetidas milhares de vezes, todos os domingos, ao redor do mundo, tenham sido traduzidas de forma variada. O texto grego diz muito claramente: "Todos vocês bebam dele" (cf. RSV). Jesus então prosseguiu e identificou o conteúdo do cálice como representando o meu sangue, o sangue do Novo' Testamento ("alian-ça"), que é derramado (grego, "despejado") por muitos, para remissão dos pecados.

Cristo declarou que Ele não beberia deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai (29). Existe um sentido em que Cris-to compartilha com os fiéis o serviço da comunhão. Paulo afirma: "Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha" 1Co 11:26).

5. No Monte das Oliveiras (Mateus 26:30-56)

a) A Predição das Negações de Pedro (Mateus 26:30-35). No final da Ceia, eles cantaram um hino (30). Edersheim diz: "Provavelmente devemos entender que esse hino foi a segun-da parte do Hallel [Sl 115-118], entoado algum tempo depois do terceiro cálice, ou então o Salmo 136, que, no ritual atual, está próximo ao final do serviço".'

Aos seus discípulos, o Mestre fez outro anúncio triste (cf. v. 21) : Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim (31). Lenski apresenta: "Todos vocês serão per-seguidos, como alguém que é surpreendido em uma armadilha, por estarem ligados a mim".21 O verbo é skandalizo. É certo que todos os discípulos caíram na armadilha de Satanás naquela noite, quando abandonaram o seu Mestre. Cristo citou Zacarias 13:7, mudando o imperativo (tanto na versão hebraica quanto na Septuaginta) para um tempo futuro; o Senhor acrescentou: depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós (32) para a Galiléia. O último verbo significa literalmente "mostrar o caminho", e traz em si a imagem do pastor (31).

Pedro sempre tinha uma palavra a dizer. Como de costume, era uma palavra de autoconfiança. Mesmo que todos os demais "abandonassem" a Jesus (RSV, NEB, NTLH), ele nunca o faria (33). Infelizmente, Pedro não conhecia a sua própria fraqueza. Cristo se sentiu obrigado a avisá-lo de que naquela mesma noite, antes que o galo cantasse, Pedro negaria três vezes o seu Mestre (34). Seguindo o seu comportamento característi-co, Pedro respondeu que morreria antes de negar o seu Senhor (35). Teria sido mais sábio pedir humildemente que o Senhor o fortalecesse para enfrentar a prova. Todos os discí-pulos o acompanharam, afirmando a lealdade deles.

b) A Oração no Getsêmani (Mateus 26:36-46). O nome Getsêmani (somente aqui e em Mar-cos 14:32) significa "prensa de óleo". O m onte das Oliveiras era naturalmente um lugar apropriado para extrair o azeite de oliva que era usado naquela época como combustível para lâmpadas, alimento e ungüento curativo.

Jesus deixou oito dos seus onze discípulos na entrada do jardim. Levando somente o seu círculo mais íntimo — Pedro e os dois filhos de Zebedeu (37) — Ele caminhou para o interior do bosque de oliveiras e abriu o seu coração para esses companheiros mais próximos. Ele disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte (38). Era o peso dos pecados do mundo sobre os seus ombros que o estava esmagando. Ele implorou: Ficai aqui e vigiai comigo. Mas eles fracassaram.

Jesus foi um pouco adiante (39), não apenas fisicamente, mas espiritualmente. Se Ele não tivesse ido um pouco adiante, poderíamos não ser salvos. E a menos que nós também caminhemos um pouco adiante — em serviço misericordioso e consagrado -muitos outros não serão salvos.

O Mestre prostrou-se sobre o seu rosto. Isto revela alguma coisa sobre a agonia da sua alma. Ele orou pedindo que, se fosse possível, o cálice passasse dele. O que era este cálice? Certamente, era mais do que a morte física. Jesus não era covarde. Parece que os resíduos mais amargos deste cálice de dor seriam a separação do rosto do Seu Pai, quando Aquele que não conheceu o pecado se tornaria "pecado" (ou "uma oferta pelos pecados") por nós (2 Co 5.21). A sua oração final foi: todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. Esta sempre é a oração de uma alma consagrada.

Quando Jesus retornou aos três discípulos, que deveriam estar vigiando (38), Ele os encontrou adormecidos (40). Como Pedro havia se vangloriado de forma tão elevada, o Mestre o repreendeu. Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo? E Cristo lhes deu outra advertência solene: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação (41). Esta é uma advertência à qual todo cristão precisa dar atenção, durante todas as horas de todos os dias. "A eterna vigilância é o preço da liberdade." Isto é verdade no campo militar, e é verdade espiritualmente. Jesus reconheceu que o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Isto não significa a natureza carnal, mas o corpo físico. Os discí-pulos estavam tão cansados e tão entristecidos que adormeceram.

Indo segunda vez, Jesus orou basicamente a mesma oração, com talvez uma ênfase um pouco maior em faça-se a tua vontade (42). Mais uma vez Ele encontrou os discípulos dormindo, porque os seus olhos estavam carregados (43). Eles haviam terminado uma semana dura. As intenções deles eram boas, mas o desempenho deixava algo a desejar.

Pela terceira vez o Mestre orou, dizendo as mesmas palavras (44). Quando Ele retornou desta vez, disse: Dormi, agora, e repousai (45). Esta aparente exortação parece inconsistente com o versículo 46: Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. A solução do problema é simples. O texto grego do versículo 45 pode, com igual exatidão, ser traduzido como uma ordem ou como uma pergunta – a forma para ambas é exatamente a mesma. Mas aqui a ordem não se encaixa, enquanto a pergunta se encaixa perfeitamente. A melhor tradução, em nossa opinião, é: "Vocês ainda estão dor-mindo e repousando?" Em uma ocasião como esta, em que o Filho do Homem está "sendo traído" – a ação já está ocorrendo – vocês estão dormindo como sentinelas no seu posto?

c) A Traição e a Prisão (26:47-56). Enquanto o Mestre estava tentando despertar os seus discípulos, Judas, um dos doze – que observação patética, encontrada nos três Evangelhos Sinóticos! – apareceu. Com ele estava uma grande multidão (47). Stauffer pensa que era "um pequeno exército de mil soldados"." Mas isso não parece provável em vista da missão de prender um Homem – ou até mesmo quase uma dúzia de homens. Era uma multidão heterogênea com espadas e porretes. Com certeza eles tinham falsas idéias sobre o Príncipe da Paz. Estes homens tinham sido enviados pelos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo, isto é, pelo Sinédrio.

Judas lhes havia fornecido um sinal (48). Ele identificaria Cristo com um beijo. Este é um ato particularmente atroz, uma vez que o beijo era um símbolo da amizade e da honra. Ele se aproximou de Jesus e o saudou afetuosamente com um beijo e as pala-vras: Eu te saúdo, Rabi (49; em grego, "mestre"). Com gentil compaixão o Mestre disse: Amigo (literalmente "companheiro" ou "camarada"), a que vieste? (50). Mas não havia mais tempo para conversas. A multidão rapidamente rodeou Jesus e o prendeu.

Um dos discípulos de Jesus – João 18:10 nos diz que foi Pedro – puxou a sua espada e tentou defender o seu Mestre. Ele agitou a espada, provavelmente com a intenção de cortar a cabeça do homem que ousou colocar as suas mãos em Cristo. O homem talvez tivesse tentado esquivar-se do golpe e assim perdeu uma orelha, em lugar de perder a cabeça. João também nos diz que o nome do servo do sumo sacerdote era Malco. É prová-vel que tivesse essa informação por ele ser conhecido do sumo sacerdote (cf. Mateus 18.15).

Jesus ordenou ao seu zeloso discípulo que guardasse a sua espada, pronunciando a significativa verdade: todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão (52). Ele também declarou que poderia convocar mais de doze legiões de anjos (53). Não lhe faltava defesa. Mas Ele precisava se submeter, para que a vontade de Deus, revelada nas Escrituras (o nosso Antigo Testamento) fosse cumprida (54).

A seguir, Cristo repreendeu a multidão (55) por sair como para um salteador (55; grego, "ladrão") com espadas e porretes ("pedaços de pau"). O Senhor lembrou aqueles homens de que haviam tido todas as oportunidades de prendê-lo quando Ele ensinava diariamente no Templo. Mas o que estava acontecendo era o cumprimento das Escritu-ras dos profetas (56). Uma triste observação figura como um apêndice: Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram. Onde estava a lealdade que com tanta firmeza havia sido afirmada poucas horas antes (cf.
35) ?

6. O Julgamento Judaico (Mateus 26:57-27,2)

a) Perante o Sinédrio (Mateus 26:57-68). A multidão que tinha aprisionado Jesus o levou até Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos (o Sinédrio) estavam reunidos (57). Pedro, embora repreendido pelos seus esforços para proteger o Mestre, seguiu-o de longe (58). Ele deve, pelo menos, receber o crédito por tê-lo seguido. O seu amor pelo Senhor fez com que ele fosse até lá, embora tivesse medo. O apóstolo entrou no pátio do sumo sacerdote (em grego, "corte") e assentou-se entre os criados, para ver o fim (58). Ele provavelmente percebeu, a esta altura dos acontecimentos, um pouco da gravidade da situação.

Todo o conselho — composto dos príncipes dos sacerdotes, dos anciãos e dos escribas — procurava falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte (59). Esses líderes estavam tão determinados a matá-lo, que se curvariam a qualquer falsida-de que pudesse levá-lo à morte. Mas todos os esforços falharam, pois as falsas testemu-nhas não conseguiam chegar a um acordo em suas histórias fabricadas (60).

Finalmente, duas fizeram a mesma acusação. Elas acusaram Jesus de ter dito: Eu posso derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias (61). É evidente que Jesus nunca disse nada parecido com isso. Esta foi provavelmente uma interpretação errada de sua frase registrada em João 2:19.

O sumo sacerdote desafiou Cristo a responder às acusações levantadas contra Ele

  1. Mas o Mestre permanecia em silêncio. Finalmente, o sumo sacerdote interrogou Je-sus, sob juramento, solicitando que o Senhor falasse sobre os fatos relativos à sua origem
  2. Diante de tamanha insistência, Jesus respondeu: Tu o disseste (64). A mesma ex-pressão aparece no versículo 25. Carr escreve: "Esta é uma fórmula de concordância tanto no hebraico quanto no grego, e ainda é usada na Palestina com esse sentido".' Jesus então acrescentou uma afirmação altamente apocaliptica sobre o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso — um substituto tipicamente judaico para "Deus" — e vindo sobre as nuvens do céu. Este é o tipo de atitude que se esperava do Messias.

O efeito das palavras de Jesus foi eletrizante. Caifás rasgou as suas vestes (65). Sob circunstâncias normais, a lei proibia o sumo sacerdote de tomar uma atitude como esta (Lv 10:6-21.10), "mas o costume que o obrigava a isso ao ouvir uma blasfêmia, pode ter se desenvolvido a partir do século 4

Não havia mais a necessidade de testemunhas: Eis que bem ouvistes, agora, a sua blasfêmia. Não teria sido blasfêmia afirmar ser um messias humano; aliás, muitos estavam esperando esta atitude. Mas o sumo sacerdote colocou Jesus sob juramento para dizer se Ele era "O Filho de Deus" (63). O Senhor respondeu afirmativamente. Este fato, juntamente com o restante do versículo 64, mostra porque o Sinédrio o considerou culpado de blasfêmia.

Quando indagado, o grupo de líderes respondeu: É réu de morte (66). Os atos que se seguiram são um triste comentário sobre o nível ético do judaísmo daqueles dias. O fato de os líderes religiosos da nação terem se curvado a atos tão infames, como cuspir no Seu rosto, esmurrá-lo e esbofeteá-lo (67), mostra a decadência do judaísmo.

O versículo 68 fica claro à luz de Lucas 22:64, onde se afirma que eles vendaram Jesus, e lhe disseram para identificar quem o havia esbofeteado.

b) Pedro Nega Jesus (26:69-75). Enquanto acontecia o julgamento perante Caifás, Pedro estava assentado fora, no pátio (69) — como no original grego. Uma criada aproximou-se dele com a acusação: Tu também estavas com Jesus, o galileu. Pedro negou, afirmando: Não sei o que dizes (70). A seguir, para evitar a sua identificação junto à brilhante luz do fogo (cf. Mc 14:54), ele se esgueirou para o vestíbulo, ou "entra-da" (71). Mas ali, outra criada o viu e disse aos que estavam à sua volta: Este também estava com Jesus, o Nazareno. Ele negou outra vez, agora com juramento: Não conheço tal homem (72). Aqui, Pedro foi culpado de perjúrio.

Depois de pouco tempo, os que ali estavam se aproximaram dele com a afirmação: Verdadeiramente, também tu és deles, pois a tua fala te denuncia (73). Uma possível tradução seria: "O teu sotaque te denuncia". Os galileus falavam com um sota-que diferente dos judeus da Judéia. Era fácil para o povo de Jerusalém reconhecer um galileu ao ouvi-lo falar.

Quando Pedro se viu realmente encurralado, ele começou a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem (74). Isso poderia facilmente ser interpretado como significando que ele usou uma linguagem profana. Mas o que isso realmente signi-fica é que ele chamou sobre si as maldições de Deus, caso não estivesse dizendo a verda-de, e fez um juramento de que estava. Assim ele foi culpado de duplo perjúrio (cf. 72).

Exatamente nesse instante o galo cantou. Pedro se lembrou das palavras de Cris-to sobre o que ele tinha acabado de fazer (75). E, saindo dali, chorou amargamente. Essas eram lágrimas de genuíno arrependimento, como se mostrará a seguir.

Quando Pedro afirmou categoricamente que nunca iria negar o seu Senhor, ele foi sincero. Mas ele não conhecia o grau de corrupção do seu próprio coração, que lhe foi revelado por esta experiência de negar a Cristo. Com isso, então, ele ficou preparado para esperar, com os demais, pelo derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, que purificaria o seu coração e o faria completamente leal ao seu Senhor.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 1
Tendo Jesus acabado todos estes ensinamentos:
Ver Mt 7:28,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 2
Páscoa:
Festa que comemora a libertação dos israelitas da sua escravidão no Egito (Ex 12:1-27; Dt 16:1-8); ver a Concordância Temática. (A Semana Santa do atual calendário cristão cai aprox. nas mesmas datas da Páscoa judaica, já que a paixão de Jesus ocorreu durante a semana dessa festa.).

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 3
Sumo sacerdote:
O principal sacerdote judeu ou chefe dos sacerdotes; ver a Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 5
Para que não haja tumulto...: Ver Mc 14:1-2,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 6
O relato desta seção se assemelha muito ao de Lc 7:37-38.Mt 26:6 Simão, o leproso:
Trata-se, provavelmente, de alguém que antes padeceu de lepra.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 7
Alabastro:
Pedra branca e fina com a qual se fabricavam frascos para perfume.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 11
Dt 15:11.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 12
Entre os judeus, dar respeitosa sepultura aos mortos era considerado como um ato de caridade mais honroso que dar esmolas aos pobres.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 15
Preço tradicional de um escravo (Ex 21:32; conforme também Zc 11:12).

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 17
Festa dos Pães Asmos:
Festa judaica que durava sete dias a partir da Páscoa. Na própria Páscoa, era celebrada uma ceia familiar em que se comia o cordeiro sacrificado para tal ocasião (Lc 22:7,). Ver Pão Asmo e Páscoa na Concordância Temática.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 18
Pode-se pensar que Jesus havia feito algum arranjo prévio; ver Lc 22:10-11,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 19
Dt 16:5-8.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 20
Pôs-se ele à mesa:
Lit. reclinou-se. Em ocasiões como esta, não se usavam cadeiras, mas divãs, onde as pessoas se recostavam, apoiando-se no braço esquerdo (conforme Jo 13:23,).

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 23
Jo 13:18; conforme Sl 41:9. Havia um prato comum cheio de molho doce, no qual embebiam o pão e as “ervas amargas” (Ex 12:8); o traidor estava a ponto de romper a solidariedade que aquele ato significava.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 26
Além das passagens paralelas, conforme Jo 6:51-58.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 28
Meu sangue, o sangue da [nova] aliança:
Conforme Ex 24:6-8; Jr 31:31-34; Zc 9:11; He 10:29; He 13:20; ver Lc 22:20,Mt 26:28 Conforme Rm 3:25; Ef 2:13; 1Jo 1:7.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 29
Ver Mt 8:11,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 30
Cantado um hino:
Ou o Salmo. Geralmente, a ceia da Páscoa começava com o canto dos 13 1:114-1'>Salmos 113:114 e terminava com os Salmos 115:118.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 31
Jesus cita Zc 13:7, passagem em que Deus ordena a morte do pastor à espada, ou seja, o chefe, expondo assim o povo à última prova, da qual sairá um restante fiel (Zc 13:8-9). Conforme também Jo 16:32.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 32
Mt 28:7,Mt 28:10,Mt 28:16; Mc 16:7; conforme Jo 21:1.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 34
Em relação ao canto do galo, ver Mt 26:75,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 36
Jo 18:1. Getsêmani:
Um jardim ou horto situado ao redor de Jerusalém; o lugar tradicional, e provavelmente autêntico, se acha ao pé do monte das Oliveiras.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 37
Os dois filhos de Zebedeu:
Tiago e João.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 38
Sl 42:6; Jo 12:27.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 39
Este cálice:
Imagem usada para se referir ao sofrimento, ao castigo ou a uma prova difícil (conforme Is 51:17; Ez 23:31-34). Conforme também He 5:7-8.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 41
Em tentação:
Ver Lc 22:40,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 45
Ainda dormis e repousais:
Dito com certo tom de ironia. Outra tradução possível:
Continuais dormindo e repousando?

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 49
O beijo na face era uma saudação de respeito que o discípulo dava ao rabino, reconhecendo-o como mestre.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 50
Para que vieste?: Ou continua com os teus planos.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 53
Doze legiões:
No exército romano, uma legião era composta de, no máximo, 6.000 soldados.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 55
Lc 19:47; Lc 21:37; Jo 18:19-21.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 57
Caifás foi sumo sacerdote, ou seja, chefe dos sacerdotes judeus, durante os anos 18:36 d.C. Mateus e Marcos mencionam primeiro uma reunião do Sinédrio ou Junta suprema dos judeus (Mt 26:57-75; Mc 14:53-72), durante a noite, para formular as acusações contra Jesus. A sessão da manhã (Mt 27:1-2; Mc 15:1) teve de ser convocada para ratificar o acordo feito durante a noite.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 60
Segundo a lei judaica, era necessário contar com duas ou mais testemunhas que concordassem (Nu 35:30; Dt 19:15).

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 61
Conforme Jo 2:19-22; além disso, Jesus anunciou aos seus discípulos a destruição literal do templo (Mt 24:1-2).

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 62
Nada respondes... contra ti?: Outra tradução possível:
Não contestas nada do que estes dizem contra ti?

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 63
Mt 27:12,Mt 27:14; Lc 23:9; Jo 19:9. Conforme Is 53:7.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 64
Tu o disseste:
Resposta enigmática, que pode significar És tu quem o dizes ou Assim é, como tu disseste (conforme Mt 27:11,).Mt 26:64 Sl 110:1; Dn 7:13. Do Todo-Poderoso:
Ver Mc 14:62,

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 66
Jo 19:7; conforme Lv 24:15-16.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 67
Is 50:6; Is 53:5.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 74
A praguejar e a jurar:
Isto é, expondo-se à maldição, no caso de não falar a verdade.

Champlin - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 75
Segundo o costume romano, falava-se do primeiro canto do galo para se referir ao fim da terceira vigília da noite (que terminava aprox. às três horas da manhã); porém aqui o mesmo canto do galo serve para Pedro como recordação das palavras de Jesus (vs. Mt 26:74-75).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
*

26:5

Não durante a festa. Ainda que os oficiais esperassem adiar o assassinato de Jesus até depois da Páscoa (Mc 14:1, nota), o propósito de Deus (v. 2) era que esse assassinato tivesse lugar durante ou pouco antes da festa (v. 17, nota).

* 26.6-13

Marcos 14:3-9 concorda com a narrativa de Mateus no que concerne à data (dois dias antes da Páscoa, v. 2) e o modo de ungir (sobre a cabeça de Jesus). João 12:1-8 difere cronologicamente (seis dias antes da Páscoa), mas ainda que certos detalhes sejam diferentes (Maria unge os pés de Jesus) não há conflito (Jo 12:3, nota). Estas três narrativas provavelmente relatam o mesmo incidente. Lucas 7:36-38, contudo, tem somente similaridade superficial com esta história.

* 26.8 indignaram-se os discípulos. João registra a objeção hipócrita de Judas (Jo 12:4-6) e Mateus indica que os outros concordaram com ele.

* 26:11

os pobres. Cuidar dos pobres é mandamento de Deus, mas o mandamento não tem prioridade maior do que Jesus, o único enviado pelo Autor do mandamento. Do mesmo modo, Deus manda honrar o pai e a mãe, mas não acima da honra devida a Jesus (10.37; 15:4-6; 19.29).

* 26.17 primeiro dia dos pães asmos. O dia da preparação para a Páscoa, presumivelmente 14 de Nisã (o primeiro mês do calendário judeu). Jesus celebrou a Páscoa ao anoitecer de 15 de Nisan e foi crucificado na tarde do dia seguinte. O Evangelho de João parece apresentar Jesus como tendo sido crucificado no dia anterior à Páscoa (Jo 18:28; 19:14, 31), tornando a Ceia do Senhor diferente da refeição Pascal.

Calvino entendia o dia da preparação como o dia anterior à Páscoa e argumenta que os judeus, de acordo com algumas tradições, combinaram a Páscoa com o Sábado semanal (Jo 19:14, nota). Nesse caso, Mt 27:62 se referiria ao dia da preparação observado pela liderança judaica. Há alguma dificuldade, contudo, em ver como os discípulos de Jesus teriam tido o seu cordeiro sacrificado um dia antes da programação oficial, e Marcos 14:12 indica claramente que Jesus se preparou para a Páscoa no dia em que os cordeiros eram sacrificados habitualmente. Qualquer que seja a solução, Mateus identifica claramente a refeição que Jesus comeu com seus discípulos na véspera da sua crucificação, com a refeição da Páscoa.

*

26:18

O meu tempo. Jesus enfatiza outra vez que todos os terríveis eventos que logo teriam lugar, estavam totalmente sob o controle de Deus.

* 26.24 Filho do homem. Ver 8.20, nota.

como está escrito a seu respeito. A morte expiatória de Jesus não resultou de um mero artifício das autoridades mal orientadas. O evento e suas circunstâncias, inclusive a traição por um amigo (Sl 41:9; 55.12-14), tinham sido determinados por Deus desde antes de o mundo ser formado. Não obstante, os que levaram a efeito a morte de Jesus permanecem responsáveis por suas ações (“ai daquele”, conforme At 2:23).

* 26.26-29

Na antiga Aliança a refeição da Páscoa era uma celebração memorial do livramento de Israel da escravidão no Egito. Ao transformar sua última refeição pascal, instituindo a Ceia do Senhor, Jesus mostra o consistente enfoque na redenção, através de toda a revelação de Deus. A Ceia do Senhor demonstra a continuidade essencial que há entre a antiga e nova aliança, revelando que o verdadeiro significado da Páscoa está no livramento efetuado pela morte de Jesus.

* 26:26

isto é o meu corpo. No Catolicismo Romano estas palavras são citadas como base da doutrina da transubstanciação, que ensina que os atributos físicos externos do pão e do vinho, permanecem imutáveis, enquanto a essência invisível é transformada no corpo e sangue de Cristo. Calvino e outros Reformadores reconheceram que os elementos (pão e vinho) representam o corpo e o sangue de Cristo. Jesus disse estas palavras estando fisicamente presente com os seus discípulos, de modo que uma identificação literal dos elementos com a substância física de Jesus, não podia ter ocorrido aos discípulos. O pão e o vinho são mais do que símbolos convencionais porque, através do Espírito Santo, eles comunicam, de maneira visível, aquilo que é lido e ouvido no evangelho (1Co 10:16). Ver “A Ceia do Senhor”, em 1Co 11:23.

* 26:28

meu sangue... da nova aliança. A aliança mosaica foi inaugurada com um sacrifício (Êx 24:28) e a nova Aliança, profetizada por Jeremias (Jr 31:31-34, conforme Lc 22:17-20; 1Co 11:23-25), é inaugurada pelo sacrifício de Cristo, para a qual a Ceia do Senhor aponta. Ver “Os Sacramentos”, em 28.19.

* 26:31

Ferirei o pastor. No contexto de Zacarias 13:7, o Senhor fere o pastor, o “companheiro” do Senhor, e os “pequeninos” de Deus são espalhados. Subseqüentemente, eles são renovados e se tornam verdadeiramente povo de Deus. A deserção dos discípulos de Cristo é representativa da apostasia da nação bem como dos remanescentes que Deus salvará.

* 26:39

cálice. Ver 20.23, nota. Jesus está horrorizado diante da perspectiva de suportar a ira de seu Pai. Jesus tinha de enfrentar a morte sabendo que seu Pai não estaria com ele, mas contra ele, em ira e juízo.

* 26:52

Embainha tua espada. Jesus não trouxe o seu reino mediante a força, como fazem os reis terrenos.

* 26:54-56

para que se cumprissem. Jesus sabe que as profecias de salvação, nas Escrituras, devem ser cumpridas através de sua morte (Lc 22:37). Alguns estudiosos sugerem que Zc 13:7 está ainda em vista (v. 31), porém, o mais provável é que Jesus esteja se referindo mais amplamente à sua morte e ressurreição (Ver Lucas 24:44-46).

* 26.59-61

Aparentemente, o Sinédrio teve dificuldade em encontrar falsas testemunhas. Finalmente, usaram uma acusação que era uma distorção daquilo que Jesus havia dito (Jo 2:19). As numerosas irregularidades que ocorreram neste julgamento têm sido apontadas. Isto não é evidência de falta de veracidade histórica, mas das ações extremas que os líderes judeus praticaram, para livrar-se de Jesus.

* 26:63

Eu te conjuro. Jesus não respondeu e Caifás vai direto ao assunto: Jesus reivindica ser o Messias enviado por Deus?

* 26:64

Tu o disseste. A resposta de Jesus é relutantemente afirmativa, provavelmente porque a compreensão do sumo-sacerdote, a respeito do papel do Messias, era muito diferente do papel que Jesus realmente desempenhava. Jesus responde do mesmo modo a uma pergunta semelhante de Pilatos, em 27.11.

desde agora, vereis. Jesus, provavelmente, está falando do processo de exaltação à mão direita do Pai que, em certo sentido, começa com a sua humilhação e morte. Os líderes judeus logo veriam, através do relato dos soldados sobre a ressurreição (28.11-15) e do testemunho ocular de Estêvão sobre a majestade do Cristo exaltado (At 7:56), que aquele a quem eles haviam matado, era de fato, o Cristo que dizia ser.

* 26.69-75

As três negações de Pedro são registradas em todos os quatro Evangelhos (Mc 14:66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18, 25-27), ainda que as narrativas sejam diferentes em certos detalhes. O juramento de Pedro (vs. 72-74) significa que ele apelou para que Deus testemunhasse algo que não era verdade (ver 5:33-37; Êx 20:7). Todos os Evangelhos registram o incidente, mostrando quão profundamente ele impressionou a mente da igreja primitiva. É um testemunho tanto da fraqueza humana quanto da grandeza da misericórdia de Deus.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
26:3 Caifás foi o supremo sacerdote que governou durante o ministério do Jesus. Era genro do Anás, o supremo sacerdote anterior. O governo romano tinha assumido o processo de nomear todos os líderes políticos e religiosos. Caifás serve por dezoito anos, muito mais que outros supremo sacerdotes, o que sugere que colaborava bem com os romanos. Foi o primeiro em recomendar a morte do Jesus a fim de "salvar" a nação (Jo 11:49-50).

26.3-5 Este foi um complô deliberado para dar morte ao Jesus. Sem esta conspiração, não tivesse havido sentimento popular contra O. É mais, a popularidade do Jesus era tanta que os líderes religiosos temiam prendê-lo durante a Páscoa. Não queriam que suas ações incitassem um motim.

26.6-13 Mateus e Marcos se localizam este fato antes da Ultima Jantar, enquanto que João o faz uma semana antes, quase antes da Entrada Triunfal. Dos três, João localiza este acontecimento na ordem cronológica mais provável. Devemos recordar que o propósito principal dos escritores dos Evangelhos foi dar um relatório exato da mensagem do Jesus, não apresentar uma relação cronológica exata de sua vida. Mateus e Marcos puderam ter optado por se localizar este acontecimento aqui para fazer um contraste com a devoção completa da María e a traição do Judas, os próximos acontecimentos em ambos os Evangelhos.

26:7 Esta mulher era María, a irmã da Marta e Lázaro, a que viveu na Betania (Jo 12:1-3). O copo de alabastro era esculpido a partir de um gesso translúcido. usava-se para guardar azeites perfumados.

26:8 Os discípulos estavam indignados mas o Evangelho do João faz uma alusão especial ao Judas 1scariote (Jo 12:4).

26:11 Jesus se refere a Dt 15:11 que diz: "Não faltarão carentes em meio da terra". Esta não é uma justificação para nos esquecer da necessidade dos pobres. As Escrituras sempre nos fazem um chamado a cuidar dos necessitados. A passagem do Deuteronomio continua: "Por isso eu te mando, dizendo: Abrirá sua mão a seu irmão, ao pobre e ao carente em sua terra". Mas Jesus o disse para fazer notar o sacrifício especial que María fez em seu favor.

26:14, 15 por que decidiu Judas trair ao Jesus? Judas, como os outros discípulos, esperavam que Jesus iniciasse uma rebelião política e jogasse aos romanos. Como tesoureiro, certamente esperava (como o fizeram os outros discípulos; veja-se Mc 10:35-37) que lhe seria dada uma posição importante no novo governo do Jesus. Mas quando Jesus elogiou a María por ter derramado o perfume, equivalente em aprecio a um salário anual, Judas pôde ter deduzido que o reino do Jesus não era físico ou político a não ser espiritual. Suas ânsias de dinheiro e posição social não poderiam fazer-se realidade se seguia ao Jesus, de maneira que o traiu em troca de dinheiro e o favor dos líderes religiosos.

26:15 Solo Mateus narra a quantidade exata do dinheiro que Judas recebeu por vender ao Jesus: trinta peças de prata, o preço de um escravo (Ex 21:32). Os líderes religiosos tinham planejado esperar até depois da Páscoa para capturar ao Jesus, mas a oferta inesperada do Judas acelerou seus planos.

26:17 A Páscoa abrangia uma noite e um jantar, mas a Festa dos Pães sem Levedura, que se celebrava simultaneamente, seguia por uma semana mais. A gente tirava toda a levedura de seus lares em comemoração do dia em que seus antepassados saíram do Egito e não tiveram tempo para que a massa do pão se levedasse. Milhares de pessoas se davam entrevista em Jerusalém de diferentes parte do Império Romano. Se deseja mais informacióncerca da forma em que se celebrava a Páscoa, vejam-nas notas a Mc 14:1 e ao Exodo 12.

A IRMÃ DO LAZARO, Maria

A hospitalidade é uma arte. Para estar seguro que um convidado se sentirá bem-vindo, coberto e bem alimentado se requer criatividade, organização e um trabalho de equipe. Sua habilidade para alcançar estas metas faz da María e sua irmã Marta uma das melhores equipes de hospitalidade na Bíblia. Seu convidado freqüente era Jesucristo.

Para a María, hospitalidade significava lhe dar ao convidado mesmo melhor atenção que às necessidades que pudesse ter. Preferia falar antes que cozinhar. Interessava-lhe mais as palavras do convidado que a limpeza de sua casa ou que as comidas estivessem a tempo. Deixava que Marta, sua irmã maior, ocupasse-se desses detalhes. A maneira em que María enfrentava os acontecimentos nos revela que era uma pessoa que respondia. Não fazia muitos preparativos, seu papel principal era participar. Muito diferente a sua irmã, que tinha que aprender a deter-se e escutar. María precisava aprender que atuar era, com muita freqüência, adequado e necessário.

A primeira vez que nos encontramos com a María é durante a visita do Jesus a seu lar. Solo se sentou a seus pés e escutou. Quando Marta se incomodou pela falta de ajuda de sua irmã, Jesus afirmou que a eleição da María, de desfrutar de sua companhia, era a resposta mais apropriada do momento. A última vez em que se cita a María na Bíblia é para apresentá-la como uma mulher que aprendeu a ação de meditar e adorar. De novo estava aos pés do Jesus, lavando-lhe com perfume e enxugando-os com seus cabelos. Tal parece que compreendia até melhor que os discípulos por que Jesus ia morrer. Jesus disse que seu ato de adoração se conheceria em todas partes, junto com o evangelho, como um exemplo de serviço custoso.

Que classe de hospitalidade recebe Jesus em sua vida? encontra-se tão ocupado planejando sua vida que é negligente em lhe dedicar um tempo importante ao? Escuta sua Palavra e logo lhe adora com sua vida? Essa é a classe de hospitalidade que O deseja de cada um de nós.

Pontos fortes e lucros:

-- Possivelmente a única pessoa que compreendeu e aceitou a proximidade da morte do Jesus. Dedicou tempo para ungir seu corpo enquanto O ainda se achava com vida

-- Aprendeu ou seja quando escutar e atuar

Lições de sua vida:

-- O afã de servir a Deus pode transformar-se em uma barreira para chegar a conhecê-lo pessoalmente

-- Pequenos atos de obediência e serviço têm efeitos que transcendem

Dados gerais:

-- Onde: Betania

-- Familiares: Irmã: Marta. Irmão: Lázaro

Versículos chave:

"Porque ao derramar este perfume sobre meu corpo, tem-no feito a fim de me preparar para a sepultura. De certo lhes digo que em qualquer lugar que se pregue este evangelho, em todo mundo, também se contará o que esta tem feito, para memória dela" (Mt 26:12-13).

A história da María se narra em Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Lc 10:38-42; Jo 11:17-45 e 12:1-11.

26:26 Cada nome que damos a este sacramento expressa uma dimensão diferente. É o ceia do Senhor porque comemora a ceia que teve Jesus com seus discípulos; é a eucaristia (ação de obrigado) porque nela agradecemos a Deus pela obra de Cristo realizada a nosso favor; é Comunhão porque por meio dela comungamos com Deus e com outros crentes. Ao comer o pão e beber o vinho, com toda seriedade recordamos a morte do Jesus e sua promessa de retornar; damos obrigado pelo maravilhoso presente de Deus, e nos regozijamos ao nos reunir com Cristo e seu corpo de crentes.

26:28 Como sela o sangue de Cristo o novo pacto? As pessoas que estavam sob o velho pacto (os que viveram antes do Jesus) podiam aproximar-se de Deus só através do sacerdote e um sacrifício animal. Agora todos podem vir diretamente a Deus por meio da fé porque a morte do Jesus nos tem feito aceptos ante seus olhos (Rm 3:21-24).

O velho pacto foi uma figura do novo (Jr_31:31; Hb 8:11ss), e apontava ao dia em que Jesus seria o último e final sacrifício pelo pecado. Em lugar de um cordeiro sem mancha sobre o altar, o Cordeiro perfeito foi levantado na cruz. Como era um sacrifício sem pecado, todos nossos pecados podem ser perdoados uma vez e para sempre. Todos os que acreditam no recebem esse perdão.

26:29 Uma vez mais Jesus falava com seus discípulos de sua vitória sobre a morte e do futuro deles com O. As seguintes horas trariam uma aparente derrota, mas logo experimentariam o poder do Espírito Santo e seriam testemunhas da fantástica pulverização da mensagem do evangelho. E um dia, todos estariam juntos outra vez no novo Reino de Deus.

26:30 É possível que o hino que cantaram os discípulos se tirou dos Salmos 115:118, salmos tradicionais que se cantavam como parte da ceia de Páscoa.

26:35 Todos os discípulos manifestaram que estavam dispostos a morrer antes que abandoná-lo. Poucas horas mais tarde, entretanto, fugiram. Falar é fácil. É singelo dizer que somos seguidores de Cristo mas nossas declarações são sozinho significativas quando se provam no crisol da perseguição. Quão sólida é nossa fé? Tem suficiente firmeza para resistir uma prova intensa?

26:37, 38 Jesus sofria pensando na dor física que se morava, em que se separaria do Pai e morreria pelos pecados do mundo. O curso divino tinha sido estabelecido, mas em sua natureza humana ainda batalhava (Hb_5:7-9). Por causa da angústia que O sofreu, pode entender nosso sofrimento. Sua força para obedecer vinho da relação com Deus o Pai, que é também a fonte de nossa fortaleza (Jo 17:11, Jo 17:15-16, Jo 17:21, Jo 17:26).

: ISITA Ao BETANIA : Cronologicamente, os fatos de Mt 26:6-13 precedem aos de 21.1ss. Em 20.29, Jesus deixou Jericó, para ir a Jerusalém. Logo chegou a Betania, onde uma mulher o ungiu. dali passou ao Betfagé onde enviou a dois discípulos para conseguir um pollino no que entraria em Jerusalém.

26:39 Jesus não se rebelava contra a vontade de seu Pai quando pediu que, se era possível, liberasse-o da taça. Ao contrário, reiterou seu desejo de que se fizesse a vontade de Deus ao dizer: "Mas não seja como eu quero, mas sim como você". Sua oração nos revela seu terrível sofrimento. Sua agonia foi pior que a morte já que teve que pagar pessoalmente por todos os pecados e experimentar a separação de Deus. O Filho de Deus imaculado tomou nossos pecados para nos salvar do sofrimento e a separação.

26:39 Em tempos de sofrimento às vezes nós gostaríamos de ver o futuro, ou entender o porquê de nossa angústia. Jesus sabia o que lhe esperava, e sabia por que. Contudo, sua batalha foi intensa, mais dislocadora que qualquer outra batalha anterior. O que se necessita para poder dizer: "Faça-se sua vontade." necessita-se confiança nos planos de Deus, oração e obediência em cada passado do caminho.

26.40, 41 Jesus usou a sonolência do Pedro para lhe pôr a par das tentações que muito em breve enfrentaria. A melhor maneira de superar as tentações é estar alerta e orar. Estar alerta é estar conscientes das possibilidades de tentação, ser sensíveis às sutilezas e estar equipados para a batalha. Porque a tentação ataca por onde somos mais vulneráveis, não a podemos resistir sozinhos. A oração é essencial porque nos fortalece para rebater o poder de Satanás.

26:48 Judas havia dito que deviam prender o homem a quem ele saudasse. A detenção não o faziam soldados romanos sob a lei romana, a não ser os líderes religiosos. Judas identificou ao Jesus não porque fora difícil de reconhecer, mas sim porque tinha aceito ser o acusador formal em caso de que fora chamado a julgamento. Judas soube conduzi-los a um dos lugares de retiro do Jesus onde não houvesse pessoas que interferissem com a detenção.

26.51-53 O homem que lhe cortou a orelha ao servo foi Pedro (Jo 18:10). Pedro tratou de impedir o que para ele era uma derrota. Não concebia que Jesus tivesse que morrer para obter a vitória. Mas Jesus demonstrou que sua entrega à vontade de Deus era perfeita. Seu Reino não seria promovido com espadas a não ser com fé e obediência.

26:55 Apesar de que os líderes religiosos puderam ter detido ao Jesus em qualquer momento, foram de noite porque temiam às pessoas que lhe seguia cada dia (veja-se 26.5).

26:56 Poucas horas antes, aqueles homens tinham declarado que preferiam morrer antes que abandonar a seu Senhor (veja-a nota a 26.35).

O JANTAR DE PÁSCOA E O GETSEMANI : Jesus, quem logo seria o último Cordeiro pascal, comeu a ceia tradicional de Páscoa com seus discípulos no aposento alto de uma casa em Jerusalém. Durante a comida se serviram o vinho e o pão, que seriam os elementos da comunhão futura e logo se transladaram à horta do Getsemaní, no Monte dos Olivos.

26:57 Ao anoitecer, Anás (supremo sacerdote anterior e sogro do Caifás) interrogou ao Jesus. Logo o enviou ao lar do Caifás para ser interrogado (Jo 18:12-24). devido a sua pressa por completar o julgamento e ver o Jesus morrer antes do sábado, menos de vinte e quatro horas, os líderes religiosos se reuniram de noite na casa do Caifás, para não esperar a luz do dia e reunir-se no templo.

26:59 Este concílio, também chamado Sanedrín, era o corpo político e religioso mais capitalista do povo judeu. Apesar de que os romanos governavam ao Israel, davam poder às pessoas para tratar disputas religiosas e civis, de modo que o Sanedrín tomava muitas decisões locais que afetavam a vida diária. Mas a pena de morte tinha que ser passada pelos romanos (Jo 18:31).

26:60, 61 O Sanedrín procurou conseguir testemunhas que distorcessem algumas dos ensinos do Jesus. Ao fim encontraram a dois que o fizeram em relação às palavras do Jesus sobre o templo (veja-se Jo 2:19). Estes afirmaram que Jesus havia dito que destruiria o templo, o que era uma jactância blasfema. O que em realidade Jesus disse foi: "Destruam este templo, e em três dias o levantarei". Jesus, é obvio, estava falando de seu corpo, não do edifício. E o certo era que os líderes religiosos estavam a ponto de destruir o corpo do Jesus tal, como O tinha manifestado, e que logo depois de três dias ressuscitaria.

26:64 Jesus deu a conhecer sua realeza abertamente. Ao dizer que era o Filho do Homem, estava afirmando que era o Messías, como todos os pressente se deram conta. Sabia que sua declaração seria motivo de conflito, mas não se atemorizou. Estava tranqüilo, decidido e firme.

26:65, 66 O supremo sacerdote acusou ao Jesus de blasfemo: estava dizendo que era Deus! Para os judeus, era um delito que se pagava com a vida (Lv 24:16). Os líderes religiosos nem se detiveram pensar que as palavras do Jesus pudessem ser certas. Tinham decidido opor-se ao Jesus, e ao fazê-lo selaram sua sorte e a deles. Ao igual ao tribunal judeu, você deve julgar se as palavras do Jesus são blasfêmias ou verdade. As conseqüências do julgamento que emita são eter

JULGAMENTO DO Jesus: Depois que Judas contribuiu ao arresto, a turfa levou ao primeiro Jesus ante o Caifás, o supremo sacerdote. Este julgamento, uma brincadeira de justiça, finalizou ao amanhecer com a decisão de lhe dar morte, mas os judeus necessitavam a permissão de Roma para aplicar a sentença. Ao Jesus o levaram ante o Pilato (quem possivelmente se achava na Torre Antonia), logo ao Herodes (Lc 23:5-12) e voltou para o Pilato que o sentenciou a morte.

26.69ss Houve três etapas na negação do Pedro. Primeiro atuou como confuso e tratou de desviar o tema. Segundo, negou ao Jesus com juramento. Terceiro, ficou a amaldiçoar e a jurar. Quão crentes negam a Cristo às vezes começam negando-o sutilmente ou fingindo não lhe conhecer. Quando se apresenta a oportunidade de falar de religião, retiram-se ou fingem que não sabem o que perguntam. Se os pressionarem um pouco mais, pode que se sintam empurrados a negar de plano a relação que têm com Cristo. Se te surpreende trocando de conversação para não falar de Cristo, cuidado. Pode estar a ponto de negá-lo.

26.72-74 Que Pedro tenha negado a Cristo com um juramento e maldição não significa que tenha empregado palavras injuriosas. Esta era a classe de juramento que um fazia no tribunal. Pedro jurava não conhecer o Jesus e estava invocando que lhe aplicasse um castigo em caso de que suas palavras fossem falsas. Em outras palavras estava dizendo: "Que Deus me mate se não estar dizendo a verdade".


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
III. PAIXÃO DO REI (Mt 26:1 ). Provavelmente a melhor tradução aqui é "tropeçar." Os discípulos iria tropeçar sobre o fato de que Jesus não estabeleceu o reino messiânico esperado em Jerusalém, mas permitiu que fosse levado e morto. Ele citouZacarias Mt 13:7 ). Essa foi uma chamada para eles para remontar.

Com sua habitual impetuosidade Pedro declarou que, embora todos os outros devem ser "escandaliza" (ofendido ), ele nunca faria isso. Jesus advertiu Simon que ele negaria três vezes naquela mesma noite. Pedro e todos os discípulos declararam que iriam morrer primeiro. Eles não sabiam que sua própria fraqueza.

b. Amarga tristeza de Jesus (26: 36-46)

36 Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. 37 E tomou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e sore conturbado. 38 Então lhes disse: A. A minha alma está profundamente triste até a morte;. Ficai aqui e vigiai comigo 39 E adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível, que este cálice longe de mim.: no entanto, não como eu quero, mas como tu queres 40 ? E, voltando para os seus discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: O que pudeste vigiar comigo nem uma hora 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação;. o espírito está pronto, mas a carne é fraca 42 Novamente a segunda vez que ele foi embora, e orou, dizendo: Meu Pai, se este não pode passar sem que eu o beba, teu será feito. 43 E ele veio novamente e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. 44 E deixando-os de novo, e foi-se embora, e orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45 Então voltou para os discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai: eis que a hora está próxima, e o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. 46 Levanta-te, vamo-nos: eis que ele está na mão que trai me.

. A história de Jesus orando no Jardim é contada em todos os três Evangelhos sinópticos Getsêmani (usado somente aqui e Mc 14:32) significa "prensa de azeite"; isto é, uma prensa para espremer óleo de azeitonas. Há ainda muitas oliveiras nas encostas do Monte das Oliveiras.

Jesus deixou oito dos discípulos na entrada do bosque, levando consigo Pedro, Tiago e João. Esses dois detalhes são registrados somente em Mateus e Marcos. O Mestre, então, compartilhou com o círculo interno a tristeza que pesava-lo, até mesmo ao ponto da morte (v. Mt 26:38 ). Pedindo-lhes para assistir com ele, adiantando-se um pouco Lucas (Lc 22:41) diz que "cerca de um tiro de pedra" - e caiu sobre seu rosto - "caiu no chão" (Marcos); "Ajoelhou-se" (Lucas) - e orou (todos os três). Quase se pode ver a Cristo, cambaleando sob o peso do pecado do mundo, tropeçar e finalmente cair. O profundo horror, escuro da Cruz já estava enchendo sua consciência.

A oração é dada de forma muito semelhante em todos os três sinóticos (conforme Mc 14:36 ​​; Lc 22:42 ). Jesus gostaria de ter sido poupado este cálice. Mas Ele apresentou: . Não como eu quero, mas como tu queres Esta é a maior oração que qualquer um pode rezar. É o coração da consagração cristã.

Voltando às três discípulos, o Mestre encontrou dormindo (v. Mt 26:40 ). Delicadamente Ele reprovou ostentando Pedro: ele não podia assistir uma hora? Então ele deu o comando combinado e de aviso: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação (v. Mt 26:41 ; mesmo em Mc 14:38 ). Flesh significa, evidentemente, o físico corpo. Os discípulos estavam cansados ​​com as emergências movimentadas da Semana da Paixão.

A segunda vez Jesus foi e orou a mesma oração (conforme Mc 14:39 - "as mesmas palavras"), com ênfase no segundo semestre (v. Mt 26:42 ). Mais uma vez ele encontrou os discípulos dormindo. Seus olhos estavam pesados ​​(v. Mt 26:43) sugere que eles lutaram para manter-se acordado, mas em vão. A terceira vez que Ele orou (apenas em Matt.), repetindo as mesmas palavras (v. Mt 26:44 ).

Os versículos 45:46 (conforme Mc 14:41-42) não se encaixam, mas confronto (na KJV e ASV). O conflito é resolvido na tradução obviamente correta das palavras de Jesus de abertura (v. Mt 26:45 ): (RSV) "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso?". Não era hora de dormir, para já o inimigo estava se aproximando.

c. A traição de Judas (26: 47-56)

47 E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. 48 Ora, o que traía lhes havia dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é: levá-lo. 49 E logo veio a Jesus, disse: Salve, Rabi; e beijou-o. 50 E Jesus disse-lhe: Amigo, fazer aquilo para o que vieste. Então eles vieram e lançaram mão de Jesus, eo prenderam. 51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha. 52 Então disse-lhe Jesus: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada perecerão com a espada. 53 Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai, e ele vos me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos? 54 Como, então, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? 55 Naquela mesma hora, disse Jesus à multidão: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Sentei-me diariamente ensinando no templo, e não me acolhestes. 56 Mas tudo isso aconteceu para que as escrituras dos profetas que se cumprisse. Então, todos os discípulos o abandonaram e fugiram.

Enquanto Jesus ainda estava despertando seus discípulos sonolentos, Judas apareceu na frente de uma procissão do Sinédrio. Ela era composta por uma multidão -Stauffer acha que foi um pequeno exército de mil soldados, "preparado para" cordon fora do Monte das Oliveiras, e para procurar com lanternas e tochas cada esconderijo. "Mas isso tem vista para a afirmação de que Judas "conhecia o lugar" (Jo 18:2 ). A saudação parecia especialmente inadequado: chaire (Hail ), literalmente "regozijar-se", ou "ser feliz" - "Eu estou contente de vê-lo", um termo comum de saudação naquele momento. Então ele beijou Jesus. A palavra é um composto, talvez sugerindo "beijou muito" (ASVm.). Jesus respondeu: Amigo (literalmente "camarada" ou "companheiro"), fazer isso por que vieste . A questão já havia sido resolvida por Cristo, no Jardim.

Quando os soldados ou agentes apreenderam Jesus, um dos seus discípulos-João (Jo 18:10) o identifica como Pedro-desembainhou a espada e fê-lo na cabeça de um servo do sumo sacerdote, que estava ajudando na prisão. O servo evidentemente "abaixou", e só perdeu a orelha (v. Mt 26:51 ). Cristo ordenou Simon para embainhar a espada novamente, e declarou o princípio oft-provado: todos os que tomarem a espada perecerão pela espada (v. Mt 26:52 ). Ele lembrou que o discípulo desesperada que Ele poderia ter chamado para doze legiões de anjos (a legião romana normalmente numeradas cerca Dt 6:1). Mas as Escrituras devem ser cumpridas (v. Mt 26:54 ).

Virando-se para a multidão que o rodeava, Jesus repreendeu-os por agarrando-o desta forma, com espadas e varapaus , como se Ele fosse um ladrão (v. Mt 26:55 ). Eles tinham visto todos os dias ensinava no templo; por que eles não prenderam então? Mas as Escrituras tinha que ser cumprida (v. Mt 26:56 ), especialmente Is 53:1)

57 E os que tinham tomado Jesus levaram-no para a casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. 58 Mas Pedro o seguiu de longe até o pátio do sumo sacerdote, e entrou, e sentou-se com os oficiais, para ver o fim.59 Ora, os principais sacerdotes e todo o sinédrio buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem entregá-lo à morte; 60 e não achavam, apesar de muitas testemunhas falsas. Mas depois vieram dois, 61 e disse: Este homem disse: Eu sou capaz de destruir o templo de Deus, e para construí-lo em três dias. 62 E o sumo sacerdote levantou-se, e disse-lhe: Nada respondes? Que é que estes depõem contra ti? 63 Mas Jesus se calou. . E o sumo sacerdote disse-lhe: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus 64 Jesus disse-lhe: Tu o disseste; entretanto, eu vos digo: A partir de agora deveis ver o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. 65 Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Ele tem falado blasfêmia: o que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a blasfêmia: 66 que vos parece? Eles responderam: Ele é digno de morte. 67 Então eles cuspiram no rosto e esbofetear, e alguns o feriu com as palmas das suas mãos, 68 dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu ?

Jesus foi levado para a casa de Caifás, o sumo sacerdote . João (18: 12-13) menciona, uma audiência informal preliminar diante de Anás, o pai-de-lei de Caifás. O sumo sacerdote presidiu a Sanhedrin- os escribas e os anciãos (conforme Mc 14:53 ", os sumos sacerdotes e os anciãos e os escribas") - como ele tentou Jesus. Evidentemente, uma reunião deste órgão agosto havia sido chamado às pressas. Foram Nicodemos e José de Arimatéia intencionalmente não notificado?

Pedro seguiu de longe -a procedimento perigoso, o que lhe meteu em problemas. Mas ele merece um grau de recomendação para seguir em tudo. Ele entrou na grande, aberto tribunal , ou "pátio", em torno do qual palácio do sumo sacerdote foi construído.Sentar-se com os oficiais - "atendentes", provavelmente membros do templo guarda-esperou para ver o fim (v. Mt 26:58 ). Ele foi superado com desespero pessimista.

O Sinédrio procurado falso testemunho contra Jesus, um triste comentário sobre os líderes eclesiásticos-a fim de colocá-lo à morte . Este objectivo foi o objecto de todo o procedimento. Mas eles tiveram dificuldade para conseguir o que queriam. Finalmente duas testemunhas concordaram em declarar que Jesus tinha dito: Eu sou capaz de (Mc 14:58 - "Eu vou") destruir o templo de Deus , e construí-lo de novo em três dias. Este foi um relatório distorcido do ditado encontrado em Jo 2:19 - "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei." É claro que Jesus estava se referindo ao seu corpo. Talvez essas testemunhas tinham ouvido falar da predição de Jesus que o templo de Jerusalém seria destruído (Mt 24:2 ). Não obtendo resposta, ele colocou Jesus sob juramento para indicar se ele era ou não o Messias (Cristo ), o Filho de Deus . Respondeu Jesus: Tu o disseste (v. Mt 26:64 ). Alguns interpretaram isso como significado: "Isso é o que você diz." Mas isso (a afirmação de que Jesus era o Filho de Deus) é precisamente não o que o sumo sacerdote afirmou. Evidentemente as palavras significam, "Você disse que ela" (conforme Mc 14:62 - "eu sou").

Em seguida, Jesus aplicou a Si mesmo a linguagem do Ez 7:13 e Sl 110:1 ), mas este foi um ato oficial. Ele agora declarado culpado de Jesus: Ele tem falado blasfêmia (v. Mt 26:65 ), em que afirma ser o cumprimento dessas profecias de Daniel e os Salmos. Sem outras testemunhas foram necessários-um evidente alívio ao Ministério Público de Jesus.

Quando o sumo sacerdote presidente perguntou: Que vos parece? (v. Mt 26:66 ), a resposta era uma conclusão inevitável: Ele é digno de morte . Assim, o Sinédrio condenou Jesus a morrer por blasfêmia.

As ações que se seguiram foram totalmente inadequada para um tribunal superior de justiça, e especialmente um que foi também um corpo religioso. Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo desceu tão baixo a ponto de cuspir na cara dele (v. Mt 26:67 ). Eles olhos vendados Ele (conforme Mc 14:65) e deu um tapa no rosto, em seguida, ironicamente lhe disse para provar que Ele era o Messias, identificando aquele que atingiu Ele (v. Mt 26:68 ).

b. Jesus negado (26: 69-75)

69 Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio; e uma empregada doméstica foi ter com ele, dizendo: Tu também estavas com Jesus, o galileu. 70 Mas ele negou diante de todos, dizendo: Eu não sei o que dizes. 71 E quando ele se foi saindo para o vestíbulo, outra empregada o viu, e disse-lhes que ali estavam: Este também estava com Jesus de Nazaré. 72 E ele negou outra vez com juramento: Não conheço esse homem. 73 E depois de algum tempo eles que estava junto veio e disse a Pedro: Verdadeiramente também tu és um deles; pois a tua fala te faz conhecido. 74 Então começou ele a praguejar ea jurar: Não conheço esse homem. E logo o galo cantou. 75 E Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: Antes que o galo cante, tu me negar três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.

Pedro estava sentado no pátio aberto, aquecendo-se ao fogo (conforme Mc 14:67 ). Um servo empregada acusaram de ser associado com o homem em julgamento. Enfaticamente Pedro negou a acusação (v. Mt 26:70 ). Para escapar ainda mais a detecção, ele saiu para a varanda -mais corretamente, o "vestíbulo" entre o pátio e a abertura da porta externa para a rua. Mas aqui outra criada espionado ele e fez a mesma acusação (v. Mt 26:71 ). Mais uma vez ele negou, desta vez com um juramento (v. Mt 26:72 ), tornando-se culpado de perjúrio. Um pouco mais tarde, os que ali estavam afirmou que certamente foi um deles; pois a tua fala te cura; conhecido (v. Mt 26:73) - "denuncia" (KJV) deve ser "trai." O que eles estavam dizendo era: Assim como existem diferenças de discurso em várias partes mais "Seu sotaque dá-lhe de distância." países hoje, então foi em antigos Palestina (conforme Jz 12:5 ).

Em resposta a esta terceira acusação Pedro começou a praguejar ea jurar, dizendo: Não conheço esse homem (v. Mt 26:74 ). Isso soa como se ele recorreu a palavrões para provar que ele não era um seguidor de Jesus. Mas o que se quer dizer é que ele colocou-se sob juramento solene e se uniu por uma maldição se ele não estivesse dizendo a verdade.

Só então o galo cantou . Pedro lembrou previsão do seu Mestre (conforme v. Mt 26:34 ). Ele saiu e chorou amargamente (v. Mt 26:75 ). Era hora mais amarga de Pedro.

Aquele que usa uma harmonia dos Evangelhos vai notar alguma variação nas contas dos três negações. A solução mais simples é que houve uma considerável confusão no pátio e que Pedro foi acusado por vários indivíduos. Todos os quatro Evangelhos concordam que ele definitivamente negado seu Mestre três vezes.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
Três pessoas sobressaem-se no re-lato das últimas horas do Senhor diante do Calvário: o próprio Cris-to, Pedro e Judas 1scariotes. Nesse capítulo, é interessante observar o contraste entre Pedro e Judas, e cada um deles nos dá lições espiri-tuais com suas falhas. Judas é uma advertência para que não resista-mos à Palavra de Deus e não rejeite-mos a Cristo; Pedro é uma amostra de como o crente pode apostatar e perder seu testemunho. Repare nos distintos lugares em que acontecem esses eventos.

  • Em Betânia (Mt 26:1-40)
  • Jo 12:0, a palavra "tendo" significa que ele tirava ou roubava o que estava na bolsa.) É triste ver Pedro concordar com Judas e andar "no conselho dos ímpios" (Sf 1:1). Logo ele seguiría o caminho dos pecadores Oo 18:
    18) e, depois, se sentaria em meio aos zombadores (Lc 22:55), ocasião em que negaria o Senhor três vezes.

    É uma coisa muito perigosa os cristãos julgarem uns aos outros, pois esse julgamento sempre cai sobre a nossa cabeça (Mt 7:1-40). Judas cha-mou a adoração de Maria de desper-dício, contudo Jesus disse que essa seria uma memória permanente! A partir desse dia, sempre que se prega o evangelho, Maria e seu ato de amor são mencionados. Essa crítica aguda de Jesus deixou Judas ainda mais pro-penso a traí-lo. Ele deixou Betânia e foi ao encontro dos líderes judeus para planejar como prender Jesus. Confor-me a promessa das Escrituras, eles concordaram em pagar trinta moedas de prata pela traição (Zc 11:12). Por sua vez, Pedro foi com João preparar a celebração da Páscoa para Cristo (Lc 22:8). Pedro, com todas as suas falhas, amava Jesus e cria nele, enquanto Ju-das afastou-se deles porque não era um deles (1Jo 2:18-62).

  • O cenáculo (Mt 26:20-40)
  • Aqui, vemos como Judas engana, e Pedro se gaba. Como Sl 41:9

    profetiza, Jesus anuncia que alguém o trairá. Quando Judas pergunta: "Acaso, sou eu, Mestre [Rabi — não Senhor]?", sua linguagem sugere que ele esperava uma resposta ne-gativa. Em outras palavras, ele fingia que era fiel a Cristo, quando já se entregara ao diabo Jo 13:2,Jo 13:27).

    Foi após a saída de Judas que Jesus instituiu a ceia do Senhor. No versículo 29, repare que ele pro-mete um reino real. Eles entoam um "hino", de Salmos 115—118; leia esses salmos e veja os ensi-namentos messiânicos que con-têm, p rincipalmente o salmo 11 8. Quando eles estão a caminho do Getsêmani é que Pedro gaba-se e nega as palavras de Cristo (e Zc 13:7) de que os discípulos o aban-donariam. O cristão, quando se opõe à Palavra de Deus, ruma em direção aos problemas.

  • No jardim (Mt 26:36-40)
  • Aqui, Judas finge honrar a Cristo beijando-o repetidas vezes; e Pedro falha com Jesus ao dormir quando devia orar, ao lutar com a espada quando devia se entregar e ao fugir quando gabara-se de que morrería pelo Senhor. "O cálice" (v. 39) é o preço que Cristo pagou por se fazer pecado na cruz. Sua natureza santa conturbava-se à idéia de se fazer pe-cado; todavia, sua vontade santa era uma com a do Pai, e ele entregou sua vida de boa vontade.

    Pedro, um pescador, tenta ser soldado e conseguir vitórias espiri-tuais com uma arma carnal! Deve-mos nos lembrar de que Cristo não precisa ser defendido. Nós comba-temos Satanás, não a carne e o san-gue (Ef 6:10-49); usamos armas es-pirituais, não carnais (2Co 10:3-47; He 4:12). Moisés cometeu o mesmo erro (At 7:22-44) e teve de passar 40 anos aprendendo a deixar Deus lu-tar suas batalhas.

  • Na casa do sumo sacerdote (Mt 26:57-40)
  • De qualquer forma, Pedro não o seguia; ele ficou a distância (v. 58). Zc 13:7 (Mt 26:31) profetiza que as ovelhas se dispersarão, e, emJo 18:8, Jesus diz claramente aos discípulos: "Deixai ir estes". Cris-to advertira Pedro de que Satanás estava atrás deles (Lc 22:31-42), e que ele negaria seu Senhor aquela noite. Os crentes sempre se metem em problemas quando não prestam atenção à Palavra do Senhor.

    Era ilegal para o conselho judeu (Sinédrio) encontrar-se e sentenciar à noite, por isso ele se reuniu de novo na manhã seguinte (27:
    1) para tornar a decisão "legal". Is 53:7 cumpre-se com o silêncio de Cris-to diante de seus acusadores. No versículo 64, a afirmação de Jesus e suas palavras dirigidas aos fariseus a respeito de sentar-se à direita do Senhor (Mt 22:41-40) remetem a Ez 7:13. Ele afirmava ser Deus, e isso faz com que o sumo sacerdote declare culpado de blasfêmia (Lv 24:16).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
    26:1-2 Jesus, tendo falado do desenrolar futuro do plano de Deus, volta Sua atenção para o passo decisivo: Sua crucificação.
    26:3-5 Trata-se de uma reunião do Sinédrio (Supremo Tribunal dos judeus) na época da Páscoa.
    26.6 Em Betânia. Aldeia que distava 3 km de Jerusalém. Era terça-feira à noite, que, para os judeus, seria o começo dá quarta-feira, pois contavam seus dias desde o pôr do Sol. Simão. Não há base bíblica para a sugestão de que este homem era pai ou esposo de Marta ou Maria. Jo 12:2 diz que Lázaro estava presente, que Marta servia, e os vv. seguintes dizem que Maria ungiu a Jesus. Esta Maria não deve ser confundida com a pecadora que também ungiu a Jesus, os pés de Jesus, em sinal de arrependimento (Lc 7:36-42).

    26.20 A tarde. O fim da quarta-feira e o começo da quinta. Jesus ia celebrar a Páscoa com Seus discípulos com um dia de antecedência, pois no dia oficial do feriado religioso nacional da Páscoa, Ele mesmo estaria sendo retirado, morto, da Cruz, o Cordeiro de Deus imolado.

    26:21-25 Jesus não era vítima involuntária, tomado de surpresa pelas circunstâncias. Era um sacrifício deliberadamente oferecido, Decerto que a resposta dada a judas foi feita tão silenciosamente, que os outros discípulos não ouviram, para não impedirem a traição.

    26.26 Jesus ofereceu pão sem fermento e vinho comum, para serem símbolos e representações, apenas, daquilo que Ele é para Seus seguidores e daquilo que fez em prol dos homens. A ceia deve continuar a ser celebrada como memorial (Lc 22:19), até à segunda vinda de Cristo (1Co 11:26). Todos, os discípulos são convidados a participar tanto do pão como do vinho.

    26.28 Aliança. A primeira aliança foi estabelecida pelo sangue aspergido de animais sacrificados (conforme He 9:19ss). A nova aliança tornou-se válida através do sangue vertido do Filho de Deus (He 8:7-58).

    26:36-46 Um dos acontecimentos mais significativos da vida de Jesus. Demonstra a verdadeira humanidade de Jesus (He 5:7). levou primeiro Seus discípulos mais aconchegados para apoio e consolação. Mas a agonia final tinha de ser enfrentada por Ele sozinho em comunhão Com o Pai. Instintivamente, como homem, recuava perante a morte na cruz, com todas as suas humilhações é torturas. A luta e a agonia de Jesus eram intensas e reais, neste instante, inclusive a tentação de evitar a cruz. A divindade de Jesus não O protegia deste sofrimento, pois para Se encarnar, abriu mão das Suas prerrogativas para realmente participar de nossa vida, dos nossos sofrimentos. A vitória de Jesus foi obtida contra tentações reais, sofrimentos reais.

    26.36 Getsêmani. O nome significa "lagar do azeite" situado no monte das Oliveiras, bem interpretado pelo nome "jardim das Oliveiras".

    26.39 Cálice. Não de bênçãos mas de sofrimento, estendido a Jesus pelo plano estabelecido pelo próprio Deus. Isto é ser imolado em prol dos pecadores e para salvação deles.

    26.47 Judas tinha recebido uma escolta da fortaleza romana de Antônia, originalmente construída por Herodes, ao norte do templo. Veio bem equipado com armas e com lanternas (mesmo na época da lua cheia), pois temia os poderes sobrenaturais de Jesus, que, aliás, só tinham sido empregados, para o benefício de outros e não de si mesmo. 26.49 Beijou. Gr kataphilein, "beijar com ardor ou com abraços", o mesmo verbo usado com referência ao pai do filho pródigo, quando ele recebeu a este último com amor (Lc 15:20). Amou os pecadores (Lc 15:1-42). Amou ao mundo (Jo 3:16). Pedro mostrou grande coragem, na hora, mas logo passou a Ter medo de uma criada (69-70). 26.53 Doze legiões de anjos. Uma legião era calculada em 6.000. O total Dt 12:0 diz que, em primeiro lugar, Jesus foi conduzido a Anás, sogro de Caifás, devido ao fato de os judeus considerarem-no sumo sacerdote, mesmo, depois de as autoridades civis terem nomeado Caifás, contrariamente à lei.

    26.58 Pedro o seguia de longe. Não quis ser identificado como discípulo e, por isso; ser preso.

    26:59-68 O julgamento do Sinédrio (O Supremo Concilio dos judeus, composto dos sumos sacerdotes, dos saduceus, dos fariseus e dos escribas). No caso de Jesus, a reunião era ilícita por ter sido feita à noite (27: conforme NDB, p 1536). Os 72 membros do Sinédrio precisavam de testemunhas, mas no fim só acharam duas que torceram as palavras de Jesus (61). Jesus nada respondeu às acusações absurdas (62), mas rompeu o silêncio para confirmar ser o Messias, quando o sumo sacerdote O instigou a um juramento (63). Isto (dizer ser o Messias), era considerado blasfêmia para os judeus, e passível de morte (65-66), pois Jesus estava igualando-se a Deus. Os judeus nem sequer levaram em conta a hipótese de que Jesus falara a pura verdade, sendo, portanto, totalmente inocente do crime pelo qual foi crucificado, Jesus, uma vez condenado, foi exposto ao escárnio dos membros do Sinédrio, uma situação totalmente ilícita.
    26.63 Te conjuro pelo Deus vivo. O estratagema de forçar o réu a se declarar sob juramento era ilícito na jurisprudência israelita, que não tolerava qualquer tipo de "lavagem cerebral” ou declaração forçada que o condenaria. A base dos casos jurídicos, desde os tempos de Moisés era o depoimento desinteressado e coincidente de pelo menos duas testemunhas. O debate, naquela época, concentrava-se em torno da ameaça que Cristo apresentava, ao mundo político e religioso.

    26.74 Jurar. Uma prática judaica comum, que Jesus já condenara (5.34). Quanto mais Pedro falava, tanto mais se traía, pois além disso, não dominava a pronúncia clássica das letras guturais.

    • N. Hom. 26.75 Os erros preliminares de Pedro:
    1) Demasiada autoconfiança (33):
    2) Desobediência da ordem de Jesus para vigiar e orar (40-44);
    3) Esquecimento da palavra de Jesus (75; conforme 34). Conclusão: O tropeço na vida cristã é conseqüência de erros anteriores.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75
    EPÍLOGO: PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO (26.1—28.20)
    A conspiração para prender Jesus (26:1-5)

    V.comentário de Mc 14:1,Mc 14:2; Lc 22:1,Lc 22:2; conforme Jo 11:47-43.

    Jesus é ungido (26:6-13)

    V.comentário de Mc 14:3-41. As diferenças entre esse incidente e Jo 12:1-43 tornam improvável que estejamos falando da mesma mulher. Era costume que se oferecesse óleo a um convidado em uma refeição para que ungisse a sua cabeça, mas não há evidência na Palestina de que tenha havido a unção da cabeça de um convidado de honra. Foi obviamente um ato espontâneo, embora possivelmente inspirado no ato de Maria (Jo 12:3).

    O acordo para a traição (26:14-16)

    V.comentário de Mc 14:10,Mc 14:11; Lc 22:3-42. O caráter complexo de Judas sempre desafiou a análise. O NT não tenta dar motivos à ação dele, mas v. 27.3.

    Preparativos para a Páscoa (26:17-19) V.comentário de Mc 14:12-41; Lc 22:7

    13. Os preparativos em segredo deveriam evitar que Judas agisse cedo demais. Se alguns preferem enxergar preparativos anteriores aqui e em 21.2,3, não é para depreciar a capacidade de Jesus, mas porque a ação de outros envolvidos sugere esses preparativos precoces. Teria sido quase impossível encontrar dependências do tipo descritas em Mc 14:15 no dia 14 de nisã sem preparativos prévios, em virtude das grandes multidões de peregrinos que tinham de ser acomodadas em Jerusalém.

    A última ceia (26:20-29)

    V.comentário de Mc 14:17-41; Lc 22:1438; 1Co 11:23ss. Para a compreensão da ceia, precisamos do pano de fundo da refeição da Páscoa. Os rabinos distinguiam entre a Páscoa egípcia e a da Palestina. A diferença principal é que aquela tinha de ser comida em pé e com pressa (Ex 12:11) e esta, reclinado à mesa (Jo 13:23,Jo 13:25) e com calma. Aqui Jesus estava reclinado à mesa (anakeimai). Uma parte necessária da refeição eram quatro copos de vinho tinto. O segundo copo, o de Lc 22:17, era tomado depois da “proclamação” da história do êxodo. O “bocado” dado a Judas (Jo

    13,26) aconteceu durante a refeição que se seguiu, i.e., Judas estava na refeição da Páscoa, mas não durante a instituição da ceia do Senhor— seguindo Jo 13:30, e não Lc 22:21;

    aquela referência dá a impressão de se fixar o tempo. Depois da refeição, a metade de um mat%ah (pão sem fermento) que tinha sido escondido era trazida e comida. Esse deve ter sido o pão do v. 26. Antes, Jesus deve ter dito: “Esse é o pão da aflição que os nossos pais comeram no Egito”; os seus discípulos devem ter entendido a expressão isto é o meu corpo da mesma forma. Embora não tão claramente, o vinho é usado como retrato do sangue derramado no Egito. O “cálice da bênção” (1Co 10:16) era o terceiro copo, que ainda leva esse nome. Precede a segunda parte do Hallel (SI 115—118, possivelmente na época 114—118); conforme Depois de terem cantado um hino (v. 30). A única parte da descrição que está faltando é o quarto copo, mas isso é explicado no v. 29. Jesus propositadamente não conclui o ritual, porque a plenitude da salvação que ele estava trazendo não seria realizada até que a plenitude do governo (Reino) do seu Pai fosse revelada na sua vinda.

    Em razão do uso litúrgico constante das palavras de instituição, os manuscritos posteriores evidenciam corrupção e assimilação consideráveis entre si. Há poucas dúvidas de que Tomem e comam; isto é o meu corpo seja a formulação original para o pão; “dado em favor de vocês” é um desenvolvimento litúrgico — “partido por vocês” não tem real pretensão de consideração. Aliás, o pão aponta para a vida de Cristo, e não para a sua morte. Jeremias elaborou uma argumentação muito sólida — alguns diriam convincente — quando argumenta a favor da autenticidade de Lc 22:19b contra a maioria dos estudiosos modernos. A omissão de “nova” no v. 28 (Mc 14:24) não é importante. A aliança não necessitava de explicação para os Doze, mas o qualificativo “nova” precisou ser acrescentado como explicação litúrgica para os crentes gentios. Aqui também Mc 14:24 apresenta a versão mais primitiva. A forma das palavras em Lc 22:19,Lc 22:20; 1Co 11:24,1Co 11:25 representa a forma litúrgica usada c. 50 d.C. A discussão moderna mais abrangente pode ser encontrada em Jeremias.

    em favor de muitos: Isso, como em 20.28, representa uma expressão idiomática hebraica significando “Todos, e serão muitos”; conforme Is 53:12.

    Essa associação da ceia do Senhor com a Páscoa não é meramente de interesse antiquário. O cordeiro pascal na Páscoa da Palestina não tinha poder expiatório ou salvífico. O culto era só uma confirmação do sacrifício de salvação para todos na cruz. A primeira ceia apontava adiante para a cruz; todas as outras olham para trás.
    Observação adicional acerca da data da última ceia. Os cordeiros pascais sempre eram mortos no templo no dia 14 de nisã, e eram comidos no dia 15 de nisã — o dia judaico começava ao pôr-do-sol. A exegese acima está fundamentada na suposição de que a última ceia foi a refeição pascal, preparada no dia 14 de nisã (26,17) e comida logo depois de escurecer no dia 15 de nisã. Nenhum outro ponto de vista é possível se nos restringirmos aos Evangelhos sinópticos. Mas João claramente identifica Jesus como o antí-tipo do cordeiro pascal (19,36) e sugere, embora isso não seja afirmado, que Jesus morreu na hora em que os cordeiros eram sacrificados. Além disso, ele indica que na sexta-feira de manhã os sacerdotes ainda não tinham comido a Páscoa (18.28). Parece que para ele a ceia foi no dia 14 de nisã, assim como a crucificação. Além disso, uma leitura superficial não vai encontrar nada em Jo 13:17 que sugira a Páscoa. A esse fato básico foram acrescentadas outras muitas objeções segundo as quais, assim se afirma, a ceia não pode ter sido a Páscoa. As dez mais importantes são alistadas e respondidas por Jeremias.
    Esforços anteriores para encontrar a solução do problema ou tentavam minimizar a impressão criada por João, interpretando 18.28 no sentido do chagigah, ou oferta festiva especial (Nu 28:18-4 — conforme Edersheim, II, p. 566ss), ou sugeriam que Jesus, sabendo que morreria no dia 14 de nisã, antecipou a Páscoa, comendo-a vinte e quatro horas antes dos demais. A primeira interpretação é possível, mas é contrária à impressão geral criada por João; a segunda é impossível, pois nenhum sacerdote teria sacrificado o cordeiro antes da hora, e é contestada por Mt 26:17Mc 14:12; Lc 22:7, já que todas essas referências podem ser somente a 14 de nisã. Muitos estudiosos hoje rejeitam o testemunho dos sinópticos ou de João, principalmente daqueles. Bem à parte da inspiração, isso é impossível; a memória das pessoas não as engana nesse tipo de coisa.

    Devemos pressupor, portanto, a possibilidade de que a Páscoa tenha sido comida oficialmente em duas noites naquele ano. Duas possibilidades foram sugeridas. (1) SB II, p. 812-53, argumenta, com base no fato conhecido de que o começo do mês era estabelecido por observação visual da lua nova, que ao menos uma vez houve fraude no registro. E defende que, na sua controvérsia ritual com os fariseus, os sacerdotes saduceus a teriam ganho estabelecendo o dia 14 de nisã numa sexta-feira. Os fariseus, suspeitando que no ano da crucificação nisã tinha começado um dia mais tarde, insistiram em comemorar a Páscoa no que eles afirmavam ser a noite do dia 15 de nisã, mas os saduceus estavam marcando 14 de nisã. Assim, nesse ano particular foi possível que Jesus comesse a Páscoa com aqueles que seguiam os fariseus e mesmo assim morresse com os cordeiros pascais oficiais no dia 14 de nisã oficial. A teoria é completamente possível, mas improvável. (2) Mais recentemente, argumentou-se, de acordo com o Livro dos Jubileus e com os essênios de Gunrã, que o calendário correto não foi o lunar, mas o solar. De acordo com isso, 14 de nisã teria sido uma terça-feira. Jesus comeu a Páscoa na mesma hora que essas pessoas, foi preso na noite de terça-feira, mas não foi crucificado antes de sexta-feira. Ainda precisa ser provado que os saduceus fizessem concessões a um calendário que eles não seguiam, o que é algo altamente improvável. Além disso, a não ser que se argumente que Jesus foi crucificado numa quarta-feira (v. Observação adicional ao final do cap. 27), significa que ele foi mantido preso durante quarenta e oito horas, algo contrário a todo o espírito do relato do evangelho. A não ser que se apresentem mais evidências, esse ponto de vista precisa ser considerado com extrema suspeita, ainda mais porque nenhum leitor gentio teria adivinhado que existiam dois calendários entre os judeus.

    O caminho para o Getsêmani (26:30-35)

    V.comentário de Mc 14:26-41; Lc 22:3134; Jo 13:36-43; Jo 18:1.

    A agonia no jardim (26:36-46)

    V.comentário de Mc 14:32-41; Lc 22:4046. Na nossa reconstituição da cena, precisamos dar espaço para uma hora bem avançada da noite. A Páscoa nunca termina cedo, e temos de dar bastante tempo para Jo 14:17. O fato de os Doze não conseguirem parar Judas mostra que até então eles não tinham percebido o que estava para acontecer — seria isso devido a uma crença profundamente arraigada de que quando chegasse a esse ponto Jesus usaria os seus poderes sobrenaturais para se salvar? — e, assim, o seu sono pode ser facilmente compreendido. O relato da sua agonia deve ter vindo, ao menos em parte, do próprio Jesus depois da sua ressurreição, v. 39. cálice-, Conforme 20.22. Era um termo comum no AT para expressar o destino, tanto bom quanto ruim, mas com mais freqüência o segundo, de um homem ou de uma nação.

    Jesus é preso (26:47-56)

    V.comentário de Mc 14:43-41; Lc 22:4753; Jo 18:2-43. v. 49. e o beijow. Um ato de desaforo. O beijo não era nem de perto tão comum entre os judeus como às vezes se supõe. Um rabino podia beijar um discípulo como recompensa por alguma sabedoria especial, mas não sabemos de discípulos beijando os seus rabinos.

    O julgamento judeu. Embora o julgamento judeu traga a parcialidade estampada, não devemos supor que quebrou as regras judaicas de jurisprudência. Obras mais antigas, e algumas mais novas, se fundamentam na informação contida na Mishná, que assumiu a sua presente forma c. 200 d.C., e o próprio Talmude dá testemunho de que essas leis não estavam em vigor na época da condenação de Jesus. Ele foi julgado de acordo com as leis dos saduceus, das quais nada sabemos.

    O julgamento diante do Sinédrio pode ser dividido em três partes. (1) Uma investigação preliminar diante de Anás (Jo 18:13,Jo 18:19,Jo 18:24). Isso foi feito provavelmente para ganhar tempo, enquanto Caifás estava fazendo um acordo com Pilatos para um julgamento rápido pela manhã (v.comentário Dt 27:11).

    (2) Uma audiência com o máximo possível de membros do Sinédrio que pudessem ser reunidos às pressas (26:57-68). (3) A confirmação do seu veredicto pelo Sinédrio completo ao alvorecer (Lc 22:66-42). Somente esse último era realmente oficial.

    Uma ótima argumentação foi desenvolvida recentemente segundo a qual os judeus de fato tinham o direito de impor a pena de morte, especialmente em questões que envolviam a sua religião. Se isso estiver correto, Jo 18:31 deve ser interpretado no sentido de que eles haviam trazido uma acusação política contra Jesus (Lc 23:2), e assim a causa tinha saído da sua jurisprudência. O Sinédrio provavelmente estava tentando se esquivar da vergonha que teriam suscitado por matá-lo como blasfemador.

    O segundo estágio do julgamento judeu (26:57-68)

    V.comentário de Mc 14:53-41; Lc 22:54, Lc 22:63-42; Lc 22:5562; Jo 18:15-43,Jo 18:25-43.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 5

    Mateus 26

    A. Conspiração Contra Jesus. Mt 26:1-16.

    1-5. Última predição de sua morte.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 66

    IV. A Paixão de Jesus Cristo. 26:1 - 27:66.

    Esta seção, de incalculável importância para cada cristão, está cheia de dramático interesse humano. Mas os detalhes fornecidos pelos Evangelistas têm causado problemas, principalmente cronológicos, desde os tempos mais remotos. Todavia, a maneira concreta pela qual cada Evangelho (escrito por homens que estavam eles mesmos emocionalmente envolvidos) trata esses acontecimentos altamente emocionais torna esses sublimes tratados ainda mais notáveis.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 3 até o 5

    3-5. Essa predição, entretanto, prejudicava os planos dos conspiradores. Com medo da multidão de Jerusalém, composta de muitos galileus que apoiavam Jesus, concordaram em não fazer nada durante a festa. Talvez tenham concordado em esperar uma semana. Mas Jesus fixou o momento de sua morte com antecedência, contrariando seus planos, e orientou os acontecimentos para que pudesse morrer como a verdadeira Páscoa. Caifás ocupava a função do sumo sacerdote desde 18 A.D. mais ou menos. Anteriormente já exigira a morte de Jesus (Jo 11:49, Jo 11:50).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 6 até o 13

    6-13. Ungido em Betânia. Os intérpretes não concordam sobre as ligações cronológicas deste acontecimento. À vista de Jo 12:1, "seis dias antes da Páscoa", ou Mateus (e Marcos) ou João seguiram mais a ordem dos tópicos do que a cronológica. Considerando que nem Marcos nem Mateus datam o acontecimento com mais precisão do que "e, estando Jesus em Betânia", parece melhor seguir a inequívoca cronologia de Jo 12:1. Assim Mateus, tendo descrito a conspiração, passa agora a um acontecimento anterior para mostrar as circunstâncias que levaram Judas a efetuar a traição. Mc 14:3-9 e Jo 12:1-8 são paralelos (Lc 7:36-50 relatava um incidente diferente).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 8 até o 9

    8, 9. Quando os discípulos viram o generoso derramamento desse ungüento sobre o corpo (v. 12) de Jesus (cabeça, v. 7, e pés, Jo. 12: 3), indignaram-se, achando que era um desperdício. Mateus não aponta ninguém particularmente nessa murmuração (talvez envergonhado de sua participação). Mas João menciona Judas como o instigador, e mostra a hipocrisia dele em demonstrar preocupação pelos pobres.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 10 até o 13

    10-13. Jesus explicou que é preciso discernimento espiritual para não desperdiçar uma oportunidade irrecuperável. Atos de benevolência sempre são oportunos (Mc 14:7). Mas não haveria nunca mais outra oportunidade de fazer o que Maria fez. Ela o fez para meu sepultamento. Não temos autorização para sugerir que Jesus estivesse inventando desculpas para Maria. Ele já tinha anunciado sua morte iminente (Jo 10:11, Jo 10:17, Jo 10:18; Mt 16:21; Mt 17:22; Mt 20:18). Em vez de fechar a mente à predição, como os discípulos pareciam fazer (conf. Mt 16:22), Maria creu nela. Parece que ela compreendeu que, por ocasião da tragédia, não haveria tempo para as cortesias costumeiras. Se encararmos o ato de Maria como nascido de sua compreensão espiritual, só então poderemos entender devidamente o tremendo elogio que partiu de Jesus. Quando isso aconteceu, foi a única unção que o seu corpo recebeu. As mulheres que vieram mais tarde para realizar essa tarefa, encontraram a sepultura vazia.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 14 até o 16

    14-16. Conspiração de Judas. Não se pode determinar até que ponto o então liga o parágrafo seguinte ao precedente (Marcos diz simplesmente "e"). Se Mt 26:6-13 deve ser considerado um parêntese, para explicar uma das raízes da traição, então a conspiração de Judas pode ter começado nos versículos 1:5. Sob esse ponto de vista, a indignação na casa de Simão seis dias antes da Páscoa (Jo 12:1, Jo 12:2) desenvolveu-se em uma conspiração amadurecida durante os próximos quatro dias. Iscariotes. Homem de Queriote, uma cidade da Judéia.

    E pagaram-lhe. Mateus emprega a mesma palavra da Septuaginta em Zc 11:12 à qual parece estar conscientemente aludindo. A Septuaginta usa histêmi ao traduzir shakal, "pesar dinheiro" (outro exemplo é 1Rs 20:39 - Septuaginta, III Reis 1Rs 21:39).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 17 até o 19

    17-19. Preparativos para a Páscoa.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 17 até o 30

    B. A Refeição Final. Mt 26:17-30.

    Provavelmente nenhum problema de harmonia dos Evangelhos tem sido tão desconcertante quanto este. Esta refeição final foi na Páscoa dos Judeus? Os sinóticos dão a entender que foi. João, entretanto, dá a entender com muita clareza que a Páscoa ainda estava no futuro por ocasião do lava-pés (Jo 13:1), refeição (Jo 13:29), julgamento (Jo 18:28) e crucificação (Jo 19:14, Jo 19:31). Alguns mestres estão prontos a admitir um conflito irreconciliável. Outros insistem que uma das narrativas deve estar errada. Também já se argumentou que Jesus comeu uma Páscoa antecipada um dia antes do costume legal. Reforços a esta opinião recentemente vieram à luz no Qumran, onde se descobriu que a seita Qumran sempre observou a Páscoa na terça-feira. Assim, dá a impressão de que Jesus comeu a Páscoa na terça-feira (como está implícito nos sinóticos), enquanto os judeus ortodoxos observavam a Páscoa na sextafeira. (Veja J. A. Walther, "Chronology of Passion Week", JBL, June, 1958, pág. 116 e segs.)

    Contra essa opinião levanta-se a grande improbabilidade que um tão notável desvio do judaísmo ortodoxo pudesse passar despercebido nos Evangelhos, ou que a ceia da Páscoa pudesse ser devidamente observada em Jerusalém antes da ocasião tradicional (por exemplo, os cordeiros tinham de ser mortos no Templo um pouco antes da ceia da Páscoa; conf. 1Co 5:7). Uma proposição mais digna de crédito explica João e os sinóticos, um à luz do outro. As duas possibilidades foram experimentadas, embora se admita dificuldades com ambos os métodos. O autor prefere explicar os sinóticos pelo explícito testemunho de João, o qual talvez tivesse parcialmente a intenção de esclarecer pontos ambíguos na cronologia. De acordo com este ponto de vista a última ceia não foi de maneira nenhuma a refeição da Páscoa; antes, Jesus morreu exatamente na hora em que os cordeiros da Páscoa estavam sendo mortos no Templo (conf. 1Co 5:7). Não obstante, Jesus deu a seus discípulos orientação no sentido de preparar a festa, por dois motivos:
    1) os discípulos a comeriam;
    2) Jesus não quis na ocasião predizer o momento exato de sua morte.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 18 até o 19

    18,19. Em resposta à pergunta dos discípulos, Jesus enviou-os a falar com um homem em cuja casa o grupo se reuniria. Celebrarei a páscoa. A esta declaração de propósito geral deve-se acrescentar as palavras de Lc 22:16, "não a comerei", na qual ele indica posteriormente que o plano geral será interrompido. Talvez não quisesse que Judas soubesse dos seus planos tão especificamente com tanta antecedência.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 20 até o 30

    20-30. A Última Ceia.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 27 até o 28

    27, 28. Bebei dele todos, isto é, todos vocês.

    O Novo Testamento ou aliança foi posto em vigor com a morte de Cristo. A velha aliança dada por Deus a Israel exigia sacrifícios contínuos pelo pecado. Mas a morte de Cristo forneceu um sacrifício perfeito, e tornou possível ambas, a justificação e a regeneração (He 8:6-13). Derramado em favor de muitos. (Conf. Mt 20:28) A morte de Cristo, embora suficiente em si mesma para resolver a questão da remissão dos pecados de todos, aqui foi considerada realmente eficiente só para os crentes.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 31 até o 35

    C. A Predição da Negação de Pedro. Mt 26:31-35; Lc 22:31-34) ou depois (Mc 14:27-31; Mt)? Considerando que parece impossível harmonizar estas narrativas sem violentar duas delas, é mais exeqüível entender duas advertências distintas feitas a Pedro.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 33 até o 35

    33-35. A presunção de Pedro em colocar a sua devoção acima da dos outros (ainda que venhas a ser tropeço para todos) foi uma censura para eles e fê-los também dar os seus votos de lealdade. Essa experiência estava sem dúvida na mente de Jesus quando ele perguntou a Pedro mais tarde, "Amas-me mais do que estes?" (Jo 21:15).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 36 até o 46

    D. Acontecimentos no Getsêmani. Mt 26:36-56.

    36-46. A oração.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 37 até o 38

    37, 38. Deixando oito discípulos reunidos, Jesus levou Pedro, Tiago e João mais adiante e entraram no jardim. Finalmente ele se afastou até mesmo deles para ficar sozinho em oração. A agonia da alma que ele experimentou foi descrita como profundamente triste até a morte. Ordenou aos três que se encontravam mais perto (como também aos demais de um modo geral) que velassem, isto é, que lhe emprestassem força através de sua presença alerta e simpática.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 40 até o 41

    40, 41. Encontrando os discípulos dormindo em conseqüência do efeito extenuante da fadiga e da emoção prolongada, Jesus escolheu Pedro para uma entrevista particular (talvez à vista de sua recente jactância), insistindo com ele a continuar alerta e orando para que os acontecimentos não viessem surpreender entregando-se a tentação. O espírito, na verdade, está pronto. A natureza espiritual do homem iluminada pelo Espírito Santo. Mas a carne é fraca. Alguns pensam que a carne aqui indica uma parte da constituição do ser humano que não é pecadora se controlada pelo espírito (e assim o provérbio poderia se aplicar também a Jesus); outros, que indica a natureza pecadora que todos os homens possuem (exceto Jesus).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 42 até o 45

    42-45. Substancialmente, esta oração foi proferida três vezes; em todas elas a submissão do Filho foi completa. Mas é claro que Jesus sabia qual seria o resultado. Ainda dormis. Provavelmente não era ironia, mas uma simples declaração de que a sua oportunidade de serem úteis em uma crise já tinha passado.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 47 até o 56

    47-56. A prisão.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 53 até o 54

    53, 54. Doze legiões de anjos. Cada legião romana completa era composta de 6.000 homens. Cristo absteve-se de invocar as forças incomparavelmente superiores que estavam às suas ordens, para que as Escrituras que prediziam seu sofrimento pudessem ser cumpridas.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 55 até o 56

    55, 56. Como a um salteador. A presença de armas sugere que eles esperavam uma defesa violenta, como a de um valente salteador (não a fuga apressada de um "ladrão"). Mas toda a experiência passada com Jesus deveria ter desfeito essa noção. Será que (conforme Plummer e outros sugerem) essa espantosa reação de Jesus em atribuir esses acontecimentos ao cumprimento de profecias demarcou o ponto no qual Judas afastou-se da demoníaca conspiração e acabou no remorso que o levou ao suicídio?


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 57 até o 68

    57-68. Primeira sessão do Sinédrio.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 57

    E. Acontecimentos nos Tribunais Judeus. 26:57 - 27:2.

    Primeiro Jesus foi conduzido à presença de Anás, o ex-sumo sacerdote, que ainda tinha muito prestígio (Jo 18:12-23). Depois do interrogatório preliminar, que deu tempo para o Sinédrio se reunir para essa sessão noturna altamente irregular, Jesus foi levado à presença do Sinédrio. De madrugada, uma segunda sessão do Sinédrio formalmente convocada condenou-o (Mt 27:1).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 60 até o 61

    60, 61. As acusações, entretanto, eram tão vagas e inconsistentes que não puderam encontrar nem mesmo duas testemunhas – o mínimo especificado por lei (Dt 17:6) – que concordassem entre si. Finalmente arranjaram duas que deturparam uma declaração de Jesus pronunciada três anos antes (Jo 2:19).

    Eu posso destruir este santuário de Deus. A declaração propriamente dita atribuía a destruição aos judeus; e a referência foi ao seu corpo, não ao edifício herodiano (Jo 2:21). Talvez algumas das declarações de Jesus no discurso do Monte das Oliveiras (Mt 24:2) foram grosseiramente deturpadas por Judas e combinadas com esta declaração (Jo 2:19).


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 65 até o 66

    65, 66. Rasgou as suas vestes. Uma indicação de horror justificado, sem dúvida sincero (embora errado). A tradição judia especificava com alguns detalhes como esse ato tinha de ser praticado. Blasfemou. Acusação do mais grave ultraje religioso. Tendo Jesus abertamente confessado aquilo de que há muito o acusavam (Jo 5:18) e tendo aplicado Dn 7:13, Dn 7:14 a si mesmo, foi declarado réu de morte (isto é, merecedor da morte), provavelmente por aclamação nesse julgamento noturno, e não por votação secreta formal.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 67 até o 68

    67, 68. A violência física aplicada a Jesus pelos seus capturadores (provavelmente oficiais inferiores, Lc 22:63), incluiu cuspir em sua face, esmurrá-lo, bater nele com varas ou mãos (isto é, esbofeteá-lo) e vendar-lhe os olhos (Lc 22:64) a fim de zombar do seu ofício de profeta.


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 69 até o 75

    69-75. A negação de Pedro. As três negativas ocorreram através dos estágios dos julgamentos judeus e são diversamente agrupados pelos evangelistas. As diferenças entre as narrativas defendem fortemente a independência essencial, e os detalhes admitem várias maneiras de harmonizá-los (Veja quadros em Alford, NT for English Readers, pág, 199; S. J. Andrews, Life of Our Lord, pág. 518.)


    Moody - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 71 até o 72

    71, 72. Para o alpendre. Provavelmente o vestíbulo ou passagem que dava para a rua.

    Outra criada. "A criada" de Marcos dá a entender que é a mesma anteriormente mencionada (embora ele talvez se refira simplesmente à criada que estava no vestíbulo); Lucas diz que o interrogante era um homem. Assim parece que a segunda negativa foi induzida pelo interrogatório de diversos indivíduos. Com juramento. Esquecendo-se das advertências de Jesus contra tais juramentos para se estabelecer a sinceridade de uma pessoa (Mt 5:34).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 11
    Mt 26:11-Jesus estava sempre presente com os seus discípulos?

    PROBLEMA: De acordo com a afirmação de Jesus, ele nem sempre estaria com os seus discípulos, pois disse: "mas a mim nem sempre me tendes". Por outro lado, mais adiante, Jesus disse: "E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século" (Mt 28:20).

    SOLUÇÃO: Na primeira passagem, Jesus estava falando de sua presença física (que não estaria com eles no período de sua ascensão até a sua segunda vinda) e, na outra passagem, ele está se referindo à sua presença espiritual com eles, enquanto estivessem pregando o Evangelho por todo o mundo. Não há contradição alguma, absolutamente


    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 34
    Mt 26:34 (conforme Mc 14:30) - Quando Pedro negou a Cristo, o galo cantou uma ou duas vezes?


    PROBLEMA:
    Mateus e João (Jo 13:38) dizem que antes que o galo cantasse uma vez, Pedro negaria o Senhor três vezes. Marcos, porém, afirma que Pedro o negaria por três vezes antes de o galo cantar duas vezes. Qual dos relatos está correto?

    SOLUÇÃO: Não há contradição entre os dois relatos porque, conforme as palavras realmente expressas nos textos, Mateus e João não afirmam quantas vezes o galo cantaria. Eles apenas dizem que Pedro negaria Cristo três vezes "antes que o galo cante", sem dizer quantas vezes o galo cantaria. Marcos possivelmente esteja sendo mais específico, afirmando com exatidão quantas vezes o galo cantaria.

    É também possível que a diferença entre os relatos seja devida a um erro de um copista no livro de Marcos, que resultou na inserção de "duas vezes" em manuscritos antigos (em Mc 14:30,Mc 14:72). Isso explicaria por que alguns manuscritos importantes de Marcos mencionam apenas u m canto do galo, tal como em Mateus e João, e por que aparece a expressão "duas vezes" em diferentes lugares, em alguns manuscritos.


    Dúvidas - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 52
    Mt 26:52 - Jesus está advogando o pacifismo e desaprovando a pena capital nessa passagem?


    PROBLEMA:
    Quando os soldados vieram para prender Jesus, Pedro desembainhou sua espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus disse a Pedro que guardasse a espada porque "todos os que lançam mão da espada à espada perecerão". Há quem use esse versículo para defender o pacifismo e opor-se à pena capital, que a Bíblia sustenta em outra parte (Gn 9:6).

    SOLUÇÃO: O pacifismo total não é ensinado nas Escrituras. De fato, Abraão foi abençoado pelo Deus Todo-Poderoso (Gn 14:19) depois de se meter numa guerra contra a injusta agressão dos reis que tinham capturado o seu sobrinho Ló. Em Lc 3:14, alguns soldados foram até João Batista e lhe perguntaram o que deveriam fazer. João não lhes disse que deixassem o exército. De igual modo, Cornélio, em At 10:1), e as Escrituras dizem que o Senhor ouviu as orações de Cornélio (v. Mt 26:4). Quando ele se tornou cristão, Pedro não lhe disse que abandonasse o exército.

    Também, em Lc 22:36-38, Cristo disse que aquele que não tivesse espada deveria vender a sua capa e comprar uma. Os apóstolos responderam dizendo que eles tinham duas espadas. Jesus disse então “basta". Em outras palavras, eles não tiveram de se desfazer de suas espadas. O apóstolo Paulo aceitou a proteção do exército romano para salvar a sua vida de agressores injustos (At 23:1). Jesus parece ter endossado o uso civil da espada em defesa própria (Lc 22:36), como o fez o apóstolo Paulo (At 23:1 afirma que quem derramar o sangue de alguém terá o seu sangue também derramado. Nu 35:31 faz uma afirmação semelhante. No NT, Jesus reconheceu que Roma tinha autoridade máxima e submeteu-se a ela (Jo 19:11). O apóstolo Paulo informou aos crentes de Roma que as autoridades que governam são ministros de Deus e que elas possuem a espada da autoridade capital dada por Deus (Mt 13:1,Mt 13:4).

    Assim Jesus de forma alguma proibiu o uso justo da espada por autoridades civis. Ele simplesmente observou que aqueles que vivem de modo agressivo, com freqüência morrem da mesma maneira.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 5
    XXXIV. A PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO Mt 26:1-40; Lc 22:1-42. O primeiro verso indica o fim do quinto discurso do Senhor. Ver nota sobre Mt 7:28. A páscoa (2). Esta grande festa inaugurava o ano religioso dos judeus e comemorava a libertação nacional do jugo egípcio (ver Ex 12). Milhares de peregrinos se ajuntavam em Jerusalém naquela data. A morte do Senhor era o cumprimento daquilo que a festa anual representava. Sala (3). O pátio do palácio. Caifás (3). Era saduceu e havia sido eleito sumo sacerdote no ano anterior ao ministério do Senhor.

    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 6 até o 16
    b) A unção e a traição (Mt 26:6-40 n. e Jo 12:1-43. Simão, o leproso (6). É mencionado somente aqui e no trecho paralelo de Mc 14:3. Comparando Jo 12:1-43, parece provável que este era o pai de Lázaro, Marta e Maria. Preparando-me para o meu sepultamento (12). A significação da ação era que seu sepultamento se achava próximo e deste modo simbolizou profeticamente sua sepultura. Este evangelho (13). As boas novas da morte e ressurreição do Senhor.

    >Mt 26:14

    Para os vers. 14-16 cfr. notas sobre Mc 14:10-41; Lc 22:3-42. Judas 1scariotes (14). Ver notas em Mc 3:19. Eles lhe pesaram 30 moedas de prata (15). A maior parte destas palavras são tiradas dos LXX de Zc 11:12.


    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 17 até o 35
    c) A última ceia (Mt 26:17-40; Lc 22:7-42; cfr. Jo 13:1-43. No primeiro dia da festa dos pães asmos (17). A páscoa durava oito dias ao todo. O dia em apreço é quinta-feira, 13 de Nisã, quando começavam as disposições para remover a massa levedada das casas. Assim chegou a ser chamado popularmente "o primeiro dia dos pães asmos". Comeres a páscoa (17). As famílias dos judeus celebravam a páscoa com uma refeição ritual, na noite do dia 14 do mês de Nisã, que corresponde aproximadamente a abril. Parece que os discípulos supunham que o Senhor ia observá-lo assim. Entretanto, parece que celebraram a última ceia na noite do dia 13, isto é, no dia 14 conforme o calendário judaico que conta o dia desde o pôr do sol (cfr. Introdução ao comentário de João e também a nota preliminar sobre Jo 13:1-43, a respeito da cronologia joanina). O que mete comigo a mão no prato (23). Todos os que comiam juntos faziam isto. A força das palavras do Senhor é que o traidor estava presente à mesa naquele momento. Tu o disseste, que significa, "sim, o que disseste é verdade".

    >Mt 26:26

    Jesus tomou o pão (26). O cabeça da família judaica tinha o costume de fazer isto durante a páscoa. Jesus deu à ação uma significação nova. Isto é o meu corpo (26). Se o Senhor tivesse desejado indicar por estas palavras que o pão se transformaria em seu corpo, Ele teria dito "isto se tornou em meu corpo". Durante a festa da páscoa o pai de família tomava o pão na mão e dizia: "isto é o pão de aflição que nossos pais comiam na terra do Egito", significando que uma coisa representava a outra. As palavras do Senhor mudaram completamente a significação de ênfase da festa. Em vez de recordar a redenção típica do Egito, agora a festa expressa a fé na redenção do pecado, consumada pela sua morte. Gl 4:25 fornece um exemplo luminoso deste uso do vocábulo "é" estin, no sentido de "representa". Ver também o vers. 28. O cálice (27). Durante a celebração da páscoa pelos judeus, o pai de família fazia circular três cálices, dos quais o terceiro era chamado o cálice da bênção. É provável que este verso se refira ao terceiro. Meu sangue do Novo Testamento (28). A frase é tirada dos LXX de Êx 24:8, com alusões a Jr 31:31 e Zc 9:11. O concerto de Êx 24:8 foi selado com sangue. Alguns textos omitem a palavra "Novo", mas, sem dúvida, a frase é o cumprimento da predição de Jr 31:31.

    A palavra Testamento, gr. Diathekes, não significa um concerto que implica um acordo entre dois iguais, mas um dote de um rico em beneficio de outrem, como a forma mais comum de doar um dote, era, e ainda é, por testamento. Esta palavra tornou à ter este sentido quase exclusivamente. Derramado por muitos para a remissão dos pecados (28). Eis uma declaração clara que a morte de Jesus era necessária para que Deus pudesse perdoar pecados.

    Aquela morte proporcionou a Deus a base moral pela qual poderia justificar o homem. Aquele dia (29). O dia em que ele voltar em glória.

    >Mt 26:31

    A citação do vers. 31 é tirada dos LXX de Zc 13:7, a primeira palavra gr. pataxon, "firo", é mudada para gr. pataxo, "ferirei". Irei adiante de vós (32). Ele ia guiá-los, na maneira de um pastor de ovelhas oriental, que anda na frente. Isto não significa que o Senhor iria primeiro à Galiléia para os discípulos irem ali ao seu encontro, mas que ele lhes apareceria em Jerusalém, de onde os guiaria à Galiléía. Ainda que me seja mister (35). Melhor, "ainda que eu deva morrer".


    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 36 até o 56
    d) A agonia em Getsêmani e a prisão de Jesus (Mt 26:36-40; Lc 22:39-42; Jo 18:1-43. Um lugar chamado Getsêmani (36). Era uma propriedade particular situada do outro lado do ribeiro de Cedrom, à base do Monte das Oliveiras. A minha alma está cheia de tristeza (38). Citação dos LXX do Sl 43:5. Velai (38). Eles deviam ficar acordados para enfrentar qualquer eventualidade. Este cálice (39). Referência a sua morte e paixão. Cfr. Mt 20:22. Parece que o vers. 41 expressa o que o Senhor mesmo estava sentindo naquele momento. A palavra tentação tem um sentido mais amplo no Novo Testamento do que em português e abrange toda qualidade de prova de fé e obediência. O Senhor foi tentado a retirar-se da plena vontade de Deus, em face do preço tremendo que haveria de pagar para cumpri-la. Era sua natureza humana, sua carne, que era imaculada, que repelia a cruz. Seu espírito estava pronto e desejoso. Este conflito ocorre, em certa forma, em cada discípulo. Dormi agora e repousai (45). É difícil resolver o problema destas palavras. Se era um conselho literal para que tomassem o repouso de que necessitavam, neste caso houve um intervalo considerável entre esta hora e a do verso que se segue. Alguns comentaristas dão a estas palavras um sentido irônico. Em ambos os casos estas palavras dão uma idéia de consumação do conflito no Getsêmani, do qual Ele saiu vitorioso. Partamos (46). Não para fugir, mas para encontrar-se com os oficiais.

    Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 57 até o 75
    e) O julgamento perante Caifás e a negação de Pedro (Mt 26:57-40; Lc 22:54-42; Jo 18:13-43. Pátio (58). Os principais edifícios eram construídos ao redor desse pátio. Criados (58). Melhor, oficiais. No depoimento das testemunhas falsas (61) estas se basearam nas palavras do Senhor citadas em Jo 2:19-43. Conjuro-te pelo Deus vivo (63). Esta declaração obrigava a um homem a responder, sob juramento, e requeria resposta. O sumo sacerdote procurava uma confissão que seria a base de acusação de blasfêmia. Tu o disseste (64). Isto indica afirmação. Em breve (64). Jesus assentou-se à destra de Deus desde a sua ascensão ou, talvez, desde a ressurreição. Notem a alusão ao Sl 110:1 e Ez 7:13, na resposta do Senhor. A segunda parte da frase referir-se-ia tanto à ascensão como à segunda vinda de Cristo. Os chefes religiosos entre os judeus seriam testemunhas das virtudes de Cristo após sua ressurreição e assistiriam também à sua segunda vinda. A pergunta do vers. 68 e o pedido irônico quanto ao nome e identidade das pessoas que ele não podia ver, era-lhe exigido para que demonstrasse seu poder sobrenatural.

    >Mt 26:69

    Pedro estava assentado fora (69). Dos outros evangelistas sabemos que ele se aquentava junto a uma fogueira, no pátio. Não sei o que dizes (70). Quer dizer, "não tenho a mínima idéia do que queres dizer". A tua fala te denuncia (73). Os galileus falavam um dialeto nortista.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75

    135. Preparação para a Morte de Cristo (Mateus 26:1-16)

    E sucedeu que, quando Jesus concluído todas estas palavras, disse aos seus discípulos: "Você sabe que depois de dois dias da Páscoa está chegando, e o Filho do Homem vai ser entregue para a crucificação." Em seguida, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e eles conspiraram juntos para aproveitar Jesus à traição, e matá-lo. Mas eles estavam dizendo: "Não durante a festa, para que não ocorra um tumulto entre o povo."
    Agora, quando Jesus estava em Betânia, na casa de Simão, o leproso, uma mulher veio a ele com um vaso de alabastro com perfume muito caro, e ela derramou sobre sua cabeça enquanto ele reclinado à mesa. Mas os discípulos ficaram indignados quando viram isso, e disse: "Por que este desperdício? Para este perfume poderia ter sido vendido por um preço elevado e que o dinheiro dado aos pobres." Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: "Por que você se incomoda a mulher Ela praticou uma boa ação para mim para o pobre que você tem com você sempre;?.. Mas você nem sempre têm-me para quando ela derramou este perfume sobre o meu corpo, fê-lo a preparar-me para o enterro. Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, o que essa mulher fez também será contado em memória dela. "
    Então um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi ter com os principais sacerdotes, e disse: "O que você está disposto a dar-me entregá-lo para você?" E eles, pesado com ele trinta moedas de prata. E a partir de então, ele começou a procurar uma boa oportunidade para traí-lo. (26: 1-16)

    Capítulo 26 começa o último e mais fundamental seção de apresentação de Mateus do evangelho. Tudo o resto foi um prólogo, uma introdução para a grande conclusão, que incide sobre a cruz de Jesus Cristo, o ponto culminante do evangelho e a culminação da história da redenção, a única esperança eterna da humanidade caída.

     

    O escritor hino João Bowring exultou:
    Na cruz de Cristo, eu glória 
    Tow'ring O'er os destroços de tempo.

    Toda a luz da história sagrada 
    Reúne em torno da sua sublime cabeça.

    Tudo na história sagrada do plano redentor de Deus, de fato, o centro na cruz, além de que nenhuma outra revelação ou obra de Deus teria qualquer valor final para o homem pecador. É através da cruz de Cristo somente que o Senhor providenciou o caminho para os pecadores sejam salvos e unidos a Ele, o Deus santo. Não há salvação, nenhum evangelho, não o cristianismo bíblico para além da cruz de Cristo. É porque ele acreditava que, inequivocamente, que a verdade bíblica central Paulo poderia dizer o Corinthians, "Eu decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2). Acima de tudo, o evangelho cristão é a mensagem da morte e ressurreição de Jesus Cristo, e que é o foco dominante e suprema de ambos os testamentos, o Antigo como o Novo.

    Mateus lida com a cruz de forma concisa e direta. Seu evangelho poderia muito bem ser chamado de uma narrativa expandida da cruz, e nos últimos três capítulos ele se concentra sobre o tema central em vários elementos culminantes. No capítulo 26, ele detalha a preparação para a cruz e a prisão de Jesus. No capítulo 27, ele apresenta ensaios, execução e sepultamento de Jesus. E no capítulo 28, ele narra a vitória da ressurreição do Senhor sobre a morte e suas instruções finais aos discípulos.
    Capítulo 26 pega a narrativa no final do Sermão do Monte, que Jesus havia apenas terminado. Ele ainda era quarta-feira um dia excepcionalmente agitado que tinha incluído Jesus ensinando as multidões no Templo e Sua excoriating os líderes religiosos judeus para a sua impiedade hipócrita . Ao sair do templo, ele foi com seus discípulos para o Monte das Oliveiras, onde ele ensinou-los em particular sobre a Sua segunda vinda (Mateus. 24: 3-25: 46).

    Então o Senhor trouxe-os abruptamente de volta para a realidade central de Sua primeira vinda. Para a quarta e última vez (ver Mt 16:21; 17: 22-23.; 20: 18-19) Ele disse-lhes da sua morte inevitável, o que ocorreria apenas dois dias, portanto, (26: 2). A crucificação em si foi o próximo grande evento na missão de Messias. Antes que pudesse retornar em glória e poder Ele deve morrer na submissão voluntária e humilde com o plano do Pai.

    Em 26: 1-16, Mateus apresenta quatro incidentes que dão perspectivas distintas sobre os preparativos para a morte iminente de Jesus: a preparação de graça soberana (v. 2), a preparação de rejeição odiosa (. Vv 3-5), a preparação de adoração amorosa (vv. 6-13), bem como a preparação de trair hipocrisia (vv. 14-16). Cada um desses eventos foi no plano eterno de Deus para a redenção do mundo, e cada um transpirou precisamente de acordo com esse plano divino mestre.

    A preparação da graça soberana

    Você sabe que depois de dois dias da Páscoa está chegando, eo Filho do Homem vai ser entregue para a crucificação. (26: 2)

    Em sua encarnação, Jesus voluntariamente limitado o uso de sua onisciência, a sua glória, e alguns outros atributos de Sua divindade (conforme Fm 1:2; conforme Mt 24:36.).

    Agora Jesus sabia que era hora do Pai para Ele morrer, e Ele não só declarou novamente que ele deve sofrer e ser crucificado, mas especificou que Sua morte foi de apenas dois dias de distância, no início dePáscoa. Naquele divinamente tempo determinado o Filho da Man iria ser entregue para a crucificação.

    Céticos incrédulos há muito tempo tentam explicar a morte de Jesus como um capricho do destino, a rescisão não intencional de uma revolução bem-intencionado que foi descoberto e triturada ou o triste fim para os delírios de um louco. Outros retratar Jesus como um visionário cujos sonhos estavam à frente da época em que viveu, ou como um profeta que exagerada Suas reivindicações e, assim, despertou a ira da instituição religiosa. Mas tais afirmações não coaduna com os relatos evangélicos e são uma blasfêmia.

    Como já mencionado, Jesus havia predito pelo menos três vezes antes que Ele sofreria até a morte, mas que ressuscitaria. Ele até indicou que sua morte seria em Jerusalém e que Ele ressuscitaria ao terceiro dia. Ele estava em um calendário divino, e não há planos ou poder humano poderia causar esse calendário para variar em um único detalhe. "Ninguém tomou [Minha vida] longe de mim", ele declarou, "mas eu a dou por minha própria iniciativa tenho autoridade para a dar, e tenho autoridade para retomá-la." (Jo 10:18).

    Houve muitas vezes quando as pessoas procuravam matá Jesus, mas não foram capazes de fazê-lo. Os líderes religiosos judeus começaram a planejar sua morte logo após começar o seu ministério público (Jo 5:18), mas eles não foram capazes de cumprir essa intenção até que se encaixam em tempo de Deus.

    Foi feito o primeiro atentado contra a vida de Jesus, logo depois que ele nasceu, quando Herodes massacrou todos os bebês do sexo masculino nos arredores de Belém. Deus enviou um anjo para avisar José levar Jesus e sua mãe para o Egito até que o perigo havia passado. Em certa ocasião, quando Ele estava ministrando em uma sinagoga em sua cidade natal de Nazaré, as pessoas ficaram indignados com sua pretensão de ser cumprindo a profecia de Isaías e por Sua lembrando-os de vários casos em que Deus escolheu para abençoar alguns gentios, e não judeus. Eles conseguiram levando-o para a beira de um penhasco alto, nos arredores da cidade, mas antes que eles pudessem jogá-lo à Sua morte, Ele milagrosamente passou pelo meio deles e seguiu seu caminho (Lucas 4:16-30).

    Depois que Jesus curou o homem aleijado no tanque de Betesda, os líderes judeus começaram "buscando ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5:18). Para algumas pessoas Jesus ficou conhecido como "o homem a quem eles estão procurando matar" (Jo 7:25). Mas quando a polícia do templo foram enviados para prendê-lo para a cura de um homem no sábado, eles voltaram de mãos vazias. Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus perguntaram os oficiais por que não trazer Jesus de volta com eles, eles responderam: "Nunca um homem falar a maneira que este homem fala" (João 7:44-46).

    Todas essas tentativas de matar Jesus, e talvez outros que não são registradas, falharam porque não era tempo de Deus ou o caminho de Deus para o Filho para morrer. Somente a graça soberana de Deus poderia ter trazido Jesus à cruz. Nenhum poder humano poderia ter conseguido isso sem a vontade de Deus, e nenhum poder humano agora poderia impedi-lo, porque era agora o plano de Deus. Como Jesus declarou na última ceia, "o Filho do homem vai, como foi determinado" (Lc 22:22). E como Pedro declarou no dia de Pentecostes, Jesus foi "entregue pelo plano pré-determinado e presciência de Deus" (At 2:23).

    O momento adequado para Jesus para morrer foi na Páscoa, quando os cordeiros sacrificiais foram mortos, porque essa celebração apontou para "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29). Os sacrifícios de todos os outros cordeiros eram apenas símbolos fracos do que o verdadeiro Cordeiro estava prestes a realizar na realidade.

    Como Filipe explicou o etíope, Jesus era o Cordeiro previsto por Isaías, levado ao matadouro, mas não abrir a boca (Atos 8:32-34). Como Paulo declarou aos crentes de Corinto, Jesus foi "Cristo, nossa Páscoa, [que], foi sacrificado" (1Co 5:7). Como João viu na ilha de Patmos, Jesus era "o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória" (Ap 5:12).

    A Preparação de Rejeição Hateful

    Em seguida, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás; e eles conspiraram juntos para aproveitar Jesus à traição, e matá-lo. Mas eles estavam dizendo: "Não durante a festa, para que não ocorra um tumulto entre o povo." (26: 3-5)

    Quando Jesus estava falando aos Seus discípulos que ontem à noite, no Monte das Oliveiras, o Sinédrio, constituído principalmente por os sumos sacerdotes e os anciãos do povo, foi reunida no pátio do palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás. O principais sacerdotes representava a nobreza religiosa rica e influente e os anciãos representou a nobreza leiga rico e influente. Escribas estavam presentes quando Jesus foi levado para a casa de Caifás depois de ser preso (Mt 26:57), e é provável que alguns deles também estavam lá no momento.

    De acordo com o famoso historiador judeu Flávio Josefo, o nome completo do sumo sacerdote era José Caifás. Ele era um homem conivente, traiçoeiro, e enganoso representado na Escritura, no papel de uma dimensão de antagonista de Jesus. Em cada passagem em que ele é mencionado, ele é visto perseguindo a destruição de Jesus. Como Herodes, seu ódio e medo de Jesus não era teológica, mas político.Caifás queria destruir Jesus porque temia que ele representava uma ameaça grave para a sua posição e poder sobre o povo judeu. Motivadas apenas por ganância e egoísmo, a ambição ciúmes, ele não tinha senso de justiça, justiça, ou de decoro. Ele não tinha nenhum respeito por seu país o seu povo, ou sua religião, a não ser como aqueles poderiam ser usados ​​para benefício pessoal. Seu princípio de funcionamento básico era oportunidade simbolizadas por todo o tempo em sua declaração infame: "É conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que toda a nação não pereça" (Jo 11:50).

    O sumo sacerdócio tradicionalmente foi passada através da linha de levítico, mas durante a ocupação romana a posição geralmente foi vendido ou recebido como um favor político. Porque o povo judeu não teria tolerado um sumo sacerdote sem algum património levítico, Caifás casou com a filha de Anás, seu antecessor no sumo sacerdócio. Os dois homens ainda servido em conjunto por um período de tempo (ver Lc 3:2; Mateus 21:12-13.).

    O Sinédrio tinha reunido na casa de Caifás para uma Proposito: para traçar como eles poderiam . aproveitar Jesus Eles queriam fazê-lo em segredo para não antagonizar as massas na cidade onde Jesus era popular; e uma vez que eles tinham Ele firmemente no seu alcance eles teriam então matá-lo quando parecia propício. Eles haviam sofrido mais dele do que eles poderiam tolerar e estavam determinados a pôr fim à sua exposição de sua hipocrisia e impiedade e Sua ameaça ao seu poder e riqueza. Aparentemente, eles planejavam prendê-lo o mais rápido possível, antes que ele tivesse oportunidade de escapar ou acumular mais apoio entre as pessoas. Ele, então, ser mantido sob custódia até que as multidões da Páscoa havia deixado Jerusalém, tornando-o mais seguro colocá-Lo à morte, talvez também em segredo.Por isso que eles estavam dizendo, "Não durante o festival."

     

    Jerusalém estava inchado para perto de rebentamento com peregrinos de todas as partes do mundo, que vieram a adorar na festa da Páscoa. Segundo Josefo, alguns 256.500 cordeiros sacrificiais foram mortos durante a Páscoa típico. E porque a tradição exigia que nada menos do que dez pessoas foram para comer de um cordeiro, o número de celebrantes poderia ter ultrapassou os dois milhões. Muitos dos adoradores teria sido da Galiléia e outros lugares onde Jesus havia ministrado e ganhou grande popularidade pela sua pregação poderosa e de trabalho milagre. E um grande número desses admiradores sem dúvida estavam entre as multidões que, apenas alguns dias antes, tinha espalhados vestuário e ramos de palmeiras na estrada antes de Jesus e aclamou com gritos de "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor "(Mt 21:9).

    Uma vez que um leproso não foi autorizado a viver em cidades ou se associar com nonlepers, é claro que Simon tinha sido limpo. E porque essa terrível doença era incurável por meios médicos, ele aparentemente tinha sido curado milagrosamente por Jesus. Em profunda gratidão pelo que a libertação, ele perguntou a Jesus e os outros à sua casa para uma refeição.

    Durante a ceia uma mulher, a quem Mateus não identifica, mas João diz-nos era Maria (12: 3), . aproximaram-se dele com um vaso de alabastro com perfume muito caro, e ela derramou sobre sua cabeça enquanto ele reclinado à mesa de Marcos ficamos a saber que o perfume muito caro valeu a pena "mais de trezentos denários," um ano de salário para um trabalhador comum ou um soldado, e que o caro frasco de alabastro foi quebrado, tornando o ato de Maria ainda mais caro (Marcos 14:3-5) .

    Maria sempre foi especialmente atento ao ensinamento do Senhor (conforme Lc 10:39), e parece que, nesta ocasião, ela aceitou a realidade e entendeu o significado da morte iminente de Jesus melhor do que os Doze. Ela pode ter percebido que, em Sua morte trágica de alguma forma colocar sua redenção. Ela entendeu o que os discípulos não querem entender, que Jesus teve que morrer para ser levantada novamente. Ao contrário deles, ela não foi pego no desejo carnal, egoísta de Cristo para estabelecer o Seu reino terreno imediatamente, a fim de compartilhar da glória e do privilégio que o evento traria.

    Em um ato de amor desmedido, Maria derramou o perfume . sobre sua cabeça enquanto ele reclinado à mesa O perfume foi um quilo de nardo puro, João nos diz, que ela também usado para ungir os pés de Jesus (Jo 12:3) eles sugeriram que o "perfume poderia ter sido vendido por um preço elevado e que o dinheiro dado aos pobres." Mesmo que tivesse noção pragmática e aparentemente altruístas sido perseguido, no entanto, provavelmente não teriam beneficiado muitos pobres pessoas. Porque Judas era o tesoureiro do grupo e também um ladrão, ele, sem dúvida, teria desviado a maior parte do dinheiro para si próprio (ver Jo 12:6.). Mas Ele era muito cedo para terminar o Seu ministério terreno e voltar ao Pai no céu. E antes que ele voltou, ele iria sofrer, morrer e ser levantado. Esta não foi, portanto, o tempo para a filantropia, mas adoração, não é o momento para a caridade, mas para a adoração. Assim como ela tinha feito em uma ocasião anterior, Maria tinha agora "escolheu a boa parte" (Lc 10:42) e estava realizando um beloboa ação ao seu Senhor.

    A adoração genuína é o serviço supremo um cristão pode oferecer a Cristo. Há um tempo para ministrar aos pobres, os doentes, os nus e os encarcerados. Há um tempo para testemunhar para os perdidos e procurando levá-los ao Salvador. Há um tempo para discipular novos crentes e ajudá-los a crescer na fé. Há um tempo para o estudo cuidadoso e ensino da Palavra de Deus. Mas acima de tudo que o Senhor exige de seu povo é a sua verdadeira adoração, sem a qual tudo o mais que pode fazer em Seu nome é vazia e sem poder.
    O adorador emulado por Maria não perguntar: "Quanto é que vai custar?" ou, "Eu tenho o tempo todo?" Como ela, o verdadeiro adorador dá Jesus tudo o que ele tem, sabendo que é insignificante em comparação com o que tem cerveja recebido dEle.
    Neste ato particular e único de adoração, quando Maria derramou este perfume sobre Jesus ' corpo, sem que ela sequer perceber que ela fez isso para preparar -Lo para o enterro. Tornou-se um ato simbólico que antecipou sua morte e sepultamento.

    O que Maria fez foi de tal importância duradoura que Jesus declarou: "Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho é pregado em todo o mundo o que essa mulher fez também deve ser mencionado em memória dela." Através das contas desta história em três dos evangelhos, o Espírito Santo garantiu para a posteridade um memorial para o seu amor e adoração generoso. Em cumprimento da previsão do Senhor, por quase dois mil anos o que esta mulher , de fato, tem sido falado em memória dela. Ela é perpetuamente um exemplo para todos os cristãos de altruísta, adoração sacrificial.

    A Preparação de trair Hypocrisy

    Então um dos doze, chamado Judas 1scariotes, foi ter com os principais sacerdotes, e disse: "O que você está disposto a dar-me entregá-lo para você?" E eles, pesado com ele trinta moedas de prata. E a partir de então, ele começou a procurar uma boa oportunidade para traí-lo. (26: 14-16)

    Em contraste com a Maria, que deu um depoimento aberto de adoração amorosa, Judas 1scariotes deu testemunho clandestino de trair hipocrisia.

    Indo aos principais sacerdotes, provavelmente enquanto eles ainda estavam reunidos na casa de Caifás, Judas pediu insensivelmente, "O que você está disposto a dar-me entregá-lo para você?" Sem dúvida agradavelmente surpreso que um dos próprios discípulos de Jesus seria o meio de sua destruí-lo, os líderes religiosos ansiosamente pesada a Judas trinta moedas de prata. Para o preço de um escravo (ver Ex 21:32), Judas não só esgotou seu professor e líder e amigo, mas traiu o próprio Filho de Deus, que veio para ser o seu Salvador.

    Tendo irrevogavelmente se comprometeu com a traição, a partir de então, Judas começou a procurar uma boa oportunidade para trair o Senhor. Aos olhos dos inimigos de Jesus, a boa oportunidadeseria quando Ele estava "longe da multidão" (Lc 22:6)

    Agora, no primeiro dia dos pães ázimos, os discípulos chegaram perto de Jesus, dizendo: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" E Ele disse: "Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz:" O meu tempo está próximo; Estou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos "'" E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara.; e prepararam a Páscoa.
    Agora, quando já era tarde, ele estava reclinado à mesa com os doze discípulos. E, quando comiam, disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair." E sendo muito tristes, cada um começou a dizer-lhe: "Com certeza não sou eu, Senhor?" E ele, respondendo, disse: "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair o Filho do homem é ir, assim como está escrito a seu respeito;. Mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido. " E Judas, que o traía, respondendo, disse: "Com certeza não sou eu, Rabi?" Ele disse-lhe: "Você mesmo disse isso."
    E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, e disse: "Tomai, comei, isto é o meu corpo." E, quando tomou um copo e tendo dado graças, deu-lho, dizendo: "Bebam dele todos vocês, ou isto é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados Mas eu. digo a você, eu não beberei deste fruto da videira, a partir de agora até o dia em que o beba novo convosco no reino de Meu Pai ".
    E depois de cantar um hino, saíram para o Monte das Oliveiras. (26: 17-30)

    Como observado ao longo destes volumes, Mateus apresenta Jesus como Rei, o Senhor soberano do universo vir à Terra em carne humana. Mesmo em meio a traição de Jesus, julgamentos simulados, e execução, Ele é revelado em dignidade humilde, mas real. Longe de diminuir sua majestade e glória, esses eventos retratar a expressão poderosa e culminante de Sua graça soberana e poder. Através último ato do homem da depravação pecaminosa, Deus realizou seu último ato de redenção justos.
    No capítulo anterior, quatro elementos iniciais de preparação para a morte de Jesus foram reveladas. Cada uma das pessoas envolvidas no plano e trabalho dos outros do que o próprio Cristo. Agora ou Jesus último dia (quinta-feira) com os discípulos até depois de sua ressurreição, Mateus apresenta quatro elementos de Jesus 'própria preparação para a Sua morte sacrificial: vivenciando a Páscoa final (26: 17-25), que institui a Ceia do Senhor (vv. 26-30), ajudando os discípulos impotentes (vv. 31-35), e orar ao Pai (36-39). O presente capítulo irá discutir os dois primeiros desses elementos.

    Experimentando a Páscoa final

    Agora, no primeiro dia dos pães ázimos, os discípulos chegaram perto de Jesus, dizendo: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" E Ele disse: "Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz:" O meu tempo está próximo; Estou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos "'" E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara.; e prepararam a Páscoa.
    Agora, quando já era tarde, ele estava reclinado à mesa com os doze discípulos. E, quando comiam, disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair." E sendo muito tristes, cada um começou a dizer-lhe: "Com certeza não sou eu, Senhor?" E ele, respondendo, disse: "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair o Filho do homem é ir, assim como está escrito a seu respeito;. Mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido. " E Judas, que o traía, respondendo, disse: "Com certeza não sou eu, Rabi?" Ele disse-lhe: "Você mesmo disse isso." (26: 17-25)

    Liderando até e incluindo o início da última refeição da Páscoa são quatro sub-elementos da própria preparação de Jesus para Sua morte sacrificial: definir o momento (. Vv 17-19), que compartilham a mesa (v. 20-21 um ), chocando o Doze (vv. 21 b -24), e significando o traidor (v. 25).

    A configuração do tempo

    Agora, no primeiro dia dos pães ázimos, os discípulos chegaram perto de Jesus, dizendo: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?" E Ele disse: "Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz:" O meu tempo está próximo; Estou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos "'" E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara.; e prepararam a Páscoa. (26: 17-19)

    O calendário judaico estava cheio de celebrações religiosas, muitas delas envolvendo festas. A festa de Pentecostes, ou das Semanas, comemorou a provisão de Deus na época da colheita (ver Ex 23:16). Foi essa festa que os judeus estavam celebrando em Jerusalém, quando o Espírito Santo desceu sobre os crentes e Pedro fez seu primeiro sermão (Atos 2). A Festa dos Tabernáculos ou cabines, comemorou o andarilho de Israel no deserto por quarenta anos, quando eles viviam em habitações temporárias e eram dependentes de provisão de Deus direto para comida e água (ver Lev. 23: 33-43). O Dia da Expiação foi o maior santo dia do ano, que culminou no sacrifício de uma vez por ano oferecido pelos pecados no Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote. O sangue do sacrifício foi então aspergido sobre o altar, simbolizando a provisão da expiação de Deus pelos pecados de Seu povo (Lev 23: 27-32.). A festa de Purim comemorou a proteção contra a matança dos judeus exilados na Pérsia através da intervenção da rainha Esther (Esther 9: 16-19). A festa da Dedicação, ou Hanukkah, comemorou a vitória de Judas Macabeu sobre o déspota sírio Antíoco Epifânio e a restauração do culto do templo em 164 AC (ver 1 Macc. 4: 36-61).

    Mas, em muitos aspectos, a festa da Páscoa, intimamente associada com a festa dos pães ázimos, era a festa central do ano judaico. Estas duas festas combinados para fazer uma festa de oito dias, que começou com a Páscoa. Como refletido em Mt 26:17, os dois foram tão intimamente ligado nas mentes dos judeus que a festa dos pães ázimos foi usada como uma designação abrangente que incluiu a Páscoa. Os dois nomes foram, de fato, utilizados indistintamente para designar o todo oito celebração do dia. Tecnicamente, no entanto, a Páscoa foi celebrada apenas no primeiro dia, o décimo quarto de Nisan, e a festa do Pão Ázimo seguido do XV até o vigésimo primeiro de Nisan.

    Ambas as festas comemorou a libertação de Israel da escravidão no Egito. A festa dos pães ázimos foi nomeado após o tipo de pão os israelitas estavam a levar com eles como eles saíram do Egito com pressa. Pão comum daquele dia, como em nossa própria, usou o fermento ou levedura, para fazê-lo subir e se torna frágil. Antes de um lote de pão era cozido, um pedaço foi retirado e guardado como um motor de arranque para o próximo lote. Quando mais tarde foi colocado em massa fresca que faria com que ele fermentar e subir, e em todos os lares que processo foi repetido continuamente.

    Ao longo de fermento Escritura é usada para representar influência, geralmente má influência. Portanto, como um símbolo de deixar para trás toda a influência do mal de seus captores cruéis e pagãos, os israelitas não deviam levar com eles todos os restos de pão fermentado tinham preparado no Egito. Como parte do memorial passariam para comemorar a cada ano, eles foram para remover todo o fermento de suas casas e comer pão sem fermento apenas por sete dias (Ex. 12: 14-15).

    Como já mencionado, a Páscoa celebração começou o dia antes da festa dos pães ázimos, embora tradicionalmente foi considerado o primeiro dia do festival combinado. A lei mosaica exigia que os cordeiros sacrificiais para Páscoa ser selecionado no décimo dia do primeiro mês (originalmente chamado Abib e posteriormente Nisan) e que o cordeiro ser mantido na casa até que foi sacrificado no décimo quarto (Ex 12:2). No ano de Jesus foi crucificado (seja tomado como AD 30 ou 33), o décimo de Nisan foi a segunda-feira da semana da Páscoa. Portanto, embora o incidente não é mencionado nos evangelhos, os discípulos teria selecionado um cordeiro no dia da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, talvez mantendo-o na casa de Maria, Marta e Lázaro, em Betânia, onde estavam hospedados .

    Como mencionado no capítulo anterior, mais de 250.000 cordeiros sacrificiais foram mortos durante a Páscoa típico nos dias de Jesus. E porque a tradição exigia que nada menos do que dez pessoas, ou mais de vinte foram para comer de um cordeiro, o número de celebrantes facilmente ultrapassaria dois milhões. Porque os cordeiros teve que ser abatido dentro de um período de duas horas, uma enorme quantidade de sangue derramado a partir do local altar num período muito curto de tempo. Eventualmente ele drenado para o Vale do Cedron, a leste do Templo, e durante vários dias após a Páscoa feito que ribeiro correr vermelho brilhante. O Brook Kidron assim tornou-se ainda outro símbolo para os judeus, lembrando-os da necessidade de derramamento de sacrifício de sangue para a expiação do pecado.

    No entanto, o sangue de todos os cordeiros juntos não podia limpar um único pecado, assim como era "impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" (He 10:4 ).

    Foi provavelmente cedo naquela manhã de quinta-feira que os discípulos se aproximaram de Jesus, dizendo: "Onde você nos quer se preparar para você comer a Páscoa?" Como mencionado acima, que já teria selecionado um cordeiro vários dias antes, mas eles teve inúmeras outras preparações para fazer. Eles teriam que ter o cordeiro abatido por um sacerdote do Templo, que, conforme explicado abaixo, poderia ser feito apenas entre as horas de três e cinco horas da tarde. Se eles não tivessem feito isso, eles teriam que comprar pão sem fermento, vinho, ervas amargas, eo mergulho para a refeição da Páscoa.

    Cada parte da refeição foi o símbolo de algum aspecto da libertação do Egito. Assim como cordeiros foram abatidos naquela noite há muito tempo no Egito e seu sangue aspergido nos umbrais de proteger o primogênito do anjo da morte, por isso cordeiros foram abatidos agora e seu sangue aspergido sobre o altar. Da mesma forma, o cordeiro foi cozido e totalmente consumido na mesma noite, assim como no Egito. Os quatro copos de vinho servido durante a refeição simbolizado quatro promessas de Deus para Seu antigo povo pouco antes de sua libertação do Egito:. "Eu farei sair de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão eu também resgatarei com braço estendido e com grandes juízos Então eu vou levá-lo para o meu povo, e eu serei o vosso Deus "(Ex. 6: 6-7)..

    A bacia em que o pão ázimo, as ervas amargas, e às vezes as mãos nuas foram mergulhados (ver Mt 26:23) continha uma pasta chamada charoseth , composto por maçãs finamente moídas, datas, romãs e frutos secos. Essa mistura espessa, acastanhado foi talvez simbólica da lama e barro usado na fabricação de tijolos para os egípcios. Paus de canela, representando a palha usada para a fabricação de tijolos, também foram adicionados às vezes à charoseth . Nesta mistura as ervas amargas seria mergulhado e comido, como uma reminiscência da amargura da escravidão juntamente com a doçura da libertação.

    O cordeiro pascal deveria ser morto em "Crepúsculo" (Ex 12:6).

    É provável que, por esta altura, ou seja, quinta-feira, os discípulos teria comprado a ervas, frutas, nozes, pão sem fermento e vinho. Mas eles ainda não têm um lugar para comer a refeição, que tinha que ser feito dentro dos limites da cidade de Jerusalém. Por razões óbvias, quartos adaptados para comer uma refeição de Páscoa foram premium. Talvez pensando que Jesus já tinha organizado para um quarto, os discípulos perguntaram-Lhe: "Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?"

    A resposta de Jesus, sem dúvida, foi mais do que um pouco desconcertante para os dois discípulos, identificado por Lucas como Pedro e João (Lc 22:8), que foram enviados para cuidar do assunto.

    Primeiro de tudo eles estavam a ir para a cidade e encontrar um certo homem, obviamente, alguém que não conhecia. Dos outros dois evangelhos sinópticos, aprendemos que o homem estaria carregando um cântaro de água (Mc 14:13; Lc 22:10). Isso teria o distinguia visivelmente para identificação, porque era bastante incomum para um homem para realizar um artigo tão doméstica.

    Quando o homem foi encontrado, os discípulos estavam a dizer a ele ", diz o professor," O meu tempo está próximo; Eu sou a celebrar a Páscoa em sua casa com os meus discípulos. '" O homem que carregava o jarro de água foi, provavelmente, um servo na casa onde a refeição era para ser comido. Portanto, quando Pedro e João seguiu o servo casa, eles repetiram as palavras de Jesus para o proprietário, que, em seguida, mostrou-lhes "um grande cenáculo mobiliado e pronto" (Marcos 14:14-15).

    Essa abordagem clandestino para garantir um local de encontro era necessária para evitar a traição prematura de Jesus. Se o Senhor anunciou o lugar mais cedo, Judas teria certamente contaram aos principais sacerdotes e os anciãos (ver Mateus 26:14-16.), Que teria prendido Jesus secretamente lá depois do anoitecer e antes da refeição e da instrução vital Ele planejou como parte do mesmo. Mesmo quando as instruções foram dadas a Pedro e João, Judas tinha nenhuma maneira de saber a localização. Ele e os outros nove não iria descobrir até que chegou naquela noite.

    No plano redentor de Deus, era necessário que Jesus para celebrar a Páscoa ...com Seus discípulos. Seria sua última oportunidade para ensiná-los (ver 13 1:17-1'>João 13:17) e para ter um relacionamento íntimo com eles. Mas, mais importante ainda do que isso, seria o momento de Sua transformando a ceia da Páscoa da Antiga Aliança, marcada pelo derramamento de sangue de carneiro, para a Ceia do Senhor da Nova Aliança, que seria marcada pelo derramamento de Seu próprio sangue (Lc 22:20). Ele, portanto, eliminado qualquer possibilidade de Sua prisão antes que tarefa crucial poderia ser realizado.

    Porque Jesus disse a Pedro e João, para identificá-lo como o Mestre, parece provável que o servo levando o jarro de água, e, certamente, o proprietário da casa, eram crentes no Senhor. Provavelmente Jesus secretamente tinha previamente combinado para o quarto com o proprietário, que não se encontra identificada pelo nome. Em qualquer caso, o Senhor sabia de antemão que as acomodações seria grande, localizado em um nível superior, e ser totalmente mobiliado para a refeição (Mc 14:15).

    A declaração de Jesus, "Meu tempo está próximo", foi talvez mais por causa dos discípulos do que os dois homens que Pedro e João iria encontrar. Tempo não se traduz chronos , que refere-se a um espaço geral ou sucessão de tempo, mas sim kairos , um período ou momento específico e muitas vezes de tempo predeterminado. Jesus tempo também era, naturalmente, o tempo do Pai, o tempo designado por Deus quando o Filho iria oferecer-se como sacrifício pelos pecados do mundo (conforme 1Jo 2:2). Não apenas como um judeu, mas também como o próprio Filho de Deus cabia-lo a obedecer cada mandamento divino da lei do Antigo Testamento "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas", declarou Ele, no início do seu ministério ; "Eu não vim para abolir, mas para cumprir" (Mt 5:17).

    Observando esta festa especial foi especialmente importante para Jesus. Conforme registrado no relato de Lucas, ele disse aos discípulos: "Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer" (Lc 22:15). Foi por imperativo divino que Jesus não só observar esta última Páscoa do Seu ministério terreno, mas que Ele observá-lo com os Doze.

    Ele foi sem hesitação que os discípulos, Pedro e João, fizeram como Jesus lhes ordenara; e prepararam a Páscoa. Pedro e João, então, tiveram que tirar o cordeiro, provavelmente em Betânia, e levá-la ao templo para o sacrifício. Eles foram, sem dúvida, encarregado desta tarefa importante, porque eles foram os mais íntima com Jesus dos Doze. Em qualquer caso, a tradição exigia que apenas dois homens poderiam levar um determinado cordeiro no Templo. Caso contrário, o tribunal de sacrifício teria sido irremediavelmente lotado, com milhares de animais para serem mortos e apenas duas horas para fazê-lo.

    É evidente a partir desta passagem de Mateus, bem de muitos outros em todos os quatro evangelhos, que Jesus e os discípulos comeram a refeição da Páscoa na quinta-feira à noite. Algumas outras passagens, no entanto, como o citado abaixo do Evangelho de João, indicam que alguns judeus celebraram a Páscoa na sexta-feira, o que parece estar a criar uma contradição e deu alguns estudiosos que eles acham que é a prova de erro escritural.

    O apóstolo João observa que após a refeição da Páscoa Jesus levou seus discípulos para fora da cidade para o Jardim do Getsêmani, que era na encosta ocidental do Monte das Oliveiras. Lá ele foi preso e levado primeiro para o sumo sacerdote Anás (Jo 18:13) e, em seguida, para a casa de seu pai-de-lei, Caifás, que também ainda detinha o título de sumo sacerdote (24 v.). Poucas horas depois, enquanto ainda era cedo na sexta-feira de manhã, Jesus foi levado a Pilatos. Mas os líderes judeus que "não entraram no pretório, a fim de que eles não se contaminarem, mas poderem comer a Páscoa" (v. 28). Ao contrário de Jesus e os discípulos, os judeus, obviamente, ainda não tinha comido a Páscoa.

    Alguns intérpretes sugerem que porque esses líderes religiosos certamente teria celebraram a Páscoa no tempo apropriado, Jesus deve ter movido Sua observância de um dia. Mas Jesus foi meticuloso em sua observância da lei mosaica e não teria profanado uma festa tão importante por observá-lo na hora errada. Mesmo tinha Ele queria fazer uma coisa dessas, no entanto, ele não poderia ter, porque o cordeiro comido no jantar da Páscoa primeiro teve de ser abatido por um sacerdote do templo e ter seu sangue aspergido sobre o altar. Nenhum sacerdote teria realizado esse ritual no dia anterior; ou até mesmo uma hora mais cedo, do que a lei prescrito.

    Outros estudiosos sugerem que os príncipes dos sacerdotes e os anciãos envolvidos na prisão de Jesus eram um dia de atraso em sua observância. Mas, apesar de seu controle do Templo, mesmo aqueles homens ímpios não teria ousou fazer uma exceção para si mesmos para este mais célebre de todas as festas. Não só isso, mas João reconheceu sexta-feira como o dia da Páscoa legítimo relatando que quando Pilatos finalmente concordou com a crucificação de Jesus "foi o dia de preparação para a Páscoa" (Jo 19:14). No mesmo versículo, ele afirma que "era quase a hora sexta", isto é, meio-dia de sexta-feira.

    Cerca de três horas mais tarde, "perto da hora nona"; Jesus clamou da cruz: "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt 27:46). Pouco tempo depois, "Jesus, clamando outra vez com grande voz, e entregou o espírito" (v. 50). João narra, portanto, especificamente, que nosso Senhor morreu dentro do prazo estabelecido de sacrifício para os cordeiros pascais, três horas — cinco horas da tarde do dia da Páscoa. No momento em que os cordeiros estavam sendo sacrificados no templo, "Cristo, nossa Páscoa, também [foi] sacrificado" no Calvário (1Co 5:7; conforme Jo 19:42). Esse dia de preparação referida a preparação semanal para o sábado, não preparação para a Páscoa, como em Jo 19:14. A não ser que foi qualificado (como ser para a Páscoa), o dia da preparação sempre se referia a preparação para o sábado e era comumente usado para designar sexta-feira, um dia antes do Sabbath (sábado).

    Por que, então, Jesus observar a Páscoa na noite anterior?
    A resposta está em uma diferença entre os judeus na forma como eles contada no início e no fim do dia. A partir de Josephus, Mishná, e outras fontes judaicas antigas, aprendemos que os judeus na Palestina norte dias calculados a partir do nascer do sol ao nascer do sol. Essa área inclui a região da Galiléia, onde Jesus e todos os discípulos, exceto Judas havia crescido. Aparentemente, a maioria, se não todos, dos fariseus usou esse sistema de ajuste de contas. Mas os judeus na parte sul, que centradas em Jerusalém, dias calculados a partir do sol a sol. Porque todos os sacerdotes necessariamente viviam em ou perto de Jerusalém, como fez a maioria dos saduceus, os grupos seguiram o esquema do sul.
    Essa variação, sem dúvida, causou confusão às vezes, mas ele também teve alguns benefícios práticos. Durante a época da Páscoa, por exemplo, permitiu a festa a ser comemorado legitimamente em dois dias adjacentes, permitindo, assim, os sacrifícios do Templo para ser feita ao longo de um período total de quatro horas ao invés de dois. Esta separação de dias também pode ter tido o efeito de reduzir os confrontos tanto regionais e religiosas entre os dois grupos.
    Nessa base, as aparentes contradições nos relatos evangélicos são facilmente explicadas. Sendo galileus, Jesus e os discípulos consideraram o dia da Páscoa ter começado ao amanhecer na quinta-feira e terminará no nascer do sol na sexta-feira. Os líderes judeus que Jesus preso e julgado, sendo a maioria dos sacerdotes e saduceus, considerado o dia da Páscoa para começar ao pôr do sol na quinta-feira e termina ao pôr do sol na sexta-feira. Por que a variação, pré-determinado por disposição soberana de Deus, Jesus podia, assim, legitimamente celebrar a última ceia da Páscoa com seus discípulos e ainda assim ser sacrificados no dia da Páscoa.

    Mais uma vez, vemos como Deus soberanamente e maravilhosamente prevê o cumprimento preciso de Seu plano redentor. Jesus era tudo menos uma vítima dos regimes perversos dos homens, muito menos de circunstância cego. Cada palavra que ele falou e cada ação Ele tomou foram divinamente dirigido e protegido. Mesmo as palavras e os actos dos outros contra ele foram divinamente controlada (ver, por exemplo, João 11:49-52; Jo 19:11).

    Compartilhando a Tabela

    Agora, quando já era tarde, ele estava reclinado à mesa com os doze discípulos. E, quando comiam, (26: 20-21a)

    Foi agora algum tempo depois de seis horas na quinta-feira à noite. Embora a refeição da Páscoa original no Egito foi comido às pressas em pé, com os lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão (Ex 12:11), a cerimônia tinha mudado ao longo dos anos e tornou-se mais vagaroso. Portanto, ao invés de em pé, Jesus estava reclinado à mesa com os doze discípulos ...como eles estavam comendo.

    comer a Páscoa envolveu uma seqüência estritamente definido. Em primeiro lugar, a taça inicial de vinho tinto misturado com água foi servido. Vinho sempre foi misturado com água antes de beber, mas durante a Páscoa que foi diluída com uma quantidade dupla de água; para que ninguém se profanar a ocasião mais sagrado, tornando-se bêbado. Participar do primeiro copo foi precedida pela ação de graças a Deus (conforme Lc 22:17).

    Em segundo lugar, a lavagem cerimonial das mãos precedeu a parte principal da refeição, o que significa a necessidade de limpeza moral e espiritual e santidade de coração. Porque eles estavam comemorando a libertação de Deus da escravidão espiritual ao pecado como eles se lembraram de sua libertação da escravidão física para o Egito, era importante que celebrantes vir para a mesa limpa.

    É significativo que, pouco depois que os discípulos começaram a outra "disputa entre eles para que um deles foi considerado para ser o grande" (Lc 22:24). Depois de ter limpado as mãos, era óbvio que os seus corações ainda estavam tão orgulhosos, auto-serviço, e ambicioso como sempre (conforme Mc 9:34). Pode ter sido nessa época que Jesus "subiu de ceia, e pôs de lado o manto e, tomando uma toalha, ...começou a lavar os pés dos discípulos" (13 4:43-13:5'>João 13:4-5). O Senhor explicou especificamente aos discípulos que lhes ter lavado os pés "como um exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você" (v. 15). Lavando os pés de outra pessoa era normalmente feito por um servo e foi considerado pela maioria dos judeus para ser o mais humilhante de tarefas. Jesus 'exemplo de serviço humilde e desinteressado foi uma dura repreensão dos discípulos' orgulho e uma lição profunda no amor condescendente.

    Para que visualizado repreender o Senhor acrescentou, uma verbal, dizendo: "Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não é assim com você, mas deixá-lo, que é o maior entre vós seja como o mais novo, e o líder como o servo "(Lucas 22:25-26).

    A terceira parte da refeição da Páscoa foi a ingestão de ervas amargas, símbolo da escravidão amarga seus antepassados ​​tinha sofrido no Egito. Como mencionado acima, estas ervas e pedaços de pão ázimo se mergulharam na charoseth , a mistura espessa de frutas e nozes chão.

    A quarta parte foi a tomada do segundo copo de vinho. Quando o chefe da família, o Senhor, no presente caso, que levou segundo copo, ele iria explicar o significado da Páscoa.
    Seguindo que estaria cantando do Hallel, o que significa "louvor" e é o termo a partir do qual aleluia é derivado. O Hallel consistiu em 13 1:118-1'>Salmos 113:118, e neste momento os dois primeiros foram normalmente cantado.

    Após o canto, o cordeiro assado seria levado para fora. O chefe da família voltaria a lavar as mãos e, em seguida, quebrar pedaços do pão ázimo e entregá-los para ser comido com o cordeiro.

    Chocante Doze

    Ele disse: "Em verdade vos digo que um de vós me há de trair." E sendo muito tristes, cada um começou a dizer-lhe: "Com certeza não sou eu, Senhor?" E ele, respondendo, disse: "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair o Filho do homem é ir, assim como está escrito a seu respeito;. Mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido. " (26: 21b-24)

    Paradidomi ( trair ) significa, literalmente, para dar mais e foi muitas vezes utilizado de entregar um prisioneiro para prisão ou punição. Jesus havia mencionado sua morte iminente aos discípulos várias vezes, mas esta foi a primeira vez que Ele mencionou Sua traição. E foi especialmente doloroso para os discípulos de ouvir Jesus dizer que o traidor seria "um de vocês."

    No antigo Oriente Próximo, a ingestão de uma refeição com alguém era considerado um sinal de amizade, e, portanto, para comer com uma pessoa pouco antes de traí-lo seria para compor a traição. Quando Davi experimentou a traição de um amigo de confiança, ele lamentou: "Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é aquele que me odeia quem se exaltou contra mim, então eu poderia me esconder de —lo Mas é você, um homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo Nós, que teve a doce comunhão juntos, entrou na casa de Deus no meio da multidão "(Sl. 55: 12-14)...

    Sendo bem ciente de muitos inimigos de Jesus, os discípulos foram quase surpreso que ele seria traído. Mas era inacreditável que o traidor seria um dos seu próprio grupo. Compreensivelmente, eles foramprofundamente entristecido. João relata que eles estavam "em uma perda de saber de qual Ele estava falando" (Jo 13:22). Judas foi, talvez, entre os menos suspeita, porque tesoureiro seu ser do grupo indica sua integridade foi pensado para ser irrepreensível. No meio de suas lágrimas de agonia e prováveis, os discípulos "começaram a discutir entre si qual deles pode ser que ia fazer essa coisa" (Lc 22:23). Ao discutir o assunto entre si, eles podem ter os dedos acusadores apontou para o outro, como o relato de Lucas pode sugerir (conforme v. 24). Mas, para seu crédito, a principal preocupação de cada homem era a possibilidade de sua própria culpa, e que cada um começou a dizer a Jesus, "Com certeza não sou eu, Senhor?"

    Foi, sem dúvida, porque Jesus tinha acabado de repreendeu por seu egoísmo auto-serviço e ambição carnal que agora mostrou sinais de humildade genuína e auto-desconfiança. Eles foram trazidos cara a cara com a pecaminosidade de seus próprios corações. Porque os seus pecados de orgulho tinha sido tão claramente expostas, eles foram abertos até mesmo para a possibilidade de que de alguma forma eles tinham involuntariamente dito ou feito algo que colocavam em risco o seu Senhor.
    A resposta de Jesus não fez nada para aliviar sua ansiedade. Na verdade, ele enfatizou mais uma vez que o traidor era um deles. Ele disse enigmaticamente, "O que mete comigo a mão na taça é o único que me há de trair." Uma vez que cada um deles tinha mergulhou a mão ... na taça, os discípulos não teve melhor ideia de identidade do traidor do que antes. Jesus, no entanto, assegurar-lhes que apenas um deles era culpado e que os outros realmente lhe pertencia. "Eu não falo de todos vocês", disse Ele. "Eu sei o que eu ter escolhido, mas é que a Escritura pode ser cumprida," Quem come a minha pão, levantou contra mim o calcanhar "(Jo 13:18). Citação de Jesus do Sl 41:9 ). Decisão malicioso de Judas para rejeitar e trair Cristo foi usado por Deus no cumprimento da missão da graça de Cristo da redenção. Um homem profano nas mãos de um Deus santo foi utilizado para realizar um propósito santo.

    Ao contrário do que o raciocínio pervertida de alguns intérpretes, o fato de que este ato pecaminoso foi usado por Deus para oferecer a salvação do pecado não justifica Judas, fazendo bem mal.Soberanamente transformar o mal de Deus para Seus próprios propósitos justos não faz um pecado menos pecaminoso ou o pecador menos culpado. Deus transformou a traição de Judas a Seus próprios propósitos divinos, mas Ele não se transformar, assim, o filho da perdição (Jo 17:12) para um filho de justiça. Judas não era um santo involuntário, mas um diabo disposto (Jo 6:70). A sugestão de que ele intencionalmente traiu Jesus, a fim de que o mundo pode ser redimido através da crucificação é tão anti-bíblica como é ridícula. Ele não tinha nenhum interesse na salvação do mundo ou a vinda do Reino. Ele era um ladrão consumada, um mercenário egoísta desiludido que em breve iria vender para fora seu mestre e amigo por meros trinta moedas de prata.

    O Senhor deixou claro que o destino de Judas foi a condenação. Apesar do fato de que Deus usou a traição para cumprir a profecia, Jesus disse: "Ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Teria sido bom para esse homem se não houvera nascido." futuro de Judas no inferno era tão terrível que ele teria sido infinitamente melhor se ele não tivesse nascido. Ele é o exemplo mais gráfico e trágica das pessoas sobre as quais o escritor de Hebreus diz que, porque "continuar pecando voluntariamente, depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários .... Como castigo mais severo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? " (Heb. 10: 26-27, He 10:29).

    No entanto, alerta temível Jesus 'de julgamento parece também ter sido um recurso gracioso final para Judas se volte para Ele para a salvação antes que seria para sempre tarde demais. Ele se recusou.

    Significando o Traitor

    E Judas, que o traía, respondendo, disse: "Com certeza não sou eu, Rabi?" Ele disse-lhe: "Você mesmo disse isso." (26:25)

    Teria Judas não disse a Jesus a mesma coisa que os outros, ele teria se tornado suspeito. Ele, portanto, imitado sua descrença surpreso e repetiu as suas perguntas ansiosas para o Senhor. Ele mesmo chamado Jesus Mestre, como se a reforçar a sua lealdade fingida.
    Jesus não respondeu com uma acusação direta, mas disse simplesmente: "Você mesmo disse," afirmando que Judas havia condenado a si mesmo fora de sua própria boca.

    É óbvio que os outros discípulos não ouvir que breve troca, porque Pedro perguntou privada João questionar Jesus sobre a identidade traidores, o que ele fez. "Por conseguinte, Jesus respondeu:" Essa é a única para quem vou mergulhar o pedaço e dar-lhe a ele. " Então, quando ele tinha mergulhado o bocado, Ele tomou e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes "(13 24:43-13:26'>João 13:24-26). João, assim, aprendeu a verdade apalling sobre Judas, mas aparentemente ele não disse a Pedro naquele momento.

    Assim que Judas pegou o pedaço ele selou seu destino por toda a eternidade, porque "Satanás entrou então para ele" (Jo 13:27). O adversário supremo de Deus e do rei das trevas veio-se a residir em Judas, e ele se tornou infernal ao âmago do seu ser de uma forma que talvez nenhum outro ser humano tenha excedido. Em trair o Filho de Deus, tornou-se a Judas archsinner de toda a história humana.

    Lest que diabo encarnado participar mais na refeição da Páscoa com eles ou de alguma forma interferir com os últimos momentos preciosos de Jesus com os discípulos verdadeiros, e colocá-lo à solta para as cenas finais de sua traição, o Senhor disse ao traidor: "O que você faz, fá-lo depressa "(v. 27 b ). Com exceção de João, os outros não sei por que Jesus deu essa instrução para Judas, mas suposta "como Judas tinha a bolsa, que Jesus estava dizendo-lhe:" Comprar coisas temos necessidade para a festa ', ou então, que ele deve dar alguma coisa aos pobres "(vv. 28-29). Jesus sabia quem era o traidor; João sabia; e ele próprio Judas sabia. Mas o resto não sabia.

    Que institui a provisão futura

    E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, e disse: "Tomai, comei, isto é o meu corpo." E, quando tomou um copo e tendo dado graças, deu-lho, dizendo: "Bebam dele todos vocês;. Para isto é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados Mas eu digo a você, eu não beberei deste fruto da videira, a partir de agora até o dia em que o beba novo convosco no reino de Meu Pai ". (26: 26-29)

    Depois Judas esquerda e Jesus estava sozinho com os onze discípulos fiéis, Ele transformou a Páscoa da Antiga Aliança em Ceia da Nova Aliança do Senhor.
    Páscoa era o mais velho de festas judaicas, maiores até do que a aliança com Moisés no Sinai. Foi estabelecido antes do sacerdócio, o Tabernáculo, ou a lei. Ele foi ordenado por Deus, enquanto Israel ainda estava escravizado no Egito, e que tinha sido celebrada por seu povo para cerca de 1.500 anos.
    Mas a Páscoa Jesus estava agora concluindo com os discípulos foi a última Páscoa divinamente sancionada sempre a ser observados. Sem Páscoa celebrada depois que tenha sido autorizada ou reconhecida por Deus. Significativa, uma vez que estava sob a Antiga Aliança, tornou-se um resto de uma economia passada, uma dispensação extinto, uma aliança expirado. Sua observância desde então tem sido mais do que uma relíquia religiosa, que não serve para nada divinamente reconhecido e não tem nenhum significado divinamente abençoado. Para celebrar a Páscoa é celebrar a sombra depois a realidade já chegou. Comemorando libertação do Egito é um substituto fraco para comemorar a libertação do pecado.
    Na verdade, Cristo terminou a Páscoa e instituiu um novo memorial para Si mesmo. Ele não iria olhar para trás para um cordeiro no Egito, como o símbolo do amor e do poder redentor de Deus, mas para o próprio Cordeiro de Deus, que, pelo derramamento de sacrifício de seu próprio sangue, tirou os pecados do mundo inteiro. Em que Jesus uma refeição tanto encerrado o velho e inaugurou o novo.
    Instituição do novo memorial de Jesus consistia em três elementos principais: a directiva (vv 26. a , ​​27), a doutrina (vv 26. b , 28), e a duração (v. 29).

    A directiva

    E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de uma bênção, partiu-o e deu-o aos discípulos, e disse: "Tomai, comei; ..." E, quando tomou um copo e dado graças, o deu-lho, dizendo: "Bebam dele todos vocês, (26: 26a, 27)

    Não é certo, como o que parte da refeição eles estavam comendo, neste momento, mas a ceia ainda estava em andamento, e nosso Senhor instituiu o novo memorial no meio do velho.
    Em primeiro lugar, Jesus tomou o pão e ofereceu uma bênção de graças ao Pai celestial, como sempre fazia antes de comer (ver, por exemplo, Mt 14:19;. Mt 15:36). O pão ázimo foi cozido em grandes, lisos, pães torrados, que Jesus quebrou em pedaços antes que Ele deu aos discípulos , com a instrução, "Tomai e comei." O fato de que Ele quebrou o pão não simboliza um corpo quebrado porque João deixa claro que, em cumprimento da profecia: "Nenhum osso dele será quebrado" (Jo 19:36;. conforme Sl 34:20), assim como não há ossos dos cordeiros pascais originais no Egito foram quebrados (Ex 12:46).

    Pouco tempo depois, ". Bebam dele todos vocês", quando tomou um copo e tendo dado graças, novamente, Ele deu-lhes, dizendo: O verbo trás dado graças é eucharisteo ; e é a partir desse prazo que nós temos Eucaristia, como a Ceia do Senhor às vezes é chamado.

    Como seria de esperar, todos os onze discípulos beberam dele (Mc 14:23). Note-se que a prática católica romana de não permitir que toda a congregação para participar da taça está em contradição direta de Jesus "directiva explícito, dos discípulos 'exemplo obediente, e de tarde de ensino (ver 1Co 10:16 Paulo. , 21; 11:28).

    Esses dois atos de Jesus eram características normais da Páscoa, em que o pão ázimo foi comido e vinho diluído estava bêbado em vários momentos durante a refeição. Este foi provavelmente o terceirocopo, chamado de cálice de bênção. Paulo refere-se a ele por esse nome em sua primeira carta aos Coríntios: "Não é o cálice de bênção que abençoamos uma participação no sangue de Cristo?" (10:16). É a partir da tradução Rei Tiago de que o verso ("... não é a comunhão do sangue de Cristo?") Que a Comunhão, um outro nome para a Ceia do Senhor, é derivado. Alguns versos depois, Paulo refere-se a este cálice como "o cálice do Senhor" (v. 21).

    A Doutrina

    "Isto é o meu corpo .... para isto é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados" (26: 26b, 28)

    Quebrando o pão ázimo era uma parte normal da cerimônia de Páscoa tradicional. Mas agora Jesus deu-lhe um significado inteiramente novo, dizendo: "Este é o meu corpo" O pão ázimo originais simbolizado rompimento com a velha vida no Egito, carregando nada de sua pagão e opressivo "fermento" para a Terra Prometida. Ela representou uma separação do mundanismo e pecado e o começo de uma nova vida de santidade e piedade.

    Por Sua autoridade divina, Jesus transformou esse simbolismo para outro. A partir de agora o pão representaria próprio Cristo corpo, sacrificado para a salvação dos homens. Lucas relata que Jesus acrescentou: "dado por vós; fazei isto em memória de mim" (22:19), indicando que ele estava instituindo um memorial da sua morte sacrificial para os Seus seguidores a observar.

    Em dizendo que o pão é o Seu corpo, Jesus obviamente não estava falando literalmente. Um mal-entendido da mesma forma tola já tinha causado os fariseus para ridicularizar Ele e muitos discípulos superficiais abandoná-lo (João 6:48-66). É o mesmo equívoco refletido na doutrina católica romana da transubstanciação. Essa noção literal é uma má interpretação absurda das Escrituras.

    A declaração de Jesus a respeito de comer Seu corpo não mais literal do que o Seu dizendo que Ele é a videira e Seus seguidores são os ramos era (Jo 15:5).

    Como os discípulos bebeu do cálice que Jesus disse: "Este é o meu sangue da aliança." De Lucas, aprendemos que o Senhor especificado "nova aliança (22:20), claramente distinguindo-a de todas as cláusulas anteriores, incluindo o Mosaic.

    Quando Deus fez convênios com Noé e Abraão, esses convênios foram ratificados com sangue (Gn 8:20; 15: 9-10). Quando o concerto do Sinai foi ratificado ", Moisés tomou o sangue e aspergiu sobre o povo, e disse:" Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez com você de acordo com todas essas palavras: "(Ex 24:8; conforme 1Pe 1:21Pe 1:2), e, portanto, para uma vida verdadeiramente para ser sacrificado, o seu sangue tinha que ser derramado.

    Jesus, portanto, não simplesmente tem que morrer, mas teve que derramar o próprio sangue precioso (1Pe 1:19). Embora ele não sangrar até a morte, Jesus sangrou tanto antes de morrer e, como Ele morreu-das feridas da coroa de espinhos, a partir das lacerações de flagelação, e dos buracos dos pregos em suas mãos e pés. Depois que ele foi morto, um grande volume de Seu sangue derramado a partir do golpe de lança no seu lado.

    Obviamente, não havia nada na química do sangue de Cristo que salva. E embora foi necessário o derramamento do seu sangue, ela simbolizava Sua morte expiatória, a doação de Sua vida imaculada, pura e inteiramente justos para a vida corruptos, depravados, e totalmente pecaminosos dos homens não regenerados. Representante da doação de que a vida sem pecado foi o derramamento do que precioso sanguepor muitos, para remissão dos pecados. Esse sangue fez expiação pelos pecados de toda a humanidade, Gentil, bem como judeu, que depositam sua confiança no Senhor Jesus Cristo. O número inclui aqueles que confiaram em Deus antes de Cristo morreu, bem como aqueles que têm e vão confiar nele depois de sua morte. Abel, Noé, Abraão, Moisés, Davi, e todo e qualquer crente verdadeiro que viveu antes de Cristo, foi salvo pela morte expiatória de Cristo, assim como os crentes da era da Nova Aliança. Foi por causa de que a verdade de que Jesus declarou aos líderes judeus incrédulos: "Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e ficou feliz" (Jo 8:56).

    A Duração

    Mas eu lhes digo: "Eu não beberei deste fruto da videira, a partir de agora até o dia em que o beba novo convosco no reino de Meu Pai." (26:29)

    Como mencionado acima, a lembrança da Páscoa divinamente ordenado terminou quando Jesus celebrou-lo naquela noite com os discípulos. Tanto da sua observância desde então tem sido baseada apenas nas tradições humanas, a perpetuação de uma forma exterior que há muito tempo já perdeu o seu significado espiritual. Mas para aqueles que pertencem a Jesus Cristo, que o evento no cenáculo começou uma nova lembrança de redenção que o Senhor honrará até que Ele volte em glória.

    Fruto da videira era um coloquialismo judaica comum para o vinho, o que Jesus disse aos discípulos que Ele não iria beber com eles novamente , até o dia em que Ele iria beber, novo, no Seu reino do Pai. Ele os instruiu a lembrar-Lo na alimentação do pão sem fermento, o que representa Seu corpo sacrificado, e no beber do cálice, que representa Seu sangue derramado como sacrifício pelo pecado. "Faça isso", disse Ele, "as vezes que o beberdes, em memória de mim" (1Co 11:25). Esse memorial foi continuar até aquele dia em Seu reino do Pai.

    A promessa do Senhor para beber com os discípulos em que o reino futuro foi outra garantia a eles de Seu retorno, uma garantia de que assumiria significado intensificou após a Sua morte, ressurreição e ascensão. "Quando eu voltar a estabelecer Meu reino ", Ele lhes prometeu, "tudo o que você vai estar lá e tudo o que você vai beber o copo de novo com Me. " Em outras palavras, a Ceia do Senhor não é apenas um lembrete do sacrifício de nosso Senhor pelos nossos pecados, mas também uma lembrança de Sua promessa de voltar e compartilhar suas bênçãos do reino com a gente. A partir dessas palavras, aprendemos que o fim da presente época não sinaliza o fim deste observância.

    A ceia celebrado com o canto de um hino, provavelmente Salmo 118, o último salmo do Hallel. Em seguida, eles saíram para o Monte das Oliveiras, onde Jesus rezava fervorosamente ao Pai, ser traído por Judas e ser preso pelos oficiais dos principais sacerdotes e anciãos.

    137. Ajudando os 1mpotentes discipulos (Mateus 26:31-35)

    Então Jesus lhes disse: "Você vai tudo cair por causa de mim esta noite, pois está escrito: 'Vou derrubar o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas depois de eu ter sido levantado, irei adiante de vós para a Galiléia. " Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: "Mesmo que tudo pode cair por causa de você, eu nunca vai cair." Jesus disse-lhe: "Em verdade vos digo que esta noite, antes que o galo cante, você negará três vezes me." Pedro disse-lhe: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você". Todos os discípulos disseram a mesma coisa também. (26: 31-35)

    Por mais que os cristãos pode gostar de pensar em si mesmos como sendo fortes espiritualmente, aqueles que são maduros sabem, por experiência, bem como a partir da Escritura que, em si mesmos, eles são fracos. Eles gostariam de pensar que nunca poderia negar o Senhor, contradiz a Sua Palavra, ou ter vergonha de ser chamado pelo seu nome. Mas eles sabem que todo crente sucumbe a essas coisas de vez em quando. Eles se encontram em um ambiente de injustiça, mas não fazem nada para corrigi-lo. Eles têm a oportunidade de falar de Cristo, mas não dizer nada. Eles precisam ser ousado para a causa de Cristo, mas em vez disso são tímidos.
    Quando eu era jovem, eu sempre pensei sobre o que eu poderia fazer se o Senhor enviou-me para um lugar de difícil serviço onde eu enfrentei a escolha de ser obedientes a Ele ou arriscando a morte. Eu tinha lido muitas histórias de cristãos que foram martirizados em vez de renunciar a seu Senhor e eu queria acreditar que eu teria tanta devoção. Mas eu sempre tive dúvidas, porque eu sabia que, em situações bem menos ameaçador do que o martírio eu não tinha conseguido ser o mais fiel que eu deveria ter sido.
    Nós olhamos para trás para os apóstolos como crentes modelo, como homens de fé suprema que unflinchingly suportou todas as dificuldades e perseguições por seu Senhor. Mas foi só depois de Pentecostes que eles, de fato, tornar-se tais homens. Na última noite da vida terrena de Jesus, ao contrário de suas afirmações autoconfiantes de lealdade e bravura; eles demonstraram qualquer coisa, mas a fé e heroísmo.Eles descobriram, junto com todo mundo que lê o registro da Escritura, que, em si mesmos, eles estavam com medo, covardia, e impotente.
    Como Jesus veio para o Monte das Oliveiras com os onze discípulos restantes após a Última Ceia, Ele sabia que logo seria traído e preso, como Ele havia dito aos discípulos, pelo menos, três vezes. Ele também sabia que seus discípulos o abandonaria e fugir para salvar suas vidas, o que fato de Ele agora revelado a eles pela primeira vez; e eles tiveram tanta dificuldade em acreditar o segundo previsão quanto o primeiro. Eles ainda não poderia compreender que era possível para o Messias para ser condenado à morte, muito menos que um evento tão terrível seria o ato supremo do plano redentor de Deus.Também não podia acreditar que, independentemente do que possa acontecer com Jesus, eles mesmos poderiam ser qualquer coisa menos do que firmemente leais.
    As auto-afirmações eles expressas nesta ocasião foram baseadas em falsos sentimentos de força pessoal e compromisso. Eles pensaram que o seu amor e devoção a Cristo, foram maiores do que eram e que a sua capacidade de lidar com a tentação e intimidação foi maior do que era.
    De todas as coisas que Jesus poderia ter dito a eles, de todas as coisas sobre as quais Ele poderia ter avisado a eles, Ele escolheu para dizer-lhes, nesta ocasião de sua deserção iminente e certo do seu Mestre.Seu fracasso em viver de acordo com a sua alta estima de si viria a ser uma profunda e inesquecível lição, uma lição que, juntamente com a realidade da ressurreição e da vinda do Espírito Santo para habitá-los, mudaria o rumo de suas vidas .

    O incidente registrado em 26: 31-35 é parte integrante da apresentação de Mateus da preparação de Jesus para a cruz. Enquanto se preparava para morrer pelos pecados do mundo, Jesus precisava ensinar os discípulos a necessidade de continuamente morrer para si mesmo (conforme 1Co 15:3; 2Co 5:152Co 5:15) e de nunca confiar em si mesmos (conforme 2Co 1:9).

    Essa é uma lição cada filho de Deus precisa aprender e reaprender. Porque não é difícil de se manter firme na doutrina e normas morais quando estamos entre irmãos em Cristo, somos tentados a pensar que nunca iria abandonar nosso Senhor por comprometer as verdades e normas. Mas quando estamos no mundo incrédulo e estão separados da força da comunhão cristã, descobrimos como improcedente essa auto-confiança é. Paulo ainda teve de lembrar aos fiéis a Timóteo que "Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina" (2Tm 1:7), e nunca deve ser encontrado nos cristãos. Por causa de sua dependência contínua no Senhor, Paulo podia afirmar com sinceridade a Timóteo: "sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei a Ele até aquele dia "(2Tm 1:12). Para a igreja romana, ele declarou com igual confiança, "Eu não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16).

    Como os discípulos logo aprendeu que ontem à noite com o seu Senhor, sem a Sua ajuda fidelidade a Ele é impossível. Nenhum crente está equipado em seu próprio entendimento ou poder de intervir na guerra espiritual com a carne, o mundo, e Satanás. Essa verdade importante é lindamente expresso pelo escritor hino do século XIX João E. Bode no hino: "Ó Jesus, eu prometi." Em uma estrofe a afirmação "Eu não temerá a batalha" é qualificada por "se tu estás ao meu lado", ea afirmação "Nem desviar-se do caminho" é qualificada por "Se queres ser meu guia."

    Ao prever a sua deserção do Senhor também ensinou os discípulos outra lição sobre a Sua onisciência divina. Exatamente como Ele declarou, todos eles fugiram com medo quando Ele foi preso pouco tempo depois, na mesma noite (Mt 26:56).

    Embora os discípulos são participantes essenciais nesta conta e são exemplos instrutivo para nós, foco central de Mateus, como sempre, está em Cristo como Rei. Parece intenção do escritor evangelho é para preservar a dignidade e glória do Rei dos reis, mesmo no meio de deserção, traição e maldade suprema.
    Os céticos são inclinados a fazer perguntas como: "Que tipo de líder é este cujos seguidores tudo deixá-lo no momento da sua maior necessidade que tipo de líder é aquele que tem tão pouco controle sobre aqueles sob ele que ele não pode mantê-los a partir de? fugindo quando a batalha fica quente? Já não são muitos os heroicamente mantiveram firmes para causas menores e em face de maior perigo? Como poderia alguém que fez essas grandes reivindicações como Jesus ter sido um juiz e construtor de homens pobres tal? "
    Mas Mateus revela como no propósito de Deus, falha dos discípulos na verdade aumenta e intensifica a grandeza da conquista do Senhor. Em contraste, a sua impotência serviu para ampliar seu poder, sua infidelidade serviu para engrandecer a sua fidelidade e sua desonra serviu para engrandecer a sua majestade.

    No Cenáculo Jesus havia dado aos dois primeiros elementos de sua própria preparação para a Sua morte sacrificial: enfrentando a Páscoa final (vv 17-25.), Que cria a Ceia do Senhor (vv 26-30.). Depois de seu relato de deixar Jerusalém Jesus e (. 30 v) indo para o Monte das Oliveiras com os onze discípulos que permaneceram (ver 13 26:43-13:30'>João 13:26-30), Mateus apresenta este terceiro elemento:. Ajudando os discípulos impotentes (vv 31 —35).

    Cristo encerrar a Antiga Aliança da economia judaica com a sua celebração da última ceia pascal e inaugurou a Nova Aliança em seu próprio sangue com a instituição da Ceia do Senhor. Então, Ele ensinou esta lição profunda para os homens que, apesar de sua exibição iminente de fragilidade, se tornariam os principais instrumentos humanos no estabelecimento de sua igreja.
    Do Evangelho de João, aprendemos que, após a Ceia do Senhor Jesus deu o onze de uma extensa mensagem que tradicionalmente tem sido chamado o discurso Cenáculo. Nos capítulos 14:17 João grava 'ensinamento sobre crentes' Jesus estar com Ele no céu e servi-lo na terra; a vinda do Espírito Santo; o significado da paz verdadeira, fidelidade, alegria, amor e fecundidade; os crentes da oposição pode esperar no mundo; e Sua segunda vinda. Ele concluiu, oferecendo uma bela e profunda oração de intercessão em seu nome e em sua presença.

    Mas os escritores sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) não incluem esse ensinamento. Em vez disso, cada um ir diretamente a partir do final da Ceia do Senhor para a cena no Monte das Oliveiras (ver Mt 26:30;. Mc 14:26; Lc 22:39).

    Como Jesus e os discípulos saíram da sala superior e procedeu-se à porta oriental, que, sem dúvida, teve de negociar o seu caminho através repleta multidões de peregrinos que se preparavam para celebrar a Páscoa no dia seguinte de acordo com o costume que prevalece em Judá. Pelas razões explicadas no capítulo anterior; os judeus e os saduceus observado Páscoa um dia mais tarde do que os galileus e fariseus Muitos daqueles que se preparam para celebrar na sexta-feira, provavelmente, ainda não havia quartos garantidos em que para comer a refeição da Páscoa e estavam fazendo outras preparações de última hora.
    Como Jesus e os discípulos desceram para o vale a leste da cidade e atravessou o ribeiro de Cedrom, ele ainda estava fluindo completo das chuvas final do inverno e estava correndo brilhante vermelho do sangue de milhares de cordeiros mortos naquela tarde. O grupo liderado pela encosta ocidental do Monte das Oliveiras, em direção ao Jardim do Getsêmani, um lugar familiar que tinham visitado muitas vezes antes. Getsêmani significa "prensa de azeite", e que o jardim foi um entre inúmeros outros, sobre o Monte das Oliveiras. Porque havia pouco espaço para hortas dentro de Jerusalém, muitos de seus habitantes cultivada pequenos jardins nos arredores da cidade. Pode ter sido que o Jardim do Getsêmani pertencia a um dos amigos de Jesus, que o fizeram disponível para ele como um lugar de meditação e retiro. Não teria havido pouca esperança de que, no lotado, cidade barulhenta.
    Antes de chegarem ao jardim, Jesus parou e avisou os discípulos de seu próximo deserção. O ensino do discurso Cenáculo tinha consistia em grande parte das promessas positivas, mas agora foi a vez de uma mensagem negativa, um aviso de que os discípulos de auto-confiante não poderia trazer-se a acreditar. Assistimos a uma demonstração viva de tanto 'onisciência e dos discípulos Jesus ignorância.

    A onisciência de Jesus

    Então Jesus lhes disse: "Você vai tudo cair por causa de mim esta noite, pois está escrito: 'Vou derrubar o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas depois de eu ter sido levantado, irei adiante de vós para a Galiléia. " (26: 31-32)

    Como eles estavam se aproximando do Jardim do Getsêmani, Jesus disse aos discípulos: "tudo o que vai cair por causa de mim esta noite." Skandalizō ( cair ) é o termo a partir do qual escândalo é derivado e tem o significado literal de montar uma armadilha , bombo, ou pedra de tropeço. Nos dias de Jesus a palavra mais freqüentemente foi utilizada metaforicamente, como sempre é no Novo Testamento. Jesus predisse que os discípulos em breve enfrentar um obstáculo que iria fazê-los tropeçar e cair fora de sua lealdade para com Ele.

    Ele sabia que todos os discípulos iria abandoná-lo e que eles ficariam chocados e ofendidos com Sua previsão de seu abandono. Ele sabia que eles iriam cair por causa de seu medo de serem associados com Ele ( Me ) e que eles iriam fugir naquela mesma noite, assim como eles fizeram (v. 56).

    Enquanto Jesus enfrentou a cruz com coragem e valor, que eram nitidamente divina, os discípulos seriam fugindo com medo tipicamente humana e covardia. Mesmo como Ele enfrentou o pecado, a morte, e Satanás para eles, eles não arrisca nada para Ele.
    Era como se Jesus estavam sentados no estande de um estúdio de televisão monitoramento de eventos pré-gravados em um grande banco de telas diante Dele controle e determinação de que seria exibido em um determinado momento. Cada evento daquela noite, assim como todos os eventos de toda a sua vida, estava sob a autoridade divina direta de Deus. Nenhum ato foi acidental e nenhuma palavra foi incidental. Ele não só sabia exatamente o que ele mesmo iria fazer, mas o que os discípulos, os líderes religiosos e políticos, os soldados, e as multidões faria. Ele podia ver cada movimento como se já tivesse acontecido e ouvir cada palavra como se ele já tinha sido falado.
    Na interpretação de Mateus Jesus não perde nada de Sua majestade e dignidade, mesmo quando, aos olhos do mundo, Ele enfrentou a derrota iminente e ignomínia. Seu próprio plano soberano foi se desdobrando, e da suposta vítima era, na realidade, o Victor preordenada.
    O comentário de Jesus , porque está escrito que se refere o Zc 13:7; Mt 17:9; 20: 18-19; conforme Rom . 6: 4). Mesmo mais certo do que a fé pela qual Abraão creu em Deus poderia levantar Isaque dos mortos (Heb. 11: 17-19) foi a onisciência divina de Jesus. Por que o conhecimento de nosso Senhor sabia que Seu Pai celestial elevaria o seu Filho unigênito dos mortos no terceiro dia.

    O cabeça-dura e fraco na fé discípulos deveria ter lembrado e acreditava essas previsões do seu Senhor. Eles devem ter se lembrado aqueles a quem o próprio Jesus ressuscitou dentre os mortos, especialmente Lazarus, em cuja criação Ele declarou: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra" (Jo 11:25). Mas o medo tinha eclipsado sua memória e subjugado sua crença.

    Em Sua infinita paciência Jesus disse-lhes de novo que Ele seria levantado e que Ele, então, ir antes deles para a Galiléia e encontrá-los lá. Isso, é claro, é exatamente o que Ele fez. Do lado de fora do túmulo do jardim, o anjo disse as duas Marias, "Ide depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dentre os mortos, e eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia, lá você vai vê-lo" (Mt 28:7). Embora dirigido à direita na Pedro, o "você" neste versículo é plural ( humas ), indicando que o aviso estendido para os outros discípulos também. Eles todos seriam tão severamente testado por Satanás que parece como se estivessem sendo sacudido violentamente como uma bandeja de trigo na mão do harvester. "Mas eu orei por você [singular]," Jesus continuou dizendo, "que a tua fé não desfaleça; e tu, quando, uma vez que, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" (v 32)..

    Mas Pedro estava alheio às palavras do Senhor. Em vez de reconhecer sua necessidade e expressando gratidão pela proteção do Senhor, Pedro se vangloriou: "Senhor, com você eu estou pronto para ir tanto para a prisão como para a morte!" (V. 33). Impressionado com essa afirmação, Jesus respondeu: "Eu digo a você, Pedro, o galo não cantará hoje até que você tenha negado três vezes que você me conhece" (v 34).. Com essas palavras de compaixão, mas pungentes, Jesus destacou Pedro como aquele que não só iria abandoná-lo, mas que ainda negam.
    O Senhor repetiu agora a previsão: "Em verdade vos digo que esta noite, antes que um galo canta, você que me negar três vezes." Pedro não acreditam seu Mestre desta vez mais do que ele tinha algumas horas antes. Com audácia incrível e orgulho, ele, obviamente, pensei que, sábio como Jesus era, Ele estava enganado sobre a confiança e coragem de seu principal discípulo.

    Os judeus dividiam a noite em quatro partes: à noite, de seis para nove; meia-noite, nove a doze; galo corvo 12-3; e de manhã, 3-6. O terceiro período ganhou seu nome do fato de que os galos começaram a cantar sobre o fim desse período e continuou a cantar periodicamente até depois do amanhecer.
    No momento em que Jesus e os discípulos atingiu o Monte das Oliveiras foi provavelmente perto da meia-noite. Jesus foi, portanto, a previsão de que, dentro de muito poucas horas, Pedro iria negar o Senhortrês vezes -antes três da manhã, quando um galo , normalmente, começam a cantar. Como Pedro deveria saber, que é precisamente o que aconteceu. Tão logo sua terceira negação, aumentada com uma maldição, saem de sua boca que "imediatamente o galo cantou" (v. 74).

    Mas o orgulho de Pedro não lhe permitia pensar tal coisa era concebível. Seu orgulho nesta ocasião foi manifestado em pelo menos três maneiras. Em primeiro lugar Ele contradisse o Senhor, como já havia feito em outras ocasiões. Pouco depois de Pedro confessou que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo", ele "levou-o à parte, começou a repreendê-lo" para a previsão de seu sofrimento e morte ", dizendo:" Deus não permita isto, Senhor! Isso nunca deve acontecer com você "(Mt 16:16, Mt 16:22).

    Em segundo lugar, o orgulho de Pedro se manifestou em seu considerando-se melhor do que todos os outros discípulos, alegando que, embora possam abandonar Jesus, ele nunca faria isso. Em terceiro lugar, ele confiava em sua própria força, tolamente declarando: "Eu nunca vou cair" e poucos momentos depois, acrescentando: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você."Compartilhando equivocada auto-confiança de Pedro, embora graus talvez para menos extremos, "disse Todos os discípulos a mesma coisa também."

    Os discípulos ainda eram ignorantes sobre muitas coisas. Eles eram ignorantes de sua própria fraqueza e da força de Satanás. Eles eram ignorantes do grande poder que o medo logo teria sobre eles. E eles não aceitariam a interpretação de Jesus da profecia do Antigo Testamento Ele tinha acabado de ser citado a respeito do pastor atingido e as ovelhas sendo espalhados. Em outras palavras, eles eram ignorantes, porque persistiram em confiar em seu próprio entendimento acima do Senhor.
    Como os discípulos, os crentes só parada sua ignorância quando eles afirmam ser sábia, corajosa e auto-suficiente. E, muitas vezes, como acontece com os discípulos, o Senhor lhes permite aprender da maneira mais difícil que eles são realmente tolo, covarde, e fraco.
    Na humilde, a graça sem pecado Jesus estava disposto a ir para a cruz e derramou Seu sangue para os discípulos orgulhosos, insensato e pecaminosas. Embora Ele sabia que em breve teria vergonha dele e ainda o deserto e para negá-Lo, Ele não tinha vergonha deles. Apesar de seu orgulho, fraqueza, deserção, e negações, Ele iria chamar-lhes de novo a Ele no amor perfeito. Em um ato gracioso da misericórdia divina Ele iria perdoar e restaurá-los.

    Felizmente, nosso Senhor é dedicada a restaurar discípulos que têm caído e sido infiel. Em sua primeira epístola João lembra a seus leitores de que a verdade reconfortante. "Se confessarmos os nossos pecados", ele escreveu: "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1Jo 1:9).

    A presença do Espírito Santo agora habita dentro deles, sem dúvida, foi a fonte de poder na recém-descoberta coragem e dedicação dos apóstolos. Mas mesmo o poder do Espírito de Cristo não é garantia de fidelidade. Muito tempo depois de ele ter sido habitado pelo Espírito, Pedro descobriu novamente como espiritualmente confiável e impotente que ele era quando atuou na carne e não no Espírito. Depois de ter sido intimidado pelos judaizantes, ele recusou por um tempo para ter comunhão com os crentes gentios e foi repreendido severamente face a face e publicamente por Paulo para sua hipocrisia (Gal. 2: 11-14).

    Parece, portanto, a certeza de que um outro fator, além do Espírito que habita contribuíram para mais tarde a fidelidade, ou seja a lição dos apóstolos aprenderam tão amargamente no final do ministério do Senhor sobre a sua própria ignorância e auto-suficiência tolo e sobre a onisciência divina de Cristo e suficiência graciosa . Lembraram-se de Seu amor e misericórdia paciente em puxá-los de volta a Ele, apesar de sua deserção covarde e desprezível. Eles tinham experimentado a Sua misericórdia tão íntima e tão profundamente que eles estavam determinados nunca abandoná-lo novamente. Mas eles sabiam que, em si mesmos, eles eram tão fraco como nunca e que sua única perspectiva de fidelidade era a obediência total a e dependência dele.
    Poderiam ter conhecido ele, os discípulos restaurados seria alegremente ter cantado o hino amado "Que Firme Alicerce", duas das estrofes dos quais são:
    Não temas, porque eu sou contigo; O não te espantes, 
    porque eu sou teu Deus, e ainda te darei ajuda;

    Eu te fortalecerei, ajudo, e te trazer para ficar, 
    confirmada pelo meu justo, mão onipotente.

     

    A alma que em Cristo confiante repousar, 
    eu não vou, não vou abandonar a seus inimigos;

    Essa alma, apesar de todo o inferno deve esforçar-se para agitar, 
    Eu nunca, não, nunca, não, nunca abandonará!

    138. O Filho em Tristeza (Mateus 26:36-46)

    Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: "Sentem-se aqui enquanto eu vou ali orar" E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiado. Então Ele lhes disse: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte; ficai aqui e vigiai comigo." E, indo um pouco além deles, e caiu sobre seu rosto e orou, dizendo: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres." E Ele veio para os discípulos e os encontrou dormindo, e disse a Pedro: "Então, vocês, homens, não poderia vigiar comigo por uma hora Mantenha vigiando e orando, para que não entreis em tentação;? O espírito está pronto, mas a carne é fraca. " Ele foi embora novamente uma segunda vez e orou, dizendo: "Meu Pai, se este não pode passar a não ser que eu o beba, se a Tua vontade." E mais uma vez ele veio e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. E deixando-os de novo, e foi-se embora e orou pela terceira vez, dizendo a mesma coisa, mais uma vez.Em seguida, Ele veio para os discípulos, disse-lhes: "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso Eis que é chegada a hora de mão e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores Levanta-te, vamo-nos?.; eis que aquele que me trai está na mão! " (26: 36-46)

    Em um sermão intitulado "Jesus Cristo Homem" pregado em 12 de Abril de 1885, Charles Haddon Spurgeon, comentou: "Ele não vai ser o suficiente para você ouvir, ou ler [a respeito de Cristo], você deve fazer o seu próprio pensamento, e considerar o seu Senhor para vós .... O vinho não é feito reunindo os clusters, mas pisando as uvas no lagar.: sob pressão o suco vermelho salta diante Não é a verdade que você lê-lo, mas a verdade como você meditar sobre ele, será uma bênção para você .... Cale-se com Jesus, se você conhecê-lo ". Pouco antes que ele tivesse dito: "[No entanto] Estou nunca mais atormentados de mim do que quando eu fiz o meu melhor para exaltar seu querido nome. O que é isso, mas segurando uma vela ao sol?" Spurgeon conclui: "Eu não posso falar como eu dele. O incêndio deste Sun me cega!" ( O Metropolitan Tabernacle , vol 31. [Londres: Passmore e Alabaster, nd] 209, pp, 213.).

    Mesmo quando o melhor de si é feito para estudar sobre e meditar sobre o Senhor Jesus Cristo, torna-se claro que o mistério é demasiado profunda para a compreensão humana. Nós sabemos e cremos que Ele é totalmente Deus e também plenamente homem, mas para o estado e até mesmo sinceramente acredito que tal paradoxo não é compreendê-lo. É muito profunda mesmo para mentes cristã, iluminada pelo Espírito Santo de entender. Com humildade, temor e reverência que seguir o Senhor em Seu caminho tortuoso para a cruz.
    Até agora era provavelmente perto de meia-noite de quinta-feira da semana da Páscoa no AD 33 (ou talvez 30). Três anos de ministério de Jesus foram concluídos. Ele pregou o seu último sermão público e realizou o seu último milagre. Ele também havia comemorado a última Páscoa com seus discípulos. Mas infinitamente mais importante do que isso, Ele veio para ser o último e derradeiro Cordeiro pascal, o perfeito e só sacrifício pelos pecados do mundo.

    Ao olharmos mais para a última noite de nosso Senhor antes da morte, vamos entender o que pudermos da sacralidade deste momento poderoso em sua vida e ministério. Mas percebemos que nenhuma quantidade de estudo ou insight pode dar mais do que um vislumbre da agonia divino-humana Ele experimentou lá.
    Um dos belos hinos de Filipe Bliss contém as palavras,
    Homem de dores, o que é um nome, 
    porque o Filho de Deus que veio,

    Pecadores arruinados para recuperar! 
    Aleluia, o que é um Salvador!

    O escritor hino emprestado sua descrição de Cristo a partir de Isaías, que previu que o Messias seria "um homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3) e chorou sobre Jerusalém, no momento da sua entrada triunfal (Lc 19:41). Jesus sabia tristeza sobre tristeza e sofrimento sobre sofrimento como nenhum outro homem que já viveu. Mas a tristeza Ele experimentou no Jardim do Getsêmani, na última noite antes da Sua crucificação parecia ser a acumulação de toda a tristeza que ele já tinha conhecido, o que aceleraria a um clímax no dia seguinte.

    Não podemos compreender a profundidade da agonia de Jesus, porque, como sem pecado e santo Deus encarnado, Ele foi capaz de perceber o horror do pecado de uma maneira que não podemos. Portanto, mesmo para tentar entender o sofrimento de Jesus naquela noite no Monte das Oliveiras é pisar em solo sagrado. O mistério é profundo demais para os seres humanos para compreender e até mesmo para os anjos. Nós só pode permanecer no temor de Deus-Homem.
    Como todos os outros aspectos e detalhes da vida e ministério de Jesus, Sua agonia no jardim foi parte integrante do plano preestabelecido, divino de redenção. Era parte da preparação de Jesus para a cruz, onde o evento climático na obra de redenção que iria acontecer.

    Sempre e sempre que o professor; Jesus usou mesmo essa luta com o inimigo no jardim a noite antes da cruz para ensinar os discípulos e cada crente futuro outra lição na piedade, uma lição sobre enfrentar tentação e prova grave. O Senhor não apenas estava se preparando para a cruz, mas também, pelo seu exemplo, a preparação de seus seguidores para os cruzamentos Chama-os a ter em seu nome (conforme Mt 16:24.).

    Mateus 26:36-46 revela três aspectos da luta de Jesus no jardim: Sua tristeza, a súplica, e Sua força. E em claro contraste com a sua luta incessante do Senhor também vemos letargia indiferente dos discípulos

    Tristeza

    Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: "Sentem-se aqui enquanto eu vou ali orar." E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e angustiado. Então Ele lhes disse: "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte; ficai aqui e vigiai comigo." (26: 36-38)

    Após os onze discípulos ecoou a jactância de Pedro e insistiu em sua lealdade a Jesus até mesmo ao ponto de morrer com Ele, se necessário (v. 35), que, em seguida, mudou-se com ele para um lugar no Monte das Oliveiras chamado Getsêmani. Embora não tivesse anunciou com antecedência para onde estava indo, "Jesus muitas vezes se reunira ali com os seus discípulos," e foi esse fato que permitiu Judas para encontrá-lo tão facilmente mais tarde naquela noite (Jo 18:2;. Conforme Mt 6:13), um aviso Mais tarde, ele repetiu (Mt 26:41). . Mas não há nenhuma indicação de que eles proferiram uma única respiração de oração, nenhum indício de que eles chamavam de Pai para fortalecê-los. Em presunçosa auto-confiança, eles ainda se consideravam leal, confiável e invencível. Como muitos crentes em toda a história da igreja, eles tolamente confundiu suas boas intenções para a força. O Filho de Deus sem pecado sentia uma necessidade desesperada de comunhão com o Pai celeste, mas seus discípulos pecadores, fracos, como tantas vezes eles fazem sentir até hoje nenhum desespero sobre a sua fraqueza e vulnerabilidade.

    Deixando os outros oito discípulos na entrada, Jesus levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João. Através dos anos, os comentaristas especularam a respeito de porque Jesus levou apenas três discípulos com Ele e por Ele escolheu aqueles homens particulares. Como já mencionado, Ele provavelmente deixou a maior parte dos discípulos, na entrada para ficar de guarda, para que não seja interrompida antes que Ele acabou de orar. Alguns intérpretes sugerem que Ele escolheu Pedro, Tiago e João, porque eles eram os mais fracos e mais necessário para estar com Ele. Mas o fato de que eles fizeram erros mais visíveis do que os outros não indica que eles eram os mais fracos, mas sim o mais para a frente e presunçoso. Eles eram, na verdade, os líderes óbvias entre os doze e foram o círculo interno, a quem Jesus deu atenção especial durante todo o seu ministério.

    Foi certamente por essa razão que o Senhor levou os três com Ele a orar. Ele queria ensinar-lhes mais sobre enfrentar forte tentação com confiança em Deus e não em si mesmos. À luz da sua auto-declarada confiabilidade (35 v.), Os discípulos precisavam aprender a humildade e pobreza de espírito que é necessário antes que Deus possa usar eficazmente o seu povo (ver Mt 5:3).

    Todo cristão às vezes enfrenta tentações, provações e sofrimentos que ameaçam a dominá-lo. Nas profundezas de tais testes, até mesmo os nossos amigos mais queridos e mais espirituais não são capazes de oferecer o consolo ea força necessária. Deus espera que os crentes para encorajar e fortalecer um ao outro, e que é um meio fundamental através do qual ele constrói-se Seus filhos (ver Lc 22:32; At 18:23; He 10:25). Mas há momentos em que a comunhão somente direto e íntimo com o Senhor em oração intensa podem fornecer a força necessária para atender sua necessidade desesperada.

    O ministério de Jesus começou e terminou com a tentação implacável diretamente por Satanás. Depois Ele foi batizado por João Batista, Jesus foi para o deserto da Judéia e jejuou durante quarenta dias e noites. No final desse período, o diabo o tentou três vezes, e cada vez Jesus respondeu com as Escrituras (Mt 4:1).

    Como Ele foi para o jardim com os três discípulos, Jesus começou a entristecer-se e angustiado. Não era que ele nunca tinha experimentado dor ou angústia sobre o pecado ea morte e sobre o isolamento de Seu Pai celestial que iria trazer. Ele sempre soube que ele tinha vindo à Terra para sofrer e morrer pelos pecados do mundo. Mas o clímax de Sua angústia agora começou a intensificar, como nunca antes, como Seu pecado tornando-se em nosso lugar e seu consequente afastamento de Deus se aproximava. Sua alma foi repelido pela invasão de Sua sinbearing, não por causa da dor física. Ele iria suportar, mas por causa de Sua tomando sobre si lá toda a magnitude e profanação de iniqüidade de todos os homens. Sua agonia sobre essa perspectiva foi além de qualquer descrição ou compreensão.

    Quando Jesus chorou junto da sepultura de Lázaro (Jo 11:35), não foi por Lázaro ou para as irmãs de luto, porque Ele estava prestes a restaurar o seu querido amigo e seu irmão para a vida. Ele chorou bastante por causa do poder do pecado e da morte sobre a humanidade, e, possivelmente, até mesmo, em seguida, sobre a perspectiva iminente de seu pecado se tornando.

    Mas agora um tipo muito profundo e desolado da solidão começou a varrer sobre ele que o levou a ser severamente afligido. Além da cruz foram decepções pessoais que talvez pressionado Jesus em depressão profunda. Primeiro foi a traição de Judas, um lucifer terrena que traiu o Filho amoroso e altruísta de Deus, que graciosamente tinha ensinado e ministrado a Judas por três anos. Em seguida, houve a deserção dos outros onze discípulos, fez mais trágico pelo fato de que, para eles, Ele era Salvador e Senhor. Ele tinha sido seu professor; curandeiro, incentivador; perdoa, suporte, e amigo. No entanto, ele logo seria abandonado por aqueles que Ele nunca abandonará. Não seria a negação direta por Pedro; Aquele em quem Jesus tinha investido mais. Em troca, ele seria o objeto de vergonha de Pedro e o motivo de maldição de Pedro. Jesus também seria rejeitada por Israel, escolhidos e convênio povo de Deus, por meio de quem Ele veio em carne e para quem Ele veio como Messias, Redentor e Rei.

    Além das rejeições foram as injustiças gritantes que enfrentaria. O próprio Criador da justiça iria mesmo ser sujeito a injustiça final da humanidade. Ele seria vilipendiado e defraudado nos tribunais mesquinhos de pecaminosas, rancorosas, que encontram-se homens, e isso em nome de Deus. Aquele a quem os anjos louvor e com quem Deus o Pai se compraz seria amaldiçoado e ridicularizados pelas multidões vis e perversos, muitos dos quais tiveram alguns dias antes cantada Seus louvores e tentou fazê-Lo rei.
    Jesus enfrentou uma solidão que nenhum outro homem poderia experimentar. O Filho de Deus, que comungava com o Pai e com o Espírito Santo e com todos os santos anjos do céu, iria encontrar-se abandonado por Seu Pai como Ele se fez pecado. Ele seria tão identificado com a iniqüidade que os exércitos do céu teria de virar as costas para ele. E o mesmo pecado que os repelido repelido Ele, sem pecado, santo, puro e imaculado Filho de justiça.

    Como o Filho mortal do homem, o eterno Filho de Deus teve de tomar a morte sobre si, e que, também, foi doloroso e deprimente. Como parte de sua missão divina de redenção, Cristo veio à Terra para "morte gosto para todos" (He 2:9), que saiu do cenáculo para realizar a traição. Suas palavras e atividade não são registrados, mas podemos estar certos de sua participação e de sua intenção. No primeiro grande episódio de tentações no deserto, Satanás tentou Jesus para exigir seus direitos, em primeiro lugar para a alimentação, em seguida, para a proteção, e, finalmente, para a soberania sobre o mundo. Agora, ele tentou o Filho de Deus novamente para exigir seus direitos. Jesus não merecia sofrer; muito menos morrer. Ele merecia honra; glória e reverência, e não a cruz. Por que, o diabo talvez sussurrou no ouvido de Jesus, deve o autor da justiça ser submetido a tal injustiça? Por que o Criador da vida ser submetido à ignomínia da morte? Ele chamou Jesus à revolta contra Deus e assim desqualificar-se de ser o sacrifício pelo pecado e o destruidor de Satanás, a morte eo inferno.

    Em todas essas tentações no deserto, no jardim, e em toda a vida terrena Satan-de Jesus procurou torná-lo desobedecer a Deus e de se rebelar, como tinha feito. Ele sabia que, em obediência de Cristo ao Pai era a sua própria destruição (de Satanás). Portanto, a intenção de todas as tentações de Jesus era para afastá-lo da cruz Deus havia planejado. Foi quando Pedro descarAdãoente declarou que Jesus nunca seria crucificado que o Senhor disse-lhe: "Para trás de mim, Satanás!" (Mt 16:23). Embora o desejo de Pedro era proteger seu mestre, nada do que ele disse poderia ter sido mais contrário à vontade de seu mestre e trabalho, ou mais apoio do esforço de Satanás.

    Depois de descartar Satanás-cheia Judas do cenáculo, Jesus disse: "Eu não vou falar muito mais com você, para o governante do mundo está chegando, e ele nada tem em mim" (Jo 14:30). Jesus estava falando sobre o conflito intenso com Satanás que em breve experimentaria no jardim, onde o governante do mundo faria seu ataque final. Assim como no deserto, ele iria engolir Jesus em três grandes ondas de tentação, cada um projetado para o único propósito de causar-lhe evitar a cruz, em revolta aberta contra Deus, evitando assim a obra da salvação e deixando todos os homens sob a condenação do inferno.

    A partir do momento da prisão de Jesus até à sua morte, Satanás parecia ter a mão superior nos eventos, mas que foi temporária e pela provisão divina. Jesus disse aos chefes dos sacerdotes e os oficiais do templo quando eles vieram para prendê-lo, "Esta hora e do poder das trevas são teus" (Lc 22:53). Essa era a hora de Satanás, e com a permissão do Pai que ele atacou o filho com todo o poder de sua maldade. O propósito de Satanás era induzir Jesus a comprometer Sua santidade e de renunciar submissão ao Pai e, assim, desviar-Lo da cruz. O propósito de Deus, por outro lado, era provar a justiça do Filho e para demonstrar o poder do Filho sobre as severas tentações Satanás podia inventar. Em nenhum lugar Escritura ensina que Satanás planejaram matar Jesus; em vez disso, sua morte foi por plano preestabelecido de Deus (conforme Atos 2:22-23), o que Satanás queria frustrar. Uma vez que ficou claro que ele não poderia evitar a morte do Senhor, Satanás fez tudo que podia fazer que a morte permanente. E quando ele falhou nisso, e Jesus se levantou, ele inspirou uma conspiração para negar Sua ressurreição (ver Mat. 28: 11-15).

    Por isso, é de se surpreender que Jesus disse a Pedro, Tiago e João, "A minha alma está profundamente triste, a ponto de morte." perilupos ( profundamente entristecido ) está relacionado com o prazo a partir do qual obtemos periferia e carrega a idéia de ser rodeada de tristeza. É possível morrer de tristeza, assim como de outras emoções fortes, como medo e raiva. A angústia de Jesus foi suficiente para matá-lo e, sem dúvida, o teria feito se não tivesse sido divinamente preservados para um outro tipo de morte.

    A agonia dessa tentação era inigualável. Foi a luta mais intensa de Jesus com Satanás, mais angustiante ainda que o encontro no deserto. A magnitude do Seu sofrimento aparentemente causada capilares subcutâneos de Jesus para dilatar e burst. Como as estourar capilares sob a pressão de profunda angústia e sangue escapou através dos poros de sua pele, que se misturaram com seu suor ", caindo no chão" (Lc 22:44). Foi a essa experiência, sem dúvida, que o escritor de Hebreus se refere ao dizer que Jesus "ofereceu-se ambas as orações e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele capaz de salvá-lo da morte" (He 5:7).

    Nesse profunda tristeza Jesus conhecia Seu único consolo era com o Pai celestial, e com cada onda de tentação e angústia Ele retirou-se para um lugar de reclusão a alguma distância (ver vv 36, 39, 42.).Lucas relata que "Ele retirou-se deles cerca de um tiro de pedra" (Lc 22:41), que totalizou trinta a cinquenta metros. A intensidade da tentação e da resposta a oração de Jesus aumentou com cada uma das três sessões e se reflete nas posições O Senhor levou. No começo, ele ajoelhou-se (Lc 22:41), mas como a intensidade escalou Ele caiu prostrado no Seu rosto (Mt 26:39).

    Enquanto Ele foi para ficar a sós com o Pai, Jesus perguntou aos seus três amigos queridos para vigiar com Ele, deixando-os não só para assistir , mas também para orar em vista da tentação (ver v 41)., assim como ele estaria fazendo.

    Súplica

    E, indo um pouco além deles, e caiu sobre seu rosto e orou, dizendo: "Meu Pai, se é possível, este cálice passe de mim, ainda não como eu quero, mas como tu queres." E Ele veio para os discípulos e os encontrou dormindo, e disse a Pedro: "Então, vocês, homens, não poderia vigiar comigo por uma hora Mantenha vigiando e orando, para que não entreis em tentação;? O espírito está pronto, mas a carne é fraca. " Ele foi embora novamente uma segunda vez e orou, dizendo: "Meu Pai, se este não pode passar a não ser que eu o beba, se a Tua vontade." E mais uma vez ele veio e os encontrou dormindo, porque seus olhos estavam pesados. E deixando-os de novo, e foi-se embora e orou pela terceira vez, dizendo a mesma coisa, mais uma vez. Em seguida, Ele veio para os discípulos, disse-lhes: "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso?" (26: 39-45a)

    Estes versos concentrar alternAdãoente em Jesus 'súplica ao Pai celeste e sobre os três discípulos' adormecer. Por um lado é intenso, doação desejo de Jesus para fazer a vontade do Pai, a ponto de tornar-se pecado para salvar os pecadores e pela oração para lidar com a tentação lhe atirarem. Por outro lado, é indiferente, incapacidade egocêntrica dos discípulos para assistir e para enfrentar o conflito e perigo com intercessão em nome do seu Senhor. Enquanto Jesus, a compreensão do poder do inimigo, retirou-se para a oração, eles se retiraram para o sono.
    Novamente indo um pouco além dos três discípulos, Jesus caiu sobre seu rosto, orando ao Seu Pai. A não ser no momento em que Ele citou o Sl 22:1), Jesus sempre se dirigiu a Deus como Pai. Ao fazê-lo Ele expressou uma intimidade com Deus que era estranho para o Judaísmo do seu dia e que era um anátema para os líderes religiosos. Eles pensavam de Deus como Pai, no sentido de ele ser o progenitor de Israel, mas não no sentido de ele ser um Pai pessoal para qualquer indivíduo. Para Jesus se dirigir a Deus como seu Pai era uma blasfêmia para eles, e "para isso, pois, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus "(Jo 5:18).

    Embora Jesus apelado Deus, Seu Pai, somente nesta ocasião que Ele chamá-lo de meu Pai (conforme v. 42). Intensificar a intimidade. Quanto mais Satanás tentou desviar Jesus da vontade e do propósito de seu pai, o mais de perto Jesus chamou à presença de Seu Pai. Marcos acrescenta que Jesus também se dirigiu a Ele como "Abba, Pai!" (Mc 14:36), Abba sendo uma palavra aramaica de carinho equivalente a "Daddy" Tal endereço teria sido impensável presunçoso e blasfemo para os judeus.

    Jesus implorou ao Pai, "Se for possível, este cálice passe de mim." Ao perguntar, "Se for possível," Jesus não se perguntar se escapar da cruz estava dentro do reino da possibilidade. Ele sabia que podia ter se afastado da morte a qualquer momento Ele escolheu. "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-la de novo", ele explicou aos fariseus incrédulos "Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho autoridade para a dar, e eu tenho autoridade para retomá-la "(João 10:17-18). O Pai enviou seu Filho na cruz, mas Ele não forçar que ele vá. Jesus estava aqui perguntando se evitar a cruz eram possíveis dentro do plano e propósito redentor do Pai. A agonia de se tornar pecado foi se tornando insuportável para o Filho de Deus sem pecado, e Ele perguntou em voz alta antes de seu pai se poderia haver uma outra maneira de libertar os homens do pecado.

    Ira e juízo de Deus são muitas vezes retratado no Antigo Testamento como um copo de ser bebido (ver, por exemplo, Sl 75:8; Jr 49:12...). Esta taça simbolizava a Jesus sofrimento iria suportar em a cruz, a taça da ira de Deus desabafou contra todos os senhores da humanidade, a qual o Filho tomaria sobre Si mesmo como o cordeiro sacrificial de Deus.

    Como sempre com Jesus, a consideração determinante foi a vontade de Deus. "Eu não falei por mim mesmo", declarou Ele, "mas o próprio Pai que me enviou me deu mandamento sobre o que dizer eo que falar" (Jo 12:49; conforme Jo 14:31; Jo 17:8.).

    Mas quando o Senhor voltou para os três discípulos, Ele os encontrou dormindo. Essa descoberta; embora não inesperado, deve ter acrescentado muito ao Seu sofrimento e angústia. Ninguém pode decepcionar e nos ferir tão profundamente como aqueles que amamos. Jesus não ficou surpreso, porque na Sua onisciência Ele estava perfeitamente consciente de sua fraqueza e previu que seria, naquela mesma noite, ele se manifesta mesmo em deserção (veja v 31).. Mas esse conhecimento não aliviar a dor causada pela sua não ser suficientemente sensível ou cuidar o suficiente para vigiar e orar com Ele nas últimas horas de sua vida.

    Assim como estes mesmos três discípulos tinha dormido quando Jesus foi transfigurado (Lc 9:28, Lc 9:32), eles estavam dormindo no momento do maior conflito espiritual na história do mundo. Eles estavam indiferentes à agonia e necessidade do seu Senhor. Apesar de suas advertências de seu abandono e da negação de Pedro, que não sentia necessidade de estar alerta, e muito menos a buscar força e proteção de Deus. (Como podemos agradecer ao Senhor pelo dom do Espírito Santo, que ora constantemente para nós Veja Rm 8:1).

    Como Jesus reconhece aqui, fazendo o que é certo é muitas vezes difícil, porque, embora o espírito está pronto, ... a carne é ainda fraca. regeneradas pessoas que verdadeiramente amam a Deus tem um desejo de justiça, e eles podem reclamar com Paulo que eles genuinamente quer fazer o bem. Mas eles também confessar com Paulo que muitas vezes eles não praticam na carne não redimido que seus espíritos regenerados quer que eles façam. E, por outro lado, às vezes eles se encontram a fazer coisas que, na pessoa remidos interior, eles não querem fazer (Rm 7:15-20). Assim como Paulo, eles descobrem que "o princípio do mal está presente em [eles]", que existe uma lei do pecado dentro de sua humanidade carnal que a guerra contra os salários a lei da justiça em suas mentes resgatados (vv. 21-23).

    À luz desse conflito problemático e contínua, Paulo então lamentou: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Respondendo à sua própria pergunta, ele exultou: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado "(vv. 24-25). A única fonte de vitória é o poder de Jesus Cristo.
    O fato de que Jesus veio de novo ... e os encontrou dormindo indica que os discípulos caíram no sono mesmo depois de ter despertado e admoestou-los. Seus olhos estavam pesados, e porque não procurar a ajuda do Pai, viram-se impotentes mesmo para ficar acordado , e muito menos para oferecer intercessão a favor ou consolo para seu Mestre.

    Depois Ele encontrou os discípulos dormindo pela segunda vez, Jesus deixou-os de novo, e foi-se embora e orou pela terceira vez. Embora os evangelhos não indicam especificamente, parece possível que, como já mencionado, Jesus tinha três sessões de oração em resposta a três ondas específicas de ataque satânico, assim como no deserto. Levou três tentativas de Satanás para esgotar sua estratégia malévolo contra o Filho de Deus. Cada vez que Jesus sofreu mais extremo tormento de alma, mas cada vez que Ele respondeu com resolução absoluta para fazer a vontade do Pai. Após o terceiro cerco, nosso Senhor disse a mesma coisa, uma vez mais ao Pai celeste, ou seja, "se a Tua vontade" (veja v 42)..

    Nessas orações, como em todos os seus outros, Jesus dá aos Seus seguidores um exemplo perfeito. Não só aprendemos a enfrentar a tentação com a oração, mas aprendemos que a oração não é um meio de dobrar a vontade de Deus para a nossa própria, mas de submeter nossa vontade à Dele. Se Jesus apresentou a Sua perfeita vontade ao pai, quanto mais devemos submeter nossa imperfeita quer a Sua? A verdadeira oração está rendendo o que Deus quer para nós e, independentemente do custo, mesmo se o custo é a morte. A natureza ou caráter de nossa oração diante da tentação deve ser a clamar ao Senhor por Sua força para resistir ao impulso de se rebelar contra a vontade de Deus, que é o que todo pecado é.
    Podemos ter certeza de que, quanto mais sinceramente que procuramos fazer a vontade de Deus, o mais severamente Satanás tentará atrair-nos com ele, assim como ele fez com Cristo. E como nosso Senhor, a nossa resposta deve estar sempre em oração, determinação obstinada de se aproximar de Deus.
    Depois da terceira vez de súplica Jesus foi o vencedor e Satanás foi o vencido. O inimigo de sua alma foi derrotado, e Cristo permaneceu incólume em perfeita harmonia com a vontade de seu Pai, com calma e de forma submissa pronto para sofrer e morrer. E em que a morte Ele estava preparado para tomar sobre Si os pecados do mundo. Se o próprio Filho de Deus necessária para clamar a Seu Pai celestial na hora da provação e sofrimento, quanto mais não é? Essa foi a lição Ele queria que os onze, e todos os Seus outros discípulos após si, para aprender.
    Após a terceira sessão de oração, Jesus veio para os discípulos, disse-lhes: "Você ainda está dormindo e tomando o seu descanso?" Mesmo depois de as duas repreensões e advertências sinceros do Senhor, os três homens estavam ainda dormindo. Seus olhos ainda eram pesados ​​(conforme v. 43), porque eles eram controlados pelo natural e não pelo espiritual. Eles eram tão totalmente sujeitos a carne e suas necessidades que eles eram indiferentes às necessidades de Cristo. Eles foram mesmo indiferente às suas próprias necessidades mais profundas, porque, assim como Jesus tinha avisado um pouco antes, eles estavam prestes a ser dominado pelo medo de suas próprias vidas e pela vergonha de Cristo. No entanto, em vez de seguir o exemplo de seu Mestre através agonizante em oração, eles alegremente descansou no sono.

    Jesus estava ensinando os discípulos de que a vitória espiritual vai para aqueles que estão alertas em oração e que dependem de seu Pai celestial. O outro lado dessa lição, e um dos discípulos iria aprender em primeiro lugar, foi a de que a auto-confiança e despreparo são o caminho para a derrota certa espiritual.

    Força

    "Eis que é chegada a hora de mão e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores Levanta-te, vamo-nos;.! Eis que aquele que me trai está próximo" (26: 45b-46)

    A palavra eis que é usado para chamar a atenção para alguma coisa. Como Jesus caminhou de volta para os três discípulos, os homens vindo para prendê-Lo já estavam à vista. Na verdade, eles chegaram ", enquanto ele ainda falava" (v. 47). Quando eles se aproximaram, Jesus podia ver os soldados romanos de Fort Antonia e os príncipes dos sacerdotes e os anciãos. A maioria claramente de tudo, Ele podia ver Judas, que liderou o contingente heterogêneo.

    Com grande tristeza, Jesus disse: "A hora está próxima." Ele não estava triste porque ele não estava disposto a enfrentar a cruz, mas porque Ele estava prestes a tornar-se pecado. E a Sua tristeza foi feita a mais amarga porque Seus amados discípulos não estaria com Ele, como Ele deu tudo para eles. Com uma força ainda mais magnífico por seu contraste com a sua fraqueza, o Filho do Homem graciosamente submetidos a ser entregue nas mãos dos pecadores.

    Não havia mais nada que Jesus precisava fazer e nada mais os discípulos estavam dispostos a fazer. "Levanta-te" , portanto, Jesus disse: "vamo-nos;! eis que aquele que me trai está à mão" Ao invés de ser enfraquecido e dissuadido pelas tentações, Jesus tornou-se mais forte e mais resolvidos; e, em vez de esperar que os seus inimigos para chegar a ele, ele saiu para encontrá-los.

    Com a coragem de invencibilidade, Jesus tinha feito o ato final e final do compromisso com Seu Pai celestial, que Ele sabia que o ressuscitaria dentre os mortos no terceiro dia. Enquanto se movia em direção à multidão que veio para prendê-Lo, Ele também resolutamente se moveu em direção à cruz. "Para o gozo que lhe [Ele], suportou a cruz, desprezando a ignomínia" (He 12:2).

    Mateus 26:36-46 dá o padrão ea sequência da tragédia espiritual, que pode ser resumida nas palavras: confiança, o sono, a tentação, o pecado, e desastre.

    A auto-confiança sempre abre a porta à tentação. O primeiro passo de um crente de cair em pecado é falsa confiança de que ele é capaz de ser fiel ao Senhor em seu próprio poder. Como os discípulos no Monte das Oliveiras, ele está certo de que ele nunca iria abandonar Cristo ou comprometer a Sua Palavra.
    Após a auto-confiança vem o sono, o que representa a indiferença ao mal e à falta de vigilância moral e espiritual. O crente dormir tem pouca preocupação com o que lê ou ouve, mesmo quando é claramente anticristão e aviltante.
    O terceiro passo é a tentação, que o sistema de Satanás está constantemente pronto para colocar no caminho do povo de Deus. Tal como acontece com Jesus, a tentação apela para os seus direitos pessoais e apela a rebelião contra Deus.
    O quarto passo é pecado, porque um crente que é auto-confiante espiritualmente, que é indiferente para o pecado, e que não liga para a ajuda do Senhor, inevitavelmente, cair em pecado. Nenhuma pessoa, nem mesmo um cristão, tem a capacidade dentro de si mesmo para resistir a Satanás e evitar o pecado.
    A quinta e última etapa na seqüência é desastre. Assim como tentação que não é resistido no poder de Deus sempre leva ao pecado, pecado que não é confessado e limpos leva a tragédia espiritual.
    Esse é o padrão que os discípulos seguiram última noite de vida terrena de Jesus e que cada crente segue quando ele não depende inteiramente do Senhor.
    Mas esta passagem também contém o padrão para a vitória espiritual, que se manifesta e exemplificado por Jesus. O caminho da vitória, em vez de trágica derrota é a confiança em Deus, em vez de auto, a vigilância moral e espiritual, em vez de indiferença, resistir à tentação no poder de Deus, em vez de em nosso próprio, e segurando a obediência em vez de para a rebelião do pecado.

    139. O Beijo da Traição (Mateus 26:47-56)

    E, enquanto ele ainda falava, eis que chegou Judas, um dos doze, apareceu, acompanhado por uma grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. Ora, o que o traía lhes dado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, Ele é o único; prendê-lo." E imediatamente ele foi para Jesus e disse: "Salve, Rabi!" e beijou-o. E Jesus disse-lhe: "Amigo, faça o que você veio para." Então eles vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse: "Põe a tua espada no seu lugar, porque todos os que tomarem a espada perecerão pela espada Ou você acha que eu não poderia rogar a meu Pai, e ele vai de uma vez colocou à minha disposição. mais de doze legiões de anjos? Como então se cumpririam as Escrituras, que deve acontecer desta forma? " Naquele tempo, Jesus disse à multidão: "Você saiu com espadas e varapaus para me prender, como a um salteador? Todo dia eu costumava sentar-se ensinando no templo e você não me prenderam. Mas tudo isso tem ocorrido que as Escrituras dos profetas podem ser cumpridas. " Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram. (26: 47-56)

    Além de Jesus, os participantes desta narrativa são a multidão mista que vieram prendê-Lo, o traidor Judas, e os onze discípulos. A multidão atacou Jesus, Judas traiu com um beijo, Pedro presunçosamente tentou defendê-lo com uma espada, e os discípulos desertado por Ele em terror. Mas em meio a essas atividades trágicos, os quais apareceram para trabalhar em direção a desgraça e derrota de Jesus, a majestade destemido e triunfo do Salvador continuou a manifestar-se como a palavra profética de Deus foi infalivelmente cumprida.

    O Ataque da Multidão

    E, enquanto ele ainda falava, eis que chegou Judas, um dos doze, apareceu, acompanhado por uma grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. (26:47)

    Enquanto Jesus ainda estava falando aos onze discípulos no jardim, advertindo-os a ser espiritualmente vigilante e anunciando a eles Sua traição iminente (vv. 45-46), eis que chegou Judas, um dos doze, veio à tona.

    Parece estranho e inadequado que Judas ainda seria chamado de um dos doze , enquanto ele estava no próprio ato de traição. Alguém poderia pensar que Mateus teria sido relutante em se referir a ele de tal maneira. No momento em que os evangelhos foram escritos, o nome de Judas tinha sido um provérbio entre os cristãos, um sinônimo de traição e infâmia. Por que, podemos nos perguntar, se ele não referido como o falso discípulo ou aquele que se contou entre os doze?

    Mas, na verdade, todos os quatro evangelistas especificamente falar de Judas como "um dos doze" (Mt 26:14, Mt 26:47;. Mc 14:10, Mc 14:20, Mc 14:43; Lc 22:47; Jo 6:71), enquanto nenhum outro discípulo é designada individualmente dessa maneira. Os escritores identificar claramente Judas como o traidor de Jesus, mas eles não falam dele com desdém ostensiva ou ódio. Eles são notavelmente contido em suas descrições e avaliações de ele, nunca usando epítetos depreciativos ou episódios fantasiosas, como fizeram muitos escritores extrabiblical.

    O apócrifo escrevendo a história de José de Arimatéia ensinou que Judas era o filho do irmão do sumo sacerdote Caifás e que ele foi enviado por Caifás para infiltrar os discípulos e descobrir uma forma de destruir Jesus.

    De acordo com outro escrito apócrifo, Os Atos de Pilatos , Judas foi para casa após a traição e encontrou sua esposa assar um frango. Quando ele disse a ela que ele estava planejando se matar porque estava com medo Jesus iria ressuscitar dos mortos e vingar-se dele, ela respondeu que Jesus não mais iria ressuscitar dos mortos do que o frango que ela estava cozinhando pularia fora do fogo e corvo-em que instante o frango foi dito ter feito exatamente isso.

    Um antigo manuscrito chamado coptas Narrativas do Ministério e Passion sustentou que a esposa de Judas foi extremamente ganancioso e que ele não era nada mais do que o peão de uma mulher manipuladora. No antigo Oriente Próximo, a acusar um homem de ser subjugado a uma esposa dominadora foi considerado altamente caluniosa.

    A escrita do século XII chamado O Legendary Aura afirmou que os pais de Judas atirou-o para o mar, quando ele era um bebê, porque mesmo nessa idade precoce que supostamente sentia que ele era diabólico e merecia ser destruído. De alguma forma, ele conseguiu sobreviver e crescer para a vida adulta, e, de acordo com a lenda, logo após se casar com uma bela mulher mais velha, ele descobriu que ela era sua mãe.

    Tais relatos bizarros são comuns na literatura extra-bíblica. Eles são preparados para demonstrar a vileza de Judas e de revelar o desprezo com que ele foi visto. Os escritores do evangelho, pelo contrário, simplesmente chamá-lo de um dos doze. Ao invés de minimizar a hediondez da traição de Judas, isso aumenta a insídia do seu crime mais do que qualquer lista de epítetos poderia fazer.

    Quando o traidor veio ao jardim, ele foi acompanhado por uma grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo. Esta grande multidão não era a multidão espontânea típica de admiradores que muitas vezes o procurou. Foi sim um grupo cuidadosamente selecionado reuniu com o único propósito de prendê-lo e colocá-lo à morte.

    multidão incluía oficiais do Templo (Lc 22:52), que foram concedidos poderes policiais limitados pelos romanos em matéria de religião e sociedade judaica. Este grupo, provavelmente, estava armado com clubes. A multidão também incluiu um grupo de soldados romanos (Jo 18:3, 44-46).

    Aparentemente, os líderes judeus tinham a intenção por algum tempo a acusar Jesus de rebelião contra Roma. Dessa forma Sua morte poderia ser atribuído ao governo romano, e eles próprios estariam a salvo de represálias por muitos judeus que ainda ainda o admirava. A fim de aproveitar a oportunidade, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos devem ter apressado a Pilatos para solicitar a utilização imediata de suas tropas. Ou talvez eles anteriormente tinha combinado com o governador para que os soldados disponíveis em curto prazo. Sob intimidação porque ele não queria arriscar outra insurreição, especialmente no meio de uma importante festa judaica (ver Marcos 15:6-7), o governador romano, deferiu o pedido.

    Quando ele saiu da sala superior, Judas deve ter levado às pressas para se reunir com os líderes judeus e informá-los de que o tempo propício eles estavam esperando estava na mão. Embora arranjo original de Judas tinha sido apenas com os principais sacerdotes e outros funcionários do Templo (Lc 22:4), os líderes, obviamente, queria ter certeza de que Jesus não dominá-los ou escapar por entre os dedos novamente. Quando todos os quatro evangelhos são comparados, torna-se evidente que o número total de homens que vieram com Judas para o jardim pode ter sido tão alto quanto um mil.

    Essa multidão mista era um retrato profético de tratamento do mundo de Cristo, uma ilustração vívida de sua maldade, mindlessness e covardia. Em vez de humildemente acolher o Filho de Deus, que abraça seu longamente aguardado Messias, e caindo a seus pés em adoração e culto, que arrogantemente veio colocá-Lo à morte.

    Sua intenção era mau manifesto em primeiro lugar na injustiça de suas acusações e ações, que não tinham qualquer relação com a verdade ou a justiça. Jesus tinha quebrado nem Mosaic nem direito romano.Ele não havia cometido nenhum ato imoral ou ilegal. Seu único crime foi em não reconhecer ou obedecendo as provocadas pelo homem, as tradições rabínicas legalistas. Pilatos não tinha amor ou respeito por Jesus, mas ele reconheceu Ele não era culpado de violar qualquer direito romano muito menos de incitar uma rebelião (Jo 19:4) e ido diretamente para os principais sacerdotes, com quem ele já havia consumado o acordo para trair Jesus por trinta moedas de prata (Matt. 26: 14-16). Ele estava procurando "uma boa oportunidade para trair a si mesmos para além da multidão" (Lc 22:6). Mesmo ao fazer o negócio de Satanás, Judas e seus co-conspiradores estavam sendo usados ​​para cumprir um plano divinamente ordenado que resultaria na salvação dos pecadores como exatamente aqueles definidos em matá-lo.

    Como estava escuro e porque muitos na multidão provavelmente não sabia Jesus de vista, Judas, aquele que o traía, tinha previamente combinado um sinal, dizendo: "Aquele que eu beijar, Ele é o único; prendê-lo."

    Beijo é de phileo ; um verbo referindo-se a um ato de respeito e carinho especial, por mais que ainda é exibido hoje em muitas culturas árabes e mesmo entre alguns europeus. No antigo Oriente Próximo talbeijo era um sinal de homenagem.

    Por causa de seu status inferior, um escravo iria beijar os pés do seu mestre ou outra pessoa notável, como faria um inimigo buscando misericórdia de um monarca. Servos comuns talvez beijar o dorso da mão da pessoa que eles recebidos, e os que estão acima do nível de servo, às vezes, beijar a palma da mão. Para beijar a bainha da roupa de uma pessoa era um sinal de reverência e devoção. Mas um abraço e um beijo na bochecha era o sinal de perto carinho e amor, reservado apenas para aqueles com quem teve um relacionamento próximo e íntimo. Um beijo e abraço eram uma marca aceita de afeto de um aluno para o professor, por exemplo, mas apenas se o professor ofereceu-lhes em primeiro lugar.
    Portanto, de todos os sinais Judas poderia ter escolhido, ele escolheu aquele que viria a ser o mais desprezível, não por causa do ato em si, mas porque ele perverteu tão hipocritamente e traiçoeiramente. Ele poderia ter apontou Jesus em inúmeras outras maneiras que teriam sido tão eficaz. Por alguma razão debochado ele pode ter tido, Judas escolheu para fingir sua inocência e carinho antes de Jesus e os discípulos para o fim. É difícil imaginar que, mesmo tão mau uma pessoa como Judas poderia ter flagrantemente exibidos sua traição na própria cara de quem tinha graciosamente ensinou e fez amizade com ele por três anos. Mas Satanás, que o encheu, não conhece a vergonha e não tem nenhuma restrição em sua miséria.
    Os gritos estridentes da multidão para crucificá-lo deve ter sido doloroso para os ouvidos de Jesus. Ele lhes havia ensinado, sarou, e ofereceu-lhes o próprio pão da vida, e ainda assim eles se voltaram contra ele em desprezo e escárnio. Mesmo o ódio dos príncipes dos sacerdotes, anciãos, fariseus, saduceus e foi doloroso para ele, porque Ele amava e teria redimido a esses maus. A brutalidade dos soldados que iria vencê-lo, cuspir nele, e colocar uma coroa de espinhos na cabeça foi dolorosa para o espírito de Jesus, bem como o seu corpo. Até mesmo a indiferença covarde de Pilatos feriria o coração de Jesus, porque Ele veio para perdoar e salvar ainda que pagan Gentil.
    Mas Judas deve ter ferido gravemente Jesus mais do que todos os outros juntos, porque ele tinha sido um discípulo e amigo, um íntimo com quem Jesus sem reservas tinham compartilhado Seu amor, Sua companhia, e sua verdade. É impossível imaginar o que o Senhor deve ter sentido quando Judas impetuosa se ​​aproximou dele e disse: "Salve, Rabi!" e beijou-o. No entanto, a dor era não para si mesmo, mas para este homem que estava tão engolfado pela ganância e auto-vontade que ele se rebaixaria a trair o amigo mais querido que ele já teve ou poderia ter.

    Beijoed traduz uma forma intensificada do verbo usado no versículo 48 e carrega a idéia de fervorosa expressão, contínuo de afeto. Foi a palavra usada por Lucas da mulher que entrou em casa do fariseu e beijou os pés de Jesus, enxugando-os com os seus cabelos e ungindo-os com perfume (Lc 7:38, Lc 7:45). Foi também usado por Lucas para descrever a recepção do filho arrependido do pai da parábola do filho pródigo (15:
    20) e dos anciãos de Éfeso luto na praia perto de Mileto como eles se despediu de seu amado Paulo (At 20:37 ). Foi exatamente esse afeto intenso que Judas fingiu para Cristo.

    Judas estava tão envolvida em sua exibição enganoso que palavras sensatas mesmo Jesus: "Judas, você está traindo o Filho do Homem com um beijo?" (Lc 22:48) não o deteve. É provável que Judas era agora tanto sob o domínio de Satanás de que suas ações não eram voluntárias.

    Em profunda tristeza, mas com perfeita compostura diante da perfídia de Judas, Jesus disse simplesmente: "Amigo, faça o que você veio para." O Senhor não usar a palavra usual ( philos ) para amigo, que ele usou dos Doze em Jo 15:14. Em vez disso, Ele se dirigiu Judas meramente como hetairos , que é melhor traduzida como "companheiro" "camarada" ou "companheiro". Jesus tinha se ofereceu para ser amigo de Judas, e mais do que isso, para ser seu Salvador. Mas a oportunidade para a salvação tinha passado, e à luz da traição de Judas indescritível, mesmo colega era uma forma graciosa de endereço.

    Faça o que você veio para foi a declaração de despedida de Jesus para o filho da perdição. Para Judas essas foram as últimas palavras de Cristo, e pode-se imaginar que as palavras soarão como um tormento em seus ouvidos por toda a eternidade no inferno. Judas expôs-se para o exterior como o inimigo de Cristo, ele sempre tinha sido interiormente, e até o fim da história o seu nome será sinônimo de traição.

    A traição de Judas não só refletiu a maldade do mundo pecaminoso, mas a miséria do falso discípulo. Ele é o epítome de um crente sham, a quintessência de um cristão espúrio.

    Um falso cristão é, antes de tudo motivado por interesses próprios, que para Judas foi exibido mais, obviamente, em sua ganância, porque ele era um ladrão (Jo 12:6). Quando decepção e teste veio, ele caiu fora (ver vv. 20-21). Ele é o ramo infrutífera que é cortada e queimada (Jo 15:6). Ele é o hipócrita clássico, que fingiu amor e lealdade a Cristo, mesmo quando ele entregou para a execução. Ele é o falso discípulo supremo, o filho de Satanás, que se disfarça como um filho de Deus.

    A presunção de Pedro

    Então eles vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse: "Põe a tua espada no seu lugar, porque todos os que tomarem a espada perecerão pela espada Ou você acha que eu não poderia rogar a meu Pai, e ele vai de uma vez colocou à minha disposição. mais de doze legiões de anjos? " (26: 50b-53)

    Assim que ele foi identificado por Judas, os soldados vieram e colocou as mãos sobre Jesus eo prenderam. Quando eles viram o seu Mestre ser preso, os discípulos perguntaram: "Senhor, devemos atacar com a espada?" (Lc 22:49). Mas um dos que estavam com Jesus não esperou por uma resposta, mas chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha.

    Como era de se imaginar, este ato foi realizado pelo impulsivo e volátil Pedro (Jo 18:10), que, obviamente, era um dos dois discípulos que estavam armados (Lc 22:38). Pode ter sido que os escritores sinóticos não identificou Pedro porque seus evangelhos foram escritos mais cedo do que João, quando Pedro poderia ter sido em perigo de represálias por parte das autoridades judaicas.

    João também nos informa que o homem, Pedro Struck foi nomeado Malco (Jo 18:10), que, porque ele estava na linha de frente da multidão, foi, provavelmente, um alto servo do sumo sacerdote. Pedro, sem dúvida, tinha apontado para a cabeça de Malco mas cortar apenas seu ouvido quando o homem se abaixou. Pedro provavelmente foi encorajado pelo fato de que em alguns momentos antes, quando Jesus disse à multidão que Ele era ", eles recuaram e caíram por terra" (Jo 18:6), Ele estava falando do espiritual, não física, preparação. Como Jesus deixou claro muitas vezes, e como Paulo declarou mais tarde à igreja de Corinto: "As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas" (2Co 10:4). Guerras, como as Cruzadas, que são travadas em nome de Cristo são uma afronta a Cristo. Na realidade, são cruzadas contra a própria Aquele que é reivindicada a ser servido.

    Jesus deu a Pedro duas importantes razões que explicam por que o uso de armas físicas não podem ser usados ​​para defender, muito menos estender, Seu reino. . Em primeiro lugar, para fazer isso é fatal"Guarda a tua espada no seu lugar", Jesus disse a Pedro; "Para todos aqueles que pegar a espada perecerão pela espada." Jesus não estava filosofando, declarando que todos os que pega em armas vai-se ser morto por armas ou que uma pessoa que usa a violência vai ser morto violentamente. Seu ponto era que aqueles que cometem atos de violência para alcançar fins pessoais vai enfrentar punição pelas autoridades civis, a espada que representa um meio comum de execução no mundo antigo. Ele estava simplesmente reiterando o padrão divino estabelecido no Gênesis: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado, porque à imagem de Deus fez o homem" (9: 6). Para proteger a santidade da vida humana, Deus declara que o único que desenfreAdãoente tira a vida de outra pessoa está sujeita a punição capital.

    Deus deu o governo humano o direito de executar assassinos. "Ele não traz a espada para nada", disse Paulo; "Pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal" (Rm 13:4).

    Ao contar Pedro para colocar sua espada no seu lugar Jesus estava dizendo, com efeito, "Não importa o quão perverso e injusto da minha prisão é, você não tem o direito de tomar medidas vigilante. Se você levar uma vida ao fazer isso, sua própria vida vai ser justamente executada como castigo ".

    Ensaios detenção e posterior de Jesus eram claramente injusto, mas eles foram, no entanto, levada a cabo no âmbito dos sistemas jurídicos daquele dia. Embora tenha exercido o seu poder apenas pela permissão de Roma, o Sinédrio era um órgão de governo civil, bem como religiosa em Israel. Pilatos foi o governador romano devidamente nomeado. Ponto de Jesus era que a ação violenta pessoal contra até mesmo um órgão de governo injusto é errado. Deus tem o direito soberano de ignorar os governos humanos, como ele tem feito com freqüência ao longo da história, mas nenhum indivíduo tem esse direito.
    Jesus não estava falando sobre a auto-defesa ou a defesa de seus entes queridos ou amigos de um atacante. Nem que ele estava falando sobre a luta das forças armadas de um país. Ele estava se referindo ao violentamente fazer justiça com as próprias mãos. Sob nenhuma circunstância faz um cristão ou qualquer outra pessoa tem o direito de fazer justiça pessoal, até mesmo para defender o nome ou a Palavra de Cristo.
    Em segundo lugar, tentando defender a Cristo e Seu reino pela força física é tolice. "Você não acha que eu não poderia rogar a meu Pai", Jesus disse, "e Ele de uma vez colocou à minha disposição mais de doze legiões de anjos?" Tentando defender Cristo com uma espada não só é moralmente errado de acordo com a lei de Deus, mas também é inútil. Depois de ter visto o poder divino de Jesus demonstrou centenas de vezes, por que Pedro acha que o seu Senhor precisou da ajuda franzino de uma espada, ou mesmo milhares de espadas?

    A legião romana completa foi composta por 6.000 soldados. Mais de doze legiões de anjos , portanto, seria de mais de 72.000. Se um único anjo de Deus poderia matar 185.000 homens em uma noite, como com as tropas assírias de Senaqueribe (2Rs 19:35), o poder de 72.000 anjos é inimaginável. Jesus explicou a seu discípulo impetuoso que Ele tinha acesso imediato a forças sobrenaturais, que facilmente poderia destruir todo o exército romano, para não mencionar a mera coorte de 600 soldados (Jo 18:3; 17: 22-23.; 20: 18-19; conforme Mt 12:40 ; Mt 17:9) Ele disse aos discípulos que era necessário que ele sofrer, morrer e ressuscitar dentre os mortos.

    Como Davi previsto, um amigo próximo e confiável trairia o Messias (Sl 41:9.). Isaías profetizou que Ele seria "desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; ... ferido de Deus, e oprimido .... ferido por causa das nossas transgressões, e ... moído pelas nossas iniqüidades; ... [castigado] para o nosso bem-estar ... [que] por Sua pisaduras fomos sarados. " Ele seria oprimido, afligido e abatidos como um cordeiro que não gritar. "O Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar;. Ele se tornaria-se como uma oferta pela culpa" Ele "justificará a muitos, como Ele irá suportar as suas iniqüidades" (Is. 53: 3-5, Is 53:7, 10-11).

    Porque Pedro gabou muito alto, orou muito pouco, dormi muito, e agiu muito rápido, ele parecia invariavelmente perder o ponto de que Jesus estava dizendo e fazendo. Por isso, o Senhor teve que explicar a ele mais uma vez que o que estava acontecendo era no plano perfeito de Deus. "Põe a tua espada na bainha," Ele disse; "O cálice que o Pai me tem dado, não hei de beber?" (Jo 18:11). Em seguida, no único caso registrado na Escritura de Jesus 'a cura de uma ferida fresca, "Ele tocou na orelha [de Malco] eo curou" (Lc 22:51). Em um ato soberano de graça milagrosa, Jesus desfez danos de Pedro.

    A deserção dos Discípulos

    Naquele tempo, Jesus disse à multidão: "Você saiu com espadas e varapaus para me prender, como a um salteador? Todo dia eu costumava sentar-se ensinando no templo e você não me prenderam. Mas tudo isso tem ocorrido que as Escrituras dos profetas podem ser cumpridas. " Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram. (26: 55-56)

    Com um tom de sarcasmo Jesus apontou o subterfúgio e covardia de as multidões que agora confrontou-o no jardim. "Sou tão perigoso", disse-lhes, "que você teve que sair em tão grande número e com espadas e varapaus para me prender, como a um salteador? Eu sou tão indescritível que você tinha que me capturar por furto no calada da noite? Você sabe muito bem que todos os dias eu costumava sentar-se no templo ensinando. Por que você não me prenderam , então? "

    Jesus sabia que nenhuma quantidade de verdade ou lógica iria dissuadir os inimigos de executar seu plano contra ele. Eles sabiam que suas acusações eram falsas e injustas e que eles tinham tido inúmeras oportunidades para prendê-lo publicamente. Mas quando os homens maus estão determinados a fazer do seu jeito, eles não vão ser dissuadido por tais considerações como a verdade, a justiça, a legalidade, ou justiça.
    Em seguida, Jesus disse à multidão que Ele tinha acabado de Pedro lembrou: . Tudo isso tem ocorrido que as Escrituras dos profetas podem ser cumpridas "Quaisquer que sejam suas razões e motivações pessoais podem ser:" Ele estava dizendo: "você está sem querer realizar o que seu próprias Escrituras têm dito através dos profetas que você faria para o seu Messias. Totalmente além de suas próprias más intenções, Deus é soberanamente usando você para cumprir Seus propósitos justos e graciosas. E ao fazê-lo, Ele vai demonstrar que a Sua Palavra infalível através do profetas vai ser cumprida. "

    Essas palavras, obviamente, deu pouco conforto ou coragem para os discípulos. Por fim, ocorreu-lhes que o seu Senhor foi, finalmente, um cativo de seus inimigos e que Ele não iria fazer nada mesmo, nem permitir que eles façam qualquer coisa para interferir. Embora os líderes da multidão tinham dito que procurou apenas Jesus (Jo 18:5).

    É fácil criticar os discípulos para a sua falta de fé e covardia. Mas todo crente sincero sabe que às vezes ele tenha executado a partir de possíveis constrangimentos, ridicularização, ou zombaria por causa de sua associação com Cristo. Temos de confessar que nós, também, não deixaram nosso Senhor e fugiu quando o custo do discipulado pareceu demasiado elevado.
    Assim como existem marcas comuns de falsos discípulos existem características comuns dos discípulos defeituosos, como os onze mostrou-se nesta ocasião. Primeiro de tudo, eles não estavam preparados.Todos eles, incluindo os três Jesus escolheu para acompanhá-lo até o jardim, tinha adormecido, neste momento de grande luta de Jesus. Porque eles confundido boas intenções com força espiritual, eram impotentes quando o teste veio. Eles estavam confiantes e não sentiam necessidade de oração. Se tivessem levado a sério as promessas maravilhosas do Senhor no discurso Cenáculo (13 1:17-1'>João 13:17), eles teriam tido a sabedoria divinamente providenciado e força para enfrentar a crise.

    Mas porque eles tinham dado pouca atenção ao ensino de Jesus e tinha negligenciado a oração, os discípulos descobriram que estavam despreparados e inadequada. É uma lei absoluta espiritual que um crente que negligencia o estudo da Palavra de Deus e negligencia a comunhão com Ele em oração será despreparados (conforme Mt 26:41). Quando o teste vem ele será fraco, com medo, infiel, e ineficaz.

    A segunda marca de um discípulo com defeito é a impulsividade. Os onze discípulos, e Pedro, em particular, reagiu com base na emoção, em vez de revelação. Eles não olhar para a situação do ponto de vista perfeita da verdade de Deus, mas do ponto de vista imperfeita e distorcida do seu próprio entendimento. Portanto, em vez de agir com base na Palavra de Deus e na força do Seu Espírito prometido, eles reagiram com base em suas emoções e na fraqueza de seus próprios recursos.
    O crente que não saturar-se na Palavra de Deus e ter comunhão na presença de Deus torna-se um prisioneiro de circunstâncias. Seu pensamento se baseia nas emoções do momento, e suas ações são baseadas nos impulsos do momento.
    A terceira marca de um discípulo com defeito é a impaciência. Como os discípulos se recusou a assumir a verdade e as promessas de Jesus de coração, tornaram-se ansioso e impaciente quando as coisas não saem como eles achavam que deveria. Eles não podia esperar por livramento do Senhor e assim concebeu seu próprio.
    Muitos cristãos tomar o caminho mais fácil de fugir de problemas, em vez de confiar em Deus para vê-los por isso. Em vez de confiar no Salvador para entregá-los, e ao fazê-lo para demonstrar Sua graça e poder, eles tentam evitar problemas a qualquer custo e, assim, trazer opróbrio sobre Ele.
    A quarta marca de um discípulo com defeito é carnalidade. Os discípulos, tipificados por Pedro, dependia inteiramente do seu próprio poder carnal para protegê-los. Porque ele se recusou a confiar em forma e poder de seu Senhor, Pedro não tinha nada a contar com sua espada, mas, o que era pateticamente inadequada mesmo a partir de uma perspectiva humana.
    Quando os crentes perdem suas armas carnais ou descobrir essas armas são ineficazes, às vezes eles simplesmente fugir em desespero.
    O participante importante nesta cena do jardim era o próprio Jesus, e no relato de Mateus, vemos Seu triunfo, mesmo enquanto seus inimigos estavam levando cativo. Através de seu plano maligno para colocá-Lo à morte Ele iria realizar o plano divino para dar aos homens a vida eterna.
    Todos os seus discípulos o abandonaram, e um o traiu, mas a obra divina da redenção continuou a ser cumprido dentro do cronograma, precisamente de acordo com o plano soberano e profetizou de Deus.Como os discípulos 'fidelidade diminuiu, Jesus' demonstração de poder e glória aumentou. Como os planos de seus inimigos parecia prosperar, o plano de Deus ainda mais prosperou apesar deles.

    Não está claro exatamente quando isso aconteceu, mas talvez logo após o beijo de Judas, Jesus tomou a iniciativa e confrontou a multidão. Para assegurar os seus inimigos que Ele não estava tentando esconder ou fugir, e talvez para despojar Judas de qualquer crédito para identificá-lo, Ele disse: "A quem procurais?" Quando eles respondeu: "Jesus, o Nazareno", Ele disse: "Eu sou Ele", e em que essas palavras ", eles recuaram e caíram por terra" (João 18:4-6). "Eu sou ele" traduz ego eimi , que literalmente significa "eu sou", o nome da aliança de Deus (conforme Ex 3:14).

    A razão exata para a imobilidade temporária da multidão não é revelado, mas, sem dúvida, foi causada pelo poder esmagador de Cristo. Embora os judeus do grupo teria associado as palavras de Jesus com o nome de Deus, em uma ocasião anterior, quando Ele alegou que nome para si mesmo que eles ficaram furiosos ao invés de medo e tentaram apedrejá-lo até a morte (João 8:58-59) . E esse nome teria nenhum significado em tudo aos 600 soldados romanos. Além disso, parece quase certo que muitos dos homens nessa enorme multidão não podia ouvir o que Jesus estava dizendo. Portanto o seu instantaneamente e involuntariamente cair no chão como um só homem não foi causado tanto por medo como por uma explosão direta, milagrosa do poder de Deus. Era como se o Pai estavam declarando em ação o que Ele já havia declarado em palavras: "Este é o meu Filho amado" (Mt 3:17; Mt 17:5). De forma semelhante os homens que vieram para prender Jesus eram tão empenhado em sua missão ímpios que se arrastou para fora da terra, como se nada tivesse acontecido, determinada em todos os custos para realizar o seu esquema perverso. Apesar de não ser o grau de ser habitado por Satanás, como era Judas, toda a multidão era subserviente ao príncipe deste mundo.

    Jesus já havia desmascarado a duplicidade e covardia dos líderes da multidão quando Ele perguntou por que eles não tinham o prenderam no início da semana. Ele não só tinha sido em Jerusalém todos os dias, mas tinha sido o foco de atenção do público em várias ocasiões, principalmente quando ele entrou na cidade, triunfante e quando Ele limpou o templo dos cambistas e comerciantes sacrifício.

    Em seu confronto com Judas, o Senhor também demonstrou Sua majestade e Sua soberania. Ele não só tinha previsto a traição de Judas, mas havia declarado que mesmo esse ato vil iria cumprir a profecia de Deus (Mt 26:21, Mt 26:24). Quando o momento da prisão veio, Ele enfrentou sem resistência, raiva ou ansiedade. Ele era tão perfeitamente confiante de seguir o plano de seu pai e de estar sob os cuidados de seu pai, naquele momento, como quando Ele realizou Seus maiores milagres ou foi transfigurado no topo da montanha.

    Em seu confronto com Pedro e os outros discípulos, Jesus demonstrou Sua fidelidade perfeita em face de sua falta de fé absoluta. Enquanto eles demonstraram a sua falta de confiança no Filho, o Filho demonstrou sua absoluta confiança em Seu Pai.

    140. O Ilegal, Injusto Julgamento de Cristo (Mateus 26:57-68)

    E aqueles que tinham apreendido Jesus levaram-no a Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Mas Pedro também estava seguindo a uma distância até o pátio do sumo sacerdote, e entrou, e sentou-se com os funcionários para ver o resultado. Ora, os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter falso testemunho contra Jesus, a fim de que eles possam colocá-lo à morte; e eles não encontraram nenhuma, apesar de muitas testemunhas falsas. Mas, mais tarde, dois vieram para a frente, e disse: "este homem declarou:" Eu sou capaz de destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias. "" E o sumo sacerdote levantou-se e disse-lhe: "Você faz nenhuma resposta? o que é que estes homens estão testemunhando contra você? " Mas Jesus se manteve em silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus." Jesus disse-lhe: "Você mesmo disse;. Mas eu vos digo, a seguir você verá o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu" Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, dizendo: "!? Ele blasfemou que necessidade temos de testemunhas Eis que tens agora ouvir a blasfêmia, o que você acha?" Eles responderam: "Ele é digno de morte!" Em seguida, eles cuspiu em seu rosto e vencê-lo com seus punhos; e outros esbofetearam, e disse: "A profecia para nós, você Cristo,? quem é a pessoa que bateu em você" (26: 57-68)

    Os judeus sempre se orgulhavam de seu senso de equidade e justiça, e com razão. Os sistemas judiciais do mundo ocidental moderno têm suas bases no sistema legal do antigo Israel, que em si foi fundado sobre os padrões estabelecidos em suas escrituras, o Antigo Testamento.
    A essência do sistema do Antigo Testamento da jurisprudência é encontrado em Deuteronômio:
    Você nomeia para você mesmo juízes e oficiais em todas as tuas cidades que o Senhor teu Deus, te dá, segundo as vossas tribos, para que julguem o povo com justiça. Você não deve distorcer a justiça; você não deve ser parcial, e você não deve ter um suborno, porque o suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos. Justiça, e só a justiça, você deve prosseguir, para que possais viver e possuir a terra que o Senhor, teu Deus, te dá. (16: 18-20)
    Como os hebreus funcionou procedimentos judiciais específicos seguindo esses princípios gerais, eles determinaram que qualquer comunidade que tinha pelo menos 120 homens que eram chefes de família poderiam formar um conselho local. Nos anos posteriores, após o exílio babilônico, que o conselho muitas vezes foi composta da liderança sinagoga. O conselho passou a ser conhecido como um Sinédrio, a partir de um termo grego ( sunedrion ) que tinha sido transliterado para o hebraico e aramaico, como agora é para o Inglês. É, literalmente, significa "sentados juntos." A sanhedrin local era composto por até 23 membros, e o Grande Sinédrio em Jerusalém era composta por 70 principais sacerdotes, anciãos e os escribas, com o sumo sacerdote fazendo um total de 71. Em ambos os locais sinédrios e Grandes um número ímpar de membros foi mantida, a fim de eliminar a possibilidade de um empate.

    Ao se referir ao órgão nacional em Jerusalém, sunedrion é geralmente traduzida como "Conselho" na Bíblia New American Padrão (ver, por exemplo, Mt 26:59;. Mc 14:55) e quando se refere a um corpo local é traduzida como "tribunal" (ver Mt 5:22; Mt 10:17; Mc 13:9) ou "o Conselho dos anciãos" (Lc 22:66; At 22:5 e em outros lugares na lei mosaica foram refletidas nas exigências dos rabinos que garantiu um criminoso acusado o direito a um julgamento público, para o advogado de defesa, e convicção somente no depoimento de pelo menos duas testemunhas confiáveis. Provas foram, portanto, sempre aberto ao escrutínio público e o réu tem o direito de produzir provas e testemunhas em seu próprio nome, não importa o quão condenável o evidências e depoimentos contra ele poderia ser.

    Para se proteger contra falso testemunho, seja dada por vingança ou por suborno, a lei mosaica prescrevia que uma pessoa que, conscientemente, deu falso testemunho sofreria a punição do acusado iria sofrer se for considerado culpado (Deut. 19: 16-19). A pessoa que deu falso testemunho em um julgamento que envolveu a pena capital, por exemplo, seria o próprio ser condenado à morte. Por razões óbvias, que a pena foi um forte elemento dissuasor para perjúrio e uma protecção eficaz da justiça. Um impedimento adicional foi a exigência de que acusam testemunhas de um crime capital estavam para iniciar a execução, fazendo-os ficar atrás de seu testemunho por acção, bem como palavras (Dt 17:7).

    Como é evidente a partir dos relatos dos Evangelhos, Jesus teve dois ensaios principais, um judeu e religiosas e os outros romanos e seculares. Porque Roma reservou o direito de execução de seus próprios tribunais e administradores, o Sinédrio não foi autorizado a dispensar a pena capital (Jo 18:31). O fato que o fez em várias ocasiões, como acontece com o apedrejamento de Estêvão (Atos 6:12-14; 7: 54-60), não prova a legalidade da mesma. É provável no entanto, que muitas execuções ilegais pelo Sinédrio estavam simplesmente ignorado por autoridades romanas por uma questão de conveniência política.Para eles, a perda de uma única vida era um preço pequeno a pagar para manter a ordem e paz. A única exceção cobertor que Roma concedeu foi a execução sumária de um gentio que transgrediram uma área restrita do Templo.

    É também significativo que ambos os julgamentos seculares e religiosos romanos judaicas de Jesus teve três fases, o que significa que, dentro de cerca de 12 horas, Jesus enfrentou processos judiciais em seis ocasiões separadas antes de sua crucificação. O julgamento judaico começou com sua retomada antes do ex-sumo sacerdote Anás, no meio da noite. Annas então enviou para o sumo sacerdote que preside, Caifás, que tinha rapidamente convocou o Sinédrio em sua própria casa. Caifás e o Sinédrio reuniu-se pela segunda vez depois de a luz do dia na sexta-feira de manhã.

    Depois que os líderes religiosos judeus haviam concluído suas audiências simuladas, eles levaram Jesus ao procurador romano, Pilatos, em primeiro lugar, porque não podiam realizar uma sentença de morte sem a sua permissão. Mas eles também foram para ele, porque a crucificação Roman ajudaria obscurecer seu próprio envolvimento nefasto em que eles sabiam foram processo totalmente injustas e condenação.
    Quando Pilatos descobriu Jesus era galileu, ele enviou-o a Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Perea, que estava em Jerusalém para a Páscoa. Depois de ser questionado e tratado com desprezo por Herodes e seus soldados, Jesus foi enviado de volta a Pilatos, que relutantemente concordou em Sua crucificação.

    Mateus 26:57-68 revela pelo menos cinco aspectos de que o tratamento ilegal e injusta de nosso Senhor: a convocação do Sinédrio (vv 57-58.), A conspiração para condenar Jesus sem provas (vv 59-61.), A confronto para induzir Sua auto-incriminação (vv. 62-64), a condenação com base em falsas acusações e testemunho (vv. 65-66), e a conduta do tribunal do abuso físico e verbal de Jesus (vv. 67— 68).

    A convocação ilegal e injusta do Sinédrio

    E aqueles que tinham apreendido Jesus levaram-no a Caifás, o sumo sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Mas Pedro também estava seguindo a uma distância até o pátio do sumo sacerdote, e entrou, e sentou-se com os funcionários para ver o resultado. (26: 57-58)

    Depois que os discípulos fugiram com medo, a polícia do templo, soldados romanos, e os outros que haviam tomado Jesus, em seguida, levaram-no. Mas podemos aprender com João que, antes de eles o levaram a Caifás, eles "conduziram-no primeiramente a Anás, pois ele era o pai-de-lei de Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano "(Jo 18:13).

    Alguns vinte anos antes, Annas serviu como sumo sacerdote por um período de quatro ou cinco anos. Mas, embora ele tinha sido substituído como governante sumo sacerdote, ele não só continuou a levar o título, mas também continuou a exercer grande influência nos assuntos do Templo, em grande parte através dos cinco filhos que o sucederam e agora através de Caifás, seu filho-de-lei.
    Era desígnio de Deus para sumos sacerdotes para servir para a vida. Mas a posição tinha se tornado tão politizado que alguns deles serviu apenas alguns anos ou até meses, porque eles vieram em desgraça com um rei ou um oficial romano. Alguns estudiosos acreditam que Anás havia sido afastado do cargo por Roma porque temiam muito poder estava sendo acumulado por um homem.
    Annas controlava os cambistas do Templo e vendedores de sacrifício, de tal forma que suas operações foram por vezes referido como os bazares de Anás. É provável que nenhum comerciante Templo poderia operar sem ter sido aprovado por Anás e concordando em dar-lhe uma grande porcentagem dos lucros.
    Um judeu nunca veio ao Templo de mãos vazias. Ele sempre trouxe quer um presente em dinheiro ou um sacrifício para oferecer ao Senhor. Mas ele não poderia oferecer moedas gentios, porque muitas vezes levada a semelhança de um governante, o que foi considerado uma forma de idolatria. Uma vez que a grande maioria das moedas utilizadas durante a época do Novo Testamento eram ou romano ou de um país Gentil sob controle romano, os judeus tinham de trocar essas moedas para os judeus antes que eles pudessem colocar suas ofertas nos recipientes em forma de sino no Templo. E porque os cambistas no Templo detinha o monopólio, eles foram capazes de cobrar taxas de câmbio exorbitantes.

    Um judeu que veio para oferecer um sacrifício a Deus, tive que usar um animal puro que foram certificadas pelos sacerdotes. E embora ele podia legitimamente levar um de seus próprios animais, os sacerdotes corruptos que estavam à frente de certificação seria raramente aceitar um animal não comprou de um comerciante Templo. Como aqueles que, necessária para a troca de seu dinheiro, os judeus que queriam sacrificar estavam à mercê de estabelecimento Templo de Anás. Foi por essa razão que Jesus tinha duas vezes purificou o Templo dos cambistas e vendedores de sacrifício, declarando na raiva que tinham profanado casa de Seu Pai de oração, fazendo dela um covil de ladrões (13 43:2-17'>João 2:13-17; Marcos 11:15-17). Foi imediatamente após a segunda limpeza que as autoridades do Templo enfurecidos "começou a procurar a forma de destruí-Lo" (Mc 11:18).

    Jesus era uma ameaça persistente de poder, prestígio, segurança e prosperidade de Anás para o qual Ele foi amargamente desprezado pelo sumo sacerdote. Além disso, Annas ressentia Jesus para a Sua santidade, verdade e justiça, porque essas virtudes foram um julgamento de seu próprio caráter vil. Tudo o que Jesus disse e fez irritou Anás, porque, como Judas, sua rejeição absoluta de Cristo lhe havia colocado totalmente nas mãos de Satanás, o grande coreógrafo que estava encenando essa farsa hediondo contra o Filho de Deus. Anás era um de um grande elenco de personagens que foram agora manipulado pelo inferno.
    Annas pode ter instruído os funcionários de impedimento a trazer-lhe Jesus em primeiro lugar, ou os funcionários podem ter raciocinado que a acusação contra Jesus por um poderoso dignitário tal não seria contestada quando Ele foi levado perante o Sinédrio para ser julgado. Em todo o caso, levando-o primeiro a Anás, Caifás deu tempo para montar o Sinédrio em sua própria casa (veja v 59)..

    Embora Anás tinha muitas razões pessoais para odiar Jesus e querer vê-lo morto, seus primeiros comentários ao Senhor indicam que ele ainda estava à procura de um encargo de capital que parece legal. Ao questionar Jesus "sobre seus discípulos e da sua doutrina" (Jo 18:19), Annas violado dois principais requisitos processuais. Primeiro, ele tinha Jesus citados perante uma acusação movida contra ele, e, em segundo lugar, ele tentou induzir Jesus a incriminar-se.

    Jesus não respondeu a pergunta diretamente, mas sua resposta foi uma exposição de ardor e acusação de duplicidade e chicana de Anás "Eu tenho falado abertamente ao mundo", disse Ele; "Eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem;. E nada falei em segredo Por que você me pergunta questionar aqueles que ouviram o que eu falava com eles;? Eis que estes sabem o que eu disse "(João 18:20-21). Jesus se limitou a sublinhar o óbvio. Incontáveis ​​milhares tinha ouvido ensinar e pregar e pôde testemunhar em primeira mão sobre quem Seus discípulos foram e sobre o que Ele ensinou. Jesus também, com efeito, desafiou tentativa ilegal de Anás para torná-lo testemunhar contra si própria.

    Annas estava envergonhado, enfurecido, e frustrado. Por causa de sua cumplicidade de toda a assembléia também ficou irritado, e "um dos oficiais", talvez para ajudar a salvar a sua face superior, "deu um golpe Jesus, dizendo." É assim que você responder ao sumo sacerdote? "(Jo 18:22).

    Alguns anos mais tarde, o apóstolo Paulo foi levado perante o Sinédrio e, como seu Senhor, foi atingido simplesmente por dizer a verdade. Mas ao contrário de seu Senhor, ele ficou com raiva e com veemência repreendeu o presidente por seu tratamento ilegal. Só quando soube que ele estava se dirigindo o sumo sacerdote que ele pedir desculpas (Atos 23:1-5).

    Jesus, no entanto, nunca perdeu a compostura, aceitando seu abuso com calma perfeito. Ele simplesmente disse ao oficial que o feriu, "Se falei mal de dar testemunho da errado, mas se, com razão, por que me feres?" (Jo 18:23).

    Em completo desespero e não tendo nenhum outro recurso ", Annas, portanto, enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote" (v. 24). Foi a meio da noite, talvez pouco depois da meia-noite, porque cantar do galo, que normalmente começou há cerca Dt 3:12 AM , ainda não tinha iniciado (ver Mt 26:74).

    Jesus foi então levado perante Caifás, o sumo sacerdote, em cuja casa os escribas e os anciãos estavam ilegalmente reunidos como o Conselho Judaico supremo (ver v 59).. Contrariando as expectativas, no entanto, nenhuma carga haviam sido feitas contra ele. O Tribunal Superior do Judaísmo tinha sido ilegalmente convocado à noite para tentar ilegalmente um homem que ainda não havia sido indiciado.

    Embora não seja tão inteligente quanto seu pai-de-lei, Caifás foi igualmente desonesto e corrupto. Ele, também, era ganancioso sem princípios, materialista, e com fome de poder. Ele, também, desprezado Jesus, verdade e justiça, porque eles eram um juízo sobre a sua própria impiedade miserável.

    Durante este tempo, Pedro também foi seguindo Jesus à distância, primeiro para a casa de Anás e, em seguida, até o pátio do sumo sacerdote Caifás. Fora de uma mistura contraditória de covardia e compromisso, Pedro tentou ser o mais próximo de seu Senhor como prudência permitida sem ser descoberto, e ele sentou-se com os funcionários para ver o resultado.

    O fato de que Pedro e os outros estavam sentados no pátio do sumo sacerdote revela ainda outra infração de protocolo legal judaica. Como observado anteriormente, o Sinédrio estava autorizado a realizar um julgamento envolvendo a pena capital apenas no Templo e só em público. O encontro privado na casa de Caifás claramente violados ambos estipulações.

    A conspiração ilegal e injusta para condenar Jesus

    Ora, os principais sacerdotes e todo o Conselho continuou a tentar obter falso testemunho contra Jesus, a fim de que eles possam colocá-lo à morte; e eles não encontraram nenhuma, apesar de muitas testemunhas falsas. Mas, mais tarde, dois vieram para a frente, e disse: "este homem declarou:" Eu sou capaz de destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias. "(26: 59-61)

    Os príncipes dos sacerdotes são mencionados separAdãoente provavelmente porque eles foram os instigadores primários de prisão de Jesus (ver v 47).. Mas, como Mateus deixa claro, todo o Conselho, ou Sinédrio, estava presente.

    Conselho tinha competência para atuar apenas como juiz e júri em um processo judicial. Eles não poderiam instigar acusações, mas só poderia julgar casos que foram trazidos diante deles. Mas porque eles ainda não tinha nenhuma acusação formal contra Jesus, eles foram forçados a agir ilegalmente também como promotor de justiça, a fim de realizar seu plano pré-determinado para convencer e executá-lo. Conseqüentemente, eles continuaram tentando obter falso testemunho contra Jesus, a fim de que eles possam colocá-Lo à morte.

    Porque Jesus era inocente de qualquer delito, o único caminho possível para condená-lo seria com base no falso testemunho. Seus acusadores teriam de ser mentirosos. Como o Conselho foi tão controlado pelo ódio satânico de Jesus, eles agora estavam dispostos a fazer o que fosse necessário para condená-Lo, mesmo que isso significasse a violar qualquer regra bíblica e rabínica da justiça. Para realizar a sua conspiração maldosa eles encontraram-se perverter o coração do propósito do Sinédrio, afirmou no início deste capítulo: "para salvar, não destruir a vida." O seu objectivo agora, porém, não era para descobrir a verdade sobre Jesus e certamente não para salvar a sua vida. Seu desejo único, atraente era colocá-Lo à morte.

    Mas tente como eles, eles não encontraram nenhum acusações legítimas contra ele, mesmo que muitas testemunhas falsas. Durante aquela primeira tentativa de fabricar uma carga, até mesmo as muitas testemunhas falsas que estavam dispostos a mentir a si mesmos não poderia conceber uma história que estaria escrutínio mesmo nesse processo corrupta e tendenciosa! Seus testemunhos não só eram falsas mas manifestamente incompatível com o outro (Mc 14:56), como é geralmente o caso com mentirosos.

    A frustração do conjunto continuaram a aumentar até que , mais tarde, duas testemunhas , finalmente, veio para a frente com uma carga que parecia utilizável. Eles afirmaram que Jesus declarou: "Eu sou capaz de destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias." relatórios de contas mais detalhadas de Marcos que eles alegaram Jesus disse: "Eu destruirei este templo feito por mãos, e em três dias Vou construir uma outra feita por mãos "(Mc 14:58). Ou talvez Mateus relatou uma das palavras da testemunha e Marcos do outro, caso em que o testemunho até mesmo daqueles dois homens não foi consistente.

    Palavras reais de Jesus eram: "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei" (Jo 2:19), e Seus ouvintes concluiu que ele estava se referindo ao edifício Jerusalem Templo Ele tinha acabado de purificar (v. 20) . As duas testemunhas falsas, não só compartilhou essa suposição falsa, mas acusou Jesus de dizer, por um lado, que ele mesmo era capaz de destruir o templo de Deus, e, por outro, "Eu vou destruir este templo "(Mc 14:58 , ênfase adicionada). Marcos observa que "nem mesmo a este respeito foi o seu testemunho coerente" (v. 59).

    Além da inconsistência das suas declarações, que se tornaram os testemunhos inadmissível em uma audiência legítimo, os dois homens não dizem respeito ao ano, mês, dia e local do incidente que alegou ter testemunhado, como eles eram obrigados a fazer por lei.
    O fato de que nem uma única testemunha poderia ser encontrado para condenar Jesus de delito é um dos mais fortes apologética em toda a Escritura para sua perfeição moral e espiritual. Se qualquer falha poderia ter sido achado nele, teria vindo à luz. Mesmo se os demônios tiveram que fornecer as informações, ele certamente teria sido apresentado. Os demônios não são oniscientes, mas eles iriam tomar conhecimento de qualquer pecado cometido Jesus Se ele tivesse sido culpado de ele, e que teria levado às pressas para produzir tais provas contra ele através de seus asseclas maus no Sinédrio. Mas inimigos humanos nem demoníacas nem Jesus poderia encontrar nele a menos transgressão da lei moral ou espiritual de Deus. Seus únicos transgressões tinha sido contra as provocadas pelo homem, as tradições rabínicas legalistas, e não bíblicas.
    Os que estavam em última instância, em julgamento naquele dia foram aqueles que estavam no julgamento do perfeito Filho de Deus sem pecado. Esse tribunal de homens pecadores, injustos, e cheios de ódio, deverão um dia antes tribunal celestial de Deus ea si mesmos ser eternamente condenados ao lago de fogo.

    A confrontação ilegal e injusta para induzir a auto-incriminação

    E o sumo sacerdote levantou-se e disse-lhe: "Você faz nenhuma resposta? O que é que estes homens estão testemunhando contra você?" Mas Jesus se manteve em silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus." Jesus disse-lhe: "Você mesmo disse;. Mas eu vos digo, a seguir você verá o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu" (26: 62-64)

    A frustração dos membros do Conselho se tornou insuportável como eles tentavam desesperAdãoente tirar o julgamento concluído antes do amanhecer, quando as pessoas iriam começar a moagem sobre a cidade e seu empreendimento ilegal correria o risco de ser descoberto. Eles também, sem dúvida, queria concluir o caso rapidamente para que eles pudessem fazer os preparativos para os seus próprios sacrifícios da Páscoa e deveres naquela tarde.
    Tentando novamente para orientar Jesus em auto-incriminação, o sumo sacerdote e presidente, portanto, disse a ele, "Você faz nenhuma resposta? O que é que estes homens estão testemunhando contra você?" Provavelmente, olhando diretamente nos olhos de Caifás, Jesus ficou em silêncio , acrescentando ainda mais a consternação do sumo sacerdote. Uma vez que os depoimentos dos dois homens eram inconsistentes, eles deveriam ter sido rejeitada pelo tribunal. A refutação por Jesus não só teria sido fútil, mas teria dado o falso testemunho e todo o processo ilegais a aparência de legitimidade.

    Jesus estava majestosamente em silêncio. Era o silêncio de inocência, o silêncio da dignidade do silêncio da integridade do silêncio de infinita confiança em Seu Pai celestial. Era um silêncio em que as palavras mentirosas contra Ele reverberou nos ouvidos dos juízes culpados e das falsas testemunhas que haviam subornado. Instigada por que o silêncio, o que acentuou a paródia de justiça que ele presidia, o enfurecido sumo sacerdote continuou a atormentar Jesus, dizendo: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus . "

    Apelando para o juramento mais sagrado judeu pudesse dizer, Caifás exigiu que Jesus quer afirmar ou negar sua messianidade e divindade. Ele estava dizendo, com efeito, "Responda à minha pergunta sinceramente na base de que Você está em pé diante do Deus vivo, que conhece todas as coisas."

    Embora nenhum do Conselho, exceto José de Arimatéia, se ele ainda estava presente, acreditava na divindade de Jesus que estavam fortemente esperando que ele abertamente fazer essa reivindicação para si mesmo, para que pudessem acusar de blasfémia. A lei mosaica, desde que "aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto." (Lv 24:16).

    Mas uma reivindicação de divindade seria uma blasfêmia só se fosse falsa, o que seria para qualquer ser humano que já nasceu, exceto Jesus. Apesar de nunca ter ostentado ou fez questão pública de Sua messianidade e divindade, Ele havia dado inúmeros atestados para tanto, começando no início de seu ministério. Na sinagoga de sua cidade natal, Nazaré, Ele leu uma passagem messiânica bem conhecida de Isaías e, em seguida, declarou: "esta Escritura foi cumprido hoje de ouvir" (Lucas 4:18-21). Sua primeira reivindicação específica para messiahship foi feito para a mulher samaritana no poço de Jacó. Em resposta à sua afirmação de que "O Messias está vindo (Aquele que é chamado de Cristo)", disse Jesus, "eu que falo a você sou Ele" (João 4:25-26). Ele prontamente aceitou os epítetos messiânicos gritou para-Lo como Ele entrou em Jerusalém segunda-feira anterior (Mt 21:9), e Ele havia declarado aos líderes judeus incrédulos em Jerusalém, "Antes que Abraão existisse, eu sou "(Jo 8:58), tendo a antiga denominação de Deus (conforme Ex 3:14) para Si mesmo.

    Jesus deu finalmente a afirmação do Sinédrio tinha sido esperando para ouvir. Você mesmo disse, ele respondeu. O relato de Marcos faz o reconhecimento do messianismo e divindade ainda mais explícito, como ele cita Jesus dizendo diretamente "Eu sou" (Mc 14:62).

    Então, se referindo ao Sl 110:1, Jesus acrescentou: "Mas eu vos digo, a seguir você verá o Filho do Homem sentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu." "Não só sou o Messias e Filho de Deus, "Ele estava dizendo:" mas um dia você vai ver Me glorificado com meu Pai no céu e retornando à Terra como seu juiz ". (Conforme Mt 25:1). Em outras palavras, mesmo que não podia acreditar que a fonte divina de seu ensino, como eles poderiam argumentar contra o poder divino por trás de seus inúmeros milagres públicos?

    Eles haviam fechado suas mentes para a verdade, e nenhuma quantidade de provas que abrir os olhos para ele. Como muitas pessoas ao longo dos tempos que rejeitaram a Cristo, não era que eles haviam examinado cuidadosamente as provas sobre Ele e achei que fosse falsa ou pouco convincente, mas que eles se recusaram a considerar a evidência em tudo. Mesmo próprio Espírito Santo de Deus não pode penetrar a barreira tão voluntarioso para a Sua verdade e graça. Milagres não convencer o coração duro.
    Quando o sumo sacerdote cerimoniosamente , rasgando as suas vestes, ele fez isso não por tristeza e indignação com a desonra presumido do nome de Deus, mas sim de alegria e alívio que, finalmente, Jesus tinha mesmo colocado em suas mãos, condenando a si mesmo fora de Sua própria boca. Embora Lv 21:10 proibiu estritamente que rasgam suas vestes do sumo sacerdote, o Talmud sustentou que os juízes que testemunharam blasfêmia tinha o direito de rasgar suas vestes se depois costurou-los. Por sua exibição tradicional e teatral, Caifás deu drasticamente a aparência de defender o nome de Deus, mas por dentro ele regozijou-se sobre a vitória ilegal, injusta e diabólico que ele imaginava que ele tinha acabado de ganhar.

    "Que necessidade que você tem de testemunhas?" , perguntou o Conselho retoricamente. E com isso ele pediu um veredicto imediato: "Eis que tens agora ouvir a blasfêmia, o que você acha?" Ele não se preocupou em ter os membros entrevistados individualmente e os resultados tabulados por escribas, como protocolo judicial necessária, mas simplesmente pediu apoio verbal da conclusão predeterminada de culpa.

    Com uma só voz , respondendo, disse: "Ele é digno de morte!" A decisão foi unânime como "tudo o que condenou a ser merecedores da morte" (Mc 14:64). A votação unânime para condenar Jesus deveria ter dado Sua liberdade automaticamente porque o elemento necessário de misericórdia foi falta. Mas, desta vez, o Sinédrio havia abandonado até mesmo a aparência de legalidade e justiça. Porque nós sabemos que José de Arimatéia era um membro do Conselho, mas não concorda com a condenação de Jesus (Lucas 23:50-51), ele obviamente tinha deixado no processo perante esta farsa judicial final transpirou.

    O veredicto de culpado ea sentença de morte não foram baseadas em uma análise cuidadosa de provas completo e imparcial e testemunho. Foi uma reação mob sem sentido, muito parecido com o que, algumas horas mais tarde, estes mesmos líderes se instigar e orquestrar a respeito da libertação de Barrabás e da crucificação de Jesus (Mateus 27:20-21.).

    A conduta ilegal e injusta do Tribunal

    Em seguida, eles cuspiu em seu rosto e vencê-lo com seus punhos; e outros esbofetearam, e disse: "A profecia para nós, você Cristo,? quem é a pessoa que bateu em você" (26: 67-68)

    Descartando o último vestígio de decoro e decência a suprema corte de Israel degenerou em bruto, ralé sem sentido. Com total ausência de inibição, a aristocracia religiosa do judaísmo-o sumo sacerdote e príncipes dos sacerdotes, os anciãos, os escribas, os fariseus e os saduceus, revelou sua verdadeira decadência, como alguns deles cuspiu em Jesus ' cara e vencê-lo com seus punhos.

    Para os judeus, o insulto supremo foi a cuspir no rosto de outro (veja Nu 12:14; Dt 25:9), eles exigiram sarcasticamente "Profecia para nós, você Cristo,? quem é a pessoa que bateu em você"

    Lucas também relata que "eles diziam muitas outras coisas contra ele, blasfemando" (22:65). O verdadeiro blasfemos aqui eram os acusadores, não o acusado. Jesus não tinha blasfemado porque Ele realmente era Deus, mas o Sinédrio ímpios blasfemado repetidamente como eles condenaram, humilhado e abusado, o Filho de Deus sem pecado. E quando esses juízes de Israel cansados ​​de atormentando Jesus, que o entregou à polícia Templo para mais maus-tratos (Mc 14:65).

    Como a reação mob mais tarde diante de Pilatos iria provar conclusivamente que os líderes religiosos ímpios que rejeitaram e profanaram Jesus era um microcosmo da nação judaica. Espiritualmente e moralmente Israel era uma carcaça podre de espera para ser devorado pelos urubus, como de fato foi devorado por Roma menos de 40 anos mais tarde. Em AD 70 do Templo foi queimado e arrasou, mais de Jerusalém foi destruída, e centenas de milhares de seus cidadãos foram abatidos sem piedade.

    Toda pessoa que rejeita a Cristo cospe no rosto, por assim dizer, e é culpado de blasfêmia contra Deus, que enviou o Seu Filho amado para salvar essa pessoa e toda a humanidade do pecado. A ironia é que todos os que julgam mal Jesus vai-se, com razão, ser julgados por ele um dia. Homens continuamente menosprezar Jesus, mas Ele nunca vai julgar mal-los. As tabelas serão transformados. Os criminosos não serão mais injustamente condenar e esmagar o inocente, mas vai-se ser justamente condenado e esmagadas.

    Mesmo no meio da injustiça cruel contra Ele, a graça de nosso Senhor brilhou diminuiu. Ao longo de sua provação ", enquanto sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1Pe 2:23.). Este foi o seu tempo divinamente designada, e Ele resolutamente e alegremente enfrentou momento do inferno da vitória aparente. Ele não iria virar ou ser transformado do sofrimento e da morte, porque só assim poderia Ele suportar "os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça" (v. 24).

    141. A Restauração de um Pecador Santo (Mateus 26:69-75)

    Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio, e um certo servo-menina veio até ele e disse: "Você também estava com Jesus, o galileu." Mas ele negou diante de todos, dizendo: "Eu não sei o que você está falando." E quando ele tinha saído para a porta de entrada, outro servo-girl o viu e disse aos que estavam ali: "Este homem estava com Jesus de Nazaré". E mais uma vez ele negou com juramento: "Eu não conheço esse homem." E um pouco mais tarde, os espectadores se aproximou e disse a Pedro: "Certamente tu também és um deles;. Para a maneira como você fala te entrega" Então ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem!" E imediatamente o galo cantou. E Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: "Antes que o galo cante, tu me negará três vezes." E ele saiu e chorou amargamente. (26: 69-75)

    O maior presente que Deus único pode conseguir dar à humanidade é o perdão dos pecados. Sem perdão, não poderia haver salvação do pecado, sem a reconciliação com Deus, não há vida espiritual, nenhuma vitória sobre a morte, sem perspectiva de céu.

    O Senhor revelou a Moisés como "o Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se, e grande em benignidade e em verdade; que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão pecado, (Ex 34:6). O profeta Miquéias proclamou: "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade?" (Mq 7:18). O apóstolo João declarou: "Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos temos comunhão uns com os outros, eo sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado .... Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça "(1Jo 1:7).

    Negação do Senhor de Pedro é geralmente visto como uma grande tragédia que, obviamente, era. Mas visto à luz do arrependimento de Pedro e gracioso perdão do Senhor, a história também traz grande incentivo.
    Em toda a história da redenção, poucos santos caíram para as profundezas do pecado e da infidelidade que Pedro fez em negar Jesus. No entanto, alguns santos têm sido tão poderosamente usado por Deus como Pedro foi depois que ele se arrependeu e foi restaurada. A conta de sua negação é um testemunho decepcionante para a fraqueza da carne, mas também é um testemunho encorajador para o poder da graça de Deus. Mesmo na extremidade do pecado dos seus filhos, o Senhor está lá para perdoar e restaurar.
    Todo cristão, por vezes, vem diante do Senhor oprimido e discriminado pela consciência de sua pecaminosidade. Uma pessoa que nunca tem tal experiência ou está muito frio espiritualmente ou não é um cristão. Nada é mais doloroso para um crente do que de repente, percebendo que ele negou o Senhor por aquilo que ele disse ou não disse, feito ou não. E, no entanto, nada é mais emocionante para ele do que saber o perdão misericordioso de Deus da infidelidade depois de ser confessou.
    Negação de Pedro não era apenas uma resposta espontânea ao perigo inesperado ou constrangimento. Ele já havia preparado o terreno para a deserção. Ou, para usar outra metáfora, ele tinha tomado muitos passos em direção a negar a Cristo antes de entrar no pátio de Caifás.

    O primeiro passo foi sua jactância que "apesar de tudo pode cair por causa de você, eu nunca vou cair" (Mt 26:33). Ao falar essas palavras Pedro não só revelou confiança infundada em si mesmo, mas diretamente contradisse previsão Seu Senhor que todos os discípulos iria cair nessa mesma noite (v. 31). Com base em seus sentimentos de auto-confiança e devoção a Jesus, Pedro se considerava incapaz de deslealdade. Ele podia imaginar nada que possa levá-lo a vacilar, e nem mesmo previsão explícita do Senhor poderia convencê-lo do contrário. Ele tinha certeza de que ele tinha vindo para o lugar de maturidade espiritual com suas prioridades em linha reta, suas convicções firmes, e sua fidelidade invulnerável. Foi, portanto, inconcebível para ele que ele poderia ser capaz de desertar do Senhor.

    Segundo passo em direção de Pedro negação era insubordinação, que se manifesta em sua desafiadoramente persistindo a rejeitar a avaliação dele de Jesus. Mesmo quando o Senhor o escolheu e previu que ele não só fugiria como o resto, mas o negaria três vezes antes do dia seguinte amanheceu, Pedro descarAdãoente o contradisse e continuou a defender a sua própria fidelidade. Intensificando sua afirmação anterior, ele declarou: "Mesmo se eu tiver que morrer com você, eu não vou negar Você", e seu palavreado injustificada mas impressionante sonoridade solicitado os outros discípulos para dizer "a mesma coisa" (v. 35). Marcos relata que Pedro insistiu repetidamente em sua lealdade (Mc 14:31).

    Pedro não levar a sério a voz do Deus vivo, ele confessou com a boca, e ele rejeitou e se ressentiam da sua reprovação. Como muitos crentes, já que, ele orgulhosamente se recusou a submeter-se a Palavra eo Espírito de Deus.
    Terceiro passo em direção de Pedro negar Cristo era de oração. Tal como o seu orgulho e insubordinação, a sua falta de oração foi uma manifestação de pecaminoso auto-confiança.

    Quando Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, mais para dentro do jardim e os deixou para vigiar e orar enquanto Ele falou intimamente com seu pai, todos os três dos discípulos caíram no sono. Quando Ele os encontrou dormindo, Jesus dirigiu a Pedro como líder e porta-voz dos Doze, dizendo: "Então, vocês, homens, não poderia vigiar comigo por uma hora? Mantenha vigiando e orando, para que não entreis em tentação" (Mt. 26: 40-41). O Senhor foi embora para orar em particular mais duas vezes, e cada vez que Pedro e os outros caíram de volta para dormir (vv. 43, 45). Jesus tinha acabado avisou que "o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (v. 41), mas eles não sentiu fraqueza e não viu necessidade de estar atento ou oração. Porque não levar a sério as advertências do Senhor sobre suas deficiências e fragilidades, eles não levam a sério Sua admoestação que estar preparado e fortalecido. Auto-confiança, confiando seu próprio julgamento acima do Senhor, eles eram indiferentes à Sua chamada para a oração.

    Quarta etapa de Pedro em direção negação era a sua independência, impulsividade auto-gerado. Sentindo há necessidade de pedir o conselho do Senhor, ou ajudar, ele tomou o assunto em suas próprias mãos. Assim que os policiais lançaram mão de Jesus, Pedro "chegou e tirou sua espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha" (Mt 26:51:. Conforme Jo 18:10). Embora Jesus havia ensinado repetidamente os discípulos que era o plano do Pai para que Ele sofrer, morrer e ressuscitar (Mt 16:21; 17: 22-23.; 20: 18-19), Pedro se recusou a crer Nele. E porque não estava nos planos de Pedro para seu Mestre de ser lesados, ele estava disposto a desafiar a autoridade, tanto humana e divina na elaboração sua espada contra aqueles que vieram prender Jesus.

    Um quinto passo em direção a negação de Cristo de Pedro era o seu compromisso em permitir-se estar em um lugar de perigo, tais espiritual como o pátio do sumo sua fé pode ser testada acima de sua capacidade de resistir a onde-padre. As promessas do Senhor para não permitir que seus filhos ", para ser tentado além do que [eles] são capazes" (1Co 10:13.) E "para resgatar os piedosos da tentação" (2Pe 2:9), Ele poderia protegê-lo agora.

    Mas, novamente, Jesus teve de dizer a Pedro que ele estava fora da vontade de Deus e apontou para ele como tolamente presunçoso ele estava a pensar que Ele, Jesus, precisava depender de Pedro para a segurança (Matt. 26: 52-53). Bem-intencionados e humanamente corajoso como ele era, Pedro colocado continuamente seu entendimento humano egocêntrico acima da revelação divina do Senhor. Sua própria vontade humana era uma barreira para obedecer a vontade do Senhor.

    Era, portanto, inevitável que Pedro iria entrar em colapso quando sua bravata provou oca e sua auto-suficiência surgiu deficiente.

    De Pedro Collapse

    Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio, e um certo servo-menina veio até ele e disse: "Você também estava com Jesus, o galileu." Mas ele negou diante de todos, dizendo: "Eu não sei o que você está falando." E quando ele tinha saído para a porta de entrada, outro servo-girl o viu e disse aos que estavam ali: "Este homem estava com Jesus de Nazaré". E mais uma vez ele negou com juramento: "Eu não conheço esse homem." E um pouco mais tarde, os espectadores se aproximou e disse a Pedro: "Certamente tu também és um deles, porque o jeito que você fala te entrega" Então ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem!" E imediatamente o galo cantou. E Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: "Antes que o galo cante, tu me negará três vezes." (26: 69-75a)

    Na primeira leitura, os evangelhos parecem dar relatos contraditórios das primeiras fases do julgamento de Jesus. João relata que Ele foi levado primeiro para a casa de Anás, o antigo sumo sacerdote (Jo 18:13), enquanto que Mateus fala de seu ser levado para a casa de Caifás, o filho-de-lei de Anás e a decisão sumo sacerdote na época (Mt 26:57).

    A aparente discrepância no entanto, é facilmente explicado. No mundo antigo, era comum para várias gerações de uma família a viver sob o mesmo teto. Portanto, é provável que a mansão palaciana do sumo sacerdote havia sido ampliado ao longo dos anos para acomodar cinco filhos de Anás, que tinham servido sucessivamente como sumos sacerdotes, e agora Caifás e sua família. Grandes casas daquela época apoiado para a rua, com áreas de estar enfrentando, um pátio interior privado. Com esse layout, Anás e Caifás teria tido "casas", separadas ou asas, do solar ao compartilhar um pátio comum.Consequentemente, o pátio de Anás, que João fala (18: 15-16), e no pátio de Caifás, que Mateus menciona (26: 57-58), estavam no mesmo lugar. Quando Jesus foi transferido da casa de Anás para Caifás de, Ele foi simplesmente tomado pelo pátio comum ou talvez através de uma passagem de ligação.

    Pedro tinham seguido Jesus e Seus captores, tanto quanto o portão da mansão 'os altos sacerdotes, mas ele não foi autorizado a entrar no pátio até que outro "discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, saiu e falou com o porteiro, e levou Pedro para dentro "(Jo 18:16). Parece mais provável que o outro discípulo era João, uma vez que ele gostava de se referir a si mesmo de forma anônima, mas não há nenhuma indicação do Novo Testamento ou de outras fontes a respeito de como ele tinha chegado a conhecer o sumo sacerdote. Também não há qualquer indicação de quanto tempo João estava no pátio ou o que ele fez enquanto estava lá. Ele foi usado pelo Senhor para ganhar a entrada de Pedro, e depois que ele desapareceu de cena.

    Pedro queria ver o resultado do julgamento de Jesus, embora ele deveria saber o que seria, porque o Senhor disse aos discípulos dele tantas vezes. Ele estava com medo, mas não conseguia manter-se de seguir o Senhor, a uma distância, mesmo no próprio covil de Seus inimigos. Seu amor por Cristo era fraco, mas era real. Como ele manteve vigília, ele esperava passar despercebido na multidão de funcionários menores, soldados, funcionários e outros curiosos que se reuniram no pátio grande.

    No momento em que Jesus apareceu diante de Caifás, que era provavelmente cerca Dt 1:12 AM Enquanto Pedro estava sentado no pátio, "com os oficiais, e aquecendo-se ao fogo" (Mc 14:54), um certo servo-girl veio para ele e disse: "Você também estava com Jesus, o galileu." O termo de Galileu era frequentemente usado como um epíteto de escárnio por parte dos cidadãos de Jerusalém, que sentiram-se superiores aos seus vizinhos menos sofisticados para o norte. Para se referir a alguém como um galileu era sugerir que ele foi para trás e unprogressive.

    As palavras do servo-girl são ligeiramente diferentes nos vários evangelhos, o que sugere que ela fez a mesma afirmação básica várias vezes, e o fato de que Pedro negou diante de tudo indica que muitas pessoas na multidão tinha ouvido sua acusação. A ordem das negações também parece variar entre os quatro evangelhos, o que poderia ser explicado por relatórios diferentes aspectos dos escritores dos três incidentes de negação, cada um dos quais pode ter durado alguns minutos ou mais e envolvidos consideravelmente mais diálogo do que é registrado nas Escrituras.

    Aparentemente, Pedro disse primeiro para a garota: "Mulher, eu não conhecê-Lo" (Lc 22:57), e depois para os outros ( todos eles ), que tinha estado a ouvir, "eu não sei o que você está falando." Pedro havia sido chamado por Cristo, viveu com ele, aprendi com ele, e testemunhou milhares de milagres realizados por Ele. Ele não era um jovem ou novo convertido, mas o veterano de três anos de discipulado intensivo e o líder dos Doze. No entanto, este amigo íntimo que só algumas horas antes havia jurado para morrer antes que ele abandonaria Cristo agora negado mesmo conhecê-Lo.

    Teve Jesus ordenou a Pedro para ficar fisicamente ao lado dele e defendê-lo a qualquer custo, talvez Pedro poderia ter reuniu coragem para uma exibição tão heróico. Ele tinha, afinal de contas, elaborado a espada e começou a assumir toda a comitiva de soldados e policiais do templo sozinho. Mas ele tropeçou quando uma demanda muito menos perigoso foi feito dele. Ele pode ter planejado como ele iria se defender, se confrontados por soldados no pátio, mas ele era totalmente despreparada quando pego de surpresa pelo desafio muito menos ameaçadora que já enfrentou. Ele estava preparado para fazer a batalha em seus próprios termos, mas não sobre Satanás e muito menos na de Cristo. Por causa de sua auto-confiança, ele havia negligenciado a admoestação do Senhor para estar em guarda e orar. Por conseguinte, ele era vulnerável a um ataque do lado cego de uma fonte que nunca esperou.
    Em praticamente da mesma forma os cristãos podem planejar uma estratégia detalhada para o evangelismo ou para a defesa de uma doutrina amada ou padrão moral, só para ser confrontado por um problema ou circunstância que nunca tinha considerado e para o qual eles são totalmente despreparados. Como Pedro, que muitas vezes preparar cuidadosamente com base em nossa própria sabedoria e recursos, negligenciando a orientação da Palavra de Deus e de seu fortalecimento e líder do Seu Espírito que Ele oferece, através da oração.

    Pedro era como Elias, que foi corajoso ao enfrentar os 850 profetas de Baal e Asherah, mas que, depois que ele deixou o topo da montanha da vitória naufragou no medo sobre o que uma mulher, Jezabel, poderia fazer com ele. Pedro foi uma ilustração viva de admoestação de Paulo ", quem pensa estar de pé veja que não caia" (1Co 10:12). No pátio seus protestos foram valentes já não ouviu, eo herói arrogante murcho em um covarde servil. Seus instintos de auto-preservação prevaleceu, e sua ousadia evaporado.

    Resposta involuntária de uma pessoa para o inesperado é um indicador mais confiável de seu caráter do que sua reação planejada para uma situação que ele antecipa. É quando somos pegos de surpresa que o nosso verdadeiro caráter é mais provável de se mostrar. Orgulhosa auto-confiança de Pedro foi o calcanhar de Aquiles, e isso, é claro, foi precisamente onde Satanás apontou sua flecha da tentação.Confiança teimosa de Pedro em si mesmo e sua falta de vontade de confiar plenamente no Senhor fez vulnerável ao simples provocação de uma jovem serva.

    Para escapar constrangimento, Pedro discretamente "saiu para a varanda" (Mc 14:68), o que, aparentemente, estava perto da porta de entrada. Ele provavelmente se afastou lentamente de modo a não atrair a atenção ou dar a impressão de que ele estava fugindo depois de ser pego em uma mentira. A varanda, ou vestíbulo, foi o segundo mais quente lugar no pátio, protegida por um muro em volta e um teto sobre a cabeça. Talvez Pedro queria estar mais perto da saída, no caso um oficial Templo tentaram prendê-lo. Ele também era mais escuro lá, e ele seria menos provável ser reconhecido do que pelo fogo.Mas apesar de suas precauções, "um pouco mais tarde" (Lc 22:58), outro servo-girl viu.

    Obviamente que procuram humilhar Pedro, este servo-girl não dirigir a ele diretamente, mas sim dizer que os outros espectadores que estavam ali: "Este homem estava com Jesus de Nazaré." Um homem não identificado também concordam na acusação, dizendo: "Você é um deles também! " (Lc 22:58 a ). Para a menina, Pedro negado ...com um juramento, "Eu não conheço esse homem", e para a outra pessoa disse, com crescente irritação: "Cara, eu não sou !." (Lc 22:58 b ). Desta vez, ele não só mentiu, mas o fez com um juramento, na esperança de reforçar o engano. Um judeujuramento foi sempre presume ser feita na presença de Deus, ou não seu nome foi invocado. Com efeito, por isso, Pedro chamado Deus como testemunha de sua mentira. Irritado frustrado, envergonhado, preso, e assustada, Pedro tentou desesperAdãoente esconder sua identidade e, especialmente, sua associação com Jesus.

    Indo contra o próprio grão de sua natureza como um filho de Deus, Pedro veementemente se recusou a reconhecer a sua relação com o seu Salvador e Senhor. Porque ele estava confiando em sua própria sabedoria e recursos, ele não tem a coragem de confessar a Cristo publicamente. Embora ele estava perplexo e fraco, ele continuou a resistir a verdade do Senhor e da ajuda do Senhor. Mesmo quando sua exposição era óbvio, Pedro persistiu em arrogante auto-suficiência.
    Como muitos cristãos que conhecem bem a Bíblia, são experientes nas coisas de Deus, e são ativos na igreja, Pedro sentia-se completo espiritualmente. Como Pedro logo descobriria, no entanto, que é quando um crente é mais vulnerável de todos.

    Determinado a ficar perto de seu Senhor, apesar do constrangimento e perigo, Pedro talvez percorreu o pátio em direção a ala de Caifás da mansão, na esperança, talvez, de descobrir como o processo foi indo. A essa altura, Jesus tinha sido declarado blasfemo e estava sendo espancado, cuspido e insultado (ver Marcos 14:64-65). Porque em um ponto Jesus foi capaz de olhar para Pedro (Lc 22:61), é possível que muito do abuso de Jesus foi testemunhada por Pedro e os outros no pátio.

    Provavelmente incitado pelos eventos que viam transpirando em câmaras de Caifás, a multidão intensificou sua dogging de Pedro. Um pouco mais tarde, que Lucas especifica como sendo "depois de cerca de uma hora" (22:59), os espectadores se aproximou e disse a Pedro: "Certamente tu também és um deles, porque o jeito de falar dá-lo afastado." sotaque galileu de Pedro foi prontamente reconhecido, e ele foi encurralado novamente.

    Aprendemos com João que Pedro também foi reconhecido pela vista. Um membro da multidão era um servo do sumo sacerdote, e um parente de Malco, o homem ", cujo Pedro cortara a orelha." Tendo sido entre a multidão que veio para prender Jesus, ele disse a Pedro: "Será que eu não vê-lo no jardim com ele?" (Jo 18:26).

    Neste ponto Pedro no fundo do poço. Ainda recusando tanto a reclamar ou a confiar em Jesus, ele cavou ainda mais fundo na negação como ele começou a praguejar ea jurar: "Eu não conheço esse homem!" Katanathematizō ( amaldiçoar ) é um termo muito forte, que envolveu declarar a morte sobre si mesmo na mão de Deus se estivesse mentindo. Em talvez a mais séria tomada de o nome do Senhor em vão que é concebível, Pedro disse, em essência, "Que Deus matar e dane-me se eu não estou falando a verdade." Omnumi ( jurar ) foi uma promessa menos extrema de veracidade mas era no entanto uma afirmação forte.

    Pedro tinha perdido todo o senso de realidade e, aparentemente, toda a consciência de Deus. A comparação dos relatos evangélicos revela que houve três períodos ou incidentes de acusação e de negação e que cada incidente envolveu repetidas acusações por membros da multidão e repetidas negativas por Pedro. À medida que as acusações se tornaram mais específicas e incriminador, negações de Pedro tornou-se mais intensa e extrema.

    Mesmo "enquanto [Pedro] ainda a falar" (Lc 22:60), imediatamente o galo cantou "uma segunda vez" (Mc 14:72). Neste momento também "o Senhor se voltou e olhou para Pedro." (Lc 22:61), aparentemente através de uma janela com vista para o pátio. O olhar deve ter penetrado muito a alma do discípulo, queimando profundamente em seu coração e consciência do mal de seu pecado. Vendo seu Senhor, que estava lá com as mãos amarradas e com o rosto coberto com cuspe e contusões era mais do que Pedro poderia suportar.

    Como se isso acusação visual não bastasse, enquanto ele ficou paralisado, sofrendo a dor mais insuportável de sua vida como ele olhou nos olhos do Senhor, Pedro também se lembrou da palavra que Jesus tinha dito: "Antes de um galo canta, você me negará três vezes. " Como as palavras lembradas Jesus aumentada Seu olhar, a angústia já insuportável de Pedro foi feito ainda mais insuportável.

    Arrependimento de Pedro

    E ele saiu e chorou amargamente (26: 75b)

    O verdadeiro Pedro não é visto em sua negação, mas em seu arrependimento, a primeira etapa do que era profundo remorso. Finalmente percebendo a grievousness de seu pecado, ele virou-se dele em repulsa. Como Judas, ele fugiu para a noite; mas ao contrário de Judas, ele voltou para o Senhor com fé. Sua fé tinha escorregado e enfraquecido, mas foi a fé genuína, eo próprio Jesus tinha orado para que ele não iria falhar (Lc 22:32).

    Quando a magnitude do que ele tinha feito finalmente ocorreu em Judas, ele experimentou grande pesar e uma espécie de remorso. Ele provavelmente desejava que ele pudesse viver os últimos três anos, e, especialmente, nas últimas horas, de sua vida mais uma vez. Mas ele não tinha nenhuma mudança de coração. Ele nunca havia se arrependido de seus pecados e recebeu Jesus como Senhor e Salvador, e, portanto, ao contrário do Pedro, Judas não tinha fé a se enfraquecer. Jesus não podia segurar Judas, porque Judas nunca lhe pertencia.
    Oprimido por amor e graça de seu Salvador e por seu próprio pecado e da infidelidade, Pedro saiu e chorou amargamente. Não sabemos onde ele foi ou quanto tempo ele ficou lá. Ele pode ter retornado ao Jardim do Getsêmani, onde antes ele havia não sentia necessidade de Oração onde quer que fosse, tornou-se um lugar privado de confessar o pecado e buscar o perdão.

    Trágica experiência de Pedro no jardim ensina uma lição profunda sobre a auto-confiança e despreparo e sobre o perdão de Deus e restauração de um santo pecador. Embora a consciência provavelmente não veio para o discípulo até a sua angústia diminuiu, ele tinha aprendido nunca a desconfiar da palavra de Jesus novamente. É, finalmente, ocorreu-lhe que o que o Senhor disse que aconteceria iria acontecer.
    Não foi até Pedro viu o rosto do Senhor e lembrou-se das palavras do Senhor que Ele veio para os seus sentidos, reconheceu seu pecado e impotência, e se arrependeu. Seu pecado não fazê-lo se arrepender.Muitas pessoas estão muito conscientes do pecado em suas vidas, prontamente admitir sua realidade e suas conseqüências. Mas até que seja entregue a Cristo, para perdão e purificação, o simples reconhecimento de que só irá conduzir uma pessoa mais no desespero e falta de esperança e até mesmo mais no pecado. Perdão e restauração vir apenas de abandonar o pecado a Deus. É por isso que a verdadeira pregação e ensino do evangelho não é simplesmente chamando as pessoas a converterem dos seus pecados. Ele está levantando o Senhor Jesus Cristo, para que, na Sua justiça e graça, homens pecadores, não só vai descobrir a hediondez do pecado, mas também a única esperança para a sua remoção.

    O Senhor fez boa Sua promessa de que a fé de Pedro não iria falhar. Depois de aparecer aos discípulos várias vezes após a sua ressurreição, Jesus três vezes questionou Pedro sobre seu amor por ele, assim como Pedro tinha três vezes negou que o amor. E assim como ele havia negado três vezes o seu amor por Cristo, Pedro, em seguida, três vezes afirmou ele (João 21:15-17).

    Muitos anos depois, perto do fim de sua vida, Pedro, sem dúvida, ainda se lembrava vividamente que a experiência no pátio. O trágico acontecimento foi, provavelmente, em sua mente enquanto ele advertiu seus companheiros cristãos: "Amados, sabendo isto de antemão, estar em sua guarda, para que ... você cair da vossa firmeza, mas crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo "(2 Pe. 3: 17-18).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 26 do versículo 1 até o 75

    Mateus 26

    O princípio do último ato da tragédia — Mat. 26:1-5 A extravagância do amor — Mat. 26:6-13 A oferta do traidor — Mat. 26:14-16 A festa ancestral — Mat. 26:17-19 O último apelo do amor — Mat. 26:20-25 Seu corpo e seu sangue — Mat. 26:26-30 A advertência do Mestre — Mat. 26:31-35 A luta da alma no jardim — Mat. 26:36-46 O beijo do traidor — Mat. 26:47-50 A prisão no jardim — Mat. 26:50-56 O fracasso da coragem — Mat. 26:57-58, 69-75 Mt 26:57, 59-68 Mt 26:57, 59-68 (cont.)

    O PRINCÍPIO DO ÚLTIMO ATO DA TRAGÉDIA Mateus 26:1-5

    Aqui nos deparamos com o começo definitivo do último ato da tragédia divina. Mais uma vez Jesus advertiu a seus discípulos sobre o que aconteceria. Durante os últimos dias tinha agido com uma atitude desafiante tão magnífica que poderiam ter pensado que se propunha desafiar as autoridades judias. Mas aqui volta a deixar claro que seu objetivo é a cruz.

    Ao mesmo tempo, as autoridades judias preparavam seus planos e estratagemas. José Caifás, para dar seu nome completo, era sumo sacerdote. Sabemos muito pouco sobre Caifás mas conhecemos um fato muito sugestivo. Nos dias da antiguidade, o cargo de sumo sacerdote era hereditário e durava toda a vida, mas quando os romanos assumiram o governo da Palestina, os sumos sacerdotes se sucediam em rápida série, porque os romanos nomeavam e depunham sacerdotes para favorecer seus próprios interesses. Entre os anos 37 a. C. e 67 d. C., momento em que se nomearam os últimos sacerdotes da destruição do templo, houve não menos de vinte e oito sacerdotes. O que é sugestivo era que Caifás foi sumo sacerdote de 18 d. C até 36 d. C. Tratava-se de um período extraordinariamente extenso para que durasse um sumo sacerdote e Caifás deve ter desenvolvido ao máximo a técnica da colaboração com os romanos. E esse era seu problema. Se havia algo que os romanos não estavam dispostos a suportar era a desordem cívica. Se havia algum motim, Caifás perdia seu posto.

    Na época da Páscoa a atmosfera de Jerusalém sempre era explosiva. A cidade estava cheia de gente. Josefo nos fala de uma ocasião em que se fez um censo das pessoas presentes em Jerusalém (Josefo, Guerra dos Judeus, 6. 9. 3). Aconteceu da seguinte maneira. Nesse momento o governador era Céstio; Céstio considerava que Nero não compreendia a quantidade de judeus que havia e os problemas que apresentavam a qualquer governador. De maneira que pediu aos sumos sacerdotes que fizessem um censo dos cordeiros que se sacrificavam durante uma celebração da Páscoa. Josefo segue dizendo: "Em cada sacrifício deve participar um grupo não menor de dez pessoas (por que não é lícito que celebrem sozinhos), e muitos de nós somos vinte em cada grupo." Comprovou-se que nessa oportunidade a quantidade de cordeiros que se sacrificaram foram 256:500. Josefo calcula que na cidade havia ao redor de dois milhões e três quartos de pessoas para essa Páscoa.

    Não deve nos surpreender, então, que Caifás tenha planejado alguma estratagema para prender Jesus em segredo e sem alvoroço porque muitos desses peregrinos vinham da Galiléia e consideravam a Jesus como sendo um profeta. De fato, o plano do Caifás era deixar as coisas como estavam até o término da festa da Páscoa e a cidade estivesse mais tranqüila. Mas Judas lhe brindaria uma solução a seu problema. Caifás estava disposto a adotar qualquer ardil para livrar-se deste Jesus perturbador.

    A EXTRAVAGÂNCIA DO AMOR

    Mateus 26:6-13

    No relato evangélico, Marcos e João também contam esta unção em Betânia. A história de Marcos é quase idêntica, mas João acrescenta que a mulher que ungiu a Jesus foi nada menos que Maria, a irmã da Marta e Lázaro. Lucas não inclui este relato, mas se fala de um unção da casa de Simão o fariseu (Lucas 7:36-50). Mas no relato de Lucas a mulher que ungiu os pés de Jesus e os secou com seus cabelos era uma pecadora muito conhecida. Sempre ficará o interrogante de se o fato que Lucas relata é o mesmo que contam Mateus, Marcos e João. Em ambos os casos o nome do anfitrião é Simão, embora em Lucas é Simão o fariseu, e em Mateus e Marcos é Simão o leproso. Em João não se menciona absolutamente o anfitrião embora o relato parece indicar que o incidente ocorreu na casa de Maria, Marta e Lázaro. Simão era um nome muito comum. Há não menos de dez no Novo Testamento e mais de vinte na história de Josefo.

    A maior dificuldade que se apresenta ao tratar de identificar a história de Lucas e as dos outros três evangelhos é que na história de Lucas a mulher era uma conhecida pecadora, e não há nada que nos permita afirmar que esse era o caso da Maria da Betânia. E entretanto, a mesma intensidade com que Maria amava a Jesus pode ser o resultado das profundidades das quais a resgatou. Sempre ficará a dúvida de se o relato de Lucas é o mesmo que o dos outros três, só podemos dizer que não é impossível que o seja.

    Seja como for, o relato é, como disse Jesus, a história de algo bonito. Destacam-se nele algumas verdades muito preciosas.

    1. Mostra-nos a extravagância do amor. A mulher tomou a coisa mais preciosa que tinha e a derramou sobre Jesus. As mulheres judias eram muito adeptas ao perfume e muita freqüência levavam um frasco de perfume de alabastro ao redor do pescoço. Tratava-se de um perfume muito precioso. Tanto Marcos quanto João fazem os discípulos dizer que poderia ter sido vendido por 300 denários (Mc 14:5; Jo 12:5). Um denário era uma moeda de prata que valia pouco menos que um centavo de dólar; mas quando queremos avaliá-lo devemos lembrar que a diária de um operário era menos que isso. Portanto, este perfume representava o salário de todo um ano de trabalho. Também podemos pensar de outro modo. Quando Jesus e seus discípulos discutiam como alimentar à multidão, Felipe disse que só duzentos denários seriam suficientes para lhes dar de comer. Este perfume custaria a mesma quantidade de dinheiro que se necessitaria para alimentar uma multidão de cinco mil pessoas. A mulher deu a Jesus algo tão valioso como isso e o deu porque era a coisa mais preciosa que possuía. O amor jamais calcula; nunca pensa o pouco que pode dar e quando deu tudo o que tem, continua pensando que deu muito pouco. Nem sequer começamos a ser cristãos se pensarmos em dar a Cristo e a sua Igreja o mínimo que nossa decência nos permite.
    2. Demonstra-nos que há momentos em que a visão mais comum das coisas falha. Neste momento a voz do senso comum disse: "Que desperdício!" e sem dúvida tinha razão. Mas há um mundo de diferença entre a economia do senso comum e a economia do amor. O senso comum acata os ditados da prudência, o amor obedece os ditados do coração. O senso comum ocupa um lugar muito importante na vida mas há momentos em que só a extravagância do amor pode responder às exigências do amor. Um presente nunca o é em realidade quando podemos dá-lo com facilidade, só se converte em um presente autêntico quando implica sacrifício e quando damos muito mais do que podemos dar.
    3. Mostra-nos que há certas coisas que se devem fazer quando se apresenta a oportunidade ou não se farão nunca. Os discípulos estavam ansiosos para ajudar os pobres, mas os próprios rabinos diziam: "Deus permite que os pobres estejam sempre conosco, para que nunca faltem as oportunidades de fazer o bem." Há coisas que podemos fazer em qualquer momento, mas há outras que só se podem fazer uma só vez e se se perder a oportunidade de fazê-las nesse momento, é perdida para sempre. Com muita freqüência nos sentimos movidos por um impulso generoso e também freqüentemente não atuamos de acordo a esse impulso; e se não seguir o impulso o mais provável é que as circunstâncias, a pessoa, o momento e o impulso não retornam. Para muitos de nós a tragédia da vida consiste em que é a história das oportunidades que perdemos de fazer coisas bonitas.
    4. Diz-nos que a fragrância de uma bela ação dura para sempre. Há tão poucas coisas belas que quando se faz uma brilha como a luz em um mundo em trevas. No final da vida de Jesus há tanta tragédia, tanta amargura, tanta traição, tantas intrigas que esta história brilha como um oásis de luz em um mundo que se vai obscurecendo cada vez mais. Há poucas coisas mais belas que o homem pode fazer neste mundo que deixar a lembrança de uma bela ação.

    A OFERTA DO TRAIDOR

    Mateus 26:14-16

    Vimos que as autoridades judaicas queriam encontrar uma forma de prender Jesus sem provocar distúrbios perturbadores e com a chegada de Judas a oportunidade ideal se apresenta. Só pode haver três verdadeiras razões básicas para que Judas tenha traído a Jesus. Todas as demais que se sugerem são variações destas três.

    1. Pode ter sido por avareza e ambição. Segundo Mateus e Marcos, Judas fez sua oferta espantosa justo depois da unção de Betânia. Quando João faz seu relato diz que Judas protestou contra o unção porque era ladrão e roubava o dinheiro da bolsa (Jo 12:6). Sendo assim, Judas fez uma das ofertas mais tremendas da história. A soma pela qual se comprometeu para trair a Jesus eram trinta argurias. Uma arguria era um siclo, e equivalia a ao redor de três centavos de dólar. Se isto for certo, Judas vendeu a Jesus por menos de doze dólares. Se a avareza for a causa da traição do Judas, este é o exemplo mais terrível da história das profundidades que pode alcançar o amor ao dinheiro.
    2. Pode ter sido devido a um ódio acérrimo, baseado em uma total desilusão. Os judeus sempre tiveram seus sonhos de poder e grandeza. Portanto, havia nacionalistas raivosos que estavam dispostos a fazer algo em matéria de assassinatos e violência a fim de expulsar os romanos da Palestina. Estes nacionalistas recebiam o nome de sicários, os que levam uma adaga, porque seguiam uma política deliberada de assassinato. Pode ser que Judas tenha sido um sicário, que tenha visto a Jesus como um líder enviado do céu que, com seus poderes milagrosos, poderia conduzir uma grande rebelião. Depois pode ter visto que Jesus tomava um caminho muito distinto, que conduzia à cruz. E em sua amarga desilusão a devoção de Judas pode ter-se convertido primeiro em desengano, logo em ódio, um ódio que o levou a procurar a morte do homem de quem tinha esperado tantas coisas. Pode ser que Judas odiasse a Jesus Cristo porque não era o Cristo que ele queria que fosse.
    3. Pode ser que Judas jamais tenha desejado a morte de Jesus. Pode ser que, como já estudamos, Judas tenha visto em Jesus o líder divino. Pode ter pensado que Jesus se estava movendo com muita lentidão, e que a única coisa que gostaria era mover a mão de Jesus. Pode ter traído a Jesus com a intenção de obrigá-lo a agir. De fato, esse é o ponto de vista que se encaixa mais em todos os fatos. E isso explica por que Judas recorreu ao suicídio quando seu plano fracassou.

    Qualquer que seja a interpretação que adotemos, a tragédia de Judas é que se recusou a aceitar a Jesus tal como era e tratou de convertê-lo no que ele queria que fosse. Não somos nós aqueles que poder mudar a Jesus mas sim Jesus quem deve nos mudar. Nunca podemos usar a Jesus para nossos próprios fins; devemos nos submeter a Ele para que Ele nos use para seus fins. A tragédia de Judas é a do homem que pensou que sabia mais que Deus.

    A FESTA ANCESTRAL

    Mateus 26:17-19

    Jesus tinha ido a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa. Já vimos que a cidade nessa época estava invadida por uma multidão. Durante a Páscoa, supunha-se que todos os judeus deviam ficar dentro dos limites da cidade, mas a quantidade de pessoas tornava esta regulamentação em algo impossível de cumprir. E para os propósitos oficiais, o alojamento nas aldeias vizinhas, como Betânia, considerava-se como na própria cidade. E era em Betânia onde estava Jesus nesse momento. Mas a festa em si era preciso celebrá-la dentro da cidade. Os discípulos queriam saber que preparativos deviam fazer. É evidente que Jesus não tinha deixado as coisas para o último momento. Já tinha feito seus acertos com um amigo que vivia em Jerusalém, e tinham combinado uma contra-senha: "O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo." De maneira que Jesus enviou os discípulos a darem a contra-senha e a fazerem todos os preparativos necessários.
    Toda a semana da qual a festa da Páscoa ocupava a primeira tarde se chamava a Festa dos Pães Asmos. Nos acontecimentos que seguem, devemos lembrar que para o judeu o dia seguinte começava às seis da tarde. Neste caso, a Festa dos Pães Asmos começava na quinta-feira pela manhã. Nessa manhã se destruía toda partícula de levedura, depois de uma busca cerimonial por toda a casa. Havia duas razões para isso.

    Toda a festa comemorava o sucesso mais importante da história do Israel, a libertação da escravidão no Egito. E quando os israelitas escaparam do Egito tiveram que sair com tanta pressa que não tiveram tempo de levar o pão levedado (Ex 12:34). A levedura é massa fermentada e quando fica uma parte dela na massa que se está preparando, o resultado é um pão semelhante ao pão comum, mas demora algum tempo para cozinhar. A massa sem levedura se cozinha mais rápido, mas sai uma substância mais semelhante a uma bolacha de água que a um pão; e isso era o pão sem levedar. Fazia-se desaparecer a levedura e se fazia pão sem levedar para repetir as ações da noite em que os israelitas deixaram para trás a terra do Egito e sua escravidão.

    Em segundo lugar, no pensamento judeu a levedura é o símbolo da corrupção. Como já dissemos, a levedura é massa fermentada, e os judeus identificavam a fermentação com a podridão. De maneira que a levedura representava todo o podre e corrupto e, portanto, se fazia com que desaparecesse como sinal de purificação.
    Quais seriam então os preparativos que fariam os discípulos?

    Na manhã da quinta-feira preparariam o pão asmo e tirariam toda partícula de levedura da casa. O outro elemento essencial da festa era o cordeiro pascal. De fato, a festa recebia seu nome do cordeiro. A última das terríveis pragas que caiu sobre os egípcios e que foi a que os obrigou a deixar o povo judeu sair, foi que o anjo da morte percorreria toda a terra do Egito, matando o primogênito de cada lar. A fim de identificar suas casas, os israelitas deviam matar um cordeiro e manchar com o sangue do cordeiro a viga superior e as laterais da porta de maneira que o anjo vingador visse o sinal e passasse por cima dessa casa (Êxodo 12:21— 23). Na tarde da quinta-feira era preciso levar o cordeiro ao templo e matá-lo, e seu sangue, que era a vida, devia ser oferecido a Deus em sacrifício.

    Assim, pois, terão preparado o pão sem levedar e o cordeiro. Necessitavam-se outros quatro elementos para a festa.

    1. Deviam pôr sobre a mesa um tigela com água salgada para recordar as lágrimas que tinham derramado quando eram escravos no Egito, assim como a água salgada do Mar Vermelho através do qual tinham passado graças à mão maravilhosa de Deus.
    2. Devia-se preparar uma série de ervas amargas tais como rabanetes, chicória, escarola, alface, chicória, etc. Isto também cumpria o propósito de recordar a amargura da escravidão e o hissopo com o qual tinham manchado a viga superior e as laterais da porta com o sangue do cordeiro.
    3. Havia uma massa chamada Carosheth. Era uma mistura de maçãs, tâmaras, granadas e nozes. Servia para lembrá-los a argila com que foram obrigados a fazer tijolos no Egito, e a atravessavam vagens de canela para lhes lembrar a palha com a qual foram feitos os tijolos.
    4. Por último havia quatro taças de vinho. Serviam para recordar as quatro promessas de Êxodo 6:6-7: “E vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes manifestações de julgamento. Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus.”

    Estes eram, pois, os preparativos da manhã e da tarde da quinta— feira. Essas foram as coisas que os discípulos prepararam e em qualquer momento depois das seis da tarde, quer dizer quando tinha começado na sexta-feira 15 de Nisã os convidados podiam reunir-se ao redor da mesa.

    O ÚLTIMO APELO DO AMOR

    Mateus 26:20-25

    Nestas últimas cenas do relato evangélico há momentos em que Jesus e Judas parecem estar em um mundo à parte.
    Uma coisa é indubitável: Judas deve ter desenvolvido suas turvas atividades no mais completo segredo. Deve ter feito todos os seus movimentos às escondidas porque se outros discípulos se inteirassem de seus propósitos, não teria escapado com vida. Judas tinha oculto seus planos a seus companheiros, mas não podia escondê-los de Cristo. Sempre acontece o mesmo: qualquer um pode esconder seus pecados de seu próximo, mas nunca pode escondê-los dos olhos de Jesus Cristo que vê os segredos do coração. Jesus sabia, e era o único que sabia, quais eram os planos de Judas.
    E agora podemos ver os métodos que Jesus emprega com o pecador. Jesus poderia ter usado seu poder para fulminar Judas, para paralisá-lo, para fazê-lo impotente, até para matá-lo. Mas a única arma que Jesus está disposto a usar é o apelo do amor. Um dos grandes mistérios da vida é o respeito que Deus manifesta para com a livre vontade do homem. Deus não obriga, não coage, só chama.
    Quando Jesus busca evitar que algum homem peque, faz duas coisas. Em primeiro lugar, confronta o homem com seu pecado. Trata de fazer com que o homem pare, veja e pense no que está fazendo. É como se lhe dissesse: "Olhe o que está para fazer. Pode você, em realidade, fazer algo semelhante?" Tem-se dito que nossa maior segurança diante do pecado reside no fato de que nos surpreende e escandaliza. E Jesus de vez em quando faz com que o homem pare, veja e se dê conta para que sua surpresa o devolva à prudência. Em segundo lugar, confronta o homem com Ele, com o próprio Jesus. Faz com que o homem O olhe para lhe dizer: "Pode você me olhar, pode olhar nos meus olhos, e ir fazer o que você pensa fazer?" O apelo de Jesus consiste em fazer com que o homem perceba o caráter horrível do que tenta fazer, e o amor que deseja evitar sua ação.

    E aí é justamente onde vemos o espanto do pecado. O verdadeiro horror do pecado reside em seu caráter intencional e deliberado. Apesar do último apelo do amor, Judas prosseguiu. Mesmo confrontado com seu pecado e com o rosto de Cristo, Judas recusou-se a retroceder. Há pecado e pecado. Há o pecado do coração apaixonado, e o do homem que, no impulso do momento, é arrastado ao pecado antes de dar-se conta do que aconteceu. Não se pode subtrair importância a esse tipo de pecado, pode ter conseqüências terríveis. Mas é muito pior o pecado frio, calculado, indiferente, premeditado, que sabe a sangue frio o que está fazendo, a quem se confronta com o horror do fato, e com o olhar amante de Jesus, e entretanto, escolhe seu próprio caminho. Nosso coração se indigna ante o filho ou a filha que destroça o coração de seus pais com premeditação — e isso é o que Judas fez com Jesus — e o trágico é que também é algo que nós mesmos fazemos com freqüência.

    SEU CORPO E SEU SANGUE

    Mateus 26:26-30

    Já vimos em que forma os profetas apelavam a atitudes simbólicas quando queriam dizer algo de modo que não se pudesse deixar de ver e compreender. Já vimos a Jesus apelando a este método em sua entrada triunfal e no incidente da figueira. Isso mesmo é o que faz aqui. Todo o simbolismo e o ritual da festa da Páscoa era uma imagem do que queria dizer às pessoas, visto que era a representação do que Ele tinha feito pelos homens. Qual é então a imagem que Jesus emprega e qual é a verdade que está por trás dela?

    1. Toda a festa da Páscoa era uma comemoração da libertação. Todo seu objetivo era relembrar ao povo de Israel a forma em que Deus os tinha libertado do cativeiro no Egito. Portanto, em primeiro lugar, Jesus afirmou ser o grande libertador. Veio para libertar os homens do medo e do pecado. Jesus Cristo liberta os homens dos temores que os atormentam, e dos pecados que não os deixam em paz.
    2. O cordeiro pascal era, de maneira especial, um símbolo de segurança. Naquela noite de destruição, o que manteve a salvo a Israel foi o sangue do cordeiro pascal. Portanto, Jesus estava afirmando que era Salvador. Veio salvar os homens de seus pecados e das conseqüências desses pecados. Veio dar aos homens segurança na Terra, e no céu, no tempo e na eternidade.

    Ora, aqui há uma palavra-chave, na qual se sintetiza toda a obra e a intenção de Jesus. Trata-se da palavra aliança. Jesus disse que seu sangue era o sangue da aliança. O que quis dizer com isso? Uma aliança é uma relação entre duas pessoas; quando duas pessoas fazem uma aliança, entram em um tipo de relação mútua. Mas a aliança a que Jesus se refere não é uma aliança entre um homem e outro homem, antes, trata— se de uma aliança entre Deus e o homem. Quer dizer que é uma nova relação entre Deus e o homem. O que disse Jesus na Última Ceia foi o seguinte: "Por minha vida, e em especial por minha morte, foi possível estabelecer uma nova relação entre vocês e Deus." É como se dissesse: "Viram-me, e em mim viram a Deus; disse-lhes, mostrei-lhes, quanto Deus os ama; ama-os tanto a ponto de sofrer o que estou sofrendo; assim é Deus." Devido ao que fez Jesus pelos homens, a eles fica aberto o caminho a toda a beleza desta nova relação com Deus.

    Esta passagem conclui dizendo que quando o grupo formado por Jesus e seus discípulos terminou de cantar um hino, foram ao monte das Oliveiras. Uma parte essencial do ritual da Páscoa era o canto do Hallel. Hallel significa Louve a Deus! E o Hallel constava dos 13 1:118-1'>Salmos 113:118, que são hinos de louvor. Em diferentes momentos da festa da Páscoa se cantavam seções destes salmos. E ao final da Páscoa se cantava o Grande Hallel, que é o Salmo 136. De maneira que esse foi o salmo que cantaram antes de sair para o monte das Oliveiras.

    Devemos assinalar mais uma coisa. Havia uma diferença básica entre a Última Ceia e o sacramento que nós observamos. A Última Ceia era uma verdadeira refeição; de fato, a lei estabelecia que era preciso comer todo o cordeiro e que não se devia deixar nada. Não era questão de comer uma parte de pão e tomar um gole de vinho. Era uma refeição para gente que tinha fome. Podemos dizer com toda justiça que o que ensina Jesus não é só a reunir-se na igreja e participar de um festejo ritual e simbólico; o que diz a seus discípulos é que cada vez que se sentam para satisfazer a fome e para comer uma refeição o fazem em memória dEle. Porque Jesus não é só Senhor da mesa da Eucaristia; também deve ser Senhor da refeição cotidiana.

    Falta assinalar mais uma coisa. Esta passagem conclui com as palavras finais de Jesus na Última Ceia. Ali diz que não a celebrará com eles outra vez até que o faça no Reino de seu Pai. Aqui vemos, por certo, uma fé e um otimismo divinos. Jesus se dirigia ao Getsêmani, ao julgamento ante o Sinédrio, à cruz; e entretanto, segue pensando em termos do Reino. Para Jesus a cruz jamais foi uma derrota; era o caminho à glória. Jesus estava no caminho que o conduziria ao Calvário, mas também se dirigia ao trono do Reino de Deus.

    A ADVERTÊNCIA DO MESTRE

    Mateus 26:31-35

    Nesta passagem ficam muito claras certas características de Jesus.

    1. Vemos seu realismo. Jesus via o que estava pela frente. Mateus, de fato, vê que a fuga dos discípulos foi profetizada no Antigo Testamento, em Zc 13:7. Jesus não era um otimista exagerado que podia fechar os olhos aos fatos com toda facilidade. Previa o que aconteceria em forma inevitável e, entretanto, não se deteve.
    2. Aqui também vemos a confiança de Jesus. Ele diz: “Depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia”. Jesus sempre via além da cruz. Estava tão absolutamente certo da glória como do sofrimento.
    3. Vemos a simpatia de Jesus. Sabia que seus homens fugiriam para salvar a vida e O abandonariam no momento de sua mais profunda necessidade. Mas não os repreende nem os condena, nem acumula recriminações sobre eles ou os qualifica de criaturas inúteis e perdidas. Longe disso, diz-lhes que quando tiver passado esse momento terrível, voltará a encontrar-se com eles. A grandeza de Jesus consiste em que conhecia o lado pior dos homens e continuava amando-os. Conhece nossa fraqueza humana; sabe que cometeremos enganos e que nossa lealdade fraquejará, mas esse conhecimento não converte o amor em algo amargo ou cheio de desprezo. Jesus não manifesta mais que simpatia para com o homem que cai em pecado por sua fraqueza.

    Mas, além disso, esta passagem nos mostra algo a respeito de Pedro. Não resta dúvida que a falta de Pedro é muito clara, era um excesso de confiança em si mesmo. Sabia que amava a Jesus, não duvidou disso jamais, e acreditou que por seus próprios meios poderia dominar qualquer situação que surgisse. Mas Jesus sabia que Pedro não era tão forte quanto pensava. Só estaremos a salvo quando substituímos a confiança que alardeia pela humildade que conhece sua fraqueza e que não depende de si mesma, antes busca a ajuda de Cristo.

    Os romanos e os judeus dividiam a noite em quatro vigílias: de seis da tarde às nove da noite, das nove à meia-noite, de meia-noite às três da manhã e das três às seis da manhã. O galo cantaria entre a terceira e a quarta vigílias. O que Jesus diz a Pedro é que antes do amanhecer, ele O negará três vezes.

    A LUTA DA ALMA NO JARDIM

    Mateus 26:36-46

    Sem dúvida esta é uma passagem à qual devemos nos aproximar de joelhos. Em uma passagem como esta certamente o estudo deve ceder o lugar à adoração maravilhada.
    Na própria Jerusalém não havia jardins de nenhum tipo porque numa cidade construída sobre uma montanha não há lugar para espaços abertos e cada centímetro é aproveitado para a construção. De maneira que o que sucedia era que os cidadãos abastados tinham seus jardins particulares no monte das Oliveiras. A palavra Getsêmani provavelmente signifique um trapiche ou prensa de azeitonas; e sem dúvida se tratava de um jardim de oliveiras ao qual Jesus tinha direito de entrar. É algo estranho e belo pensar nos amigos cujos nomes desconhecemos que se congregaram ao redor de Jesus nos últimos dias. Vemos o homem que lhe deu o jumento sobre o qual entrou em Jerusalém, o homem que lhe emprestou o cenáculo no qual comeram a Última Ceia, e agora vemos o homem que lhe deu permissão de entrar no jardim nas ladeiras do monte das Oliveiras. Em um deserto de ódio, ainda havia oásis de amor.

    Levou ao jardim os mesmos três que tinham estiveram com Ele no monte da Transfiguração e ali orou, mais ainda, lutou em oração. Ao contemplar com assombro reverente a luta da alma de Jesus no jardim vemos algumas coisas.

    1. Vemos a agonia de Jesus. Agora estava bem seguro de que tinha a morte pela frente. O próprio fôlego da morte estava sobre Ele. Ninguém quer morrer aos trinta e três anos; e menos ainda, fazê-lo na agonia de uma cruz. Aqui Jesus libertou sua luta suprema para submeter sua vontade à vontade de Deus. Ninguém pode ler este relato sem perceber a intensa realidade desta luta. Não se trata de uma simulação, aqui vemos uma luta cujo resultado fez mover o fiel da balança. A salvação do mundo estava na balança no Jardim do Getsêmani, porque até esse momento Jesus teria podido retroceder e o propósito de Deus teria sido frustrado. Neste momento tudo o que sabia Jesus era que devia continuar e que tinha uma cruz pela frente. Com todo respeito podemos afirmar que aqui vemos a Jesus aprender a lição que todos devem aprender em algum momento — estava aprendendo a aceitar o que não podia compreender. Tudo o que sabia era que a vontade de Deus o chamava de maneira imperiosa a continuar. Neste mundo todos enfrentamos coisas que não podemos compreender, e é nesse momento quando a fé é provada até seus últimos limites; e então a alma recebe um bálsamo ao pensar que Jesus experimentou o mesmo no Getsêmani. Tertuliano (Do Bapt.
      20) menciona uma declaração de Jesus que se transmitiu em forma oral embora não apareça em nenhum dos evangelhos: "Ninguém que não tenha sido tentado pode entrar no Reino de Deus." Quer dizer que cada um tem seu jardim do Getsêmani, e cada um deve aprender a dizer: "Seja feita a Tua vontade." .
    2. Vemos a solidão de Jesus. Levou consigo a seus três discípulos prediletos; mas estavam tão extenuados com o drama desses últimos dias e horas que não puderam manter-se acordados. E Jesus teve que travar sua luta a sós. Isso também é certo de todos os homens. Há certas coisas que o homem deve enfrentar, e certas decisões que deve tomar na terrível solidão de sua alma; há momentos em que a ajuda fracassa e o consolo desaparece, mas nessa solidão temos a presença dAquele que, no Getsêmani, experimentou o mesmo e o superou.
    3. Aqui vemos a confiança de Jesus. Vemo-la ainda melhor na versão de Marcos. Segundo Marcos Jesus começou sua oração dizendo: "Aba, Pai" (Mc 14:36). Há um mundo de beleza nesta palavra, Aba, que fica oculta a nossos ouvidos ocidentais a menos que conheçamos algo dela. Joachim Jeremias escreve o seguinte sobre esta palavra Aba em seu livro The Parables of Jesus:

    "O emprego por parte de Jesus da palavra Aba para dirigir-se a Deus não tem comparação em toda a literatura judia. A explicação deste fato se encontra na afirmação feita pelos pais Crisóstomo, Teodoro e Teodoreto no sentido de que a palavra Aba (tal como em árabe se segue usando a palavra jaba) era a que um menino empregava para dirigir-se a seu pai. Era uma palavra quotidiana que ninguém se animou a empregar com referência a Deus. Jesus o fez. Falou com seu Pai Celestial em forma tão infantil, confiante e íntima como o faria qualquer menino que fala com seu pai. Sabemos como nos falam nossos filhos e que nomes nos dão. Assim é como Jesus falou com Deus. Apesar de que não terminava de compreender, embora a única segurança que tinha era que Deus insistia com ele a dirigir— se para uma cruz, chamou-o Aba, como um menino o teria feito."

    Aqui sim há confiança, uma confiança que nós também devemos ter nesse Deus a quem Jesus nos ensinou a conhecer como Pai, tal como Ele mesmo o conhecia.

    1. Por último, aqui vemos a coragem de Jesus. “Levantai-vos, vamos!”, disse, “Eis que o traidor se aproxima.” Celso, o filósofo pagão que atacou o cristianismo, empregou essa frase para sustentar que Jesus tentou escapar. Justamente o contrário. "Levantai-vos", disse, "terminou o momento da oração e de estar no jardim. Chegou o momento da ação.

    Enfrentemos a vida em seu aspecto mais lúgubre e aos homens em seu pior momento." Jesus levantou de seus joelhos para dirigir-se à luta da vida. Para isso serve a oração. O homem se ajoelha ante Deus em oração para poder erguer-se diante dos homens. Na oração o homem entra no céu para poder enfrentar as batalhas da Terra.

    O BEIJO DO TRAIDOR

    Mateus 26:47-50

    Como já vimos, as atitudes de Judas podem provir de um de dois motivos. Possivelmente, por avareza ou desencanto, pode ter desejado a morte de Jesus; ou pode ter tentado forçar a Jesus, e possivelmente não quis que morresse, mas que se sentisse obrigado a agir.
    De maneira que há duas formas de interpretar este incidente. Se no coração de Judas não havia mais que um ódio escuro, e uma espécie de avareza maníaca, então este não é mais que o beijo mais tremendo de toda a história, um beijo que era o sinal da traição. Se essa for a interpretação, não se pode dizer nada mais espantoso a respeito de Judas.
    Mas há coisas que indicam que há algo mais que isso nesta passagem. Quando Judas disse à multidão armada que lhes indicaria qual era o homem que tinham vindo prender por meio de um beijo, usa a palavra grega philein, que é a palavra comum para designar um beijo. Mas quando se diz que Judas beijou de fato a Jesus, emprega-se a palavra kataphilein, palavra que designa o beijo do amante e que significa beijar em forma apaixonada, repetida e fervorosa. Por que Judas teria que fazer isso?

    Mais ainda, por que seria necessário identificar a Jesus? As autoridades não necessitavam uma identificação de Jesus, e sim uma ocasião conveniente para prendê-lo. As pessoas que foram prender a Jesus pertenciam aos sumos sacerdotes e aos anciãos da cidade; deve ter sido a polícia do templo, essa era a única força que estava à disposição dos sumos sacerdotes. O incrível é que a polícia do templo não conhecesse o homem que poucos dias antes tinha purificado o templo e que tinha expulso os cambistas de moedas e os vendedores de pombas do pátio do templo. O incrível é que não conheciam o homem que ensinava todos os dias no pátio do templo. Não necessitavam nenhuma identificação. Uma vez conduzidos ao jardim, sabiam muito bem qual era o homem que deviam prender.

    É muito mais provável que quando Judas se adiantou para beijar a Jesus o tenha feito como um discípulo que beijava a seu mestre, e que tenha sido sincero ao fazê-lo. E é mais que provável que logo tenha dado um passo atrás com uma expressão de espectador orgulho, esperando que Jesus fulminasse a essas pessoas e agisse de uma vez por todas. O curioso é que a partir do momento do beijo, Judas desaparece de cena no jardim até o momento do suicídio. Nem sequer apareceu como testemunha no julgamento de Jesus. É muito mais provável que em um momento pasmoso, terrível, esmagador, dilacerador, Judas tenha percebido quão mal tinha feito seus cálculos e que se afastou em meio da noite, desfeito e torturado para sempre. Se esta interpretação for correta, nesse momento Judas entrou no inferno que ele mesmo construiu para si mesmo, porque o pior tipo de inferno é a percepção total das espantosas conseqüências do pecado.

    A PRISÃO NO JARDIM

    Mateus 26:50-58

    Foi Judas que deu às autoridades a informação que permitiu encontrar a Jesus na solidão do jardim do Getsêmani. As forças que estavam à disposição das autoridades judaicas eram a polícia do templo às ordens do Capitão do templo. Mas a multidão que se amontoou atrás de Judas para dirigir-se ao jardim era mais parecida com um grupo preparado para um linchamento do que a um destacamento que se dirige a prender alguém.

    Jesus não estava disposto a tolerar resistência alguma. Mateus se limita a dizer que um dos discípulos tirou a espada e se dispôs a resistir até à morte e a vender muito cara sua vida, e que além disso feriu um dos servos do sumo sacerdote. Quando João relata a mesma história (Jo 18:10), diz-nos que o discípulo era Pedro e que o servo se chamava Malco. A razão pela qual João nomeia a Pedro e Mateus não o faz, pode ser que João escreveu muito mais tarde, e que quando Mateus o fez possivelmente ainda não fosse muito seguro nomear o discípulo que tinha saltado com tanta rapidez para defender a seu Mestre. Aqui nos encontramos com outro exemplo da coragem quase fantástica de Pedro. Estava disposto a atacar sozinho a toda a multidão. E não esqueçamos que foi depois disso, quando já estava marcado, que seguiu a Jesus até o pátio da casa do sumo sacerdote. Mas em todos estes incidentes das últimas horas, nossa atenção se concentra sobre Jesus; e aqui aprendemos duas coisas a respeito dEle.

    1. A morte de Jesus aconteceu por sua própria escolha. Não tinha por que ir a Jerusalém para a festa da Páscoa. Uma vez ali, não tinha por que seguir sua política intencional de magnífico desafio. Até poderia ter escapado do jardim e se teria salvo, porque era de noite e havia muita gente disposta a fazê-lo desaparecer da cidade em segredo. Inclusive poderia ter invocado o poder de Deus e ter fulminado a seus inimigos. Cada passo deste dia demonstra com maior clareza que Jesus entregou sua vida, e que ninguém a tirou. Jesus morreu, não porque os homens o mataram, mas sim porque ele escolheu morrer.
    2. Jesus escolheu morrer, porque sabia que sua morte era o propósito de Deus. Tomou este caminho porque isso era o que os profetas tinham anunciado. Tomou-o porque o único caminho é o amor. “Todos os que lançam mão da espada à espada perecerão.” A violência só pode gerar violência. A única coisa que pode gerar uma espada desembainhada é outra espada que saia a seu encontro. Jesus sabia que o poder, a guerra, a força não resolvem nada, que só produzem uma série contínua de males e geram uma lúgubre multidão de criaturas piores que eles. Sabia que a única forma de cumprir o propósito de Deus era mediante o amor sacrificial. E a história demonstrou que estava certo. Porque esses mesmos judeus que o prenderam com violência e que se vangloriavam disso, e que além disso teriam molhado com o maior prazer suas espadas no sangre romano, viram, quarenta anos depois, a destruição definitiva de sua cidade, enquanto o homem que não quis lutar estava entronizado para sempre no coração dos homens.

    O FRACASSO DA CORAGEM

    Mateus 26:57-58, 69-75

    Ninguém pode ler esta passagem sem sentir-se surpreso pela assombrosa honestidade do Novo Testamento. Se alguma vez houve algum incidente do qual se podia esperar que fosse silenciado é este; e entretanto, aí está, em toda sua vergonha. Sabemos que Mateus seguiu de perto a narração de Marcos, e no evangelho de Marcos este relato aparece ainda mais detalhado (Marcos 14:66-72). Também sabemos, como nos diz Papias, que o evangelho de Marcos não é mais que o material da pregação de Pedro que se pôs por escrito. E assim chegamos ao fato surpreendente de que contamos com a história da negação de Pedro porque Pedro mesmo foi quem a contou a outros. De maneira que, longe de passar este relato por alto, Pedro o converteu em uma parte essencial do evangelho. E o fez na melhor das razões. Cada vez que relatava esta história, Pedro podia dizer: "Assim é como Jesus perdoa. Perdoou-me ao falhar com Ele em seu momento de necessidade mais amargo. Isso fez Jesus. Tomou a mim, o covarde, e apesar de tudo, honrou-me fazendo de mim um instrumento dEle."

    Jamais devemos ler esta história sem lembrar que é o próprio Pedro quem relata a vergonha de seu próprio pecado para que todos os homens possam conhecer a glória do amor que perdoa e do poder purificador de Jesus Cristo.
    E entretanto, não está certo olhar a Pedro somente com um sentimento de condenação carente de toda compreensão. O grande fato resplandecente é que o desastre que sobreveio a Pedro só podia acontecer a um homem do mais valente heroísmo. Todos os outros discípulos fugiram; Pedro foi o único que não o fez. Na Palestina, as casas das pessoas acomodadas estavam construídas em um quadrado com um pátio aberto no meio, ao qual se abriam as diferentes habitações. Para Pedro, entrar nesse pátio no meio da casa do sumo sacerdote equivalia a penetrar na cova dos leões, e assim mesmo Pedro entrou. Qualquer que seja o final deste relato, começa com a história de Pedro, o único homem valente.
    A primeira negação teve lugar no pátio. Sem dúvida a criada havia dito que Pedro era um dos seguidores mais conspícuos de Jesus e o tinha reconhecido. Ora, depois desse reconhecimento qualquer um poderia pensar que Pedro escaparia para salvar o pele; sem dúvida, qualquer covarde se teria internado na escuridão da noite o mais breve possível. Mas Pedro não; retirou-se até a porta. Pedro se sentia atraído por dois sentimentos opostos. Sentia um temor em seu coração que o fazia querer escapar, mas também tinha um sentimento de amor que o mantinha nesse lugar.
    Mais uma vez o reconheceram na porta; e desta vez jurou que não conhecia a Jesus. E, apesar de tudo, Pedro não foi embora. Aqui vemos a coragem mais teimosa. Mas a segunda negação de Pedro o havia traído. Sua forma de falar indicava com toda clareza que procedia da Galiléia. Os galileus falavam com uma pronúncia gutural; tão feia era sua dicção que não eram permitidos dar a bênção no culto da sinagoga.
    E, outra vez, foi acusado de ser um discípulo do Galileu. Desta vez Pedro foi ainda mais longe: não só jurou que não conhecia a Jesus, mas também blasfemou o nome de seu Mestre. Mas segue sendo evidente que Pedro não tinha nenhuma intenção de ir embora do pátio. E nesse momento cantou o galo. Aqui surge uma possibilidade muito clara que nos oferece uma imagem muito eloqüente. Pode ser que o canto do galo não tenha pertencido a nenhuma ave; e que jamais se imaginou, desde o começo, que proviria de uma ave. Depois de tudo, a casa do sumo sacerdote estava em pleno centro de Jerusalém, e é muito pouco provável que houvesse aves domésticas em meio da cidade. De fato, a lei judaica estabelece que está proibido ter galos e galinhas na Cidade Santa, porque manchavam as coisas sagradas. Mas as três da manhã era chamado "o canto do galo" pela seguinte razão. A essa hora se trocava a guarda romana no castelo de Antônia e o sinal da mudança de guarda era um toque de trombeta. A palavra latina que designa esse toque de trombeta é gallicinium, que significa canto do galo. Pelo menos é possível pensar que no mesmo momento em que Pedro pronunciou sua terceira negação, tenha soado a trombeta do castelo acima da cidade adormecida, o gallicinium, o canto do galo, e Pedro se lembrou, e então saiu e chorou de todo o coração.

    Não sabemos o que foi que aconteceu com Pedro depois disso, porque o relato evangélico corre um véu piedoso sobre a agonia de sua vergonha. Mas antes de condenar a Pedro, devemos lembrar que são poucos os que se animaram sequer a entrar naquele pátio. E devemos acrescentar um último elemento; o que deu essa coragem a Pedro foi o amor. Foi o amor que o atou a esse lugar apesar de que o tinham reconhecido três vezes; foi o amor que o levou a lembrar as palavras de Jesus; foi o amor que o enviou à escuridão da noite para esvaziar seu coração e é o amor que cobre uma multidão de pecados. A impressão essencial e definitiva de todo este relato não é a da covardia de Pedro, e sim a de seu amor.

    O JUÍZO DIANTE DOS JUDEUS Mt 26:57, 59-68

    O processo do julgamento de Jesus não é nada fácil de seguir. Parece haver-se dividido em três partes. Em primeiro lugar, a parte que se desenvolveu depois da detenção no jardim, durante a noite, e na casa do sumo sacerdote. Essa é a parte descrita nesta seção. Em segundo lugar, a parte que aconteceu nas primeiras horas da manhã, e cuja breve descrição aparece em Mateus 27:1-2. Em terceiro lugar, a parte que se desenvolveu ante Pilatos e que se descreve em Mt 28:3-26. A pergunta fundamental é a seguinte: A reunião da noite foi uma reunião oficial do Sinédrio, que se convocou com urgência, ou não foi mais que um interrogatório preliminar com o propósito de formular uma acusação, e a reunião da manhã foi a reunião oficial do Sinédrio? Qualquer que seja a resposta, os judeus violaram por completo suas próprias leis no julgamento de Jesus. Mas se a reunião da noite foi uma reunião do Sinédrio, a violação é mais grave ainda. Em termos gerais, parece que Mateus considerou que a reunião noturna foi uma reunião do Sinédrio porque no versículo 59 diz que todo o concílio procurava testemunhas falsas para matar a Jesus. De maneira que analisaremos primeiro este processo do ponto de vista legal judaico.

    O Sinédrio era a corte suprema dos judeus. Estava formado por escribas, fariseus, saduceus e anciãos do povo. Tinha setenta e um membros e era presidido pelo sumo sacerdote. Para um juízo como este o quórum que se exigia eram vinte e três pessoas. Tinha algumas regra. Era preciso julgar e dar por terminados todos os casos criminais durante o dia. Não se podia tratar de nenhum ponto de vista um caso criminal durante a época da Páscoa. Só se o veredicto fosse de inocência se podia dar por terminado um caso criminal no mesmo dia em que tinha começado. Do contrário, devia passar uma noite antes do pronunciamento do veredicto, de maneira que houvesse tempo para que surgissem sentimentos de misericórdia.

    Mais ainda, nenhuma decisão do Sinédrio era válida a menos que se reunisse em seu lugar de encontro, a Sala de Pedra Lavrada nos recintos do templo. Quanto às testemunhas, todo testemunho devia estar garantido por duas testemunhas interrogadas separadamente e sem nenhum contato entre si. Em todo caso em que uma vida estivesse em jogo se comunicaria a qualquer testemunha a gravidade da situação: "Lembre, testemunha, que uma coisa é dar testemunho num julgamento por dinheiro e outra num julgamento por uma vida. Em um julgamento por dinheiro, se seu testemunho fizer algum mal, o dinheiro pode repará— lo; mas se pecas neste caso, o sangue do acusado e a de sua semente até o final dos tempos te será imputado." Além disso, em todo julgamento, o processo começava com a exposição do testemunho em favor da inocência do acusado, antes de expor a evidência contrária.

    Estas eram as regras do próprio Sinédrio e é muito evidente que em seu desejo de matar a Jesus, o conselho violou suas próprias leis. Os judeus tinham alcançado tal medida de ódio que justificavam qualquer coisa para acabar com Jesus.

    O CRIME DE CRISTO

    Mt 26:57, 59-68 (continuação)

    O principal objetivo da reunião noturna das autoridades judaicas foi formular uma acusação contra Jesus. Como vimos, todo testemunho devia ser garantido por duas testemunhas, interrogados separadamente. Durante muito tempo não se pôde obter sequer que duas testemunhas falsas ficassem de acordo. E logo se encontrou uma acusação: que Jesus havia dito que destruiria o templo e voltaria a construí-lo em três dias. É evidente que esta acusação é uma deformação de certas palavras de Jesus. Já vimos que predisse, e com exatidão a destruição do templo; e isto foi tergiversado de maneira que o acusou de dizer que Ele próprio destruiria o templo.
    Vimos que Ele anunciou que O matariam e que ressuscitaria ao terceiro dia; e isto tinha sido tergiversado de uma maneira tal que se afirmou que havia dito que reconstruiria o templo em três dias. Esta acusação se formulou mediante a repetição e interpretação, premeditadas e maliciosamente falsificadas de certas coisas que Jesus havia dito. Jesus se negou completamente a responder a essa acusação. Nisso tinha a lei de seu lado porque não se podia obrigar a nenhum acusado a responder a qualquer pergunta que o fizesse aparecer como culpado.
    Nesse momento o sumo sacerdote formulou sua pergunta fundamental. Vimos que Jesus em muitas ocasiões advertiu, ordenou e ameaçou a seus discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Messias. Como foi então que o sumo sacerdote soube fazer a pergunta cuja resposta Jesus não pôde evadir? Pode ser que quando Judas passou a informação contra Jesus, também tivesse falado às autoridades judaicas a respeito da afirmação de Jesus em relação a seu caráter messiânico. Pode ser que Judas tenha quebrado com plena consciência o juramento de manter o segredo imposto por Jesus a seus discípulos.

    Seja como for, o sumo sacerdote formulou a pergunta e o fez sob juramento. "És tu o Messias?", perguntou. "Dizes ser o Filho de Deus?" Este é o momento crucial no julgamento de Jesus. Podemos afirmar que o universo inteiro conteve o fôlego à espera da resposta de Jesus. Se Jesus dissesse: "Não", vinha abaixo o julgamento; não podia haver acusação alguma contra Ele. Só tinha que dizer: "Não", e sairia caminhando como um homem livre e poderia escapar antes que o Sinédrio encontrasse outra forma de apanhá-lo. Por outro lado, se dissesse: "Sim", assinaria sua sentença de morte. Nada mais que um simples "Sim", e a cruz se convertia em uma certeza total e iniludível. Pode ser que Jesus haja tornado a fazer uma pausa para avaliar o custo antes de tomar a decisão suprema; e depois disse: "Sim." Foi ainda mais longe. Citou Dn 7:13 com seu vívido relato do triunfo e a realeza finais do escolhido de Deus. Sabia muito bem o que fazia. Imediatamente se ouviu a acusação de blasfêmia. Aqueles homens rasgaram suas vestes em uma espécie de horror histérico e artificial e Jesus foi condenado à morte.

    Então seguiram as cuspidas, os murros, as bofetadas e as zombarias. Esqueceram até os aspectos exteriores da justiça e saiu a reluzir o ódio venenoso das autoridades judaicas. Essa reunião noturna começou como uma corte de justiça e terminou em um desdobramento histérico de ódio, no qual não se fez nem sequer o intento de manter o aspecto superficial da justiça imparcial.

    Até o dia de hoje segue em vigência o fato de que quando um homem se defronta com Jesus Cristo pode odiá-lo ou amá-lo; submeter— se a Ele ou desejar destruí-lo. Ninguém que se dá conta do que exige Jesus pode continuar neutro. Deve ser seu amoroso amigo ou seu inimigo.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 1
    Então, quando: Os acontecimentos descritos em Mt 26:1-5 ocorreram no dia 12 de nisã, porque o versículo 2 diz que a Páscoa (realizada em 14 de nisã) seria dali “a dois dias”. — Veja os Apêndices A7-G, B12-B e a nota de estudo em Mt 26:6.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 2
    Páscoa: A palavra grega páskha vem da palavra hebraica pésahh, derivada do verbo hebraico pasáhh, que significa “passar por alto; passar direto”. A primeira Páscoa judaica foi celebrada em 14 de nisã, na noite antes de os israelitas começarem o Êxodo do Egito. A Páscoa comemorava a libertação dos israelitas da escravidão no Egito, e também o fato de Jeová ter ‘passado por alto’ os primogênitos israelitas quando matou os primogênitos egípcios. — Ex 12:14-24-47; veja o Glossário.

    Filho do Homem: Veja a nota de estudo em Mt 8:20.

    para ser morto na estaca: Ou: “para ser preso numa estaca (num poste)”. — Veja a nota de estudo em Mt 20:19 e o Glossário, “Madeiro; Estaca”; “Estaca de tortura”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 3
    principais sacerdotes: Veja a nota de estudo em Mt 2:4 e o Glossário.

    anciãos: Veja a nota de estudo em Mt 16:21.

    sumo sacerdote: Quando Israel era uma nação independente, o sumo sacerdote continuava no cargo a vida toda. (Nm 35:25) Mas, durante o tempo em que o Império Romano dominava sobre Israel, os governantes designados por esse império tinham autoridade para nomear ou remover o sumo sacerdote. — Veja o Glossário.

    Caifás: Sumo sacerdote nomeado pelos romanos. Ele era um diplomata habilidoso que conseguiu ficar no cargo de sumo sacerdote por mais tempo do que todos os outros que ocuparam o cargo pouco antes dele. Foi nomeado por volta de 18 d.C. e continuou no cargo até por volta de 36 d.C. — Veja a possível localização da casa de Caifás no Apêndice B12-A.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 6
    Enquanto Jesus estava em Betânia: Os acontecimentos descritos em Mt 26:6-13 pelo visto ocorreram depois do pôr do sol que marcou o começo do dia 9 de nisã. Isso é indicado pelo relato paralelo de João, que diz que Jesus chegou em Betânia “seis dias antes da Páscoa”. (Jo 12:1) Ele deve ter chegado por volta da hora do pôr do sol que marcou o começo do sábado, 8 de nisã, um dia antes da refeição na casa de Simão, que aconteceu no dia 9. — Jo 12:2-11; veja os Apêndices A7-G e B12-A.

    Simão, o leproso: Esse Simão só é mencionado aqui e no relato paralelo em Mc 14:3. Talvez fosse um leproso que Jesus curou. — Veja a nota de estudo em Mt 8:2 e o Glossário, “Lepra; Leproso”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 7
    uma mulher: De acordo com Jo 12:3, essa mulher é Maria, irmã de Marta e Lázaro.

    frasco de alabastro: Veja o Glossário, “Alabastro”.

    óleo perfumado muito caro: Os relatos de Marcos e de João especificam que o frasco continha quase meio quilo de “nardo genuíno”, que valia 300 denários. Um trabalhador comum teria que juntar todo o salário de um ano para conseguir esse valor. (Mc 14:3-5; Jo 12:3-5) Acredita-se que esse óleo vinha de uma planta aromática (Nardostachys jatamansi) encontrada nas montanhas do Himalaia. Por ser muito caro, o nardo era muitas vezes adulterado e até mesmo falsificado, mas tanto Marcos como João dizem que esse óleo era “genuíno”.

    derramá-lo sobre a cabeça dele: Mateus e Marcos dizem que a mulher derramou o óleo na cabeça de Jesus. (Mc 14:3) João, que escreveu seu Evangelho anos mais tarde, diz que ela derramou óleo também nos pés de Jesus. (Jo 12:3) Jesus explicou que, com aquele ato bondoso, a mulher estava como que preparando o corpo dele para o sepultamento. — Veja a nota de estudo em Mt 26:12.


    Frasco de alabastro

    Originalmente, esses pequenos frascos para perfume eram feitos de uma pedra encontrada perto de Alabastron, no Egito. Com o tempo, essa pedra, que é um tipo de carbonato de cálcio, passou a ser conhecida como alabastro. O frasco mostrado aqui foi descoberto no Egito e é datado do período entre 150 a.C. e 100 d.C. Existiam frascos feitos com materiais mais baratos, como o gesso, que também eram chamados de alabastros porque eram usados do mesmo jeito. Mas era nos frascos feitos de alabastro verdadeiro que se guardavam óleos e perfumes mais caros, como os que foram derramados em Jesus em duas ocasiões — na casa de um fariseu na Galileia e na casa de Simão, o leproso, em Betânia.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 26:7; Mc 14:3; Lc 7:37

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 8
    os discípulos: O relato paralelo de João é o único que menciona especificamente Judas 1scariotes como a pessoa que criticou Maria por usar aquele óleo tão caro. (Jo 12:4-7) Pelo visto, outros apóstolos acharam que Judas tinha razão e simplesmente concordaram com ele.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 9
    uma grande soma: Veja a nota de estudo em Mc 14:5.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 12
    essa mulher derramou esse óleo perfumado sobre o meu corpo: A mulher (veja a nota de estudo em Mt 26:7) fez esse ato generoso porque sentia amor e gratidão por Jesus. Era costume passar aromas e óleos perfumados no corpo de pessoas falecidas. (2Cr 16:14) Por isso, Jesus explicou que a mulher, mesmo sem saber, já estava preparando o corpo dele para o sepultamento.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 13
    Eu lhes digo a verdade: Veja a nota de estudo em Mt 5:18.

    preguem as boas novas em todo o mundo: Jesus estava dizendo aqui que as boas novas seriam pregadas em todo o mundo, como também disse na profecia registrada em Mt 24:14. E essas boas novas incluiriam o ato de fé e amor daquela mulher. Deus fez com que três dos quatro Evangelhos registrassem o que ela tinha feito por Jesus. — Mc 14:8-9; Jo 12:7; veja a nota de estudo em Mt 24:14.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 14
    Então: Ou seja, em 12 de nisã, o mesmo dia em que ocorreram os acontecimentos descritos em Mt 26:1-5. — Veja os Apêndices A7-G, B12-B e as notas de estudo em Mt 26:1-6.

    Judas 1scariotes: Veja a nota de estudo em Mt 10:4.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 15
    30 moedas de prata: O Evangelho de Mateus é o único que menciona o valor pelo qual Jesus foi traído. Essas 30 moedas talvez fossem 30 siclos de prata produzidos em Tiro. Esse preço parece mostrar o quanto os principais sacerdotes desprezavam Jesus porque, de acordo com a Lei, 30 siclos era o valor de um escravo. (Ex 21:32) Do mesmo modo, quando Zacarias pediu que os israelitas infiéis pagassem o seu salário pelo trabalho de profeta, eles deram “30 peças de prata”, mostrando que para eles Zacarias não valia mais do que um escravo. — Zc 11:12-13.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 17
    No primeiro dia da Festividade dos Pães sem Fermento: A Festividade dos Pães sem Fermento começava no dia 15 de nisã, um dia depois da Páscoa (14 de nisã), e durava sete dias. (Veja o Apêndice B15.) Mas, na época de Jesus, as duas celebrações já estavam tão relacionadas que os oito dias (incluindo o dia
    14) às vezes eram chamados de “a Festividade dos Pães sem Fermento”. (Lc 22:1) Além disso, neste versículo, a expressão “No primeiro dia da” poderia ser traduzida como “Um dia antes da”. (Compare com Jo 1:15-30, onde a palavra grega para “primeiro” [prótos] é traduzida como “antes de” na expressão “existia antes de [prótos] mim”.) Assim, com base no costume judaico e no texto grego original, pode-se concluir que os discípulos fizeram a pergunta em 13 de nisã. Foi no período de luz do dia 13 de nisã que os discípulos fizeram os preparativos para a Páscoa, que foi comemorada mais tarde, “depois de anoitecer”, no começo de 14 de nisã. — Mc 14:16-17.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 18

    A refeição da Páscoa

    A refeição da Páscoa precisava incluir os seguintes itens: cordeiro assado (nenhum osso do animal podia ser quebrado) (1); pães sem fermento (2); e ervas amargas (3). (Ex 12:5-8; Nm 9:11) De acordo com a Mishná, algumas ervas amargas que podiam ser usadas eram alface, chicória, agrião, escarola ou dente-de-leão. Pelo visto, elas lembravam os israelitas de sua amarga escravidão no Egito. Jesus usou o pão sem fermento para representar seu corpo humano sem pecado. (Mt 26:26) E o apóstolo Paulo chamou Jesus de “nosso cordeiro pascoal”. (1Co 5:7) No século 1 d.C., o vinho (4) também era servido na refeição da Páscoa. Jesus usou o vinho para representar seu sangue, que seria derramado como sacrifício. — Mt 26:27-28.

    Texto(s) relacionado(s): Mt 26:18; Mc 14:12

    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 20
    Quando anoiteceu: Ou seja, no anoitecer que marcou o começo de 14 de nisã. — Veja os Apêndices A7-G e B12-B.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 23
    põe a mão . . . junto comigo: As pessoas costumavam comer com as mãos, ou então usavam um pedaço de pão como se fosse uma colher. Essas palavras de Jesus também podem ser uma expressão idiomática para “compartilhar a comida”. Comer com uma pessoa indicava o desejo de passar tempo na companhia dela. Aquele que se virava contra um amigo tão achegado assim cometia a pior forma de traição possível. — Sl 41:9; Jo 13:18.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 25
    Você mesmo está dizendo isso: Expressão idiomática judaica usada para confirmar uma informação apresentada numa pergunta. Era como se Jesus estivesse dizendo: “Você acabou de dizer isso, e o que você diz é verdade.” Pelo visto, Jesus quis dizer que o próprio Judas, com sua pergunta, estava reconhecendo que era o traidor. Comparando o relato de Mateus com Jo 13:21-30, é razoável concluir que Judas deve ter saído dali antes de Jesus realizar a primeira Ceia do Senhor. No relato de Mateus, Judas só é mencionado novamente em Mt 26:47, quando chega no jardim de Getsêmani com uma multidão para trair Jesus.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 26
    pegou um pão . . . partiu-o: O verbo grego traduzido como “partir” significa literalmente “quebrar”. No Antigo Oriente Próximo, os pães geralmente eram finos e, se fossem feitos sem fermento, ficavam quebradiços. O fato de Jesus ter partido, ou quebrado, os pães não tem nenhum significado especial. Esse era apenas o jeito normal de dividir aquele tipo de pão. — Veja a nota de estudo em Mt 14:19.

    proferir uma bênção: Pelo visto, se refere a fazer uma oração de louvor e agradecimento a Deus.

    representa: Lit.: “é”. Aqui o verbo grego estín é usado com o sentido de “significa; simboliza”. Isso era bem claro para os apóstolos porque, naquela ocasião, o corpo perfeito de Jesus estava ali na frente deles, e também o pão sem fermento que iam comer. Assim, o pão não podia ser o corpo literal de Jesus. É interessante que a mesma palavra grega estín é usada em Mt 12:7, e muitas Bíblias a traduzem como “significa”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 28
    sangue do pacto: O novo pacto, entre Jeová e os cristãos ungidos, começou a vigorar por meio do sacrifício de Jesus. (Hb 8:10) Jesus usou aqui a mesma expressão que Moisés, como mediador, tinha usado quando inaugurou o pacto da Lei com Israel no monte Sinai. (Ex 24:8; Hb 9:19-21) Assim como o pacto entre Deus e a nação de Israel se tornou válido por meio do sangue dos novilhos e dos bodes, o pacto entre Jeová e o Israel espiritual se tornou válido por meio do sangue de Jesus. Esse novo pacto entrou em vigor no Pentecostes de 33 d.C. — Hb 9:14-15.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 29
    beberei vinho novo: Na Bíblia, o vinho às vezes representa alegria. — Sl 104:15; Ec 10:19.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 30
    depois de cantarem louvores: Ou: “depois de cantarem hinos (salmos)”. De acordo com certa tradição judaica, os judeus cantavam ou recitavam os dois primeiros Salmos de Halel (113 e
    114) durante a refeição da Páscoa e, no final da refeição, os quatro últimos (115 a 118). Esses últimos contêm algumas profecias relacionadas ao Messias. O Salmo 118 começa e termina com as palavras: “Agradeçam a Jeová, pois ele é bom; o seu amor leal dura para sempre.” (Sl 118:1-29) É provável que essas tenham sido as últimas palavras de louvor que Jesus cantou com seus apóstolos fiéis na noite antes de morrer.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 34
    antes de o galo cantar: Os quatro Evangelhos mencionam esta declaração de Jesus, mas o Evangelho de Marcos é o único que acrescenta o detalhe de que o galo cantaria duas vezes. (Mt 26:74-75; Mc 14:30-72; Lc 22:34-60, 61; Jo 13:38-18:
    27) A Mishná indica que nos dias de Jesus as pessoas criavam galos em Jerusalém, e isso apoia o relato da Bíblia. É provável que o galo tenha cantado bem cedo de manhã.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 36
    Getsêmani: Esse jardim pelo visto ficava no monte das Oliveiras, do outro lado do vale do Cédron, ao leste de Jerusalém. É provável que existisse ali um lagar de azeitonas, porque o nome Getsêmani vem da expressão hebraica ou aramaica gath shemanéh, que significa “lagar de azeite”. Não se sabe exatamente onde esse jardim ficava, mas alguns acreditam que Getsêmani seja um jardim que fica no sopé do monte das Oliveiras, na bifurcação da estrada, na encosta oeste do monte. — Veja o Apêndice B12-A.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 37
    dois filhos de Zebedeu: Ou seja, os apóstolos Tiago e João. — Mt 4:21-10:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 38
    Estou: Ou: “Minha alma está”. A palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, aqui se refere à pessoa como um todo. Assim, a expressão original para “minha alma” pode ser traduzida como “todo o meu ser” ou simplesmente “eu”. — Veja o Glossário, “Alma”.

    mantenham-se vigilantes: Lit.: “fiquem acordados”. Jesus já tinha avisado seus discípulos sobre a importância de continuar espiritualmente acordados, pois eles não sabiam em que dia e hora ele viria. (Veja as notas de estudo em Mt 24:42-25:13.) Ele repete esse aviso aqui neste versículo e em Mt 26:41, onde diz que é importante perseverar em oração para continuar espiritualmente acordado. Outros livros das Escrituras Gregas Cristãs contêm avisos parecidos, mostrando que continuar espiritualmente desperto é vital para os verdadeiros cristãos. — 1Co 16:13; Cl 4:2-1Ts 5:6; 1Pe 5:8; Ap 16:15.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 39
    se prostrou com o rosto por terra: Ou: “se jogou para baixo com o rosto voltado para o chão”, talvez se apoiando com as mãos ou os cotovelos. A Bíblia menciona várias posturas diferentes em que as pessoas oravam, como de pé ou de joelhos. Mas ao fazer uma oração fervorosa a pessoa talvez se deitasse de bruços no chão, com o corpo estendido e o rosto voltado para baixo.

    deixa que este cálice se afaste: A Bíblia muitas vezes usa a palavra “cálice” para representar a “porção” que Deus dá a alguém, ou seja, a vontade de Deus para aquela pessoa. (Veja a nota de estudo em Mt 20:22.) Jesus sem dúvida ficou muito preocupado porque morrer acusado de blasfêmia e sedição poderia manchar o nome de Deus. Por isso, Jesus orou para que esse “cálice” se afastasse dele.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 40
    Vocês: Em grego, o pronome está no plural. Isso indica que Jesus não estava falando apenas com Pedro, mas também com os outros discípulos.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 41
    espírito: Aqui, a palavra “espírito” se refere à força que vem do coração figurativo de uma pessoa e que a motiva a falar e fazer coisas de certo modo. — Veja o Glossário.

    carne: Na Bíblia, a palavra “carne” muitas vezes representa o homem em seu estado imperfeito e pecador.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 45
    Vejam!: Veja a nota de estudo em Mt 1:23.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 49
    o beijou ternamente: O verbo grego traduzido como “beijar ternamente” é uma forma intensificada do verbo “beijar”, que aparece em Mt 26:48. O cumprimento tão carinhoso e amigável de Judas mostra como ele era falso e hipócrita.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 51
    um dos que estavam com Jesus: O relato paralelo em Jo 18:10 mostra que foi Simão Pedro quem puxou a espada e que o nome do escravo do sumo sacerdote era Malco. Os relatos em Lc 22:50 e Jo 18:10 acrescentam o detalhe de que a orelha cortada foi a “orelha direita”. — Veja a nota de estudo em Jo 18:10.

    atacou o escravo do sumo sacerdote: Veja a nota de estudo em Jo 18:10.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 53
    legiões: Principais divisões do exército romano. No século 1 d.C., uma legião geralmente tinha cerca de 6.000 soldados. Aqui, a expressão “12 legiões” parece representar um número grande e indeterminado. Jesus estava dizendo que podia pedir que seu Pai enviasse quantos anjos fossem necessários, ou até mais, para protegê-lo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 54
    as Escrituras: Expressão muitas vezes usada para se referir às Escrituras Hebraicas como um todo.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 56
    para que se cumprissem os escritos dos profetas: Veja a nota de estudo em Mt 1:22.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 57
    Caifás, o sumo sacerdote: Veja a nota de estudo em Mt 26:3.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 59
    principais sacerdotes: Expressão que se refere aos homens mais importantes do sacerdócio. — Veja a nota de estudo em Mt 2:4 e o Glossário, “Principal sacerdote”.

    Sinédrio: Ou seja, o supremo tribunal judaico em Jerusalém. A palavra grega traduzida como “Sinédrio” (synédrion) significa literalmente “sentar-se com”. Embora fosse uma palavra genérica para uma assembleia ou reunião, em Israel ela podia se referir a um tribunal religioso. — Veja a nota de estudo em Mt 5:22 e o Glossário; veja a possível localização do Sinédrio no Apêndice B12-A.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 63
    o Cristo: Veja a nota de estudo em Mt 11:2.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 64
    O senhor mesmo está dizendo isso: Jesus não estava fugindo da pergunta de Caifás, pois ele reconhecia que o sumo sacerdote tinha autoridade para colocá-lo sob juramento. (Mt 26:63) Pelo visto, tratava-se de uma expressão idiomática que os judeus usavam para confirmar uma informação apresentada numa pergunta. Isso é apoiado pelo relato paralelo de Marcos, que diz que a resposta de Jesus foi: “Sou.” — Mc 14:62; veja as notas de estudo em Mt 26:25-27:11.

    o Filho do Homem . . . vindo nas nuvens do céu: Jesus aqui fez referência à profecia de Dn 7:13-14, que fala sobre o Messias, e assim afirmou que ele seria a pessoa que ‘obteria acesso’ à presença de Deus e receberia um reino no céu. — Veja o Glossário, “Filho do Homem”.

    à direita de poder: Estar à direita de um rei significava ser a pessoa mais importante depois do próprio rei. (Sl 110:1; At 7:55-56) É possível que a palavra grega usada aqui para “poder” se refira ao próprio Deus. Nesse caso, ela poderia ser traduzida como “o Poder” ou “o Poderoso”. A expressão grega para “direita de poder” aparece também no relato paralelo de Lc 22:69, mas junto com a palavra grega para “Deus”. Assim, a expressão é traduzida como “direita poderosa de Deus”. A expressão “direita de poder” também pode indicar que Jesus receberia poder, ou autoridade, por estar à direita do Poderoso, ou seja, Deus.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 65
    rasgou então suas vestes: Neste contexto, é um gesto que expressa indignação. Caifás provavelmente rasgou a parte da roupa que cobria o peito para mostrar de forma dramática que ele era muito devoto e estava furioso com as palavras de Jesus.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 68
    Profetize-nos . . . Quem bateu em você?: Aqueles homens não estavam pedindo que Jesus fizesse uma profecia sobre o futuro, mas sim que ele dissesse, por revelação de Deus, quem tinha batido nele. Os relatos paralelos de Mc 14:65 e Lc 22:64 mostram que os inimigos de Jesus tinham coberto o rosto dele. Isso explica por que eles zombaram de Jesus, perguntando: “Quem bateu em você?”


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 71
    entrada do pátio: Lit.: “portão”. O relato paralelo de Marcos usa uma palavra que pode significar “entrada” ou “vestíbulo”, o que indica que não se tratava de um simples portão. (Mc 14:68) Pelo visto, devia ser algo construído, como um corredor ou um saguão, que ia do pátio até as portas que davam para a rua.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 73
    seu dialeto: Ou: “seu sotaque; seu jeito de falar”. O dialeto ou o sotaque de Pedro mostravam que ele era galileu, talvez porque o vocabulário ou a pronúncia dele eram diferentes do hebraico falado na Judeia. Alguns estudiosos sugerem que os idiomas de outras nações influenciaram o vocabulário e o sotaque da Galileia, causando a diferença.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Mateus Capítulo 26 versículo 74
    jurar: Ou: “fazer um juramento”. Como estava com medo, Pedro tentou convencer a todos os presentes que ele realmente não conhecia Jesus. Por ter feito um juramento, era como se Pedro dissesse: ‘Eu juro que o que eu disse é verdade. Que uma tragédia aconteça comigo se não for!’

    um galo cantou: Veja a nota de estudo em Mc 14:72.


    Dicionário

    Adiante

    Dicionário Comum
    adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.
    Fonte: Priberam

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ai

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Alabastro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Rocha branca, translúcida, semelhante ao mármore, porém menos resistente do que ele, e muito usada em trabalhos de escultura.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    *veja Mt 26:7; Mc 14:3; Lc 737 – as passagens que descrevem o caso de ter uma mulher derramado o precioso bálsamo, contido num vaso de alabastro, sobre a cabeça do Salvador. os antigos consideravam o alabastro (espécie de mármore branquíssimo – carbonato de cálcio), como o melhor material para conservar os seus ungüentos. A forma usual desses frascos era redonda, bojuda no fundo, terminando para cima num estreito gargalo, que era cuidadosamente selado. Na narrativa de S. Marcos diz-se que a mulher quebrou a redoma, antes de derramar o ungüento. isto apenas significa a quebra do selo ou do gargalo; :mas também pode querer dizer que o vaso foi destruído para não tornar a ser usado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alabastro Pedra branca, pouco resistente, parecida com o mármore, usada para fazer esculturas, vasos e jarros (At 1:6; Mt 26:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Alma

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
    Fonte: Priberam

    Alvoroço

    Dicionário Comum
    alvoroço (ô), s. .M 1. Comoção, sobressalto. 2. Alarido, alvoroto, tumulto. 3. Pressa, azáfama. Sin.: alvoroto.
    Fonte: Priberam

    Além

    Dicionário Comum
    advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.
    Muito adiante: o mar permanece além.
    Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
    Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
    substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
    Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Além O mundo dos mortos (Ec 9:10, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Amigo

    Dicionário Bíblico
    Do Latim amicu.
    O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Um amigo chega e socorre, antes de sentir pena do outro. Um amigo esforça-se para entender a verdade que se oculta no que o companheiro não disse. Um amigo não constrange o parceiro nem se esforça por lhe arrancar confissões dolorosas; apenas espera, porque o tempo de uma relação fraterna é infinito, e a pressa pode afastar a oportunidade de novas e profundas descobertas.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro

    [...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    Amigo – é o que ampara em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo com quem se tem uma relação de amizade, de afeto, de companheirismo: tem muitos amigos.
    Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
    País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
    Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
    Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
    adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
    Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
    Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
    Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
    Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    do latim amicu, amigo, confidente, querido, favorável. O primeiro registro da palavra amigo em português foi feito pelo rei e poeta dom Dinis, o Lavrador (1261: 1325), fundador da primeira universidade portuguesa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Anciãos

    Dicionário Bíblico
    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Angustiar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Causar angústia: uma notícia que angustia.
    Fonte: Priberam

    Anjos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Apesar

    Dicionário Comum
    advérbio Não obstante: conseguimos ganhar o jogo, apesar das adversidades.
    Apesar de que. Embora: foi à aula, apesar de que continuava doente.
    Gramática Assinala uma ideia de oposição em relação ao outro segmento do enunciado, ocasionando uma possível quebra de expectativa.
    Etimologia (origem da palavra apesar). A + pesar.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Asmos

    Dicionário Bíblico
    Sem fermento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Assentado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
    Fonte: Priberam

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Ação

    Dicionário de Sinônimos
    demanda, litígio, processo, pleito, questão, querela. – Escreve Roq.: “Com muita razão diz um autor que a demanda dá origem e princípio ao litígio, e que este se trata e se desenvolve no processo. Ao ato de pedir ou requerer em direito se chama demandar. À controvérsia judicial que se suscita quando o demandado não consente no que o demandante requer se chama com razão litígio. Os feitos que correm em juízo, os autos judiciais e termos que se fazem por escrito em qualquer litígio se chamam processo. Note-se, porém, que no uso ordinário a palavra demanda não significa só o ato de intentar o litígio, mas ainda a ação proposta e disputada contenciosamente em juízo – o que vale o mesmo que litígio judicial ou pleito. Os que neste caso usam a palavra processo cometem um galicismo, porque o que nós chamamos processo é em francês procédure, e avoir un procès quer dizer em português – ter uma demanda. Pleito é palavra castelhana, e neste caso diz o mesmo que litígio judicial”. – Ação é termo genérico ainda neste sentido: é o “próprio ato de requerer ou demandar em juízo, o uso do direito de pleitear perante um tribunal”. – Questão designa “toda espécie de dúvida em que ficam duas ou mais pessoas e que deve ser dirimida em juízo, ou perante uma autoridade superior”. – Querela é equivalente quase a ação, sendo este apenas mais lato: é “a denúncia ou queixa que se dá contra alguém para reparação de agravo ou ofensa”. Fora da acepção jurídica, querela se emprega para designar questões e dissídios de pequena monta.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    combate, batalha, peleja, pugna, lide, luta, prélio, duelo, desafio, rixa, briga, pendência, contenda, pleito, litígio, conflito, recontro, refrega, campanha, guerra. – Ação é o mais genérico do grupo: seriam raríssimos os casos em que não pudesse substituir a qualquer dos outros. Ação aqui é “o exercício da atividade hostil entre duas ou mais forças em conflito”. – Combate – diz Bruns. – “é o encontro de ordinário imprevisto, de troços de exércitos inimigos que travam luta entre si. Além dessa acepção, aplica-se o termo combate para designar qualquer luta em que a vida está exposta: o combate dos Horácios e Coriáceos terminou em combate entre dois homens”. – Batalha é combate de vastas proporções; é peleja formal e de resultados decisivos quase sempre, ou pelo menos de grande importância. – Peleja designa a luta encarniçada e corpo a corpo. Dois inimigos separados por um rio ou por outro qualquer acidente, combatem- -se, lutam, mas não pelejam. – Pugna significa propriamente “luta a punho, sem armas”. – Duelo é “a luta entre duas (ou mesmo mais) pessoas, luta convencionada, regulada e solene, por questões de pundonor”. – Desafio é “o ato de provocar outra pessoa para duelo”. – Lide e luta tomamse ordinariamente quase como sinônimos perfeitos; convém, no entanto, não esquecer que lide (ou lida)vem de lis... litis “pleito, processo, questão judiciária”; e só por extensão se aplica no sentido de luta. Lide será, aliás, uma luta caracterizada pela elevação dos motivos. Dizemos – “as lutas políticas” –; mas é muito mais próprio dizer – “as lides acadêmicas”. “As lides do jornalismo” – diz uma coisa; “as lutas da imprensa ou do jornalismo” – diz outra. Em – “lutas da imprensa” há a sugestão de que os trabalhos do jornalista amargaram no embate das intrigas e das perfídias; em – “lides da imprensa” sugere-se o afã nobilíssimo com que se trata das altas questões, com que se empenham devotamentos pelas grandes ideias de que se presume que trata sempre um jornalista cônscio da sua missão. – No latim prœlium figura como radical o verbo eo... ire, que significa, entre outras coisas, “marchar contra, atacar”; e pode assim apanhar-se no português prélio a significação de “luta em que os lutadores se adiantem, se apressam a investir um contra o outro”. – Briga e rixa são termos vulgares que significam “disputa escandalosa, pequenina, por motivos fúteis, e sem graves consequências”; diferençando- -se em que a rixa pode ficar só na disputa de palavras ou degenerar em briga. – Litígio, aqui, é a fase, ou “o estado de conflito em que se põem duas ou mais pessoas, ou mesmo duas ou mais nações que não puderam chegar a acordo em relação a algum reclamo ou intento”. – Pleito é quase o mesmo que litígio: pode, como este, significar também questão judicial propriamente; mas sugere melhor a ideia da correção dos que pleiteiam, discutindo sem má-fé, só defendendo a sua causa, e esperando pela sentença (placitum) ou pelo desenlace favorável. Pleito, portanto, exprime “nobre questão em que alguém se empenha confiante na justiça”. – Contenda e pendência aproximam-se bastante: ambos sugerem mais ideia de controvérsia e discussão que de luta material: se bem que se não lhes recuse esta última acepção. Mas a contenda parece uma gradação da pendência. Esta é o “litígio ou a questão em que se empenham duas ou mais partes trocando razões e argumentos, ou medindo forças e destrezas com capricho, mas sem leviandades”; contenda é “a fase a que pode chegar a pendência tornando-se mais viva, mais apaixonada, intensa, violenta”. – Conflito é “o encontro hostil, o choque, a oposição ativa em que se põem duas ou mais pessoas ou coisas”. Pode dar-se entre 68 Rocha Pombo nações, entre poderes públicos, entre indivíduos, entre interesses, desejos, pretensões, entre animais, entre seres inanimados. É forma geral e extensa que pode abranger quase todos os casos em que figurem as outras do grupo. – Recontro é “combate ligeiro, casual, indeciso entre inimigos”. – Refrega é “recontro violento, furioso como tormenta, produzindo debandada, e deixando também indecisa a luta”. – Campanha exprime “todas as batalhas, combates, e todas as vicissitudes de uma guerra, ou de certa fase de uma guerra”; devendo notar-se que o primeiro termo só se aplica para designar a guerra terrestre.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 693

    [...] a ação edificante é geratriz da mecânica do progresso e da felicidade dos povos. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    As ações humanas são resultantes do pensamento. Pensar em desacordo com o que se faz é um contra-senso. Nossas experiências exteriores passam antes por nossa mente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    A boa ação é sempre aquela que visa ao bem de outrem e de quantos lhe cercam o esforço na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 185

    Ação é voz que fala à razão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O argumento

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    ato, fato. – Segundo Lac., ação é “um vocábulo abstrato; ato é um vocábulo concreto. A ação é o exercício de uma potência; ato é o resultado da ação dessa mesma potência. A potência, quando emprega a sua energia, está em ação e produz o ato”. – Fato designa “ato de certa importância, consumado e reconhecido”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 67
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Resultado do fato de agir; tudo aquilo que se faz: fez uma boa ação.
    Manifestação de uma força agente: a ação do remédio; a ação das leis sobre a sociedade.
    Sequência dos acontecimentos numa narrativa: ação acelerada.
    Comportamento ou modo como alguém se comporta: ação desonesta.
    Influência ou efeito que algo ou alguém exerce sobre outra coisa ou pessoa: ação do tempo.
    Acontecimento ou o que acontece: o bandido fugiu do local da ação.
    [Jurídico] Meio legal para obter um direito em juízo: intentar uma ação.
    Economia Parcela de capital que se toma de uma sociedade, título que representa os direitos de um associado: comprar, vender ações.
    [Filosofia] Ato encarado do ponto de vista de seu valor moral: a deliberação precede necessariamente a ação.
    interjeição Comando dito pelo diretor para anunciar o início da gravação de uma cena: ação!
    expressão Ação de graças. Ato de piedade ou devoção com que se agradecem benefícios recebidos; agradecimento, reconhecimento.
    Ação entre amigos. Rifa; sorteio de algo para fins beneficentes.
    Etimologia (origem da palavra ação). Do latim actio.onis.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).

    Autor: Paul Gardner

    Beber

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
    Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
    Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
    expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
    Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Engolir ou ingerir líquido
    Fonte: Dicionário Adventista

    Beijar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Encostar, pousar os lábios em: beijar a mão de uma senhora.
    Figurado Tocar de leve: curvou-se a árvore até beijar o chão.
    Oscular.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Betânia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Betânia Povoado situado a três km de Jerusalém. Maria, Marta e Lázaro moravam lá (Jo 11:18). Ali se deu a ascensão de Jesus (Lc 24:50).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Betânia Literalmente, casa dos pobres. 1. Aldeia situada a pouco mais de 2:5 km de Jerusalém, a leste do Monte das Oliveiras. Segundo Jo 11:1-11, nela habitava Lázaro com suas irmãs Marta e Maria. 2. Lugar não-identificado à margem leste do Jordão, onde João Batista batizava (Jo 1:28; 10,40).

    E. Hoade, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A casa das tâmaras. É muito interessante o caso de esta povoação, tão relacionada com a vida do nosso Salvador, ter atualmente o nome de el-Azeriete, a ‘vila de Lázaro’. Está situada na encosta, a sudeste do monte das oliveiras, 670 metros acima do nível do mar, distante 1600 metros do cume, e 3 km de Jerusalém, perto da estrada de Jericó (Jo 11:18Mc 10:46). Foi a povoação onde Jesus recebeu hospitalidade da família de Lázaro, e onde se deu a ressurreição deste seu amigo (Jo 11:1-46 e 12,1) – foi a residência de Simão, o leproso (Mt 26:6) – e dali partiu Jesus para Jerusalém, no dia em que foi recebido nesta cidade de uma maneira triunfal (Mc 11:1). igualmente em Betânia Jesus descansou de noite, na semana anterior à Sua crucificação, e ai se realizou a Sua ascensão (Mt 21:17 e Lc 24:50).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Betänia

    Dicionário Bíblico
    casa do pobre
    Fonte: Dicionário Adventista

    Blasfêmia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Discurso, palavra proferida, que ofende fortemente uma divindade, insulta uma religião ou tudo que pode ser considerado sagrado.
    Discurso, expressão, opinião, enunciado capaz de denegrir e ofender algo respeitoso ou reverenciado.
    Palavra injuriosa contra pessoa ou coisa respeitável.
    Contrassenso. Declaração absurda, sem nexo, sem lógica.
    Etimologia (origem da palavra blasfêmia). Do grego blasphemia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Todo aquele que amaldiçoava a Deus blasfemava o nome do Senhor, ou fosse estrangeiro ou israelita era castigado com a morte, como se vê em Lv 24:16. o transgressor de que se fala em Lv 24:11 era filho de mãe hebréia e de pai egípcio. Procurou-se a direção de Deus para tratar deste caso. E quando foi conhecida a disposição do Senhor (Lv 24:12), o blasfemo foi levado para fora do arraial: os que tinham ouvido a ofensa puseram as suas mãos sobre ele, e toda a congregação o apedrejou (Lv 24:14-23). Era nas palavras de Lv 24:16 que os rabinos baseavam a sua crença de que não era lícito pronunciar distintamente o nome do Senhor. (*veja Jeová.) A blasfêmia é tratada por Jesus Cristo como ofensa de especial gravidade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Consiste a blasfêmia em negar a Deus, em acusar de injustiça ou erro aquele que é todo amor, ciência e justiça, que é a verdade absoluta. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Blasfêmia Derivado das palavras gregas “blabe” (defeito) e “femi” (falar). Violação do terceiro mandamento que Deus entregou a Moisés no Sinai. Segundo o judaísmo, a blasfêmia ou jilul Hashem inclui o insulto, o emprego em vão e a profanação do nome de Deus.

    No Antigo Testamento, era castigada com a morte (Lv 24:10-16). Nos evangelhos, considera-se que classificar de demoníacos os milagres de Jesus equivale a blasfemar contra o Espírito Santo — uma afirmação indireta da divindade do Espírito Santo — e implica numa situação de afastamento espiritual que impede a salvação da pessoa (Mt 12:22-32; Mc 3:22-30).

    O fato de Jesus arrogar-se poderes que cabem somente a Deus, como perdoar pecados, era considerado blasfêmia por seus contemporâneos (Mt 9:3; 26,64-66); igualmente quando “afirmava que Deus era seu Pai, fazendo-se assim igual a Deus” (Jo 5:18). A acusação de blasfêmia teve, sem dúvida, uma importância determinante na investigação do Sinédrio, que culminou com a entrega de Jesus a Pilatos e sua crucifixão (Mt 26:57-75; Mc 14:53-72; Lc 22:54-71).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Bom

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem o necessário para; que cumpre as exigências de: um bom carro; um bom trabalhador; um bom cidadão.
    Que expressa bondade: um bom homem.
    Que gosta de fazer o bem; generoso, caridoso: bom para os pobres.
    Indulgente; que demonstra afeto: bom pai; bom marido.
    Útil; que traz vantagem; que tem utilidade: boa profissão; boa crítica.
    Feliz, favorável, propício: boas férias; boa estrela.
    Violento, forte: um bom golpe, boa surra.
    Saudável; que deixou de estar doente: ficou bom da tuberculose.
    Confiável; que está de acordo com a lei: documento bom.
    Apropriado; que se adapta às situações: é bom que você não se atrase.
    Afável; que demonstra informalidade: bom humor!
    Em proporções maiores do que as habituais: um bom pedaço de carne.
    substantivo masculino Quem expressa bondade e retidão moral: os bons serão recompensados.
    Característica gratificante: o bom dele é seu amor pela família.
    interjeição Denota consentimento: Bom! Continue assim!
    Utilizado no momento em que se pretende mudar de assunto: bom, o negócio é o seguinte!
    Etimologia (origem da palavra bom). Do latim bonus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bom V. RETIDÃO 1, (Sl 125:4); (Mt 5:45).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Boã

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Breve

    Dicionário Comum
    adjetivo Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.
    Exposto sucinta e resumidamente; resumido.
    Muito pequeno; minúsculo.
    Fonética. Diz-se do fonema cuja duração se realiza num tempo curto.
    substantivo feminino Sílaba pronunciada somente num tempo métrico.
    [Música] Nota de duração equivalente ao tempo de duas semibreves.
    substantivo masculino Documento escrito pelo papa que finaliza uma tomada de decisão.
    Etimologia (origem da palavra breve). Do latim brevis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.
    Exposto sucinta e resumidamente; resumido.
    Muito pequeno; minúsculo.
    Fonética. Diz-se do fonema cuja duração se realiza num tempo curto.
    substantivo feminino Sílaba pronunciada somente num tempo métrico.
    [Música] Nota de duração equivalente ao tempo de duas semibreves.
    substantivo masculino Documento escrito pelo papa que finaliza uma tomada de decisão.
    Etimologia (origem da palavra breve). Do latim brevis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    curto, conciso, lacônico, sucinto, preciso. – Segundo Bruns. – Breve é o que se faz em pouco tempo: discurso breve (breve demora no campo, na cidade, na estação...). Falando-se do tempo, dizemos indiferentemente breve ou curto: é breve a vida do homem; na sua curta vida sofre o homem bastante. O que não tem tanto comprimento como devia ter ou se supunha que tivesse, é curto, não breve: uma obra que nos empolga sempre nos parece curta, e não breve. – Conciso, lacônico e sucinto só se dizem do que é relativo ao estilo. A qualidade de conciso consiste em enunciar o pensamento em poucas palavras, sem ampliações nem ornatos. O que não é conciso é prolixo. – Lacônico também dizemos do que é enunciado no menor número possível de palavras. O que é conciso exprime brevemente o pensamento; o que é lacônico emprega só as palavras absolutamente indispensáveis. O que é conciso pode ser perfeito (e é enérgico e simples); o que é lacônico pode correr o risco de ser afetado. – Sucinto, que melhor se diz do discurso ou da obra, que do estilo, qualifica aquele escrito ou fala em que o escritor ou orador se atém exclusivamente ao essencial, ao que é característico próprio do assunto, desprezando tudo quanto seja circunstância acessória ou pormenores. – Preciso é antônimo de difuso, consistindo a precisão no emprego dos termos mais adequados, e em excluir quanto seja alheio ao assunto. Todos os estilos podem ser precisos, pois a quantidade que este adjetivo enuncia não exclui a riqueza nem o adorno. 30 De botica temos o diminutivo botequim, com a significação que todos conhecem: loja reservada onde se vendem bebidas. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 243
    Fonte: Dicio

    Cabeça

    Dicionário Bíblico
    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Caifás

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Genro de Anás, foi sumo sacerdote desde o ano 18 até ao ano 36 (A.D.), exercendo, pois, esta alta função sacerdotal por muito tempo, o que raramente acontecia. Depois da ressurreição de Lázaro, proferiu Caifás perante o Sinédrio aquela inconsciente predição de que Jesus havia de morrer pela nação (Jo 11:50). Ele teve conhecimento da conspiração para prender Jesus com dolo (Mt 26:3-4). E Jesus, depois de interrogado por Anás, foi por este enviado, manietado, a Caifás (Jo 18:24), a quem Ele confessou que era o filho de Deus. Por esta razão Caifás o considerou digno de morte (Mt 26:66). Este príncipe dos sacerdotes também interrogou os apóstolos Pedro e João (At 4:6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Por meio de Josefo, historiador judeu, aprendemos que Caifás sobreviveu na função de sumo sacerdote (cargo político) por quase dezoito anos. Seu sogro Anás, o supremo líder religioso antes dele, provavelmente manteve uma influência considerável, enquanto o genro esteve no cargo. Isso explica a estranha referência em Lucas 3:2, a qual dá a ideia de que ambos ocupavam a posição de sumo sacerdote. Essa relação provavelmente reflete o aspecto político da situação, na qual Anás era considerado o poder por trás do “trono”.

    Após a ressurreição de Lázaro, as autoridades judaicas se reuniram para resolver o que fazer com Jesus. Diante da possibilidade do poder delas sobre o povo ser ameaçado por Cristo, sentiram que os romanos viriam contra eles e sua religião (Jo 11:48-53; Jo 18:14). Caifás argumentou: “Vós não percebeis que convém que um só homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação”. Embora tenha dito isso motivado simplesmente pela autopreservação, esse era precisamente o curso da ação que Deus tinha em mente para Jesus. Assim, João identificou claramente esse comentário como uma profecia: “Ele não disse isto de si mesmo, mas como sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria. E não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus que andavam dispersos” (Jo 11:51-52).

    A soberania do Senhor, ao levar Jesus até a cruz para morrer como o Cordeiro de Deus pelo pecado do mundo, é um forte tema no evangelho de João (Jo 2:29; etc.) e é novamente enfatizado nesse extraordinário episódio. Daquele momento em diante, Caifás e os líderes planejavam como matar Jesus; foi o próprio Caifás quem presidiu o Sinédrio, quando Cristo foi levado para ser julgado (Mt 26:3-57). Naquele julgamento, onde as testemunhas não eram coerentes, foi o sumo sacerdote quem finalmente fez a pergunta direta: “És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?” (Mc 14:61). Jesus respondeu: “Eu sou”. Nesse ponto eles condenaram, torturaram e crucificaram o Filho de Deus.

    O antagonismo de Caifás para com a fé cristã e sua perseguição aos crentes continuou bem depois da morte de Jesus (At 4:6-21; At 6:12-13; etc.). Veja Anás. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caifás [Depressão] - O sumo sacerdote que tomou parte no julgamento de Jesus (Mat 26:3-57) e de Pedro e João (At 4:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caifás Nome pelo qual o Sumo Sacerdote judeu José, que desempenhou suas funções de 18 a 36 d.C., era conhecido. Genro de Anás, deveu a este não só a designação como a inspiração com que dirigiu seu cargo. Membro do grupo dos saduceus, presidiu o Sinédrio que decidiu entregar Jesus às autoridades romanas para sua execução (Jo 18:33ss.). Também perseguiu os seguidores de Jesus (At 4:6).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; C. Saulnier e B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994; J. Comby e J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 1983; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella

    21987.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Canté

    Dicionário Comum
    canté | interj.
    cante | s. m.
    1ª pess. sing. pres. conj. de cantar
    3ª pess. sing. imp. de cantar
    3ª pess. sing. pres. conj. de cantar

    can·té
    interjeição

    [Popular] Quem dera!


    can·te
    (derivação regressiva de cantar)
    nome masculino

    1. [Regionalismo] Acto de cantar. = CANTO, DESCANTE


    cante alentejano
    [Música] Canto polifónico executado por dois solistas e um coro, tradicional do Alentejo. [Em 2014, a UNESCO considerou o cante alentejano património cultural e imaterial da humanidade.]


    can·tar -
    verbo intransitivo

    1. Formar com a voz sons musicais.

    2. [Por extensão] Fazer ruído contínuo e cadenciado, mas não molesto.

    verbo transitivo

    3. Executar (cantando) uma peça de música.

    4. Soltar a voz (para exprimir determinado sentimento).

    5. [Brasil, Popular] Seduzir, requestar.

    6. Retrucar.

    7. Responder com energia.

    nome masculino

    8. O acto de cantar.

    9. O que se canta.

    Fonte: Priberam

    Carne

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Casa

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Chamado

    Dicionário Comum
    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
    Fonte: Priberam

    Chegada

    Dicionário Comum
    chegada s. f. 1. Ato ou efeito de chegar. 2. Termo do movimento de ida ou vinda.
    Fonte: Priberam

    Chegado

    Dicionário Comum
    adjetivo Próximo, contíguo.
    Dado, propenso. Antôn (acepção 1): afastado.
    Etimologia (origem da palavra chegado). Particípio de chegar.
    Fonte: Priberam

    Cheia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Enchente de rio; inundação.
    Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
    adjetivo Feminino de cheio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    inundação, enchente, dilúvio. – De cheia e inundação diz Roq.: “Posto que no uso comum da língua se confundam estes dois vocábulos, são eles contudo distintos quanto à etimologia, e designam duas coisas que se não devem confundir. Quando as águas alteiam nos rios, e transbordam nalguns sítios que alagam, chama-se a isto com propriedade cheia. Quando os rios saem da madre, não conhecem limites, estendem suas águas pelas veigas, e inundam os campos e prados vizinhos, diz-se que há inundação. Às grandes cheias do Tejo deveria chamar-se inundações, porque muito se parecem com as do Nilo. Distingue-se ainda cheia de inundação em que aquela só se diz de rios ou ribeiras; e esta, inundação pode dizer-se também do mar, de depósitos de água, etc. Cheia tem só a significação reta; e esta, além da natural, a figurada de – multidão excessiva. Diz-se – inundação de bárbaros, e não se pode dizer – cheia de bárbaros”. – Enchente diz no sentido próprio – abundância, crescimento, fase em que alguma coisa se avoluma: daí a acepção particular de – cheia, em que pode ser tomada. É também o contrário de vazante; e, por isso, nem sempre a enchente é cheia. Há rios que enchem e vazam em época certa; e então quando a respeito desses se diz – enchente – não se quer dizer – cheia. É muito comum, no entanto, o emprego de enchente por cheia. – Dilúvio é “grande inundação, que parece alagar todo um continente”. Usa-se, também, como inundação, no sentido translato: dilúvio de gente, dilúvio de misérias, dilúvio de alegrias.
    Fonte: Dicio

    Cidade

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Comida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Alimento, refeição.
    [Chulismo] Mulher com que se têm, secretamente, relações sexuais.
    substantivo feminino plural Negociata, negócio ilícito.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Comida Aquilo que é ingerido para sustentar o corpo e mantê-lo vivo. Em geral os judeus serviam duas refeições ao dia. Comiam verduras e frutas (Nu 11:5; Dt 23:24), peixe (Ne 13:16), carne (Lv 11), mel (Pv 24:13), leite, manteiga e queijo (Dt 32:14; 10:10), tudo acompanhado de pão de farinha de trigo, ou de CENTEIO, ou de CEVADA (Ex 29:2; Jo 6:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Comida Ver Alimentos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Conjuro

    Dicionário Comum
    conjuro s. .M 1. Invocação de magia. 2. Palavras imperativas que se dirigem ao demônio ou às almas do outro mundo; exorcismo.
    Fonte: Priberam

    Conselho

    Dicionário Bíblico
    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
    Fonte: Priberam

    Corpo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Criados

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de criar
    masc. pl. de criado

    cri·ar -
    (latim creo, -are)
    verbo transitivo

    1. Dar existência a.

    2. Dar o ser a.

    3. Gerar; produzir.

    4. Originar.

    5. Educar.

    6. Inventar.

    7. Fomentar; estabelecer; interpretar.

    verbo pronominal

    8. Nascer; produzir-se.

    9. Crescer; passar à juventude.


    cri·a·do
    (latim creatus, -a, -um, particípio de creo, -are, criar, fazer crescer, causar, dar origem)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se criou.

    2. Nédio, gordo (falando-se de animais).

    nome masculino

    3. Empregado doméstico.

    4. Usado como fórmula de cortesia para indicar que a pessoa que fala se coloca ao serviço ou às ordens de outrem.

    Fonte: Priberam

    Cristo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Crucificado

    Dicionário Comum
    crucificado adj. Pregado na cruz; crucifixo. S. .M 1. O que padeceu o suplício da cruz. 2. Em sentido restrito, Jesus Cristo.
    Fonte: Priberam

    Cálice

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de sépalas de uma flor.
    Copinho para licores e vinhos fortes: um cálice de conhaque.
    Vaso sagrado em que se põe o vinho durante o sacrifício da missa.
    Beber o cálice até as fezes, sofrer até o fim as maiores aflições; suportar as mais pesadas afrontas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim calix, que significa “copo” ou “vaso para beber”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Segundo o costume dos judeus, nos seus sacrifícios de ação de graças, o anfitrião tomava um cálice de vinho na mão, e em palavras solenes rendia graças e louvores a Deus pelos benefícios recebidos, naquela ocasião especial, e passava depois o cálice a todos os convidados, cada um dos quais bebia dele. o Salmista refere-se a este costume em Sl 116:13 – nosso Salvador, na célebre reunião em que se despedia dos Seus discípulos, seguiu a mesma prática. S. Paulo, em 1 Co 10.16, faz referência ao uso do ‘cálice de bênção’. É, algumas vezes, uma expressão eufêmica por ‘amaldiçoar’, e assim se acha traduzida em 1:5-11 e 2.5,9.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cálice Figuradamente pode significar sofrimento (Mt 20:22; 26.39), ou a morte (sangue) de Jesus por nós (Lc 22:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cálice Copo de barro ou metal, de forma côncava e de pouca profundidade (Mt 23:25ss.; Mc 7:4). Nos evangelhos, simboliza o destino ou missão da pessoa (Mt 20:22ss.; Mc 10:38ss.), o que, às vezes, implica uma prova difícil (Mt 26:39.42; Mc 14:36; Lc 22:42; Jo 18:11).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Céu

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Dali

    Dicionário Comum
    contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
    A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
    Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
    Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
    Fonte: Priberam

    Daqui

    Dicionário Comum
    contração Combinação da preposição de com o advérbio aqui; a partir deste ponto; indica algo que se iniciará a partir o local em que está a pessoa que fala: esperamos que daqui a 10 anos a árvore esteja com 10 metros de altura.
    No lugar em que está a pessoa que fala; neste momento, ponto, situação, circunstância, local; desde lugar: daqui não se vê o mar.
    Etimologia (origem da palavra daqui). Preposição de + adv. aqui.
    Fonte: Priberam

    Dar

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo Oferecer; entregar alguma coisa a alguém sem pedir nada em troca: deu comida ao mendigo.
    Oferecer como presente ou retribuição a: deu ao filho um computador.
    Transferir; trocar uma coisa por outra: deu dinheiro pelo carro.
    Vender; ceder alguma coisa em troca de dinheiro: dê-me aquele relógio.
    Pagar; oferecer uma quantia em dinheiro: deram 45:000 pelo terreno.
    Recompensar; oferecer como recompensa: deu dinheiro ao mágico.
    Gerar; fazer nascer: a pata deu seis filhotes aos donos.
    Atribuir um novo aspecto a algo ou alguém: o dinheiro deu-lhe confiança.
    Estar infestado por: a fruta deu bolor.
    verbo transitivo indireto Uso Informal. Ter relações sexuais com: ela dava para o marido.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Promover; organizar alguma coisa: deu uma festa ao pai.
    Comunicar; fazer uma notificação: deram informação aos turistas.
    Oferecer um sacramento: deram a comunhão aos crismandos.
    Provocar; ser a razão de: aranhas me dão pavor; o álcool lhe dava ânsia.
    verbo transitivo direto Receber uma notícia: deu no jornal que o Brasil vai crescer.
    Desenvolver; fazer certa atividade: deu um salto.
    Emitir sons: deu berros.
    Ser o valor final de uma operação: 10 menos 2 dão 8.
    verbo transitivo direto e predicativo Levar em consideração: deram o bandido como perigoso.
    verbo pronominal Sentir; passar por alguma sensação: deu-se bem na vida.
    Acontecer: o festa deu-se na semana passada.
    Etimologia (origem da palavra dar). Do latim dare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    doar (dádiva, dote, dom; donativo, doação, dotação); oferecer, apresentar, entregar. – Conquanto na sua estrutura coincidam na mesma raiz (gr. do, que sugere ideia de “dom”) distinguem-se estes dois primeiros verbos do grupo essencialmente, como já eram distintos no latim, na acepção em que são considerados como sinônimos (dare e donare). – Dar é “passar a outrem a propriedade de alguma coisa, mas sem nenhuma formalidade, apenas entregando-lhe ou transmitindo-lhe a coisa que se dá”. – Doar é “dar com certas formalidades, mediante ato solene ou documento escrito, e ordinariamente para um fim determinado”. O que se dá é dádiva, dom, ou dote, ou dotação. Entre estas três palavras há, no entanto, distinção essencial, em certos casos pelo menos. O dom e a dádiva são graças que se fazem por munificência, pelo desejo de agradar, ou com o intuito de comover, ou de tornar feliz. – Dom é vocábulo mais extenso, e é com mais propriedade aplicado quando se quer designar “bens ou qualidades morais”; conquanto se empregue também para indicar dádiva, que se refere mais propriamente a coisas materiais. A inteligência, ou melhor, a fé, as grandes virtudes são dons celestes (não – dádivas). O lavrador tinha a boa colheita como dádiva de Ceres (não – dom). – Dote (do latim dos... tis, de dare), “além de significar dom, isto é, virtude, qualidade de espírito, ou mesmo predicado físico, é termo jurídico, significando “tudo que a mulher leva para a sociedade conjugal”. Entre dote e dotação, além da diferença que consiste em designar, a primeira a própria coisa com que se dota, e a segunda, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 329 a ação de dotar – há ainda uma distinção essencial, marcada pela propriedade que tem dotação de exprimir a “renda ou os fundos com que se beneficia uma instituição, um estabelecimento, ou mesmo um serviço público”. A dotação de uma igreja, de um hospital, do ensino primário (e não – o dote). – O que se doa é donativo ou doação. O donativo é uma dádiva, um presente feito por filantropia, por piedade, ou por outro qualquer nobre sentimento. A doação (além de ato ou ação de doar) é “um donativo feito solenemente, mediante escritura pública”; é o “contrato – define Aul. – por que alguém transfere a outrem gratuitamente uma parte ou a totalidade de seus bens presentes”. F. fez à Santa Casa a doação do seu palácio tal (não – donativo). “O rei, de visita à gloriosa província, distribuiu valiosos donativos pelas instituições de caridade” (não – doações). – Oferecer diz propriamente “apresentar alguma coisa a alguém com a intenção de dar-lhe”. Significa também “dedicar”; isto é, “apresentar como brinde, como oferta, ou oferenda”. Oferecer o braço a uma senhora; oferecer um livro a um amigo; oferecer a Deus um sacrifício. – Apresentar é “pôr alguma coisa na presença de alguém, oferecendo- -lha, ou mesmo pedindo-lhe apenas atenção para ela”. – Entregar é “passar a alguém a própria coisa que se lhe dá, ou que lhe pertence”. Entre dar e entregar há uma diferença que se marca deste modo: dar é uma ação livre; entregar é uma ação de dever.
    Fonte: Dicio

    Denúncia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de denunciar; delação.
    [Direito] Peça inauguratória de ação penal, de iniciativa do Ministério Público: o promotor já ofereceu denúncia.
    Declaração, comunicação que uma das partes contratantes faz à outra no sentido de que tem por findo o contrato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de denunciar; delação.
    [Direito] Peça inauguratória de ação penal, de iniciativa do Ministério Público: o promotor já ofereceu denúncia.
    Declaração, comunicação que uma das partes contratantes faz à outra no sentido de que tem por findo o contrato.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Derribar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Pôr abaixo; lançar por terra; abater; derrubar.
    Forçar a demissão de; destituir.
    Figurado Vencer, subjugar.
    Destruir, aniquilar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Lançar por terra; fazer cair.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Derribar Derrubar; destruir (Ec 3:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Desperdício

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de desperdiçar, de não aproveitar da maneira como deveria; falta de proveito; perda: desperdício de água.
    Despesa exagerada; gasto excessivo; esbanjamento: a compra deste carro foi um desperdício de dinheiro!
    substantivo masculino plural Tudo aquilo que não se consegue aproveitar; sobras: desperdícios de pneus.
    Etimologia (origem da palavra desperdício). Do espanhol desperdicio; pelo latim disperditio.onis.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Diante

    Dicionário Comum
    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Dinheiro

    Dicionário da FEB
    [...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3

    [...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

    [...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental

    Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27

    Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dinheiro Ver Ricos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23:16). As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou asse), DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA, MOEDA DE PRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou quesita, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO. V. tabela de PESOS, DINHEIRO E MEDIDAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn 23:16). Em toda a história de José achamos provas de se fazer uso do dinheiro de preferência à troca. Todo o dinheiro do Egito e de Canaã foi dado a Faraó pelo trigo comprado, e só então tiveram os egípcios de recorrer à permutação (Gn 47. 13 a 26). No tempo do Êxodo o dinheiro era ainda pesado (Êx 30:13), sendo a prata o metal mencionado – o ouro, ainda que estimável, não se empregava como dinheiro. Não encontramos na Bíblia alguma prova de se usar dinheiro cunhado, antes do tempo de Esdras. Vejam-se as palavras que significam as diversas espécies de moeda. (*veja Denário.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.
    Bens materiais; riqueza, fortuna.
    Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
    Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
    Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
    expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
    Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Direita

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos parlamentares, dos políticos ou das organizações políticas que se pautam ou seguem preceitos tradicionais e conversadores.
    Por Extensão Corrente política que se opõe à esquerda, aos comunistas ou socialistas.
    [Política] Parlamentares que, numa assembléia, estão opostos à esquerda.
    Destra; a mão direita; a mão contrária à esquerda: escreve com a direita.
    O lado oposto ao esquerdo; o lado direito: andava sempre pela direita.
    Futebol. A perna direita: chutava com a direita.
    Etimologia (origem da palavra direita). Feminino de direito; do latim directus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    grego: destra, gazeta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Direita O lado mais nobre do ser humano (Mt 5:29ss. e 39). O lugar mais favorável — por oposição à esquerda (Mt 25:33) — ocupado pelos redimidos em relação ao messias, e pelo Filho do homem em relação a Deus (Mt 22:44; 26,64; Mc 16:19).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Diz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Dolo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Fraude; modo de agir fraudulento de uma pessoa em relação a outra.
    [Jurídico] Ato criminoso da pessoa que age de má-fé, buscando induzir alguém à prática de uma ação, sendo a pessoa lesada responsável pelos prejuízos causados por ela.
    [Jurídico] Violação deliberada da lei, por ação ou omissão, tendo consciência plena do crime que está cometendo.
    Etimologia (origem da palavra dolo). Do latim dolus.i; pelo grego dólos.ou.
    substantivo masculino Tipo de pinhal, guardado em bainha de madeira, antigamente usado na península ibérica.
    Etimologia (origem da palavra dolo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ato consciente de induzir alguém ao erro; engano propositado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dolo Má-fé; engano (Jo 1:47; pronuncia-se dólo).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Doze

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Duas

    Dicionário Comum
    numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
    Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
    Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.
    Fonte: Priberam

    Durante

    Dicionário Comum
    preposição Que expressa duração num determinado período de tempo: viajei durante as férias.
    Num espaço de tempo; em certo momento ou circunstância: trabalho durante a manhã.
    No momento ou situação de: visitei o presidente durante a palestra.
    Etimologia (origem da palavra durante). Do latim durans.antis.
    Fonte: Priberam

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eis

    Dicionário Comum
    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Enquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Sempre que; quando: escuta música, enquanto estuda.
    À medida que; à proporção que; ao passo que: fatigava-se, enquanto ouvia.
    De certa maneira; como: enquanto ser humano, não deveria roubar.
    Etimologia (origem da palavra enquanto). Da preposição em + quanto.
    Fonte: Priberam

    Entregar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.
    Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
    Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
    Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
    Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
    verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
    Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
    Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
    Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.
    Fonte: Priberam

    Entregue

    Dicionário Comum
    adjetivo Entregado; que se conseguiu entregar a alguém; cuja posse foi confiada a outra pessoa: os produtos foram entregues na loja.
    Que se encontra completamente absolvido por algo: entregue ao álcool.
    Absorto; que se volta para si próprio: entregue aos pensamentos.
    Por Extensão Cansado; que está exausto ou enfraquecido: entregue ao cansaço.
    Possuidor; que conserva a posse de: estava entregue de seu documento.
    Gramática Particípio irregular do verbo entregar.
    Etimologia (origem da palavra entregue). Forma regressiva de entregar.
    Fonte: Priberam

    Entristecer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Magoar; ficar triste, aflito, magoado; causar sofrimento em: o vício do marido entristece-a; imaginou o divórcio e entristeceu; entristecia-se com a maldade alheia.
    Por Extensão Murchar; deixar de possuir vigor, frescor, viço: a falta de cuidado entristecia as plantas; com o calor entristeceu; não se entristece uma planta.
    verbo intransitivo e pronominal Figurado Nublar; ficar escuro; tornar-se nublado: o céu entristeceu; o céu se entristeceu.
    Etimologia (origem da palavra entristecer). En + triste + ecer.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Es

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Escribas

    Dicionário da FEB
    Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Daí o envolvê-los Jesus na reprovação que lançava aos fariseus.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    No sentido antigo, [os escribas] eram os copistas mestres das Escrituras. No sentido moderno, escrivães públicos, notários. Também assim se denominam os judeus letrados. Fig.: Escritor medíocre, de falsos méritos.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Por escriba designava Jesus o homem mais esclarecido do que as massas e encarregado de espalhar no meio delas as luzes contidas no tesouro da sua erudição e da sua inteligência.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escribas Com essa palavra designou-se, inicialmente, o trabalho relacionado com a capacidade de ler ou escrever. Devido ao grau de analfabetismo da sociedade antiga, não é de estranhar que constituíram um grupo específico, embora não se possa afirmar que, pelo menos no começo, tivessem uma visão tão delimitada como a dos fariseus ou dos saduceus. Sua estratificação era bastante variada, vindo desde os altos funcionários até aos escribas de aldeias. Evidentemente havia escribas na maioria dos diferentes grupos religiosos judeus.

    Os intérpretes da Lei entre os fariseus com certeza foram escribas; os essênios contaram com escribas, e o mesmo se pode dizer em relação ao serviço do Templo ou da corte. Nas fontes judaicas, os escribas aparecem geralmente relacionados à Torá. Assim, no livro que leva seu nome, Esdras é apontado exatamente como escriba (Ed 7:6). Na literatura rabínica, aparecem ainda como copistas ou como especialistas em questões legais.

    Flávio Josefo fala-nos tanto de um corpo de escribas do Templo, praticamernte equivalente a um funcionário (Ant. 11,5,1; 12,3,3), como de um escriba que pertencia à alta classe (Guerra 5:13,1). O retrato contido nos evangelhos é coerente com essas fontes e reflete a mesma diversidade.

    Algumas vezes, os escribas estão ligados ao serviço do Templo (como nos informa Josefo); em outras, aparecem como intérpretes da Lei (como nas fontes rabínicas). Nem Jesus nem os apóstolos parecem ter recebido formação como escribas (Jo 7:15; At 4:13). Em geral, Jesus opôs-se aos escribas pelo seu desejo de honrarias e por praticarem uma exegese que abandonava o mais importante da Lei de Deus para perder-se em discussões legalistas (Mt 23:1-22:29-36; Lc 11:45-52; 20,46ss.). No geral, pelo menos conhecemos um caso em que a opinião de um escriba coincidiu com a de Jesus: em relação aos mandamentos que eram os mais importantes (Mc 12:28-34). Algumas passagens parecem indicar ainda a presença de algum escriba entre os discípulos (Mt

    13 52:23-34).

    A. J. Saldarini, Pharisees, Scribes and Sadduccees in Palestinian Society: A. Sociological Approach, Wilmington 1988; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Escrituras

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escrituras ESCRITURAS SAGRADAS

    Nomes dados ao conjunto dos livros sagrados dos judeus (Mt 22:29). Esses livros são conhecidos entre os cristãos pelo nome de Antigo Testamento.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
    O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

    Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espadas

    Dicionário Comum
    espada | s. f. | s. m. | s. m. ou f. | s. f. pl.

    es·pa·da
    (latim spatha, -ae, espátula, instrumento para apertar tecido no tear, ramo de palmeira, espada larga)
    nome feminino

    1. Arma branca cortante e perfurante, formada de uma lâmina comprida e estreita com punho e guardas.

    2. Profissão das armas.

    3. Poder ou força militar.

    nome masculino

    4. [Desporto] Esgrimista.

    5. [Tauromaquia] Matador de touros.

    6. Automóvel de alta categoria.

    7. Perito; sabedor.

    nome masculino ou feminino

    8. Ictiologia O mesmo que peixe-espada.

    9. Ictiologia O mesmo que peixe-espada-preto.


    espadas
    nome feminino plural

    10. [Jogos] Um dos naipes do baralho, representado por corações pretos invertidos e com uma haste.


    espada branca
    Espada usual.

    espada da Justiça
    A que a Justiça tem por símbolo.

    A lei, na sua aplicação recta.

    espada de torneio
    Espada sem gume nem ponta.

    espada nua
    Desembainhada.

    espada preta
    Espada sem ponta (que serve na esgrima de sala).

    Fonte: Priberam

    Espírito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Evangelho

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Faca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Fala

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
    Alocução, discurso.
    Voz, palavra, frase.
    Expressão, comunicação, significado.
    Modo de falar, tom, estilo.
    Idioma, dialeto, jargão.
    Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
    Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).
    Fonte: Priberam

    Falar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Falsas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de falso

    fal·so
    (latim falsus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Não verdadeiro; não verídico.

    2. Fingido, simulado.AUTÊNTICO, SINCERO, VERDADEIRO

    3. Enganoso; mentiroso.

    4. Desleal, traidor.

    5. Que foi alvo de falsificação ou de corrupção. = ADULTERADO, FALSIFICADOAUTÊNTICO, GENUÍNO, LEGÍTIMO, VERDADEIRO

    6. Suposto, que não é o que diz verdade.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    7. Que ou quem mostra algo que não corresponde àquilo que pensa ou sente. = DISSIMULADO, FINGIDO, HIPÓCRITA

    nome masculino

    8. Vão dissimulado debaixo de uma escada, de um móvel, etc., geralmente usado como esconderijo.

    advérbio

    9. Com falsidade; em falso.


    em falso
    Errando o passo, a pancada, o movimento, etc.

    Fonte: Priberam

    Falso

    Dicionário Comum
    adjetivo Contrário à verdade; sem correspondência com a realidade: nome falso.
    Que oculta o que realmente pensa; fingido: falsa modéstia.
    Que aparenta ser real, mas não é; enganoso: joia falsa.
    Cujo conteúdo foi adulterado, modificado; falsificado: nota falsa.
    Feito por imitação; imitado, postiço: cílios falsos.
    Desprovido de fundamento, de exatidão; errôneo: seu raciocínio era falso.
    substantivo masculino Algo ou alguém falso, inautêntico, desleal; quem age com falsidade.
    [Popular] Expressão de mentira; excesso de falsidade, de calúnia.
    advérbio De maneira falsa; em que há ou expressa falsidade; falsamente.
    Etimologia (origem da palavra falso). Do latim falsus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Festa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Solenidade, cerimônia em comemoração de qualquer fato ou data.
    Figurado Expressão de alegria; júbilo: sua chegada foi uma festa!
    Conjunto de pessoas que se reúne por diversão, geralmente num lugar específico com música, comida, bebida etc.
    Figurado Expressão de contentamento (alegria, felicidade) que um animal de estimação demonstra ao ver seu dono.
    substantivo feminino plural Brinde, presente (por ocasião do Natal).
    expressão Fazer festas. Procurar agradar; fazer carinho em: fazer festas ao cão.
    Etimologia (origem da palavra festa). Do latim festa, plural de festum, dia de festa.
    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Fraca

    Dicionário Comum
    fraca | s. f.
    fem. sing. de fraco

    fra·ca
    (redução de estou-fraca)
    nome feminino

    Ornitologia Ave galinácea (Numida meleagris) de plumagem cinzenta com pontos brancos e cabeça colorida com crista óssea dorsal, originária do continente africano. = ESTOU-FRACA, GALINHA-D'ANGOLA, GALINHA-DA-ÍNDIA, PINTADA


    fra·co
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não é forte.

    2. Que tem menos força que a regular.

    3. Que não tem as condições necessárias de robustez.

    4. Débil; sem vigor; debilitado, combalido.

    5. Que tem pouca consistência ou pouca solidez; frágil; quebradiço.

    6. Sem forças (para atacar ou defender-se).

    7. Brando, frouxo; insignificante.

    8. Que tem pouco volume.

    9. Pusilânime; falto de energia; cobarde.

    10. Que vai diminuindo ou esmorecendo; que tem pouco alcance.

    11. Mau; reles.

    12. Ineficaz.

    nome masculino

    13. O que há menos forte ou resistente.

    14. Tendência, balda, propensão.

    15. Vício predominante.

    16. Paixão.

    17. No voltarete, parceiro que compra as cartas em último lugar.


    moeda fraca
    A que tem maior valor nominal que intrínseco.

    o lado fraco
    O defeito habitual, a balda.

    Fonte: Priberam

    Fruto

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Galileu

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galileu Natural da GALILÉIA (At 1:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Habitante da Galiléia (Mc 14:70).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Diz-se de, ou pessoa nascida na Galiléia.
    O Galileu, nome dado a Jesus Cristo pelos pagãos.
    Fonte: Priberam

    Galiléia

    Dicionário Bíblico
    Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26:29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4:13-23Mc 1:39Lc 4:44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7:1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1:46 – 7.52 – At 2:7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26:69-73Mc 14:70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Galiléia Região ao norte da Palestina, habitada por um considerável número de povos pagãos após a deportação de Israel para a Assíria, principalmente durante o período dos macabeus. Por isso, era denominada a “Galiléia dos gentios” (Mt 4:15), embora no séc. I a.C., o povo judeu já se encontrasse mais fortalecido. Conquistada por Pompeu, passou, em parte, aos domínios de Hircano II. Herodes, o Grande, reinou sobre ela e, após seu falecimento, fez parte da tetrarquia de Herodes Antipas. Finalmente, seria anexada à província romana da Judéia.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galiléia Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9:1). Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26:69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4:18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galil
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Galo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Gênero de aves galináceas de bico pequeno, crista carnuda e asas curtas e largas.
    Macho da galinha doméstica.
    Elevação produzida por contusão ou pancada, especialmente na cabeça.
    Uma das categorias de boxeadores.
    Designação comum a vários peixes.
    Ao cantar do galo, de madrugada.
    Missa do galo, a primeira missa de Natal, que se diz à meia-noite de 24 de dezembro.
    [Popular] Cantar de galo, considerar-se superior ao vitorioso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Em épocas remotas, o deus da guerra, Ares (Marte para os romanos), andava namorando a deusa da beleza, Afrodite, aquela que era conhecida por Vênus entre os latinos. Ela era casada com Hefestos, ou Vulcano, que era um deus muito trabalhador, dono de uma siderúrgica. Além de workaholic, ele era feio pra chuchu e manco, de modo que a pobre Afrodite até tinha certa desculpa. Ele passava o dia junto às suas forjas, no vulcão Etna, e chegava muito cansado em casa. Pudera! Passava o dia preparando os raios que Zeus ou Júpiter ia lançar contra os desafetos. Quando o dono da casa avisava que ia fazer serão e que voltaria apenas de manhã cedinho, Ares passava as noites muito contente com Afrodite. Nestas ocasiões, o deus da guerra deixava sempre por perto um jovem amigo chamado Aléctrion para avisar da chegada do Sol que tudo mostra. Mas, numa dessas ocasiões, Aléctrion adormeceu, Hefesto chegou e descobriu tudo e se armou uma confusão das maiores na corte divina. Desta parte não falarei, mas sim do castigo que Ares impôs ao dorminhoco Aléctrion: transformou-o num galo, com a obrigação de cantar todos os dias ao nascer do sol. Ou seja, num ser que nunca pode dormir até tarde. Como se pode adivinhar, Alektrion quer dizer galo em Grego.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Getsêmani

    Dicionário Bíblico
    Lugar de azeite. Jardim que ficava logo à saída de Jerusalém, atravessado pelo Cedrom, no sopé do monte das oliveiras. Era um lugar freqüentado por Jesus, e ocorreu ali a cena da Sua agonia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Getsêmani [LAGAR de Óleo] - Lugar no monte das Oliveiras em que havia um jardim onde Jesus costumava orar (Mt 26:36).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Getsêmani Literalmente, “moinho de azeite”. Jardim situado à margem oriental do Cedron, próximo ao monte das Oliveiras. Os evangelhos identificam-no com o lugar ao qual Jesus se retirou para orar depois da Última Ceia e onde foi preso (Mt

    26,36).

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Haja

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
    Fonte: Priberam

    Hino

    Dicionário Bíblico
    A igreja cristã herdou os Salmos,usando-os muito no culto público e nas devoções particulares. Aquele hino que Jesus e Seus discípulos entoaram (Mt 26:30), era o grandioso Hallel (*veja Aleluia), compreendendo os Salmos 113:118. Paulo recomenda o uso dos hinos (Ef 5:19Cl 3:16). Lucas dá-nos três hinos cristãos: o Magnificat (Lc 1:46-55), o Benedictus (Lc l. 68 a 79), e o Nunc Dimittis (Lc 2:29-32), e talvez um quarto no Gloria in Excelsis (Lc 2:14). As passagens de Ef 5:14-1 Tm 3.16 podem ser fragmentos de hinos cristãos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Entre os antigos, poema em honra dos deuses e dos heróis.
    Cântico, poema de invocação ou adoração que se canta nas igrejas.
    Composição musical acompanhada de versos em louvor de algum herói, rei, partido, acontecimento ou nação: hino da Independência.
    Figurado Coro, canto; louvor. Os hinos são conhecidos desde os primórdios da história e constituem uma das mais antigas formas assumidas pela poesia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hino Poesia musicada usada nas reuniões de adoração a Deus e na devoção particular. O livro dos Salmos era o hinário de Israel e da Igreja cristã. O hino cantado após a ceia (Mt 26:30) foi o HALEL (Sl 113—118). Lucas registra quatro hinos cristãos, os hinos do Advento, conhecidos pelos seus títulos em latim: o Magnificat “engrandece” - 1:46-55); o Benedictus “bendito” - 1:68-79); o Nunc Dimittis “agora despedes” - 2:29-32); e o Gloria in Excelsis “glória nas alturas” - 2.14). Há citações de hinos, aparentemente, em Fp 5:14; Fp 2:6-11; 1Tm 1:17; 3.16; 6.16; 2Tm 4:18.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Homem

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Hora

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Hora 1. Curto espaço de tempo que não deve ser identificado com nossa atual divisão do tempo (Jo 5:35).

    2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt 8:13; 9,22; Jo 4:21-23). Em sentido paradigmático, refere-se ao sacrifício de Jesus (Mt 26:45; Mc 14:35.41; Jo 2:4; 7,30; 8,20; 12,23.27; 13,1;17,1) ou à consumação da história por suas mãos (Mt 24:36.44.50; 25,13; Jo 5:25.28).

    3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt 20:1; Lc 24:1; Jo 8:2); a terceira, às 9h (Mt 20:3; Mc 15:25); a sexta, às 12h (Mt 20:5; 27,45; Mc 15:33; Lc 23:44; Jo 4:6; 19,14); a nona, às 15h (Mt 27:46). Nos evangelhos, também se faz referência à sétima hora (
    - 13h) (Jo 4:52); à décima (
    - 18h) (Jo 1:39) e à undécima (
    - 17h) (Mt 20:9).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    os antigos contavam o tempo desdeo nascer ao pôr do sol. o dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55:17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7:19) – mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13:35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período’ (Mt 20:1-10Jo 11:9At 23:23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3:6-15 – 4.33 – Mt 8:13 – 10.19). A freqüente frase ‘na mesma hora’ significa ‘imediatamente’ (Dn 5:5At 16:18).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    A palavra hora vem do latim hora, que, nesta língua, tinha o sentido amplo de tempo, época, estação. Anterior ao latim e ao grego, havia a raiz iora, com este mesmo sentido, da qual vem a palavra inglesa year, isto é, ano.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cada uma das 24 partes em que se divide o dia (1/24), com duração de 60 minutos (h), usada para marcar o tempo.
    Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
    Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
    Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
    Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
    Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
    Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
    expressão Hora de aperto. Momento difícil.
    Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
    Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
    Hora extrema. Hora da morte de alguém.
    Hora h. Momento oportuno.
    Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
    Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
    Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
    Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
    Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
    Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
    Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
    Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
    Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
    Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
    Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
    Fonte: Priberam

    Ide

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idé

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Idê

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Indo

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    prefixo Elemento de formação de palavras que traz consigo a ideia de Índia ou indiano: indo-europeu (relativo à Índia e à Europa).
    substantivo masculino [Linguística] Grupo de línguas indo-europeias da Ásia; indo-ariano.
    Etimologia (origem da palavra indo). Do latim Indu- "indiano".
    Fonte: Priberam

    Iscariotes

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Judas 1scariotes.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Homem de Queriote. (*veja Judas iscariotes.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Iscariotes [Homem de Queriote] - V. JUDAS 1, e SIMÃO 2.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Judas

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Judas
    1) Iscariotes, escolhido por Jesus para ser apóstolo (Mt 10:4), sendo o tesoureiro do grupo (Jo 12:6). Traiu a Jesus (Mt 26:47-49) e, depois, enforcou-se (Mt 27:3-5; At 1:16-19).


    2) Irmão de Jesus (Mt 13:55) e provável autor da carta que leva seu nome (v. JUDAS, EPÍSTOLA DE).


    3) Apóstolo, filho de Tiago, também chamado de Tadeu (Mt 10:3; Lc 6:16).


    4) Cristão de Damasco, em cuja casa Paulo se hospedou, após sua conversão (At 9:11).


    5) Cristão que se destacou na igreja de Jerusalém, também chamado de Barsabás (At 15:22-32).


    6) O Galileu, um revolucionário (At 5:37).


    7) Macabeu, chefe da revolta dos macabeus (v. MACABEUS).

    ========================

    EPÍSTOLA DE JUDAS

    Breve carta escrita por Judas, o “irmão de Tiago” (Jd 1), sendo ambos provavelmente irmãos de Jesus. Foi dirigida a uma igreja ou grupo de igrejas, que estavam sendo vítimas dos ensinamentos de falsos mestres (Jd 4). O autor repreende o comportamento imoral desses perturbadores e aconselha os leitores a se manterem firmes na fé. Essa epístola é um dos livros ANTILEGÔMENA e é muito semelhante a II Pedro.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judas 1. Iscariotes. O discípulo que traiu Jesus, entregando-o ao Sinédrio por trinta moedas de prata (Mc 14:10ss. Comparar com Zc 11:12-13). Já se pretendeu identificar seu cognome com “sicário” e ligando-o assim com a seita dos zelotes.

    Atualmente, essa interpretação é impossível, porque esse grupo não existia na época de Jesus. É mais provável que o nome se relacionasse com um local chamado Cariot. Os evangelhos atribuem sua traição à avareza (Mt 27:15ss.; Jo 12:6) e à ação de Satanás (Lc 22:3; Jo 6:70ss.; 13 2:26ss.). Suicidou-se (Mt 27:3ss.; At 1:16ss.), após ter devolvido o dinheiro da traição aos sacerdotes judeus, que adquiriram com ele um campo, Hacéldama, provavelmente destinado para o sepultamento dos pobres. Foi venerado pela seita gnóstica dos cainitas.

    2. Um dos irmãos de Jesus (Mc 6:3; Mt 13:54ss.), o qual provavelmente pode ser identificado como o autor da carta neotestamentária que leva seu nome.

    3. Tadeu (ou Lebeu). Um dos apóstolos. Temos apenas alguns dados sobre ele (Jo 14:22).

    O. Cullmann, El estado en el Nuevo Testamento, Madri 1966; S. G. f. Brandon, Jesus and the Zealots, Manchester 1967; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; H. Guevara, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Judas 1scariotes.


    2. Filho de Tiago, é mencionado em Lucas 6:16 e Atos 1:13 como um dos doze discípulos escolhidos por Jesus para serem apóstolos. Nas listas de Mateus 10:3 e Marcos 3:18, no lugar do nome Judas, encontra-se Tadeu. Talvez trate de outro termo para a mesma pessoa, a fim de não ser confundido com o Judas que traiu Jesus. João 14:22 provavelmente refere-se a ele.


    3. O meio irmão de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3). Provavelmente não fazia parte do grupo dos apóstolos, pois João 7:5 diz que os irmãos de Cristo “não criam nele”. Posteriormente, entretanto, creram que Jesus era o Filho de Deus e estavam presentes no Cenáculo, depois da ressurreição, no grupo de irmãos que “perseveravam unanimemente em oração”, ao lado dos apóstolos e algumas das mulheres que estiveram com Cristo (At 1:14). Na epístola de Judas (v. 1), ele se intitula o “irmão de Tiago” e é muito provável que o autor da epístola na verdade fosse este Judas, irmão de Jesus.

    Geralmente é aceito que o mencionado em Judas 1 era o irmão de Tiago [meio irmão de Jesus] (veja Mc 6:3). Existe pouca informação na carta que possa indicar quando Judas a escreveu, mas 90 d.C. seria a data ideal. Nesta carta, o autor encoraja seus destinatários, ao enfatizar a graça de Deus e sua fidelidade em guardar seus filhos da queda (Jd 1:24). Também desafia os cristãos a batalhar pela fé (v. 3). Ele demonstrou, por meio das Escrituras, que os problemas e as maldades que os cristãos enfrentavam na sociedade não eram novos. No passado, Deus julgou sistematicamente os que ensinaram o mal e faria isso novamente. O grande consolo para todos os cristãos que enfrentam as heresias é que o Senhor cuida dos seus e com certeza os guardará. P.D.G.


    4. “Judas, o galileu”, mencionado em Atos 5:37 pelo rabino Gamaliel. Foi um judeu zeloso e patriota que se rebelou contra o censo ordenado pelo imperador Quirino. Ao sugerir a libertação dos apóstolos recentemente presos pelos saduceus, Gamaliel argumentou que outros homens surgiram no passado aparentemente como líderes do povo. Se tais pessoas fossem realmente dirigidas por Deus, o trabalho delas sobreviveria; se não, terminaria como o de Judas, o galileu, que “levou muito povo após si. Mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos”.


    5. Cristão procurado por Saulo (Paulo) após sua experiência na estrada de Damasco. Ananias foi instruído por Deus a visitar a casa de Judas, na rua Direita, em Damasco, para conversar com Saulo sobre sua recente conversão à fé e orar por ele (At 9:11). Veja Ananias.


    6. Judas Barsabás, um dos cristãos mais respeitáveis presentes no assim chamado “Concílio de Jerusalém”, em Atos 15. Nesta assembléia dos líderes da Igreja recém-formada, numerosas questões teológicas foram discutidas, a maioria das quais surgidas na igreja de Antioquia. A questão principal era referente à relação entre os novos convertidos ao cristianismo, procedentes do judaísmo, e os convertidos entre os gentios. Estes deviam adotar a circuncisão? Deviam guardar a Lei de Moisés? (At 15:20). Quando os líderes decidiram qual curso de ação seria adotado, ou seja, que os gentios fossem reconhecidos como cristãos completos, sem necessidade da circuncisão, enviaram uma carta com detalhes sobre a decisão para a igreja de Antioquia. Judas e Silas, “homens distintos entre os irmãos” (At 15:22), receberam a tarefa de levar aquela correspondência.

    Os cristãos de Antioquia ficaram animados com o conteúdo da carta e com a explicação e a confirmação do que fora escrito, dadas por Judas e Silas. Ambos eram profetas e encorajaram e fortaleceram os irmãos (vv. 27,32). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    É a forma grega da palavra hebraica Judá. 1. Filho de Jacó (Mt 1:2-3). 2. Um habitante de Damasco, em cuja casa foi Saulo recolhido (At 9:11). Era na ‘rua que se chama Direita’, ou na rua dos Bazares, que desde a porta do sul se estendia até ao centro da cidade. Ainda hoje se mostra aos viajantes uma ‘casa de Judas’. 3. Judas, chamado Barsabás, talvez irmão de José Barsabás. Era membro da igreja de Jerusalém (At 15:22 e seg.). Ele foi escolhido para ir com Paulo e Barnabé, como delegados, à igreja de Antioquia, com o fim de informarem os crentes cristãos sobre a resolução dos Apóstolos em Jerusalém, de que não era necessário ser observada a Lei pelos gentios. Tinha dons proféticos, gozava de grande consideração entre os seus irmãos na fé, e, segundo a tradição, tinha ele sido um dos setenta discípulos. E nada mais se sabe a respeito dele. 4. Judas, de Galiléia (At 5:37). No ano 6 ou 7 da era cristã, opôs-se ao registo do povo, feito por Quirino (Cirênio), na Judéia. Este alistamento efetuava-se com o fim de lançar impostos, e por isso era uma medida impopular. Nessa ocasião Judas, habitante de Gamala, conseguiu que o povo se revoltasse contra as autoridades, sendo a sua divisa ‘não temos outro mestre e senhor: só Deus’. E clamava Judas que pagar o tributo a César e reconhecer, de qualquer maneira, uma autoridade estrangeira era uma traição a Deus e à Lei de Moisés. Um considerável número dos seus partidários, os gaulonitas, como se chamavam, julgaram que ele era o Messias. Todavia, ele nada pôde fazer contra o poder de Roma – e ainda que por algum tempo assolou o país, foi por fim morto – e, dispersos os seus seguidores, recebeu o movimento o seu golpe de morte com a ruína total da nação. Embora os seus métodos fossem errados, e impiamente tivesse assumido o lugar de Messias, deve Judas ser considerado como um herói nacional, amante da sua pátria. 5. ‘Judas, de Tiago’, que talvez fosse filho de um Tiago, também chamado Tadeu. Era o décimo na lista dos apóstolos. Em Jo 14:22, ele é apresentado como ‘Judas, não o iscariotes’ – mas em Lc 6:16, e At 1:13, é ele simplesmente Judas sem qualquer apelido distintivo. Diz a tradição que ele pregou o Evangelho em Edessa, o campo da missão e martírio de Tomé – e que viajou até à Assíria, sendo, na sua volta às terras ocidentais, condenado à morte na Fenícia. 6. o irmão do Senhor e de Tiago
    i. os habitantes de Nazaré mencionaram o seu nome quando escutavam maravilhados os grandes ensinamentos do Filho dos seus vizinhos (Mt 13:55Mc 6:3). Foi ele quem escreveu a epístola de Judas, apresentando-se a si mesmo como ‘servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Traidor.
    Boneco que se malha no sábado de Aleluia como representante do apóstolo traidor, ou de pessoas conhecidas que caem no desagrado do povo.
    Beijo de Judas, beijo de traidor.
    Onde Judas perdeu as botas, lugar muito distante.
    Andar como Judas, vestir-se mal, de andrajos.
    Pegar (alguém) para Judas, implicar com uma pessoa, atormentá-la, fazê-la vítima de mofa.
    Fonte: Priberam

    Junto

    Dicionário Comum
    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.
    Fonte: Priberam

    Juramento

    Dicionário Bíblico
    o uso do juramento é freqüente nos pactos e confederações solenes. No A.T. este uso era reconhecido pela Lei (Êx 20:7Lv 19:12) – aparece nas promessas do próprio Deus (Gn 26:3) – usa-se nas convenções entre o rei e seus súditos (1 Rs 2.43), entre patriarca e povo (Gn 50:25), entre senhor e servo (Gn 24:2-9) – entre povo e povo (Js 9:20), entre indivíduo e indivíduo (Rt 1:17) – e é empregado nas promessas feitas a Deus (Gn 14:22-23). Encontram-se na Bíblia muitas formas de juramento, sendo esta a mais usual: ‘assim Deus me faça e outro tanto’ com as suas variações (1 Sm 3.17 – 1 Rs 2.23). Uma maneira de fazer juramento está escrita em Gn 24:2-9. o método mais usual consistia em levantar a mão direita para o céu (Gn 14:22 – cp com Sl 106:26). No N.T. as palavras de Jesus Cristo em S. Mateus (5.33 a
    37) não são contra os juramentos judiciais, mas, sim, contra o uso profano e negligente de fazer juramento nos simples casos da vida temporal (*veja também 23.16 a 22 – Tg 5:12). o próprio Jesus, quando foi interrogado, respondeu sob esconjuração (Mt 26:63-64Mc 14:62). Expressões da natureza de juramentos se acham nas epístolas de S. Paulo (Rm 1:9 – 1 Co 15.31 – 2 Co 1.18 – Gl 1:20).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    juramento s. .M 1. Ato de jurar. 2. Afirmação ou negação explícita de alguma coisa, tomando a Deus por testemunha ou invocando coisa sagrada.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Juramento De acordo com a Lei de Moisés, o judaísmo contemporâneo de Jesus permitia o juramento desde que não fosse falso (Lv 19:12), mas insistia na gravidade de se fazer juramentos superficiais (Lv 5:4). Jesus opôs-se totalmente à prática de qualquer modalidade de juramento (Mt 5:33ss.), por não considerá-lo, na realidade, eficaz e porque somente denota a falta de veracidade no tratamento, o que leva a reforçar a palavra com fórmulas desse tipo.

    J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Juramento
    1) Ato de fazer uma afirmação ou promessa solene, em que se toma por testemunha uma coisa que se tem por sagrada (Mt 5:33-37).


    2) A própria afirmação ou promessa assim feita (Gn 24:8). Deus jura por si mesmo porque não há outro ser maior do que ele (Gn 22:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jurar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Prometer ou afirmar solenemente, tomando por testemunha divindade, santo, ou coisa tida por sagrada: juro por Nossa Senhora, juro pela felicidade de minha filha.
    Prometer mediante juramento: juraram entre si amor eterno.
    Jurar falso, jurar de má-fé ou desconhecendo o fato.
    Fonte: Priberam

    Leproso

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Que ou aquele que tem lepra; morfético, hanseniano, lázaro.
    Figurado Nojento, repulsivo, repugnante; vicioso, vil.
    Fonte: Priberam

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Longe

    Dicionário Comum
    advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
    Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
    Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
    locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
    De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
    De longe em longe, a longos intervalos.
    locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
    Fonte: Priberam

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Memória

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Memória Recordação, impulsionada pela fé, que o discípulo faz da pessoa e obra de Jesus. A comemoração dessa pessoa e obra é a finalidade do partir do pão (Lc 22:19). Nesse empenho, desfruta da ajuda do Espírito Santo (Jo 14:26).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Memória
    1) Lembrança (1Rs 17:18).


    2) Fama (Sl 135:13).


    3) MEMORIAL 1, (Ex 28:12; 1Co 11:24-25;
    v. CEIA DO SENHOR).


    4) No título de Sl 38:70 (RC, lembrança) a expressão “em memória” parece estar ligada a um SACRIFÍCIO acompanhado de queima de INCENSO, pedindo que Deus se lembre do salmista.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] Segundo a Psicofisiologia, a memória constitui a base de toda a atividade psíquica. O seu material é constituído pelas impressões que chegam à consciência por intermédio das sensações e são denominadas marcas mnêmicas ou engramas. Essa fixação dos engramas é grandemente influenciada pela atenção, pelo interesse, pela repetição e pela familiaridade com o material psíquico preexistente. Em seu sentido estrito, a memória é a soma de todas as lembranças existentes e as aptidões que determinam a extensão e a precisão dessas lembranças. Também tomam parte a capacidade de fixação e de evocação. Em Neurofisiologia já foram determinados dois tipos distintos de memória, localizados em regiões distintas do cérebro: a memória recente e a memória pregressa. O suporte fisiológico da memorização ainda é obscuro, mas pode envolver tanto a criação de novos circuitos funcionais entre os neurônios cerebrais como a síntese de proteínas no citoplasma das células nervosas. De particular importância no processo mnemônico são os núcleos da base, especificamente o hipocampo, as amídalas e os corpos mamilares. A memória tem fundamental importância tanto para o diagnóstico como para a terapêutica em Psiquiatria. A antiga hipótese freudiana do trauma infantil ilustra a importância dos engramas na etiologia de distúrbios psíquicos.
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    A memória, durante o estado de vigília, é, muitas vezes, uma reminiscência das vidas anteriores. É verdade que essas reminiscências são vagas, mas evidenciam na inteligência as aptidões mais acentuadas.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 27

    [...] é o fulcro da vida mental, contribuindo para fundar a personalidade [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Já vimos que a memória é uma condição quase indispensável à personalidade, pois ela é que liga o estado de atualidade aos estados anteriores, e nos afirma sermos hoje o mesmo indivíduo de há vinte anos. É a memória que cons titui a identidade, porquanto, ao mesmo passo que persistem as sensações presentes, surgem, por ela evocadas, as imagens antigas, que são, senão idênticas, ao menos muito análogas. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] Faculdade misteriosa essa, que reflete e conserva os acidentes, as formas e as modificações do pensamento, do espaço e do tempo; na ausência dos sentidos e longe da impressão dos agentes externos, ela representa essa sucessão de idéias, de imagens e de acontecimentos já desaparecidos, já caídos no nada. Ela os ressuscita espiritualmente, tais como o cérebro os sentiu, a consciência os percebeu e formou.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é atributo do invariável, do invólucro fluídico – o perispírito.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A memória é o concatenamento, a associação das idéias, dos fatos, dos conhecimentos. [...] A memória é uma faculdade implacável de nossa inteligência, porque nenhuma de nossas percepções jamais é esquecida. Logo que um fato nos impressionou os sentidos, fixa-se irrevogavelmente na memória. Pouco importa que tenhamos conservado a consciência desta recordação: ela existe, é indelével.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Faculdade de reter ideias, sensações, impressões, adquiridas anteriormente.
    Efeito da faculdade de lembrar; lembrança: não tenho memória disso!
    Recordação que a posteridade guarda: memórias do passado.
    Dissertação sobre assunto científico, artístico, literário, destinada a ser apresentada ao governo, a uma instituição cultural etc.
    [Artes] Monumento dedicado a alguém ou em celebração de uma pessoa digna de lembrança; memorial.
    Papel usado para anotar coisas que não se deve esquecer; lembrete.
    Relato feito escrita ou oralmente sobre uma situação; narração.
    [Jurídico] Documento com o qual alguém expõe a sua defesa ou pedido a ser anexado aos autos.
    [Matemática] Dispositivo dos calculadores eletrônicos, que registra sinais, resultados parciais etc., que são consignados no momento oportuno para o fazer intervir no seguimento das operações: discos de memória.
    [Informática] Unidade funcional que pode receber, conservar e restituir dados.
    [Informática] Memória convencional, a que é armazenada segundo os padrões de um programa altamente abrangente.
    substantivo feminino plural Memórias. Obra literária escrita por quem presenciou os acontecimentos que narra, ou neles tomou parte.
    expressão De memória. Sem a ajuda de notas ou livros, só pela lembrança.
    Em memória de. Em homenagem a alguém que já morreu.
    [Informática] Memória secundária. Meio de armazenamento de dados e instruções não volátil (p. ex., disquetes), usado para que estes se preservem (p. ex., quando o computador é desligado).
    Etimologia (origem da palavra memória). Do latim memoria.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lembrança, recordação, reminiscência, retentiva. – Memória é a faculdade própria do nosso espírito de conservar impressões, ou “as ideias e noções dos objetos, e de as reproduzir na ausência deles”. – Lembrança é um dos atos desta faculdade: o que se dá quando a memória nos faz presentes essas impressões. – Recordação é outro ato da memória: o que se passa quando nós lhe pedimos (por assim dizer) conta das ideias e noções que lhe entregamos como em depósito: ato que é como chamar e trazer à lembrança o que havíamos confiado à memória. Finalmente reminiscência é ainda outro ato da memória: é a lembrança de ideias e noções, que em tempos remotos nos foram presentes e que em nós deixaram mui fracas e ligeiras impressões, das quais, por isso mesmo, apenas podemos agora achar e reconhecer os vestígios; chegando às vezes quase a duvidar da existência anterior de tais ideias no nosso espírito. Tem memória quem conserva as espécies das coisas que foram objeto de seus pensamentos, e as pode reproduzir. A memória pode ser fácil, ampla, tenaz, pronta, etc. A memória talvez enfraquece com a idade, com a doença; e talvez se extingue de todo por indisposição do cérebro. Tem lembrança ou lembra-se quem atualmente suscita ou tem presentes as espécies dos objetos, que já o impressionaram. A lembrança pode ser mais ou menos remissa, mais ou menos viva; e às vezes é tal que parece fazer-nos realmente presentes os próprios objetos. A vista de um lugar excita-nos de ordinário a lembrança do objeto agradável ou desagradável, que ali avistamos a primeira vez. A lembrança de qualquer objeto traz quase sempre consigo a de outros que com ele são ligados ou associados, etc. Tem recordação ou recorda-se quem traz à lembrança ou suscita as espécies dos objetos que entregou à memória. O homem grato recorda-se muitas vezes, com gosto e sensibilidade, do benefício recebido. O bom português recorda com saudade a antiga glória da sua pátria. O orador faz recordação do discurso, ou recorda o discurso antes que se exponha a recitá-lo em público. O estudante recorda a lição antes de entrar na aula, etc. Tem finalmente reminiscência quem se lembra mui remissamente de algum objeto que em outro tempo viu ou conheceu; quem acha em sua memória alguns, quase apagados, vestígios desse objeto. Dizem que Pitágoras ostentava ter reminiscência de diferentes estados pelos quais a sua alma tinha passado em existências anteriores. Alguns filósofos foram de parecer que as ideias que temos das coisas puramente inteligíveis, bem como de alguns que chamam primeiros princípios, são meras reminiscências; e segundo Platão, tudo quanto parece que nós aprendemos de novo não é, na realidade, senão reminiscência”. – Retentiva seria sinônimo perfeito de memória, se não acrescentasse à noção de reter na memória a ideia de lembrança ou recordação súbita e viva.
    Fonte: Dicio

    Mesa

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mesa 1. Móvel, geralmente com pés, utilizado para comer (Mt 15:27; Mc 7:28) ou para trabalhar (Mt 21:12; Mc 11:15; Jo 2:15).

    2. Banco (Lc 19:23; comp.com Mt 25:27). Mesa de três pés “cabriolé” para as refeições.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mesa [Salvação]

    Rei MOABITA que reinou no tempo de Acabe, de Acazias e de Jorão, reis de Israel. Mesa ofereceu o seu filho mais velho em sacrifício ao deus QUEMOS (2Rs 3).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Móvel, em geral de madeira, formado por uma tábua horizontalmente assentada em um ou mais pés.
    Figurado Alimentação habitual, diária; passadio: mesa frugal.
    Conjunto de presidentes e secretários de uma assembléia: a mesa do Senado.
    Geologia Camada plana, horizontal e rodeada de escarpas.
    [Brasil] Pop. Seção de feitiçaria.
    Mesa de cabeceira, pequena mesa que se coloca ao lado do leito.
    Mesa de operação, mesa articulada, na qual se opera o doente.
    Pôr a mesa, colocar na mesa os alimentos e objetos necessários à refeição.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Rei de Moabe nos reinados de Acabe e de seus filhos Acazias e Jorão, reis de israel. Mesa era vassalo de Acabe, pagando-lhe um tributo de ‘cem mil cordeiros, e a 1ã de cem mil carneiros’ (2 Rs 3.4). Quando Acabe foi morto em Ramote-Gileade, Mesa sacudiu o jugo. Mas Jorão, rei de israel, uniu-se a Josafá, rei de Judá, e ao rei de Edom, numa expedição contra os moabitas, que foram completamente derrotados. Em tais extremos ofereceu Mesa o seu filho primogênito, que havia de suceder no reino, em holocausto a Camos, o desapiedado deus do fogo, adorado em Moabe, resultando deste fato o retirarem-se para as suas terras horrorizados os três exércitos. Em 1868 foi descoberto nas ruínas de Divom um grande fragmento que pertencia a um monumento de pedra, levantado por Mesa (c. 850 a.C.). Na sua inscrição estavam registradas as vitórias de Mesa sobre israel. Essa pedra, restaurada com a adição de outros fragmentos, existe hoje no Museu Britânico. É conhecida pelo nome de Pedra Moabita. 2. Um benjamita (1 Cr 8.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Moedas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de moeda

    mo·e·da |é| |é|
    (latim moneta, -ae)
    nome feminino

    1. Economia Meio pelo qual são efectuadas transacções monetárias.

    2. Peça metálica de dinheiro cunhado, geralmente com formato circular.

    3. Economia Unidade monetária que está em vigor em determinada região ou país.

    4. Figurado Qualquer coisa que serve como meio de troca.

    5. Antigo [Numismática] Antiga moeda portuguesa, com o valor de 4800 réis.


    bater moeda
    Cunhar moeda.

    moeda de conta
    Economia Unidade monetária não representada materialmente e utilizada unicamente para as contas.

    moeda forte
    A que tem um valor nominal quase igual ao seu valor intrínseco. (Também se diz da moeda que tem mais peso que o de lei.)

    moeda fiduciária
    Economia Aquele cujo valor de face é atribuído pelo órgão emissor, não tendo correspondência com o valor real em depósito.

    pagar na mesma moeda
    Pagar do mesmo modo o serviço ou desfavor recebido; retribuir da mesma maneira.

    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Moedas Os evangelhos não fazem referência a nenhuma moeda judaica (talvez com exceção da “peça de prata”). Existem, porém, referências a moedas romanas como o denário de prata, dividido em 4 sestércios de latão de 16 asses de bronze. O asse dividia-se em 4 quadrantes. Aparecem também indicações das moedas gregas como a dracma de prata (dividida em 6 óbolos de prata

    e 48 calcos de bronze). Duas dracmas equivaliam a uma didracma e 4 a um tetradracma ou estáter. O lepto ou lepton equivalia a 1/7 de calco. Para

    quantidades elevadas, utilizava-se o talento (6,000) e a mina (100 dracmas).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Monte

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

    =======================

    O MONTE

    V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
    substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
    Serra, cordilheira, montanha.
    Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
    Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
    Grupo, ajuntamento.
    Grande volume, grande quantidade.
    O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
    O total dos bens de uma herança.
    Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
    Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
    Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
    Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
    Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
    Fonte: Priberam

    Morrer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.
    Fonte: Priberam

    Morte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Mulher

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Mutuamente

    Dicionário Comum
    advérbio De modo mútuo; em que há reciprocidade, correspondência: gostavam-se mutuamente.
    De modo a fazer algo em troca de outra coisa semelhante; reciprocamente: ajudaram-se mutuamente.
    Etimologia (origem da palavra mutuamente). Mútuo + mente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Trocar entre si; permutar, reciprocar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Nascido

    Dicionário Comum
    adjetivo Que nasceu; dado à luz.
    Etimologia (origem da palavra nascido). Particípio de nascer.
    substantivo masculino [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Variação de nascida. Bem nascido: de família honrada, ilustre, nobre; nascido para bem. Não ter nascido hoje: ser esperto, não se deixar enganar.
    Fonte: Priberam

    Nazareno

    Quem é quem na Bíblia?

    Este nome aparece três vezes nos evangelhos e refere-se a Jesus (Mt 2:23; Mc 14:67; Mc 16:6). Em Atos 24:5 foi usado pelo orador Tértulo, no julgamento de Paulo diante do governador Félix, a fim de descrever a seita que o apóstolo supostamente liderava, ou seja, para apresentar o próprio cristianismo.

    A origem da palavra continua em debate. Provavelmente a resposta é bem simples, porque Jesus era conhecido como proveniente da cidade de Nazaré. A expressão “de Nazaré”, para se referir a Cristo ocorre com maior freqüência (17 vezes nos evangelhos e Atos). O fato de que Nazaré era uma cidade um tanto desprezada naquela época talvez indique o desdém que se vinculou à palavra no final do ministério de Jesus, no seu uso, por exemplo, em Marcos 16:6. Provavelmente isso ajuda a explicar o uso deste termo em Mateus 2:23, onde o evangelista diz que cumpriram-se as Escrituras no sentido de que Jesus seria chamado “Nazareno”.

    Mateus descreve a maneira como Jesus foi desprezado pelas pessoas que o cercavam (Mt 11:16-19; Mt 12:14-24; Mt 15:7-8).

    A associação com Nazaré, o lugar desprezado onde Cristo fora criado, provavelmente ajudou esse escritor a ver mais profundamente o cumprimento de todas as profecias que sugeriam um Messias desprezado e rejeitado (por exemplo, Is 49:7; Is 53:3; Sl 22:6-7; etc.). Ainda com relação ao cumprimento das mensagens proféticas, não é que necessariamente os profetas dissessem que o Messias viria de Nazaré, mas, sim, que seria desprezado, como acontecia com as pessoas provenientes de Nazaré nos dias de Mateus.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nazareno
    1) Natural ou morador de NAZARÉ (Mt 2:23).


    2) Nome que os judeus no início davam aos cristãos (At 24:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Habitante de Nazaré. Era um termo freqüentes vezes aplicado ao nosso Salvador, talvez em certas ocasiões por desdém, sendo depois adotado e glorificado pelos discípulos. Todos os habitantes da Galiléia, em que se achava situada a cidade de Nazaré, eram olhados com desprezo pelo povo da Judéia por causa da singularidade das suas maneiras e da sua fala. o opróbrio de Nazaré, a que se refere um homem, que era galileu (Jo 1:46), pode ter-se originado na má reputação pela falta de religiosidade e pelo relaxamento de costumes. A palavra hebraica, vertida para nazareno, é ‘netser’, que significa ‘renovo’, e é idêntica à palavra usada em is 11:1: ‘Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo.’ E desta maneira, todas as vezes que chamaram a Jesus o ‘Nazareno’, estavam pronunciando, com conhecimento ou sem o saber, um dos nomes do anunciado Messias. E assim se explica a alusão em Mt 2:23. o epíteto de nazareno é aplicado com desprezo aos seguidores de Jesus em At 24:5. o nome ainda existe em árabe, como uma simples designação dos cristãos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo De Nazaré.
    adjetivo, substantivo masculino Natural ou habitante dessa cidade.
    Nome que os judeus davam aos primeiros cristãos, em alusão a Jesus de Nazaré.
    Escola nazarena, grupo de pintores alemães instalados em Roma (1813), que se inspiravam no idealismo ingênuo dos primitivos italianos. (O mais conhecido dos nazarenos é Overbeck.).
    O Nazareno, nome dado a Jesus Cristo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Nazareno 1. Cognome de Jesus, oriundo talvez de sua procedência de Nazaré (Mc 1:24; Mt 2:23), embora também pudesse conter um jogo de palavras que o relacionassem com o “nazir” ou descendente de Davi que seria o messias (Is 11:1).

    2. Cognome que designava os judeu-cristãos (At 24:5).

    3. Denominação dos cristãos no Corão.

    4. Uma das denominações dos cristãos no Talmude e outras fontes judaicas.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Necessário

    Dicionário de Sinônimos
    preciso, forçoso, conveniente, indispensável, útil, urgente. – “Necessitar indica maior urgência que precisar”; daí a diferença entre necessário e preciso. – Necessário exprime necessidade; e preciso exprime pouco mais que conveniente, pouco menos que necessário. Conveniente diz apenas – “que é de desejar, que será acertado, que está no interesse de...” – Forçoso sugere ideia da força, do império com que se impõe a coisa, de que se trata. – É necessário trabalhar para viver. É preciso que se não falte à repartição amanhã. – É forçoso dispensar um empregado tão pouco assíduo. – É conveniente não sair sem necessidade quando chove. – Indispensável = “que é absolutamente necessário; aquilo sem que não é possível passar”. “Tenho menos que o necessário, pois conto apenas com o indispensável para não morrer de fome” – Útil = “que convém no momento; que serve para alguma coisa; que em certo caso é de proveito”. – Urgente = “que convém, que é necessário e até indispensável no instante preciso”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Excessivamente importante; essencial.
    Que não se pode dispensar; indispensável: alimentação necessária à vida.
    Que não pode ser evitado; que não se pode prescindir; inevitável: a separação foi necessária.
    Que precisa ser realizado: foi necessário mudar de escola.
    [Filosofia] Diz-se daquilo que não se pode separar por uma hipótese, essência ou proposição.
    [Filosofia] Segundo os estoicos, diz-se da premissa que, caracterizada como verdadeira, não pode ser considerada falsa.
    [Linguística] Diz-se da essência do signo linguístico que une, de modo arbitrário, a coisa ao nome, o significante ao significado e, se estabelecendo de modo imutável ao falante, pode impedir a ocorrência de alterações ao signo.
    Etimologia (origem da palavra necessário). Do latim necessarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Noite

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
    Escuridão que reina durante esse tempo.
    [Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
    Falta de claridade; trevas.
    Condição melancólica; melancolia.
    Ausência de visão; cegueira.
    expressão Noite fechada. Noite completa.
    Ir alta a noite. Ser muito tarde.
    Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
    A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
    Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Novo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
    Fonte: Dicio

    Nunca

    Dicionário Comum
    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
    Fonte: Priberam

    Nuvens

    Dicionário Comum
    fem. pl. de nuvem

    nu·vem
    (latim nubes, -i)
    nome feminino

    1. Conjunto de pequenas partículas de água suspensas na atmosfera, que pode originar chuva ou neve.

    2. Fumo denso.

    3. Poeira que se eleva do solo.

    4. Porção compacta de pessoas ou de coisas. = AGLOMERAÇÃO

    5. Obscuridade, sombra.

    6. Aspecto sombrio.

    7. Obstáculo que impede de ver.

    8. Dificuldade que impede a compreensão.

    9. [Informática] Rede de computadores que permite o armazenamento de dados e o acesso a programas e a serviços remotamente através da Internet (ex.: o armazenamento de ficheiros na nuvem permite o seu acesso através de qualquer dispositivo com ligação à Internet).


    cair das nuvens
    Chegar inesperadamente.

    Ficar admiradíssimo.

    elevar às nuvens
    Elogiar muito.

    ir às nuvens
    Encolerizar-se.

    nas nuvens
    Alheio ou distraído em relação à realidade ou ao que está à volta.

    tomar a nuvem por Juno
    Iludir-se com as aparências.

    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Olhos

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Oliveiras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de oliveira

    o·li·vei·ra
    nome feminino

    1. Botânica Árvore (Olea europaea) da família das oleáceas, de folhas perenes acinzentadas, cujo fruto é a azeitona. = OLIVA

    2. Figurado Símbolo da paz.

    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Oliveiras Monte das Oliveiras

    Também chamado Monte do Olivedo (Mt 21:1; 24,3; 26,30; Jo 8:1). Colina de uns 3 km a leste de Jerusalém, distante dela menos de 1 km e do outro lado do Vale do Cedron. Próximo a ele se encontra o Getsêmani. A estrada romana de Jericó a Jerusalém passava pelo Monte das Oliveiras. Na época de Jesus, o lugar estava coberto por um bosque de oliveiras e era especialmente agradável para a meditação a sós (Lc 19:29; 21,37). Nesse lugar, Jesus pregou a seus discípulos as profecias referentes à destruição de Jerusalém e a Parusia (Mt 24:30; Mc 13:3) e foi para onde se dirigiu depois da Última Ceia (Mt 26:30; Mc 14:26; Lc 22:39).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Oportunidade

    Dicionário Etimológico
    Do latim opportunitas
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A oportunidade é a nossa porta de luz, no sagrado momento que passa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Oportunidade Ocasião favorável (Fp 4:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    oportunidade s. f. Qualidade de oportuno. 2. Ocasião favorável; ensejo. 3. Conveniência.
    Fonte: Priberam

    Orar

    Dicionário Comum
    verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
    Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
    Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    e PRECE
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Orelha

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Órgão do ouvido situado em cada lado da parte externa da cabeça; pavilhão ou concha auditiva.
    Sentido pelo qual se percebem os sons; ouvido.
    [Arquitetura] A hélice do capitel coríntio.
    Botânica Apêndice na base de certas folhas.
    A parte fendida do martelo, oposta à cabeça, e que serve para endireitar ou tirar pregos.
    Furo na canga do coice, pelo qual se passa o correame que sustenta o cabeçalho.
    Cada uma das duas abas da capa ou sobrecapa do livro, que ficam dobradas para dentro, em que se escreve alguma informação ou crítica sobre o livro ou sobre o autor.
    Alça do cano da bota, que serve para ajudar a calçá-la.
    Andar de orelha à escuta, andar de atalaia.
    Andar de orelha em pé, estar desconfiado, andar prevenido.
    Estar empenhado até às orelhas, ter todos os bens hipotecados, estar cheio de dívidas; ter muita proteção, muitos empenhos para qualquer pretensão.
    Puxar as orelhas de alguém, infligir-lhe uma correção.
    Ficar de orelhas murchas, ficar humilhado.
    Torcer as orelhas, arrepender-se de não ter feito o que podia fazer.
    Loc.
    advérbio Até às orelhas, dos pés à cabeça; fig.completamente.
    Fonte: Priberam

    Ovelhas

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Paes

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Parece

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de parecer
    2ª pess. sing. imp. de parecer

    pa·re·cer |ê| |ê| -
    (latim tardio *parescere, do latim pareo, -ere, aparecer)
    verbo transitivo

    1. Dar mostras ou sinais; assemelhar-se.

    2. Afigurar-se.

    3. Levar a crer.

    verbo pronominal

    4. Assemelhar-se, ser conforme (ex.: ele parece-se com o pai; esta música parece-se a outra que já ouvi).

    nome masculino

    5. Maneira de pensar ou de ver. = ENTENDER, ENTENDIMENTO, OPINIÃO

    6. Forma de pensar ou de avaliar. = JUÍZO, OPINIÃO, VOTO

    7. Opinião baseada em argumentos (ex.: parecer favorável, parecer técnico).

    8. Fisionomia e disposição do corpo (ex.: ele tinha bom parecer). = ASPECTO, PRESENÇA


    ao parecer
    O mesmo que ao que parece.

    ao que parece
    Segundo as aparências. = APARENTEMENTE

    parecer bem
    Ser agradável à vista; ser conveniente ou decente.

    parecer mal
    Ser desagradável à vista; não ser conveniente ou não ser decente.

    tomar parecer
    Receber ou pedir conselho.


    Ver também dúvida linguística: pronúncia de parecer.
    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Passa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruta desidratada ou seca ao sol, especialmente a uva: uva passa.
    Figurado Pessoa magra, envelhecida, com rugas; enrugada.
    Etimologia (origem da palavra passa). Do latim passus.a.um.
    substantivo feminino Ação de passar, de ir de um local a outro: esse trem passa em Brasília?
    Ação de ocorrer, de ultrapassar, de transpor algo: o tempo passa muito rápido.
    Etimologia (origem da palavra passa). Forma Reduzida de passar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fruta desidratada ou seca ao sol, especialmente a uva: uva passa.
    Figurado Pessoa magra, envelhecida, com rugas; enrugada.
    Etimologia (origem da palavra passa). Do latim passus.a.um.
    substantivo feminino Ação de passar, de ir de um local a outro: esse trem passa em Brasília?
    Ação de ocorrer, de ultrapassar, de transpor algo: o tempo passa muito rápido.
    Etimologia (origem da palavra passa). Forma Reduzida de passar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Passa Uva seca ao sol (Ct 2:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Passar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Ir de um local para outro; atravessar: passamos a cerca para entrar no prédio.
    Ir através de: passar a água pela peneira.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Ultrapassar ou transpor algo; exceder um limite: o caminhão passou o carro; ela passou pela criança.
    verbo bitransitivo Fazer o transporte de: o barco passa as mercadorias pelo rio.
    Espalhar algo sobre: passou a geleia no pão.
    Obstruir a passagem de; fechar: passou o cadeado na porta.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Fazer com que algo ou alguém chegue a algum lugar: eles passaram pela fronteira; não conseguiu passar sobre a ponte.
    Causar movimento: passou as páginas da Bíblia; passou os livros para a estante.
    Fazer com que chegue ao destino: não consegue passar o jogo; passou a bola ao adversário.
    verbo transitivo indireto e pronominal Deixar de ser uma coisa para se tornar outra: passou da música para a dança; passei-me de história para medicina.
    verbo transitivo indireto Ir a um local sem permanecer por lá: passaram pelo bairro.
    Seguir para o interior de; penetrar: o vento passou pela roupa; a cadeira não passa pela porta.
    verbo pronominal Ter razão de ser; correr: não sei o que se passa com ela.
    verbo intransitivo Deixar de existir; acabar: a tempestade passou.
    Sobreviver a: o doente não passa desta semana.
    Etimologia (origem da palavra passar). Do latim passare; passus.us.
    Fonte: Priberam

    Pastor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pastor
    1) Guardador de gado (Gn 13:7).


    2) Governante (Jr 3:15).


    3) Deus (Sl 23:1) e Jesus (Jo 10:11).


    4) Ministro da igreja (Hc 13:17, RC; 1Pe 5:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pastor Ver Ovelhas.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    os pastores no oriente passam uma vida solitária. Eles vagueiam por lugares muito distantes das habitações, à procura de pastagens, e têm de proteger os seus rebanhos de dia e de noite. o pastor, logo de manhã, faz sair as ovelhas do seu aprisco de ligeira construção, e chamando-as as conduz – elas seguem-no ‘porque lhe reconhecem a voz’ (Jo 10:1-5). As ovelhas vão atrás do seu guardador, e como que o cercam às vezes com sua confiança naquele que as protege do terrível lobo. A água é objeto de grandes cuidados da parte do pastor. É por isso que os poços, como o de Berseba, e os ribeiros, são grandes recursos e centros de pastagens (Sl 23:2). À hora do meio-dia é costume dar de beber aos animais. No fato narrado em Gn 29, o principal incidente é a remoção da pedra de cima do poço, para que o rebanho de Raquel possa beber. Essa pesada pedra tinha ali sido colocada como proteção contra o pó e a areia. Mais tarde Moisés prestou ajuda semelhante às filhas de Jetro, deitando água nos bebedouros para as ovelhas. Até hoje é o poço geralmente o lugar de reunião no oriente. (*veja Poço.) Se acontece desgarrar-se uma ovelha do rebanho, é dever do pastor procurá-la até a encontrar (Ez 34:12Lc 15:4). os objetos que ordinariamente constituíam o equipamento do pastor eram um grande cajado, um curto e grosso bordão, e uma funda. À tarde, quando o pastor leva o rebanho para o aprisco, obriga as ovelhas a passar debaixo de uma vara, pela porta, observando cada animal que passa ao alcance da mão (Lv 27:32Jr 33:13Ez 20:37). Cumprindo a sua missão durante o dia, ainda tem que vigiar o rebanho durante a noite (Jo 10:3). o terno cuidado do pastor pelas ovelhas se patenteia na maneira como presta atenção aos fracos e enfermos membros do redil a seu cargo (Gn 33:13is 40:11). As relações entre Deus e o seu povo são assemelhadas às que existem entre o pastor e as suas ovelhas (Sl 23:1 – 80.1 – vejam-se as passagens messiânicas is 40:11Zc 13:7). Jesus a Si mesmo Se chama ‘o bom Pastor’ (Jo 10:11 – cp.com Hb 13:20 – 1 Pe 2.25). (*veja ovelhas).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele cujo ofício consiste em guiar os animais no pasto.
    Religião Indivíduo que, no protestantismo, é nomeado por uma comunidade, para trabalhar como orientador espiritual.
    Religião Guia espiritual; sacerdote entre os protestantes.
    adjetivo Diz-se de uma raça canina que por natureza guarda e protege os rebanhos.
    Que possui modos de vida de pastor: sociedades pastoras.
    expressão Pastor Alemão. Cão que, de origem Alemã, possui a pelagem cinza, preta ou amarelada, geralmente treinado como cão policial.
    Etimologia (origem da palavra pastor). Do latim pastore.
    Fonte: Priberam

    Paô

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.
    Fonte: Priberam

    Pedro

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pobres

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

    Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

    Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

    É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

    Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
    - 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

    Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

    O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

    Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

    Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

    E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de pobre

    po·bre
    (latim pauper, -eris)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

    2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

    3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

    4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

    5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

    7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

    8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

    nome de dois géneros

    9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


    pobre de espírito
    Simplório, ingénuo, tolo.

    Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.
    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Poderoso

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Shadai, forte
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
    Fonte: Priberam

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Porventura

    Dicionário Comum
    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
    Fonte: Priberam

    Possível

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem (todas) as condições essenciais para se desenvolver, realizar ou existir.
    Que talvez aconteça; que tem uma grande possibilidade para que se efetive; concebível.
    substantivo masculino O que se consegue realizar; que pode ser feito.
    Etimologia (origem da palavra possível). Do latim possibilis.e.
    Fonte: Priberam

    Povo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
    Fonte: Priberam

    Praguejar

    Dicionário Comum
    verbo bitransitivo e intransitivo Soltar pragas ou imprecações; amaldiçoar, vociferar: praguejava maldições ao motorista; a velha varria a calçada e praguejava.
    verbo transitivo indireto Falar mal, geralmente insultando; difamar: insistia em praguejar do chefe a estranhos.
    verbo transitivo direto e intransitivo Botânica Ficar repleto de pragas, de plantas que prejudicam outras: as ervas daninhas praguejaram o canteiro; o cultivo do algodão praguejava lentamente.
    Etimologia (origem da palavra praguejar). Forma derivada de praga + ejar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Praguejar AMALDIÇOAR (Mt 26:74).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Dizer pragas ou imprecações
    Fonte: Dicionário Adventista

    Prata

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.
    Fonte: Priberam

    Prato

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Utensílio de forma geralmente circular onde se serve a comida à mesa.
    Por Extensão A própria comida.
    Cada uma das conchas da balança ordinária onde se põem os pesos e os objetos que se vão pesar.
    Pôr tudo em pratos limpos, esclarecer um assunto.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ’o que mete comigo a mão no prato’ (Mt 26:23Mc 14:20), disse Jesus na última ceia, referindo-se a Judas. os convivas tomavam o alimento com os dedos. Cada pessoa partia um pedacinho de pão, e metia-o no prato, levando-o depois à boca com qualquer comida que apanhava, carne ou outro alimento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pregado

    Dicionário Comum
    pregado adj. 1. Fixado com prego. 2. Esfalfado.
    Fonte: Priberam

    Prender

    Dicionário Comum
    prender
    v. 1. tr. dir. Atar, ligar, amarrar. 2. tr. dir. Firmar, fixar. 3. tr. dir. Segurar. 4. tr. dir. Apanhar, capturar. 5. pron. Ficar preso ou seguro. 6. pron. Enlear-se, firmar-se, fixar-se, unir-se. 7. tr. dir. Tirar a liberdade a. 8. tr. ind. Emperrar, pegar. 9. tr. ind. Criar raízes; arraigar-se. 10. tr. dir. Embaraçar, impedir, tolher. 11. tr. dir. Atrair.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Privar alguém da liberdade.
    Atar, ligar.
    Impedir, embaraçar.
    Figurado Atrair.
    Unir moralmente.
    Seduzir.
    verbo intransitivo Criar raízes.
    Encontrar obstáculo: a porta prende um pouco.
    verbo pronominal Ficar preso, seguro.
    Deixar-se cativar.
    Embaraçar-se.
    Fam. Comprometer-se a se casar.
    Fonte: Priberam

    Preço

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Valor que se paga ou que se recebe por algo; quantia que estabelece o valor do que se pretende vender ou comprar; valor, importância: qual é o preço deste carro?
    Figurado O que se recebe por; o resultado de um sacrifício; penalidade: a felicidade tem seu preço.
    Relação estabelecida pela ação de trocar um bem (propriedade) por outro.
    Etimologia (origem da palavra preço). Do latim pretium.ii, mérito.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    preço (ê), s. .M 1. Valor em dinheiro de uma mercadoria ou de um trabalho; custo. 2. Avaliação em dinheiro ou em valor assimilável a dinheiro. 3. Castigo, punição, recompensa. 4. Consideração, importância, merecimento, valia.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Pronto

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Rápido, ligeiro, que não se demora: pronto atendimento.
    Concluído, terminado: o trabalho já está pronto.
    Disposto, desimpedido: estou pronto para ajudá-lo.
    advérbio Em breve, logo.
    Etimologia (origem da palavra pronto). Do latim promptus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    pronto adj. 1. Imediato, instantâneo. 2. Que age sem demora; rápido. 3. Que não tarda; repentino, ligeiro, ágil. 4. Preparado para agir sem demora. 5. Ativo, diligente, expedito. 6. Acabado, concluído, terminado. 7. Mil. Desimpedido. 8. Pop. Sem dinheiro; muito pobre. Adv. Com prontidão, prontamente. Interj. Palavra de resposta a uma chamada nominal, para indicar que se está presente. De p.: prontamente.
    Fonte: Priberam

    Próximo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Páscoa

    Dicionário Etimológico
    A palavra Páscoa advém do nome em hebraico Pessach (=passagem), festa judaica que comemora a passagem da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida. A raiz da palavra Pessach, entretanto, remete à passagem do anjo exterminador, enviado por Deus para matar todos os primogênitos do Egito na noite do êxodo. Os eventos da Páscoa cristã (morte e ressureição de cristo) teriam ocorrido durante a celebração de Pessach, já que Cristo, como se sabe, era judeu (e na última ceia estaria dividindo com os apóstulos exatamente o pão ázimo, uma das tradições judaicas). Já os termos "Easter" e "Ostern" (Páscoa em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach. Acredita-se que esses termos estejam relacionados com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, formado pelas palavras Eostre (deusa germânica relacionada com a primavera) e Monat (mês, em alemão).
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Festa anual cristã em que se comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
    Por Extensão Participação ou comunhão coletiva que celebra a efetivação dos preceitos da Páscoa: a páscoa dos alunos.
    Religião Pessach; festividade judaica que celebra a fuga dos hebreus do Egito.
    Religião Na época pré-mosaica, festa em celebração à chegada da primavera, do antigo povo hebreu.
    Gramática Na acepção relacionada com a festa cristã, deve-se grafar com a inicial maiúscula: celebração da Páscoa.
    Etimologia (origem da palavra páscoa). Do latim pascha.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Páscoa A primeira das três festas de peregrinação que os judeus celebravam anualmente. Começava na véspera do dia 15 de Nisã e durava sete dias. Comemorava — e ainda comemora — o êxodo ou saída de Israel da escravidão do Egito, com ritos especiais como a proibição de se consumir pão fermentado no decorrer da festa. Também se celebrava a refeição pascal conhecida como seder pesah. Na sua celebração, está o fundamento da Eucaristia cristã.

    Y. Kaufmann, o. c.; L. Deiss, La Cena...; C. Shepherd, Jewish...; J. Barylko, Celebraciones...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Páscoa Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Ex 12:1-20; Mc 14:12). Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16:1-8).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    É a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos israelitas. o seu nome deriva de uma palavra hebraica, que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êx 12:11-27). Chama-se ‘a Páscoa do Senhor’ (Êx 12:11-27) – a ‘festa dos pães asmos’ (Lv 23:6Lc 22:1) – os ‘dias dos pães asmos’ (At 12:3 – 20.6). A palavra Páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc 22:7 – 1 Co 5.7 – Mt 26:18-19Hb 11:28). Na sua instituição, a maneira de observar a Páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico – e no décimo-quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal, e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15º, a contar desde as 6 horas da tarde anterior, principiava a grande festa da Páscoa, que durava sete dias – mas somente o primeiro e o sétimo dias eram particularmente solenes. o cordeiro morto devia ser sem defeito, macho, e do primeiro ano. Quando não fosse encontrado cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito. Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. os que comiam a Páscoa precisavam estar na atitude de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados nas mãos, alimentando-se apressadamente. Durante os oito dias da Páscoa, não deviam fazer uso de pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Êx 12). A Páscoa era uma das três festas em que todos os varões haviam de ‘aparecer diante do Senhor’ (Êx 23:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guardar a Páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado à morte (Nm 9:13) – mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinham que adiar a sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14º dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disto no tempo de Ezequias (2 Cr 30.2,3). Ulteriores modificações incluíam a oferta do ômer, ou do primeiro feixe da colheita (Lv 23:10-14), bem como as instruções a respeito de serem oferecidos especiais sacrifícios em todos os dias da semana festiva (Nm 28:16-25), e a ordem para que os cordeiros pascais fossem mortos no santuário nacional e o sangue aspergido sobre o altar, em vez de ser sobre os caixilhos e umbrais das portas (Dt 16:1-6). ‘À tarde, ao pôr do sol’ (querendo isto, talvez, dizer na ocasião do crepúsculo, ou então entre as três e seis horas), eram mortos os cordeiros, sendo postos de parte a gordura e o sangue. A refeição era, então, servida em conformidade com a sua original instituição. Na mesma noite, depois de ter começado o dia 15 de nisã, era a gordura queimada pelo sacerdote, e o sangue derramado sobre o altar (2 Cr 30.16 – 35.11). Nesse dia 15, passada já a noite, havia o ajuntamento da congregação, durante o qual nenhuma obra desnecessária podia ser feita (Êx 12:16). No dia seguinte, era oferecido o primeiro molho da colheita, e agitado pelo sacerdote diante do Senhor, sendo igualmente sacrificado um cordeiro macho, em holocausto, com oferta de margares e bebida. os dias entre o primeiro e o sétimo eram de quietude, a não ser que houvesse sacrifícios pelo pecado, ou fosse prescrita a liberdade de alguma espécie de trabalho. o dia 21 do mês de nisã, e o último dia da festa, era novamente de santa convocação (Dt 16:8). Devia prevalecer em todos um ânimo alegre durante os dias festivos (Dt 27:7). No tempo de Jesus Cristo, como a festividade com os sacrifícios acessórios só podia efetuar-se em Jerusalém, de toda parte concorria tanta gente, que não era possível acomodar-se toda dentro dos muros da cidade. Foi esta a razão que os magistrados apresentavam para que Jesus não fosse preso, pois receavam algum tumulto da parte da multidão, que se achava em Jerusalém para a celebração da Páscoa (Mt 26:5). Durante a semana da Páscoa (a 16 do mês de abril), era oferecido um feixe, formado dos primeiros frutos da colheita da cevada, com um sacrifício particular (Lv 23:9-14). No aniversário deste dia levantou-Se Jesus Cristo dentre os mortos, e o apóstolo Paulo pode ter tido este fato em vista, quando, falando da ressurreição do Redentor, ele disse: ‘Sendo ele as primícias dos que dormem’ 1Co 15:20). A guarda da Páscoa é várias vezes mencionada: quando foi instituída (Êx 12:28-50) – no deserto do Sinai (Nm 9:3-5) – e nas planícies de Jericó ao entrarem os israelitas na terra de Canaã (Js 5:10-11). E também a Bíblia refere que foi celebrada a Páscoa por Ezequias e alguns do povo (2 Cr
    30) – por Josias (2 Rs 23.21 a 23 – 2 Cr 35.1,18,19) – depois da volta do cativeiro (Ed 6:19-22) – e por Jesus Cristo (Mt 26:17-20Lc 22:15Jo 2:13-23). (*veja Festa (dias de), Ceia do Senhor.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A Páscoa é um símbolo, nada mais que um símbolo. É o selo aposto por Jesus aos ensinamentos que ministrava pela sua palavra. É a confirmação da lei do amor e da união que devem reinar entre os homens. É a suprema lição do Mestre. É o derradeiro e solene apelo por Ele feito à prática da lei do amor e da união e, portanto, à fraternidade uni P versal, meio único de operar-se a regeneração humana, senda da libertação [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    A Páscoa era a maior festa dos judeus, recomendada por Moisés e celebrada pela primeira vez quando deixaram o Egito. A palavra páscoa significa passagem, ou seja, a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho e do anjo que matou os primogênitos do Egito e poupou os hebreus, cujas casas estavam assinaladas com o sangue do cordeiro. Páscoa é, pois, para os judeus, a comemoração da passagem de Israel do cativeiro para a liberdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4 – Nota da Ed•

    Fonte: febnet.org.br

    Pátio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pátio Espaço descoberto fechado por muro, anexado a um edifício (At 1:5; Mt 26:56;
    v. TEMPLO).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra era geralmente aplicada ao recinto do tabernáculo e do templo. Em Mt 26:69: ‘Estava Pedro assentado fora no pátio’, há referência à parte quadrangular, no centro do palácio do sumo sacerdote. Não era na sala onde estava sendo julgado o Salvador. (*veja também Mc 14:66 – 15.16 – e Jo 18:15.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Recinto descoberto ao lado ou no interior dos edifícios.
    Recinto descoberto rodeado por edifícios.
    Local junto às estações ferroviárias onde as locomotivas fazem manobras, ao formarem as composições.
    Aula de latim ou belas-artes, nos antigos conventos de jesuítas.
    Pátio de manobra, conjunto das zonas de um aeródromo ou aeroporto nas quais os aviões podem evoluir, tais como pistas, pistas de rolamento e áreas de estacionamento.
    Fonte: Priberam

    Pães

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Pão

    Dicionário Bíblico
    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Quero

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de querer

    que·rer |ê| |ê| -
    (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
    verbo transitivo

    1. Ter a vontade ou a intenção de.

    2. Anuir ao desejo de outrem.

    3. Ordenar, exigir.

    4. Procurar.

    5. Poder (falando de coisas).

    6. Requerer, ter necessidade de.

    7. Fazer o possível para, dar motivos para.

    8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

    9. Admitir, supor.

    verbo intransitivo

    10. Exprimir terminantemente a vontade.

    11. Amar, estimar.

    verbo pronominal

    12. Desejar estar, desejar ver-se.

    13. Amar-se.

    nome masculino

    14. Desejo, vontade.


    queira Deus!
    Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

    Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

    querer bem
    Amar.

    querer mal
    Odiar.

    queira
    Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

    sem querer
    Não de propósito.


    Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
    Fonte: Priberam

    Rabi

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Religião Líder espiritual de uma congregação ou comunidade de origem judaica, que professa o judaísmo como religião.
    Pessoa que conhece ou entende profundamente da religião judaica.
    Etimologia (origem da palavra rabi). Do hebraico rabbi, "mestre, doutor".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Título de honra, que significa ‘Mestre’, e que era empregado pelos judeus, sendo muitas vezes esse o tratamento dado a Jesus (Mt 23:7-8 – 26.25,49 – Mc 9:5 – 11.21 – 14.45 – Jo 1:38-49 – 3.2,26 – 4.31 – 6.25 – 9.2 – 11.8). “Rab”, na sua significação de grande, entra na composição de muitos nomes de altos cargos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu senhor”, “meu mestre”, etc.; rab significa “grande”). Vocábulo usado apenas no Novo Testamento, embora a raiz rab ocorra ocasionalmente no Antigo Testamento como uma demonstração de respeito por alguém que ocupa um cargo oficial. Gradativamente, o termo foi usado apenas para os mestres e líderes religiosos entre os judeus.

    Jesus deu estritas instruções aos discípulos para que não fossem chamados de “Rabi”, com o intuito de informar que era um título que gerava orgulho. “Vós, porém, não sereis chamados Rabi, pois um só é o vosso Mestre, e vós todos sois irmãos” (Mt 23:8). Esta era uma das mais importantes lições que Cristo tinha para ensinar aos discípulos sobre a constituição do Reino de Deus. Os membros deste reino não deviam buscar posição privilegiada.

    Em várias ocasiões Jesus foi chamado de “Rabi”, em sinal de respeito (Mc 9:5; Mc 10:51; Mc 1:49; Mc 3:2; etc.), embora em outras situações houve esse também um senso de ironia no seu uso, como na atitude de Judas 1scariotes (Mt 26:25-49). Quando dois dos discípulos de João referiram-se a Jesus como “Rabi”, o Batista interpretou o termo para sua audiência como “professor” (Jo 1:38). João Batista também foi respeitosamente chamado dessa maneira (Jo 3:26). Lucas não usa de maneira alguma tal vocábulo, pois substitui os termos “mestre” ou “senhor” por outros. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rabi Palavra ARAMAICA que quer dizer MESTRE 1, (Jo 1:38; 3.2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Rabi Ver Mestre.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Rebanho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de gado lanígero e de alguns outros animais cuja guarda é confiada a um pastor: rebanho de carneiros, de cabras etc.
    Figurado Grupo de pessoas que se guiam pelos mesmos interesses.
    Figurado Conjunto de fiéis; os paroquianos, relativamente ao pároco; os fiéis do cristianismo: o rebanho de Cristo.
    Figurado Agrupamento de pessoas que se deixam influenciar por líderes carismáticos que as querem manipular.
    Etimologia (origem da palavra rebanho). De origem desconhecida; pelo espanhol rebaño.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Rebanho Ver Ovelhas.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rebanho
    1) Grupo de carneiros, cabras, etc., guardados por um PASTOR 1, (Ct 1:7; Lc 2:8).


    2) O povo de Deus em relação ao seu PASTOR 3, (Sl 78:52; Jo 10:16).


    3) Os fiéis em relação ao seu PASTOR 4, (At 20:28).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Reino

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
    Fonte: Priberam

    Remissão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Remissão Ato de REMITIR dívida (Dt 15:1) ou pecados (Mt 26:28).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Compensação, paga; satisfação; perdão total dos pecados, concedido por Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ressuscitar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ressuscitar
    1) Voltar um morto à vida (Rm 8:34); (1Co 6:14)

    2) Começar uma vida nova, de obediência a Deus (Rm 6:1-6); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Reu

    Dicionário Bíblico
    hebraico: amador
    Fonte: Dicionário Adventista

    Reú

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “amigo”). Filho de Pelegue, portanto descendente de Sem, foi pai de Serugue. Assim, foi ancestral de Abraão, mencionado na genealogia apresentada no evangelho de Lucas que vai de Jesus e José até Adão (Gn 11:18-21; 1Cr 1:25; Lc 3:35).

    Autor: Paul Gardner

    Rosto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
    A parte da medalha oposta ao anverso.
    A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
    Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
    Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
    Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
    Rosto a rosto, cara a cara.
    Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
    Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
    No rosto de, na presença de.
    Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
    De rosto, de frente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.
    Fonte: Priberam

    Réu

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Réu Culpado (Jr 26:11-16; Mt 26:66). Em 1Co 11:27, RA, “réu” quer dizer “culpado de pecar contra”.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que está sendo julgado ou processado, devendo responder por ação cível ou por crime: ele será réu no processo de fraude fiscal.
    [Jurídico] Quem cometeu (autor) ou participou (coautor) de um crime ou delito; culpado ou criminoso.
    adjetivo Que possui culpa; culpado.
    Que expressa uma péssima índole; repleto de maldade; malévolo.
    Réu Primário. Aquele que nunca havia sido condenado até ao momento de sua condenação.
    Etimologia (origem da palavra réu). Do latim reus.rei.
    Fonte: Priberam

    Sacerdote

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Priberam

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Sala

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
    Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
    Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
    Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
    Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
    Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
    Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
    Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
    Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
    Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
    Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
    Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
    Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Compartimento espaçoso de uma habitação: sala de jantar.
    Lugar vasto e coberto, destinado a um serviço público ou a importante atividade: sala de audiências.
    Público que enche uma sala: toda a sala aplaudiu.
    Sala de armas, lugar onde os mestres de armas dão suas lições de esgrima.
    Sala de espera, aquela onde ficam as visitas até serem recebidas ou conduzidas à sala principal.
    Fazer sala a alguém, receber e entreter visitas; lisonjear, procurar captar a simpatia de alguém.
    Sala dos passos perdidos, sala de um palácio de justiça que precede as salas de audiência.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Salteador

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salteador Ladrão de estrada (Lc 10:30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sangue

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Segunda

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
    Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
    Forma reduzida de segunda-feira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tipografia Prova de uma folha já corrigida.
    Música Intervalo entre um tom e outro imediato: intervalo de segunda.
    Forma reduzida de segunda-feira.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O segundo dia da semana era comumente vinculado ao continuísmo, à fluidez das transformações. Talvez por isso, a Lua fosse à grande homenageada nesse segundo dia. Ela seria o posto do nascer do Sol, uma constatação de que outros dias se seguirão e determinadas transformações serão neles realizadas.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sepultamento

    Dicionário Comum
    sepultamento s. .M 1. Ato de sepultar(-se). 2. Enterro.
    Fonte: Priberam

    Ser

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Sera

    Dicionário Bíblico
    abundância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Servo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Será

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).

    Autor: Paul Gardner

    Silêncio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ausência de qualquer ruído: o silêncio da noite.
    Condição de quem se cala ou prefere não falar.
    Excesso de calma, de tranquilidade; sossego, repouso, inação: por alguns dias, as paixões ficaram em silêncio.
    Aquilo cuja causa é oculta, desconhecida; mistério, segredo: no silêncio prepara seus golpes mortais.
    Opção de manter algo consigo, de não falar nem expor o que se sabe: sobre a traição, preferiu o silêncio.
    Tendência para permanecer quieto; taciturnidade, discrição.
    [Música] Interrupção mais ou menos longa do som; pausa.
    [Música] Sinal musical que representa a pausa.
    expressão Silêncio mortal. Silêncio absoluto.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra silêncio). Do latim silentium.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é o melhor remédio onde não podemos auxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Simão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Simão [Ouvinte] -

    1) PEDRO (Mt 4:18)

    2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

    3) O leproso (Mc 14:3).

    4) CIRENEU (Mt 27:32).

    5) CURTIDOR (At 10:6).

    6) FARISEU (Lc 7:40).

    7) MÁGICO (At 8:9-24).

    8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

    9) Ir
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

    2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

    3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

    4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

    5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

    6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

    7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


    1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


    2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

    Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

    Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


    3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

    Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


    4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

    Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

    A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

    Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

    Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

    A.B.L.


    5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


    6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


    7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

    Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


    8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

    Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

    O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


    9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Popular] Macaco.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sinal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.
    Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
    Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
    Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
    Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
    Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
    Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
    Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
    Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
    Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
    Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
    Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
    [Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
    [Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
    [Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
    [Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
    Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
    [Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
    expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
    Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
    Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
    Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
    Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex 4:30); (1Co 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinal Ver Milagre.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Sumo

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
    Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
    adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
    Fora do comum; extraordinário.
    O ponto mais alto de; cume.
    substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
    Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
    adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
    Fora do comum; extraordinário.
    O ponto mais alto de; cume.
    substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sumo Grande (RA: (Sl 119:138); (Is 36:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
    Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
    pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
    Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
    Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
    Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
    advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
    Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
    Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
    De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
    Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
    Fonte: Priberam

    Tarde

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Parte do dia que vai do meio-dia ao começo da noite: a tarde está linda.
    advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
    A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
    locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
    Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
    Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
    Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tarde adv. 1. Fora do tempo ajustado, conveniente ou próprio. 2. Próximo à noite. S. f. Parte do dia entre as 12 horas e o anoitecer.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tarde Começo da noite ou fim da primeira vigília (Mt 28:1; Mc 11:19; 13,35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Templo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Tempo

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Tentação

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tentação Atração para fazer o mal por esperança de obter prazer ou lucro. Pode vir do Tentador (Gn
    3) ou de dentro do ser humano (Jc 1:14-15). Ninguém é tentado acima das suas forças (1Co 10:13). Jesus foi tentado e venceu (Mt 4:1-11), podendo, por isso, socorrer os que são tentados (Hc 2:18; 4.15). Devemos vigiar e orar para não cedermos à tentação (Mt 6:13; 26.41). E também é nosso dever socorrer os que caem (Gl 6:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tentação Jesus — que considerou ser grave pecado tentar a Deus (Mt 4:7; Lc 4:12) — foi tentado continuamente pelo diabo (Mt 4:1ss.; Lc 4:1ss.), pelas multidões que quiseram fazê-lo rei (Jo 6:15), por Pedro que desejou que Jesus abandonasse sua missão messiânica do Servo de YHVH (Mt 16:23) e até mesmo por seus algozes (Mt 27:42).

    Apesar de tudo, venceu tentação após tentação e levou até o fim sua missão de morrer por toda a humanidade (Mt 26:26ss.). Como Jesus, seus discípulos são tentados e podem sucumbir (Lc 8:13; 22,31ss.). Por isso, os discípulos devem vigiar e orar (Mt 26:41 e par.), rogando a Deus que os livre da queda (Mt 6:13; Lc 11:4).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Em assunto de sexo fala-se muito em tentações, afirmando-se que são elas as responsáveis pelos desastres morais de homens e mulheres que sucumbem aos atrativos ditos irresistíveis. Acusam as tentações de não dar paz a ninguém. Dizem que é preciso afastar ou eliminá-las do seio da sociedade. Com o Evangelho, porém, aprendemos a conhecer as causas profundas das tentações, para melhor lutar contra elas. O apóstolo Tiago, no capítulo 1,
    v. 14, de sua epístola, esclarece perfeitamente as raízes das tentações: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” A tentação não é um agente externo das sombras, atraindo-nos para a prática do mal e, sim, as nossas próprias más tendências (concupiscência), gritando alto no íntimo de nós mesmos, impulsionando-nos à recapitulação dos maus hábitos, viciações e perversões, sempre que estivermos invigilantes, displicentes, inconseqüentes e possessivos. Ninguém é tentado, se não traz a tentação dentro de si mesmo. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    As tentações a que somos submetidos constituem [...] uma espécie de exame ou sistema de aferição de nosso adiantamento.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai nosso 6

    Essa influência, sob a qual o Espírito se acha a todo instante, constitui a tentação a que ele pode ceder ou resistir, uma vez que é sempre livre de escutar ou não as boas inspirações, de as seguir ou não, de aceitar ou repelir as más. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] significa, com relação a Jesus: tribulações, provas, a que qualquer outra natureza que não a sua houvera sucumbido.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    [...] é sempre uma sombra a atormentar-nos a vida, de dentro para fora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    [...] Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 129

    Tentação é a força viciada que exteriorizamos, atraindo a escura influência que nos inclina aos desfiladeiros do mal, porque toda sintonia com a ignorância, ou com a perversidade, começa invariavelmente da perversidade ou da ignorância que acalentamos conosco.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Tentação – posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    A tentação de Jesus Cristo acha-se descrita nos três evangelhos sinópticos (Mt 4:1-11Mc 1:12-13Lc 4:1-13), mas S. João não se refere a esse fato. Marcos apenas apresenta algumas palavras sobre esse assunto. A ordem da segunda e terceira tentação, como está em Mateus, é invertida em Lucas. os evangelistas descrevem um fato real, e não somente uma visão: o conflito é com o poder do mal, e não com um tentador humano. o sítio tradicional da tentação é o deserto de Jericó (Js 16:1), sendo o monte de Quarantânia ao norte de Jericó considerado o lugar da terceira tentação. o jejum de Jesus traz à memória o de Moisés (Êx 34:28), e o de Elias (1 Rs 19.8). o nosso Salvador estava livre da inclinação para o pecado, quanto à Sua alma humana, mas Ele não estava fechado às tentações que vinham de fora. Ele tinha o poder de não pecar, e ‘não conheceu pecado’ (2 Co 5.21 – cp com Hb 2:18-4.15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Atração por coisa proibida.
    Movimento íntimo que incita ao mal: resistir à tentação.
    Desejo veemente.
    Fonte: Priberam

    Ter

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Passar a possuir; receber: tiveram o contrato da casa.
    Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
    Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
    Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
    Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
    Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
    Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
    Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
    Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
    Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
    Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
    Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
    Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
    Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
    Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
    Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
    Usufruir de determinado
    (s): direito
    (s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.

    Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
    Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
    Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
    Sentir: tinha muita fome!
    Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
    Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
    Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
    Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
    Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
    verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
    verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
    verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
    Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
    Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
    verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
    Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
    Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
    substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
    Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10

    [...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico

    O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Testamento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testamento
    1) Declaração legal que uma pessoa faz sobre a distribuição dos seus bens depois da sua morte (Hc 9:16-17).


    2) Designação de cada uma das duas divisões da Bíblia, que agrupam os escritos da antiga e da nova ALIANÇA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Testemunho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tomai

    Dicionário Comum
    2ª pess. pl. imp. de tomar

    to·mar -
    (origem duvidosa)
    verbo intransitivo

    1. Dirigir-se, encaminhar-se.

    verbo transitivo

    2. Pegar em.

    3. Segurar, agarrar.

    4. Conquistar.

    5. Confiscar.

    6. Comprar, ficar com.

    7. Tirar, arrematar, roubar.

    8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

    9. Acometer, invadir, assaltar.

    10. Adoptar.

    11. Ocupar.

    12. Atingir, alcançar.

    13. Fazer perder.

    14. Atacar.

    15. Observar.

    16. Surpreender.

    17. Aceitar.

    18. Comer, beber.

    19. Usar, gastar.

    20. Aspirar.

    21. Alugar.

    22. Entrar em.

    23. Contrair.

    24. Ter em conta de.

    25. Receber.

    26. Prover-se de.

    27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

    28. Encarregar-se de.

    29. Escolher, preferir.

    30. Interpretar.

    31. Considerar.

    32. Atalhar, tolher.

    33. Ser assaltado por.

    verbo pronominal

    34. Agastar-se, ofender-se.

    35. Ser assaltado, ser invadido.

    36. Deixar-se dominar ou persuadir.

    verbo intransitivo e pronominal

    37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE

    Fonte: Priberam

    Traidor

    Dicionário Comum
    traidor (ô), adj. 1. Que trai ou atraiçoa. 2. Perigoso. S. .M Aquele que atraiçoa.
    Fonte: Priberam

    Trair

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Enganar perfidamente, atraiçoar: trair um amigo.
    Faltar ao cumprimento de: trair seus juramentos.
    Revelar: trair um segredo.
    Deformar, não traduzir com fidelidade: trair o pensamento de alguém.
    Não ajudar, abandonar: suas forças traíram-no.
    verbo pronominal Denunciar-se por imprudência; comprometer-se; desnudar o pensamento: querendo disfarçar demais sua surpresa, você acabou por se trair.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    trair
    v. 1. tr. dir. Enganar por traição; atraiçoar. 2. tr. dir. Entregar traiçoeiramente. 3. Intr. Cometer traição. 4. tr. dir. Ser infiel a. 5. tr. dir. Delatar, denunciar. 6. tr. dir. e pron. Dar(-se) a conhecer por acaso ou por imprudência. 7. tr. dir. Dar a entender por palavras o contrário do que se queria dizer. 8. tr. dir. Falsear.
    Fonte: Priberam

    Traído

    Dicionário Comum
    traído adj. Que sofreu traição: Esposa traída.
    Fonte: Priberam

    Trinta

    Dicionário Comum
    numeral Três vezes dez.
    Trigésimo: capítulo trinta.
    substantivo masculino O número trinta.
    O trigésimo dia de um mês.
    Fonte: Priberam

    Tristeza

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade ou condição de triste; falta de alegria; melancolia.
    Caráter do que incita essa melancolia: a tristeza dos dias frios.
    Sem alegria; falta de contentamento; esmorecimento.
    Circunstância em que a condição melancólica ou de desânimo prevalece.
    [Veterinária] Afecção febril proveniente da babésia; babesiose.
    Etimologia (origem da palavra tristeza). Do latim tristia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    tristura. – A terminação eza, num grande número de vocábulos portugueses, exprime a noção abstrata da qualidade. Assim, por exemplo, barateza – exprime a qualidade do que é barato; firmeza – a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 477 qualidade do que é firme; careza – do que é caro, etc. A terminação ura, em outro grande número de vocábulos portugueses, exprime o efeito, o resultado de alguma ação, operação, trabalho, etc. Assim, o efeito de escrever é a escritura; – do criar, a criatura; – do queimar, a queimadura; – do misturar, a mistura; – do pintar, a pintura, etc. À vista do que, tristeza exprime a qualidade que faz o homem triste; o afeto, a paixão, ou o estado de alma, a que damos este nome. Tristura parece que se refere mais propriamente aos efeitos desta paixão, e que envolve, com particular energia, os sinais externos, que a acompanham; significando uma tristeza pesada, íntima, profunda, que se manifesta fortemente no semblante, e em todo o hábito da pessoa. (Segundo S. Luiz.) 928 TRIUNFAL,triunfante. – Não é possível confundir estes dois adjetivos. Dizemos que o general, o rei, o herói entrou triunfante na cidade, ou saiu triunfante da luta; e que teve na cidade uma recepção triunfal; ou que fez uma viagem triunfal pelo país, ou uma entrada triunfal na cidade. Em nenhum desses casos poderíamos trocar, ou substituir um por outro os respetivos vocábulos. Não diríamos decerto que o herói entrou ou saiu triunfal; nem que teve uma recepção triunfante. Daí se vê que triunfante se refere propriamente ao triunfo, ao fato de haver triunfado; e que significa – que alcançou a vitória e goza do renome, do brilho que ela dá. E vê-se também que triunfal é o que é relativo ao triunfo, que lhe é próprio, que o indica e celebra; e quer dizer – “do triunfo, ou devido ao triunfador, próprio de quem triunfou”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] é nuvem nos olhos da saúde [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Tristeza de todo instante é ferrugem nas engrenagens da alma. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 102

    Fonte: febnet.org.br

    Três

    Dicionário Comum
    numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
    Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
    substantivo masculino O número três: escrevam um três.
    Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
    locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
    Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
    Fonte: Priberam

    Unguento

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Tipo de perfume; essência com a qual se perfuma o corpo.
    Medicamento de uso externo que tem por base uma substância gordurosa ou de gordura; unto, untura.
    Etimologia (origem da palavra unguento). Do latim unguentum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim Unguere, ungir, esfregar.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Ungüento

    Dicionário Bíblico
    Em Êx 30:25 se diz ‘o óleo sagrado para a unção’. o ungüento com o qual Jesus foi ungido era um produto do nardo (Mt 26. 7 – Jo 12:3).(*veja Ungir, Azeite .)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ungüento Óleo perfumoso para ser esfregado na pele (Ct 1:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Valor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O preço que se paga ou se recebe por alguma coisa.
    Que pode ser útil; valia: conselho de valor.
    Indicação numérica que corresponde ao resultado de; número.
    O prestígio, a qualidade, a relevância ou importância de; mérito.
    Que é legítimo e verdadeiro; legitimidade: moeda antiga sem valor.
    Qualidade que faz com que algo se torne importante para alguém.
    Atributo pessoal que incita respeito: admiro o seu valor.
    Expressão de consideração e zelo; estima.
    Numa comparação, aquilo que se destaca.
    Figurado Excesso de relevância; importância.
    Importância estabelecida por determinação.
    Poder de compra variável de uma moeda, de uma ação ou de um título.
    [Jurídico] Capacidade que uma ação jurídica tem de produzir determinados resultados.
    Economia Característica que atribui a um objeto o caráter de propriedade econômica: com o tempo, o móvel adquiriu valor.
    [Música] Tempo que se refere à duração de uma nota ou de uma pausa.
    [Filosofia] Conceito que determina aquilo que deve ser pela influência de argumentos opostos ao que, atualmente, é.
    substantivo masculino plural Fundamentos éticos que norteiam o comportamento humano.
    Aquilo que se possui; bens, riquezas.
    Designação dos títulos de crédito que, sendo públicos ou particulares, representam dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra valor). Do latim valore.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    valor (ô), s. .M 1. O preço atribuído a uma coisa; estimação, valia. 2. Relação entre a coisa apreciável e a moeda corrente no país. 3. Talento. 4. Coragem, intrepidez, valentia. 5. Merecimento, préstimo. S. .M pl. Quaisquer títulos de crédito.
    Fonte: Priberam

    Vaso

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vaso
    1) Objeto próprio para conter líquidos (1Sm 10:1; At 1:7).


    2) Figuradamente: a) Pessoa física (1Pe 3:7, RC). b) Pessoa que recebe o castigo de Deus (Rm 9:22;
    v. NTLH) ou a sua misericórdia (Rm 9:23). c) Pessoa como instrumento de Deus (Rm 9:21; 2Co 4:7).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    os hebreus tinham muitas formas deste objeto. Além do simples vaso de barro ou de metal, havia a panela para cozer carne (Êx 16:3). outras vezes trata-se de uma grande bacia, também empregada para lavar (Sl 60:8). outra palavra traduzida por vaso, era o “cheres”, que se usava para cozer qualquer coisa em fogo lento (Ez 4:9). o “dud” era outro utensílio de cozinha. o “saph” (Êx 12:22) era empregado para encerrar o sangue com que eram aspergidas as ombreiras das portas. o “kiyyor” (Êx 30:18) era uma pia de lavar. Mas tanto o kiyyor como o saph eram termos com que se designavam os vasos usados no ritual religioso. (*veja olaria.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Recipiente côncavo, para líquidos, sólidos, flores etc.
    Navio de grandes proporções, geralmente de guerra.
    O mesmo que urinol.
    [Anatomia] Canal em que circula o sangue ou a linfa. (Distinguem-se três espécies de vasos: as artérias, os capilares e as veias.).
    Botânica Tubo condutor da seiva bruta.
    [Física] Vasos comunicantes, conjunto de vasos interligados, nos quais um líquido se eleva à mesma altura, qualquer que seja a forma de cada um deles.
    Fonte: Priberam

    Vender

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Transferir a propriedade de (bem ou mercadoria) em troca de pagamento convencionado: vender uma casa; vendeu as jóias à irmã.
    Fazer comércio de; negociar em: há dez anos que vende imóveis.
    Sacrificar (o que se deveria preservar ou defender) a troco de dinheiro: vender a consciência; vender a pátria.
    verbo pronominal Alienar por dinheiro a própria liberdade.
    Deixar-se subornar: vender-se ao inimigo.
    Prostituir-se.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Na sua origem, vendere significava mais propriamente o ato de expor e elogiar um produto. O vendax (o vendedor) precisa primeiro mostrar que o seu produto é muito bom, e só depois cobrar o preço da mercadoria.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Ver

    Dicionário Comum
    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
    Fonte: Priberam

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vestes

    Dicionário Bíblico
    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vestíbulo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Peça por onde se passa ao entrar numa casa ou apartamento, e que frequentemente serve de passagem para os outros cômodos.
    Espaço entre a rua e a entrada de um edifício.
    [Anatomia] Cavidade do ouvido interno, ligada ao ouvido médio pelas janelas redonda e oval, e que se prolonga pelo caracol, conduzindo aos canais semicirculares. (Contém duas cavidades: o utrículo e o sáculo.).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vestíbulo Passagem que fica entre o interior de um edifício e a sua porta de entrada; hall (Jr 35:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vez

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
    Fonte: Priberam

    Vide

    Dicionário Comum
    conjunção Da maneira de; exemplo de; como: para saber mais sobre leis, vide Constituição.
    Gramática Referir ou mencionar um trecho específico do texto; remeter a outra obra, a outro texto: para maiores informações vide anexos.
    substantivo feminino Botânica Muda de videira que se utiliza para reprodução; braço ou vara de videira; bacelo.
    Botânica Designação comum atribuída às espécies pertencentes ao gênero Vitis, da família das vitáceas, cultivada por produzir uvas; videira.
    [Popular] Nome comum do cordão umbilical; envide.
    Etimologia (origem da palavra vide). Do latim vitem; vitis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vide VIDEIRA (Zc 8:12).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vigiar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Espiar, observar atentamente; espreitar: vizinhos fofoqueiros vigiam a vida dos outros.
    Atentar em; tomar conta de; observar, olhar: contratou um policial para vigiar a rua.
    Cuidar de maneira atenciosa, com cuidado; velar: vigiar um bebê durante a noite.
    Fazer o controle, a fiscalização, a verificação de; controlar: vigiar as despesas da empresa.
    verbo intransitivo Velar, estar atento, estar de sentinela: com o paciente, passou a noite vigiando.
    Não estar distraído; prestar atenção: seu trabalho era vigiar.
    verbo pronominal Precaver-se em relação a algo ou alguém; prevenir, acautelar-se: vigiava-se antes de sair de casa.
    Etimologia (origem da palavra vigiar). Do latim vigilare, “atentar, observar com atenção”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O sentido evangélico do termo vigiar não é somente manter-se acordado, observar, permanecer atento; é também discernir, comparar, induzir, deduzir, sopesar, ajuizar, perceber além das aparências, preferir o verdadeiro, escolher o melhor.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Vigilância

    Vigiar não é desconfiar. É acender a própria luz, ajudando os que se encontram nas sombras.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    Fonte: febnet.org.br

    Vinda

    Dicionário Comum
    vinda s. f. Ação ou efeito de vir; regresso, volta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ato ou efeito de vir; chegada: estamos ansiosos pela sua vinda!
    Ato ou efeito de estar presente por um tempo: a vinda do artista para a exposição.
    Ato ou efeito de regressar, de voltar; regresso: a ida foi conturbada, mas a vinda foi bem mais tranquila.
    Etimologia (origem da palavra vinda). Feminino de vindo.
    Fonte: Priberam

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Vivo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que vive; que tem vida: ser vivo.
    Que tem muito vigor, atividade, agilidade: criança viva.
    Brilhante, resplandecente: cor viva.
    Animado, expressivo: estilo vivo.
    [Popular] Esperto, matreiro, astucioso: advogado vivo.
    substantivo masculino Qualquer ser dotado de vida, e particularmente o homem: o mundo dos vivos.
    Tira de tecido, dobrada, que arremata as bordas de certas peças do vestuário; debrum.
    [Popular] Indivíduo esperto, astucioso.
    Estar mais morto do que vivo, estar muito cansado, estafado.
    locução adverbial À viva força, isoladamente.
    Ao vivo, diz-se de transmissão de rádio ou televisão feita sem gravação, no exato momento em que se realizam as cenas transmitidas.
    De viva voz, sem intermediários, pessoalmente: criticar alguém de viva voz.
    Em carne viva, diz-se de parte do corpo que perdeu a epiderme: ficou com o braço em carne viva.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vivo adj. 1. Que vive; que tem vida; animado. 2. Ativo, forte, intenso, penetrante. 3. Fervoroso, persistente. 4. Ardente. 5. Eficaz. 6. Apressado, acelerado, rápido. 7. Esperto, matreiro. S. .M 1. Ser vivo. 2. Tira de cor contrastante com a do vestuário debruado com ela.
    Fonte: Priberam

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.
    Fonte: Priberam

    Zebedeu

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Era pescador da Galiléia, pai de Tiago e João, discípulos de Cristo, e marido de Salomé. Estes dois filhos foram chamados por Jesus, na ocasião em que estavam no barco de seu pai, ajudando-o a consertar as redes. A família tinha bens suficientes para ter criados ao seu serviço. As relações entre João e o sumo sacerdote também nos sugerem a sua posição social (Mt 4:21 – 27.M – Mc 1:20 – 15.40 – Jo 18:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “presente do Senhor”). Pai de dois dos discípulos de Jesus, Tiago e João. Era pescador do mar da Galiléia e estava presente quando Cristo os chamou para segui-lo. Os dois imediatamente deixaram o pai e acompanharam Jesus. Zebedeu possuía seu próprio barco e tinha outros funcionários, além dos filhos (Mt 4:21-22; Mc 1:19-20; Lc 5:10). Parece que ocasionalmente os dois irmãos voltavam a se dedicar à pesca e é bastante provável que essa família razoavelmente bem estabelecida tenha apoiado Jesus financeiramente durante seu ministério. Aparentemente Zebedeu mantinha uma sociedade com Simão Pedro (Lc 5:8-10). Quando comparamos Mateus 27:56 com Marcos 15:40, deduzimos que a esposa de Zebedeu chamava-se Salomé. A preocupação dela com Jesus indica que não foram somente os filhos que atenderam ao chamado de Cristo e decidiram segui-lo e servi-lo. (Confira Mt 10:2; Mt 26:37; Mc 3:17; Mc 10:35; Mc 16:1; Jo 21:2. Veja Tiago e João.) P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zebedeu [Javé É Um Presente] - Pescador da Galiléia, pai de Tiago e de João (Mc 1:19-20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Zebedeu Pescador do mar da Galiléia, casado com Salomé e pai dos apóstolos Tiago e João (Mt 4:21).
    Autor: César Vidal Manzanares

    és

    Dicionário Comum
    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).

    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    τελέω Ἰησοῦς τελέω πᾶς τούτους λόγος ἔπω αὑτοῦ μαθητής
    Mateus 26: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E aconteceu que, quando Jesus concluiu todas estas palavras, ele disse aos seus discípulos:
    Mateus 26: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. noite de terça-feira
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5055
    teléō
    τελέω
    empurrar, arremeter, chifrar
    (gores)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    τελέω


    (G5055)
    teléō (tel-eh'-o)

    5055 τελεω teleo

    de 5056; TDNT - 8:57,1161; v

    1. levar a um fim, finalizar, terminar
      1. que passou, que finalizou
    2. realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
      1. com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
      2. com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
    3. pagar
      1. de tributo

        "Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εἴδω ὅτι μετά δύο ἡμέρα γίνομαι πάσχα καί υἱός ἄνθρωπος παραδίδωμι εἰς σταυρόω
    Mateus 26: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sabeis que daqui a dois dias é a festa da Páscoa, e o Filho do homem será traído para ser crucificado.
    Mateus 26: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. noite de terça-feira
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G3957
    páscha
    πάσχα
    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
    (passover)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4717
    stauróō
    σταυρόω
    fixar, fincar com estacas
    (to crucify)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    πάσχα


    (G3957)
    páscha (pas'-khah)

    3957 πασχα pascha

    de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

    cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

    ceia pascal

    festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σταυρόω


    (G4717)
    stauróō (stow-ro'-o)

    4717 σταυροω stauroo

    de 4716; TDNT - 7:581,1071; v

    1. fixar, fincar com estacas
    2. fortificar com estacas fincadas
    3. crucificar
      1. crucificar alguém
      2. metáf. crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está ligada a dor intensa)

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    τότε ἀρχιερεύς καί πρεσβύτερος λαός συνάγω εἰς αὐλή ἀρχιερεύς λέγω Καϊάφας
    Mateus 26: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então se reuniram os principais sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo, no palácio do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás,
    Mateus 26: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. noite de terça-feira
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2533
    Kaïáphas
    Καϊάφας
    sumo sacerdote dos judeus nomeado para aquele ofício por Valério Grato, governador da
    (Caiaphas)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4863
    synágō
    συνάγω
    reunir com
    (having gathered together)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G833
    aulḗ
    αὐλή
    ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
    (will call me blessed)
    Verbo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καϊάφας


    (G2533)
    Kaïáphas (kah-ee-af'-as)

    2533 Καιαφας Kaiaphas

    de origem aramaica קיפא; n pr m

    Caifás = “tão gracioso”

    1. sumo sacerdote dos judeus nomeado para aquele ofício por Valério Grato, governador da Judéia, após a destituição de Simão, filho de Camite, 18 d.C. Destituído em 36 d.C. por Vitélio, governador da Síria, que nomeou Jonatã, filho de Anás (Anás, sogro de Caifás), seu sucessor

    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    συνάγω


    (G4863)
    synágō (soon-ag'-o)

    4863 συναγω sunago

    de 4862 e 71; v

    1. reunir com
      1. retirar, recolher
        1. de peixes
        2. de uma rede na qual são pescados
    2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
      1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
      2. reunir por meio de convocação
      3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
    3. trazer consigo
      1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐλή


    (G833)
    aulḗ (ow-lay')

    833 αυλη aule

    do mesmo que 109; n f

    1. entre os gregos do tempo de Homero, um espaço sem cobertura ao redor da casa, cercado por um muro, no qual estavam os abrigos para os animais. Daí, entre os orientais, aquele espaço aberto, sem telhado, cercado por um muro, em campo aberto, no qual ovelhas eram arrrebanhadas durante a noite, um aprisco
    2. o pátio descoberto da casa. No A.T. refere-se particularmente aos pátios do tabernáculo e do templo em Jerusalém. As moradias das classes mais altas geralmente tinham dois pátios, um exterior, entre a porta e a rua; o outro interior, rodeado pela área construída da própria casa. Este último é mencionado em Mt 26:69.
    3. a própria casa, um palácio

    καί συμβουλεύω κρατέω Ἰησοῦς δόλος καί ἀποκτείνω
    Mateus 26: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e consultaram-se entre eles para que pudessem prender Jesus com astúcia para matá-lo.
    Mateus 26: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. noite de terça-feira
    G1388
    dólos
    δόλος
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4823
    symbouleúō
    συμβουλεύω
    lugar de pisar, pisada
    (trodden down)
    Substantivo
    G615
    apokteínō
    ἀποκτείνω
    matar o que seja de toda e qualquer maneira
    (killing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


    δόλος


    (G1388)
    dólos (dol'-os)

    1388 δολος dolos

    de um verbo primário arcaico, dello (provavelmente significando “atrair com engano”; cf 1185); n m

    1. astúcia, engano, fraude, malícia

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    συμβουλεύω


    (G4823)
    symbouleúō (soom-bool-yoo'-o)

    4823 συμβουλευω sumbouleuo

    de 4862 e 1011; v

    dar conselho

    tomar conselho com outros, aconselhar-se com, consultar, deliberar


    ἀποκτείνω


    (G615)
    apokteínō (ap-ok-ti'-no)

    615 αποκτεινω apokteino

    de 575 e kteino (matar); v

    1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
      1. destruir, deixar perecer
    2. metáf. extinguir, abolir
      1. punir com a morte
      2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno

    δέ λέγω μή ἔν ἑορτή ἵνα μή γίνομαι θόρυβος ἔν λαός
    Mateus 26: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eles disseram: Não durante o dia da festa, para que não haja alvoroço entre o povo.
    Mateus 26: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30. noite de terça-feira
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1859
    heortḗ
    ἑορτή
    celebração
    (feast)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2351
    thórybos
    θόρυβος
    lado de fora
    (outside)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἑορτή


    (G1859)
    heortḗ (heh-or-tay')

    1859 εορτη heorte

    de afinidade incerta; n f

    1. dia de festa, festival

    θόρυβος


    (G2351)
    thórybos (thor'-oo-bos)

    2351 θορυβος thorubos

    da raiz de 2360; n m

    1. barulho, tumulto, ruído alto
      1. de pessoas em lamentos
      2. de uma multidão clamorosa e excitada
      3. de pessoas revoltosas

        um tumulto, como uma infração da ordem pública


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    δέ γίνομαι Ἰησοῦς ἔν Βηθανία ἔν οἰκία Σίμων λεπρός
    Mateus 26: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, estando Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso,
    Mateus 26: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3015
    leprós
    λεπρός
    escameado, áspero
    (a leper)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3614
    oikía
    οἰκία
    casa
    (house)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G963
    Bēthanía
    Βηθανία
    uma vila no Monte das Oliveiras, cerca de 3 Km de Jerusalém, sobre ou próximo ao
    (Bethany)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λεπρός


    (G3015)
    leprós (lep-ros')

    3015 λεπρος lepros

    do mesmo que 3014; TDNT - 4:233,529; adj

    escameado, áspero

    leproso, infectado com lepra



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκία


    (G3614)
    oikía (oy-kee'-ah)

    3614 οικια oikia

    de 3624; TDNT - 5:131,674; n f

    1. casa
      1. edifício habitado, moradia
      2. habitantes de uma casa, família
      3. propriedade, riqueza, bens

    Sinônimos ver verbete 5867


    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    Βηθανία


    (G963)
    Bēthanía (bay-than-ee'-ah)

    963 βηθανια Bethania

    de origem aramaica בית היני; n pr loc

    Betânia = “casa dos dátiles” ou “casa da miséria”

    1. uma vila no Monte das Oliveiras, cerca de 3 Km de Jerusalém, sobre ou próximo ao caminho a Jericó
    2. um cidade ou vila ao leste do Jordão, onde João estava batizando

    προσέρχομαι αὐτός γυνή ἔχω ἀλάβαστρον βαρύτιμος μύρον αὐτός καταχέω ἐπί κεφαλή ἀνακεῖμαι
    Mateus 26: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro com unguento muito precioso, e derramou-o sobre a sua cabeça, estando ele reclinado à mesa.
    Mateus 26: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G211
    alábastron
    ἀλάβαστρον
    décimo-primeiro filho de Joctã
    (Ophir)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2708
    katachéō
    καταχέω
    estatuto, ordenança, limite, lei, algo prescrito
    (my statutes)
    Substantivo
    G2776
    kephalḗ
    κεφαλή
    uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
    (Heres)
    Substantivo
    G345
    anakeîmai
    ἀνακεῖμαι
    um horeu, filho de Zibeão
    (both Ajah)
    Substantivo
    G3464
    mýron
    μύρον
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G927
    barýtimos
    βαρύτιμος
    (Pual) amedrontar, alarmar, assustar
    (in haste)
    Verbo


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀλάβαστρον


    (G211)
    alábastron (al-ab'-as-tron)

    211 αλαβαστρον alabastron

    de alabastros (de derivação incerta), o nome de uma pedra; n n

    1. uma caixa feita de alabastro no qual os ungüentos era preservados Os antigos consideravam que o alabastro era o melhor material para preservar seus ungüentos. Quebrar a caixa, provavelmente significa quebrar o selo da caixa.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταχέω


    (G2708)
    katachéō (kat-akh-eh'-o)

    2708 καταχεω katacheo

    de 2596 e cheo (derramar); v

    derramar sobre

    despejar sobre, verter


    κεφαλή


    (G2776)
    kephalḗ (kef-al-ay')

    2776 κεφαλη kephale

    da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

    1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
    2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
      1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
      2. de Cristo: Senhor da Igreja
      3. de coisas: pedra angular

    ἀνακεῖμαι


    (G345)
    anakeîmai (an-ak-i'-mahee)

    345 ανακειμαι anakeimai

    de 303 e 2749; TDNT - 3:654,425; v

    1. reclinar-se à mesa, comer junto com, jantar

    μύρον


    (G3464)
    mýron (moo'-ron)

    3464 μυρον muron

    provavelmente de origem estrangeira [cf 4753, 4666]; TDNT - 4:800,615; n n

    1. ungüento


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαρύτιμος


    (G927)
    barýtimos (bar-oo'-tim-os)

    927 βαρυτιμος barutimos

    de 926 e 5092; adj

    1. de grande valor, muito precioso, valioso

    εἴδω ἀγανακτέω μαθητής λέγω εἰς τίς οὗτος ἀπώλεια
    Mateus 26: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, vendo isto, os seus discípulos indignaram-se, dizendo: Qual o propósito deste desperdício?
    Mateus 26: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G23
    aganaktéō
    ἀγανακτέω
    estar indignado, movido pela indignação, estar muito ofendido, descontente,
    (were indignant)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G684
    apṓleia
    ἀπώλεια
    irmão mais velho de Davi
    (Ozem)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀγανακτέω


    (G23)
    aganaktéō (ag-an-ak-teh'-o)

    23 αγανακτεω aganakteo

    de agan (muito) e achthos (mágoa, pesar, similar à base de 43); v

    1. estar indignado, movido pela indignação, estar muito ofendido, descontente, desagradado, insatisfeito.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπώλεια


    (G684)
    apṓleia (ap-o'-li-a)

    684 απωλεια apoleia

    de um suposto derivado de 622; TDNT - 1:396,67; n f

    1. ato de destruir, destruição total
      1. de navios
    2. deteriorização, ruína, destruição
      1. de dinheiro
      2. a destruição que consiste no sofrimento eterno no inferno

    γάρ τοῦτο μύρον δύναμαι πιπράσκω πολύς καί δίδωμι πτωχός
    Mateus 26: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pois este unguento podia ter sido vendido por muito, e dado aos pobres.
    Mateus 26: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4097
    pipráskō
    πιπράσκω
    estudo, exposição, comentário, relato, estória
    (in the treatise)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4434
    ptōchós
    πτωχός
    reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    (poor)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πιπράσκω


    (G4097)
    pipráskō (pip-ras'-ko)

    4097 πιπρασκω piprasko

    forma reduplicada e prolongada de πραω prao, (que ocorre apenas como um substituto de tempos determinados), contraído de περαω perao (atravessar, da raiz de 4008); TDNT - 6:160,846; v

    1. vender
      1. de preço, alguém para ser escravo
      2. do senhor para quem alguém é vendido como escravo
    2. metáf.
      1. vendido ao pecado, inteiramente dominado pelo amor ao pecado
      2. de alguém pago para submeter-se inteiramente à vontade de outro

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πτωχός


    (G4434)
    ptōchós (pto-khos')

    4434 πτωχος ptochos

    de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

    1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
      1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
      2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
      3. pobre, indigente
    3. necessitado em todos os sentidos
      1. com respeito ao seu espírito
        1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

    Sinônimos ver verbete 5870


    δέ Ἰησοῦς γινώσκω ἔπω αὐτός τίς κόπος παρέχω γυνή ἐργάζομαι καλός ἔργον εἰς ἐμέ
    Mateus 26: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Entendendo isto, Jesus lhes disse: Por que afligis esta mulher? Pois ela fez uma boa obra pra mim.
    Mateus 26: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2038
    ergázomai
    ἐργάζομαι
    trabalhar, labutar, fazer trabalho
    (working)
    Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - masculino vocativo Masculino no Plurak
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2570
    kalós
    καλός
    bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G2873
    kópos
    κόπος
    abater, matar, matar cruelmente, matar impiedosamente
    (and slay)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3930
    paréchō
    παρέχω
    estender a mão, oferecer
    (do you cause)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐργάζομαι


    (G2038)
    ergázomai (er-gad'-zom-ahee)

    2038 εργαζομαι ergazomai

    voz média de 2041; TDNT - 2:635,251; v

    1. trabalhar, labutar, fazer trabalho
    2. comerciar, ganhar pelo comércio, “fazer negócios”
    3. fazer, executar
      1. exercitar, realizar, empenhar-se
      2. fazer existir, produzir

        trabalhar para, ganhar pelo trabalho, adquirir


    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καλός


    (G2570)
    kalós (kal-os')

    2570 καλος kalos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

    1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
      1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
      2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
        1. genuíno, aprovado
        2. precioso
        3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
        4. louvável, nobre
      3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
        1. moralmente bom, nobre
      4. digno de honra, que confere honra
      5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

    Sinônimos ver verbete 5893


    κόπος


    (G2873)
    kópos (kop'-os)

    2873 κοπος kopos

    de 2875; TDNT - 3:827,453; n m

    1. surra
    2. ato de bater no peito com aflição, tristeza
    3. labor
      1. aborrecimento
        1. causar aborrecimento a alguém, fazer trabalhar para ele
      2. intenso trabalho unido a aborrecimento e fadiga

    Sinônimos ver verbete 5860 e 5936


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρέχω


    (G3930)
    paréchō (par-ekh'-o)

    3930 παρεχω parecho

    de 3844 e 2192; v

    1. estender a mão, oferecer
    2. mostrar, fornecer, suprir
    3. ser os autores de, ou fazer alguém ter
      1. dar, trazer, fazer a alguém algo favorável ou desfavorável, ocasionar
    4. oferecer, mostrar ou apresentar-se
    5. exibir ou mostrar-se
      1. doar ou proporcionar dos próprios recursos ou pelo próprio esforço

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ πτωχός πάντοτε ἔχω μετά ἑαυτού δέ ἐμέ οὐ πάντοτε ἔχω
    Mateus 26: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porquanto tendes os pobres sempre convosco; mas a mim nem sempre tendes.
    Mateus 26: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G4434
    ptōchós
    πτωχός
    reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    (poor)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    πτωχός


    (G4434)
    ptōchós (pto-khos')

    4434 πτωχος ptochos

    de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

    1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
    2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
      1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
      2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
      3. pobre, indigente
    3. necessitado em todos os sentidos
      1. com respeito ao seu espírito
        1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

    Sinônimos ver verbete 5870


    γάρ βάλλω τοῦτο μύρον ἐπί μοῦ σῶμα οὗτος ποιέω πρός μέ ἐνταφιάζω
    Mateus 26: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pois derramando ela este unguento sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento.
    Mateus 26: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1779
    entaphiázō
    ἐνταφιάζω
    julgamento
    (plea)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G3464
    mýron
    μύρον
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐνταφιάζω


    (G1779)
    entaphiázō (en-taf-ee-ad'-zo)

    1779 ενταφιαζω entaphiazo

    de um composto de 1722 e 5028; v

    1. preparar um corpo para o sepultamento, através do uso de cada provisão requisitada e adornos de funeral, isto é, banhos, vestimentas, flores, coroas, perfumes, libações, etc.
    2. arrumar um cadáver

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    μύρον


    (G3464)
    mýron (moo'-ron)

    3464 μυρον muron

    provavelmente de origem estrangeira [cf 4753, 4666]; TDNT - 4:800,615; n n

    1. ungüento


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    ἀμήν ὑμῖν λέγω ὅπου ἐάν κηρύσσω ἔν ὅλος κόσμος τοῦτο εὐαγγέλιον καί λαλέω οὗτος ποιέω εἰς μνημόσυνον αὐτός
    Mateus 26: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Na verdade eu vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será contado o que esta mulher fez, para memória sua.
    Mateus 26: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Abril de 30
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2098
    euangélion
    εὐαγγέλιον
    este, esta, esse, essa, tal pron rel
    (whom)
    Pronome
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3422
    mnēmósynon
    μνημόσυνον
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐαγγέλιον


    (G2098)
    euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

    2098 ευαγγελιον euaggelion

    do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

    1. recompensa por boas notícias
    2. boas novas
      1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
      2. as boas novas da salvação através de Cristo
      3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
      4. o evangelho
      5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μνημόσυνον


    (G3422)
    mnēmósynon (mnay-mos'-oo-non)

    3422 μνημοσυνον mnemosunon

    de 3421; n n

    1. memorial (aquilo pelo qual a memória de alguém ou algo é preservada), lembrança


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τότε εἷς δώδεκα λέγω Ἰουδάς Ἰσκαριώτης πορεύομαι πρός ἀρχιερεύς
    Mateus 26: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi até os principais sacerdotes,
    Mateus 26: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2455
    Ioúdas
    Ἰούδας
    Judá
    (Judah)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2469
    Iskariṓtēs
    Ἰσκαριώτης
    um dos soldados das tropas de elite de Davi e o décimo segundo capitão dos turnos
    (the Heldai)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo


    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    Ἰούδας


    (G2455)
    Ioúdas (ee-oo-das')

    2455 Ιουδας Ioudas

    de origem hebraica 3063 יהודה; n m

    Judá ou Judas = “seja louvado”

    quarto filho de Jacó

    um descendente desconhecido de Cristo

    um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

    certo judeu de Damasco, At 9:11

    um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

    o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

    o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

    Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


    Ἰσκαριώτης


    (G2469)
    Iskariṓtēs (is-kar-ee-o'-tace)

    2469 Ισκαριωτης Iskariotes

    de origem hebraica provavelmente 376 e 7152 קריות; n pr m

    Iscariotes = “homens de Keriote”

    1. apóstolo que traiu Jesus

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    τίς μοί θέλω δίδωμι καγώ ὑμῖν αὐτός παραδίδωμι δέ ἵστημι αὐτός τριάκοντα ἀργύριον
    Mateus 26: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e disse-lhes: O que me dareis, e eu lho entregarei? E eles concordaram em trinta moedas de prata.
    Mateus 26: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5144
    triákonta
    τριάκοντα
    dedicar, consagrar, separar
    (and Thus shall you separate)
    Verbo
    G694
    argýrion
    ἀργύριον
    prata
    (money)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τριάκοντα


    (G5144)
    triákonta (tree-ak'-on-tah)

    5144 τριακοντα triakonta

    a década de 5140; adj

    1. trinta

    ἀργύριον


    (G694)
    argýrion (ar-goo'-ree-on)

    694 αργυριον argurion

    neutro de um suposto derivado de 696; n n

    1. prata
    2. dinheiro
    3. uma moeda de prata, pedaço de prata, moeda hebraica antiga de prata

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἀπό τότε ζητέω εὐκαιρία ἵνα αὐτός παραδίδωμι
    Mateus 26: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E desde esse momento, ele buscou oportunidade para traí-lo.
    Mateus 26: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G2120
    eukairía
    εὐκαιρία
    ()
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εὐκαιρία


    (G2120)
    eukairía (yoo-kahee-ree'-ah)

    2120 ευκαιρια eukairia

    de 2121; TDNT - 3:462,389; n f

    1. tempo adequado, oportunidade

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πρῶτος ἄζυμος προσέρχομαι μαθητής Ἰησοῦς αὐτός λέγω ποῦ θέλω ἑτοιμάζω σοί ἑτοιμάζω φάγω πάσχα
    Mateus 26: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, os discípulos vieram até Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos para comeres a Páscoa?
    Mateus 26: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. quinta-feira
    G106
    ázymos
    ἄζυμος
    não fermentado, livre de fermento ou levedura
    (unleavened [bread])
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2090
    hetoimázō
    ἑτοιμάζω
    eu
    (I)
    Pronome
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3957
    páscha
    πάσχα
    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
    (passover)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo


    ἄζυμος


    (G106)
    ázymos (ad'-zoo-mos)

    106 αζυμος azumos

    de 1 (como partícula negativa) e 2219; TDNT - 2:902,302; adj

    1. não fermentado, livre de fermento ou levedura
      1. de pão sem fermento usado na festa da Páscoa pelos judeus
      2. metaf. livre de culpa ou do “fermento de iniqüidade”

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑτοιμάζω


    (G2090)
    hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

    2090 ετοιμαζω hetoimazo

    de 2092; TDNT - 2:704,266; v

    1. tornar pronto, preparar
      1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
    2. metáf.
      1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
      2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos

    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάσχα


    (G3957)
    páscha (pas'-khah)

    3957 πασχα pascha

    de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

    cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

    ceia pascal

    festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã


    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    δέ ἔπω ὑπάγω εἰς πόλις δεῖνα καί ἔπω αὐτός διδάσκαλος λέγω μοῦ καιρός ἐστί ἐγγύς πρός σέ ποιέω πάσχα μετά μοῦ μαθητής
    Mateus 26: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele disse: Ide à cidade, ao tal homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.
    Mateus 26: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. quinta-feira
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1170
    deîna
    δεῖνα
    ()
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1451
    engýs
    ἐγγύς
    próximo, de lugar e de posição
    (near [is])
    Advérbio
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3957
    páscha
    πάσχα
    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
    (passover)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖνα


    (G1170)
    deîna (di'-nah)

    1170 δεινα deina di’-nah

    provavelmente do mesmo que 1171 (da idéia de esquecer o nome como medroso, i.e.

    estranho); n m/f/n

    1. fulano de tal, um certo alguém, i.e. alguém cujo nome não consigo lembrar no momento, ou cujo nome não é importante mencionar

    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    ἐγγύς


    (G1451)
    engýs (eng-goos')

    1451 εγγυς eggus

    de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

    1. próximo, de lugar e de posição
      1. próximo
      2. aqueles que estão próximos de Deus
        1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
        2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
    2. de tempo
      1. de momentos iminentes e que virão em breve

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάσχα


    (G3957)
    páscha (pas'-khah)

    3957 πασχα pascha

    de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

    cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

    ceia pascal

    festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί μαθητής ποιέω ὡς Ἰησοῦς αὐτός συντάσσω καί ἑτοιμάζω πάσχα
    Mateus 26: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a Páscoa.
    Mateus 26: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. quinta-feira
    G2090
    hetoimázō
    ἑτοιμάζω
    eu
    (I)
    Pronome
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3957
    páscha
    πάσχα
    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)
    (passover)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4929
    syntássō
    συντάσσω
    lugar de confinamento, prisão, guarda, cárcere, posto de guarda, vigia, observância
    (in custody)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἑτοιμάζω


    (G2090)
    hetoimázō (het-oy-mad'-zo)

    2090 ετοιμαζω hetoimazo

    de 2092; TDNT - 2:704,266; v

    1. tornar pronto, preparar
      1. fazer as preparações necessárias, deixar tudo pronto
    2. metáf.
      1. originário do costume oriental de enviar antes dos reis em suas viagens pessoas para nivelar as estradas e torná-las transitáveis
      2. preparar as mentes das pessoas para dar ao Messias uma recepção apropriada e assegurar suas bênçãos

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάσχα


    (G3957)
    páscha (pas'-khah)

    3957 πασχα pascha

    de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

    sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

    cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

    ceia pascal

    festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã


    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    συντάσσω


    (G4929)
    syntássō (soon-tas-so)

    4929 συντασσω suntasso

    de 4862 e 5021; v

    1. colocar em ordem com ou junto a, arranjar
    2. reunir, constituir
      1. prescrever, apontar

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γίνομαι ὄψιος ἀνακεῖμαι μετά δώδεκα
    Mateus 26: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ao anoitecer, ele assentou-se com os doze.
    Mateus 26: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G345
    anakeîmai
    ἀνακεῖμαι
    um horeu, filho de Zibeão
    (both Ajah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3798
    ópsios
    ὄψιος
    noite
    (evening)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ἀνακεῖμαι


    (G345)
    anakeîmai (an-ak-i'-mahee)

    345 ανακειμαι anakeimai

    de 303 e 2749; TDNT - 3:654,425; v

    1. reclinar-se à mesa, comer junto com, jantar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄψιος


    (G3798)
    ópsios (op'-see-os)

    3798 οψιος opsios

    de 3796; adj

    1. tardio
    2. vespertino
      1. entre três e seis horas da tarde
      2. das seis horas da tarde até o começo da noite

    καί ἐσθίω ἔπω ἀμήν ὑμῖν λέγω ὅτι εἷς ἐκ ὑμῶν μέ παραδίδωμι
    Mateus 26: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E enquanto eles comiam, disse: Na verdade eu vos digo que um de vós me trairá.
    Mateus 26: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί σφόδρα λυπέω ἄρχομαι ἕκαστος λέγω αὐτός μήτι εἰμί ἐγώ κύριος
    Mateus 26: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eles, demasiadamente tristes, começaram cada um a perguntar-lhe: Senhor, sou eu?
    Mateus 26: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1538
    hékastos
    ἕκαστος
    cabeça, eleição, crânio
    (for every man)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3076
    lypéō
    λυπέω
    um sacerdote durante o sumo sacerdócio de Joiaquim que retornou com Zorobabel
    (and Johanan)
    Substantivo
    G3385
    mḗti
    μήτι
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G4970
    sphódra
    σφόδρα
    quando?
    (when)
    Pronome interrogativo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἕκαστος


    (G1538)
    hékastos (hek'-as-tos)

    1538 εκαστος hekastos

    como se um superlativo de hekas (longe); adj

    1. cada, todo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λυπέω


    (G3076)
    lypéō (loo-peh'-o)

    3076 λυπεω lupeo

    de 3077; TDNT - 4:313,540; v

    tornar triste

    afetar com tristeza, causar aflição, magoar

    afligir, ofender

    tornar alguém preocupado, fazê-lo receoso

    Sinônimos ver verbete 5932


    μήτι


    (G3385)
    mḗti (may'-tee)

    3385 μητι meti ou μη τι

    de 3361 e o neutro de 5100; partícula

    1. se, de qualquer modo, talvez

    σφόδρα


    (G4970)
    sphódra (sfod'-rah)

    4970 σφοδρα sphodra

    plural neutro de sphodros (violento, de derivação incerta) como advérbio; adv

    1. excessivamente, muito

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἀποκρίνομαι ἐμβάπτω μετά ἐμοῦ χείρ ἔν τρύβλιον οὗτος μέ παραδίδωμι
    Mateus 26: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele, respondendo, disse: O que põe sua mão comigo no prato, esse me trairá.
    Mateus 26: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1686
    embáptō
    ἐμβάπτω
    ()
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5165
    trýblion
    τρύβλιον
    ()
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐμβάπτω


    (G1686)
    embáptō (em-bap'-to)

    1686 εμβαπτω embapto

    de 1722 e911; v

    1. mergulhar

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    τρύβλιον


    (G5165)
    trýblion (troob'-lee-on)

    5165 τρυβλιον trublion

    de um suposto derivado de afinidade incerta; n n

    1. prato, prato fundo

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    υἱός ἄνθρωπος ὑπάγω καθώς γράφω περί αὐτός δέ οὐαί ἐκεῖνος διά ὅς υἱός ἄνθρωπος παραδίδωμι καλός ἐκεῖνος αὐτός ἦν οὐ γεννάω
    Mateus 26: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não tivesse nascido.
    Mateus 26: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1080
    gennáō
    γεννάω
    (Pael) gastar, consumir
    (shall wear out)
    Verbo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2570
    kalós
    καλός
    bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso,
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5217
    hypágō
    ὑπάγω
    conduzir sob, trazer
    (Get you away)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γεννάω


    (G1080)
    gennáō (ghen-nah'-o)

    1080 γενναω gennao

    de uma variação de 1085; TDNT - 1:665,114; v

    1. de homens que geraram filhos
      1. ser nascido
      2. ser procriado
        1. de mulheres que dão à luz a filhos
    2. metáf.
      1. gerar, fazer nascer, excitar
      2. na tradição judaica, de alguém que traz outros ao seu modo de vida, que converte alguém
      3. de Deus ao fazer Cristo seu filho
      4. de Deus ao transformar pessoas em seus filhos através da fé na obra de Cristo

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καλός


    (G2570)
    kalós (kal-os')

    2570 καλος kalos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj

    1. bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
      1. bonito de olhar, bem formado, magnífico
      2. bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
        1. genuíno, aprovado
        2. precioso
        3. ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
        4. louvável, nobre
      3. bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
        1. moralmente bom, nobre
      4. digno de honra, que confere honra
      5. que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte

    Sinônimos ver verbete 5893


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ὑπάγω


    (G5217)
    hypágō (hoop-ag'-o)

    5217 υπαγω hupago

    de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

    conduzir sob, trazer

    retirar-se, ir embora, partir


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ Ἰουδάς ὁ αὐτός παραδίδωμι ἀποκρίνομαι μήτι εἰμί ἐγώ ῥαββί λέγω αὐτός σύ ἔπω
    Mateus 26: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então Judas, que o traía, respondeu e disse: Mestre, sou eu? Ele disse: Tu o disseste.
    Mateus 26: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2455
    Ioúdas
    Ἰούδας
    Judá
    (Judah)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3385
    mḗti
    μήτι
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4461
    rhabbí
    ῥαββί
    meu grande mestre, meu ilustre senhor
    (Rabbi)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    Ἰούδας


    (G2455)
    Ioúdas (ee-oo-das')

    2455 Ιουδας Ioudas

    de origem hebraica 3063 יהודה; n m

    Judá ou Judas = “seja louvado”

    quarto filho de Jacó

    um descendente desconhecido de Cristo

    um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

    certo judeu de Damasco, At 9:11

    um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

    o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

    o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

    Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μήτι


    (G3385)
    mḗti (may'-tee)

    3385 μητι meti ou μη τι

    de 3361 e o neutro de 5100; partícula

    1. se, de qualquer modo, talvez


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    ῥαββί


    (G4461)
    rhabbí (hrab-bee')

    4461 ραββι rhabbi

    de origem hebraica 7227 רבי com sufixo pronominal; TDNT - 6:961,982; n m

    meu grande mestre, meu ilustre senhor

    Rabi, título usado pelos judeus para dirigir-se a seus mestres (e também honrá-los, mesmo quando não se dirigem a eles)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐσθίω λαμβάνω Ἰησοῦς ἄρτος καί εὐλογέω κλάω καί δίδωμι μαθητής ἔπω λαμβάνω φάγω τοῦτο ἐστί μοῦ σῶμα
    Mateus 26: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
    Mateus 26: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2068
    esthíō
    ἐσθίω
    pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
    (of Zabdiel)
    Substantivo
    G2127
    eulogéō
    εὐλογέω
    louvar, celebrar com louvores
    (bless)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2806
    kláō
    κλάω
    um dos homens que permaneceu de pé à esquerda de Esdras enquanto ele lia a lei para o
    (and Hashbadana)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo
    G5315
    phágō
    φάγω
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    G740
    ártos
    ἄρτος
    um nome aplicado a Jerusalém
    (for Ariel)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐσθίω


    (G2068)
    esthíō (es-thee'-o)

    2068 εσθιω esthio

    fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

    1. comer
    2. comer (consumir) uma coisa
      1. ingerir, comer uma refeição

        metáf. devorar, consumir


    εὐλογέω


    (G2127)
    eulogéō (yoo-log-eh'-o)

    2127 ευλογεω eulogeo

    de um composto de 2095 e 3056; TDNT - 2:754,275; v

    1. louvar, celebrar com louvores
    2. invocar bênçãos
    3. consagrar algo com solenes orações
      1. pedir a bênção de Deus sobre algo
      2. pedir a Deus para abençoar algo para o uso de alguém
      3. pronunciar uma bênção consagratória sobre
    4. de Deus
      1. fazer prosperar, tornar feliz, conferir bênçãos a
      2. favorecido por Deus, abençoado

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλάω


    (G2806)
    kláō (klah'-o)

    2806 κλαω klao

    verbo primário; TDNT - 3:726,437; v

    1. quebrar
      1. usado no NT para o partir do pão ou comunhão

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    φάγω


    (G5315)
    phágō (fag'-o)

    5315 φαγω phago

    verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

    1. comer
    2. comer (consumir) algo
      1. alimentar-se, tomar uma refeição
      2. metáf. devorar, consumir

    ἄρτος


    (G740)
    ártos (ar'-tos)

    740 αρτος artos

    de 142; TDNT - 1:477,80; n m

    1. alimento preparado com farinha misturada com água e assado
      1. os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
      2. pães eram consagrados ao Senhor
      3. pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
    2. comida de qualquer tipo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί λαμβάνω ποτήριον καί εὐχαριστέω δίδωμι αὐτός λέγω πίνω ἐκ αὐτός πᾶς
    Mateus 26: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E tomando o cálice, deu graças e deu-lho, dizendo: Bebei todos dele;
    Mateus 26: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4221
    potḗrion
    ποτήριον
    copo, cálice
    (a cup)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    ποτήριον


    (G4221)
    potḗrion (pot-ay'-ree-on)

    4221 ποτηριον poterion

    de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:148,841; n n

    copo, cálice

    metáf. porção ou experiência de alguém, seja prazenteira ou adversa.

    Designações divinas, sejam favoráveis ou desfavoráveis. Comparável a um cálice que Deus apresenta a alguém para beber: tanto de prosperidade, como de adversidade


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γάρ τοῦτο ἐστί μοῦ αἷμα καινός διαθήκη ἐκχέω περί πολύς εἰς ἄφεσις ἀμαρτία
    Mateus 26: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    porque isto é o meu sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
    Mateus 26: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1242
    diathḗkē
    διαθήκη
    a manhã
    (the morning)
    Substantivo
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1632
    ekchéō
    ἐκχέω
    áspero, grosseiro
    (of great)
    Adjetivo
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G859
    áphesis
    ἄφεσις
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    διαθήκη


    (G1242)
    diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

    1242 διαθηκη diatheke

    de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

    1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
    2. pacto, acordo, testamento
      1. acordo de Deus com Noé, etc.

    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκχέω


    (G1632)
    ekchéō (ek-kheh'-o)

    1632 εκχεω ekcheo ou (pela variação) εκχυνω ekchuno

    de 1537 e χεω cheo; TDNT - 2:467,220; v

    1. despejar, derramar
    2. metáf. dar ou distribuir amplamente

    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἄφεσις


    (G859)
    áphesis (af'-es-is)

    859 αφεσις aphesis

    de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f

    1. livramento da escravidão ou prisão
    2. remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade

    δέ λέγω ὑμῖν ἀπό ἄρτι ὅτι οὐ μή πίνω ἐκ τούτου γέννημα ἄμπελος ἕως ἐκεῖνος ἡμέρα ὅταν αὐτός πίνω καινός μετά ὑμῶν ἔν βασιλεία μοῦ πατήρ
    Mateus 26: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas eu vos digo que, daqui em diante não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que o beber, novo, convosco no reino de meu Pai.
    Mateus 26: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1081
    génnēma
    γέννημα
    aquilo que nasceu ou procriou-se
    (Brood)
    Substantivo - neutro vocativo plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2537
    kainós
    καινός
    novo
    (new)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G288
    ámpelos
    ἄμπελος
    um sacerdote assassinado por Doegue por ordem de Saul, por ter supostamente ajudado
    (Ahimelech)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3752
    hótan
    ὅταν
    o 7o
    (and Carcas)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G737
    árti
    ἄρτι
    refeição, subsistência, ração
    (And his allowance)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G932
    basileía
    βασιλεία
    um rubenita que demarcou o limite entre Judá e Benjamim com uma pedra
    (of Bohan)
    Substantivo


    γέννημα


    (G1081)
    génnēma (ghen'-nay-mah)

    1081 γεννημα gennema

    de 1080; TDNT - 1:672,114; n n

    1. aquilo que nasceu ou procriou-se
      1. a prole ou a progênie de homens ou animais
      2. os frutos da terra, o produto da agricultura

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καινός


    (G2537)
    kainós (kahee-nos')

    2537 καινος kainos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

    1. novo
      1. com respeito à forma
        1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
      2. com respeito à substância
        1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5852 e 5935


    ἄμπελος


    (G288)
    ámpelos (am'-pel-os)

    288 αμπελος ampelos

    provavelmente da raiz de 297 e de 257; TDNT - 1:342,54; n f

    1. videira

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅταν


    (G3752)
    hótan (hot'-an)

    3752 οταν hotan

    de 3753 e 302; partícula

    1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄρτι


    (G737)
    árti (ar'-tee)

    737 αρτι arti

    de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
    2. neste instante, neste exato momento, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεία


    (G932)
    basileía (bas-il-i'-ah)

    932 βασιλεια basileia

    de 935; TDNT - 1:579,97; n f

    1. poder real, realeza, domínio, governo
      1. não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
      2. do poder real de Jesus como o Messias triunfante
      3. do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
    2. um reino, o território sujeito ao governo de um rei
    3. usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias

    καί ὑμνέω ἐξέρχομαι εἰς ὄρος ἐλαῖα
    Mateus 26: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo cantado um hino, eles saíram para o monte das Oliveiras.
    Mateus 26: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1636
    elaía
    ἐλαία
    de azeitonas
    (of Olives)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3735
    óros
    ὄρος
    (I
    (was grieved)
    Verbo
    G5214
    hymnéō
    ὑμνέω
    cantar o louvor de, cantar hinos para
    (having sung a hymn)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐλαία


    (G1636)
    elaía (el-ah'-yah)

    1636 ελαια elaia

    de um suposto derivado de uma palavra arcaica primária; n f

    1. oliveira
    2. oliva, fruto de uma oliveira

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄρος


    (G3735)
    óros (or'-os)

    3735 ορος oros

    provavelmente de uma palavra arcaica oro (levantar ou “erigir”, talvez semelhante a 142, cf 3733); TDNT - 5:475,732; n n

    1. montanha

    ὑμνέω


    (G5214)
    hymnéō (hoom-neh'-o)

    5214 υμνεω humneo

    de 5215; TDNT - 8:489,1225; v

    1. cantar o louvor de, cantar hinos para
    2. cantar um hino, cantar
      1. o canto dos hinos pascais (Sl 113:1 a 118 e 136, chamados pelos judeus “o grande Hallel”)

    τότε Ἰησοῦς αὐτός λέγω ταύτη νύξ πᾶς ὑμεῖς σκανδαλίζω ἔν ἐμοί γάρ γράφω πατάσσω ποιμήν καί πρόβατον ποίμνη διασκορπίζω
    Mateus 26: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então Jesus lhes disse: Todos vós vos escandalizareis por minha causa esta noite; pois está escrito: Eu ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão espalhadas.
    Mateus 26: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1287
    diaskorpízō
    διασκορπίζω
    espalhar, dispersar, peneirar, selecionar
    (you did scatter)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G3960
    patássō
    πατάσσω
    usar a língua, caluniar
    (slanders)
    Verbo
    G4166
    poimḗn
    ποιμήν
    tubo
    (in one piece)
    Substantivo
    G4167
    poímnē
    ποίμνη
    rebanho (esp.) de ovelhas
    (flock)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G4263
    próbaton
    πρόβατον
    objeto de compaixão ou pena, coisa de dar pena
    (that pities)
    Substantivo
    G4624
    skandalízō
    σκανδαλίζω
    parapeito
    (a battlement)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    διασκορπίζω


    (G1287)
    diaskorpízō (dee-as-kor-pid'-zo)

    1287 διασκορπιζω diaskorpizo

    de 1223 e 4650; TDNT - 7:418,1048; v

    1. espalhar, dispersar, peneirar, selecionar
      1. jogar a semente a uma considerável distância, ou lançar no ar, aquilo que deve ser separado do palhiço
      2. juntar o trigo, livre da palha, no celeiro
      3. peneirar ou selecionar a semente

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πατάσσω


    (G3960)
    patássō (pat-as'-so)

    3960 πατασσω patasso

    provavelmente prolongação de 3817; TDNT - 5:939,804; v

    bater suavemente: como uma parte ou um membro do corpo

    cortar, golpear: com a espada, afligir, visitar com males, etc., como com uma doença mortal

    golpear, ferir, matar, assassinar


    ποιμήν


    (G4166)
    poimḗn (poy-mane')

    4166 ποιμην poimen

    de afinidade incerta; TDNT - 6:485,901; n m

    1. vaqueiro, esp. pastor
      1. na parábola, aquele a cujo cuidado e controle outros se submeteram e cujos preceitos eles seguem
    2. metáf.
      1. oficial que preside, gerente, diretor, de qualquer assembléia: descreve a Cristo, o Cabeça da igreja
        1. dos supervisores das assembléias cristãs
        2. de reis e príncipes

          As tarefas do pastor no oriente próximo eram:

          ficar atentos aos inimigos que tentavam atacar o rebanho

          defender o rebanho dos agressores

          curar a ovelha ferida e doente

          achar e salvar a ovelha perdida ou presa em armadilha

          amar o rebanho, compartilhando sua vida e desta forma ganhando a sua confiança

          Durante a II Guerra Mundial, um pastor era um piloto que guiava outro piloto, cujo avião estava parcialmente danificado, de volta à base ou porta-aviões, voando lado a lado para manter contato visual.


    ποίμνη


    (G4167)
    poímnē (poym'-nay)

    4167 ποιμνη poimne

    contração de 4165; TDNT - 6:499,901; n f

    1. rebanho (esp.) de ovelhas
      1. do rebanho de Cristo, i.e., o conjunto daqueles que seguem a Jesus como seu guia e protetor

    πρόβατον


    (G4263)
    próbaton (prob'-at-on)

    4263 προβατον probaton também diminutivo προβατιον probation

    provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n

    1. qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
      1. ovelha, este é sempre o sentido no NT

    σκανδαλίζω


    (G4624)
    skandalízō (skan-dal-id'-zo)

    4624 σκανδαλιζω skandalizo (“escandalizar”)

    de 4625; TDNT - 7:339,1036; v

    1. colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
      1. seduzir ao pecado
      2. fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
        1. provocar abandono
        2. estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
        3. fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
      3. como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
        1. deixar alguém irritado com algo
        2. tornar indignado
        3. estar aborrecido, indignado

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ μετά μέ ἐγείρω προάγω ὑμᾶς εἰς Γαλιλαία
    Mateus 26: 32 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, depois de ser eu ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia.
    Mateus 26: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1056
    Galilaía
    Γαλιλαία
    da Galiléia
    (of Galilee)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4254
    proágō
    προάγω
    apresentar, trazer para fora
    (went before)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    Γαλιλαία


    (G1056)
    Galilaía (gal-il-ah'-yah)

    1056 γαλιλαια Galilaia

    de origem hebraica 1551 הגליל; n pr loc

    Galiléia = “circuito”

    1. nome de uma região do norte da Palestina, cercada ao norte pela Síria, ao oeste por Sidom, Tiro, Ptolemaida e seus territórios e o promontório do Carmelo, ao sul, pela

      Samaria e ao leste, pelo Jordão. Era dividida em alta Galiléia e baixa Galiléia


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προάγω


    (G4254)
    proágō (pro-ag'-o)

    4254 προαγω proago

    de 4253 e 71; TDNT - 1:130,20; v

    1. apresentar, trazer para fora
      1. alguém de um lugar no qual estava escondido à visão, como de uma prisão
      2. num sentido forense, levar alguém à julgamento
    2. ir adiante
      1. que precede, anterior no tempo, prévio
      2. proceder, prosseguir
        1. num mau sentido, ir além do que é correto, ou próprio

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἔπω αὐτός Πέτρος εἰ καί σκανδαλίζω πᾶς οὐδέποτε ἐγώ
    Mateus 26: 33 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos os homens se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
    Mateus 26: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3763
    oudépote
    οὐδέποτε
    nunca
    (Never)
    Advérbio
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4624
    skandalízō
    σκανδαλίζω
    parapeito
    (a battlement)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδέποτε


    (G3763)
    oudépote (oo-dep'-ot-eh)

    3763 ουδεποτε oudepote

    de 3761 e 4218; adv

    1. nunca

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    σκανδαλίζω


    (G4624)
    skandalízō (skan-dal-id'-zo)

    4624 σκανδαλιζω skandalizo (“escandalizar”)

    de 4625; TDNT - 7:339,1036; v

    1. colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
      1. seduzir ao pecado
      2. fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
        1. provocar abandono
        2. estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
        3. fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
      3. como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
        1. deixar alguém irritado com algo
        2. tornar indignado
        3. estar aborrecido, indignado

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    φημί αὐτός Ἰησοῦς ἀμήν σοί λέγω ὅτι ἔν ταύτη νύξ πρίν ἀλέκτωρ φωνέω μέ ἀπαρνέομαι τρίς
    Mateus 26: 34 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disse-lhe Jesus: Na verdade eu te digo que, nesta noite, antes do galo cantar, tu me negarás três vezes.
    Mateus 26: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G220
    aléktōr
    ἀλέκτωρ
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G281
    amḗn
    ἀμήν
    neto de Finéias
    (And Ahiah)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3571
    nýx
    νύξ
    À noite
    (by night)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4250
    prín
    πρίν
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5151
    trís
    τρίς
    o elcosita, profeta que predisse a queda e a destruição de Nínive; escritor do livro com o
    (of Nahum)
    Substantivo
    G533
    aparnéomai
    ἀπαρνέομαι
    negar
    (let him deny)
    Verbo - Médio Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) - 3ª pessoa do singular
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G5455
    phōnéō
    φωνέω
    o 5o
    (and Sabtechah)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλέκτωρ


    (G220)
    aléktōr (al-ek'-tore)

    220 αλεκτωρ alektor

    de (desviar); n m

    1. galo, ou macho de qualquer ave

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἀμήν


    (G281)
    amḗn (am-ane')

    281 αμην amen

    de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

    1. firme
      1. metáf. fiel
    2. verdadeiramente, amém
      1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
      2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νύξ


    (G3571)
    nýx (noox)

    3571 νυξ nux

    palavra primária; TDNT - 4:1123,661; n f

    1. noite
    2. metáf. o tempo quando o trabalho cessa
      1. o tempo de morte
      2. o tempo para ações de pecado e vergonha
      3. o tempo de estupidez moral e escuridão
      4. o tempo quando o aborrecido e também o bêbado entrega-se ao sono


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πρίν


    (G4250)
    prín (prin)

    4250 πριν prin

    de 4253; adv

    1. antes, outrora, antigamente

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τρίς


    (G5151)
    trís (trece)

    5151 τρις tris

    de 5140; TDNT - 8:216,1188; adv

    1. três vezes

    ἀπαρνέομαι


    (G533)
    aparnéomai (ap-ar-neh'-om-ahee)

    533 απαρνεομαι aparneomai

    de 575 e 720; TDNT - 1:471,*; v

    1. negar
      1. declarar não conhecimento ou ligação com alguém
      2. esqueçer de si mesmo, perder a visão ou interesse próprio

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    φωνέω


    (G5455)
    phōnéō (fo-neh'-o)

    5455 φωνεω phoneo

    de 5456; TDNT - 9:301,1287; v

    1. soar, emitir um som, falar
      1. de um galo: cacarejar
      2. de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
    2. chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
    3. mandar buscar, intimar
      1. ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
      2. convidar
      3. dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω αὐτός Πέτρος κἄν μέ δεῖ ἀποθνήσκω σύν σοί οὐ μή σέ ἀπαρνέομαι πᾶς μαθητής ἔπω ὁμοίως
    Mateus 26: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, eu não te negarei. E o mesmo disseram todos os discípulos.
    Mateus 26: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2579
    kán
    κἄν
    e se
    (even if)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3668
    homoíōs
    ὁμοίως
    pai de Zedequias, o falso profeta de Acabe
    (of Chenaanah him)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G533
    aparnéomai
    ἀπαρνέομαι
    negar
    (let him deny)
    Verbo - Médio Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) - 3ª pessoa do singular
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κἄν


    (G2579)
    kán (kan)

    2579 καν kan

    de 2532 e 1437; partícula

    1. e se
    2. também ou até se
      1. de apenas, pelo menos
      2. até se

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοίως


    (G3668)
    homoíōs (hom-oy'-oce)

    3668 ομοιως homoios

    de 3664; adv

    1. do mesmo modo, igualmente

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    ἀπαρνέομαι


    (G533)
    aparnéomai (ap-ar-neh'-om-ahee)

    533 απαρνεομαι aparneomai

    de 575 e 720; TDNT - 1:471,*; v

    1. negar
      1. declarar não conhecimento ou ligação com alguém
      2. esqueçer de si mesmo, perder a visão ou interesse próprio

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τότε ἔρχομαι Ἰησοῦς μετά αὐτός εἰς χωρίον λέγω Γεθσημανῆ καί λέγω μαθητής καθίζω αὐτοῦ ἕως ἀπέρχομαι ἐκεῖ προσεύχομαι
    Mateus 26: 36 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
    Mateus 26: 36 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1068
    Gethsēmanē
    Γεθσημανῆ
    ()
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2523
    kathízō
    καθίζω
    fazer sentar
    (having sat down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5564
    chōríon
    χωρίον
    apoiar, escorar, encostar, suportar, pôr, sustentar, apoiar-se em
    (have I sustained him)
    Verbo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G847
    autoû
    αὐτοῦ
    aqui
    (here)
    Advérbio


    Γεθσημανῆ


    (G1068)
    Gethsēmanē (gheth-say-man-ay')

    1068 γεθσημανι Gethsemane

    de origem aramaica, cf 1660 e 8081 גת שמני; n pr loc

    Getsêmani = “lagar de azeite”

    1. nome de um lugar ao pé do Monte das Oliveiras, do outro lado do vale de Cedrom

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθίζω


    (G2523)
    kathízō (kath-id'-zo)

    2523 καθιζω kathizo

    outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

    1. fazer sentar
      1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
    2. intransitivamente
      1. sentar-se
      2. sentar
        1. ter residência de alguém fixa
        2. permanecer, assentar, estabelecer-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    χωρίον


    (G5564)
    chōríon (kho-ree'-on)

    5564 χωριον chorion

    diminutivo de 5561; n n

    espaço, lugar, região, distrito

    pedaço de terra, campo, terreno

    Sinônimos ver verbete 5875 .


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    αὐτοῦ


    (G847)
    autoû (ow-too')

    847 αυτου autou

    genitivo (i.e. possessivo) de 846, usado como um advérbio de lugar; adv

    1. naquele lugar, lá, aqui

    καί παραλαμβάνω Πέτρος καί δύο υἱός Ζεβεδαῖος ἄρχομαι λυπέω καί ἀδημονέω
    Mateus 26: 37 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
    Mateus 26: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G2199
    Zebedaîos
    Ζεβεδαῖος
    chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
    (and they cried)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3076
    lypéō
    λυπέω
    um sacerdote durante o sumo sacerdócio de Joiaquim que retornou com Zorobabel
    (and Johanan)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3880
    paralambánō
    παραλαμβάνω
    tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
    (to receive)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G85
    adēmonéō
    ἀδημονέω
    Abraão
    (Abraham)
    Substantivo


    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    Ζεβεδαῖος


    (G2199)
    Zebedaîos (dzeb-ed-ah'-yos)

    2199 Ζεβεδαιος Zebedaios

    de origem hebraica, cf 2067 זבדי; n pr m

    Zebedeu = “meu dom”

    1. pescador da Galiléia, pai dos apóstolos Tiago Maior e João, e marido de Salomé

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λυπέω


    (G3076)
    lypéō (loo-peh'-o)

    3076 λυπεω lupeo

    de 3077; TDNT - 4:313,540; v

    tornar triste

    afetar com tristeza, causar aflição, magoar

    afligir, ofender

    tornar alguém preocupado, fazê-lo receoso

    Sinônimos ver verbete 5932



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παραλαμβάνω


    (G3880)
    paralambánō (par-al-am-ban'-o)

    3880 παραλαμβνω paralambano

    1. de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v

      tomar a, levar consigo, associá-lo consigo

      1. um associado, companheiro
      2. metáf.
        1. aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
        2. não rejeitar, não recusar obediência
    2. receber algo transmitido
      1. ofício a ser cumprido ou desempenhádo
      2. receber com a mente
        1. por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
        2. pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    ἀδημονέω


    (G85)
    adēmonéō (ad-ay-mon-eh'-o)

    85 αδημονεω ademoneo

    De um derivado de adeo (estar cheio de ódio); v

    1. estar ansioso, em grande aflição ou angústia, deprimido

      Esta é a mais forte das três palavras gregas (85, 916, 3076) no NT para depressão


    τότε αὐτός λέγω μοῦ ψυχή ἐστί περίλυπος ἕως θάνατος μένω ὧδε καί γρηγορεύω μετά ἐμοῦ
    Mateus 26: 38 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então lhes disse: A minha alma está demasiadamente triste, até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.
    Mateus 26: 38 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1127
    grēgoreúō
    γρηγορεύω
    assitir
    (Keep watch)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4036
    perílypos
    περίλυπος
    o nome dado por Jeremias ao sacerdote Pasur quando Pasur o feriu e o prendeu num
    (Magor-missabib)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γρηγορεύω


    (G1127)
    grēgoreúō (gray-gor-yoo'-o)

    1127 γρηγορεω gregoreuo

    de 1453; TDNT - 2:338,195; v

    1. assitir
    2. metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
      1. tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περίλυπος


    (G4036)
    perílypos (per-il'-oo-pos)

    4036 περιλυπος perilupos

    de 4012 e 3077; TDNT - 4:323,540; adj

    muito triste, excessivamente pesaroso

    dominado com pesar a ponto de a tristeza causar a própria morte


    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    προέρχομαι μικρόν πίπτω ἐπί αὑτοῦ πρόσωπον προσεύχομαι καί λέγω μοῦ πατήρ εἰ δυνατός παρέρχομαι ἀπό ἐμοῦ τοῦτο ποτήριον πλήν οὐ ὡς ἐγώ θέλω ἀλλά ὡς σύ
    Mateus 26: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele indo um pouco mais adiante, prostrou-se sobre a sua face, orando e dizendo: Ó meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
    Mateus 26: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1415
    dynatós
    δυνατός
    capaz, forte, poderoso, potente
    (possible)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3398
    mikrós
    μικρός
    o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
    (Jarha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3928
    parérchomai
    παρέρχομαι
    ensinado, instruído, discipulado
    (among my disciples)
    Adjetivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4098
    píptō
    πίπτω
    descender de um lugar mais alto para um mais baixo
    (having fallen down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G4221
    potḗrion
    ποτήριον
    copo, cálice
    (a cup)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G4281
    proérchomai
    προέρχομαι
    ir adiante, continuar
    (having gone forward)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δυνατός


    (G1415)
    dynatós (doo-nat-os')

    1415 δυνατος dunatos

    de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

    1. capaz, forte, poderoso, potente
      1. poderoso em riqueza e influência
      2. forte na alma
        1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
        2. firme nas virtudes cristãs
    2. ser capaz (de fazer algo)
      1. poderoso, que se sobresai em algo
      2. ter poder para algo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μικρός


    (G3398)
    mikrós (mik-ros')

    3398 μικρος mikros

    incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

    1. pequeno, pouco
      1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
      2. de espaço
      3. de idade: menor por nascimento, mais moço
      4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
      5. de quantidade: i.e., número, soma
      6. de posição ou influência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παρέρχομαι


    (G3928)
    parérchomai (par-er'-khom-ahee)

    3928 παρερχομαι parerchomai

    de 3844 e 2064; TDNT - 2:681,257; v

    1. ir por, passar por
      1. de pessoas indo adiante
        1. passar por
      2. do tempo
        1. um ato que continua por um tempo
      3. metáf.
        1. morrer, perecer
        2. passar por (transpor), isto é, negligenciar, omitir, (transgredir)
        3. ser conduzido por, ser levado por, ser afastado

          chegar a, adiantar-se, chegar


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πίπτω


    (G4098)
    píptō (pip'-to)

    4098 πιπτω pipto

    forma reduplicada e contraída de πετω peto, (que ocorre apenas como um substituto em tempos determinados), provavelmente semelhante a 4072 pela idéia de desmontar de um cavalo; TDNT - 6:161,846; v

    1. descender de um lugar mais alto para um mais baixo
      1. cair (de algum lugar ou sobre)
        1. ser empurrado
      2. metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
    2. descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
      1. cair
        1. estar prostrado, cair prostrado
        2. daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
        3. desmembramento de um cadáver pela decomposição
        4. prostrar-se
        5. usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
        6. decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
        7. decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
      2. perder um estado de prosperidade, vir abaixo
        1. cair de um estado de retidão
        2. perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
          1. de virtudes
        3. perder a autoridade, não ter mais força
          1. de ditos, preceitos, etc.
        4. ser destituído de poder pela morte
        5. falhar em participar em, perder a porção em

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    ποτήριον


    (G4221)
    potḗrion (pot-ay'-ree-on)

    4221 ποτηριον poterion

    de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:148,841; n n

    copo, cálice

    metáf. porção ou experiência de alguém, seja prazenteira ou adversa.

    Designações divinas, sejam favoráveis ou desfavoráveis. Comparável a um cálice que Deus apresenta a alguém para beber: tanto de prosperidade, como de adversidade


    προέρχομαι


    (G4281)
    proérchomai (pro-er'-khom-ahee)

    4281 προερχομαι proerchomai

    de 4253 e 2064 (que inclue seu substituto); v

    1. ir adiante, continuar
    2. adiantar-se
      1. vir antes, preceder
      2. vir antes, na frente de outro

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔρχομαι πρός μαθητής εὑρίσκω αὐτός καθεύδω καί λέγω Πέτρος οὕτω οὐ μία ὥρα ἰσχύω γρηγορεύω μετά ἐμοῦ
    Mateus 26: 40 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, ele voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos, e disse a Pedro: O que, não pudeste vigiar comigo nem uma hora?
    Mateus 26: 40 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1127
    grēgoreúō
    γρηγορεύω
    assitir
    (Keep watch)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2480
    ischýō
    ἰσχύω
    ser forte
    (it is potent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2518
    katheúdō
    καθεύδω
    pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
    (of Hilkiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γρηγορεύω


    (G1127)
    grēgoreúō (gray-gor-yoo'-o)

    1127 γρηγορεω gregoreuo

    de 1453; TDNT - 2:338,195; v

    1. assitir
    2. metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
      1. tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    ἰσχύω


    (G2480)
    ischýō (is-khoo'-o)

    2480 ισχυω ischuo

    de 2479; TDNT - 3:397,378; v

    1. ser forte
      1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
    2. ter poder
      1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
        1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
      2. ser uma força, ser eficaz
      3. ser útil
      4. ser capaz, poder

    καθεύδω


    (G2518)
    katheúdō (kath-yoo'-do)

    2518 καθευδω katheudo

    de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v

    1. cair no sono
    2. dormir
      1. dormir normalmente
      2. eufemisticamente, estar morto
      3. metáf.
        1. cair em preguiça e pecado
        2. ser indiferente à própria salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    γρηγορεύω καί προσεύχομαι ἵνα μή εἰσέρχομαι εἰς πειρασμός πνεῦμα μέν πρόθυμος δέ σάρξ ἀσθενής
    Mateus 26: 41 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
    Mateus 26: 41 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1127
    grēgoreúō
    γρηγορεύω
    assitir
    (Keep watch)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3986
    peirasmós
    πειρασμός
    experimento, tentativa, teste, prova
    (temptation)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4289
    próthymos
    πρόθυμος
    braseiro, incensário, turíbulo, espevitadeira, bandeja
    (and the censers)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G772
    asthenḗs
    ἀσθενής
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    γρηγορεύω


    (G1127)
    grēgoreúō (gray-gor-yoo'-o)

    1127 γρηγορεω gregoreuo

    de 1453; TDNT - 2:338,195; v

    1. assitir
    2. metáf. dar estrita atenção a, ser cauteloso, ativo
      1. tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πειρασμός


    (G3986)
    peirasmós (pi-ras-mos')

    3986 πειρασμος peirasmos

    de 3985; TDNT - 6:23,822; n m

    1. experimento, tentativa, teste, prova
      1. tentação, prova: a tentação gerada nos gálatas pela condição física do apóstolo, já que a mesma serviu para testar o amor dos gálatas por Paulo (Gl 4:14)
      2. tentação da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância
        1. sedução ao pecado, tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas
        2. tentação interna ao pecado
          1. da tentação pela qual o diabo procurou desviar Jesus, o Messias, de sua divina jornada
        3. da condição das coisas, ou um estado mental, pelo qual somos seduzidos ao pecado, ou a um desvio da fé e santidade
        4. adversidade, aflição, aborrecimento: enviado por Deus e servindo para testar ou provar o caráter, a fé, ou a santidade de alguém
      3. Deus sendo tentado (i.é., julgado) pelos homens
        1. rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são colocados à prova e desafiados a serem demonstrados

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πρόθυμος


    (G4289)
    próthymos (proth'-oo-mos)

    4289 προθυμος prothumos

    de 4253 e 2372; TDNT - 6:694,937; adj

    1. prontidão, voluntariedade

    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    ἀσθενής


    (G772)
    asthenḗs (as-then-ace')

    772 ασθενης asthenes

    de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 4599; TDNT - 1:490,83; adj

    1. fraco, frágil, delicado

    πάλιν ἀπέρχομαι προσεύχομαι πάλιν λέγω μοῦ πατήρ εἰ οὐ δύναμαι παρέρχομαι ἀπό ἐμοῦ τοῦτο ποτήριον ἐάν μή αὐτός πίνω γίνομαι σοῦ θέλημα
    Mateus 26: 42 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ele se afastou novamente pela segunda vez, e orou, dizendo: Ó meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
    Mateus 26: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1208
    deúteros
    δεύτερος
    [o] segundo
    ([the] second)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G3928
    parérchomai
    παρέρχομαι
    ensinado, instruído, discipulado
    (among my disciples)
    Adjetivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4095
    pínō
    πίνω
    beber
    (you should drink)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do plural
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δεύτερος


    (G1208)
    deúteros (dyoo'-ter-os)

    1208 δευτερος deuteros

    como o comparativo de 1417; adj

    1. segundo, seguinte

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    παρέρχομαι


    (G3928)
    parérchomai (par-er'-khom-ahee)

    3928 παρερχομαι parerchomai

    de 3844 e 2064; TDNT - 2:681,257; v

    1. ir por, passar por
      1. de pessoas indo adiante
        1. passar por
      2. do tempo
        1. um ato que continua por um tempo
      3. metáf.
        1. morrer, perecer
        2. passar por (transpor), isto é, negligenciar, omitir, (transgredir)
        3. ser conduzido por, ser levado por, ser afastado

          chegar a, adiantar-se, chegar


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πίνω


    (G4095)
    pínō (pee'-no)

    4095 πινω pino

    forma prolongada de πιω pio; que (junto como outra forma ποω poo) ocorre apenas como um substituto em determinados tempos; TDNT - 6:135,840; v

    beber

    figurativamente, receber na alma o que serve para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna


    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔρχομαι εὑρίσκω αὐτός πάλιν καθεύδω γάρ αὐτός ὀφθαλμός ἦν βαρέω
    Mateus 26: 43 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados.
    Mateus 26: 43 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2518
    katheúdō
    καθεύδω
    pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
    (of Hilkiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3788
    ophthalmós
    ὀφθαλμός
    sucesso, habilidade, proveito
    (and in equity)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G916
    baréō
    βαρέω
    ()


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καθεύδω


    (G2518)
    katheúdō (kath-yoo'-do)

    2518 καθευδω katheudo

    de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v

    1. cair no sono
    2. dormir
      1. dormir normalmente
      2. eufemisticamente, estar morto
      3. metáf.
        1. cair em preguiça e pecado
        2. ser indiferente à própria salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀφθαλμός


    (G3788)
    ophthalmós (of-thal-mos')

    3788 οφταλμος ophthalmos

    de 3700; TDNT - 5:375,706; n m

    olho

    metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαρέω


    (G916)
    baréō (bar-eh'-o)

    916 βαρεω bareo

    de 926; TDNT - 1:558,95; v

    1. carregar, sobrecarregar, desencorajar, prostrar

    ἀφίημι αὐτός πάλιν ἀπέρχομαι προσεύχομαι ἐκ τρίτος ἔπω αὐτός λόγος
    Mateus 26: 44 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, ele deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
    Mateus 26: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G4336
    proseúchomai
    προσεύχομαι
    o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
    (Meshach)
    Substantivo
    G5154
    trítos
    τρίτος
    cobre, bronze
    (as bronze)
    Substantivo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    προσεύχομαι


    (G4336)
    proseúchomai (pros-yoo'-khom-ahee)

    4336 προσευχομαι proseuchomai

    de 4314 e 2172; TDNT - 2:807,279; v

    1. oferecer orações, orar

    τρίτος


    (G5154)
    trítos (tree'-tos)

    5154 τριτος tritos

    ordinal de 5140; TDNT - 8:216,1188; adj

    1. terceiro

    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    τότε ἔρχομαι πρός μαθητής καί αὐτός λέγω λοιπόν καθεύδω καί ἀναπαύω ἰδού ἐγγίζω ὥρα καί υἱός ἄνθρωπος παραδίδωμι εἰς χείρ ἀμαρτωλός
    Mateus 26: 45 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então veio ele aos discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo traído pelas mãos dos pecadores.
    Mateus 26: 45 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2518
    katheúdō
    καθεύδω
    pai de Eliaquim, um oficial de Ezequias
    (of Hilkiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G268
    hamartōlós
    ἁμαρτωλός
    o lado de trás, a retaguarda
    (backward)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3063
    loipón
    λοιπόν
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G373
    anapaúō
    ἀναπαύω
    provocar ou permitir que alguém pare com algum movimento ou trabalho a fim de
    (will give rest)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καθεύδω


    (G2518)
    katheúdō (kath-yoo'-do)

    2518 καθευδω katheudo

    de 2596 e heudo (dormir); TDNT - 3:431,384; v

    1. cair no sono
    2. dormir
      1. dormir normalmente
      2. eufemisticamente, estar morto
      3. metáf.
        1. cair em preguiça e pecado
        2. ser indiferente à própria salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἁμαρτωλός


    (G268)
    hamartōlós (ham-ar-to-los')

    268 αμαρτωλος hamartolos

    de 264; TDNT - 1:317,51; adj

    1. dedicado ao pecado, um pecador
      1. não livre de pecado
      2. pre-eminentemente pecador, especialmente mau
        1. homens totalmente malvados
        2. especificamente de homens marcados por determinados vícios ou crimes
          1. coletores de imposto, pagão, idólatra

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λοιπόν


    (G3063)
    loipón (loy-pon')

    3063 λοιπον loipon

    singular neutro do mesmo que 3062; adv n

    1. remanescente, o resto
      1. daqui por diante, no futuro, doravante
      2. finalmente, já
      3. demais, além de, além do mais

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ἀναπαύω


    (G373)
    anapaúō (an-ap-ow'-o)

    373 αναπαυω anapauo

    de 303 e 3973; TDNT - 1:350,56; v

    1. provocar ou permitir que alguém pare com algum movimento ou trabalho a fim de recuperar e recompor suas energias
    2. dar descanso, reanimar, dar a si mesmo descanso, descansar
    3. manter quieto, de expectativa calma e paciente

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐγείρω ἄγω ἰδού παραδίδωμι ἐγγίζω
    Mateus 26: 46 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Levantai-vos, vamo-nos; eis que é chegado aquele que me trai.
    Mateus 26: 46 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30. Cerca de meia-noite de quinta para sexta
    G1448
    engízō
    ἐγγίζω
    muro, cerca
    (wall)
    Substantivo
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural


    ἐγγίζω


    (G1448)
    engízō (eng-id'-zo)

    1448 εγγιζω eggizo

    de 1451; TDNT - 2:330,194; v

    1. aproximar-se, juntar uma coisa a outra
    2. chegar perto, abordar

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    λαλέω αὐτός ἔτι ἰδού ἔρχομαι Ἰουδάς εἷς δώδεκα καί μετά αὐτός πολύς ὄχλος μετά μάχαιρα καί ξύλον ἀπό ἀρχιερεύς καί πρεσβύτερος λαός
    Mateus 26: 47 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, enquanto ele ainda falava, eis que veio Judas, um dos doze, e com ele uma grande multidão com espadas e bastões, da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
    Mateus 26: 47 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2455
    Ioúdas
    Ἰούδας
    Judá
    (Judah)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G2992
    laós
    λαός
    (Piel) cumprir o casamento conforme o levirato, cumprir a função de cunhado
    (and marry)
    Verbo
    G3162
    máchaira
    μάχαιρα
    juntos
    (together)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3586
    xýlon
    ξύλον
    madeira
    (clubs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    Ἰούδας


    (G2455)
    Ioúdas (ee-oo-das')

    2455 Ιουδας Ioudas

    de origem hebraica 3063 יהודה; n m

    Judá ou Judas = “seja louvado”

    quarto filho de Jacó

    um descendente desconhecido de Cristo

    um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

    certo judeu de Damasco, At 9:11

    um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

    o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

    o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

    Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λαός


    (G2992)
    laós (lah-os')

    2992 λαος laos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:29,499; n m

    povo, grupo de pessoas, tribo, nação, todos aqueles que são da mesma origem e língua

    de uma grande parte da população reunida em algum lugar

    Sinônimos ver verbete 5832 e 5927


    μάχαιρα


    (G3162)
    máchaira (makh'-ahee-rah)

    3162 μαχαιρα machaira

    de um suposto derivado de 3163; TDNT - 4:524,572; n f

    1. faca grande, usada para matar animais e cortar carne
    2. pequena espada, para diferenciá-la de uma grande
      1. espada curva, para um golpe cortante
      2. uma espada reta, para perfurar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ξύλον


    (G3586)
    xýlon (xoo'-lon)

    3586 ξυλον xulon

    de outra forma da raiz de 3582; TDNT - 5:37,665; n n

    1. madeira
      1. aquilo que é feito de madeira
        1. como um viga pela qual alguém é suspendido, uma forca, uma cruz
        2. cepo ou madeira com buracos nos quais os pés, mãos, pescoço de prisioneiros eram inseridos e presos com correias
        3. grilhão, ou corrente para os pés
        4. porrete, vara, bastão

          uma árvore



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ παραδίδωμι αὐτός δίδωμι σημεῖον ὅς ἄν φιλέω ἐστί αὐτός κρατέω αὐτός
    Mateus 26: 48 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, o que o traía lhes deu um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar é ele; segure-o rapidamente.
    Mateus 26: 48 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3860
    paradídōmi
    παραδίδωμι
    entregar nas mãos (de outro)
    (had been arrested)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G5368
    philéō
    φιλέω
    amar
    (they love)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    παραδίδωμι


    (G3860)
    paradídōmi (par-ad-id'-o-mee)

    3860 παραδιδωμι paradidomi

    de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v

    1. entregar nas mãos (de outro)
    2. tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
      1. entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
      2. entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
      3. entregar por traição
        1. fazer com que alguém seja levado por traição
        2. entregar alguém para ser ensinado, moldado
    3. confiar, recomendar
    4. proferir verbalmente
      1. comandos, ritos
      2. proferir pela narração, relatar
    5. permitir
      1. quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
      2. entregar-se, apresentar-se

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    φιλέω


    (G5368)
    philéō (fil-eh'-o)

    5368 φιλεω phileo

    de 5384; TDNT - 9:114,1262; v

    1. amar
      1. aceitar
      2. gostar
      3. sancionar
      4. tratar carinhosamente ou cuidadosamente, dar as boas-vindas, favorecer
    2. mostrar sinais de amor
      1. beijar
    3. gostar de fazer
      1. estar acostumado, habituado a fazer

    Sinônimos ver verbete 5914


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί εὐθέως προσέρχομαι Ἰησοῦς ἔπω χαίρω ῥαββί καί αὐτός καταφιλέω
    Mateus 26: 49 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Salve, mestre; e o beijou.
    Mateus 26: 49 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2705
    kataphiléō
    καταφιλέω
    uma cidade no sul de Judá
    (Hazarshual)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G4461
    rhabbí
    ῥαββί
    meu grande mestre, meu ilustre senhor
    (Rabbi)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταφιλέω


    (G2705)
    kataphiléō (kat-af-ee-leh'-o)

    2705 καταφιλεω kataphileo

    de 2596 e 5368; TDNT - 9:114,1262; v

    1. beijar, beijar várias vezes, beijar ternamente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    ῥαββί


    (G4461)
    rhabbí (hrab-bee')

    4461 ραββι rhabbi

    de origem hebraica 7227 רבי com sufixo pronominal; TDNT - 6:961,982; n m

    meu grande mestre, meu ilustre senhor

    Rabi, título usado pelos judeus para dirigir-se a seus mestres (e também honrá-los, mesmo quando não se dirigem a eles)


    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰησοῦς δέ αὐτός ἔπω ἑταίρος ἐπί ὅς ὅς πάρειμι τότε προσέρχομαι ἐπιβάλλω χείρ ἐπί Ἰησοῦς καί αὐτός κρατέω
    Mateus 26: 50 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Jesus lhe disse: Amigo, porque tu vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
    Mateus 26: 50 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1911
    epibállō
    ἐπιβάλλω
    lançar sobre, deitar sobre
    (puts)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2083
    hetaîros
    ἑταῖρος
    camarada, companheiro, colega
    (Friend)
    Substantivo - vocativo masculino singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3918
    páreimi
    πάρειμι
    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente
    (are you come)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιβάλλω


    (G1911)
    epibállō (ep-ee-bal'-lo)

    1911 επιβαλλω epiballo

    de 1909 e 906; TDNT - 1:528,91; v

    1. lançar sobre, deitar sobre
      1. usado para o ato de capturar alguém e conduzi-lo como um prisioneiro
      2. colocar (i.e. costurar) sobre
    2. lançar-se sobre, precipitar-se
      1. usado para as ondas lançadas com ímpeto contra um navio
      2. concentrar-se em alguma coisa
      3. atender a

        Pertence-me, cabe a mim


    ἑταῖρος


    (G2083)
    hetaîros (het-ah'-ee-ros)

    2083 εταιρος hetairos

    de etes (membro de um clã); TDNT - 2:699,265; n m

    1. camarada, companheiro, colega
    2. em discurso amável
      1. amigo, (meu bom amigo)

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πάρειμι


    (G3918)
    páreimi (par'-i-mee)

    3918 παρειμι pareimi

    de 3844 e 1510 (que inclue suas várias formas); TDNT - 5:858,791; v

    estar perto, estar à mão, ter chegado, estar presente

    estar pronto, em estoque, às ordens


    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἰδού εἷς μετά Ἰησοῦς ἐκτείνω χείρ ἀποσπάω μάχαιρα καί πατάσσω δοῦλος ἀρχιερεύς ἀφαιρέω αὐτός ὠτίον
    Mateus 26: 51 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo sua mão, puxou sua espada e, ferindo um servo do sumo sacerdote, cortou-lhe sua orelha.
    Mateus 26: 51 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1614
    ekteínō
    ἐκτείνω
    enxofre
    (brimstone)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3162
    máchaira
    μάχαιρα
    juntos
    (together)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3960
    patássō
    πατάσσω
    usar a língua, caluniar
    (slanders)
    Verbo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5621
    ōtíon
    ὠτίον
    sarça, rebelde
    (briers)
    Substantivo
    G645
    apospáō
    ἀποσπάω
    então, agora, assim
    (then)
    Partícula
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G851
    aphairéō
    ἀφαιρέω
    uma cidade levítica em Judá
    (and Eshtemoh)
    Substantivo


    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκτείνω


    (G1614)
    ekteínō (ek-ti'-no)

    1614 εκτεινω ekteino

    de 1537 e teino (estender); TDNT - 2:460,219; v

    1. estender, alargar, avançar
      1. sobre, em direção a, contra alguém

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μάχαιρα


    (G3162)
    máchaira (makh'-ahee-rah)

    3162 μαχαιρα machaira

    de um suposto derivado de 3163; TDNT - 4:524,572; n f

    1. faca grande, usada para matar animais e cortar carne
    2. pequena espada, para diferenciá-la de uma grande
      1. espada curva, para um golpe cortante
      2. uma espada reta, para perfurar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πατάσσω


    (G3960)
    patássō (pat-as'-so)

    3960 πατασσω patasso

    provavelmente prolongação de 3817; TDNT - 5:939,804; v

    bater suavemente: como uma parte ou um membro do corpo

    cortar, golpear: com a espada, afligir, visitar com males, etc., como com uma doença mortal

    golpear, ferir, matar, assassinar


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ὠτίον


    (G5621)
    ōtíon (o-tee'-on)

    5621 ωτιον otion

    diminutivo de 3775; TDNT - 5:558,744; n n

    1. ouvido

    ἀποσπάω


    (G645)
    apospáō (ap-os-pah'-o)

    645 αποσπαω apospao

    de 575 e 4685; v

    1. apartar, separar

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφαιρέω


    (G851)
    aphairéō (af-ahee-reh'-o)

    851 αφαιρεω aphaireo

    de 575 e 138; v

    1. tirar, levar, remover
    2. cortar

    τότε Ἰησοῦς αὐτός λέγω ἀποστρέφω σοῦ μάχαιρα γάρ πᾶς λαμβάνω μάχαιρα ἔν μάχαιρα ἀπόλλυμι
    Mateus 26: 52 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então Jesus disse-lhe: Põe novamente a tua espada em seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, hão de perecer com a espada.
    Mateus 26: 52 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3162
    máchaira
    μάχαιρα
    juntos
    (together)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    G654
    apostréphō
    ἀποστρέφω
    virar; desviar
    (you shall turn away from)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μάχαιρα


    (G3162)
    máchaira (makh'-ahee-rah)

    3162 μαχαιρα machaira

    de um suposto derivado de 3163; TDNT - 4:524,572; n f

    1. faca grande, usada para matar animais e cortar carne
    2. pequena espada, para diferenciá-la de uma grande
      1. espada curva, para um golpe cortante
      2. uma espada reta, para perfurar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    ἀποστρέφω


    (G654)
    apostréphō (ap-os-tref'-o)

    654 αποστρεφω apostrepho

    de 575 e 4762; TDNT - 7:719,1093; v

    1. virar; desviar
      1. tirar algo de alguém
      2. não permitir que alguém faça aliança com outra pessoa
      3. induzir ao erro
    2. voltar, retornar, trazer de volta
      1. colocar uma espada de volta na sua bainha
      2. Judas devolvendo dinheiro ao templo
    3. desviar-se, voltar, retornar
    4. desviar-se de, desertar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἤ δοκέω ὅτι οὐ δύναμαι παρακαλέω μοῦ πατήρ καί μοί παρίστημι ἄρτι πλείων ἤ δώδεκα λεγεών ἄγγελος
    Mateus 26: 53 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tu pensas que eu não posso agora orar a meu Pai, e ele imediatamente me daria mais de doze legiões de anjos?
    Mateus 26: 53 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1380
    dokéō
    δοκέω
    uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
    (of Gebal)
    Substantivo
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3003
    legeṓn
    λεγεών
    legião, corpo de soldados cujo o número diferia de tempos em tempos. Na época de
    (legions)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3936
    parístēmi
    παρίστημι
    um antepassado efraimita de Josué, filho de Num
    (Laadan)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G737
    árti
    ἄρτι
    refeição, subsistência, ração
    (And his allowance)
    Substantivo


    δοκέω


    (G1380)
    dokéō (dok-eh'-o)

    1380 δοκεω dokeo

    uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

    1. ser da opinião de, pensar, supor
    2. parecer, ser considerado, reputado
    3. parece-me
      1. Penso, julgo
      2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

    Sinônimos ver verbete 5837


    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λεγεών


    (G3003)
    legeṓn (leg-eh-ohn')

    3003 λεγιων legeon

    de origem latina; TDNT - 4:68,505; n f

    1. legião, corpo de soldados cujo o número diferia de tempos em tempos. Na época de Augusto, parece ter consistido de 6826 homens (i.e., 6100 soldados a pé, e 726 cavaleiros)

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    παρίστημι


    (G3936)
    parístēmi (par-is'-tay-mee)

    3936 παριστημι paristemi ou prolongada παριστανω paristano

    de 3844 e 2476; TDNT - 5:837,788; v

    1. colocar ao lado ou próximo a
      1. deixar à mão
        1. apresentar
        2. ofertar
        3. providenciar
        4. colocar uma pessoa ou algo à disposição de alguém
        5. apresentar uma pessoa para outra ver e questionar
        6. apresentar ou mostrar
        7. levar a, aproximar
        8. metáf., i.e, trazer ao próprio círculo de amizade ou íntimidade
      2. apresentar (mostrar) por argumento, provar
    2. permanecer, permanecer perto ou junto, estar à mão, estar presente
      1. estar cerca
        1. estar ao lado de, espectador
      2. aparecer
      3. estar à mão, estar pronto
      4. estar ao lado para ajudar, socorrer
      5. estar presente
        1. ter vindo
        2. de tempo

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    ἄρτι


    (G737)
    árti (ar'-tee)

    737 αρτι arti

    de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
    2. neste instante, neste exato momento, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    πῶς οὖν πληρόω γραφή ὅτι οὕτω δεῖ γίνομαι
    Mateus 26: 54 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, nesse caso, como poderia se cumprir aquilo que as escrituras dizem que deve suceder?
    Mateus 26: 54 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3779
    hoútō
    οὕτω
    os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
    (to the Chaldeans)
    Substantivo
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4459
    pōs
    πῶς
    dente, dente grande
    (the great teeth)
    Substantivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὕτω


    (G3779)
    hoútō (hoo'-to)

    3779 ουτω houto ou (diante de vogal) ουτως houtos

    de 3778; adv

    1. deste modo, assim, desta maneira

    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    πῶς


    (G4459)
    pōs (poce)

    4459 πως pos

    advérbio da raiz de 4226, partícula interrogativa de modo; partícula

    1. como, de que maneira

    ἔν ἐκεῖνος ὥρα ἔπω Ἰησοῦς ὄχλος ἐξέρχομαι μετά μάχαιρα καί ξύλον συλλαμβάνω μέ ὡς ἐπί λῃστής ἡμέρα κατά ἔν ἱερόν καθέζομαι πρός ὑμᾶς διδάσκω καί οὐ μέ κρατέω
    Mateus 26: 55 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Naquela mesma hora disse Jesus à multidão: Saístes, como a um ladrão, com espadas e bastões para me prenderes? Todos os dias eu me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
    Mateus 26: 55 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2516
    kathézomai
    καθέζομαι
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3027
    lēistḗs
    λῃστής
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    G3162
    máchaira
    μάχαιρα
    juntos
    (together)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3586
    xýlon
    ξύλον
    madeira
    (clubs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo
    G4815
    syllambánō
    συλλαμβάνω
    agarrar, pegar: alguém como prisioneiro
    (to capture)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5610
    hṓra
    ὥρα
    hora
    (hour)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθέζομαι


    (G2516)
    kathézomai (kath-ed'-zom-ahee)

    2516 καθεζομαι kathezomai

    de 2596 e a raíz de 1476; TDNT - 3:440,386; v

    1. assentar, sentar-se, estar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    λῃστής


    (G3027)
    lēistḗs (lace-tace')

    3027 ληστης lestes

    de leizomai (saquear); TDNT - 4:257,532; n m

    1. ladrão, saqueador, flibusteiro, bandido

    Sinônimos ver verbete 5856


    μάχαιρα


    (G3162)
    máchaira (makh'-ahee-rah)

    3162 μαχαιρα machaira

    de um suposto derivado de 3163; TDNT - 4:524,572; n f

    1. faca grande, usada para matar animais e cortar carne
    2. pequena espada, para diferenciá-la de uma grande
      1. espada curva, para um golpe cortante
      2. uma espada reta, para perfurar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    ξύλον


    (G3586)
    xýlon (xoo'-lon)

    3586 ξυλον xulon

    de outra forma da raiz de 3582; TDNT - 5:37,665; n n

    1. madeira
      1. aquilo que é feito de madeira
        1. como um viga pela qual alguém é suspendido, uma forca, uma cruz
        2. cepo ou madeira com buracos nos quais os pés, mãos, pescoço de prisioneiros eram inseridos e presos com correias
        3. grilhão, ou corrente para os pés
        4. porrete, vara, bastão

          uma árvore



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927


    συλλαμβάνω


    (G4815)
    syllambánō (sool-lam-ban'-o)

    4815 συλλαμβανω sullambano

    de 4862 e 2983; TDNT - 7:759,1101; v

    1. agarrar, pegar: alguém como prisioneiro
    2. conceber, de uma mulher
      1. metáf. do desejo sexual, a cujos impulsos o ser humano cede
    3. agarrar para si
      1. num sentido hostil, tornar (alguém num permanente) prisioneiro
    4. apegar-se a alguém, assistir, ajudar, socorrer

    ὥρα


    (G5610)
    hṓra (ho'-rah)

    5610 ωρα hora

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f

    1. certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
      1. das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno

        as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia

        a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)

        qualquer tempo definido, momento


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ὅλος τοῦτο δέ γίνομαι ἵνα πληρόω γραφή προφήτης τότε μαθητής πᾶς ἀφίημι αὐτός φεύγω
    Mateus 26: 56 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas tudo isto foi feito para que pudesse se cumprir as escrituras dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
    Mateus 26: 56 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    6 de Abril de 30
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4137
    plēróō
    πληρόω
    tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    (might be fulfilled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5343
    pheúgō
    φεύγω
    fugir, procurar segurança pela fuga
    (flee)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πληρόω


    (G4137)
    plēróō (play-ro'-o)

    4137 πληροω pleroo

    de 4134; TDNT - 6:286,867; v

    1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
      1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
        1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
    2. tornar pleno, i.e., completar
      1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
      2. consumar: um número
        1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
        2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
      3. efetuar, trazer à realização, realizar
        1. relativo a deveres: realizar, executar
        2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
        3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    φεύγω


    (G5343)
    pheúgō (fyoo'-go)

    5343 φευγω pheugo

    aparentemente, verbo primário; v

    fugir, procurar segurança pela fuga

    metáf. fugir (escapar ou evitar pela fuga) algo abominável, esp. vício

    ser salvo pelo vôo, escapar com segurança do perigo

    poeticalmente, escapar, desaparecer


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    δέ κρατέω Ἰησοῦς ἀπάγω πρός Καϊάφας ἀρχιερεύς ὅπου συνάγω γραμματεύς καί πρεσβύτερος
    Mateus 26: 57 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E os que seguraram a Jesus o conduziram à presença do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
    Mateus 26: 57 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2533
    Kaïáphas
    Καϊάφας
    sumo sacerdote dos judeus nomeado para aquele ofício por Valério Grato, governador da
    (Caiaphas)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4863
    synágō
    συνάγω
    reunir com
    (having gathered together)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G520
    apágō
    ἀπάγω
    côvados
    (cubits)
    Substantivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καϊάφας


    (G2533)
    Kaïáphas (kah-ee-af'-as)

    2533 Καιαφας Kaiaphas

    de origem aramaica קיפא; n pr m

    Caifás = “tão gracioso”

    1. sumo sacerdote dos judeus nomeado para aquele ofício por Valério Grato, governador da Judéia, após a destituição de Simão, filho de Camite, 18 d.C. Destituído em 36 d.C. por Vitélio, governador da Síria, que nomeou Jonatã, filho de Anás (Anás, sogro de Caifás), seu sucessor

    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    συνάγω


    (G4863)
    synágō (soon-ag'-o)

    4863 συναγω sunago

    de 4862 e 71; v

    1. reunir com
      1. retirar, recolher
        1. de peixes
        2. de uma rede na qual são pescados
    2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
      1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
      2. reunir por meio de convocação
      3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
    3. trazer consigo
      1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

    ἀπάγω


    (G520)
    apágō (ap-ag'-o)

    520 απαγω apago

    de 575 e 71; v

    1. levar à força, conduzir
      1. esp. em referência àqueles que são levados à julgamento, prisão, ou castigo

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    δέ Πέτρος αὐτός ἀκολουθέω ἀπό μακρόθεν ἕως αὐλή ἀρχιερεύς καί εἰσέρχομαι ἔσω κάθημαι μετά ὑπηρέτης εἴδω τέλος
    Mateus 26: 58 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Pedro o seguiu de longe, até o palácio do sumo sacerdote, e, entrando, sentou-se com os servos, para ver o fim.
    Mateus 26: 58 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G190
    akolouthéō
    ἀκολουθέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2080
    ésō
    ἔσω
    em, para dentro de
    (within)
    Advérbio
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3113
    makróthen
    μακρόθεν
    ()
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G5056
    télos
    τέλος
    fim
    ([the] end)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5257
    hypērétēs
    ὑπηρέτης
    derramamento, libação, imagem fundida, ungido
    (of their drink offerings)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G833
    aulḗ
    αὐλή
    ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
    (will call me blessed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἀκολουθέω


    (G190)
    akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

    190 ακολουθεω akoloutheo

    de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

    TDNT - 1:210,33; v

    1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
    2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
      1. apoiar o seu partido

    ἔσω


    (G2080)
    ésō (es'-o)

    2080 εσω eso

    de 1519; TDNT - 2:698,265; adv

    1. em, para dentro de
    2. dentro
      1. alma, interior da pessoa
      2. alma, consciência

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μακρόθεν


    (G3113)
    makróthen (mak-roth'-en)

    3113 μακροθεν makrothen

    de 3117; TDNT - 4:372,549; adv

    1. de longe, á distância

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    τέλος


    (G5056)
    télos (tel'-os)

    5056 τελος telos

    da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

    1. fim
      1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
      2. fim
        1. o último em uma sucessão ou série
        2. eterno
      3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
      4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

        taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

    Sinônimos ver verbete 5941


    ὑπηρέτης


    (G5257)
    hypērétēs (hoop-ay-ret'-ace)

    5257 υπερετης huperetes

    de 5259 e um derivado de eresso (remar); TDNT - 8:530,1231; n m

    1. criado
      1. remador de baixa categoria, remador subordinado
      2. qualquer que serve com as mãos: criado
        1. no NT, dos empregados ou serventes dos magistrados como — dos empregados que executam penalidades
        2. dos servos de um rei, criados, acompanhantes, os soldados de um rei, dos atendentes de uma sinagoga
        3. de alguém que ministra ou presta serviços
      3. alguém que ajuda outro em algum trabalho
        1. assistente
        2. do pregador do evangelho

    Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐλή


    (G833)
    aulḗ (ow-lay')

    833 αυλη aule

    do mesmo que 109; n f

    1. entre os gregos do tempo de Homero, um espaço sem cobertura ao redor da casa, cercado por um muro, no qual estavam os abrigos para os animais. Daí, entre os orientais, aquele espaço aberto, sem telhado, cercado por um muro, em campo aberto, no qual ovelhas eram arrrebanhadas durante a noite, um aprisco
    2. o pátio descoberto da casa. No A.T. refere-se particularmente aos pátios do tabernáculo e do templo em Jerusalém. As moradias das classes mais altas geralmente tinham dois pátios, um exterior, entre a porta e a rua; o outro interior, rodeado pela área construída da própria casa. Este último é mencionado em Mt 26:69.
    3. a própria casa, um palácio

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἀρχιερεύς καί ὅλος συνέδριον ζητέω ψευδομαρτυρία κατά Ἰησοῦς ὅπως αὐτός θανατόω
    Mateus 26: 59 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, os principais sacerdotes, e os anciãos, e todo o concílio, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem matá-lo,
    Mateus 26: 59 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2289
    thanatóō
    θανατόω
    colocar à morte
    (will put to death)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G4892
    synédrion
    συνέδριον
    assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou
    (Sanhedrin)
    Substantivo - Dativo neutro no Singular
    G5577
    pseudomartyría
    ψευδομαρτυρία
    ()
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    θανατόω


    (G2289)
    thanatóō (than-at-o'-o)

    2289 θανατοω thanatoo

    de 2288; TDNT - 3:21,312; v

    1. colocar à morte
    2. metáf.
      1. fazer morrer i.e. destruir, tornar extinto
      2. pela morte, ser liberado do compromisso de algo; literalmente, tornar-se morto em relação à (algo)

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    συνέδριον


    (G4892)
    synédrion (soon-ed'-ree-on)

    4892 συνεδριον sunedrion

    de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n

    1. assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
    2. qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
      1. Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
      2. tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.

    ψευδομαρτυρία


    (G5577)
    pseudomartyría (psyoo-dom-ar-too-ree'-ah)

    5577 ψυεδομαρτυρια pseudomarturia

    de 5575; TDNT - 4:513,564; n f

    1. falsa testemunha, falso testemunho

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί οὐ εὑρίσκω καί προσέρχομαι πολύς ψευδομάρτυρ δέ ὕστερον προσέρχομαι δύο ἔπω
    Mateus 26: 60 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    mas não achavam nenhuma; sim, embora viessem muitas falsas testemunhas, não achei nenhuma. Por último, vieram duas falsas testemunhas,
    Mateus 26: 60 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G5305
    hýsteron
    ὕστερον
    o penúltimo filho de Ismael
    (Naphish)
    Substantivo
    G5575
    pseudomártyr
    ψευδομάρτυρ
    ()


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    ὕστερον


    (G5305)
    hýsteron (hoos'-ter-on)

    5305 υστερον husteron

    neutro de 5306 como advérbio; TDNT - 8:592,1240; n n

    por último, atrasado, que vem após, o segundo

    mais tarde, após isto, finalmente


    ψευδομάρτυρ


    (G5575)
    pseudomártyr (psyoo-dom-ar'-toor)

    5575 ψευδομαρτυρ pseudomartur

    de 5571 e uma forma idêntica de 3144; TDNT - 4:513,*; n m

    1. testemunha falsa

    οὗτος φημί δύναμαι καταλύω ναός θεός καί οἰκοδομέω αὐτός διά τρεῖς ἡμέρα
    Mateus 26: 61 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e disseram: Este homem disse: Eu posso destruir o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias.
    Mateus 26: 61 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2647
    katalýō
    καταλύω
    dissolver, desunir
    (to abolish)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3485
    naós
    ναός
    o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o
    (Issachar)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3618
    oikodoméō
    οἰκοδομέω
    noiva, nora
    (his daughter-in-law)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G5140
    treîs
    τρεῖς
    fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
    (the floods)
    Verbo
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταλύω


    (G2647)
    katalýō (kat-al-oo'-o)

    2647 καταλυω kataluo

    de 2596 e 3089; TDNT - 4:338,543; v

    1. dissolver, desunir
      1. (o que tem estado junto), destruir, demolir
      2. metá. derrubar, i.e., tornar inútil, privar de sucesso, levar à nada
        1. subverter, derrubar
          1. de instituições, formas de governo, leis, etc., privar de força, aniquilar abrogar, descartar
      3. de viajantes, fazer parada numa viagem, alojar-se, abrigar-se (expressão figurativa que se origina na circunstância de que, ao alojar-se à noite, as correias são soltas e os fardos dos animais de carga são descarregados; ou mais precisamente do fato que as vestimentas dos viajantes, atadas durante a viagem, são soltas na sua extremidade)

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ναός


    (G3485)
    naós (nah-os')

    3485 ναος naos

    da palavra primária naio (habitar); TDNT - 4:880,625; n m

    usada do templo de Jerusalém, mas somente do edifício sagrado (santuário) em si mesmo, consistindo do Santo Lugar e do Santo dos Santos (no grego clássico é usada para o santuário ou cubículo do templo onde a imagem de ouro era colocada, e que não deve ser confundido com todo o complexo de edifícios)

    qualquer templo ou santuário pagão

    metáf. o templo espiritual que consiste dos santos de todos os tempos reunidos por e em Cristo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκοδομέω


    (G3618)
    oikodoméō (oy-kod-om-eh'-o)

    3618 οικοδομεω oikodomeo também οικοδομος oikodomos At 4:11

    do mesmo que 3619; TDNT - 5:136,674; v

    1. construir uma casa, erigir uma construção
      1. edificar (a partir da fundação)
      2. restaurar pela construção, reconstruir, reparar
    2. metáf.
      1. fundar, estabelecer
      2. promover crescimento em sabedoria cristã, afeição, graça, virtude, santidade, bemaventurança
      3. cresçer em sabedoria e piedade

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    τρεῖς


    (G5140)
    treîs (trice)

    5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

    número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

    1. três

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    καί ἀνίστημι ἀρχιερεύς ἔπω οὐδείς ἀποκρίνομαι τίς οὗτος καταμαρτυρέω σοῦ
    Mateus 26: 62 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E o sumo sacerdote levantou e lhe disse: Nada respondes? O que estes testemunham contra ti?
    Mateus 26: 62 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2649
    katamartyréō
    καταμαρτυρέω
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταμαρτυρέω


    (G2649)
    katamartyréō (kat-am-ar-too-reh'-o)

    2649 καταμαρτυρεω katamartureo

    de 2596 e 3140; TDNT - 4:508,564; v

    1. testemunhar contra, testificar contra alguém

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Ἰησοῦς δέ σιωπάω καί ἀρχιερεύς αὐτός ἔπω σέ ἐξορκίζω κατά θεός ζάω ἵνα ἡμῖν ἔπω εἰ σύ εἶ Χριστός υἱός θεός
    Mateus 26: 63 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Jesus permanecia em silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
    Mateus 26: 63 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1844
    exorkízō
    ἐξορκίζω
    ()
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4623
    siōpáō
    σιωπάω
    estar em silêncio, ficar quieto
    (they should be silent)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐξορκίζω


    (G1844)
    exorkízō (ex-or-kid'-zo)

    1844 εξορκιζω exorkizo

    de 1537 e 3726; TDNT - 5:464,729; v

    arrancar um juramenteo, forçar a um juramento

    adjurar


    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σιωπάω


    (G4623)
    siōpáō (see-o-pah'-o)

    4623 σιωπαω siopao

    de siope (silêncio, i.e., quietude. Mais propriamente, surdez, i.e., silêncio involutário, ou inabilidade para falar, diferindo assim de 4602, que é antes um recusa voluntária ou indisposição para falar, embora os termos sejam freqüentemente usados de forma sinônima); v

    1. estar em silêncio, ficar quieto
      1. usado do silêncio de alguém por ser mudo

        metáf. de um mar calmo, quieto

    Sinônimos ver verbete 5847


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω αὐτός Ἰησοῦς σύ ἔπω πλήν ὑμῖν λέγω ἄρτι ἀπό ὀπτάνομαι υἱός ἄνθρωπος κάθημαι ἐκ δεξιός δύναμις καί ἔρχομαι ἐπί νεφέλη οὐρανός
    Mateus 26: 64 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; contudo, eu vos digo que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
    Mateus 26: 64 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1188
    dexiós
    δεξιός
    o lugar de uma vitória de Davi sobre os filisteus, e de uma grande destruição das suas
    (to Baal-perazim)
    Substantivo
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3507
    nephélē
    νεφέλη
    uma nuvem
    (a cloud)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G737
    árti
    ἄρτι
    refeição, subsistência, ração
    (And his allowance)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεξιός


    (G1188)
    dexiós (dex-ee-os')

    1188 δεξιος dexios

    de 1209; TDNT - 2:37,143; adj

    1. direita, mão direita
    2. metáf.
      1. lugar de honra ou autoridade

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    νεφέλη


    (G3507)
    nephélē (nef-el'-ay)

    3507 νεφελη nephele

    de 3509; TDNT - 4:902,628; n f

    1. nuvem
      1. usado da nuvem que conduziu os Israelitas no deserto

    Sinônimos ver verbete 5866



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄρτι


    (G737)
    árti (ar'-tee)

    737 αρτι arti

    de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
    2. neste instante, neste exato momento, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τότε ἀρχιερεύς διαρῥήσσω αὑτοῦ ἱμάτιον λέγω βλασφημέω τίς χρεία ἔτι ἔχω μάρτυς ἴδε ἀκούω νῦν βλασφημία
    Mateus 26: 65 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Ele blasfema falando; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a sua blasfêmia.
    Mateus 26: 65 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1284
    diarrhḗssō
    διαῤῥήσσω
    quebrar em pedaços, romper, despedaçar
    (tears)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2440
    himátion
    ἱμάτιον
    vestimenta (de qualquer tipo)
    (cloak)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3144
    mártys
    μάρτυς
    testemunha
    (witnesses)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5532
    chreía
    χρεία
    ser útil, ser proveitoso, ser benéfico
    (wont)
    Verbo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G987
    blasphēméō
    βλασφημέω
    falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    (blasphemes)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G988
    blasphēmía
    βλασφημία
    cessar
    (and cease)
    Verbo


    διαῤῥήσσω


    (G1284)
    diarrhḗssō (dee-ar-hrayce'-so)

    1284 διαρρησσω diarrhesso

    de 1223 e 4486; v

    1. quebrar em pedaços, romper, despedaçar
    2. rasgar, o que era feito pelos judeus com suas vestes em casos de extrema indignação ou profunda tristeza

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ἱμάτιον


    (G2440)
    himátion (him-at'-ee-on)

    2440 ιματιον himation

    de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n

    1. vestimenta (de qualquer tipo)
      1. vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica

        vestimenta exterior, capa ou o manto

    Sinônimos ver verbete 5934


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μάρτυς


    (G3144)
    mártys (mar'-toos)

    3144 μαρτυς martus

    de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m

    1. testemunha
      1. num sentido legal
      2. num sentido histórico
        1. alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
      3. num sentido ético
        1. aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    χρεία


    (G5532)
    chreía (khri'-ah)

    5532 χρεια chreia

    da raiz de 5530 ou 5534; n f

    necessidade, carência

    responsabilidade, negócio


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βλασφημέω


    (G987)
    blasphēméō (blas-fay-meh'-o)

    987 βλασφημεω blasphemeo

    de 989; TDNT - 1:621,107; v

    1. falar de modo repreensível, injuriar, insultar, caluniar, blasfemar
    2. ser mal falado por, injuriado, insultado

    βλασφημία


    (G988)
    blasphēmía (blas-fay-me'-ah)

    988 βλασφημια blasphemia

    de 989; TDNT - 1:621,107; n f

    1. calúnia, difamação, discurso injurioso contra o bom nome de alguém
    2. discurso ímpio e repreensivo, injurioso contra a majestade divina

    τίς ὑμῖν δοκέω ἀποκρίνομαι ἐστί ἔνοχος θάνατος
    Mateus 26: 66 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O que pensais? E eles, respondendo, disseram: Ele é culpado de morte.
    Mateus 26: 66 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1380
    dokéō
    δοκέω
    uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
    (of Gebal)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1777
    énochos
    ἔνοχος
    julgar, contender, pleitear
    (will contend)
    Verbo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοκέω


    (G1380)
    dokéō (dok-eh'-o)

    1380 δοκεω dokeo

    uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

    1. ser da opinião de, pensar, supor
    2. parecer, ser considerado, reputado
    3. parece-me
      1. Penso, julgo
      2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

    Sinônimos ver verbete 5837


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔνοχος


    (G1777)
    énochos (en'-okh-os)

    1777 ενοχος enochos

    de 1758; TDNT - 2:828,286; adj

    1. constrangido, sob obrigação, sujeito a, responsável por
      1. usado de alguém que está nas mãos de, possuído pelo amor, e zelo por algo
      2. num sentido forense, denotando a conexão de um pessoa seja com o seu crime ou com penalidade ou julgamento, ou com aquilo contra quem ou o que ele tem ofendido
        1. culpado, digno de punição
        2. culpado de algo
        3. do crime
        4. da penalidade
        5. sujeito a este ou aquele tribunal i.e. a punição a ser imposta por este ou aquele tribunal
        6. do lugar onde a punição é para ser sofrida

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    τότε ἐμπτύω αὐτός εἰς πρόσωπον καί αὐτός κολαφίζω δέ ῥαπίζω λέγω
    Mateus 26: 67 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então eles cuspiram na sua face, e o espancaram; e outros feriram-no com as palmas das suas mãos,
    Mateus 26: 67 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1716
    emptýō
    ἐμπτύω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2852
    kolaphízō
    κολαφίζω
    dividir, determinar
    (are determined)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G4474
    rhapízō
    ῥαπίζω
    domínio, governante
    (dominion)
    Substantivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμπτύω


    (G1716)
    emptýō (emp-too'-o)

    1716 εμπτυω emptuo

    de 1722 e 4429; v

    1. cuspir

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κολαφίζω


    (G2852)
    kolaphízō (kol-af-id'-zo)

    2852 κολαφιζω kolaphizo

    de um derivado da raiz de 2849; TDNT - 3:818,451; v

    bater com punho fechado, dar em alguém soco com o punho fechado

    maltratar, tratar com violência e ofensa



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    ῥαπίζω


    (G4474)
    rhapízō (hrap-id'-zo)

    4474 ραπιζω rhapizo

    de um derivado da palavra primária rhepo (deixar cair, “batida”); v

    bater com uma vara ou bordão

    bater no rosto com a palma da mão, esbofetear a orelha


    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    προφητεύω ἡμῖν Χριστός τίς ἐστί σέ παίω
    Mateus 26: 68 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem te bateu?
    Mateus 26: 68 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3817
    paíō
    παίω
    bater, golpear
    (having struck)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4395
    prophēteúō
    προφητεύω
    profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    (did we prophesy)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παίω


    (G3817)
    paíō (pah'-yo)

    3817 παιω paio

    verbo primário; dar um golpe (como se por um simples golpe e com menos violência que 5180); v

    bater, golpear

    atormentar (bater ou ferir com um espinho)


    προφητεύω


    (G4395)
    prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

    4395 προφητευω propheteuo

    de 4396; TDNT - 6:781,952; v

    1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
      1. profetizar
      2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
      3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
      4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
        1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
      5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    δέ κάθημαι Πέτρος κάθημαι ἔξω ἔν αὐλή καί προσέρχομαι μία παιδίσκη αὐτός λέγω καί σύ ἦν μετά Ἰησοῦς Γαλιλαῖος
    Mateus 26: 69 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, Pedro estava sentado do lado de fora do palácio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus da Galileia.
    Mateus 26: 69 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1057
    Galilaîos
    Γαλιλαῖος
    ()
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2521
    káthēmai
    κάθημαι
    um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
    (Helkath-hazzurim)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3814
    paidískē
    παιδίσκη
    jovenzinha, donzela
    (servant girl)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G833
    aulḗ
    αὐλή
    ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
    (will call me blessed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    Γαλιλαῖος


    (G1057)
    Galilaîos (gal-ee-lah'-yos)

    1057 γαλιλαιος Galilaios

    de 1056; adj

    1. um nativo da Galiléia, galileu

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κάθημαι


    (G2521)
    káthēmai (kath'-ay-mahee)

    2521 καθημαι kathemai

    de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

    1. sentar-se, acomodar-se
    2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
      1. ter uma habitação fixa, habitar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παιδίσκη


    (G3814)
    paidískē (pahee-dis'-kay)

    3814 παιδισκη paidiske

    do diminutivo de 3816; n f

    1. jovenzinha, donzela
    2. serva, jovem escrava
      1. criada que atendia a porta

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐλή


    (G833)
    aulḗ (ow-lay')

    833 αυλη aule

    do mesmo que 109; n f

    1. entre os gregos do tempo de Homero, um espaço sem cobertura ao redor da casa, cercado por um muro, no qual estavam os abrigos para os animais. Daí, entre os orientais, aquele espaço aberto, sem telhado, cercado por um muro, em campo aberto, no qual ovelhas eram arrrebanhadas durante a noite, um aprisco
    2. o pátio descoberto da casa. No A.T. refere-se particularmente aos pátios do tabernáculo e do templo em Jerusalém. As moradias das classes mais altas geralmente tinham dois pátios, um exterior, entre a porta e a rua; o outro interior, rodeado pela área construída da própria casa. Este último é mencionado em Mt 26:69.
    3. a própria casa, um palácio

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ ἀρνέομαι ἔμπροσθεν πᾶς λέγω οὐ εἴδω τίς λέγω
    Mateus 26: 70 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele negou diante de todos, dizendo: Eu não sei o que dizes.
    Mateus 26: 70 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1715
    émprosthen
    ἔμπροσθεν
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G720
    arnéomai
    ἀρνέομαι
    negar
    (shall deny)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἔμπροσθεν


    (G1715)
    émprosthen (em'-pros-then)

    1715 εμπροσθεν emprosthen

    de 1722 e 4314; adv

    1. em frente, antes
      1. antes, i.e. naquela região local que está em frente de uma pessoa ou coisa
      2. antes, na presença de, i.e. oposto a, contra alguém
      3. antes, de acordo com o ponto de vista de
      4. antes, denotando ordem

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀρνέομαι


    (G720)
    arnéomai (ar-neh'-om-ahee)

    720 αρνεομαι arneomai

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a voz média de 4483; TDNT - 1:469,79; v

    1. negar
    2. negar alguém
      1. negar a si mesmo
        1. desconsiderar os seus próprios interesses ou provar falso para si mesmo
        2. agir de modo inteiramente diferente em relação a si mesmo
    3. negar, abnegar, repudiar
    4. não aceitar, rejeitar, recusar algo oferecido

    δέ ἐξέρχομαι εἰς πυλών αὐτός εἴδω ἄλλος λέγω ἐκεῖ οὗτος καί ἦν μετά Ἰησοῦς Ναζωραῖος
    Mateus 26: 71 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele saindo para o pórtico, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este indivíduo também estava com Jesus de Nazaré.
    Mateus 26: 71 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3480
    Nazōraîos
    Ναζωραῖος
    habitante de Nazaré
    (a Nazarene)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4440
    pylṓn
    πυλών
    grande porta ou portão: de um palácio
    (porch)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    Ναζωραῖος


    (G3480)
    Nazōraîos (nad-zo-rah'-yos)

    3480 Ναζωραιος Nazoraios

    de 3478; TDNT - 4:874,625; n pr m

    Nazareu ou Nazareno = “o que é separado”

    habitante de Nazaré

    título dado a Jesus no NT

    nome dado aos cristãos pelos judeus, At 24:5



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πυλών


    (G4440)
    pylṓn (poo-lone')

    4440 πυλων pulon

    de 4439; TDNT - 6:921,974; n m

    grande porta ou portão: de um palácio

    parte frontal de um casa, pela qual se entra através do portão, pórtico


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἀρνέομαι πάλιν μετά ὅρκος οὐ εἴδω ἄνθρωπος
    Mateus 26: 72 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E ele negou outra vez com juramento: Eu não conheço o homem.
    Mateus 26: 72 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3727
    hórkos
    ὅρκος
    propiciatório, lugar de expiação
    (a mercy seat)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G720
    arnéomai
    ἀρνέομαι
    negar
    (shall deny)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅρκος


    (G3727)
    hórkos (hor'-kos)

    3727 ορκος horkos

    de herkos (cerca, talvez semelhante a 3725); TDNT - 5:457,729; n m

    1. aquilo que foi prometido com um juramento

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀρνέομαι


    (G720)
    arnéomai (ar-neh'-om-ahee)

    720 αρνεομαι arneomai

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a voz média de 4483; TDNT - 1:469,79; v

    1. negar
    2. negar alguém
      1. negar a si mesmo
        1. desconsiderar os seus próprios interesses ou provar falso para si mesmo
        2. agir de modo inteiramente diferente em relação a si mesmo
    3. negar, abnegar, repudiar
    4. não aceitar, rejeitar, recusar algo oferecido

    δέ μετά προσέρχομαι ἵστημι ἔπω Πέτρος ἀληθῶς εἶ καί ἐκ αὐτός γάρ καί σοῦ λαλιά δῆλος σέ ποιέω
    Mateus 26: 73 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pouco depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Certamente tu também és um deles, pois a tua fala te denuncia.
    Mateus 26: 73 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1212
    dēlos
    δῆλος
    filho de Uri e neto de Hur; um artesão de Judá hábil em todas as obras de metal, madeira
    (Bezalel)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G230
    alēthōs
    ἀληθῶς
    Certamente
    (Surely)
    Advérbio
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2981
    laliá
    λαλιά
    dicurso, i.e, uma estória
    (speech)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3398
    mikrós
    μικρός
    o servo egípcio de Sesã, por volta da época de Eli, a quem seu mestre deu sua filha ou
    (Jarha)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4334
    prosérchomai
    προσέρχομαι
    lugar plano, retidão
    (of the plain)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δῆλος


    (G1212)
    dēlos (day'-los)

    1212 δηλος delos

    de derivação incerta; adj

    1. claro, evidente, manifesto

    Sinônimos ver verbete 5812


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἀληθῶς


    (G230)
    alēthōs (al-ay-thoce')

    230 αληθως alethos

    de 227; adv

    1. verdadeiramente, de uma verdade, em realidade, certamente

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλιά


    (G2981)
    laliá (lal-ee-ah')

    2981 λαλια lalia

    de 2980; n f

    1. dicurso, i.e, uma estória
    2. dialeto, modo de falar, pronúncia
      1. modo de falar que revela o país de origem da pessoa que fala

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μικρός


    (G3398)
    mikrós (mik-ros')

    3398 μικρος mikros

    incluindo o comparativo μικροτερος mikroteros aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:648,593; adj

    1. pequeno, pouco
      1. de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
      2. de espaço
      3. de idade: menor por nascimento, mais moço
      4. de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
      5. de quantidade: i.e., número, soma
      6. de posição ou influência


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    προσέρχομαι


    (G4334)
    prosérchomai (pros-er'-khom-ahee)

    4334 προσερχομαι proserchomai

    de 4314 e 2064 (inclue seu substituto); TDNT - 2:683,257; v

    vir a, aproximar-se

    chegar perto de

    concordar com


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τότε ἄρχομαι καταναθεματίζω καί ὀμνύω οὐ εἴδω ἄνθρωπος καί εὐθέως φωνέω ἀλέκτωρ
    Mateus 26: 74 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então ele começou a amaldiçoar e a jurar, dizendo: Eu não conheço o homem. E imediatamente o galo cantou.
    Mateus 26: 74 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G2112
    euthéōs
    εὐθέως
    imediatamente
    (immediately)
    Advérbio
    G220
    aléktōr
    ἀλέκτωρ
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2653
    katanathematízō
    καταναθεματίζω
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3660
    omnýō
    ὀμνύω
    Então
    (so)
    Advérbio
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5455
    phōnéō
    φωνέω
    o 5o
    (and Sabtechah)
    Substantivo
    G756
    árchomai
    ἄρχομαι
    ser o primeiro a fazer (algo), começar
    (began)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo médio - 3ª pessoa do singular


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εὐθέως


    (G2112)
    euthéōs (yoo-theh'-oce)

    2112 ευθεως eutheos

    de 2117; adv

    1. diretamente, imediatamente, em seguida

    ἀλέκτωρ


    (G220)
    aléktōr (al-ek'-tore)

    220 αλεκτωρ alektor

    de (desviar); n m

    1. galo, ou macho de qualquer ave

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταναθεματίζω


    (G2653)
    katanathematízō (kat-an-ath-em-at-id'-zo)

    2653 καταναθεματιζω katanathematizo ou καταθεματιζω

    de 2596 (intensivo) e 332; TDNT - 1:355,*; v

    1. amaldiçoar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀμνύω


    (G3660)
    omnýō (om-noo'-o)

    3660 ομνυω omnuo

    forma prolongada de uma palavra primária, mas arcaica ομω omo, para a qual outra forma prolongada (ομοω omoo) é usado em determinados tempos; TDNT - 5:176,683; v

    jurar

    afirmar, prometer, ameaçar, com um juramento

    num juramento, mencionar uma pessoa ou coisa como testemunha, invocar, jurar por


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    φωνέω


    (G5455)
    phōnéō (fo-neh'-o)

    5455 φωνεω phoneo

    de 5456; TDNT - 9:301,1287; v

    1. soar, emitir um som, falar
      1. de um galo: cacarejar
      2. de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
    2. chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
    3. mandar buscar, intimar
      1. ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
      2. convidar
      3. dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome

    ἄρχομαι


    (G756)
    árchomai (ar'-khom-ahee)

    756 αρχομαι archomai

    voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v

    1. ser o primeiro a fazer (algo), começar
    2. ser o chefe, líder, principal
    3. começar, fazer o começo

    καί Πέτρος μνάομαι ῥήμα ὁ Ἰησοῦς αὐτός ἔρω ὅτι πρίν ἀλέκτωρ φωνέω μέ ἀπαρνέομαι τρίς καί ἐξέρχομαι ἔξω κλαίω πικρῶς
    Mateus 26: 75 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Pedro lembrou-se das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes do galo cantar, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.
    Mateus 26: 75 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    7 de Abril de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G2046
    eréō
    ἐρέω
    ()
    G220
    aléktōr
    ἀλέκτωρ
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3403
    mimnḗskō
    μιμνήσκω
    fazer lembrar
    (shall remember)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4090
    pikrōs
    πικρῶς
    amargamente
    (bitterly)
    Advérbio
    G4250
    prín
    πρίν
    ()
    G4487
    rhēma
    ῥῆμα
    contar, calcular, numerar, designar, falar, indicar, preparar
    (number)
    Verbo
    G5151
    trís
    τρίς
    o elcosita, profeta que predisse a queda e a destruição de Nínive; escritor do livro com o
    (of Nahum)
    Substantivo
    G533
    aparnéomai
    ἀπαρνέομαι
    negar
    (let him deny)
    Verbo - Médio Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) - 3ª pessoa do singular
    G5455
    phōnéō
    φωνέω
    o 5o
    (and Sabtechah)
    Substantivo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    ἐρέω


    (G2046)
    eréō (er-eh'-o)

    2046 ερεω ereo

    provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

    1. expressar, falar, dizer

    ἀλέκτωρ


    (G220)
    aléktōr (al-ek'-tore)

    220 αλεκτωρ alektor

    de (desviar); n m

    1. galo, ou macho de qualquer ave

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    μιμνήσκω


    (G3403)
    mimnḗskō (mim-nace'-ko)

    3403 μιμνησκω mimnesko

    forma prolongada de 3415 (do qual algo dos tempos são emprestados); v

    1. fazer lembrar
      1. recordar, voltar à mente, lembrar-se de, lembrar
      2. ser trazido à mente, ser lembrado, ter na lembrança
      3. lembrar algo
      4. estar atento a


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    πικρῶς


    (G4090)
    pikrōs (pik-roce')

    4090 πικρως pikros

    de 4089; adv

    amargamente

    metáf. com dor aguda


    πρίν


    (G4250)
    prín (prin)

    4250 πριν prin

    de 4253; adv

    1. antes, outrora, antigamente

    ῥῆμα


    (G4487)
    rhēma (hray'-mah)

    4487 ρημα rhema

    de 4483; TDNT - 4:69,505; n n

    1. aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
      1. qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
      2. fala, discurso
        1. o que alguém falou
      3. uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
        1. expressão vocal
        2. qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
          1. de acordo com alguma ocorrência
    2. assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
      1. na medida em que é um assunto de narração
      2. na medida em que é um assunto de comando
      3. assunto em disputa, caso em lei

    τρίς


    (G5151)
    trís (trece)

    5151 τρις tris

    de 5140; TDNT - 8:216,1188; adv

    1. três vezes

    ἀπαρνέομαι


    (G533)
    aparnéomai (ap-ar-neh'-om-ahee)

    533 απαρνεομαι aparneomai

    de 575 e 720; TDNT - 1:471,*; v

    1. negar
      1. declarar não conhecimento ou ligação com alguém
      2. esqueçer de si mesmo, perder a visão ou interesse próprio

    φωνέω


    (G5455)
    phōnéō (fo-neh'-o)

    5455 φωνεω phoneo

    de 5456; TDNT - 9:301,1287; v

    1. soar, emitir um som, falar
      1. de um galo: cacarejar
      2. de pessoas: chorar, gritar, clamar, falar com voz alta
    2. chamar, chamar a si mesmo, seja pela sua própria voz ou por meio de outro
    3. mandar buscar, intimar
      1. ordenar (i.e., emitir ordem para deixar um lugar e dirigir-se a outro)
      2. convidar
      3. dirigir-se a alguém, interpelar, chamar por nome