Deus

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Adeus: substantivo masculino Indicação de despedida; sinal, palavra ou gesto que assinala a partida de alguém: foi embora e nem me disse adeus!
Por Extensão Afastamento físico: detesto o momento do adeus.
interjeição Usado em separações muito longas: adeus, até nunca mais!
Saudade; expressão saudosista de alguém ou de algo que está no passado ou que não volta mais: adeus, mocidade!
Por Extensão Indicação de alguém está se livrando de algo desagradável: adeus, sofrimento!
Etimologia (origem da palavra adeus). A + Deus; de expressões como entrego-te a Deus.
Adeus (1): adeus (1) interj. 1. Fórmula de despedida que significa: Deus o acompanhe! 2. Exclamação de pena ou saudade: Adeus, tempos de estudante!
Adeusar: verbo pronominal e transitivo direto O mesmo que endeusar.
Etimologia (origem da palavra adeusar). A + deus + ar.
Adeusinho: substantivo masculino Adeus; indicação de que alguém foi embora; forma carinhosa de se despedir: deu-me um adeusinho e partiu.
interjeição Adeus; palavra, sinal ou gesto que indica uma despedida, separação: adeusinho, minha querida.
Figurado Indicação de que alguém está se livrando de algo: adeusinho, tristeza!
Etimologia (origem da palavra adeusinho). Adeus + inho.
Bênção-de-deus:
bênção-de-deus | s. f.

bên·ção·-de·-deus
nome feminino

Abutilão comestível.

Plural: bênçãos-de-deus.

Bordéus: substantivo masculino Vinho, produzido pelos vinhedos das cercanías de Bordéus.
Cavalinho-de-deus:
cavalinho-de-deus | s. m.

ca·va·li·nho-de·-deus
nome masculino

[Brasil] Entomologia Insecto ortóptero das regiões temperadas. = LOUVA-A-DEUS

Plural: cavalinhos-de-deus.

Deus: substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Deus nos acuda: Sem Significado
Locução não encontrada. No entanto, as entradas abaixo incluem, no texto das definições, as palavras pesquisadas. Se procurava uma das palavras seguintes, clique nela para consultar a sua definição.
santa | s. f.
Mulher que foi canonizada....

deus | s. m.
Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)...

Caso a locução ou palavra que procura não seja nenhuma das apresentadas acima, sugira-nos a sua inclusão no dicionário.
Deus-dará:
deus-dará | s. m.

deus·-da·rá
(deus + forma do verbo dar)
nome masculino

1. Usado na locução adverbial ao deus-dará.


ao deus-dará
Sem um plano ou sem a reflexão necessária. = AO ACASO, À TOA, À VENTURA


Deusa: substantivo feminino Divindade feminina.
Poética Mulher bela, adorável.
Deuses:
masc. pl. de deus

deus
(latim deus, dei)
nome masculino

1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

por deus
Interjeição designativa de juramento.

santo deus
O mesmo que meu deus.

um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.

Plural: deuses.

Endeusação:
endeusação | s. f.
Será que queria dizer endeusação?

en·deu·sa·ção
(endeusar + -ção)
nome feminino

[Pouco usado] O mesmo que endeusamento.


Endeusado: endeusado adj. 1. Divinizado, deificado. 2. Adorado. 3. Soberbo.
Endeusador: endeusador (ô), adj. Que endeusa ou diviniza.
Endeusamento: endeusamento s. .M 1. Ato ou efeito de endeusar. 2. Altivez, orgulho, presunção.
Endeusar: verbo transitivo Deificar, divinizar.
Louvar desmedidamente.
verbo pronominal Figurado Atribuir qualidades divinas a si mesmo.
Extasiar-se.
Homem-deus:
Homem-Deus | s. m.

Ho·mem·-Deus
nome masculino

Jesus Cristo.


Judeus:
masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.

Louva-a-deus:
louva-a-deus | s. m. 2 núm.

lou·va·-a·-deus
(forma do verbo louvar + a + deus)
nome masculino de dois números

Entomologia Insecto ortóptero das regiões temperadas. = BEATA, MANTA, PROFETA


Pão-por-deus:
pão-por-deuspão por deus | s. m.

pão·-por·-deus pão por deus
nome masculino

Religião Peditório tradicional feito por crianças no dia de Todos os Santos, véspera do dia de Finados.

Plural: pães-por-deus.

• Grafia no Brasil: pão por deus.

Pardeus:
pardeus | interj.

par·deus
(por + deus)
interjeição

Antigo Expressão designativa de juramento. = PARDÊS, POR DEUS


Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Caldeus: Eram, primitivamente, uma tribo que vivia em grandes regiões pantanosas, nas embocaduras do Tigre e do Eufrates, ao sul da Babilônia. Esta tribo estava destinada a exercer importante influência na vida do povo babilônio. No governo de Merodaque-Baladã, eles apoderaram-se de Babilônia (721 a C.) – mas, passados doze anos, foi Merodaque forçado a fugir, perseguido pelos invasores da Assíria – e, embora voltasse à cidade de Babilônia, foi isso apenas por pouco tempo. Senaqueribe assolou o país da Babilônia a ferro e fogo, tornando-se o império um apanágio da coroa da Assíria. Todavia, é provável que Nabucodonosor e sua família fossem de geração caldaica. Certamente os caldeus alcançaram uma situação proeminente na Babilônia, usando-se o seu nome para designar os habitantes de todo o pais. É provável que os caldeus pertencessem à raça semítica. Aqueles do livro de Daniel eram simplesmente ‘astrólogos’. Desde os tempos mais remotos foi a Babilônia, isto é, a Caldéia no sentido mais largo da palavra, o pais da astrologia, e os indivíduos que a praticavam eram altamente considerados. Um astrólogo foi elevado por Senaqueribe ao trono da Babilônia.
Cordeiro de deus: A frase ocorre somente duas vezes (Jo 1:29-36) e tem relação com is 53:7 (cp com At 8:32). As palavras foram usadas por João, quando se aproximava a Páscoa, sugerindo assim o sacrifício do cordeiro pascal (Êx 12:5 – cp com João 19:36 – e 1 Co 5.7 – e 1 Pe 1.19). Esta expressão ‘cordeiro de Deus’ dá a idéia não só da inocência de Jesus, mas também dos seus sofrimentos de substituição. Foi Ele o cordeiro designado para o sacrifício pelo próprio Deus (Gn 22:8). o epíteto de cordeiro aplica-se vinte e nove vezes a Jesus Cristo no Apocalipse, sendo a respectiva palavra grega somente encontrada no próprio Apocalipse e em Jo 21:15. É uma forma diminutiva da palavra usada em Lc 10:3. (*veja Expiação.)
Deus:
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Deus, reino de: O domínio de Deus sobre a terra, presente a ainda assim futuro. Iniciou-se com a vinda de Cristo, e será consumado quando Cristo voltar à terra pela segunda vez.
Dispersão, os judeus da: os judeus da dispersão são aqueles que habitavam em países estrangeiros. Estas colônias conservavam inteiramente o tipo israelita, evitando perder-se nas nações, onde viviam por meio de uma poderosa coesão da sua fé. Nestas novas circunstâncias era difícil a literal observância da lei mosaica, mas na meditação obtinham um conhecimento mais profundo e verdadeiro das doutrinas, na sua espiritual significação. A dispersão foi uma preparação, realmente maravilhosa e providencial, para a propagação dos princípios cristãos entre judeus e gentios. o templo de Jerusalém ficou sendo o reconhecido centro da religião judaica, e os judeus em toda a parte contribuíam anualmente com metade de um siclo para a sua manutenção. No princípio da era cristã havia judeus na Babilônia, Pérsia, Média, Pártia, por toda a Ásia Menor, na ilha de Chipre e nas ilhas do mar Egeu, na Alexandria, ao longo da costa setentrional da África, e na própria Roma. A mais antiga prova que possuímos de uma comunidade de judeus dispersos, em outro sítio que não seja Babilônia, é a colônia de Elefantina (Assuã) no Alto Egito, onde, pelas descobertas recentes, evidentemente se vê que houve ali um templo judaico no sexto século (a.C.). Muitas dessas comunidades viviam na prosperidade, e gozavam de influência. A influência da dispersão na rápida propagação do Cristianismo é de considerável importância, tanto pela modificação da doutrina judaica, como pelo proselitismo desses israelitas. Entre os convertidos do dia de Pentecoste havia judeus que tinham vindo de todas as partes do mundo onde existiam colônias israelitas, e naturalmente foram esses os que, na volta para suas casas, fizeram de um modo notável altiva propaganda do Evangelho, preparando assim o caminho para a subsequente obra dos Apóstolos. A dispersão tinha criado entre os gentios uma classe conhecida pelo nome de ‘devotos’, ou ‘tementes a Deus’, os quais, embora não fossem formalmente judeus, manifestavam em vários graus a fé no Deus de israel. Foi, naturalmente, desta gente que procederam os primeiros convertidos ao Cristianismo.
Filho de deus: No A.T. a qualificação ‘filhos de Deus’ aparece em Gn 6:2, tendo sido essa expressão interpretada de diversos modos
(1). jovens preeminentes –
(2). anjos –
(3). os descendentes de Sete –
(4). os descendentes de Caim. Em Jó usa-se o título a respeito de anjos – e em oséias (1,10) a respeito de israel espiritual. Visto que Deus Se revelou a Si mesmo como Pai do povo de israel (is 63:16 – 64.8 – Jr 31:9), são chamados filhos de Deus os israelitas (Êx 4:22Dt 14:1 – cp.com Dt 1:31is 1:2 – 30.1). As palavras do Sl 2:7, ‘Tu és meu filho – Eu hoje te gerei’, são aplicadas a Jesus Cristo em At 13:33, e Hb 1:5, e 5.5. No. N.T. as qualificações de ‘Filho de Deus’, ou de ‘o Filho’ são aplicadas a Jesus como títulos distintivos nos evangelhos sinópticos, antes do nascimento de Cristo (Lc 1:35) – e pela voz divina no batismo e na transfiguração (Mt 3:17 – 17.5 – Mc 1:11 – 9.7 – Lc 3:22 – 9,35) – e por Pedro (Mt 16:16) – pelos homens que viram os milagres (Mt 14:33) – pelo espírito das trevas na tentação (Mt 4:3-6Lc 4:3-9) – pelos possessos (Mc 3:11 – R7 – Lc 4:41 – 8,28) – pelos sacerdotes e outros de um modo interrogativo, estando Cristo pregado na cruz (Mt 27:43) – e pelo centurião que estava no Calvário (Mt 27:54 – Mc. 15.39). o quarto evangelho começa com o testemunho pessoal do autor para com o Filho de Deus (1,34) – o próprio Cristo faz uso desse mesmo título (9.35,37 – 11,4) – é mencionado pelos seus acusadores diante de Pilatos (19,7) – e o autor do livro declara ser o seu fim promover a crença em Jesus como sendo ‘o Filho de Deus’ (20.31). Cp. também 3.16,17,18,35,36 – 5.20,21,22,etc. Nos Atos somente aparece essa designação em 8.37, e em 9.20 (*veja também 13.33). Nem a expressão ‘Filho de Deus’, nem a de ‘o Filho’, aparecem nas epístolas: aos Filipenses, 2 aos Tessalonicenses, 1 e 2 a Timóteo, a Tito, a Filemom, de Tiago, I Pedro, Judas, e João. Mas onde há referências ao Filho de Deus, se fala Dele, como tendo sido mandado por Deus (Rm 8:3), e por Ele não poupado (Rm 8:32), sendo manifestamente declarado como Seu Filho (Rm 1:4) – e como grande sumo sacerdote (Hb 4:14) – tendo vindo à terra para ‘destruir as obras do diabo’ (1 Jo 3:8) – para dar vida eterna (1 Jo 4:9 – 5,11) – para ser a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 4:9-10), e ‘o Salvador do mundo’ (1 Jo 4:14) – e para, por meio Dele, procurarmos a presença de Deus, a vitória sobre o mundo, e a vida eterna (1 Jo 4:15 – 5.5,10,11,12). (*veja Jesus Cristo.)
Forma de deus: Em Fp 2:6-8, onde aparece três vezes a palavra forma, está esta em contraste com a figura, que é uma forma modelada. E assim a ‘forma’ é um termo empregado a respeito do ser vivo e não de uma estátua. Jesus sendo segundo a forma e natureza de Deus, tomou também a forma e natureza de servo – mas despojou-se das exteriores manifestações da Divindade, com aquelas com que Deus Se manifestou aos antigos patriarcas e que eram os sinais da Sua visível glória (Dt 5:22-24). Cristo pôs de parte estas demonstrações divinas quando tomou sobre Si a forma de servo. Do mesmo modo em Rm 12:2, a significação no grego é a de que não devemos ser formados segundo as transitórias figuras deste mundo, mas transformados interiormente pela renovação da nossa alma.
Gade (o deus): A palavra hebraica traduzida em isaías (65,11) por ‘Fortuna’, devia ser assim vertida – ‘o deus Gade’, deus ou talvez deusa da Fortuna, uma divindade pagã, mencionada em várias passagens da Escritura: Baal-Gade (Js 11:17), a torre de Gade (Js 15:37). ‘os que preparais mesa para a deusa Fortuna…também vos destinarei à espada’ (is 65:11-12) – pode ser isto uma referência ao costume de reservar um esplêndido leito na casa para Gade, não podendo este leito ser usado de qualquer outro modo. Semelhantemente punham os babilônios a mesa para o seu deus Bel, e os etíopes para o Sol.
Ira de deus: A atitude de Deus para como pecado e o pecador apresenta-se como sendo de ira (Êx 22:24Sl 21:9, etc.). Usa-se a frase a respeito das distintas manifestações dos retos juízos de Deus (Rm 1:18 – 3,5) – especialmente em relação à ‘ira vindoura’ (Mt 3:7Lc 3:7 – 1 Ts 1.10). os homens, por motivo da sua pecaminosa natureza, são ‘filhos da ira’ (Ef 2:3).
Judeus: A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
Reino de deus, dos céus: Acha-se a frase ‘reino dos Céus’ somente em S. Mateus, que emprega umas quatro vezes a expressão ‘o reino de Deus’. Provavelmente ‘Reino dos Céus’ representa as próprias palavras de Jesus, porque céu era, para os judeus, sinônimo de Deus, e tinha preferência por motivos de respeito. Mas como os outros escritores do N.T. estavam em maiores relações com cristãos não judeus, usavam por isso uma frase mais inteligível – ‘o reino de Deus’. E é hoje geralmente admitido que ‘reino’ tem mais a significação de domínio do que a de lugar ou território dominado. Para os judeus do tempo de Jesus, aquelas palavras não eram de natureza a satisfazê-los pela idéia que tinham do reino do Messias. A sua maneira de ver, baseada em Dn 2:44, e 7.14 (vede também Sl 2:6, e 110.2), apresentava ao seu espírito um reino material de caráter político. E certo que homens piedosos, como José de Arimatéia, tinham realmente mais esperanças de renovação religiosa do que de reforma política (Me 15,43) – mas na maior parte dos judeus predominavam mais os aspectos políticos e materiais deste reino do que os espirituais e morais. A existência desta expectativa dá-nos a explicação de muitos casos: a terceira tentação de Jesus Cristo (Mt 4:8-11) – a atitude do povo que queria vir ‘arrebatá-lo para o proclamarem rei’ (Jo 6:15) – o pedido da mãe dos filhos de Zebedeu (Mt 20:20-21) – a saudação de ‘toda a multidão dos discípulos’ (Lc 19:37-38) – e a pergunta de Pilatos (Mt 27:11). Mesmo a familiaridade com os ensinamentos de Jesus não afasta a antiga convicção. E a prova disto está na lamentação dos dois discípulos que iam para Emaús (Lc 24:21), e no apelo da igreja nascente (At 1:6). Todavia, esta maneira de considerar o reino foi inteiramente repudiada pelo Salvador (Jo i8.36 – vede Lc 12:14). o reino de Deus, o reino dos Céus, como apresentado nas palavras de Jesus Cristo, está inseparavelmente ligado à Sua obra redentora – este reino não é do mundo, na sua origem, ou na sua conservação. Não é também político, com limites geográficos ou de raças. É um domínio espiritual e moral, no qual Deus é supremo. É para todos (Mt 8:11-12 – 25.31,34) – o que caracteriza o cidadão deste reino não é a sua raça, mas a sua obediência (Mt 7:21 – cp.com 5.20). Está em contraste com possessões materiais, e é colocado acima delas (Mt 6:33). Desde o momento em que o reino é já operativo nas vidas dos súditos, pode dizer-se que está dentro deles (Lc 17:21). o seu crescimento, contudo, e especialmente o seu complemento deviam ser objeto de oração dos discípulos (Mt 6:10) – a sua aproximação era anunciada pelos apóstolos (Mt 10:7), e à própria mensagem de Jesus se chamava o ‘evangelho do reino’ (Mt 9:35). Algumas vezes do joio e na da rede – Mt 13), e também ao lugar ou estado falou Jesus deste reino, referindo-Se aos seus membros (como na parábola em que os seus membros serão encontrados na vida futura (Mt 8:11-25.34). os usos apostólicos das palavras de que se trata, harmonizam de igual modo os dois pensamentos: a vida presente do povo de Deus na terra e a sua glória futura. E deste modo o reino ‘não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo’ (Rm 14:17) – é em outro ponto de vista um reino que a ‘carne e sangue’ não podem herdar 1Co 15:50), é uma herança vindoura (Gl 5:21). (V Messias.)
Tartaque. persa: a lua dos deuses: ou herói das trevas
Ur dos caldeus: cidade de Tera e Abrão

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Deus: Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Louva-a-deus: Este bicho se coloca com jeito muito humilde, quietinho, com as patinhas erguidas como em prece e de repente, -zás!: lança as garras contra a presa, que acreditou nele e se aproximou para ver melhor esse exemplo de religiosidade, talvez até para rezar junto.

Quem é quem na Bíblia?

Autor: Paul Gardner

Deus: Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.


Judeu/judeus:

Este termo étnico tornou-se um meio muito comum de se referir aos israelitas que faziam parte do reino do Sul de Israel, durante o período do exílio na Babilônia. Sua primeira menção é em II Reis 16:6-25:25, em associação com a permanência do povo de Deus na Caldéia. Servia também para descrever qualquer israelita, no período após o exílio, em contraste com os gentios. Aparece freqüentemente com esse sentido em Esdras, Ester e Jeremias e um pouco mais raramente em Daniel e Zacarias. Ester, Mordecai, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego são personagens proeminentes, identificados explicitamente como judeus no Antigo Testamento (livro de Ester; Dn 3:12). O contexto cultural misto de suas histórias torna o uso do termo bastante adequado. Este também é um termo religioso, para se referir a quem aderiu à religião dos hebreus.

Os judeus que viviam na Palestina preferiam referir-se a si mesmos como membros de Israel. Para muitos israelitas, “judeu” era o meio pelo qual os de fora se dirigiam a eles. O contraste entre os líderes judaicos que escarneciam de Jesus, quando o chamaram de “Rei de Israel”, e o título zombeteiro dado a ele pelos romanos, “Rei dos judeus”, ilustra essa diferença de perspectiva (Mc 15:32; cf. vv. 2,9,12,18,26).

Esse senso de “eles” também surge no Novo Testamento, mas de maneira diferente. Os judeus são vistos como um grupo que se opõe a Jesus, a fim de questionar a sua doutrina, ou cujas práticas diferem das dos cristãos com respeito a coisas como alimentos puros ou impuros ou a guarda do sábado (Mt 28:15; Mc 7:3; Jo 2:18-20;5:10-18; 7:1; 9:22; 10:31; 19:38; At 9:23; At 12:3; At 14:19; At 17:5; At 18:12). Às vezes, o termo é uma descrição neutra daqueles que pedem um favor a Jesus ou estão entre os que respondem a Ele (Lc 7:3; Jo 11:31-33, 45; 12:11; At 13:43; At 14:1; At 21:20). Assim, este nome não é usado unicamente de forma hostil. Em João 4:9, Cristo é identificado como judeu, em contraste com os samaritanos. O mesmo aconteceu com Paulo e seus companheiros (At 16:20; At 22:3-12), bem como com os crentes Áquila, Apolo e Ananias (At 18:2-24). Assim, os cristãos de descendência judaica são chamados de judeus e ao mesmo tempo são distintos deles. Paulo é destacado como alvo da oposição deles (At 18:12; At 21:27; At 22:30; At 23:12-27; At 24:9; At 26:7-2Co 11:24).

Nas epístolas, o termo aparece mais freqüentemente nas cartas do apóstolo Paulo, na maioria das vezes para estabelecer um contraste étnico com os gentios ou gregos (Rm 1:16; Rm 2:9-10; Rm 10:12-1Co 1:24; 1Co 10:32-1Co 12:13; Gl 2:14-15; Gl 3:28; Cl 3:11; o único uso fora das cartas de Paulo é em Apocalipse 2:9; pse 3:9). Em alguns desses contextos, há uma hostilidade implícita para com as práticas judaicas, quando comparadas com as cristãs (Gl 2:13-14). Na relação judeu-gentio, o argumento geralmente reflete um desejo de mostrar o alcance da salvação que é oferecida a todas as raças. D.B.


Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Amar a deus: Amar a Deus acima de tudo é submeter-se a todas as suas leis, que todas se resumem na do amor; é amar o próximo como a si mesmo.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amar a Deus é fundir-se na humanidade, é absorver-se no amor fraternal, por isso que todo homem – como todas as criaturas do Senhor – provém do mesmo princípio, tende ao mesmo fim [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Certo é que amar a Deus, nosso Pai e Criador, é a maior de todas as felicidades [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Sublime vocação

Amar a Deus é buscar o Bem Supremo. É reconhecer sua bondade infinita. É cumprir suas leis eternas.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31


Bbem-aventurados os limpos de coração, porque verão a deus: Jesus asseverou com propriedade: Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus, conforme anotou Mateus no capítulo V, versículo 8 do seu Evangelho. Ter limpo o coração significa possuí-lo impecável (impeccabili), sem qualquer pecado ou mancha, tormento ou ansiedade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

[...] bem-sucedidas na conquista dos dons espirituais, todas as criaturas em cujos corações só vicejam sentimentos superiores, pois fácil se lhes tornará a caminhada para Deus. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap•10


Casa de deus: [...] é aquela em que o faminto e o sedento matam a fome e a sede, onde o desnudo acha abrigo, consolo o aflito, conselho eficaz o espírito flutuante; aí, sim, está a tua verdadeira casa.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4


Deus de jesus: [...] é o Deus Pai da Humanidade. Todas as nações, todos os homens, são seus filhos. É o Deus em que tudo vive, move-se e respira, imanente em a Natureza e na consciência humana.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6


Educando de deus: [...] São todos os seres espirituais, revestidos do indumento físico ou dele já dispensados, em qualquer grau evolutivo que já tenham atingido, em qualquer ponto do Universo, excetuados os puros Espíritos nos quais o processo de educação já se consumou.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5


Espírito de deus: A expressão – Espírito de Deus – considerada em relação a Jesus, significa, tirado da letra o espírito, a influência direta que o Senhor sobre ele exerce. Em relação ao E E Ehomem, vós espíritas deveis compreendê-la como designando os Espíritos purificados que o Senhor vos envia, na qualidade de medianeiros entre a sua vontade e os vossos Espíritos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2


Espírito que provém de deus: [...] é o constante apelo das Forças do Bem, que nos renovam a oportunidade de progredir cada dia, a fim de descobrirmos a glória eterna a que a Infinita Bondade nos destinou.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Vinha de luz • Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 106


Filho de deus: Filhos de Deus são todos os que têm fé.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] filhos de Deus são os que seguem seus mandamentos. [...] [...] E filho de Deus se torna aquele que segue, sem se desviar, os caminhos que ele traçou, que carrega a sua cruz, perdoa a seus inimigos e esvazia a taça de fel sem a derramar sobre os que a encheram.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Homem-deus: Quando se fala no homem-Deus, quer-se dizer o homem que tem qualidades de Deus, atributos de Deus, virtudes de Deus.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• À margem do Espiritismo: refutação à crítica feita à parte filosófica do Espiritismo• Prefácio de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supostas contradições do Espiritismo


Jesus e deus: [...] Jesus sempre esteve com Deus. E Deus, por sua vez, sempre esteve com Jesus. A vontade de um sempre foi a do outro. São um pelo pensamento – uma vez que tudo quanto o Cristo realizava e realiza ainda é sob a inspiração direta de Deus. A alma puríssima de Jesus é o cristalino espelho onde a vontade do Senhor dos mundos se reflete soberana e misericordiosa. Deus é o Pai, Jesus é o Filho. Deus é o soberano universal, causa primária de todas as coisas, inteligência suprema do Universo, como o define o Espiritismo. Jesus é o seu Embaixador na Terra. Deus criou o Universo, que é a soma, a reunião, o conjunto de todos os mundos, galáxias, constelações, sistemas planetários. Jesus, seu Enviado, presidiu a formação do orbe terrestre, daí ter afirmado: – Sou o princípio de todas as coisas, eu que vos falo. [...] Deus é Amor, Jesus é Amor. Deus governa o Universo, de que a Terra é minúsculo departamento. Jesus é o J J mandatário do Pai neste mundo.
Referencia: PERALVA, Martins • Estudando o Evangelho • 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23


Obra de deus: [...] O que os homens devem fazer “para obrarem as obras de Deus” é amar a Deus acima de tudo e amar o próximo como a si mesmos. Obra de Deus é crer em Jesus, é caminhar nas suas sendas, e aquele que pelas sendas de Jesus caminha pratica esse duplo amor.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Palavra de deus: [...] A palavra de Deus o mesmo é que a inspiração divina.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A palavra de Deus, a que os seus mensageiros, quer como Espíritos errantes, quer como encarnados, transmitem à Humanidade, sempre deu, dá e dará ao homem, de acordo com as épocas, a verdade que ele deva conhecer [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Pão de deus: [...] é a moral [de Jesus], é a doutrina que ele pregou e exemplificou, doutrina que, disse-o, não é sua, mas daquele que o enviou.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Reino de deus: O Reino de Deus, ou o Reino do Céu, está dentro de nós mesmos, é um estado de felicidade proporcional ao grau de perfeição adquirida, e não há outro meio de consegui-lo senão praticando o bem, porque só o altruísmo purifica, melhora e aperfeiçoa as almas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] algo que se verifica no íntimo de nós mesmos: a evolução, o aperfeiçoamento de nossas almas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O pai nosso 2

As expressões – Reino dos Céus, Reino de Deus – compõem uma imagem destinada a materializar, por assim dizer, a felicidade dos bem-aventurados. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] união das almas depuradas. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

[...] É a perfeição moral humana. É a imensidade na virtude. É a união das almas purificadas, pelo renascimento, no cadinho das vidas sucessivas e progressivas, a princípio expiatórias e, por fim, gloriosas, que conduzem à perfeição sideral. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] estado de harmonia perfeita, de inefável tranqüilidade, de sintonia plena com as fontes da Vida!
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental

[...] é a obra divina no coração dos homens [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Boa nova • Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] é a edificação divina da luz. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Boa nova • Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

O Reino de Deus será, por fim, a vitória do bem, no domínio dos homens! [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Cartas e crônicas • Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

O Reino de Deus inclui todos os bens materiais e morais, capazes de serem incorporados ao nosso espírito, seja onde for [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Instruções psicofônicas • Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] é Amor e só pelo Amor brilhará entre os homens para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Pai Nosso • Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

A edificação do Reino Divino é obra de aprimoramento, de ordem, esforço e aplicação aos desígnios do Mestre, com bases no trabalho metódico e na harmonia necessária.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Vinha de luz • Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 177

Reino de Deus – Estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


Santo de deus: [...] o santo de Deus, o filho de Deus, o Senhor, – são locuções respeitosas, indicativas da superioridade de Jesus com relação a todos os Espíritos, quaisquer que sejam, com relação mesmo aos mais elevados que sob a sua direção trabalham pelo progresso do vosso planeta e da sua Humanidade [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1


Sociedade de estudos espíritas deus, cristo e caridade: Os mensageiros de Ismael, triunfando da discórdia que destruía o grande núcleo nascente, fundavam sobre ele [Grupo Confúcio], em 1876, a “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”, sob a direção esclarecida de Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, grande discípulo do emissário de Jesus, que, juntamente com Bezerra, tivera a sua tarefa previamente determinada do Alto. A ele se reuniu Antônio Luiz Sayão, em 1878, para as grandes vitórias do Evangelho nas terras do Cruzeiro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho • Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23


Sois deuses: Sois deuses, no sentido de que, formados, espiritualmente, do princípio vital que de Deus emana, a ele vos achais ligados pela infinidade da vossa existência, desde que fostes criados. Participais, portanto, da divindade, do ponto de vista de que, uma vez criados, vos tornastes eternos como vosso Criador. [...] Sois deuses, no sentido de que a essência espiritual tem por domínio a eternidade, pois que emana de Deus, tira dele o ser, isto é, tira o princípio da inteligência e princípio fluídico que constituirão o Espírito livre, consciente e responsável, destinado a ser conduzido a formar uma individualidade eterna, indo do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, porquanto, se fosse possível a sua eternização no mal, já ele não seria mais divindade. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Ver a deus: Ver a Deus é aproximar-se sem nenhum véu do centro da onipotência; é compreender a sua própria essência; é poder receber diretamente, sem intermediário, a ação da vontade divina, para a transmitir, através dos diversos graus da escala da pureza, até ao nível em que vos encontrais e até a níveis ainda mais baixos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Vontade de deus: A Vontade Divina é o supremo motor da vida universal.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

Podemos discernir a Vontade de Deus,em todas as situações.No sofrimento, é a Paciência. V V Na perturbação, é a Serenidade.Diante da maldade, é o Bem que auxi-lia sempre.Perante as sombras, é a Luz. .No trabalho, é o devotamento ao Dever.Na amargura, é a Esperança.No erro, é a Corrigenda.Na queda, é o Reerguimento.Na luta, é o Valor Moral.Na tentação, é a Resistência.Junto à discórdia, é a Harmonia.À frente do ódio, é o Amor.No ruído da maledicência, é o Silêncio.Na ofensa, é o Perdão Completo.Na vida comum, é a Bondade em favorde todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Pai Nosso • Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, Reflexões


Xix. (92, pt. 1, cap. 7) a doutrina espírita toda é um hino ao altruísmo, ao amor ao próximo, à caridade e à vida social, ao mesmo tempo que flagela o egoísmo: – “não podendo amar a deus sem praticar a caridade para com: o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: fora da caridade não há salvação” [...].
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

É [...] a Doutrina Espírita um corpo doutrinário unitário no seu arcabouço que se desenvolve em diversos campos: científico, filosófico, religioso, sociológico, educacional.
Referencia: LOMBROSO, César• Hipnotismo e mediunidade• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

A Doutrina Espírita está imbuída do Sermão da Montanha. É uma Doutrina de luz, de amor, de esperança radiosa. Não pode ser amortalhada na treva da indiferença, da descrença em si mesma e no pavor pelo futuro, porque ela aponta ao homem, hoje, o rumo certo do amanhã. Não o engana, não obscurece o cérebro humano com fantasias dogmáticas nem lendas absurdas. Abre ao espírito do homem a verdade sobre a vida terrena e sobre a vida espiritual.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da atitude mental do espírita

Doutrina de esclarecimento – que tem sido luz em nosso caminho. Doutrina de redenção – que nos tem amparado a fragilidade. Doutrina de renovação – que nos tem apontado rumos mais certos, reajustando-nos, convenientemente.
Referencia: PERALVA, Martins • Estudando o Evangelho • 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Introd•

É um programa para ajudar o homem a crescer para Deus, a fim de que, elevando-se, corresponda ao imenso sacrifício daquele que, sendo o Cristo de Deus, se fez Homem para que os homens se tornassem Cristos.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A Doutrina Espírita é a Ciência, trazida pelo Espírito da Verdade, pelo Consola-dor prometido, como um sistema coordenado de conhecimentos das coisas pelas causas, que impõem o culto e o reconhecimento para com o Criador de tudo o que existe.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Orientação espírita

[...] é a Doutrina Espírita a terapêutica completa para obsidiados e obsessores, como de resto para todos os seres humanos. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

A Doutrina dos Espíritos é o instrumento bendito na transformação das almas sofredoras; desviadas de seus destinos, tal como outrora o Cristianismo nascente iluminou os caminhos obscuros dos que se afogavam nas superstições do paganismo.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

A Doutrina Espírita, o Consolador prometido, é o socorro divino que, na hora apropriada, vem trazer o conforto e o esclarecimento a todos os que sofrem e aspiram a conhecer as causas dos males do mundo.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 3

A Doutrina Espírita é, pois, resultante das revelações feitas pelos Espíritos com a cooperação da razão, da observação e da experimentação humanas.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 11

A finalidade da Doutrina Espírita é despertar na Humanidade as forças do bem, completar a obra de Jesus, regenerando os homens, ligando o mundo visível ao invisível, preparar a Terra para o advento da verdadeira era de fraternidade.
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] a missão da Doutrina dos Espíritos é precisamente essa: esclarecer, iluminar a mente do homem, de modo que ele descortine, com clareza, o roteiro que o conduzirá à realização do destino maravilhoso que lhe está reservado.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 17

[...] a Doutrina Espírita, revivendo o Evangelho do Senhor, é facho resplandescente na estrada volutiva, ajudando-nos a regenerar o próprio destino, para a edificação da felicidade real.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Ação e reação • Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante o centenário

De fato, a elevada Doutrina dos Espíritos é a divina expressão do Consolador prometido. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Caminho, verdade e vida • Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

[...] a Doutrina Espírita é uma síntese gloriosa de fraternidade e de amor. O seu grande objeto é esclarecer a inteligência humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26

É imperioso anotar, contudo, que toda a formação espírita guarda raízes nas fontes do Cristianismo simples e claro, com finalidades morais distintas, no aperfeiçoamento da alma, expressando aquele Consolador que Jesus prometeu aos tempos novos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Justiça Divina • Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Invocações

Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo. E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doutrina Espírita

Doutrina Espírita, na essência, é universidade de redenção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Ensino espírita

[...] a Doutrina Espírita é a revelação pela qual o mundo espera mais amplo conhecimento do Cristo, em nós e por nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

[...] a Doutrina Espírita é a revivescência do Cristianismo em sua pureza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Expliquemos

[...] os Orientadores do Progresso sustentam a Doutrina Espírita na atualidade do mundo, por Chama Divina, cristianizando fenômenos e objetivos, caracteres e faculdades, para que o Evangelho de Jesus seja de fato incorporado às relações humanas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo • Evolução em dois mundos • Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

A Doutrina Espírita é amiga do futuro. Ao eleger a pureza de coração, o trabalho, a solidariedade e a tolerância como alicerces do homem de bem, ela descortina a necessidade das criaturas iniciarem suas próprias obras internas no presente, para que no amanhã a Humanidade colha os frutos dos esforços justos, objetivos, sem desvios ou perdas de tempo, e estabeleça a identidade superior dos mundos regenerados a partir de um coração renovado.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O futuro é minha promessa


Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Deus: Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

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NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Deus eterno: Deus Eterno [hebr. El Olam] - Título de Deus que indica que a sua existência e o seu domínio sobre o Universo não têm fim (Gn 21:33); (Is 40:28); (Rm 16:26).
Deus, nomes de: Deus, Nomes De Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:

1) SENHOR (hebr. JAVÉ, יהוה - (Gn 2:4);
2) DEUS (Gn 1:1);
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);
4) Pai (Is 63:16); (Mt 6:8-9);
5) SENHOR (propriamente dito - (Sl 114:7);
6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);
7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);
8) Todo-poderoso (Gn 49:25); (2Co 6:18);
9) Deus Vivo (Os 1:10); (1Ts 1:9);
10) Rei (Sl 24; (1Tm 6:15);
11) Rocha (Dt 32:18); (Is 30:29);
12) REDENTOR (19:25);
13) SALVADOR (Sl 106:21; (Lc 1:47);
14) Juiz (Gn 18:25); (2Tm 4:8);
15) O Poderoso (Gn 49:24), RA; RC, Valente);
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);
17) ETERNO DEUS (Is 40:28);
18) Pastor (
Eterno deus: Eterno Deus V. DEUS ETERNO.
Filho de deus: Filho De Deus
1) Expressão empregada para designar a pessoa de Jesus Cristo, o Filho eterno em relação ao Pai eterno (Mt 3:17); (Jo 5:18-40).

2) Designação daquele que, pelo NOVO NASCIMENTO, passa a pertencer à família de Deus, relacionando-se com ele como um filho para com um pai (Lc 20:36); (Rm 8:14); (Gl 3:26); (Fp 2:15); (He 12:7). Ao filho de Deus se contrapõe o filho do Diabo (At 13:10).
Imagem de deus: Imagem De Deus Expressão empregada nas Escrituras (Gn 1:26-27; 1Co 11:7) para dizer que o ser humano tem as mesmas características pessoais que Deus tem e, por isso, pode comunicar-se com ele. O ser humano tem, em termos limitados, as mesmas qualidades racionais, mentais, emocionais, morais e espirituais que Deus tem. Quanto ao corpo, o ser humano é semelhante aos animais; mas é diferente deles, pois tem consciência própria (sabe que existe) e tem poder de determinação própria (vontade). Sendo criatura superior, tem o poder de dominar a natureza (Gn 1:28-30). V. HOMEM 1.
Nomes de deus: Nomes De Deus V. DEUS, NOMES DE.
Pães da presença de deus: Pães Da Presença De Deus V. PÃES DA PROPOSIÇÃO.
Povo de deus: Povo De Deus V. JUSTO 4, e RETIDÃO 1, (Sf 2:10); (He 4:9); (1Pe 2:10).
Reino de deus: Reino De Deus O domínio de Deus sobre as pessoas e sobre o mundo, tanto no presente como no futuro (Mt 5:3; 12.28; Lc 17:21; Rm 14:17). Às vezes também quer dizer a vida com Deus no céu (2Tm 4:18).
Reino de deus, do céu: Reino De Deus, Do Céu O domínio de Deus sobre as pessoas e sobre o mundo, tanto no presente como no futuro (Mt 5:3); 12.28; (Lc 17:21); (Rm 14:17). Às vezes também quer dizer a vida com Deus no céu (2Tm 4:18).
Senhor/deus dos exércitos: Senhor/Deus Dos Exércitos Título de Deus que dá ênfase ao seu poder (Is 44:6). O termo “exércitos” pode ser entendido como se referindo ou aos astros (Sl 33:6), ou aos anjos (Sl 103:21), ou às forças armadas de Israel (1Sa 17)
Temer a deus: Temer A Deus Respeitar e reverenciar a Deus, reconhecendo a sua grandeza e santidade (Pv 14:2). “Temor a Deus” não é medo que faz fugir de Deus (1(Jo 4:18); é, antes, respeito (He 12:28), amor (Mt 22:37), obediência (Ec 12:13); (At 10:35); (2Co 7:1) e adoração a ele (Dt 6:13-15).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Cordeiro de deus: Cordeiro de Deus A figura do cordeiro tem ressonâncias expiatórias no Antigo Testamento, já que foi o sangue de um animal sacrificado dessa espécie que salvou os israelitas na Páscoa (Êx 12). Por isso, não é estranho que a descrição do Servo de YHVH encontrada em Isaías 53 compare este a um cordeiro levado ao matadouro (Is 53:7). Como a maioria dos judeus de sua época, Jesus interpretou messianicamente essa passagem. Além disso, identificou o personagem com ele mesmo. Em Jo 1:29, ele é apontado como o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo; na Última Ceia, identificou-se com o cordeiro pascal e assim o viram os primeiros cristãos (1Co 5:7; Apocalipse etc.).
Deus: Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Filho de deus: Filho de Deus No Antigo Testamento, esse título aparece relacionado com três circunstâncias diferentes: denomina todo o povo de Israel com esse qualificativo (Ex 4:22; Os 11:1 etc.); é empregado como título real (2Sm 7:14; Sl 2:7; Sl 89:26); e designa personagens de certa relevância como os anjos (Jo 1:6; 2,1; 38,7 etc.). “Filho de Deus” pode ser também identificado como título messiânico em algumas passagens como o Sl 2 ou Is 9:5ss., nos quais o messias é descrito com características divinas.

As referências ao messias como “Filho de Deus” que se encontram no Henoc etíope (105,2) e no 4 Esd (7,28ss.; 13 32:37-52; 14,9) são duvidosas, porque existe a possibilidade de que, no primeiro caso, encontremo-nos diante de uma interpretação cristã e, no segundo, que devamos interpretar “pais” não como “filho”, mas como “servo”. Baseando-se em razões desse tipo, autores como G. Dalman, W. Bousset e W. Michaelis negaram que o judaísmo empregasse o título “Filho de Deus” em relação ao messias. Essa posição — que desfrutou de certo destaque no passado — é inaceitável hoje em dia. Assim, em 4Q Florilegium, 2Sm 7:14 é interpretado messianicamente o que, conforme ressaltou R. H. Fuller, indica que “Filho de Deus” era usado como título messiânico no judaísmo anterior a Jesus. Não se trata, igualmente, de um caso isolado. De fato, na literatura judaica o Sl 2, que faz explícita referência ao “Filho de Deus”, é repetidamente aplicado ao messias. Assim, o versículo 1 refere-se ao messias em Abod. Zarah; no Midraxe sobre o Sl 92:11 e em Pirqué de R. Eliezer 28. O versículo 4 tem sentido messiânico no Talmude (Abod. Z) e o 6 refere-se ao messias no Midraxe sobre 1Sm 16:1, relacionando-o também com o canto do Servo de Is 53. Quanto ao
v. 7, é citado no Talmude junto a outras referências messiânicas em Suk 52a. O Midraxe sobre essa passagem é de extraordinária importância, já que nele se associam a pessoa do messias e os textos de Ex 4:22 (que, na sua redação original, evidentemente se refere ao povo de Israel), de Is 52:13 e 42:1 correpondentes aos cânticos do Servo; o Sl 110:1 e uma nota relacionada com “Filho do homem, que vem com as nuvens do céu”. Também se menciona uma Nova Aliança a ser realizada por Deus. O
v. 8 também é aplicado ao messias em Ber. R. 44 e no Midraxe. Em Suk 52a, menciona-se ainda a morte do messias, filho de José. Dos exemplos anteriores, dedu-Zse que o messias era mesmo denominado “Filho de Deus” em algumas correntes interpretativas judaicas e que, além disso, sua figura era relacionada, em algumas ocasiões, com a do Servo de YHVH e com a do Filho do homem, algo realmente notável se levarmos em conta a forma pela qual a controvérsia anticristã afetou derterminados textos judaicos.

Todos esses aspectos aparecem igualmente unidos no ensinamento de Jesus, que considerou a si mesmo como messias, Filho do homem e Servo de YHVH e também como Filho de Deus. Mas, além disso, Jesus atribui esse último título de uma transcedência apenas incipiente antes de sua pregação. No Documento Q — uma passagem reproduzida por Mt 11:25-27 e Lc 10:21-22 — Jesus designa a Deus como Pai e destaca sua relação com ele diferente da de qualquer outro ser. Não estranhemos, pois, que Mateus, o evangelho judeu por antonomásia, conceda a esse título um destaque indiscutível entre os sinóticos (16,16) e pretenda — através dele — ressaltar a autoconsciência de Jesus, centrada em ser “Filho do Pai”. Realmente, como já evidenciou por sua vez J. Jeremias, a maneira pela qual Jesus se dirige ao Pai como “Abba” não apresenta paralelos no judaísmo anterior ou contemporâneo de Jesus.

No evangelho de João, esse título tem um valor extraordinário, a ponto de ser considerado o título preferido pelo quarto evangelista para referir-se a Jesus; um título que não se limita apenas a ter conotação messiânica, mas que indica igualdade com Deus (Jo 5:17-18; 10,30ss. etc.)

Resumindo, podemos destacar que esse título, além de suas conotações messiânicas, no ensinamento de Jesus encontra-se impregnado de conotações de divindade que retrocedem, pelo menos em parte, à relação especial que Jesus manifestava ter com Deus como Abba.

J. Jeremias, Abba...; Idem, Teología del Nuevo Testamento I...; G. Eldon Ladd, Theology...; R. H. Fuller, o. c.; A. Toynbee (ed.), o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; f. f. Bruce, New Testament...; m. Hengel, El Hijo...

Judeus: Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

Povo de deus: Povo de Deus Ver Discípulos, Igreja, Israel.
Vontade de deus: Vontade de Deus Jesus considerou como finalidade de sua vida — seu alimento — realizar a vontade de seu Pai (Jo 4:34; 5,30; 6,38-40). Essa aceitação chegou ao extremo em sua entrega à morte (Mc 14:36; Lc 22:42) por toda a humanidade (Mt 26:26ss.; Mc 10:44-45). Semelhante a Jesus, os discípulos devem pedir a Deus que se faça sua vontade também na terra (Mt 6:10).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Abhub: Instrumento de sopro dos antigos judeus.
Adonai: Um dos nomes de Deus na Bíblia. Signific "meu Senhor". É plural majestático. Os judeus não o proferiam por respeito à divindade. O nome próprio de Deus era IAVÉ. A Vulgata Latina emprega o substantivo DOMiNus o Senhor, que tem o sentido não só de domínio, posse, como de soberano e árbitro. Como os hebreus só usavam consoantes embora pronunciassem também as vogais, as vogais de ADONAI aplicadas às consoantes designavam o nome divino IHWH deram como resultado a palavra JEHOVÁ (JS).
Alegria: Alegria é considerada no judaísmo um fator importante para o ser humano. O Midrash enumera dez termos hebraicos correspondentes à alegria. Na liturgia judaica a alegria é exaltada em diversas orações. Os sábios do Talmund louvam Deus como "criador de alegria e felicidade". Yeírada Halevi opina que a alegria se reveste de igual importância que o "medo" e o "amor" no serviço de Deus. Há alegria na execução do mandamento e as festividades do ano judaico são ocasiões propícias para alegria. E por isso, o judaísmo tem conseguido sobreviver com alegria e pela alegria, mesmo aos mais trágicos capítulos da sua existência.
Aleinu (or): Primeira palavra da oração: "Aleinu leshabeach" - "Devemos glorificar" ou "Glorificado seja", que encerra o ofício diário, litúrgico. A oração proclama a necessidade de louvar Deus. O autor provável desta reza é Abba Areka (160-247), primeiro e maior mestre talmúdico, fundador da famosa Academia de Sura na Babilônia.
Al helt (or): Confissão dos pecados. Reza repetida 10 vezes durante o dia de Yom Kipur. Ela contém uma lista de erros que se comete na vida diária seja por orgulho, por inveja, por mexericos, por falta de respeito e muitíssimas outras razões. Depois de várias frases intercalas "Por tudo isto, ó Deus da misericórdia, perdoa-nos, absolva-nos, e inspira-nos".
Alma: A Bíblia expressa várias ideias concernentes à alma e à sua natureza. A alma é o sopro divino que anima o corpo, a força propulsora de todas as atividades vitais; a sua saída do corpo resulta em morte. A parte da sua força doadora de vida, é a sede de emoções, o agente do pensamento, a fonte do sentimento moral, a residência da memória, o centro da personalidade. A alma vem de Deus, mas não é uma emanação ou uma parte d 'Ele; é uma criação especial e única. Se a alma preexiste ao corpo, quais as suas condições e lugar, antes do nascimento, a Bíblia não o-diz. A Bíblia parece dar a entender que o tomem nasce, corpo e espírito, ao mesmo tempo. Igualmente a Bíblia diz muito pouco acerca do que acontece à alma depois da morte do corpo. O judaísmo não crê que a alma esteja ameaçada por tal forma que necessite de salvação do exterior. Não está acorrentada numa prisão da qual não possa se libertar ou presa por um destino do qual não possa se livrar. A alma não necessita de salvação porque não está perdida; não precisa ser reerguida porque não caiu; não necessita de libertação porque não é vítima da escravidão. As religiões que creem na doutrina do Pecado Original, creem que a alma precisa ser salva. O judaísmo não crê nessa doutrina (RLB).
Amalecitas (bibl): Povo nômade, semita, inimigo dos israelitas; habitavam a Palestina Meridional, próximo ao Negev. Depois da saída do Egito os hebreus foram atacados pelos amalecitas e os derrotaram em Refidia, a noroeste da montanha do Sinai. Alguns meses depois, rechaçaram os judeus que tentavam ingressar na Palestina. No tempo de Moisés, aliaram-se a Egom, rei de Moab, e algumas gerações mais tarde, aos madianitas contra os judeus. Estabelecido o reino de Israel, foram derrotados por Saul (FL).
Amen: Assim seja. Expressão religiosa usada hoje por quase todas as religiões e por todas as nações. Na Bíblia aparece a palavra 13 vezes. As três letras que compõem a palavra "AMEN" em hebraico significam "EL MELECH NEEMAN" Deus, Rei Fiel. Responder "amen" não é somente afirmar que o que se acaba de ouvir consiste numa verdade, mas aceitar e tomar assim um compromisso pessoal.
Amor: O amor domina a fé judaica. A ética do judaísmo é baseada no amor. Desde a mais tenra infância aprendem os judeus que o Deus deve ser adorado por amor e não por temor. O amor ao próximo é a condição básica da religião e filosofia judaica,
Anciãos: Antigos chefes de tribos entre os judeus. Representavam grande número de famílias e possuíam imenso prestígio nas decisões coletivas a serem tomadas. O povo tinha-os como seus principais conselheiros. Apenas os homens de idade madura chegavam a essa posição. Participavam ativamente na deliberações. Moisés fez-se acercar de um corpo de setenta anciãos, que o assistiam. Alguns intérpretes veem neste conselho o embrião do futuro Sanhedrim que aparece após o exílio (JS).
Anjos: A crença em anjos jamais foi considerada básica ou indispensável ao judaísmo. Hoje, os judeus renunciaram, definitivamente, à crença em anjos, e voltaram ao ponto de vista racionalista de alguns dos filósofos judeus medievais. Os anjos figuram em nossa poesia religiosa e aparecem em algumas das orações, mas eles não constituem assunto de preocupação intelectual ou espiritual. Os livros de orações dos conservadores eliminam a maioria das referências cabalísticas, mas retêm as antigas orações como a KEDUSHÁJ na qual os anjos são retratados como cantando louvores a Deus, no Céu. Os livros de oração dos reformistas eliminaram, virtualmente, toda referência a anjos (RLB). Veja também: MALACH.
Aramaico: Idioma semítico aparentado com o babilônico, assírio e hebraico, usado pelos judeus na Palestina, depois do retorno do exílio da Babilônia (536 a. C.)
Arba kanfot (hebr): Literalmente: Os quatro cantos. Também chamado TALIT KATAN. Veste quadrangular que é usada sob a camisa com franjas (tsitsit)em cada tim dos quatro cantos. Deve lembrar ao judeu a obediência aos mandamentos e que Deus está nos quatro cantos do Universo ou seja a onipresença divina.
Aron hakodesh (bibl): Tabernáculo em que se guardavam as tábuas da lei mosaica. Acredita-se que a ARCA DA ALIANÇA, feita de madeira de acácia e recoberta de ouro, continha além das Tábuas da Lei, aliança entre Deus e Israel, o pote de maná e a vara de Araão. A Arca Sagrada chama-se também ARON HASHEM (Arca de Deus), ARON HABRIT (Arca da Aliança), ARON HAEDUT (Arca do Testemunho), ARON HAOZ (Arca da Força). Hoje em dia, chama-se ARON HAKODESH o lugar onde se guardam os rolos da Torá, na sinagoga.
Auto-emancipação: É o título do panfleto, escrito por um médico de Odessa, Leo Pinsker. "Os amantes de Sion", partido sugerido por instigação de Pinker, tinha como objetivo imediato a remoção dos judeus das tiranias da Europa Oriental já ensanguentada pelos pogroms. Primeiro, que se levasse o povo para a Palestina, e depois o Estado viria de alguma maneira era esta a sua ideia. Chamavam-na de "sionismo prático".
Aveirá (heb): Pecado. Significa desobediência a um mandamento ou violação de uma lei. No Talmud esta palavra é empregada para designar o pecado contra os homens e contra Deus.
Ba'al shem: "Senhor do Nome de Deus" - em hebraico. O termo aplicado a homem milagroso e taumaturgo, especialmente na Europa Oriental.
Ba'al shem tov: "Dono do Bom Nome Divino" - Apelido do Rabi Israel ben Eliezer (1699-1760), fundador do chassidismo. Considerado pelos seus adeptos como conhecedor do grande Nome milagroso e místico de Deus.
Bakashot (or): Súplicas e cânticos a Deus, que se recitam na aurora,
Benei israel: Denominação do povo hebreu. Tradução literal: "Filhos de Israel". Termo encontrado frequentemente na Bíblia. Esta denominação é também dada ao grupo de judeus da índia.
Berachá (hebr): Pl. "Berachot". Bênção. Oração de ação de graça. Curta reza, de agradecimento, dirigida a Deus. Todas as "berachot" começam com a frase: "Baruch atá Adonai. . . " —. "Louvado seja Deus". Estas palavras exprimem a eterna gratidão ao Senhor, e suas infinitas atribuições. A bênção é feita antes de qualquer ato ou antes de usufruir de qualquer benefício que o homem deriva do mundo, e faz parte da forma litúrgica de agradecimento feito pelo homem ao Senhor do Universo, pelos seus atos. As "berachot" destinam-se a nos guardar contra uma forma de pobreza espiritual. Elas nos sensibilizam e nos fazem refletir sobre o que temos e não sobre o que não temos. Elas encorajam uma atitude de reverência com a vida. Elas nos tornam conscientes das bênçãos que nos cercam e das quais nós recebemos benefícios, diariamente. Finalmente, as orações de agradecimento, "berachot", nos tornam conscientes do amor de Deus.
Berit (hebr): Aliança. Entendimento entre Deus e pessoas ou nações. A Bíblia cita diversas alianças: com Noé, simbolizada pelo arco-iris; com Abraão, pelo ato de circuncisão; com os filhos de Israel no Sinai; etc. Sem dúvida, a aliança de maior importância é a entrega dos DEZ MANDAMENTOS, conhecida também por "Tabuas da Aliança" ou "Livro da Aliança", que une e encarrega o povo de Israel da responsabilidade histórica, de respeito das leis Divinas pelo Homem.
Berit milá (ri): Ato de circuncisão onde o menino varão é circuncidado e se incorpora à comunidade. Além de ser uma necessidade higiênica, a prática da circuncisão tem para o israelita um sentido religioso muito elevado. Ela é o símbolo, a prova e a condição para entrar na aliança que o Eterno estabeleceu com o primeiro patriarca Abraão. Assim está comprometido tim pacto indissolúvel com seu Deus, a virtude e o dever (MMM). O ato da Tailá é cercado por um ambiente de extremo respeito e é assistido somente pelo homens presentes à festa. A criança é introductionduzida na sala de cerimônia carregada pelo Quater (Padrinho) sob as exclamações "Baruch Habá") (Bendito seja quem chegou), é então passada de mão em mão até o pai, o Sandic (Síndico) em cujas mãos se realiza a operação. Terminada a mesma, recita o pai a oração de graças por ter cumprido essa mistvá e a criança e os pais são então saudados por toda uma série de bênçãos características, que é realmente enorme e que a tradição judaica acumulou por séculos. A cerimônia termina com o ato de molhar os lábios de bebê com vinho ou cerveja, após o que é servida a Seudat mitsvá, o banqtiete do Mandamento Cumprido. O nome do menino é dado durante a cerimônia. (Gerson Herszkowicz). Sob aspecto médico higiênico - conforme Dr. José KNOPLICH a circuncisão, o ato cirúrgico realizado durante o "berit", é a realização da operação de fimose com um ritual religioso. Desde a antiguidade, os cirurgiões se impressionavam com a destreza do "motel" em realizar a "operação". Modernamente, a cerimônia é realizada com os cuidados de antissepsia e o emprego de medicamentos anti-hemorrágicos e anti-bióticos. A vantagem para o nenê é nítida pois a operação da fimose, evita o aparecimento de pertubações inflamatórias locais e inchaços decorrentes da própria fimose. O menino, no futuro terá melhores condições de higiene local, a tal ponto que há médicos que acreditam haver nítida vantagem na circuncisão sistemática, ou seja a realização desse ato, sem relação com a religião, em todas as crianças, como já faz o Hospital Samaritano em S. Paulo e a Maternidade Carmela Dutra no Rio. Vários hospitais americanos consideram a circuncisão tão rotineira como a vacinação. Esse procedimento começou, quando por dados estatísticos ficou comprovado que as mulheres judias de todos os países apresentaram uma menor incidência de câncer do útero, quando comparado com as mulheres em geral. Os cancerologistas admitem que isso é decorrente do fato dos maridos serem circuncidados, portanto a operação da fimose, sistematicamente feita nesses hospitais, tem a finalidade de prevenir o câncer em maior número de mulheres.
Biná belev (hebr): Trad. lit. "O coração inteligente". A cabeça é geralmente considerada a sede da inteligência. No entanto, os Sábios judeus falam de "inteligência (isto é, discernimento, o poder de distinguir entre tuna coisa e outra, a capacidade de compreender e tirar conclusões) no coração", ou seja, o coração inteligente. Esta expressão explica a concepção judaica do papel do "Horno Sapiens", do homem pensante. O intelecto só tem validez quando suas decisões passam pelo coração. A razão "pura" e fria é capaz dos maiores brutalidades, não conhece pena, misericórdia e perdão. Para ser humana, a razão precisa passar pelo coração. A razão pura aciona computadores; o mundo dos seres humanos precisa ser regido pelo intelecto da cabeça, aliado aos sentimentos do coração, com compaixão e compreensão - BINÁ BELEV (X).
Bund: Associação dos trabalhadores judeus. Organização fundada em 1897 em Wilno e bastante difundida entre a primeira e segunda guerra mundial. Ideologicamente de esquerda, o "Bund" considerava o "yidish" como língua nacional, difundindo-a como meio de comunicação e de cultura.
Cântico dos cânticos: Em hebraico: "SHIR HA SHIRIM", atribuído ao rei Salomão. Lê-se no Sábado de Pessah. Seus versículos recordam a beleza da paisagem de Eretz Israel na primavera; levam-nos até seus prados verdes e invocam a transformação milagrosa que sofre toda a natureza. É interpretado como descrevendo o amor entre Deus e o povo de Israel.
Casamentos mistos: Os judeus religiosos desaconselham o casamento misto pelas mesmas razoes dos devotos de todos os credos. Diferenças de religião entre marido e mulher opõem um obstáculo sério as relações verdadeiramente harmoniosas. Tais casamentos, ainda que perdurem, impõem um penoso e constante esforço à lealdade religiosa de ambos os cônjuges, e suscitam problemas familiares de difícil solução. Um matrimônio feliz deve basear-se na unidade de espírito. Quando marido e mulher discordam num ponto tão crucial como o seu credo religioso, as probabilidades de relações duráveis e satisfatórias são muito pequenas. E os filhos de tais consortes ficam sujeitos ao grave conflito de terem de escolher entre as mais profundas convicções das duas pessoas que lhes são as mais caras do mundo, (NMK)
Céu: Não obstante, a Bíblia não mencionar o CÉU E INFERNO, a crença do "Céu" goza de alguma fé entre os judeus. A associação de um "Céu" com a justiça de um Deus misericordioso e amoroso é difícil de ser rejeitada. Quando os rabinos falam de Paraíso e de Inferno - conforme Kaufman Kohler (Teologia Judaica) "isso é apenas metáfora para a agonia do pecado e a felicidade da virtude". O Céu e o Inferno jamais insistiram na imaginação judaica para que se demorassem sobre formas possíveis de galardão e punição. A maior preocupação tem sido, e ainda é grande, o esforço religioso para afastar o inferno deste mundo e edificar um céu sobre a terra, (RLB) Veja também: INFERNO.
Chesed: Amor. Amor de Deus. Da parte do homem: a obrigação - mitsvá da parte da justiça social.
Ciência: Para o judeu, a ciência e a religião são ambas verdades do Deus-Único; a ciência procura descrever a obra de Deus, na natureza; a religião experimenta compreender como Deus opera, na vida do homem. Uma lei natural, bem como uma lei moral ou, espiritual, é um mandamento divino. Ela foi ordenada por Deus para governar a natureza e não pode estar em conflito com uma mitsvá governando o comportamento do homem. Os grandes mestres talmúdicos e os filósofos medievais do judaísmo mostraram um vivo interesse pela ciência dos seus dias e consideraram as verdades da ciência como verdades de Deus. As palavras da ciência e as palavras da religião apoiavam-se reciprocamente, sendo ambas palavras do Deus-Vivo. (ELB)
Ciência do judaísmo: A moderna Ciência do Judaísmo é a continuação das tentativas de. facilitar o diálogo com o meio-ambiente, baseado em estudos filosóficos, históricos e teológicos. Ela teve o seu ponto de partida na época do iluminismo do século XIX, que coincide com a luta pela emancipação civil dos judeus europeus. Representa da parte judaica a tentativa de levar as suas massas ao nível europeu, do qual viviam excluídas, isoladas, não por culpa própria. A Ciência do Judaísmo foi a grande tentativa de "modernizar" o Judaísmo, usando como base filosófica, inicialmente, a tese da filosofia histórica de Hegel, a sua dialética. Entre os vultos, no meio de centenas de nomes, que merecem ser citados, destacamos: Zacharias Frankel, com a sua obra básica: A POESIA SINAGOGAL DOS JUDEUS NA SUA EVOLUÇÃO; ABRAHAM GEIGER, URSCHRIFT UND UEBERSETZUNGEN DER BIBEL (Texto original e traduções da Bíblia). No Leste europeu destaca-se entre muitos: NACHMAN KROCHMAL, com o seu ORIENTADOR DOS DESNORTEADOS DA ATUALIDADE; homens como HEINRICH HEINE fundaram um primeiro KULTUR-VETLEIN DER JUDEN em Berlim. Não resta dúvida de que a CIÊNCIA DO JUDAÍSMO - WISSENSCHAFT DES JUDENTUMS,  orientou as reformulações modernas das correntes religiosas judaicas, sejam os reformistas, os liberais e também os neo-ortodoxos, desde meados do século XIX . (FP)
Ciência judaica: Movimento fundado em 1921 por Morris Lichtenstein. tendo como objetivo promover a renascença religiosa entre os judeus.
Confissão comunal: Não existe no judaísmo nenhum mecanismo de confissão perante um ser humano, ou de libertação do pecado por um agente na terra. A confissão no judaísmo é um sussurro de toda a congregação junta. É a confissão em uníssono formal, e não o desabafo dos males de cada um. Uma tábua alfabética de transgressões, abrangendo duas em cada letra, com um sumario das categorias de violações da religião, constitui uma das preces principais da liturgia do Arrependimento, nela figurando com muita frequência. Nisso se resume toda a confissão. A tábua de confissões apresenta-se com uma cobertura para que as transgressões do indivíduo sejam mantidas em segredo entre ele e o seu Criador, (HW) A confissão em grupo faz parte das orações e da liturgia do Yom Kipur e nela os judeus veem a responsabilidade da comunidade. Veja também: VTDUY
Criação: Que Deus criou o universo é um artigo básico indiscutível na crença judaica; a maneira da criação não tem uma versão definitiva, autorizada ou categórica. A maneira como o universo veio à existência é apresentada na literatura judaica sob várias formas e é expressa por diferentes maneiras. Os primeiros capítulos do Gênesis dão-nos a história da criação na forma de um drama divino, desenrolando-se em seis importantes atos, no curso de seis dias; O Salmo civ apresenta uma descrição poética; Provérbios VII I apresenta ainda um outro quadro do nascimento da Natureza. Desde o começo, quando Deus expressou a Sua vontade no ser, o cosmos reteve as sementes do seu próprio desenvolvimento futuro. Os cientistas podem explicar somente como o potencial tornou-se real. O porque pertence ao âmbito da religião. A ciência não pode e não nega a crença que o Universo é a criação de Deus. (RIIB)
Cripto-judeus: Judeus convertidos à força; exercendo ocultamente a sua religião.
Democracia: Os princípios básicos do judaísmo, que se podem considerar como fundamento da democracia são:
Deus não faz distinção entre os homens levando em conta credos, cor ou condição social, todos os homens são iguais a Seus olhos.
Todo homem é o guarda do seu irmão, cabe-nos responsabilidade tanto pelas faltas de nosso semelhante quanto pelas suas necessidades.
Feitos à imagem de Deus, todos os homens dispõem de infinitas possibilidades para o bem; por conseguinte, o papel da sociedade é destacar o que há de melhor em cada pessoa.
A liberdade deve ser apreciada acima de todas as coisas; logo, as primeiras palavras dos Dez Mandamentos descrevem Deus como o Grande Libertador.
Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)
Devarim (bibl): O quinto livro da "Lei de Moisés" denomina-se em hebraico "DEVARIM", o que significa "palavras", pela razão de começar este livro com "Elle Hadevarim" (estas são as palavras). Denomina-se também "Mishné Torá", palavras encontradas neste livro (Cap. 17,18) e que foram explicadas no Talmude (Sanh. 21) como "segundo livro da Torá" que o rei de Israel levava consigo, além daquele que ficava guardado nos seus arquivos. A versão grega traduz estas duas palavras: "Mishné Torá", como To deuteronomion (a segunda lei), daí o nome Deuteronômio adotado também pela vulgata latina. Este livro apresenta-se de um modo geral em forma de discursos pronunciados por Moisés ao povo israelita, em que ele o repreende pelas suas faltas passadas, exorta-o a observar as leis divinas, indicando o castigo aos que as transgredirem e as promessas dê Deus aos que escolhere "a senda da vida". Grande é a concepção religioso-moral que domina todo o livro e por isso os nossos rabinos disseram que o Deuteronômio e os Profetas foram os que salvaram o judaísmo para sobreviver até os nossos dias. Nenhum dos quatro livros do Pentateuco tem unidade de estilo e linguagem como o Deuteronômio. A crença tradicional atribui, com razão, este livro a Moisés. As hipóteses dos críticos de que ele foi escrito por Jeremias ou na metade do século VI I antes da era comum, não têm fundamentos essenciais. O Deuteronômio contém a maior parte da religião israelita e sua filosofia. O Deuteronômio contêm novecentos e cinquenta cinco versículos, (MMM) DIAS DE JEJUM Veja também: TAANIYOT.
Diápora (gr): A palavra é de origem grega e significa "dispersão". Afirma-se que os judeus do período helenístico empregavam este termo para designar aqueles dos seus correligionários que, tendo se espalhado por nações estrangeiras desde a queda da primeira comunidade, viviam fora do território de Israel. A Septuaginta traduz expressões que na Bíblia são reportadas comumente com o sentido de terror ou opressão pela palavra "Diáspora" (zaavá). Tal, por exemplo, é o passo da Bíblia que diz: "Tu serás um horror (ou diáspora, com o sentido de dispersão) por todos os reinos da terra" (Deuteronômio 28: 25), podendo indicar que o povo de Israel era oprimido e aterrorizado em seu estado de dispersão. Veja também : GALUT
Dor: Deus criou a dor a fim de provar a nossa fé, a nossa integridade e nosso amor para com o nosso próximo, bem como para com Ele. Um Deus onisciente conhece a capacidade de resistência e de boa vontade de cada homem, para o sacrifício pelas convicções, que emprestam sentido à vida. A experiência da dor ajuda o homem a apreciar o prazer. Se não houvesse dor, como a conhecemos, haveria apenas prazeres menores ou maiores, e os prazeres seriam dolorosos de serem suportados quando o prazer maior fosse frustrado. A presença do sofrimento evoca também solidariedade. A sensibilidade frente ao sofrimento humano libera nos homens os seus mais elevados impulsos. O sofrimento, mais de que qualquer outra coisa, lembra aos homens a sua fraternidade, e leva-os a estenderem a sua destra de solidariedade. Na Divina ordem moral do universo, o reto, que é moralmente forte e capaz de extrair os valores positivos do sofrimento, deve estar pronto para sofrer pelo que é moralmente fraco, (RLB)
Edomita (bibl): Descendente de Esaú. Os edomitas, embora semitas, foram sempre hostis aos judeus. Saul venceu-os e Davi obrigou-os a se considerarem vassalos da Judeia. Alcançando a independência no reino de Joram; subjugados por Amasaias Ocozias, não tardaram a libertar-se, aliando-se aos Caldeus. João Hircano, príncipe judeu (135-105 a. C.) conseguiu dominar os edomitas e denominou Iduméia; a nova província judaica. Antipater alcançou a amizade de Júlio César. Seu filho, Herodes, protegido de Roma, veio a ser rei dos judeus, (FL)
Elochim (hebr): Nome genérico de Deus entre os Patriarcas. A forma simples é Eloá. É frequente na Bíblia o emprego do plural pelo singular. Alguns veem nesse emprego vestígios de antigo politeismo. No Livro de Gênesis encontra-se a forma IAVÉ-ELOHIM, que se atribui ao derradeiro redator da obra. O emprego das duas formas nos livros mosaicos fez com que se distinguissem duas diferentes redações: J ou i (iavista), na qual é o nome de Deus IAVÉ; e E (eloista), onde aparece o nome divino sob designação de ELOHIM (JS) Veja também: DEUS
Emuná (hebr): Pé. No sentido religioso o termo designa a crença na existência de Deus, sem necessidade da sua comprovação científica ou lógica. A fé judaica se tem manifestada no curso da história como confiança num futuro melhor, no progresso e fraternidade humana.
* * * Fé é uma decisão firme para encarar e conquistar o próprio medo; declaração de resistência à fraqueza e à preguiça; protesto à irresponsabilidade; compromisso consigo mesmo para aceitar o desafio. Fé é o nosso iniciai que leva ao cumprimento através do esforço. Fé é um salto de um tempo à crença em Deus. Uma vez que essa crença é aceita, temos fé. De outra, forma fé é rigoroso exercício de crescimento, vagaroso e firme. Fé é a crença que produz a paz mental, (RLB) Veja também: SHELOSHA ASSAR IKARIM
Essência dá fé judaica: Um grupo de estudiosos procurou um único verso da Bíblia que destilasse a essência da fé judaica. E encontraram-no nas palavras do profeta Miquéias: "Que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ames a beneficência e andes humildemente com o teu Deus".
Faláshas: Os judeus negros, da Abissínia.
Festas de peregrinação (tr): Passah, Shavuôt e Sucot chamam-se em hebraico "Shalósh Regalim" as três festas de peregrinação. Em épocas antigas, todos os homens de Eretz Israel vinham, durante essas festas, ao Templo de Jerusalém para agradecer a Deus os frutos que haviam colhido. O significado que as "Shalósh Regalim", que visam a relação dos homem com o solo, recebeu da história lima extensão complementar. Assim, "Passah" se converteu em festa da liberdade; "Shavuot", em festa do Decálogo, "Sucot" em festa que comemora feliz travessia do deserto arábico (ES)
Filantropia: A filantropia nasceu dos dois elementos da religião judaica: o conhecimento de que tudo quanto possuímos é propriedade do Senhor e a convicção de que o homem pertence a Deus. A filantropia é a consequência da caridade que é uma das bases do pensamento judaico.
Galut (hebr): Diáspora; dispersão. Nas épocas bíblicas a palavra significava refúgio e ao mesmo tempo proteção dada ao refugiado. Após a destruição do segundo Templo a palavra significa dispersão, ou seja a situação dos judeus espalhados pelo mundo.
* * * No exílio, a colônia passou por três transformações decisivas:
os judeus que tinham sido uma população agrícola, tornaram-se comerciantes em Babel, grande centro do comércio internacional;
a coletividade, chefiada por um homem com o título de exilarca, admitido como nobre na corte de Babel, organizou-se em comunidades, chamadas Kehilot, criando, assim nova forma de existência, cujo tipo se tornou modelar para o convívio'de Israel fora da Palestina;
o antigo culto de holocaustos, reservado exclusivamente ao Templo de Jerusalém e a ser celebrado pela tribo dos sacerdotes, foi substituído pelo serviço religioso das preces, o qual foi introductionduzido
em todas as comunidades do exílio tornando-se incumbência do povo inteiro, tanto de sacerdotes como de leigos, (FP)
Genocídio: Eliminação ou massacre de grupos humanos. Crime classificado no Direito Internacional. Seis milhões de judeus, crianças, mulheres, anciões foram trucidados deliberadamente e sistematicamente pelo nazismo, na Segunda Guerra Mundial, (FL)
Ghetto: A palavra designa o lugar, rua, bairro, onde os judeus moravam, durante a Idade Média. Durante a ocupação nazista voltou o sistema do "ghetto" para os judeus em diversos países europeus.
Guia dos perplexos (fil): Título da importante obra de Maimônides, na qual o autor distingue dois conceitos: "TSELEM" (forma) e "DEMUT" (Semelhança), do "TOAR" (aspectos) e "TAVMIT" (configuração). "TOAR" e "TAVMIT" significam a figura material, enquanto "TSELEM" e "DEMUT" a forma espiritual. A Torá, ao indicar "TSELEM" e "DEMUT", define o espírito e nos confronta com um dos princípios básicos do judaísmo. Não se pode elevar a Deus por intermédio da matéria, e sim por meio do espírito. Somente assim o homem pode aproximar-se do Deus. (MMM)
Hakdamot: Hino aramaico, que enaltece a grandeza de Deus e a vantagem dos filhos de Israel que se mantém fiéis à fé, sendo entoado no primeiro dia de Shavuot.
Halel (or): "Louvor". Salmos 113-118, incluídos na liturgia judaica, são de louvor. Rezam-se após a grande oração do "Shaeharit": nas Três Festas, inclusive nos dias semi-festivos nos Princípios dos meses (Rosh Hodesh)hanucá. O Salmo de Halel (113) inicia-se com as palavras: "Louvai a Deus! - Louvai, ó servos do Eterno, louvai o nome do Eterno!" "Que o nome do Eterno seja bendito agora e sempre. "
Hamakom (hebr): Lugar. Nome de Deus que indica como também o Céu, a onipresença divina. Usa-se na liturgia esta expressão para o "lugar sagrado".
Hashechina (hebr): Onipotência divina. A presença de Deus na terra. Usam se na literatura rabínica como nome substituto de DEUS, igual á HAMAKOM e HA SHEM.
Hashem (hebr): O nome. Designação de Deus, que aparece pela primeira vez na mishná. Posteriormente se usava a expressão "hashem yitbarach" (o nome condito). Esta denominação de Deus penetrou na liturgia com a inovação "aná hashem" do Sumo Sacerdote.
Haskalá: Termo hebraico. Literalmente: inteligência, ilustração, sabedoria. Designa o movimento de renovação de judaísmo iniciado na Alemanha, em meados do século XVII I sob a direção do Mendelson. Ao caírem os ghettos, os judeus europeus procuraram imbuir-se da cultura dos países em que viviam. Como consequência, muitos foram levados à assimilação completa.
hassid: Literalmente "piedoso". Membro ou adepto do movimento "hassídico", de orientação mística, pietista —, movimento renovador religioso dos judeus do Leste-Europeu, do século XVIII .
Hebreu: Da raiz da palavra "ivri" que significa alguém do além-rio (Eufrates). "Ever-hanahar". Propriamente a palavra deve ser aplicada somente para os israelitas (judeus) antes do Exílio Babilônico, no ano 586 ante da E.C. Depois desta data, o termo "judeu" (de Judá) tornou-se aceito.
Helenistas: Eram assim chamados os judeus da Diáspora que falavam a língua grega em contraposição aos que haviam permanecido na Palestina e falavam o aramaico. Foi por iniciativa dos judeus helenistas (eolônia de Alexandria, no Egito) que começou a ser 'feita a primeira versão da Bíblia (do hebraico para o grego), conhecida vulgarmente por versão dos Setenta. Essa tradução ficou, segundo uma antiga versão a cargo de 72 Sábios da Palestina, pelo Sumo Sacerdote Eleazar, para atender a um pedido do Faraó Tolomeu Filadelfo (285-247 a C.), tendo sido assim iniciada no III Século a C. A princípio foram vertidos apenas os primeiros livros (Pentateuco); os demais se traduziam gradativamente até cerca 150 a C. (JS)
Histadrut: Organização dos trabalhadores judeus de Erets Israel.
Homem: O homem, criado "à imagem de Deus", é - por definição —- puro, de corpo e alma, como se diz na oração diária: "Ó meu Deus! a alma que Tu me deste, é pura!" Eis o ponto de partida do Monoteísmo Ético fonte e raiz do Judaísmo clássico: O homem é capaz, por esforço próprio, de se "redimir", sem milagres sobrenaturais, (HI)
Hosha-ná (hebr): Plur. HOSHANOT. Poesia litúrgica que termina com o estribilho: "hoshaná" - "Ajuda-nos ó Deus". Salva-nos, ó Deus". Reza-se na festa de Sucot.
Imortalidade: A crença na imortalidade da alma é fundamental na religião judaica. Na. Bíblia e na literatura rabínica, a ideia está intimamente ligada à concepção de um "mundo futuro", do "reino messiânico" e da "ressurreição", mas não encontramos uma formulação clara e definitiva. Os argumentos em favor da "imortalidade" são puramente religiosos, baseados na bondade de Deus.
Inquisição: Tribunal eclesiástico para preservação e defesa da religião católica. Em vista da sua competência de investigar e castigar por falta de lealdade, muitos judeus convertidos caíram sob a sua jurisdição. Época das mais negras na história da perseguição humana.
Irgun zvei leumi: Organização clandestina judaica, fundada em 1937, pelos membros de Betar, da Organização Revisionista, na Palestina, visando repetir ataques árabes contra os judeus palestinenses. Núcleo muito ativo durante a luta pela independência.
Jeová: Pronúncia errônea de IAVÉ, nome de Deus em hebraico. . Foi usada na Idade Média. O tetragrama IHVH se substituiu por ADONAI. Era proibido proferi-lo, em sinal de respeito para com a divindade. Na Vulgata latina, o nome JAVÉ é traduzido por Dominus, o que quer dizer " o Senhor". Os tradutores gregos da Bíblia conhecidos por Setenta, empregam Kyrios, com idêntica significação. O nome divino aparece na Bíblia nada menos de seis mil vezes. O nome de Jeová entra na composição de nomes de pessoas, de lugares e de altares. (JS)
Judaísmo: O Judaísmo começa com a ideia de um Deus Único. Este é o ponto inicial da religião judaica. O mundo Zmied do judaísmo se assenta sobre três pilares, sobre a Torá, sobre as boas ações e sobre a adoração. Um pagão pediu, certa vez ao sábio Hillel que lhe dissesse tudo sobre o judaísmo, enquanto ficasse de pé sobre uma perna. A sua resposta foi: " Não faça aos outros aquilo que lhe é detestável. Tudo o mais é comentário." Donde se conclui que a moralidade do homem, a maneira como ele se comporta com o seu próximo, é a prova de como o homem se comporta com Deus. A afirmação básica do Judaísmo leva-nos às seguintes conclusões:
A vida é uma dádiva de Deus. e por isso devemos nos esforçar para tomá-la a melhor que podemos, pelo uso sábio das nossas capacidades e dons.
O homem foi criado em fraternidade com todos os outros homens. Desde que somos igualmente preciosos à Sua vista, devemos aprender a encarar uns aos outros, através dos olhos de Deus. Somos os guardiões do nosso irmão, presos uns aos outros por um ato de divina criação, pela fraternidade.
Os homens são moralmente responsáveis perante Deus que nos revela a Sua vontade. Ele é o nosso Pai e nós somos os seus filhos, instruídos em que existe o certo e o errado. Somos moralmente responsáveis pela nossa conduta perante Ele que nos julga constantemente, e devemos lutar para fazer o que é certo.
A vida obedece, a um plano divino, que devemos procurar compreender o cumprir. Precisamos nos erguer à altura do desafio e desempenhar-nos das tarefas necessárias. O nosso dever é servir o propósito de Deus ao mundo; ajudar a criar uma vida boa para nós mesmos e para o nosso próximo.
A vida tem infinitas possibilidades. Por isso, não precisamos jamais perder a fé ou confiança nela. Não importa quão decepcionante possa ter sido o passado ou quanta frustração possa haver no presente, não nos sentiremos derrotados na medida em que encaramos o futuro.
O homem não é um Deus. Não somos autossuficientes, por isso Deus nos ajuda; a nossa visão é limitada, por isso Deus nos guia; erramos porque somos humanos, por isso Deus nos perdoa; algumas vezes somos suplantados pelos problemas da vida, por isso Deus nos guia. O cumprimento da vida de cada indivíduo é o destino da humanidade são um ato redentor de Deus. (RLB)
Judaísmo reformador: Corrente da religião judaica, que teve as suas origens na Alemanha, no século XIX, após a emancipação dos judeus. Redefiniu o judaísmo em termos de uma religião de monoteísmo ético. A posição da reforma é que as cerimônias, rituais e práticas são de importância secundária, podendo ser adaptadas às épocas e circunstâncias. Agindo, como creem, no espírito profético, deram tuna mui necessária ênfase às leis morais da tradição.
Judeus: Esse nome, a princípio designava apenas os descendentes de Judá, filho de Jacó. Ao voltarem os hebreus do cativeiro babilônico, foram localizar-se principalmente na parte sul da Palestina, conhecida por Judeia, onde foram então por diante cognominados Judeus. Judeu e Israelita se tornaram sinônimos. Atualmente judeu é todo aquele que aceita a fé judaica. Eis a definição religiosa. Judeu é aquele que sem filiação religiosa normal, considera os ensinamentos do judaísmo, ética, costumes, literatura, propriedade sua. Esta é a definição cultural. Judeu é o que se considera judeu ou assim é tido pela sua comunidade. Esta é a definição prática. Judeus não são somente uma raça, religião mas um povo, sendo a sua pátria "Erats Israel".
Justiça social: A obrigação do indivíduo com a sociedade, sua responsabilidade pessoal por uma justa ordem social, são os conceitos básicos de judaísmo. O judeu conforme o ensino judaico, não pode e não deve isolar-se ou viver na margem da sociedade. Deve sempre se lembrar de faz parte da humanidade, dos homens que também são filhos de Deus. A justiça social é expressa em todos os mandamentos, na literatura rabínica e exige do homem um comportamento digno em todas as ações e em todas as circunstâncias da vida.
Kabalá: Denominação de misticismo judaico. Sistema de magia e pensamento místico, popular entre os judeus, na baixa Idade Média. "A Kabalá é um panteísmo otimista". Ela descobre que Deus está na natureza e no homem. Victor Hugo pediu emprestada a Cabalá uma grande parte do seu sistema. " A teosofia do hoje é, em boa parte, baseada sobre a Kabalá. "
Kadish (or): Oração na qual são louvadas a Santidade de Deus e Seu Reino. É rezada em idioma aramaico, exceto o último verso, em diversas partes dos serviços religiosos. Os filhos a rezam por ocasião do enterro, no ano primeiro de luto e nos aniversários do falecimento dos pais. Também parentes próximos rezam-na. Não contém menção da morte. (FP) Há diferentes tipos de Kadish. Segundo o comprimento - há o Kadish breve, que aparece no serviço religioso para dividir entre si diferentes partes. Veja também: Ritos mortuários.
Kaftan: Capota comprida, preta, usada nos tempos medievais pelos judeus tradicionais, na Europa Oriental. Esta vestimenta conservou-se em certos círculos dos judeus ortodoxos, até os tempos modernos.
Kazars: Povo de origem mongol, da região entre os rios Don e Volga influenciado pelas comunidades judaicas persa e babilônica; aceitou, nos meados do século VII, através do seu monarca Bulan (cujo nome transformou-se em Obadia) e religião mosaica. Um século depois, entre 700 e 730, todos os súditos já seguiam os preceitos de Moisés. Treze reis se sucederam no trono do rei até que o rei Josef, numa correspondência trocada com o sábio judaico da Espanha, Hasdai Ibn Sharprut, revelou aos judeus do mundo ocidental a existência do reino judaico nas estepes da Asia. No século XII apôs contínuos ataques dos mongóis, os habitantes deste reino espalharam-se pela Ucrânia e em parte chegaram na Polônia fugindo dos massacres. (MM) Iehuda Halevi se inspirou no incidente de sua conversão para o seu importante livro filosófico "CUZARI".
Kedushá: Consagração. Trecho daquela oração cujo nome deriva da citação do tríplice Kadosh (Santo), atribuído a Deus. (FP)
Kidush: Consagração do dia de sábado, pronunciada na véspera do Shabat, (sexta-feira à noite). Expressa a gratidão de Israel a Deus, agradecendo-lhe o ter com a sua benevolência, dignificado o povo de Israel, concedendo-lhe o Sábado sagrado, lembrança da Criação e da Libertação do Egito. A criação é o começo da existência humana com o exôdo do Egito principia a história dos hebreus como povo. Levanta se pois o pai, o chefe da família, ou o dono da casa com um copo de vinho à mão e recita o trecho em que todas estas ideias estão contidas, antes de iniciar a primeira refeição do Shabat.
Kipá (hebr): Solidéu. Cobertura da cabeça. Um costume tradicional exige que os judeus cubram a cabeça em todas as ocasiões, especialmente durante a reza, nas reuniões e durante as refeições. Os judeus liberais dispensam esta atitude, conservando somente este costume nas sinagogas e durante as cerimônias religiosas.
Kohen (hebr): Plural: KOHANIM. Descendentes da família sacerdotal de Arão. Conforme o espírito de Torá e do Talmude, os kohamim não são seres superiores que dão a sua bênção, porém, o veículo por intermédio do qual, a bênção de Deus desce para o povo. Ainda hoje em muitas sinagogas pode-se ver os Kohanim dando bênção ao povo do Israel.
Lar: Verdadeiro centro da vida judaica. O lar judaico é fundamental para a educação das crianças judias que aqui devem entrar pela primeira vez em contacto com a fé e a tradição. A vida familiar, dentro do lar, é o elo que sempre reuniu e conservou o povo judaico. O lar é também o lugar de primeiro ensino religioso do jovem. Os judeus consideram o seu lar um santuário religioso. A família é a fonte principal do seu culto, e seu ritual tanto se destina ao lar quanto à sinagoga. A mãe, acendendo as velas de sábado nas noites de sexta-feira, o pai abençoando os filhos à mesa de sábado, os diversos ritos oportunos e significativos que acompanham a observância de todo dia santo judaico; o pergaminho que fixo no portal proclama o amor de Deus (Mezuzá) - tudo isto forma parte integrante do ritual e do cerimonial. A religião judaica é essencialmente uma religião familiar.
Le-hayim: Brinde. "Saúde". Expressão usada frequentemente entre os judeus, brindando com bebida um acontecimento alegre.
Leis religiosas: Nenhum livro incorpora todas as leis religiosas a que estão sujeitos os judeus. O máximo, que se alcançou na compilação de um código legal único é representado pelo SHUIhAN ARUh -obra do século XVI, de autoria de José Caro, repositório das leis básicas que hoje norteiam a maioria dos judeus ortodoxos do mundo ocidental. Mas embora eles aceitem a maior parte do Shulhan. Aruh, ainda assim não o consideram o corpo integral da lei judaica, soma de todos os códigos- aceitos, comentários, emendas e responsa (resposta dos rabinos aos problemas suscitados pela experiência prática) contidos numa biblioteca inteira de escritos judaicos. Outra obra de padrão é o Código de Maimônides, que registra, sistematicamente e logicamente, as opiniões contraditórias do Talmude. Nem mesmo a Bíblia pode ser considerada norma imutável para a prática religiosa. Nas leis bíblicas (por exemplo relativas à poligamia, à cobrança de décimos, à escravidão, etc) que caducaram pela sua reinterpretação. Neste sentido, a lei rabínica e a Bíblia não são idênticas.
Liberdade: O tema da liberdade e da igualdade perpassa através da história trimilenar do povo judeu. Conforme o pensamento judaico, a liberdade deve ser apreciada acima de todas as coisas. As primeiras palavras dos Dez Mandamentos descrevem Deus como o Grande Libertador. A liberdade não conhece, para o judeu, fronteiras. É um dos mandamentos sagrados da ética e filosofia judaica.
Livro da vida (hebr): SEFER HAhAYIMNa Bíblia se menciona um livro no qual Deus inscreve aqueles que devem viver. Ser cancelado deste livro significa a morte. Nos diversos trechos de Ezequiel, Isaías e nos Salmos encontramos alusões poéticas ao "Livro da Vida". Também na liturgia das grandes festas esta é uma imagem que se repete frequentemente.
Liturgia: Ordem e forma para celebração dos ofícios divinos. Todo ato litúrgico se realiza entre os judeus com a presença de um "quorum" composto de 10 homens, maiores a 13 anos. (MINYAN). Este minyan é indispensável para a leitura pública da Torá, para a bênção dos KOHANIM, para as orações nas sinagogas, para a cerimônia dos casamentos, circuncisões, enterros e para a recitação do KADISH. Existem diversos ritos os quais surgiram em diversas épocas e em diversos países. As três principais formas litúrgicas são: ASKENAZI (dos judeus da Europa Central), SEFARADI (dos judeus espanhóis, portugueses, turcos etc.) e YEMENITA (parecido com o sefaradi, usado no Oriente). A liturgia básica é dividida em serviços da manhã (SHACHABIT), na tarde, (MINHÁ) e da noite (MAARIV). São usados livros de orações, para dias normais e sábado: SIDUR, e para grandes festas: MAhSOR. As rezas (orações) têm a sua cronologia, mas em diversos ritos têm diferentes e variadas execuções. É notável como apesar das distâncias no tempo e no espaço, os judeus preservaram uma grande uniformidade na estrutura de sua liturgia.
Lugares sagrados: A Palestina é a terra santa dos cristãos, judeus e maometanos. Possui numerosos lugares venerados pelos crentes. Aos lugares sagrados que se encontram no Estado de Israel, têm acesso todas as pessoas, qualquer que seja o credo professado, sendo o lugar mais •venerado pelos judeus, o Muro de Lamentações que se encontra na cidade velha de Jerusalém. (LF)
Malach (hebr): A palavra hebraica para anjo, significa mensageiro. A palavra aparece na Bíblia, mas é usada para descrever um mensageiro humano enviado por um rei ou um líder para executar uma missão humana. Ocasionalmente, a frase MALACH ADONAY, mensageiro de Deus, é também, uma referência a um mensageiro humano. Contudo, essa mesma expressão é usada para indicar um ser celeste, um anjo. Na Bíblia, há referência a uma Corte Celestial, com Deus como Bei e os anjos como seus servos. Foi uma maneira de expressar a ideia que Deus tinha muitos mensageiros para executar a Sua Vontade, (RLB) Veja também: ANJOS
Maoz tsur (or): Hino de Hanucá. Inicia com as palavras: "O rocha inabalável, fonte do meu socorro, a Ti é bom louvar". É cantado durante os oito dias festivos, a fim de perpetuar a recordação do milagroso acontecimento, que os judeus celebram anualmente. Veja também:hANUCÁ
Maror: Hebr: amargo. Nome das ervas amargas, que pertencem à ritual e tradicional mesa do Seder no primeiro e segundo jantar das festas do Passah e que lembram a vida amarga dos judeus perseguidos no Egito. Veja também: PESSAh -SEDER
Messias: O termo vem do vocábulo hebraico MASHIAh, ungido. O termo aramaico é MESHIAh; o grego é MESSIAS ou CRISTO. Originalmente a palavra era uma referência ao Alto Sacerdote, ha-Kohen-ha-Mashiah, que tinha óleo derramado sobre a sua cabeça, quando era consagrado no seu cargo espiritual, como mestre e líder da comunidade. O Messias era alguém investido por Deus de uma responsabilidade espiritual especial. Atualmente a crença em Messias varia nos três principais ramos do Judaísmo. 0 ortodoxo crê que o Messias é uma figura indispensável no drama divino de redenção. Antes que o Messias venha, o povo de Israel não será restabelecido na terra do Israel e a sociedade não será redimida. A vinda de Messias deve preceder o cumprimento da promessa, messiânica. Os judeus conservadores retém a figura do Messias no vocabulário da fé judaica como um símbolo da convicção de que os homens são capazes de trazer a redenção Divina ao mundo quando servem como instrumento de Deus. A vinda do Messias não é uma proposição teologicamente aceitável, mas o Messias configura-se proeminentemente no conteúdo emocional da religião judaica. O Messias está sempre presente em nossos hinos, em nossa literatura, em nossa liturgia. Num certo sentido, o homem é o Messias de Deus: se um homem usa as suas potencialidades e esforços criativos dados por Deus, efetivamente, ele tem poder para progredir no sentido da sua própria redenção e tornar uma realidade o seu sonho messiânico. A teologia dos Reformadores rejeitou completamente a crença de que a realização de um ideal depende de um indivíduo. Em vez disso, eles dão ênfase à crença na Idade Messiânica quando uma ordem social de paz, de justiça, e de liberdade será estabelecida. Eles se atêm firmemente à crença de que a missão do povo judaico é assumir um papel de maior, importância na educação moral da humanidade, prevendo por essa forma atingir uma ordem social messiânica. O Judaísmo pode funcionar sem o Messias; ele não pode funcionar sem a visão messiânica e sem a irrestrita aderência ao esforço moral que é indispensável à sua realização. A Idade Messiânica pela qual oramos constantemente, a qual todos os judeus religiosos aceitam como sendo a gloriosa promessa de Deus, era assinalada pelo cumprimento das seguintes expectativas: O Deus Uno será adorado em toda a terra.
Todos os homens encontrarão a sua fraternidade na Paternidade de Deus.
A paz, a justiça e a liberdade prevalecerão em todo o mundo.
O papel histórico do povo judaico, como um servo sofredor de Deus pela humanidade, será justificado e reconhecido.
A promessa messiânica é inerente à vida. Seguramente, ela será cumprida quando o homem prover a si mesmo como sendo digno dela e Deus assim o deseje, (RLB)
Mezuzá: Símbolo religioso colocado no lado direito dos umbrais das portas, à entrada. É um pergaminho que contém os dois primeiros parágrafos da Shemá, enrolado e colocado num estôjo, que tem uma abertura ou uma saliência na qual se distingue a palavra "Shadai", Todo poderoso : iniciais das palavras Shomer - Delaot - Israel: Deus Guardião das Portas de Israel, (MMM)
Mikdash meat (hebr): Significa em hebraico SANTUÁRIO. Quando foi destruído o Templo de Jerusalém, os judeus se perguntaram onde ficaria agora o centro do Judaísmo. Os sábios sugeriram então que a mãe seria a sacerdotisa e o lar o pequeno santuário, onde o pai simbolicamente, seria o sacerdote e a mesa, o altar.
Milagre: O Judaísmo distingue entre o "milagre oculto" e o "milagre revelador". No pensamento rabínico, um milagre oculto é um acontecimento ou um fato tão lugar comum e normal que a sua maravilha não é notada. A definição popular do milagre é "um acontecimento ou efeito que aparentemente contraria as leis científicas conhecidas e é por isso, considerado como devido a causas supernaturais, um ato de Deus." O Judaísmo terá estado muito mais fascinado pelos milagres que ocorrem diariamente conosco; o céu e a terra, o sol, a lua e as estrelas, os planetas em seu cursos estabelecidos, o ar que respiramos, a água, e o alimento que nos sustenta, mesmo a folha da grama. Todo o universo é um milagre. O "milagre revelador" é o evento ou efeito extraordinário, repentino, misterioso, que contraria a ordem natural da natureza. Isso é comumente considerado como um milagre operado por intervenção sobrenatural e nó qual Deus Se revela. O Judaísmo diz que Deus pode operar tais milagres também. Contudo, o judaísmo desencoraja o desejo de homem no sentido de que Deus interrompa a sublime e miraculosa constância da lei natural. O anseio por provas da Onipotência de Deus, pela alteração da natureza, a fim de que nos impressionemos, demonstra uma fé fraca e uma mente imatura. Na teologia judaica, os milagres não são requisitos para a validade da fé. (FLB)
Mizrah (hebr): Oriente. Rezando, os judeus se dirigem na direção do oriente, isto é, com rosto e olhos dirigidos para Jerusalém. Também neste sentido estão construídas as sinagogas.
Moisés: Maior de todos os Profetas, supremo legislador hebreu e seu libertador do jugo dos Egípcios. E autor dos primeiros cinco livros da Bíblia. Sua história é narrada no Pentateuco e principalmente no Êxodo e Números. A Moisés se deve o monoteísmo, culto a um único Deus e ainda a aliança de Iavé com seu povo.
Monoteísmo: Adoração de um só Deus. Sistema dos que admitem a existência de um Deus único. Os judeus (israelitas) foram os primeiros a implantar no meio dos povos pagãos a fé a crença num só Deus, dando assim a base do monoteísmo. Sob o ponto de vista intelectual, conforme Felicien Challaye, contribuiu ele para sugerir a ideia de um Universo submetido a um conjunto de leis fixas - ideia que, na ciência moderna, sobrevive à crença num Deus pessoal. Sob o ponto de vista moral, inclinando-se a considerar todos os homens filhos do mesmo Deus. Ele ajudou, poderosamente, a criar o sentimento da fraternidade humana. A ideia do Shemá, base do monoteísmo, e a expressão que não somente se revela em toda a filosofia, ética e liturgia judaica, más é o fundamento da existência do povo judeu. Veja também : SHEMÁ
Morte: Embora esteja sujeita a enganos, qualquer tentativa para elucidar o "Além" dos judeus - uma vez que ninguém sabe, precisamente, o exato significado das parábolas e figurações constantes da Bíblia certos pontos estão claros e merecem citação. Nossas tradições confirmam que os povos de todos os credos têm um lugar assegurado no mundo que virá; não deve ser alimentada a ideia de salvação somente através da nossa comunhão. E, também, nada existe com respeito à condenação eterna. Segundo uma opinião, ao pecador cumpre submeter-se a uma punição, qualquer que ela seja, por prazo não maior do que UM ano; e nenhum ensinamento judeu chega a sugerir punição eterna, (H)
Moser (hebr): Delator. Entre os judeus é considerado o delator pessoa ingrata, e da mais baixa categoria. Termo de desonra.
Mundo do além: Na característica forma judaica - não tem qualquer definição. Encontramos conjeturas formuladas individualmente no Talmude por certos rabinos, e outras por autoridades medievais, as quais diferem muito entre si. O judaísmo é preciso, quando se refere à atos. O pensamento é a doutrina permanecem fluidos. Por essa razão, não se pode descrever o mundo do além, segundo uma concepção judaica. Faz parte da religião o assertivo de que existe um além de que Deus mantém a fé nos que repousamos no pó. Mesmo no Talmude a ideia do além só nos é apresentada de forma obscura através de metáforas e parábolas, (HW)
Nascimento: Limitação de. . . Todas as religiões, judaica e não judaica favorecem a procriação. A filosofia da halahá se opõe de maneira clara a qualquer limitação do tamanho da família. A abstinência foge ao espírito da balahá, quase tanto quanto qualquer. outro meio anti-concepcional artificial. Muitas das técnicas de controle da população propostas para o uso das massas são categoricamente inaceitáveis para o judaísmo. A intervenção cirúrgica na forma de vasotomias (no homem) e variotomia, ligação das trombas (na mulher) ou aborto, são proibidas tanto aos judeus como aos não judeus, a não ser que necessárias em emergência médica para salvar uma vida.
Neviim: Profetas. Em assírio, "nabu", em etiópico "nababa", em hebreu "nabi", é aquele que fala em nome de Deus. É o órgão da divindade, o porta-voz, o oráculo, o orador de Deus, que faz conhecer a sua vontade. Os judeus chamaram "profetas" a todos os seus autores inspirados. Assim, denominavam "Profetas Anteriores" os autores das narrativas contidas nos livros de Josué, Juízes, Samuel e Reis dando o nome de "Profetas Posteriores" aos profetas propriamente ditos, que são os três maiores (Isaías, Jeremias e Ezequiel) e os Doze Profetas Menores. Os profetas revelavam a vontade de Deus e, além disso mandavam, agiam, condenavam, ameaçavam, prometiam, e prediziam. Este último aspecto foi o que maior impressão causou no ânimo do povo, para quem "profeta" era o que anunciava com antecipação o que deveria suceder. O estilo profético aproxima-se bastante do estilo poético. Em geral as profecias contidas na Bíblia não passam de resumo de oráculos proferidos pelos profetas. Sua linguagem quase sempre se avizinha do sublime. Em todas as épocas da história "bíblica vemos aparecer profetas, a começar de Moisés que foi o primeiro deles. (JS)
Nohri (hebr): Gentio. Não judeu. A lei judaica considera não-judeu, aquele cuja mãe não seja judia. As leis proíbem categoricamente ludibriar um gentio é os regulamentos rabínicos aconselham a coexistência pacífica com os vizinhos não judeus. Pobres, devem ser ajudados e inválidos, amparados. A visão messiânica, incluem os gentios, sendo que os "justos entre as nações compartilharão do mundo a vir".
Obediência: É um dos princípios fundamentais do judaísmo. Os rabinos exigem obediência à lei, aos pais e às autoridades constituídas. A obediência básica é "servir a Deus" de acordo com as regras da religião.
Olam-ha-bá (hebr): Mundo futuro, que somente Deus sabe o que será. (Talmude, Sanh. 99)
Oração: Em grego a palavra orar significa "desejar"; em alemão, "pedir"; em hebraico "julgar-se a si mesmo" ou "avaliar as próprias necessidades". . Tem a sua origem do hebraico "or " - luz. O homem ora para compreender a Vontade de Deus, a fim de que possa distinguir entre o que deve e o que não deve; a fim de que possa saber o que esperar e, o que Deus espera dele (não o que ele espera de Deus); a fim de que ele possa perceber o propósito Divino e servi-lo. No estado mental da fé, o homem ora porque ele sabe que Deus está sempre pronto para ajudar. Pela oração o homem espera e encontra aquilo que, também, pode ajudá-lo. A oração, de ponto de vista judaico, é "a conversa do homem com Deus, acerca das suas esperanças". É também "a forma pela qual o homem descobre cada dia que a vida tem sentido". " A oração é o processo pelo qual o homem atinge o que há de melhor em si mesmo". E finalmente: "A oração é uma forma de fé". Orar para conseguir benefícios pessoais, não é a preocupação principal da liturgia judaica. A maioria das orações é um comprometimento dos nossos recursos para cumprir os nossos deveres para com Deus, meditação sobre a sabedoria das nossas escrituras sagradas, expressões de louvor e de gratidão pelas maravilhas da vida e declarações de segurança e confiança no poder de Deus. A oração é parte integral da fé judaica e um fator indispensável do ponto de vista teológico, (RLB). Veja também : TEHILIÁ - BERACHÁ - SELIHOT - TAhANUN.
Ort: Organização Mundial de Formação Profissional de Judeus; formada e fundada em 1880.
Paciência: Atributo de Deus, e uma das virtudes mais ponderadas na Bíblia. A expressão hebraica "erech apayim" se aplica a Deus, como qualidade divina. A paciência humana deve expressar-se como fé em Deus e confiança na salvação final. Job é o livro clássico da Bíblia que realça a paciência. Na lenda, Hillel aparece como sábio mais paciente.
Paraíso: Palavra de origem persa, que significa: parque real, jardim. Nos livros posteriores, na Bíblia, encontramos três vezes com o sentido de jardim (Cant. 4,13) e de parque (Ecl. 2,5; Neh, 2,8). Na literatura apocalíptica e no Talmude se usa como jardim de Deus o sinônimo de "Eden". O paraíso não recebe grande ênfase na visão judaica.
Patriarcas: Abraão, Isaac e Jacób são os três primeiros homens que adoravam a Deus. São os patriarcas do povo judeu.
Paz: Em hebraico: "Shalom". Considerada entre os antigos hebreus como bênção principal e uma das principais virtudes. A paz, conforme Shimon ben Gamaliel, é considerada, um dos três pilares do mundo social, sendo os outros: a justiça e a verdade. Para os profetas a paz significa épocas felizes. O anseio da paz é para os judeus, um dos principais desejos. Na liturgia se implora a paz na oração principal do culto diário.
Pecado: O conceito judaico de pecado se ampliou e transformou através dos séculos. Para os antigos hebreus, o pecado consista, na violação de um tabu, uma ofensa contra Deus, pela qual deveria ser oferecido um sacrifício expiatório. Gradativamente, com o correr dos anos, tal conceito se dilatou. O pecado passou a significar a nossa inabilidade em nos conformarmos com nossas plenas potencialidades, o nosso malogro em cumprir nossos deveres e arear com as nossas responsabilidades, como judeus e como povo de Deus. A tradição judaica diferencia os pecados contra a humanidade dos pecados contra Deus. As primeiras transgressões de um homem contra o próximo - só podem ser reparadas com o perdão daquele que foi agravado. Orações não podem expiar tais pecados; Deus não intervém para redimir dividas de homem para com seu semelhante. O pecado contra Deus se comete por quem se alheia à sua fé. Podem ser expiados pela verdadeira penitência, que em hebraico se exprime pela palavra: "retorno", ou seja, regresso a Deus, reconcilhação com Ele. E só podemos consegui-lo, por meio da análise honesta de nossas almas, de reconhecimento sincero de nossas imperfeições e a firme resolução de preencher o vácuo entre o credo e o ato.
Pecado original: A ideia do pecado original foi rejeitada pela grande maioria dos sábios e do povo judeu como um todo. Os comentadores judaicos da Bíblia indicam que a história de Adão procura explicar como à morte, não o pecado, veio ao Mundo. A fé em Deus compeliu a rejeitar o conceito do pecado original a favor de uma confiança na promessa e sentido da vida. A tradição judaica tem se oposto a toda filosofia que condena o homem a uma sina predestinada sobre a qual não tem controle ou por uma ação que não praticou. A despeito da abundância do mal, de muitas lembranças desagradáveis de fracassos passados e uma consciência realista das nossas limitações, jamais faltamos em nossa crença de que os homens são livres para mudar aquilo que é mal para aquilo que é bom. (RLB)
Peiot: Segundo a lei bíblica (Lev. 19,27) devia-se evitar cortar os extremos dos cabelos e as pontas da barba. Daí provém o costume na época talmúdica, de deixar crescer os cabelos. Segundo Maimônides, não há norma legal a este respeito. Os judeus ortodoxos mantém este costume como obrigação.
Penitência: Mortificação da própria pessoa para obter perdão pelos pecados cometidos. Prática desconhecida e não admitida pelo judaísmo. A única forma de penitência, entre os judeus é o jejum no YOM KEPPUR, considerado como obrigação religiosa. A teologia prefere em vez da penitência a caridade e o arrependimento.
Perdão: A religião judaica considera como essenciais duas atitudes: a justiça e o perdão. Sendo estes, atributos divinos exigidos do homem, o respeito e a conservação destas ideias, tornam-se assim, pilares da ética e da moral do povo judaico. Sem o perdão, a filosofia judaica não imagina a vida e a convivência humana.
Às vezes, parece bem difícil perdoar, especialmente quando fomos magoados. Contudo, se desejamos merecer perdão do nosso próximo, e mesmo de Deus, precisamos mostrar o caminho. Essa tarefa é facilitada pela compreensão - quando procuramos compreender, antes de julgar, antes de tirarmos conclusões. Para isto os mesmos Sábios nos dão uma orientação infalível. "Não julgues teu próximo sem te colocares na sua situação. " Seguindo este ditame, não condenaremos nosso próximo, não nos zangaremos com facilidade e será muito mais fácil perdoar. (*)
Perjúrio: O juramento falso é considerado, pela lei judaica, pecado. Constituí violação do Terceiro Mandamento e assim Profanação do Nome de Deus.
Pidiyon haben: A cerimônia do resgate do filho primogênito chama-se "Pidiyon Haben" e veio de que os primogênitos pertencem a Deus. Esta obrigação refere-se aos filhos primogênitos cujos pais não são nem "Kohen" nem "Leví". A cerimônia realiza-se após completar os trinta dias do nascimento; e se o trigésimo dia cai num sábado, ou num dia de festa religiosa, faz-se no dia seguinte. Para a criança que não foi circuncidada até o dia d "pidiyon haben" por razões de saúde, se faz também a cerimônia e não se espera que a criança seja circuncidada, a quantia de prata que se necessita dar ao "Kohen" como resgate do primogênito, é no mínimo cinco "selaim" (moedas) que equivalem hoje a 97 g de prata pura. Pode se fazer o resgate com prata ou outros objetos de valor, porém não com terrenos ou documentos.
Pirkei avot: Trata-se de pronunciamentos e ditames dos Sábios do Talmude, que nos legaram, sob o nome d "Capítulo dos Pais" um tesouro de valores éticos, do qual o mundo tem se servido durante dois milênios. O nome "Capítulo dos Pais" que poderia ser traduzido por "Ética dos Pais", é muito apropriado, visto tratar-se de linhas mestras para o comportamento humano e, particularmente, para nós, judeus. A finalidade principal dos referidos ditames é demostrar que toda sabedoria tem que ser subordinada à ética. Nem o estudo em si, deve tornar-se uma finalidade, mas antes, o meio para um fim, o fim sendo o aperfeiçoamento das nossas personalidades e o constante robustecimento da nossa fé. No terceiro capítulo na Mishná 11, encontramos Rabí Chanina, dizendo: " A sabedoria de quem a ela antepõe respeito a Deus, é temor ao pecado a sabedoria daquele perdurará; porém, quando antepõe a sabedoria ao temor do pecado, a sabedoria ficará sem valor." Uma outra frase breve dos nossos sábios ilumina o dito: "O princípio de toda sabedoria é o respeito a Deus. " Pirkei Avot recita-se (reza-se) entre PESSAh e Rosh Hashaná, todos os sábados.
Pizmon: Canção; hino; cântico de louvor a Deus, a Israel e à religião.
Pobreza: A preocupação judaica com a pobreza é um dos problemas básicos da legislação desde os tempos bíblicos, figurando de maneira muito destacada nos códigos medievais e próximos da era moderna, notavelmente a "Mão Forte" (Yad Há-Hazaká) de Maimônides e a "Mesa Posta (Shulftan Áruh)de Joseph Caro. Os problemas das Hilkhot matnat aniym (leis referentes ao sustento dos pobres) também agitaram os legalistas judeus que escreveram Responsa, em resposta às questões legais a elas dirigidas. Embora haja sempre a ênfase na necessidade do espírito d "solidariedade" na administração das leis contra a pobreza, os judeus jamais deixaram os pobres à merce do amor, uma emoção, portanto, instável e subjetiva. A pobreza, segundo o judaísmo, só pode ser tratada eficazmente ao nível da lei.
Princípios básicos da vida: A maneira mais autêntica de adorar a Deus é a imitação das virtudes divinas como Deus é misericordioso, assim também devemos ser compassivos; como Deus é justo, assim devemos tratar com justiça ao próximo; como Deus é tardo em se irritar assim também devemos ser tolerantes em nossos julgamentos. O Talmude fala em três princípios básicos da vida: a Torá, ou instrução; o serviço de Deus, e a prática de boas ações, ou caridade, (MNK)
Propósito da vida: A tradição, judaica define o propósito da vida em termos das obrigações do homem consigo mesmo, para com o seu próximo e finalmente em termos da mais alta perspectiva de uma vida útil as obrigações do homem para com Deus. Uma compreensão amadurecida do que se espera de nós e somos capazes, através dos nossos próprios esforços, de servir os propósitos de Déus, leva-nos a uma definição do proposito final da vida. A tradição judaica define isso como se segue: fazer a Vontade de Deus, caminhar pelos Seus caminhos e servi-lo; revelar a Sua Glória ser um cooperador de Deus; - Santificar o seu Nome, ampliar o Seu Reino, aceitar o jugo do Reino dos Céus. O homem descobre o propósito real da vida quando se capacita de que não somente precisa de Deus, mas que Deus precisa dele; quando, sem se negar a si mesmo, pode transcender-se a si mesmo e entrar para o serviço de Deus; quando haja progredido espiritualmente a ponto de poder perguntar-se sinceramente: "Que exige de mim o Senhor Deus" - quando se ergue à altura do maior desafio com que seja confrontado o sublime privilégio de ajudar a cumprir o propósito Divino da vida (RLB)
Proselitismo: O Judaísmo de nossos dias não é um credo religioso empenhado em proselitismo, embora tenha havido tempo em que os judeus se propunham um programa de missionários ativos. Mas durante os últimos mil anos, eles, na maioria, se dedicaram mais a preservar a sua herança de que a aumentar o seu número por meio de conversões. De fato, prováveis candidatos à conversão eram, amiúde, descoroçoados pelos rabinos que lhes assinalaram o vulto das exigências da religião judaica e que o fardo de ser judeu num mundo intolerante não era fácil de suportar. Entretanto, através de toda a história, sempre se registraram conversões ao Judaísmo e hoje em dia não são de todo raras, (MNK) Veja também: GUER TSEDER
Protocolos dos sábios de sion: Livr o de fabricação antissemita, visando hostilizar os judeus com o mundo cristão, lançado na Rússia Tzarista, por Sergei Nilus (1902), no intuito de preparar o ambiente para os terríveis pogroms que logo se efetuaram. Traduzidos em muitos idiomas, sempre serviu de cortina de fumaça, para difusão de preconceitos radicais raciais e religiosos. Em 1921 o jornalista Philip Graves, do Time, de Londres, provou que os Protocolos foram plagiados de uma satira de M. Joly: Dialogue aux enters entre Machiavel et Montesquieu (1865), referente a Napoleão III. Num processo de crime de injúria, difamação e calúnia realizado em Berma (1934-35); ficou judicialmente demonstrada a manipulação criminosa dos ditos Protocolos por parte do antissemita e nenhuma ligação dos judeus com textos e conceitos emitidos por aquelas brochuras. No Brasil, os protocolos foram introductionduzidos por Gustavo Barroso (1935) na época do integralismo. (FL)
Reino dos falashas: Um dos doze estados judaicos, que se estabeleceram e existiram em diversos lugares, durante períodos irregulares, no decorrer dos séculos que separam a destruição do Templo de Jerusalém da proclamação do Estado de Israel, em 1948. Na Etiópia, numerosos núbios e amharis renegavam seus deuses, escolhendo o culto de Iavé. Chamaram-nos então de falashim, de estranhos, os seus. compatriotas tribais que a partir do século IV convertiam-se ao cristianismo. E denominou-se o seu reino o reino dos Falashas. Somente nos meados do século XVI deixou de existir aquele desconhecido reino judaico na Etiópia. Ainda hoje 30. 000 falashas vivem na Etiópia. Usam o antigo idioma "ghiz" que ninguém mais usa em suas terras, e que só é ainda ouvido nas igrejas, o idioma litúrgico da Igreja Abissínia, Em "ghiz", louvam a Iehova, Deus de Moisés, e em "ghiz" cantam o heroísmo do falasha Gide'on que, ainda em 1624, levantou-se em vão na derradeira tentativa registrada pela história, para restabelecer a soberania perdida. (MM)
Reis: No decurso da sua evolução história, passou Israel pelas seguintes fases: a princípio sairam os tribos das terras do Egito, conduzidas por Moisés, que foi o primeiro supremo guia e legislador. Sucedeu-lhe Josué, chefe guerreiro, que depois da conquista e partilha da terra prometida deu lugar aos Juízes, o último dos quais foi Samuel. Este por ordem de Deus, sagrou rei o Saul, homem de grandes qualidades, como guerreiro, porém péssimo organizador e governador. Então o mesmo Samuel, por ordem de Deus, sagrou rei a um jovem pastor, Davi, a quem coube suceder a Saul. Com a morte de Davi, reinou, o seu filho Salomão, que fortaleceu o reino, construiu o Templo, organizou o culto, distribuiu as leis e prestigiou-se, perante as nações vizinhas. Morto Salomão, Roboão, seu filho, foi a Siquém para ser ali proclamado rei. Perante a assembleia ali reunida apresentou-se um líder, que andava então refugiado no Egito - Jeroboão. Solicitaram então a Roboão que aliviasse os impostos, com os quais o povo andava oprimido. Roboão pediu prazo para pensar e responder. Durante esse tempo consultou os anciãos, que lhe aconselharam amabilidade e benevolência. Roboão desprezou o conselho dos antigos para ouvir o dos jovens cie sua geração, e esses lhe propuseram que respondesse pela negativa. Chegado o dia da resposta, o rei falou com dureza ao povo, dizendo-lhe: "Meu pai impôs-vos um jugo pesado? Pois eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai vos castigou com açoites? Pois eu vos castigarei com escorpiões". E não atendeu ao povo que, em consequência, se rebelou contra sua autoridade, conduzido por Jeroboão. Dez tribos aclamaram rei a Jeroboão, ficando fiéis a Roboão duas tribos - Judá e Benjamim. De então por diante, dividido o reino, tomou-o do Norte o nome de Israel, tendo como capital Samaria; o do Sul, com a capital em Jerusalém, ficou sendo o Reino de Judá. Em 722 caiu o reino de Israel e em 586 o de Judá, com a destruição de Jerusalém e do Templo, pelos Cardeus, seguindo-se então o Exílio e a dispersão do povo de Israel. É o seguinte o quadro dos reis de Judá e de Israel:
Reis de Judá:Roboão (932-915); Abia (915-913); Asa (913-875); Josafá (873-849); Jorão (849-842); Ocosias (842); Atalia (842-836); Joás (836-797); Amasia (797- 769); Azaria (769-737); Acaz (733-735); Ezequias (718?- 689); Manasses (689-641); Amon (641-639); Josias (639- 609); Joacaz (609); Joaquim (608-597); Joaquim (597); Sdévias (597).
Reis de Israel:Jeroboão (932-911); Nadab (911- 910) : Baasa (910-887); Ela (887-886); Zimri(806); Akab 875-853) Ocosias (853-852); Jorão (852-842); Jeú (842- 815); Joacaz (815-799); Joás (799-784); Jeroboão I I (784- 744) Zacarias (744); Selum (744); Manahem (744-735); Faceia (735-733); Facéa (Peqah) (733-731); Oséas (731).  (JS)
Religião judaica: Os judeus consideram a sua religião a. única para os judeus; jamais condenaram, porém, o devoto de qualquer outra fé. Diz-nos o Talmude: "Os justos de todas as nações merecem a imortalidade". Acreditam eles em certos conceitos éticos essenciais: decoro, benevolência, justiça e integridade. A estes consideram verdades eternas, mas sem se arrogarem o monopólio dessas verdades, pois reconhecem que toda grande fé religiosa as descobriu. Era o que Rabi Meir tinha em vista quando, há cerca de dezoito séculos, afirmou: "Gentio que segue a Torá não é inferior ao nosso Sumo Sacerdote". (MNK) O Judaísmo teve num certo tempo a possibilidade de se tornar religião mundial. Aquilo que mais tarde conseguiu o Cristianismo, por motivos que ignoramos, o Judaísmo recusou. Nos primeiros dois séculos da nossa era, quando houve crises no Império Romano, encontramos referências a viagens de rabinos para visitar a comunidade de Roma. E houve em Roma grupos de judaizantes, dos quais falaram escritores como Sêneca. Provavelmente os rabinos estavam impedindo a promiscuidade entre sua comunidade e estes grupos judaizantes. Supomos que o Judaísmo teve naquela época a oportunidade de se tornar religião mundial. Mas, para não se diluir, recusou aquilo que a religião filial aceitara como o seu lema: a missão, a propagação da fé. (PP)
Revelação: De acordo com o Judaísmo, toda descoberta humana da verdade é uma Revelação Divina e a Revelação foi uma descoberta humana. A Revelação da Torá foi extraordinária nisto que Deus Se revelou ao homem numa direta e abrupta Auto Revelação. O poder do homem exerceu apenas um papel insignificante nessa experiência: a razão, a intuição, introductionspecção, a visão moral e espiritual não foram fatores decisivos. Todas as correntes do judaísmo concordam que a Torá veio do Céu; "que Deus ditou-a e Moisés a escreveu", que dela foi a Revelação de Deus "completa, final e perfeita"; e que por isso "nada poderá jamais ser dela subtraído ou a ela adicionado". A crença que a Torá foi uma Revelação Divina foi aceita por todos os judeus, (RLB)
Ritos mortuários: Derivação lógica da santidade que a lei judaica confere à família, é o respeito à memória dos mortos. Cobre-se o cadáver, e acende-se uma vela à sua cabeceira. Esta luz deve ser renovada de sorte que permaneça ardendo durante a semana (o mês ou o ano) de luto na casa mortuária ou na sinagoga, como símbolo da alma ausente. Desde o momento da morte até que o ataúde seja retirado para o sepultamento, o corpo do defunto não deve ser deixado a sós na habitação. Os parentes e amigos se revezam para que uma pessoa, pelo menos, faça companhia ao cadáver. Os judeus mais devotos recitam os Salmos durante esse período. Antes de colocar o corpo no féretro, é ele limpo (tahará) e envolvido na mortalha, (tahrihim) Severas prescrições de igualdade regem o caso; ricos e pobres, todos devem descer à tumba envoltos num simples lençol branco, sem nenhum enfeite. Os homens são cobertos com o "talit", o clássico manto que usam em vida ao pronunciarem suas preces. A cerimônia do enterro deve ser simples. Um dos deveres da religião judaica, é o acompanhamento dos restos mortais à sua última morada. Conduzido o ataúde ao cemitério, processam-se os ritos de enterro. O ataúde é baixado à sua fossa, que deve ter um metro de profundidade, pelo menos. Fechada a tumba, o "hazan" recita a oração pela alma dos mortos e o filho, ou parente mais próximo do morto, pronuncia pela primeira vez o "Kadish". (ES)
Rosh hashaná (hebr): Cabeça do ano. Festa do ano judaico, celebrada nos dias 1o e 2o do Tisbri: dias em que segundo a tradição o mundo foi criado. Os outros nomes de Rosh Hashaná são; Yom Hazikaron, (dia da lembrança) Yom Teruá (dia do toque do shofar), Yom Haddin (dia do julgamento). Festa essencialmente religiosa. Celebra-se exclusivamente na sinagoga. Como para as outras magnas datas, as orações estão compiladas no "mahzor" (Livro de orações). Representa um dos dois dias santos mais sagrados da fé judaica e dá início aos Dez Dias de Penitência quando "a humanidade se submete a julgamento perante o trono celestial". Durante esse período, afirma a tradição, Deus perscruta os corações dos homens e examina os motivos de seus atos. É também o período em que os judeus se julgam a si mesmos, comparando seu procedimento durante o ano findo com as resoluções tomadas e as esperanças que haviam acalentado. Na moderna Israel celebra-se o Rosh Hashaná durante um único dia; os ortodoxos continuam a observar dois dias igualmente santificados, conforme o costume mantido desde o primeiro século. A exemplo de quase todos os demais dias santos do Judaísmo as observâncias do Rosh Hashaná incluem certa mistura de solenidade e festividade. O Novo Ano é uma época para reunião da clã, quando tanto os jovens como os anciãos voltam ao lar. O esplendor de seu ritual cria laços emocionais com o Judaísmo até nas crianças pequenas demais para compreenderem e apreciarem plenamente a ética da fé; nos anos seguintes a mente reforça esses laços do espírito e do coração. O símbolo mais importante das práticas do Rosh Hashaná é o shofar, ou chifre de carneiro, que se faz soar durante o culto no Ano Novo e em cada um dos dez; dias de penitência. Em tempos idos, o shofar era instrumento de comunicação. Das colinas da Judeia era possível alcançar todo o país em poucos momentos por meio de apelos de shofar correndo do cume de um monte para outro. Nos ofícios do Rosh Hashaná o shofar é o chamado para a adoração. Conclama os fiéis a se arrependerem de suas faltas do ano decorrido; a voltarem a Deus com o espírito contrito e humilde e a distinguirem entre o trivial e o importante na vida, de modo que os doze meses seguintes possam ser mais ricos de serviços a Deus e aos homens, (MNK)
Ruah (hebr): Termo traduzido geralmente por espírito ou vento. Refere-se ao elemento que possibilita ao homem estar consciente de Deus o comungar com Ele. Esse termo, mais do que qualquer outro, sugere o conteúdo e o espírito da frase: "A imagem de Deus". O RUAh no homem, leva-o ao parentesco com a RUAh HAKODESH (O Espírito Santo): isso ergue-o acima do plano físico e leva-o a contemplar as verdades eternas verdade, bondade, beleza. "A alma é portadora do divino no homem, aquilo que o torna espiritualmente vivo." Veja também: AMMA - NEFESH - NISHAMÁ - YECHIDA hAYA.
Sangue: As leis judaicas proíbem categoricamente beber ou usar em qualquer forma o sangue. É considerado pecado máximo o desrespeito a esta lei. (Lev. 47; 10) Por isso, qualquer insinuação antissemita sobre o uso de sangue, pelos judeus, não pode ter, em nenhuma hipótese, algum fundamento.
Sanhedrim: Era o supremo conselho dos judeus. Os judeus da Diáspora diziam Guerusia ou ainda Sinédrio. Equivalia ao Senado dos Gregos e Romanos. Decidia a cerca de matéria legal e ritual. Era presidido pelo Sumo Sacerdote em função. Alguns quiseram fazer remontar a sua origem à Moisés. Outros à Esdras. Acredita-se todavia que não vai além da época dos Hasmoneus (II.o séc. a. C.), terminando historicamente a sua existência em 66 d. C. O Talmude dedica-lhe um dos seus tratados. Herodes devastou-o. Seu poderio foi maior em época posterior. No período dos Romanos suas principais atribuições se circunscreviam à autoridade do Procurador O número de membros do Sanhedrim era de 70, comumente escolhidos entre os eruditos pertencentes às diversas correntes liberais e conservadores (JS)
Satanás: A palavra hebraica SATAN aparece na Bíblia, mas ela significa um obstáculo ou adversário e não tem qualquer implicação seja divina ou demoníaca. Somente em três passagens bíblicas, comparativamente recentes, Satan é personalizado: Em Zacarias II I 1-2 Satanás aparece como o inimigo e acusador do homem diante do trono de. Julgamento de Deus. Deus repreende Satanás por seu testemunho falso.
No Salmo CIX 6, Satanás aparece novamente como um acusador malicioso e falso de um homem inocente e pio.
No Livro de Jó, Cap. I e II, Satanás aparece como sendo um ser celestial a serviço de Deus. Ele discorda do conceito que Deus tem de Jó e proclama que a lealdade do homem é limitada ao próprio interesse. Deus permite que Satanás experimente a lealdade de Jó para consigo. Assim, na Bíblia, Satanás jamais aparece como o rival de Deus ou como Criador do Mal. Nem é ele o adversário de Deus nem tentador e sedutor perpétuo da humanidade. Ele está a serviço de Deus e lhe é subordinado, e age somente com a sua permissão. Ele desempenha o papel de promotor público num julgamento do homem, por Deus.
Em toda liturgia do povo judaico não ocorre uma simples referencia seria a um Satanás de fato. Nenhum dos ramos do judaísmo, hoje, retém qualquer traço de uma crença em Satanás. (RLB)
Sefirat ha-ômer: Contagem do ômer. São os 49 dias contados a partir da segunda noite de Pessah. O quinquagésimo dia é a festa de Shavuot (semanas). Na história judaica, este período evoca nefastos acontecimentos. Sob o reinado do imperador Adriano (II Sec. d. C.) uma epidemia causou morte de 24 mil discípulos de Rabí Akiva, chefe espiritual dos hebreus daquela época. Na Idade Média, durante as Cruzadas, realizaram-se nessas semanas matanças espantosas de judeus. Por isso, este período converteu-se em período de meio-luto. As atividades festivas são suspensas, não se celebram casamentos, nem bailes. A única exceção é trigésimo terceiro dia que se conhece pelo nome de "Lag-ba-Omer".
Selihot (or): Conjunto de orações de penitência, recitadas em geral de madrugada, na semana anterior ao Ano Novo e aos dias de jejum. As "selihot" são poesias "medievais que tratam do tema: o pecado e a fraqueza humana perante a misericórdia Divina. Os redatores piedosos, em termos de humildade, devoção e sinceridade, empregam nestas poesias eruditas, grande número de referências acerca de episódios bíblicos. Nas orações de penitência, o homem confessa o seu erro e apela para a purificação. Ele ora pela ajuda de Deus a fim de que possa superar os seus próprios maus desejos. E apela por uma outra oportunidade, quando ele tem o firme propósito de agir diferentemente e confia no misericordioso perdão de Deus. Veja também: TEFILÁ
Serviço religioso público: Une os indivíduos - judeus - dentro de uma sinagoga numa comunidade e, eventualmente une-os num Israel universal. O indivíduo judeu está unido em KNESSET ISRAEL (Congregação de Israel) e a sua herança comum é de fé e de responsabilidade. Os elementos comuns no serviço comunicam-lhe uma sensação de fraternidade com o seu companheiro judeu, de forma que ele jamais é um estranho onde quer que esteja. A adoração pública é também um veículo para expressar lealdade ao povo e à religião de Israel. A oração é inegavelmente um assunto particular de consciência entre o homem e o seu Criador, uma experiência profundamente pessoal. Contudo, a religião na concepção judaica é também uma relação social envolvendo o indivíduo com a comunidade, o judeu com a comunidade judaica, o povo judeu com Deus. (RLB)
Shabat (hebr): Sétimo dia da semana, na cronologia semanal, judaica. Dia Santificado. Dia de descanso. Dia dedicado à meditação. O Shabat é entre as instituições religiosas e sociais a maior conquista do judaísmo. O Shabat instituiu o princípio segundo o qual o homem-, tem o direito de viver livre e após a semana de trabalho, ter o direito a seu descanso e à meditação. O povo judeu reconheceu no Shabat não somente um MANDAMENTO DIVINO, mas também uma valiosa dádiva, parte do próprio erário de Deus, um presente que tem enobrecido a vida judaica. O deleite do Shabat não é comparável a nenhuma outra experiência humana. A experiência provou que "mais do que Israel tem conservado o Shabat, este conservou Israel". O "Shulhan Aruh" (Código Oficial do Povo de Israel) inicia (e define) a parte relativa ao Shabat com o seguinte preâmbulo: "O santo Shabat é o sinal dado por Deus e a aliança feita por Ele, com o fim de recordar-nos que o Senhor criou em seis dias o Céu e a Terra, bem como tudo quanto nela vive, e que Ele descansou e se animou no Sétimo Dia. Pois, os nossos rabinos, de abençoada memória, ensinaram que o Shabat equivale a todos os demais Mandamentos". Conforme Robert Gordis, a observância de Shabat transmite profundas e permanentes recompensas ao judeu. Recreia seu espírito ao mesmo tempo que regenera seu sistema nervoso e físico. Leva-o à comunhão com Deus, liga-o às mais profundas aspirações de Israel e o atrai à orbita da Torá. Disto se deduz que a não observância traz empobrecimento espiritual, perda dos valores judaicos e afastamento da comunidade judaica.
Shaliah tsibur (hebr): Literalmente "o enviado pela congregação". O representante da comunidade perante Deus nas orações. No judaísmo qualquer pessoa, que seja capacitada, pode dirigir as rezas da comunidade. Aconselha-se que seja uma pessoa que conheça a Torá, isto é, um estudioso da lei e que pratique atos de bem. Enfim, que seja lima-pessoa que encontre graça aos olhos de Deus e dos homens.
Shalom (hebr): Paz. Saudação bíblica empregada entre os israelitas até hoje. O ideal máximo da Torá tornou-se saudação entre os judeus, visto que a paz, de ponto de vista judaico, é a maior bênção da humanidade.
Shelosha assar ikarim: Os treze princípios da fé judaica são de autoria de Rambam. Ele compôs treze "ikarim" - princípios com a ideia dos treze atributos de Deus. Segundo Rasbhan, a razão de serem treze é porque no tempo de Rambam havia povos idolatras que adoravam treze divindades e ele instituiu estes treze princípios para combater aquela crença. Há obrigação de recitá-los, pelo menos uma vez por mês. O texto resumido, dos treze princípios é o seguinte: Eu creio com fé completa: Que Deus é o criador de tudo o que existe.
Que Ele é Um, que sempre foi, e o será.
Que Ele não tem corpo, nem cabe atribuir-lhe nenhuma forma corporal.
Que Ele existiu antes que nada existisse, e existirá eternamente.
Que só a Ele convém dirigir as nossas rezas.
Que todos os nossos profetas foram inspirados por Deus.
Que Moisés é o maior dos profetas e a sua profecia era verídica.
Que a Lei que possuímos é a mesma que nos deu o profeta Moisés.
Que esta Lei nunca mudará.
Que Deus conhece todos os pensamentos humanos.
Que Deus recompensará ou castiga nossas ações.
Que Deus mandará o Messias.
Que Deus fará ressuscitar os mortos.
Shemoné esré (or): Oração das dezoito bênçãos. Chamada também "Grande Oração", par,te integrante de todos os períodos de oração, com textos iniciais e finais fixos. (FP)
É a reza por excelência, pela importância e antiguidade. De acordo com a tradição, foi composta pelos sábios da Grande Assembleia. No principio o "Shemoné Esré" era composto de 18 bênçãos, porém na sua forma presente tem 19 bênçãos. A adição do parágrafo suplementar foi feita no fim do primeiro século da era moderna, sob a direção de Raban Gamaliel II, o chefe do sanhedrim de Yavné. Corresponde às 18 vezes em que Deus está mencionado no Salmo 29, como também na Shemá e aos dezoito vértebras da coluna vertebral. (MMM)
Shemot (bibl): O segundo livro do Pentateuco chama-se em hebraico "Shemot" (Nomes) e em grego "Êxodo" (Saida), pois um dos principais acontecimentos nele narrado, é a saída do povo de Israel do Egito. Este livro pode ser dividido em duas partes: uma histórica e outra legislativa. A histórica, trata da vida do "Bené Israel" no Egito; da infância, vocação e missão de Moisés; da libertação do povo, sua peregrinação pelo deserto e a ereção de tabernáculo. A parte legislativa contém uma série de leis civis, morais e religiosas, principalmente o "Decálogo" ou "Dez Mandamentos", que se tornaram, leis universais para toda a humanidade, até hoje. A primeira parte do "SHEMOT" (ÊXODO) narra acontecimentos maravilhosos, com o nascimento e a adolescência de Moisés, a aparição de Deus a ele, os milagres e as pragas, a travessia do Mar Vermelho e a promulgação das leis no Sinai. A segunda parte é narrada em estilo de código legislativo. O "Shemot" é considerado por muita gente, como um dos mais importantes livros do Pentateuco, por seu conteúdo histórico e por apresentar grande parte da constituição civil e religiosa do povo de Israel. Este livro contém mil duzentos e nove versículos, (MMM)
Shnorrer (id): Mendigo, miserável. Designa no dialeto, um tipo popular de pedinte, achacador, imprudente. Esta figura é frequentemente encontrada na literatura que descreve a vida dos judeus nas pequenas cidades da Europa central e oriental.
Shofar: Trombeta feita com chifre de carneiro que se toca sobretudo no Ano Novo Judaico (Rosh Hashaná) e no Dia da Expiação (Yom Kippur). O significado do toque de "shofar" em Rosh Hashaná tem diversas interpretações. Segundo o Talmude, é para confundir o gênio do mal. Maimônides escreve que tem por finalidade despertar a consciência do homem, convidando-o a meditar, a purificar-se e a preparar-se para o grande dia da expiação. (Yom Kippur) Entretanto, o seu principal significado, na liturgia de Rosh Hashaná é o sacrifício de Issac. Ao comemorar este acontecimento com o "shofar" feito de chifre de carneiro, confirmamos nossos próprios sacrifícios e pedimos a Deus a força necessária para poder cumprir nossos deveres, como dignos descendentes de Abraão, (MMM)
Sinagoga (gr): Textualmente: convocação ou assembleia. Palavra de origem grega. Lugar onde se celebra o culto religioso israelita. Templo. Casa de Deus. Significa também a comunidade religiosa dos israelitas. A Sinagoga é o centro religioso, cultural e social da comunidade judaica. Qualquer pessoa pode entrar numa sinagoga e a qualquer tempo. Em muitas casas de oração estão gravadas nos altares as palavras de Isaías: "A minha casa será a casa para todos os povos". Ninguém, seja qual for o seu credo, precisa hesitar em penetrar numa sinagoga ou templo, para observar, estudar, meditar ou se assim quiser, rezar.
Spinozismo: Doutrina de Baruch Spinoza, constituindo a forma mais pura do panteísmo. A liberdade, ensina Spinoza, cria-se a medida em que o homem se liberta das suas paixões incontroladas e pela sua contemplação intelectual se indentifiea com Deus.
Sucot: O princípio da moral está no amor de Deus. (FL) Festa das cabanas. Celebra-se, habitando durante 8 dias em cabanas em que os israelitas viveram desde a saída do Egito até a conquista da Palestina. Chamou-se também de Hag Haasif (Festa da colheita) ou simplesmente Hag. Primitivamente Sucot era uma festa agrícola, rural. Sucot mareava o final da colheita da fruta. Era também a festa de peregrinação. A festa é um acontecimento alegre e feliz, cheio de símbolos ricos e coloridos, e especialmente atraente para as crianças, às quais obviamente se destina. Ergue-se uma tenda ou cabana (sucá) perto da casa. Em geral, é uma estrutura improvisada, de tábuas de madeira, com teto de folhas e ramos. O teto não deve ser compacto, pois os que se acham dentro da sucá devem poder ver o céu o tempo todo. A construção de uma tenda é prescrita na Bíblia, como eterna lembrança das habitações precárias utilizadas pelos israelitas em seus quarenta anos de peregrinação através do deserto. O interior da sucá é alegremente decorado com frutas da estação outonal, e mobilado com mesa e cadeiras. Durante a semana de Sucot a refeição é servida na sucá. Dois outros símbolos marcam a festa de Sucot: a cidra (uma fruta parente do limão) e o Lulav, ramo de palmeira amarrado com mirto e salgueiros. Cada planta tem o seu significado simbólico, e como a sucá, recordam essencialmente a nossa dependência do solo e nossas obrigações para com Aquele que faz a terra entregar suas dádivas, (MNK) Veja também: LULAV
Talit: Manto ritual. Geralmente o judeu se cobre com este manto especial, durante as orações matinais. O talit é um pano retangular de lã ou seda, com listas negras ou azuis perto das suas bordas menores, e um galão às vezes bordado com fios de prata ou de ouro na parte superior, que rodeia o pescoço. Das quatro pontas pendem franjas de lã ou de seda, "tsitsit". O talit expressa a ideia de nos revestirmos de espírito de santidade para executar os preceitos divinos e recordar que não devemos andar atrás dos impulsos maus do nosso coração nem de tudo o que os nossos olhos veem. Conforme o comentário do rabino Masliah, o revestimento do talit (que deve cobrir mais da metade da parte superior do corpo), na Sinagoga, é também um exemplo da igualdade dos homens perante Deus, que não faz diferença, entre ricos e pobres, pequenos e grandes.
Talit katan: Pequeno talit. Usado permanentemente sob a roupa, dos judeus religiosos e que tem quatro franja "Tsitsit".
Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)
Tefilá: As principais orações diárias dos israelitas são TEFILAT-SHAhARIT (oração da manhã); TEFILAT-MINhÁ (oração da tarde); TEFILAT-ARVIT (oração da noite). Podemos também classificar as orações, do ponto de vista do seu conteúdo. Tornou-se hábito no judaísmo ao rezar, de nos aproximarmos de Deus, primeiramente com palavras de louvor e de adoração.
Nas ORAÇÕES DE ADORAÇÃO, consideramos o poder e majestade, e. grandeza e o mistério de Deus. Deus não necessita da nossa adoração mas nós necessitamos adorá-Lo. As orações de adoração protegem os homens de se tornarem enamorados de que é falso e degradante, o propósito da oração é encontrar a nossa relação com um Deus vivo. Essa relação é expressa em palavras que entoam louvores a Deus. O louvor a Deus é uma resposta à sua Majestade e Glória. Na medida em que enunciamos esses louvores, somos elevados a um plano mais alto de sentimento e de pensamento. (RLB) As orações de AGRADECIMENTO (veja-BERACHÁ) têm como objetivo de tornar-nos conscientes das bençãos que nos cercam e da qual recebemos benefícios diariamente.
Só após louvar e agradecer, o judeu nas suas orações chega às rezas, nos quais exprime o seu "pedido". Estas podem ser chamadas ORAÇÕES SUPLICATÓRIAS. Suplicamos a Deus em favor daqueles que estão enfermos e encorajamos mesmo o agonizante a orar pela sua restauração à saúde e ao serviço útil a Deus. As orações suplicatórias exigem que o adorador se concentre-se sobre a Vontade de Deus em vez de a sua própria. A nossa súplica (por bênção para a vida), deve ser motivada pelo nosso desejo de usar essa bênção para a glória de Deus. As orações judaicas de súplica são feitas no plural em vez do singular a fim de aguçar o nosso consciente a respeito dos outros. (RLB) Veja também: TAhANUN
Temos ainda orações de penitência em que o homem confessa o seu erro e pede perdão. Em hebraico chamamos estas rezas "SELIhOT". O judeu pede ajuda de Deus a fim de que possa superar os seus maus desejos. Apela por uma outra oportunidade, quando ele tem a intenção de agir 'diferentemente e confia no misericordioso perdão de Deus Veja também: SELIhOT
Tefilim: Filactérios. Duas caixinhas de couro que contém quatro trechos do Pentateuco, que durante as orações matinais, exceto aos sábados e dias festivos, os israelitas usam geralmente a partir dos 13 anos. Os tefilim colocam-se, um no braço esquerdo, frente ao coração e outro na testa, ligados com fitas de couro, significando que os sentimentos humanos e os pensamentos devem ser dirigidos a Deus, e a sua Torá estar em nossos lábios. Os dois tefilim simbolizam também os dois princípios da vida humana, teórica e prática, isto é pensamento e ação. E o da mão acrescenta também e sentimento. (MIM)
Tehiat hametim: Ressurreição dos mortos. Essa é a crença de que para o Julgamento Final, depois do advento da Idade Messiânica, Deus ressuscitará os corpos dos mortos a fim de que o corpo e a alma possam ser julgados juntos. "Eles pecaram juntos e tiveram méritos juntos por isso que sejam julgados juntos". O corpo e a alma sofreram e se sacrificaram juntos durante a sua permanência terrestre a fim de apressarem a vinda do Reino do Céu sobre a terra. Eles foram separados pela morte, mas serão reunidos na vida da eterna bênção, uma vida sem dor, mal ou morte, num OLAM HADASH, UM NOVO MUNDO Essa crença foi muito discutida. O ponto de vista bíblico primitivo foi "este mundo"; o profético e talmúdico "novo-mundo"; parte da orientação talmúdica e medieval foi o "outro mundo". No período moderno, há uma volta a uma perspectiva "deste mundo" e do "novo mundo". A tendência modernista é para negar a existência além do túmulo porque não está sujeita à prova ou raciocínio dedutivo. Contudo, muitos modernistas concedem, cautelosamente, a possibilidade de uma vida além deste mundo, a despeito dos seus sentimentos de que a ideia é composta de mito e de mero desejo. O mito pode e comumente, o faz, abrigar a verdade. O desejo simples não é necessariamente fantasioso; a razão não destrói a possibilidade de um após-a-vida. (RLB)
Teshuvá (hebr): Arrependimento. Na terminologia judaica, significa a não repetição do mal, e a vontade de purgar o pecado. O que é ordenado aos judeus fazer sempre, e especialmente desde Rosh Hashaná até Yom Kippur.
Tish'á be av: 9 de Av. Dia da destruição do primeiro e segundo Templo em épocas diferentes. Essa fatal coincidência, vinculada aos dois maiores desastres da nação, deixou uma indelével cicatriz na memória dos judeus. Celebra-se esta data com o jejum e todas as abstinências do Yom Kippur, embora sem interromper os seus trabalhos. Os mais devotos cumprem os costumes dos dias de luto.
Tsadik (hebr): PI. Tsadikim. Justo, piedoso, virtuoso. Termo usado para o rabino hassídico ao qual se atribui o poder de fazer milagres, conforme a crença de um grupo de judeus, chamados hassidim.
Vayikrá (bibl): O terceiro livro do Pentateuco chama-se "Vayikrá" (e chamou), palavra com a qual começa este livro. Entretanto na linguagem talmúdica, denomina-se "Sefer Torat Cohanim" (livro da lei dos sacerdotes). A "Versão dos Setenta" deu-lhe o título de "LEVÍTICO", porém esta denominação não está de acordo com o seu conteúdo, pois o livro só trata dos Levitas esporadicamente, dedicando a maior parte aos "Kohanim" (sacerdotes) e ao culto em geral. Chamaram-no assim, talvez, porque Aarão e seus filhos, os sacerdotes, pertenciam à tribo de Levi. A primeira parte do Levítico trata dos sacrifícios, suas categorias e suas normas (Cap. 1-7). Segue-se depois o ritual da consagração de Aarão e seus filhos como sacerdotes, e as regras que eles deviam observar em sua vida consagrada ao culto divino, as leis de higiene alimentar, leis da pureza e seus ritos impostos aos sacerdotes, impureza da mulher e identificação do leproso e outras enfermidades consideradas impuras. Este livro contém também uma série de leis e disposições, para que o homem as observe e se aproxime da Santidade de Deus. Vêm inumeradas, a seguir, as leis relativas às festas e datas sagradas e leis do jubileu. E, como conclusão, o livro cita as bençãos reservadas por DEUS aos cumpridores de seus mandamentos e as maldições aos transgressores. VAYIKRÁ é um livro essencialmente legislativo. Contém oitocentos e cinquenta e nove versículos. (MMM)
Véspera: Os judeus começam as suas festas religiosas na véspera, isto é antes de anoitecer. Assim sexta-feira de noite inicia se o Shabat. Na véspera do Ano Novo (Erev Rosh Hashaná) começam os festejos do início do ano. Na véspera de Pessah, com a ceia (Seder) dá-se o início da Páscoa. Com o aparecimento das primeiras estrelas no céu, acaba o dia, e assim acaba o Shabat e outras festas religiosas.
Vida: A vida é o maior mistério. A Bíblia considera a vida como doin de Deus. O Deus é a fonte da vida.
Viduy: Confissão dirigida diretamente à Deus. Reza do agonizante que termina com o "SHEMÁ".
Yamim noraím (hebr): Dias Temíveis. R-osh Hashaná, dia do Ano Novo, e Yom Kippur, dia do perdão, são as duas festas austeras, Yamim Noraím, do ano judaico. Nelas não há evocações históricas nem recordações da vida rural de Erets Israel. São festas essencialmente religiosas, destinadas a pôr o indivíduo frente ao duplo tribunal de Deus e da sua própria consciência (ES)
Yamim tovim (hebr): "Dias Bons". Festas. Datas nacionais de Israel, que exprimem a sua união com Deus e sua obrigação de servi-lo. Estas comemorações são de duas espécies: alegres e. austeras. Nestes dias não é permitido fazer nenhum trabalho, Veja também: PESSAh
Yidish: Do alemão " Juedisch", significando judeu. O idioma dos judeus do este da Europa; é alemão com a mistura do eslavo e hebraico.
Yom kippur: Dia do perdão. Festa máxima dos judeus. Yinte e quatro horas de jejum completo, onde o judeu faz penitência, se purifica de seus pecados e reza a Deus. Começa na véspera de 10 de Tishri um pouco antes de pôr-do-sol e finda 24 horas após. É uma festa altamente religiosa. Em Yom Kippur estão proibidas todas as tarefas, pois como estabelece a Bíblia: "Sábado de descanso vos será", (Lev. XVI, 31).
Zelotas: Designação dada a certa casta de judeus piedosos estremados na observação da lei e adversários da dominação estrangeira na Palestina. Foram os sustentáculos de Judas. Galileu, quando organizou uma rebelião contra os Romanos na época do Procurador Quintilio Varão e posteriormente durante a administração do Procurador Tibério Alexandre. Importante foi também o papel dos zelotas durante a Primeira Revolta (66 a 70 d. C.) quando heroicamente defendiam a Cidade Santa e o Templo.
Querubim: Ordem de anjos guardiões, dois dos quais foram por Deus colocados à entrada do Paraíso quando da expulsão dos nossos primeiros pais. Eram figurados sobre a Arca da Aliança, que com suas asas a cobriam, constituindo o sólio de Iavé. Figuravam ainda nas cortinas que vedavam a entrada do Tabernáeulo e nas paredes do Templo, (JS) Veja também: ANJOS

Strongs


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Numeração de Sinônimos em “Strong”

Algumas vezes, uma palavra ou locução recebe um número “Strong” individual e, além deste, um número “Strong” adicional para a locução inteira.

Em Jz 20.18, a locução “casa de Deus” é codificada como “casa 01004 de Deus” 0430 08677 01008”. Neste caso, a locução também poderia indicar a localidade de Betel, cujo número “Strong” é 1008. Somente pelo contexto se pode distinguir nomes próprios em hebraico de palvras individuais. Em vista disso, os tradutores apresentam diferentes versões do mesmo hebraico.


()

Perfeito

O Perfeito expressa uma ação completa.

1) Com referência ao tempo, tal ação pode ser:

1a) uma ação recém completa do ponto de vista do presente "vim” para te trazer notícias

1b) uma ação completa no passado mais ou menos distante no princípio, “criou” Deus "eu era (já fui) jovem” e “(agora) fiquei velho” mas “não vi” um homem justo desamparado

1c) uma ação já completa do ponto de vista de outra ação passada Deus viu tudo o que “ele havia feito”

1d) uma ação concluída do ponto de vista de outra ação ainda futura tirarei água também para os teus camelos, até que “tenham terminado” de beber

2) O Perfeito é freqüentemente usado nos casos em que empregamos o presente.

2a) no caso de verdades gerais ou ações de ocorrência freqüente — verdades ou ações que geralmente têm sido experimentadas ou observadas.

a erva “definhou” o pardal “encontrou” uma casa

2b) uma ação ou atitude do passado pode ser continuada no presente.

"estendo” minhas mãos para ti

"nunca desamparas” os que te buscam

2c) o Perfeito dos verbos intransitivos é empregado onde usamos o presente; no hebraico, o

Perfeito neste caso enfatiza uma condição que chegou a

"existir” e a se realizar completamente.

"sei” que serás rei

"odeio” todos os que praticam iniqüidade

2d) Algums vezes, em hebraico, eventos futuros são concebidos tão vividamente e tão realisticamente que são considerados como já tendo de fato ocorrido e são descritos pelo Perfeito.

2d1) em promessas, ameaças e linguagem de contratos

o campo que te “dou”

caso contrário, “eu o tomarei”

2d2) lnguagem profética

meu povo “foi para o cativeiro” (isto é, certamente irá)


βραχίων
(G1023)
Ver ocorrências
brachíōn (brakh-ee'-own)

1023 βραχιων brachion

propriamente, comparativo de 1024, mas aparentemente no sentido de brasso (manejar); TDNT - 1:639,110; n m

  1. o braço
    1. o “braço de Deus” é uma expressão idiomática hebraica para decrever a força e o poder de Deus

γαββαθά
(G1042)
Ver ocorrências
gabbathá (gab-bath-ah')

1042 γαββαθα gabbatha

de origem aramaica, cf 1355 גבתא; n pr loc

Gabatá = “elevação ou plataforma”

  1. um lugar elevado, elevação

    Em grego era chamado “Lithostrotos”. A versão siríaca o traduz como “pavimento de pedras”. Pensa-se ser a sala “Gazith”, onde o Sinédrio sentava-se no templo quando julgava causas capitais. Era assim chamada, porque era pavimentada com pedras cortadas quadradas e lisas: “estava na parte norte; metade dela era sagrada, e metade era comum. Tinha duas portas, uma para aquela parte que era sagrada e outra para aquela parte que era comum. O Sinédrio reunia-se nesta parte que era comum.” Pilatos, mesmo sendo gentil, podia entrar nesta parte comum da sala, acessando-a pela porta comum. Este lugar, na língua dos judeus, que naquela época falavam siríaco, era chamado Gabatá, pelo que parece por causa da sua altura, embora as versões siríacas e persas tenham a palavra “Gaphiphtha”, que significa um cercado ou muro. O Talmude faz menção do alto de “Gab” na elevação da casa, mas não se sabe com certeza se é uma referência a Gabatá ou à sala “Gazith”. A Septuaginta usa a mesma palavra que o evangelho de Jão aqui, e chama pelo mesmo nome o pavimento do templo no qual os israelitas se prostravam e adoravam a Deus, 2Cr 7:3. (Gill)

    A palavra hebraica para Pavimento ocorre apenas uma vez no Antigo Testamento. Em 2Rs 16:17 lemos, “O rei Acaz cortou os painéis dos suportes, e de cima deles tomou a pia, e o mar, tirou-o de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e o pôs sobre o pavimento de pedra.” No caso de Acaz, seu ato foi a indicação conclusiva de sua vil apostasia. O mesmo pode ser dito de Pilatos ao rebaixar-se aos judeus infiéis. No caso anterior, tratava-se de um governante judeu dominado por um idólatra gentil; no posterior, de um idólatra gentil dominado pelos judeus que tinham rejeitado o Messias! (AWP Jo 19:13)


Γαβριήλ
(G1043)
Ver ocorrências
Gabriḗl (gab-ree-ale')

1043 γαβριηλ Gabriel

de origem hebraica 1403 גבריאל; n pr m

Gabriel = “homem de Deus”

  1. um dos príncipes ou chefes dos anjos

γαζοφυλάκιον
(G1049)
Ver ocorrências
gazophylákion (gad-zof-oo-lak'-ee-on)

1049 γαζοφυλακιον gazophulakion

de 1047 and 5438; n n

  1. repositório de tesouro, especialmente do tesouro público;tesouro Usado para descrever os apartamentos construídos na área do templo, onde não somente as ofertas sagradas e coisas necessárias para o serviço eram mantidas, mas onde os sacerdotes, etc, residiam: Ne 13:7. Referência ao tesouro sagrado, onde, além do tesouro, também os registros públicos eram guardados, e os bens das viúvas e orfãos eram depositados. Josefo fala dos tesouros do pátio das mulheres do templo de Herodes. No N.T., “próximo ao tesouro” parece ser uma referência ao receptáculo mencionaddo pelos rabinos ao qual estavam ajustados treze baús ou caixas, i. e. trombetas, assim chamados por causa de sua forma, onde eram colocadas as contribuições feitas voluntariamente ou pagas anualmente pelos judeus para o serviço do templo e o sustento dos pobres.

Γαμαλιήλ
(G1059)
Ver ocorrências
Gamaliḗl (gam-al-ee-ale')

1059 γαμαλιηλ Gamaliel

de origem hebraica 1583 גמליאל; n pr m

Gamaliel = “meu recompensador é Deus”

  1. fariseu e célebre doutor da lei, que com prudência aconselhou o Sinédrio a como proceder com respeito aos seguidores de Jesus de Nazaré. At 5:34 que foi o preceptor de Paulo. É geralmente identificado como sendo Gamaliel, o célebre doutor judeu, neto de Hilel, e que é mencionado como autoridade no Mishná dos judeus.

ἄζυμος
(G106)
Ver ocorrências
ázymos (ad'-zoo-mos)

106 αζυμος azumos

de 1 (como partícula negativa) e 2219; TDNT - 2:902,302; adj

  1. não fermentado, livre de fermento ou levedura
    1. de pão sem fermento usado na festa da Páscoa pelos judeus
    2. metaf. livre de culpa ou do “fermento de iniqüidade”

γεννάω
(G1080)
Ver ocorrências
gennáō (ghen-nah'-o)

1080 γενναω gennao

de uma variação de 1085; TDNT - 1:665,114; v

  1. de homens que geraram filhos
    1. ser nascido
    2. ser procriado
      1. de mulheres que dão à luz a filhos
  2. metáf.
    1. gerar, fazer nascer, excitar
    2. na tradição judaica, de alguém que traz outros ao seu modo de vida, que converte alguém
    3. de Deus ao fazer Cristo seu filho
    4. de Deus ao transformar pessoas em seus filhos através da fé na obra de Cristo

γογγυστής
(G1113)
Ver ocorrências
gongystḗs (gong-goos-tace')

1113 γογγυστης goggustes

de 1111; TDNT - 1:737,125; n m

  1. murmurador, alguém que se queixa por estar descontente (contra Deus)

ἄθεος
(G112)
Ver ocorrências
átheos (ath'-eh-os)

112 αθεος atheos

de 1 (como partícula negativa) e 2316; TDNT - 3:120,322; adj

  1. sem Deus, não conhecendo e nem adorando a Deus
  2. rejeitando aos deuses, esp. os deuses reconhecidos do estado
  3. ateu, sem religião, ímpio
  4. abandonado pelos deuses

δαιμονίζομαι
(G1139)
Ver ocorrências
daimonízomai (dahee-mon-id'-zom-ahee)

1139 δαιμονιζομαι daimonizomai

voz média de 1142; TDNT - 2:19,137; v

  1. estar sob o poder de um demônio.

    No NT, estas são pessoas afligidas por enfermidades particularmente severas, tanto corporais como mentais (tais como paralisia, cegueira, surdez, perda da fala, epilepsia, melancolia, insanidade, etc.). Na opinião dos judeus, seus corpos eram invadidos por demônios, que os possuíam não apenas para afligir-los com males, mas também para destronar sua razão e tomar seu próprio lugar. Conseqüentemente, os possuídos eram compelidos a expressar a mente e consciência dos demônios que neles residiam. Acreditava-se que a cura deles requeria a expulsão dos demônios.


δαιμόνιον
(G1140)
Ver ocorrências
daimónion (dahee-mon'-ee-on)

1140 δαιμονιον daimonion

neutro de um derivado de 1142; TDNT - 2:1,137; n n

  1. poder divino, deidade, divindade
  2. espírito, ser inferior a Deus, superior ao homem
  3. espíritos maus ou os mensageiros e ministros do mal

δαίμων
(G1142)
Ver ocorrências
daímōn (dah'-ee-mown)

1142 δαιμων daimon

de daio (distribuir fortunas); TDNT - 2:1,137; n m/f

  1. deus, deusa
    1. deidade inferior, seja boa ou má
  2. no NT, espírito mau

Δανιήλ
(G1158)
Ver ocorrências
Daniḗl (dan-ee-ale')

1158 δανιηλ Daniel

de origem hebraica 1840 דניאל; n pr m

Daniel = “julgamento de Deus”

  1. nome de um profeta judaico, notável pela sua sabedoria e profecias

Ἀθῆναι
(G116)
Ver ocorrências
Athēnai (ath-ay-nahee)

116 Αθηναι Athenai

plural de Athene (a deusa da sabedoria. Acreditava-se ter sido ela a fundadora da cidade); n pr loc Atenas = “incerteza”

  1. Famosa cidade da Grécia, capital de Ática, e a pricipal sede de ensino e civilização durante o período de ouro da história da Grécia

δέησις
(G1162)
Ver ocorrências
déēsis (deh'-ay-sis)

1162 δεησις deesis

de 1189; TDNT - 2:40,144; n f

  1. necessidade, indigência, falta, privação penúria
  2. o ato de pedir, petição, súplica, pedido a Deus ou a um ser humano

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


δεῖ
(G1163)
Ver ocorrências
deî (die)

1163 δει dei

terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

  1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
    1. necessidade encontrada na natureza do caso
    2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
    3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
    4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
    5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
      1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


δεισιδαιμονέστερος
(G1174)
Ver ocorrências
deisidaimonésteros (dice-ee-dahee-mon-es'-ter-os)

1174 δεισιδαιμονεστηρος deisidaimonesteros

composto de um derivado da raíz de 1169 e 1142; TDNT - 2:20,*; adj

  1. em um bom sentido
    1. que reverencia a deus ou aos deuses, piedoso, religioso
  2. em um mau sentido
    1. supersticioso

δεισιδαιμονία
(G1175)
Ver ocorrências
deisidaimonía (dice-ee-dahee-mon-ee'-ah)

1175 δεισιδαιμονια deisidaimonia

do mesmo que 1174; TDNT - 2:20,137; n f

  1. em um bom sentido
    1. reverência a deus ou aos deuses, piedoso, religioso
  2. em um mau sentido
    1. superstição
  3. religião

Sinônimos ver verbete 5895


διάβολος
(G1228)
Ver ocorrências
diábolos (dee-ab'-ol-os)

1228 διαβολος diabolos

de 1225; TDNT - 2:72,150; adj

  1. dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade
    1. caluniador, que faz falsas acusações, que faz comentários maliciosos
  2. metaph. aplicado à pessoas que, por opor-se à causa de Deus, podem ser descritas como agindo da parte do demônio ou tomando o seu partido Satanás, o príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo às suas ordens.

διαθήκη
(G1242)
Ver ocorrências
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

διακονία
(G1248)
Ver ocorrências
diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

1248 διακονια diakonia

de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

  1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
  2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
    1. do ofício de Moisés
    2. do ofício dos apóstolos e sua administração
    3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
  3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
  4. ofício do diácono na igreja
  5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

Αἴγυπτος
(G125)
Ver ocorrências
Aígyptos (ah'-ee-goop-tos)

125 Αιγυπτος Aiguptos

de derivação incerta; n pr loc Egito = “estreitos duplicados”

  1. país ocupando o canto noroeste da África
  2. metaf. Jerusalém, pois a perseguição de Cristo e seus seguidores pelos judeus é semelhante ao tratamento dos egípcios aos judeus

διαῤῥήσσω
(G1284)
Ver ocorrências
diarrhḗssō (dee-ar-hrayce'-so)

1284 διαρρησσω diarrhesso

de 1223 e 4486; v

  1. quebrar em pedaços, romper, despedaçar
  2. rasgar, o que era feito pelos judeus com suas vestes em casos de extrema indignação ou profunda tristeza

διαστρέφω
(G1294)
Ver ocorrências
diastréphō (dee-as-tref'-o)

1294 διαστρεφω diastrepho

de 1223 e 4762; TDNT - 7:717,1093; v

  1. torcer, desencaminhar, desviar
    1. opor-se, conspirar contra os propósitos e planos salvadores de Deus
  2. desviar do caminho certo, perverter, corromper

διαφυλάσσω
(G1314)
Ver ocorrências
diaphylássō (dee-af-oo-las'-so)

1314 διαφυλασσω diaphulasso

de 1223 e 5442; v

  1. guardar cuidadosamente
    1. a LXX usava esta palavra especialmente para referir-se ao cuidado providencial de Deus

διδάσκαλος
(G1320)
Ver ocorrências
didáskalos (did-as'-kal-os)

1320 διδασκαλος didaskalos

de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

  1. professor
  2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
    1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
    2. os mestres da religião judaica
    3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
    4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
    5. dos apóstolos e de Paulo
    6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
    7. de falsos mestres entre os cristãos

αἰνέω
(G134)
Ver ocorrências
ainéō (ahee-neh'-o)

134 αινεω aineo

de 136; TDNT - 1:177,27; v

  1. louvar, exaltar, cantar louvores em honra a Deus
  2. permitir, recomendar
  3. prometer ou jurar

δίκαιος
(G1342)
Ver ocorrências
díkaios (dik'-ah-yos)

1342 δικαιος dikaios

de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

  1. justo, que observa as leis divinas
    1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
      1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
      2. inocente, irrepreensível, sem culpa
      3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
        1. na verdade, apenas Cristo
      4. aprovado ou aceitado por Deus
    2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

δικαιοσύνη
(G1343)
Ver ocorrências
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

δικαίωμα
(G1345)
Ver ocorrências
dikaíōma (dik-ah'-yo-mah)

1345 δικαιωμα dikaioma

de 1344; TDNT - 2:219,168; n n

  1. aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei
    1. o que foi estabelecido e ordenado pela lei, uma ordenança
    2. decisão judicial, sentença
      1. de Deus
        1. sentença favorável pela qual ele absolve a humanidade e a declara aceitável
        2. desfavorável: sentença de condenação
  2. uma ato ou feito justo

δικαίωσις
(G1347)
Ver ocorrências
dikaíōsis (dik-ah'-yo-sis)

1347 δικαιωσις dikaiosis

de 1344; TDNT - 2:223,168; n f

  1. ato de Deus que declara as pessoas livres de culpa e aceitáveis para Ele
  2. que abjura ser reto, justificação

διοπετής
(G1356)
Ver ocorrências
diopetḗs (dee-op-et'-ace)

1356 διοπετης diopetes

do substituto de 2203 e o substituto de 4098; adj

  1. caído de Zeus, i.e. do céu
  2. imagem de Ártemis, deusa dos efésios, que supostamente caiu do céu

δόξα
(G1391)
Ver ocorrências
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

δῶρον
(G1435)
Ver ocorrências
dōron (do'-ron)

1435 δωρον doron

presente; TDNT - 2:166,166; n n

  1. dom, presente
    1. presentes oferecidos em expressão de honra
      1. de sacrifícios e outros presentes oferecidos a Deus
      2. do dinheiro lançado no tesouro para uso do templo e para o socorro do pobre
  2. oferta de um presente ou de presentes

Sinônimos ver verbete 5839


Ἑβραῖος
(G1445)
Ver ocorrências
Hebraîos (heb-rah'-yos)

1445 εβραιος Hebraios

de 1443; TDNT - 3:356,372; n m

  1. hebreu
    1. qualquer das tribos judaicas ou israelitas
  2. num sentido estrito, aqueles que moram na Palestina e usam a linguagem do país
  3. todos os cristãos judeus, falem aramaico ou grego

ἐγγύς
(G1451)
Ver ocorrências
engýs (eng-goos')

1451 εγγυς eggus

de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

  1. próximo, de lugar e de posição
    1. próximo
    2. aqueles que estão próximos de Deus
      1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
      2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
  2. de tempo
    1. de momentos iminentes e que virão em breve

ἐθνικός
(G1482)
Ver ocorrências
ethnikós (eth-nee-kos')

1482 εθνικος ethnikos

de 1484; TDNT - 2:372,201; n m

  1. adaptado ao gênio ou costumes de um povo, peculiar a uma nação, nacional
  2. condizente aos modos ou linguagem de estrangeiros, estranho, forasteiro
  3. no NT o que característico da natureza de pagãos, o que é estranho à adoração do Deus verdadeiro, gentílico
    1. pagão, gentil

ἔθνος
(G1484)
Ver ocorrências
éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927


εἰδωλολατρεία
(G1495)
Ver ocorrências
eidōlolatreía (i-do-lol-at-ri'-ah)

1495 ειδωλολατρεια eidololatreia

de 1497 e 2999; TDNT - 2:379,202; n f

  1. adoração a deuses falsos, idolatria
    1. de festas sacrificiais formais celebradas para honrar falsos deuses
    2. da cobiça, como adoração a Mamom
  2. no plural, os vícios provenientes da idolatria e peculiares a ela

εἰδωλολάτρης
(G1496)
Ver ocorrências
eidōlolátrēs (i-do-lol-at'-race)

1496 ειδωλολατρης eidololatres

de 1497 e a raíz de 3000; TDNT - 2:379,202; n m

  1. adorador de deuses falsos, idólatra
    1. usado de qualquer pessoa, mesmo cristã, que participava de algum modo no culto dos pagãos, esp. alguém que estava presente nas suas festas sacrificiais e comia das sobras das vítimas oferecidas
  2. pessoa cobiçosa como um adorador de Mamom

εἴδωλον
(G1497)
Ver ocorrências
eídōlon (i'-do-lon)

1497 ειδωλον eidolon

de 1491; uma imagem (i.e. para adoração); TDNT - 2:375,202; n n

  1. imagem, réplica
    1. i.e. qualquer coisa que representa a forma de um objeto, seja real ou imaginária
    2. usado dos espíritos dos mortos, aparições, fantasmas, espectros da mente, etc.
  2. imagem de um deus pagão
  3. deus falso

εἰκών
(G1504)
Ver ocorrências
eikṓn (i-kone')

1504 εικων eikon

de 1503; TDNT - 2:381,203; n f

  1. imagem, figura, semelhança
    1. imagem das coisas (as coisas celestiais)
      1. usado da semelhança moral dos homens renovados com Deus
      2. a imagem do Filho de Deus, à qual os verdadeiros cristãos são transformados, é semelhante não somente ao corpo celestial, mas também ao estado de mente mais santo e abençoado, que Cristo possui
    2. a imagem de alguém
      1. alguém no qual a semelhança de outro é vista
      2. aplicado ao homem por causa de seu poder de comando
      3. a Cristo por causa de sua natureza divina e absoluta excelência moral

εἰρήνη
(G1515)
Ver ocorrências
eirḗnē (i-ray'-nay)

1515 ειρηνη eirene

provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

  1. estado de tranqüilidade nacional
    1. ausência da devastação e destruição da guerra
  2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
  3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
  4. da paz do Messias
    1. o caminho que leva à paz (salvação)
  5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
  6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

εἰσακούω
(G1522)
Ver ocorrências
eisakoúō (ice-ak-oo'-o)

1522 εισακουω eisakouo

de 1519 e 191; TDNT - 1:222,34; v

  1. dar atênção a, aceitar admoestação, obedecer
  2. ouvir, consentir, requerer, ser ouvido, ter um pedido atendido
    1. de pessoas que apresentam suas orações a Deus
    2. de orações oferecidas

ἐκλέγομαι
(G1586)
Ver ocorrências
eklégomai (ek-leg'-om-ahee)

1586 εκλεγομαι eklegomai

voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v

  1. selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
    1. escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
    2. escolher alguém para um ofício
    3. de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
      1. i.e. os israelites
    4. de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos

ἐκλεκτός
(G1588)
Ver ocorrências
eklektós (ek-lek-tos')

1588 εκλεκτος eklektos

de 1586; TDNT - 4:181,505; adj

  1. selecionado, escolhido
    1. escolhido por Deus,
      1. para obter salvação em Cristo
        1. cristãos são chamados de “escolhidos ou eleitos” de Deus
      2. o Messias é chamado “eleito”, designado por Deus para o mais exaltado ofício concebível
      3. escolha, seleção, i.e. o melhor do seu tipo ou classe, excelência preeminente: aplicado a certos indivíduos cristãos

ἐκλογή
(G1589)
Ver ocorrências
eklogḗ (ek-log-ay')

1589 εκλογη ekloge

de 1586; TDNT - 4:176,505; n f

  1. o ato de selecionar, escolhar
    1. do ato de livre arbítrio de Deus pela qual, antes da fundação do mundo, decretou suas bênçãos sobre certas pessoas
    2. decreto feito através da escolha pelo qual decidiu abênçoar certas pessoas em Cristo apenas pela graça
  2. coisa ou pessoa escolhida
    1. de pessoas: eleito de Deus

ἐκπειράζω
(G1598)
Ver ocorrências
ekpeirázō (ek-pi-rad'-zo)

1598 εκπειραζω ekpeirazo

de 1537 e 3985; TDNT - 6:23,822; v

  1. provar, testar (inteiramente)
  2. colocar à prova o caráter e o poder de Deus

ἔκστασις
(G1611)
Ver ocorrências
ékstasis (ek'-stas-is)

1611 εκστασις ekstasis

de 1839; TDNT - 2:449,217; n f

  1. qualquer mudança de uma coisa de seu lugar próprio ou estado, deslocamento
  2. um ato de lançar a mente fora de seu estado normal, alienação de mente, seja tal como faz um lunático ou como um homem que por alguma emoção repentina é transportado como se estivesse fora de si, assim que arrebatado nesta condição, apesar de estar acordado, sua mente é apartada de todos os objetos em derredor e inteiramente fixada nas coisas divinas que ele nada vê mas as formas e imagens existem, e pensa que percebe com seus olhos e ouvidos as realidades mostradas a ele por Deus.
  3. admiração, o estado de alguém, seja devido à importância ou à novidade de um evento, entra num estado misto de medo e admiração

Ἐλεάζαρ
(G1648)
Ver ocorrências
Eleázar (el-eh-ad'-zar)

1648 ελεαζαρ Eleazar

de origem hebraica 499 אלעזר; n pr m

Eleazar = “ajuda de Deus”

  1. um dos ancestrais de Cristo

ἔλεος
(G1656)
Ver ocorrências
éleos (el'-eh-os)

1656 ελεος eleos

de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

  1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
    1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
    2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
    3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

Sinônimos ver verbete 5913


Ἐλιακείμ
(G1662)
Ver ocorrências
Eliakeím (el-ee-ak-ime')

1662 ελιακειμ Eliakeim

de origem hebraica 471 אליקים; n pr m

Eliaquim = “elevado por Deus”

  1. filho mais velho de Abiúde ou Judá, irmão de José, e pai de Azor Mt 1:13
  2. filho de Meleá, e pai de Jonã Lc 3:30-31

Ἐλιέζερ
(G1663)
Ver ocorrências
Eliézer (el-ee-ed'-zer)

1663 ελιεζερ Eliezer el-ee-ed’-zer

de origem hebraica 461 אליעזר; n pr m

Eliézer = “Deus é sua ajuda”

  1. filho de Jorim, na genealogia de Cristo. Lc 3:29

Ἐλιούδ
(G1664)
Ver ocorrências
Elioúd (el-ee-ood')

1664 ελιουδ Elioud

de origem hebraica 410 e1935 אליהוד; n pr m

Eliúde = “Deus é seu louvor”

  1. filho de Aquim na genealogia de Cristo. Mt 1:14,Mt 1:15

Ἐλισάβετ
(G1665)
Ver ocorrências
Elisábet (el-ee-sab'-et)

1665 ελισαβετ Elisabet

de origem hebraica 472 אלישבע; n pr f

Elisabete = “juramento de Deus”

  1. esposa de Zacarias e mãe de João, o Batista, de família sacerdotal, e parente de Maria, Lu

    1.36


Ἐλισσαῖος
(G1666)
Ver ocorrências
Elissaîos (el-is-sah'-yos)

1666 ελισσαιος Elissaios

de origem hebraica 477 אלישע; n pr m

Eliseu ou Elisha = “Deus é a sua salvação”

  1. destacado profeta do AT, discípulo, companheiro, e sucessor de Elias

Ἑλληνιστής
(G1675)
Ver ocorrências
Hellēnistḗs (hel-lay-nis-tace')

1675 ελληνιστης Hellenistes

de um derivado de 1672; TDNT - 2:504,227; n m

  1. helenista
    1. alguém que imita as maneiras e os costumes ou a adoração dos gregos, e usa a língua grega
    2. usado no NT para judeus nascidos em terras estrangeiras e que falam grego

ἐλοΐ
(G1682)
Ver ocorrências
eloḯ (el-o-ee')

1682 ελωι eloi

de origem aramaica 426 אלה com anexo pronominal; n m

Eloi = “meu Deus”

  1. aramaico para a frase “meu Deus”

ἐμβατεύω
(G1687)
Ver ocorrências
embateúō (em-bat-yoo'-o)

1687 εμβατευω embateuo

de 1722 e um suposto derivado da raíz de 939; TDNT - 2:535,232; v

  1. entrar, freqüentar, aparecer
    1. várias vezes de deuses que freqüentam esportes favoritos
    2. muitas vezes entrar em posse de algo
    3. invadir, fazer incursão hostil em
  2. entrar
    1. entrar em detalhes na narração
    2. investigar, pesquisar, examinar minuciosamente

Ἐμμανουήλ
(G1694)
Ver ocorrências
Emmanouḗl (em-man-oo-ale')

1694 Εμμανουηλ Emmanouel

de origem hebraica 6005 עמנואל; n pr m

Emanuel = “Deus conosco”

  1. título aplicado ao Messias, nascido da virgem, Mt 1:23, Is 7:14, porque Jesus era Deus unido com o homem, demonstrando que Deus estabeleceu habitação entre nós

ἐμφανής
(G1717)
Ver ocorrências
emphanḗs (em-fan-ace')

1717 εμφανης emphanes

de um composto de 1722 e 5316; adj

  1. manifesto
    1. fig. de Deus dando provas de sua graça salvadora e, desta maneira, manifestando-se

ἐμφυσάω
(G1720)
Ver ocorrências
emphysáō (em-foo-sah'-o)

1720 εμφυσαω emphusao

de 1722 e phusao (soprar) [cf 5453]; TDNT - 2:536,232; v

  1. assoprar ou respirar sobre

    Esta palavra foi usada apenas uma vez pelos tradutores da LXX, em Gn 2:7, onde Deus soprou em Adão e ele tornou-se alma vivente. Assim como a criação original foi completada por um ato de Deus, assim também a nova criação foi completada por um ato do cabeça da nova criação. (AWP Jo 20:22)


ἐνέργεια
(G1753)
Ver ocorrências
enérgeia (en-erg'-i-ah)

1753 ενεργεια energeia

de 1756; TDNT - 2:652,251; n f

  1. ato de trabalhar, eficiência
    1. no NT usado apenas para poder sobre-humano, seja de Deus ou do diabo

Sinônimos ver verbete 5820


ἔννατος
(G1766)
Ver ocorrências
énnatos (en'-nat-os)

1766 εννατος ennatos

ordinal de 1767; adj

  1. nono
    1. a nona hora corresponde a 3 horas da tarde, pois a sexta hora dos judeus coincide com a décima segunda do dia tal como dividida pelo nosso método. A primeira hora do dia judeu equivale a 6 horas da manhã para nós.

ἐξηγέομαι
(G1834)
Ver ocorrências
exēgéomai (ex-ayg-eh'-om-ahee)

1834 εξηγεομαι exegeomai

de 1537 e 2233; TDNT - 2:908,303; v

  1. conduzir, ser líder, ir adiante
  2. metáf., expressar-se através de narrativa, expor um ensino
    1. recontar, relatar detalhadamente
    2. expor, declarar
      1. as coisas relacionadas com Deus
      2. usada na literatura grega para a interpretação de coisas sagradas e divinas, oráculos, sonhos, etc.

ἐπίθεσις
(G1936)
Ver ocorrências
epíthesis (ep-ith'-es-is)

1936 επιθεσις epithesis

de 2007; TDNT - 8:159,1176; n f

  1. imposição (de mãos)

    A imposição de mãos era um rito sagrado, transmitido aos cristãos pelos judeus, e usado quando se orava por outra pessoa, ou quando se conferiam a ela bênçãos divinas (especialmente saúde física) ou o Espírito Santo (na administração do batismo ou quando mestres e ministros da igreja tomavam posse do seu ofício).


ἐπικαλέομαι
(G1941)
Ver ocorrências
epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

1941 επικαλεομαι epikaleomai

voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

  1. colocar um nome em, dar um sobrenome
    1. deixar-se dar um sobrenome
  2. receber o sobrenome de outra pessoa
  3. depositar algo sobre alguém
    1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
    2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
    3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
    4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
  4. invocar
    1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
      1. alguém como um auxiliar
      2. como minha testemunha
      3. como meu juíz
      4. recorrer
  5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
    1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

ἐπικατάρατος
(G1944)
Ver ocorrências
epikatáratos (ep-ee-kat-ar'-at-os)

1944 επικαταρατος epikataratos

de 1909 e um derivativo de 2672; TDNT - 1:451,75; adj

  1. amaldiçoado, execrável, exposto à vingança divina, sob a maldição de Deus

ἐπισκέπτομαι
(G1980)
Ver ocorrências
episképtomai (ep-ee-skep'-tom-ahee)

1980 επισκεπτομαι episkeptomai

voz média de 1909 e a raíz de 4649; TDNT - 2:599,244; v

  1. cuidar ou preocupar-se, inspecionar, examinar com os olhos
    1. a fim de ver como ele está, i.e. visitar, ir ver alguém
      1. o pobre e aflito, o doente
    2. tomar em consideração a fim de ajudar ou beneficiar
      1. ser responsável por, ter cuidado de, prover para: de Deus
    3. procurar por (olhar em torno), selecionar (alguém para escolher, empregar, etc.)

ἐπισκιάζω
(G1982)
Ver ocorrências
episkiázō (ep-ee-skee-ad'-zo)

1982 επισκιαζω episkiazo

de 1909 e um derivado de 4639; TDNT - 7:399,1044; v

  1. lançar sombra sobre, envolver em uma sombra, obscurecer

    Da imagem de um nuvem de vapor que lança uma sombra, o significado é transferido para a imagem de uma nuvem resplandecente que circunda e envolve pessoas com o seu brilho.

    O termo é usado para referir-se ao Espírito Santo manifestando energia criativa no ventre da virgem Maria e fecundando-o (um uso da palavra que parece ter sido tirado da idéia familiar ao AT da nuvem com símbolo da presença imediata e poder de Deus)


ἐπισκοπή
(G1984)
Ver ocorrências
episkopḗ (ep-is-kop-ay')

1984 επισκοπη episkope

de 1980; TDNT - 2:606,244; n f

  1. investigação, inspeção, visitação
    1. aquele ato pelo qual Deus examina e sonda os caminhos, prescruta o caráter dos homens, a fim de decidir o seu destino, seja alegre ou triste
    2. supervisão
      1. ministério de supervisão, ofício, cargo, ofício de um ancião
      2. supervisores ou dirigentes de uma igreja cristã

ἐπισπάομαι
(G1986)
Ver ocorrências
epispáomai (ep-ee-spah'-om-ahee)

1986 επισπαομαι epispaomai

de 1909 e 4685; v

  1. tirar (não permitir tirar o seu prepúcio)

    Da época de Antíoco Epifanes [175-164 a.C.] em diante, havia judeus que, para esconder dos perseguidores pagãos ou escarnecedores o sinal externo de sua nacionalidade, a circuncisão, procuravam artificialmente forçar a natureza a reproduzir o prepúcio, extendendo ou estirando com um instrumento de ferro o que dele ficou, para cobrir as glândulas.


ἐπιστρέφω
(G1994)
Ver ocorrências
epistréphō (ep-ee-stref'-o)

1994 επιστρεφω epistrepho

de 1909 e 4762; TDNT - 7:722,1093; v

  1. transitivamente
    1. retornar para
      1. para o louvor do verdadeiro Deus
    2. fazer retornar, voltar
      1. ao amor e obediência a Deus
      2. ao amor pelas crianças
      3. ao amor à sabedoria e retidão
  2. intransitivamente
    1. voltar-se para si mesmo
    2. virar-se, volver-se, dar volta
    3. retornar, voltar

ἐπιστροφή
(G1995)
Ver ocorrências
epistrophḗ (ep-is-trof-ay')

1995 επιστροφη epistrophe

de 1994; TDNT - 7:722,1093; n f

  1. conversão (dos gentios da idolatria para o Deus verdadeiro)

ἀγαλλίασις
(G20)
Ver ocorrências
agallíasis (ag-al-lee'-as-is)

20 αγαλλιασις agalliasis

de 21; TDNT 1:19,4; n f

  1. exultação, extremo prazer, alegria

    Em festas, as pessoas eram ungidas com o “óleo de alegria”. Paulo, em Hb 1:9, está fazendo referência a esta cerimônia inicial de unção, e a usa como um emblema do poder e da majestade divina para a qual o Filho de Deus foi exaltado.


ἐπιφάνεια
(G2015)
Ver ocorrências
epipháneia (ep-if-an'-i-ah)

2015 επιφανεια epiphaneia

de 2016; TDNT - 9:7,1244; n f

  1. aparição, manifestação

    Freqüentemente usado para referir-se à gloriosa manifestação dos deuses, e esp. à sua vinda para trazer ajuda; no NT, refere-se à vinda de Cristo, - não somente àquela que já aconteceu e pela qual a sua presença e poder se mostra na luz da salvação que ele fez brilhar sobre a humanidade, mas também ao grandioso retorno do céu para a terra que ocorrerá no porvir.


ἐπουράνιος
(G2032)
Ver ocorrências
epouránios (ep-oo-ran'-ee-os)

2032 επουρανιος epouranios

de 1909 e 3772; TDNT - 5:538,736; adj

  1. que existe no céu
    1. coisas que têm lugar no céu
    2. regiões celestiais
      1. o céu em si mesmo, habitação de Deus e dos anjos
      2. os céus inferiores (referência às estrelas)
      3. os céus, (referência às nuvens

        1c) o templo celeste ou santuário

        de origem ou natureza celeste


ἀκροθίνιον
(G205)
Ver ocorrências
akrothínion (ak-roth-in'-ee-on)

205 ακροθινιον akrothinion

de 206 e this (um amontoado); n n

  1. parte mais alta de um amontoado, primeiros frutos
    1. a melhor parte de um despojo ou colheita
  2. os gregos tinham o costume de separar a parte mais alta dos seus despojos e oferecê-la aos seus deuses

ἐρίζω
(G2051)
Ver ocorrências
erízō (er-id'-zo)

2051 εριζω erizo

de 2054; v

  1. disputar, envolver-se em uma contenda
    1. usado para descrever o temperamento calmo de Jesus em contraste com a veemência dos doutores judeus discutindo a respeito de doutrinas e práticas

ἑρμηνεύω
(G2059)
Ver ocorrências
hermēneúō (her-mayn-yoo'-o)

2059 ερμηνευω hermeneuo

de um suposto derivado de 2060 (como o deus da linguagem); TDNT - 2:661,256; v

  1. explicar em palavras, expor
  2. interpretar
    1. traduzir o que foi falado ou escrito numa língua estrangeira para o vernáculo

Ἑρμῆς
(G2060)
Ver ocorrências
Hermēs (her-mace')

2060 Ερμης Hermes

talvez de 2046; n pr m

Mercúrio ou Hermes = “arauto dos deuses”

deidade grega chamada de Mercúrio pelos romanos

certo cristão


εὐαγγελίζω
(G2097)
Ver ocorrências
euangelízō (yoo-ang-ghel-id'-zo)

2097 ευαγγελιζω euaggelizo

de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v

  1. trazer boas notícias, anunciar boas novas
    1. usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
      1. de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
    2. usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
    3. boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
    4. proclamar boas notícias
      1. instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã

εὐαγγέλιον
(G2098)
Ver ocorrências
euangélion (yoo-ang-ghel'-ee-on)

2098 ευαγγελιον euaggelion

do mesmo que 2097; TDNT - 2:721,267; n n

  1. recompensa por boas notícias
  2. boas novas
    1. as boas novas do reino de Deus que acontecerão em breve, e, subseqüentemente, também de Jesus, o Messias, o fundador deste reino. Depois da morte de Cristo, o termo inclui também a pregação de (sobre) Jesus Cristo que, tendo sofrido a morte na cruz para obter a salvação eterna para os homens no reino de Deus, mas que restaurado à vida e exaltado à direita de Deus no céu, dali voltará em majestade para consumar o reino de Deus
    2. as boas novas da salvação através de Cristo
    3. a proclamação da graça de Deus manifesta e garantida em Cristo
    4. o evangelho
    5. quando a posição messiânica de Jesus ficou demonstrada pelas suas palavras, obras, e morte, a narrativa da pregação, obras, e morte de Jesus Cristo passou a ser chamada de evangelho ou boas novas.

εὐδία
(G2105)
Ver ocorrências
eudía (yoo-dee'-ah)

2105 ευδια eudia

feminino de 2095 e outra forma para 2203 (como o deus do tempo); n f

  1. céu sereno, tempo bom

εὐλάβεια
(G2124)
Ver ocorrências
eulábeia (yoo-lab'-i-ah)

2124 ευλαβεια eulabeia

de 2126; TDNT - 2:751,275; n f

  1. precaução, circunspeção, prudência, discrição
    1. fuga
    2. distância prudente
  2. reverência, veneração
    1. reverência a Deus, temor divino, piedade

      medo, ansiedade, temor

Sinônimos ver verbete 5835


εὐλαβής
(G2126)
Ver ocorrências
eulabḗs (yoo-lab-ace')

2126 ευλαβης eulabes

de 2095 e 2983; TDNT - 2:751,275; adj

  1. segurar bem
    1. firme e cuidadosamente
    2. cautelosamente

      que reverencia a Deus, piedoso, religioso

Sinônimos ver verbete 5895


εὐλογέω
(G2127)
Ver ocorrências
eulogéō (yoo-log-eh'-o)

2127 ευλογεω eulogeo

de um composto de 2095 e 3056; TDNT - 2:754,275; v

  1. louvar, celebrar com louvores
  2. invocar bênçãos
  3. consagrar algo com solenes orações
    1. pedir a bênção de Deus sobre algo
    2. pedir a Deus para abençoar algo para o uso de alguém
    3. pronunciar uma bênção consagratória sobre
  4. de Deus
    1. fazer prosperar, tornar feliz, conferir bênçãos a
    2. favorecido por Deus, abençoado

εὐλογία
(G2129)
Ver ocorrências
eulogía (yoo-log-ee'-ah)

2129 ευλογια eulogia

do mesmo que 2127; TDNT - 2:754,275; n f

  1. louvor, enaltecimento, gratidão: de Cristo ou Deus
  2. discurso elegante, linguagem polida
    1. num sentido negativo, linguagem ardilosamente adaptada para cativar o ouvinte: fala clara, discursos de excelente qualidade

      invocação de bênção, graça divina

      consagração

      bênção (concreta), benefício


εὑρίσκω
(G2147)
Ver ocorrências
heurískō (hyoo-ris'-ko)

2147 ευρισκω heurisko

forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

  1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
    1. depois de procurar, achar o que se buscava
    2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
    3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
  2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
    1. ver, aprender, descobrir, entender
    2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
    3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
    4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

      descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


εὐσέβεια
(G2150)
Ver ocorrências
eusébeia (yoo-seb'-i-ah)

2150 ευσεβεια eusebeia

de 2152; TDNT - 7:175,1010; n f

reverência, respeito

fidelidade a Deus, religiosidade


εὐσεβέω
(G2151)
Ver ocorrências
eusebéō (yoo-seb-eh'-o)

2151 ευσεβεω eusebeo

de 2152; TDNT - 7:175,1010; v

  1. agir piedosa ou reverentemente
    1. em relação a Deus, nação, magistrados, relações, e a todos a quem respeito e reverência são devidos

εὐχή
(G2171)
Ver ocorrências
euchḗ (yoo-khay')

2171 ευχη euche

de 2172; TDNT - 2:775,279; n f

oração a Deus

voto

Sinônimos ver verbete 5883


εὔχομαι
(G2172)
Ver ocorrências
eúchomai (yoo'-khom-ahee)

2172 ευχομαι euchomai

voz média de um verbo primário; TDNT - 2:775,279; v

orar a Deus

desejar, orar, pedir por


εὐωδία
(G2175)
Ver ocorrências
euōdía (yoo-o-dee'-ah)

2175 ευωδια euodia

de um composto de 2095 e um derivado de 3605; TDNT - 2:808,285; n f

  1. aroma doce, fragância
  2. algum cheiro doce ou fragância, incenso, sobre odor ou algo que cheira doce
    1. odor de aquiescência, satisfação
    2. odor doce. Refere-se ao aroma dos sacrifícios e obrigações, de acordo com a noção antiga de que Deus tem olfato e se agrada com o odor de sacrifícios
  3. metáf. algo muito agradável a Deus

ἐχθρός
(G2190)
Ver ocorrências
echthrós (ech-thros')

2190 εχθρος echthros

de uma palavra primária echtho (odiar); detestável (passivamente, odioso, ou ativamente, hostil); TDNT - 2:811,285; adj

  1. odiado, odioso, detestável
  2. hostil, que destesta e se opõe a outro
    1. usado de pessoas que estão em inimizade com Deus pelos seus pecados
      1. opondo-se (a Deus) na mente
      2. pessoa hostil
      3. um determinado inimigo
      4. alguém hostil
      5. do diabo que é o mais amargo inimigo do governo divino

Ζαχαρίας
(G2197)
Ver ocorrências
Zacharías (dzakh-ar-ee'-as)

2197 Ζαχαριας Zacharias

de origem hebraica 2148 זכריה; n pr m

Zacarias = “lembrado por Jeová”

pai de João, o Batista

filho de Baraquias, que foi assassinado pelos judeus entre o altar e o templo


ζάω
(G2198)
Ver ocorrências
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

Ζεύς
(G2203)
Ver ocorrências
Zeús (dzyooce)

2203 Ζευς Zeus

de afinidade incerta; n pr m

Júpiter ou Zeus = “pai do socorro”

  1. deus nacional dos gregos, que corresponde ao Júpiter romano

ζηλωτής
(G2207)
Ver ocorrências
zēlōtḗs (dzay-lo-tace')

2207 ζηλωτης zelotes

  1. de 2206; TDNT - 2:882,297; n m
  2. alguém que arde em zelo, zelote
  3. usado para descrever Deus como zeloso de qualquer rival e severamente reivindicando seu controle

    desejo ansioso por, zelo por algo

    1. para adquirir algo (desejoso de)
    2. para defender e sustentar algo, lutando veementemente por algo

Ζηλωτής
(G2208)
Ver ocorrências
Zēlōtḗs (dzay-lo-tace')

2208 ζηλοτης Zelotes

  1. o mesmo que 2207; TDNT - 2:882,297; n m
  2. alguém que arde em zelo, zelote
  3. usado para descrever Deus como zeloso de qualquer rival e severamente reivindicando seu controle

    desejo ansioso por, zelo por algo

    1. para adquirir algo (desejoso de)
    2. para defender e sustentar algo, lutando veementemente por algo

      Desde a época dos Macabeus, havia entre os judeus um classe de homens, chamados Zelotes, que era fanaticamente apegada à lei mosaica a ponto de recorrer à violência, a exemplo de Finéias, para impedir que a religião fosse violada por outros; mais tarde, no entanto, a comunidade judaica passou a usar o seu santo zelo como pretexto para os mais terríveis crimes.


ζωή
(G2222)
Ver ocorrências
zōḗ (dzo-ay')

2222 ζωη zoe

de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

  1. vida
    1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
    2. toda alma viva
  2. vida
    1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
    2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

Sinônimos ver verbete 5821


ἡδύοσμον
(G2238)
Ver ocorrências
hēdýosmon (hay-doo'-os-mon)

2238 ηδυοσμον heduosmon

do composto do mesmo que 2234 e 3744; n n

  1. cheiro doce, hortelã de jardim
    1. um tipo de pequena erva odorífera usada pelos judeus para espalhar sobre as eiras de suas casas e sinagogas

ἠλί
(G2241)
Ver ocorrências
ēlí (ay-lee')

2241 ηλι eli ou eloi

de origem hebraica, 410 אלי com sufixo pronominal; n pr m

  1. Eli, Eli, lamá sabactâni. A forma hebraica, como Elio, Elio, etc., é o siro-caldeu (a língua de uso diário dos judeus no tempo de Cristo) das primeiras palavras do Salmo 22. Significam “Meu Deus, meu Deus, por quê me desamparaste?”

Ἡλίας
(G2243)
Ver ocorrências
Hēlías (hay-lee'-as)

2243 Ηλιας Helias

de origem hebraica 452 אליהו; TDNT - 2:928,306; n pr m

Elias = “meu Deus é Jeová”

  1. profeta nascido em Tisbe, herói inabalável da teocracia nos reinados dos reis idólatras Acabe e Acazias. Ele foi arrebatado ao céu sem morrer, por isso os judeus esperavam o seu retorno imediatamente antes da vinda do Messias, para quem prepararia as mentes dos israelitas para recebê-lo.

ἀλήθεια
(G225)
Ver ocorrências
alḗtheia (al-ay'-thi-a)

225 αληθεια aletheia

de 227; TDNT - 1:232,37; n f

  1. objetivamente
    1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
      1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
      2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
    2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
      1. na maior extensão
      2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
    3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
  2. subjetivamente
    1. verdade como excelência pessoal
      1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

Ἡρώδης
(G2264)
Ver ocorrências
Hērṓdēs (hay-ro'-dace)

2264 Ηρωδης Herodes

composto de heros (um “herói”) e 1491; n pr m Herodes = “heróico”

nome de uma família real que se distinguiu entre os judeus no tempo de Cristo e dos Apóstolos. Herodes, o grande, era filho de Antípatre da Iduméia. Nomeado rei da Judéia em 40 a.C. pelo Senado Romano pela sugestão de Antônio e com o consentimento de Otaviano, ele finalmente superou a grande oposição que o país levantou contra ele e tomou posse do reino em 37 a.C.; e depois da batalha de Actio, ele foi confirmado por Otaviano, de quem gozava favor. Era corajoso e habilidoso na guerra, instruído e sagaz; mas também extremamente desconfiado e cruel. Por isso ele destruiu a família real inteira dos hasmoneanos, mandou matar muitos dos judeus que se opuseram ao seu governo, e prosseguiu matando até sua cara e amada esposa Mariamne da linhagem dos hasmoneanos e os dois filhos que teve com ela. Por esses atos de matança, e especialmente pelo seu amor e imitação dos costumes e instituições romanas e pelas pesadas taxas impostas sobre seus súditos, ele tanto se indispôs contra os judeus que não consegiu recuperar o favor deles nem através de sua esplêndida restauração do templo e outros atos de munificência. Ele morreu aos 70 anos, no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 4 anos antes da era dionisiana. João, o batista, e Cristo nasceram durante os últimos anos do seu reinado; Mateus narra que ele ordenou que todas os meninos abaixo de dois anos em Belém fossem mortos.

Herodes, cognominado “Antipas”, era filho de Herodes, o grande, e Maltace, uma mulher samaritana. Depois da morte de seu pai, ele foi nomeado pelos romanos tetrarca da Galiléia e Peréia. Sua primeira esposa foi a filha de Aretas, rei da Arábia; mas ele subseqüentemente a repudiou e tomou para si Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Filipe; e por isso Aretas, seu sogro, fez guerra contra ele e o venceu. Herodes aprisionou João, o Batista, porque João o tinha repreendido por esta relação ilícita; mais tarde, instigado por Herodias, ordenou que ele fosse decapitado. Também induzido por ela, foi a Roma para obter do imperador o título de rei. Mas por causa das acusações feitas contra ele por Herodes Agripa I, Calígula baniu-o (39 d.C.) para Lugdunum em Gaul, onde aparentemente morreu. Ele não tinha muita força de vontade, era lascivo e cruel.

Herodes Agripa I era filho de Aristóbulo e Berenice, e neto de Herodes, o grande. Depois de muitas mudanças de fortuna, conquistou o favor de Calígula e Cláudio de tal forma que ele gradualmente obteve o governo de toda a Palestina, com o título de rei. Morreu na Cesaréia em 44 d.C., aos 54 anos, no sétimo [ou no quarto, contando com a extensão de seu domínio por Cláudio] ano de seu reinado, logo depois de ter ordenado que Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu, fosse morto, e Pedro fosse lançado na prisão: At 12:21

(Herodes) Agripa II, filho de Herodes Agripa I. Quando seu pai morreu ele era um jovem de dezessete anos. Em 48 d.C. recebeu do imperador Cláudio o governo de Calcis, com o direito de nomear os sumo-sacerdotes judeus. Quatro anos mais tarde, Cláudio tomou dele Calcis e deu-lhe, com o título de rei, um domínio maior, que incluía os territórios de Batanéia, Traconites, e Gaulanites. Àqueles reinos, Nero, em 53 d.C., acrescentou Tibéria, Tariquéia e Peréia Julias, com quatorze vilas vizinhas. Ele é mencionado em At 25 e 26. De acordo com A Guerra Judaica, embora tenha lutado em vão para conter a fúria da populaça sediosa e belicosa, ele não teria desertado para o lado dos romanos. Depois da queda de Jerusalém, foi investido com o grau pretoriano e manteve o reino inteiro até a sua morte, que aconteceu no terceiro ano do imperador Trajano, [aos 73 anos, e no ano 52 de seu reinado]. Ele foi o último representante da dinastia Herodiana.


θάνατος
(G2288)
Ver ocorrências
thánatos (than'-at-os)

2288 θανατος thanatos

de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

  1. a morte do corpo
    1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
    2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
      1. o poder da morte
    3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
  2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
    1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

      o estado miserável do ímpio no inferno

      no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


θεά
(G2299)
Ver ocorrências
theá (theh-ah')

2299 θεα thea

de 2316; n f

  1. deusa

θεῖος
(G2304)
Ver ocorrências
theîos (thi'-os)

2304 θειος theios

de 2316; TDNT - 3:122,322; adj

  1. um nome geral para os deuses ou divindades tal como usado pelos gregos
  2. dito do único e verdadeiro Deus, trindade
    1. de Cristo
    2. Santo Espírito
    3. o Pai

θέλημα
(G2307)
Ver ocorrências
thélēma (thel'-ay-mah)

2307 θελημα thelema

da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

  1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
    2. do que Deus deseja que seja feito por nós
      1. mandamentos, preceitos

        vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


θεοδίδακτος
(G2312)
Ver ocorrências
theodídaktos (theh-od-id'-ak-tos)

2312 θεοδιδακτος theodidaktos

de 2316 e 1321; TDNT - 3:121,322; adj

  1. ensinado por Deus

θεομαχέω
(G2313)
Ver ocorrências
theomachéō (theh-o-makh-eh'-o)

2313 θεομαχεω theomacheo

de 2314; TDNT - 4:528,573; v

  1. lutar contra Deus

θεομάχος
(G2314)
Ver ocorrências
theomáchos (theh-om'-akh-os)

2314 θεομαχος theomachos

de 2316 e 3164; TDNT - 4:528,573; adj

  1. que luta contra Deus, que resite a Deus

θεόπνευστος
(G2315)
Ver ocorrências
theópneustos (theh-op'-nyoo-stos)

2315 θεοπνευστος theopneustos

de 2316 e um suposto derivado de 4154; TDNT - 6:453,876; adj

  1. inspirado por Deus
    1. o conteúdo das escrituras

θεός
(G2316)
Ver ocorrências
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

θεοσέβεια
(G2317)
Ver ocorrências
theosébeia (theh-os-eb'-i-ah)

2317 θεοσεβεια theosebeia

de 2318; TDNT - 3:123,331; n f

  1. reverência à divindade de Deus

θεοσεβής
(G2318)
Ver ocorrências
theosebḗs (theh-os-eb-ace')

2318 θεοσεβης theosebes

de 2316 e 4576; TDNT - 3:123,331; adj

  1. que adora a Deus, devoto, piedoso

Sinônimos ver verbete 5895


θεοστυγής
(G2319)
Ver ocorrências
theostygḗs (theh-os-too-gace')

2319 θεοστυγης theostuges

de 2316 e a raíz de 4767; adj

  1. que odeia a Deus, excepcionalmente impiedoso e perverso

θεότης
(G2320)
Ver ocorrências
theótēs (theh-ot'-ace)

2320 θεοτης theotes

de 2316; TDNT - 3:119,322; n f

  1. divindade
    1. o estado de ser Deus, Deus

Sinônimos ver verbete 5849


Θεόφιλος
(G2321)
Ver ocorrências
Theóphilos (theh-of'-il-os)

2321 θεοφιλος Theophilos

de 2316 e 5384; n pr m

Teófilo = “amigo de Deus”

  1. pessoa para quem Lucas endereçou seu Evangelho e o livro de Atos

θεράπων
(G2324)
Ver ocorrências
therápōn (ther-ap'-ohn)

2324 θεραπων therapon

aparentemente uma partícula de um absoleto derivado da raíz de 2330; TDNT - 3:132,331; n m

  1. atendente, servo: de Deus
    1. de Moisés cumprindo os deveres ordenados a ele por Deus

Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


θερισμός
(G2326)
Ver ocorrências
therismós (ther-is-mos')

2326 θερισμος therismos

de 2325; TDNT - 3:133,332; n m

  1. colheita, o ato de ceifar
    1. fig. da vinda de pessoas para reino de Deus
    2. referindo-se ao tempo da ceifa, o juízo final, quando os justos serão reunidos no reino de Deus e os perversos serão lançados no inferno para sempre

Θευδᾶς
(G2333)
Ver ocorrências
Theudâs (thyoo-das')

2333 θευδας Theudas

de origem incerta; n pr m Teudas = “dado-por-Deus”

  1. nome de um insurgente mencionado no discurso de Gamaliel perante o Concílio Judaico, At 5:35-39, quando os apóstolos estavam sendo acusados. De acordo com a narração de Lucas, ele liderava cerca de quatrocentos homens. Provavelmente foi um dos líderes rebeldes ou fanáticos pelo qual a terra foi assolada no último ano do reinado de Herodes. Josefo fala de um Teudas que desempenhou um rol semelhante no tempo de Cláudio, cerca de 44 d.C. No entanto, o Teudas mencionado por Lucas deve ter sido uma pessoa diferente daquela citada por Josefo.

θρησκός
(G2357)
Ver ocorrências
thrēskós (thrace'-kos)

2357 θρησκος threskos

provavelmente da raiz de 2360; TDNT - 3:155,337; adj

  1. que teme ou adora a Deus
  2. que treme
    1. trêmulo, temível

Sinônimos ver verbete 5895


θριαμβεύω
(G2358)
Ver ocorrências
thriambeúō (three-am-byoo'-o)

2358 θριαμβευω thriambeuo

de um composto prolongado da raiz de 2360; TDNT - 3:159,337; v

triunfar, celebrar um triunfo

levar alguém a triunfar

Da raiz que significa um hino cantado em procissões festivas em honra ao deus Baco.


θρόνος
(G2362)
Ver ocorrências
thrónos (thron'-os)

2362 θρονος thronos

de thrao (sentar), um assento nobre (“trono”); TDNT - 3:160,338; n m

  1. trono
    1. cadeira estatal que tem um escabelo
    2. atribuído no NT a reis, por esta razão, poder real ou realeza
      1. metáf. a Deus, o governador do mundo
      2. ao Messias, Cristo, o companheiro e assistente na administração divina
        1. por isso poder divino que pertence a Cristo
      3. a juízes, i.e., tribunal ou juizado
      4. ao anciões

θυγάτηρ
(G2364)
Ver ocorrências
thygátēr (thoo-gat'-air)

2364 θυγατηρ thugater

aparentemente, uma palavra raiz [cf “filha”]; n f

  1. filha
    1. filha de Deus
      1. aceitável a Deus, que se regozija no cuidado e proteção peculiar de Deus
    2. com o nome de um lugar, cidade, ou região
      1. denota coletivamente todos os seus habitantes e cidadãos
    3. uma descendente

θύρα
(G2374)
Ver ocorrências
thýra (thoo'-rah)

2374 θυρα thura

aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f

  1. porta
    1. vestíbulo
    2. usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
    3. em uma parábola ou metáfora
      1. porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
      2. “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
      3. a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus

Ἰάειρος
(G2383)
Ver ocorrências
Iáeiros (ee-ah'-i-ros)

2383 Ιαειρος Iaeiros Ιαιρος Iairos

de origem hebraica 2971 יאיר; n pr m

Jairo = “aquele que Deus ilumina”

  1. chefe de uma sinagoga, provavelmente próxima à margem ocidental do Mar da Galiléia

ἱερεύς
(G2409)
Ver ocorrências
hiereús (hee-er-yooce')

2409 ιερευς hiereus

de 2413; TDNT - 3:257,349; n m

  1. sacerdote, alguém que oferece sacrifícios e em geral está ocupado com os ritos sagrados
    1. refere-se aos sacerdotes dos gentios ou dos judeus

      metáf. dos cristãos, porque, purificados pelo sangue de Cristo e conduzidos à comunhão plena com Deus, dedicam suas vidas somente a Ele e a Cristo


ἱεροπρεπής
(G2412)
Ver ocorrências
hieroprepḗs (hee-er-op-rep-ace')

2412 ιεροπρεπης hieroprepes

de 2413 e o mesmo que 4241; TDNT - 3:253,349; adj

homens decentes, lugares, ações ou coisas consagradas a Deus

reverente


ἱερός
(G2413)
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hierós (hee-er-os')

2413 ιερος hieros

de afinidade incerta TDNT - 3:221,349; adj

  1. sagrado, consagrado à divindade, que pertence a Deus
    1. Escrituras Sagradas: é inspirada por Deus, trata das coisas divinas e, por isso, é tratada com profundo respeito

Ἱεροσόλυμα
(G2414)
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Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Jerusalém = “habita em você paz”

  1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
  2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
  3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
    1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

      “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

      “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


Ἱερουσαλήμ
(G2419)
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Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Jerusalém = “habita em você paz”

  1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
  2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
  3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
    1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

      “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

      “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


Ἰεφθάε
(G2422)
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Iephtháe (ee-ef-thah'-eh)

2422 Ιεφθαε Iephthae

de origem hebraica 3316 יפתח; n pr m

Jefté = “a quem Deus libera”

  1. filho de Gileade, e um juiz de Israel

Ἰησοῦς
(G2424)
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Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


ἱλαστήριον
(G2435)
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hilastḗrion (hil-as-tay'-ree-on)

2435 ιλαστηριον hilasterion

de um derivado de 2433; TDNT - 3:318,362; n n

  1. que se relaciona com uma conciliação ou expiação, obter aplacamento ou poder expiador, expiatório; forma de conciliação ou expiação, propiciação
    1. usado para referir-se à cobertura da arca da aliança no Santo dos Santos, aspergida com o sangue da vítima expiatória no dia anual de expiação (este rito significava que a vida do povo, a perda merecida por causa de seus pecados, era oferecida a Deus através do sangue da vítima (sangue simbolizava vida), e que Deus por esta cerimônia estava apazigüado e os pecados do povo expiados); por isso a tampa da expiação, o propiciatório
    2. um sacrifício expiatório
    3. uma vítima expiatória

Ἰόππη
(G2445)
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Ióppē (ee-op'-pay)

2445 Ιοππη Ioppe

de origem hebraica 3305 יפו; n pr loc

Jope ou Jafa = “bonito”

  1. cidade da Palestina na costa do Mediterrâneo, localizada junto às tribos de Dã e Efraim, e sob o domínio dos judeus desde os tempos dos Macabeus. Tinha um porto famoso, mas perigoso e um comércio próspero. É também chamada de Jafa.

Ἰουδαΐζω
(G2450)
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Ioudaḯzō (ee-oo-dah-id'-zo)

2450 ιουδαιζω Ioudaizo

de 2453; TDNT - 3:356,372; v

  1. adotar costumes e ritos judaicos, imitar os judeus, judaizar
    1. alguém que observa a lei cerimonial dos judeus

Ἰουδαϊκῶς
(G2452)
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Ioudaïkōs (ee-oo-dah-ee-koce')

2452 ιουδαικως Ioudaikos

de 2451; adv

  1. do modo judaico, como fazem os judeus

Ἰουδαῖος
(G2453)
Ver ocorrências
Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

2453 ιουδαιος Ioudaios

de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

judeu, que pertence à nação dos judeus

judeu de nascimento, origem, religião


Ἰουδαϊσμός
(G2454)
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Ioudaïsmós (ee-oo-dah-is-mos')

2454 ιουδαισμος Ioudaismos

de 2450; TDNT - 3:356,372; n m

  1. fé e adoração judaica, religião dos judeus, Judaísmo

Ἰούδας
(G2455)
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Ioúdas (ee-oo-das')

2455 Ιουδας Ioudas

de origem hebraica 3063 יהודה; n m

Judá ou Judas = “seja louvado”

quarto filho de Jacó

um descendente desconhecido de Cristo

um homem cognominado o Galileu que no tempo do censo de Quirino, incitou a revolta na Galiléia, At 5:37

certo judeu de Damasco, At 9:11

um profeta, cognominado Barsabás, da igreja de Jerusalém, At 15:22,At 15:27,At 15:32

o apóstolo, Jo 14:22 cognominado Tadeus, e que provavelmente escreveu a epístola de Judas.

o meio irmão de Jesus, Mt 13:55

Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus


Ἰσραήλ
(G2474)
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Israḗl (is-rah-ale')

2474 Ισραηλ Israel

de origem hebraica 3478 ישראל; TDNT - 3:356,372; adj

Israel = “ele será um príncipe de Deus”

nome dado ao patriarca Jacó (e mantido por ele em adição ao seu nome anterior)

família ou descendentes de israel, a nação de Israel

cristãos, o Israel de Deus (Gl 6:16), pois nem todos aqueles que são descendentes de sangue de Israel são verdadeiros israelitas, i.e., aqueles a quem Deus declara ser israelitas e escolhidos para salvação


Ἰωαννᾶς
(G2490)
Ver ocorrências
Iōannâs (ee-o-an-nas')

2490 Ιοαννας Ioannas

uma forma de 2491; n pr m Joanã = “graça ou dom de Deus”

  1. um dos antepassados de Cristo

Ἰωήλ
(G2493)
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Iōḗl (ee-o-ale')

2493 Ιωηλ Ioel

de origem hebraica 3100 יואל; n pr m

Joel = “para quem Jeová é Deus”

  1. o segundo dos doze profetas menores, filho de Petuel, provavelmente profetizou em Judá no reinado de Uzias

Ἰωσίας
(G2502)
Ver ocorrências
Iōsías (ee-o-see'-as)

2502 Ιωσισας Iosias

de origem hebraica 2977 יאשיהו; n pr m

Josias = “a quem Jeová cura”

  1. rei de Judá, que restaurou entre os judeus a adoração ao Deus verdadeiro, e depois de um reinado de trinta e um anos foi assassinado em batalha por volta do ano 611 a.C.

καθαρισμός
(G2512)
Ver ocorrências
katharismós (kath-ar-is-mos')

2512 καθαρισμος katharismos

de 2511; TDNT - 3:429,381; n m

  1. limpeza, purificação, uma purgação ou lavagem ritual
    1. da lavagem dos judeus antes e depois de suas refeições
    2. da purificação levítica de mulheres depois do parto
    3. limpeza de culpa de pecados feito pelo sacrifício expiatório de Cristo

Καϊάφας
(G2533)
Ver ocorrências
Kaïáphas (kah-ee-af'-as)

2533 Καιαφας Kaiaphas

de origem aramaica קיפא; n pr m

Caifás = “tão gracioso”

  1. sumo sacerdote dos judeus nomeado para aquele ofício por Valério Grato, governador da Judéia, após a destituição de Simão, filho de Camite, 18 d.C. Destituído em 36 d.C. por Vitélio, governador da Síria, que nomeou Jonatã, filho de Anás (Anás, sogro de Caifás), seu sucessor

καπηλεύω
(G2585)
Ver ocorrências
kapēleúō (kap-ale-yoo'-o)

2585 καπηλευω kapeleuo

de kapelos (vendedor ambulante); TDNT - 3:603,415; v

  1. ser um varejista, mascatear
  2. ganhar dinheiro pela venda de algo
    1. conseguir ganho sórdido por meio de qualquer tipo de negócio, fazer algo para ganhos ilícitos
    2. negociar com palavra de Deus
      1. tentar conseguir ganho ilícito pelo ensino da verdade divina
    3. corromper, adulterar
      1. mascates tinham o hábito de adulterar suas mercadorias para aumentar os seus lucros

Sinônimos ver verbete 5929


καρπός
(G2590)
Ver ocorrências
karpós (kar-pos')

2590 καρπος karpos

provavelmente da raiz de 726; TDNT - 3:614,416; n m

  1. fruta
    1. fruto das árvores, das vinhas; colheitas
    2. fruto do ventre, da força geratriz de alguém, i.e., sua progênie, sua posteridade
  2. aquele que se origina ou vem de algo, efeito, resultado
    1. trabalho, ação, obra
    2. vantagem, proveito, utilidade
    3. louvores, que sã apresentados a Deus como oferta de agradecimento
    4. recolher frutos (i.e., uma safra colhida) para a vida eterna (como num celeiro) é usado figuradamente daqueles que pelo seu esforço têm almas preparadas almas para obterem a vida eterna

ἁμαρτάνω
(G264)
Ver ocorrências
hamartánō (ham-ar-tan'-o)

264 αμαρτανω hamartano

talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

  1. não ter parte em
  2. errar o alvo
  3. errar, estar errado
  4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
  5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

καταλλαγή
(G2643)
Ver ocorrências
katallagḗ (kat-al-lag-ay')

2643 καταλλαγη katallage

de 2644; TDNT - 1:258,40; n f

  1. troca
    1. do negócio de cambistas, que troca valores equivalentes
  2. ajuste de uma diferença, reconciliação, restauração à situação favorável anterior
    1. no NT, da restauração da graça de Deus aos pecadores que se arrependem e colocam sua confiança na morte expiatória de Cristo

ἁμαρτία
(G266)
Ver ocorrências
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879


κατάπαυσις
(G2663)
Ver ocorrências
katápausis (kat-ap'-ow-sis)

2663 καταπαυσις katapausis

de 2664; TDNT - 3:628,419; n f

  1. ação de estar traqüilo
    1. calmaria do vento
  2. lugar de descanso
    1. metáf. a bem-aventurança celestial na qual Deus habita, e da qual ele prometeu tornar partícipes, quando as fatigas e provas desta vida chegarem ao seu fim, aqueles que permanecem firmes na sua fé em Cristo

κατενώπιον
(G2714)
Ver ocorrências
katenṓpion (kat-en-o'-pee-on)

2714 κατενωπιον katenopion

de 2596 e 1799; adv

  1. defronte de, ante a face de, em presença de, na visão de, perante
    1. referindo-se a lugares
    2. metáf.
      1. tendo alguém como se estivesse diante of olhos, perante alguém como testemunha
      2. diante de Deus como juiz

κατοικέω
(G2730)
Ver ocorrências
katoikéō (kat-oy-keh'-o)

2730 κατοικεω katoikeo

de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

  1. habitar, residir
    1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
  2. habitar em, morar
    1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

Sinônimos ver verbete 5854


κεῖμαι
(G2749)
Ver ocorrências
keîmai (ki'-mahee)

2749 κειμαι keimai

voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

  1. deitar
    1. de um infante
    2. de alguém sepultado
    3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
      1. de uma cidade situada sobre um monte
    4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
      1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
  2. metáf.
    1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
    2. de leis, serem feitas, decretadas
    3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

κενόω
(G2758)
Ver ocorrências
kenóō (ken-o'-o)

2758 κενοω kenoo

de 2756; TDNT - 3:661,426; v

  1. esvaziar, tornar vazio
    1. de Cristo, que abriu mão da igualdade com Deus ou da forma de Deus
  2. anular
    1. privar de força, tornar vão, inútil, sem efeito
  3. anular, esvaziar
    1. fazer com que algo seja visto como vazio, oco, falso

κερδαίνω
(G2770)
Ver ocorrências
kerdaínō (ker-dah'-ee-no)

2770 κερδαινω kerdaino

de 2771; TDNT - 3:672,428; v

  1. ganhar, adquirir, obter ganho
  2. metáf.
    1. de ganho provindo de evitar ou escapar do mal ( “não envolver-se”, resguardar-se”. Daí, “ser poupado”)
    2. ganhar alguém, i.e, conquistá-lo para o reino de Deus, ganhar alguém para a fé em Cristo
    3. ganhar o favor e a comunhão com Cristo

κήρυγμα
(G2782)
Ver ocorrências
kḗrygma (kay'-roog-mah)

2782 κηρυγμα kerugma

de 2784; TDNT - 3:714,430; n n

aquilo que é proclamado por um arauto ou clamador público, uma proclamação por arauto

no NT, mensagem ou proclamação dos arautos de Deus ou Cristo


κῆρυξ
(G2783)
Ver ocorrências
kēryx (kay'-roox)

2783 κηρυξ kerux

de 2784; TDNT - 3:683,430; n m

  1. arauto ou mensageiro investido com autoridade pública, que levavam as mensagens oficiais dos reis, magistrados, príncipes, comandantes militares, ou que entregavam uma uma intimação pública ou ordem, e desempenhavam várias outras obrigações. No NT, embaixador de Deus, e arauto ou proclamador da palavra divina.

κιθάρα
(G2788)
Ver ocorrências
kithára (kith-ar'-ah)

2788 κιθαρα kithara

de afinidade incerta; n f

  1. harpa com a qual louvores a Deus são cantados no céu

ἀμήν
(G281)
Ver ocorrências
amḗn (am-ane')

281 αμην amen

de origem hebraica 543 אמן; TDNT - 1:335,53; partícula indeclinável

  1. firme
    1. metáf. fiel
  2. verdadeiramente, amém
    1. no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
    2. no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.

κληρονομία
(G2817)
Ver ocorrências
klēronomía (klay-ron-om-ee'-ah)

2817 κληρονομια kleronomia

de 2818; TDNT - 3:767,442; n f

  1. herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
  2. o que é dado para alguém como uma posse
    1. a eterna bem-aventurança do reino consumado de Deus esperada após a volta visível de Cristo
    2. a parte que um indivíduo terá na eterna bem-aventurança

κλῆρος
(G2819)
Ver ocorrências
klēros (klay'-ros)

2819 κληρος kleros

provavelmente de 2806 (pela idéia de usar pedacinhos de madeira, etc., para o objetivo); TDNT - 3:758,442; n m

  1. objeto usado para lançar sortes (um seixo, um fragmento de louça de barro, ou um pedaço de madeira)
    1. o nome das pessoas envolvidas era escrito no objeto escolhido para lançar sorte, jogado num vaso, que era então sacudido. O nome de quem caísse primeiro no chão era o escolhido
  2. o que é obtido pela sorte, porção sorteada
    1. uma porção do ministério comum aos apóstolos
    2. usado da parte que alguém terá na eterna salvação
      1. da salvação em si
      2. a eterna salvação que Deus designou para os santos
    3. de pessoas
      1. aqueles colocados sob o cuidado e supervisão de alguém [responsabilidade atribuída], usado de igrejas cristãs, cuja administração recae sobre os presbíteros

κλῆσις
(G2821)
Ver ocorrências
klēsis (klay'-sis)

2821 κλησις klesis

de uma forma reduzida de 2564; TDNT - 3:491,394; n f

  1. chamado, chamado a
  2. convocação, convite
    1. para uma festa
    2. do convite divino para abraçar a salvação de Deus

κλητός
(G2822)
Ver ocorrências
klētós (klay-tos')

2822 κλητος kletos

do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj

  1. chamado, convidado (para um banquete)
    1. convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
    2. chamado a (o desempenho de) algum ofício
      1. selecionado e designado divinamente

κοινός
(G2839)
Ver ocorrências
koinós (koy-nos')

2839 κοινος koinos

provavelmente de 4862; TDNT - 3:789,447; adj

  1. comum
  2. comum, i.e., ordinário, que pertence a generalidade
    1. para os judeus, impuro, profano, imundo leviticamente

κοινωνός
(G2844)
Ver ocorrências
koinōnós (koy-no-nos')

2844 κοινωνος koinonos

de 2839; TDNT - 3:797,447; n m

  1. companheiro, associado, colega
  2. companheiro, sócio, em algo
    1. do altar em Jerusalém no qual os sacrifícios eram oferecidos
      1. que compartilha na adoração dos judeus
    2. cúmplices de (ou com) demônios
      1. andar comunhão com eles, porque são os autores da adoração pagã

κονιάω
(G2867)
Ver ocorrências
koniáō (kon-ee-ah'-o)

2867 κονιαω koniao

de konia (polvilhar, por analogia, adubar); TDNT - 3:827,453; v

  1. cobrir com cal, emplastar, caiar
    1. os judeus estavam acostumados a caiar as entradas dos seus sepulcros, como uma advertência contra a contaminação pelo toque
    2. termo aplicado a um hipócrita que esconde sua malícia sob uma externa pretensão de piedade

κορβᾶν
(G2878)
Ver ocorrências
korbân (kor-ban')

2878 κορβαν korban e κορβανας korbanas

de origem hebraica e aramaica respectivamente 7133 קרבן; TDNT - 3:860,459; n m

dom oferecido (ou reservado para) a Deus

tesouro sacro


κόσμος
(G2889)
Ver ocorrências
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


κράσπεδον
(G2899)
Ver ocorrências
kráspedon (kras'-ped-on)

2899 κρασπεδον kraspedon

de derivação incerta; TDNT - 3:904,466; n n

  1. a extremidade ou parte proeminente de algo, borda, beira, margem
    1. a orla de uma vestimenta
    2. no NT, um pequeno suplemento na borda do manto ou capa, feito de lã torcida
    3. borla, topete: os judeus tinham tais suplementos atados aos seus mantos para fazer lembrá-los da lei

κραταιός
(G2900)
Ver ocorrências
krataiós (krat-ah-yos')

2900 κραταιος krataios

de 2904; TDNT - 3:912,466; adj

  1. forte
    1. do grande poder de Deus

Κρίσπος
(G2921)
Ver ocorrências
Kríspos (kris'-pos)

2921 Κρισπος Krispos

de origem latina; n pr m Crispo = “encaracolado”

  1. o principal da sinagoga dos judeus em Corinto, batizado por Paulo

κριτής
(G2923)
Ver ocorrências
kritḗs (kree-tace')

2923 κριτης krites

de 2919; TDNT - 3:942,469; n m

  1. alguém que profere sentença ou arroga de si mesmo, julgamento sobre algo
    1. árbitro
    2. de um procurador romano administrando a justiça
    3. de Deus proferindo julgamento sobre os homens
    4. dos líderes ou governantes dos israelitas

Sinônimos ver verbete 5838


κτίζω
(G2936)
Ver ocorrências
ktízō (ktid'-zo)

2936 κτιζω ktizo

provavelmente semelhante a 2932 (da idéia de propriedade do manufator); TDNT - 3:1000,481; v

  1. tornar habitável; povoar, um lugar, região, ilha
    1. fundar uma cidade, colônia, estado
  2. criar
    1. de Deus criando o universo
    2. formar, modelar, i.e., mudar ou transformar completamente

Κυρήνη
(G2957)
Ver ocorrências
Kyrḗnē (koo-ray'-nay)

2957 Κυρηνη Kurene

de derivação incerta; n pr loc Cirene = “supremacia do freio”

  1. grande e mui próspera cidade da Líbia Cirenaica ou Pentapolitana, cerca de 17 Km do mar. Entre seus habitantes, havia um grande número de judeus, levados para lá por Ptolomeu I, quem deu a eles o direito de cidadania

κύριος
(G2962)
Ver ocorrências
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


κῶμος
(G2970)
Ver ocorrências
kōmos (ko'-mos)

2970 κωμος komos

de 2749; n m

  1. orgia, farra
    1. procissão noturna e luxuriosa de pessoas bêbadas e galhofeiras que após um jantar desfilavam pelas ruas com tochas e músicas em honra a Baco ou algum outro deus, e cantavam e tocavam diante das casas de amigos e amigas; por isso usado geralmente para festas e reuniões para beber que se prolonga até tarde e que favorece a folia

Sinônimos ver verbete 5937


Λάζαρος
(G2976)
Ver ocorrências
Lázaros (lad'-zar-os)

2976 λαζαρος Lazaros

provavelmente de origem hebraica 499 לעזר; n pr m

Lázaro = “a quem Deus ajuda” (uma forma do nome hebraico Eleazar)

habitante de Betânia, amado por Cristo e ressuscitado da morte por ele

pessoa muito pobre e coitada a quem Jesus se referiu em Lc 16:20-25


λατρεία
(G2999)
Ver ocorrências
latreía (lat-ri'-ah)

2999 λατρεια latreia

de 3000; TDNT - 4:58,503; n f

  1. serviço retribuído por salário
    1. qualquer serviço ou ministério: o serviço a Deus

      serviço e adoração a Deus de acordo com os requerimentos da lei levítica

      realizar serviços sagrados


λατρεύω
(G3000)
Ver ocorrências
latreúō (lat-ryoo'-o)

3000 λατρευω latreuo lat-ryoo’-o

de latris (criado assalariado); TDNT - 4:58,503; v

  1. servir por salário
  2. servir, ministrar, os deuses ou seres humanos. Usado tanto para escravos como para homens livres
    1. no NT, prestar serviço religioso ou reverência, adorar
    2. desempenhar serviços religiosos, ofertar dons, adorar a Deus na observância dos ritos instituídos para sua adoração
      1. dos sacerdotes, oficiar, cumprir o ofício sacro

λειτουργία
(G3009)
Ver ocorrências
leitourgía (li-toorg-ee'-ah)

3009 λειτουργια leitourgia

de 3008; TDNT - 4:215,526; n f

  1. ofício público que um cidadão se compromete a administrar por sua própria conta
  2. qualquer serviço
    1. de serviço militar
    2. do serviço de operários
    3. daquele feito segundo a natureza na coabitação de homem e mulher
  3. uso bíblico
    1. serviço ou ministério de sacerdotes relacionados com orações e sacrifícios oferecidos a Deus
    2. dom ou benefício para o alívio do indigente

Λιβερτῖνος
(G3032)
Ver ocorrências
Libertînos (lib-er-tee'-nos)

3032 λιβερτινος Libertinos

de origem latina; TDNT - 4:265,533; n m

alguém libertado da escravidão, um liberto, ou o filho de um homem livre

Liberto. Refere-se a judeus (de acordo com Filo) que tinham se tornado cativos dos romanos sob Pompeu, mas que foram posteriormente tornados livres; e que, embora tivessem fixado sua residência em Roma, construíram por sua própria conta um sinagoga em Jerusalém, a qual freqüentavam quando estavam naquela cidade. O nome Libertos é associado a estas pessoas para distingui-las dos judeus nascidos livres que tinham subseqüentemente estabelecido sua residência em Roma. Evidências parecem ter sido descobertas da existência de uma “sinagoga dos Libertos” em Pompéia.


λιθόστρωτος
(G3038)
Ver ocorrências
lithóstrōtos (lith-os'-tro-tos)

3038 λιθοστρωτος lithostrotos

de 3037 e um derivado de 4766; adj

  1. extensão (pavimentada com pedras)
  2. mosaico ou piso de mosaico
    1. de um lugar próximo ao pretório ou palácio de Jerusalém
    2. apartmento cujo piso consiste de obra de mosaico
    3. de lugares nos pátios externos do templo

      A palavra para “Pavimento” não se encontra em nenhum outro lugar no NT, mas seu equivalente hebraico ocorre apenas um vez no AT, e é evidente que o Santo Espírito nos levaria a relacionar as duas passagens. Lemos em 2Rs 16:17: “O rei Acaz cortou os painéis de suporte, e de cima deles tomou a pia, e o mar, tirou-o de sobre os bois de bronze, que estavam debaixo dele, e pôs sobre um pavimento de pedra.” No caso de Acaz, seu ato foi o símbolo conclusivo de sua rendição à vil apostasia. Pode-se dizer o mesmo de Pilatos no NT. Ele desce ao mesmo nível dos apostatas judaicos. No caso anterior, tratava-se de um governante judaico dominado por uma idólatra gentil; no segundo caso, de um idólatra gentio, dominado pelos judeus que rejeitaram seu Messias! (AWP)


λόγιον
(G3051)
Ver ocorrências
lógion (log'-ee-on)

3051 λογιον logion

de 3052; TDNT - 4:137,505; n n

  1. breve elocução, oráculo divino (certamente porque os oráculos eram geralmente breves)
    1. no NT, as palavras ou elocuções de Deus
    2. dos conteúdos da lei mosaica

λόγος
(G3056)
Ver ocorrências
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


μάγος
(G3097)
Ver ocorrências
mágos (mag'-os)

3097 μαγος magos

de origem estrangeira 7248; TDNT - 4:356,547; n m

  1. um mago
    1. o nome dado pelos babilônicos (caldeus), Medos, Persas, e outros, a homens sábios, mestres, sacerdotes, médicos, astrólogos, videntes, intérpretes de sonhos, áugures, advinhadores, feitiçeiros etc.
    2. os sábios orientais (astrólogos) que, tendo descoberto pelo surgimento de uma notável estrela que o Messias tinha nascido, vieram a Jerusalém para adorá-lo
    3. um falso profeta e mágico

Μαλελεήλ
(G3121)
Ver ocorrências
Maleleḗl (mal-el-eh-ale')

3121 Μαλελεηλ Maleleel

de origem hebraica 4111 מהללאל; n pr m

Maleleel = “louvor de Deus”

  1. o quarto na descendência de Adão, filho de Cainã

μαμμωνᾶς
(G3126)
Ver ocorrências
mammōnâs (mam-mo-nas')

3126 μαμμωνας mammonas

de origem aramaica (confiança, i.e., riqueza, personificada); TDNT - 4:388,552; n m

Mâmon

tesouro

riqueza (onde personificada e oposta a Deus)


ἀναγεννάω
(G313)
Ver ocorrências
anagennáō (an-ag-en-nah'-o)

313 αναγενναω anagennao

de 303 e 1080; TDNT - 1:673,114; v

  1. regenerar, renascer, nascer de novo
  2. metáf. ter passado por uma transformação da mente, que leva a uma nova vida que procura conformar-se à vontade de Deus

μαρτύρομαι
(G3143)
Ver ocorrências
martýromai (mar-too'-rom-ahee)

3143 μαρτυρομαι marturomai

voz média de 3144; TDNT - 4:510,564; v

  1. convocar uma testemunha, apresentar uma testemunha, convocar para testemunhar
    1. afirmar, declarar solenemente, protestar

      conjurar, implorar pelo amor de Deus, exortar solenemente


μάστιξ
(G3148)
Ver ocorrências
mástix (mas'-tix)

3148 μαστιξ mastix

provavelmente da raiz de 3145 (pela idéia de contato); TDNT - 4:518,571; n f

  1. chicote, açoite
  2. metáf. flagelo, praga
    1. calamidade, infortúnio, esp. enviado por Deus para disciplinar ou punir

Ματθάτ
(G3158)
Ver ocorrências
Matthát (mat-that')

3158 Ματθατ Matthat ou Μαθθατ Maththat

provavelmente um forma reduzida de 3161; n pr m Matate = “presente de Deus”

filho de Levi na genealogia de Cristo

avô de Maria


Ματθίας
(G3159)
Ver ocorrências
Matthías (mat-thee'-as)

3159 Ματθιας Matthias ou Μαθθιας Maththias

aparentemente uma forma reduzida de 3161; n pr m Matias = “presente de Deus”

  1. o apóstolo eleito para ocupar o lugar do traidor Judas

μεγαλειότης
(G3168)
Ver ocorrências
megaleiótēs (meg-al-i-ot'-ace)

3168 μεγαλειοτης megaleiotes

de 3167; TDNT - 4:541,573; n f

  1. dignidade, magnificência
    1. da majestade de Deus
    2. do esplendor visível da majestade divina como ocorrido na transfiguração de Cristo

μεγαλωσύνη
(G3172)
Ver ocorrências
megalōsýnē (meg-al-o-soo'-nay)

3172 μεγαλωσυνη megalosune

de 3173; TDNT - 4:544,573; n f

  1. majestade
    1. da majestade de Deus

μέγας
(G3173)
Ver ocorrências
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

Μελχισεδέκ
(G3198)
Ver ocorrências
Melchisedék (mel-khis-ed-ek')

3198 Μελχισεδεκ Melchisedek

de origem hebraica 4442 מלכי צדק; TDNT - 4:568,*; n pr m

Melquizedeque = “rei da justiça”

  1. rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo que viveu nos dias de Abraão

ἄγγελος
(G32)
Ver ocorrências
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

ἀνάθεμα
(G331)
Ver ocorrências
anáthema (an-ath'-em-ah)

331 αναθεμα anathema

de 394; TDNT - 1:354,57; n n

  1. algo preparado ou separado para ser guardado ou dedicado
    1. especificamente, uma oferta resultante de um voto, que depois de ser consagrada a um deus era pendurada nas paredes ou colunas do templo, ou colocada em algum outro lugar visível
  2. algo dedicado a Deus sem esperança de receber de volta. Quando referindo-se a um animal, doado para ser sacrificado; Daí, uma pessoa ou algo destinado à destruição
    1. uma maldição, uma praga
    2. um homem amaldiçoado, destinado a mais terrível das tristezas e angústias

μισθός
(G3408)
Ver ocorrências
misthós (mis-thos')

3408 μισθος misthos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:695,599; n m

  1. valor pago pelo trabalho
    1. salário, pagamento
  2. recompensa: usado do fruto natural do trabalho árduo e esforçado
    1. em ambos os sentidos, recompensas e punições
    2. das recompensas que Deus dá, ou dará, pelas boas obras e esforços
    3. de punições

Μιχαήλ
(G3413)
Ver ocorrências
Michaḗl (mikh-ah-ale')

3413 Μιχαηλ Michael

de origem hebraica 4317 מיכאל; n pr m

Miguel = “que é semelhante a Deus”

  1. o primeiro dos príncipes ou arcanjos que supõe-se ser o anjo guardião dos israelitas

μοιχαλίς
(G3428)
Ver ocorrências
moichalís (moy-khal-is')

3428 μοιχαλις moichalis

  1. forma prolongada do feminino de 3432; TDNT - 4:729,605; n f
  2. mulher infiel

    como a aliança íntima de Deus com o povo de Israel era comparada a um casamento, aquele que caia em idolatria era como se cometesse adultério ou prostituição

    1. fig. equiv. a ser infiel a Deus, sujo, apóstata

μοιχός
(G3432)
Ver ocorrências
moichós (moy-khos')

3432 μοιχος moichos

talvez, palavra primária; TDNT - 4:729,605; n m

adúltero

metáf. alguém que é infiel a Deus, descrente


μονή
(G3438)
Ver ocorrências
monḗ (mon-ay')

3438 μονη mone

de 3306; TDNT - 4:579,581; n f

lugar, morada, habitação, residência

fazer habitação

metáf. do Deus Espírito Santo que habita nos crentes


μονογενής
(G3439)
Ver ocorrências
monogenḗs (mon-og-en-ace')

3439 μονογενης monogenes

de 3441 e 1096; TDNT - 4:737,606; adj

  1. único do seu tipo, exclusivo
    1. usado para os filhos ou filhas únicos (visto em relação a seus pais)
    2. usado de Cristo, denota o único filho nascido de Deus

μυστήριον
(G3466)
Ver ocorrências
mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

3466 μυστηριον musterion

de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

  1. algo escondido, secreto, mistério
    1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
    2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
    3. propósito ou conselho oculto
      1. vontade secreta
        1. dos homens
        2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
  2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
    1. de um dito do AT
    2. de uma imagem ou forma vista numa visão
    3. de um sonho

Ναζωραῖος
(G3480)
Ver ocorrências
Nazōraîos (nad-zo-rah'-yos)

3480 Ναζωραιος Nazoraios

de 3478; TDNT - 4:874,625; n pr m

Nazareu ou Nazareno = “o que é separado”

habitante de Nazaré

título dado a Jesus no NT

nome dado aos cristãos pelos judeus, At 24:5


Ναθαναήλ
(G3482)
Ver ocorrências
Nathanaḗl (nath-an-ah-ale')

3482 Ναθαναηλ Nathanael

de origem hebraica 5417 נתנאל; n pr m

Natanael = “dado por Deus”

  1. íntimo discípulo de Jesus Cristo. Pensa-se comumente ser ele a mesma pessoa que Bartolomeu

Νεάπολις
(G3496)
Ver ocorrências
Neápolis (neh-ap'-ol-is)

3496 Νεαπολις Neapolis

de 3501 e 4172; n pr loc Neápolis = “cidade nova”

  1. cidade marítima da Macedônia, no golfo de Sirimom, que tinha um porto e que foi colonizada pelos caldeus

νεκρός
(G3498)
Ver ocorrências
nekrós (nek-ros')

3498 νεκρος nekros

aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

  1. propriamente
    1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
    2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
    3. destituído de vida, sem vida, inanimado
  2. metáf.
    1. espiritualmente morto
      1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
      2. inativo com respeito as feitos justos
    2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante

Νικολαΐτης
(G3531)
Ver ocorrências
Nikolaḯtēs (nik-ol-ah-ee'-tace)

3531 Νικολαιτης Nikolaites

de 3532; n pr m

Nicolaítas = “destruição do povo”

  1. seita mencionada em Ap 2:6,Ap 2:15, acusada de manter o erro de Balaão, tornando-se um pedra de tropeço na igreja de Deus por obstruir a liberdade de comer coisas sacrificadas aos ídolos bem como por cometer fornicação.

νομοδιδάσκαλος
(G3547)
Ver ocorrências
nomodidáskalos (nom-od-id-as'-kal-os)

3547 νομοδιδασκαλος nomodidaskalos

de 3551 e 1320; TDNT - 2:159,161; n m

  1. mestre e intérprete da lei: entre os judeus
    1. daqueles que entre os cristãos foram quase como defensores e intérpretes da lei mosaica

νόμος
(G3551)
Ver ocorrências
nómos (nom'-os)

3551 νομος nomos

da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

  1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
    1. de qualquer lei
      1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
        1. pela observância do que é aprovado por Deus
      2. um preceito ou injunção
      3. a regra de ação prescrita pela razão
    2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
    3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
    4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

Sinônimos ver verbete 5918


οἰκεῖος
(G3609)
Ver ocorrências
oikeîos (oy-ki'-os)

3609 οικειος oikeios

de 3624; TDNT - 5:134,674; adj

  1. que pertence a uma casa ou família, doméstico, íntimo
    1. que pertence ao lar, relacionado pelo sangue, parente
    2. que pertence a família de Deus
    3. que pertence, devoto a, adeptos de algo

οἶκος
(G3624)
Ver ocorrências
oîkos (oy'-kos)

3624 οικος oikos

de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

  1. casa
    1. casa habitada, lar
    2. uma construção qualquer
      1. de um palácio
      2. a casa de Deus, o tabérnaculo
    3. qualquer lugar de habitação
      1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
      2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
      3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
  2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
    1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

      linhagem, família, descendentes de alguém

Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


οἶνος
(G3631)
Ver ocorrências
oînos (oy'-nos)

3631 οινος oinos

palavra primária (ou talvez de origem hebraica 3196); TDNT - 5:162,680; n m

vinho

metáf. vinho abrasador da ira de Deus


ὁμοίωσις
(G3669)
Ver ocorrências
homoíōsis (hom-oy'-o-sis)

3669 ομοιωσις homoiosis

de 3666; TDNT - 5:190,684; n f

feito como, feito semelhante a

semelhança: à semelhança de Deus


Ἀνανίας
(G367)
Ver ocorrências
Ananías (an-an-ee'-as)

367 Ανανιας Ananias

de origem hebraica 2608 חנניה; n pr m

Ananias = “graciosamente dado pelo SENHOR”

  1. um certo cristão de Jerusalém, marido de Safira At 5:1-6
  2. um cristão de Damasco At 9:10-18
  3. um filho de Nedebeus, e sumo sacerdote dos judeus aprox. 47-59 d.C.. No ano 66, ele foi morto por Sacarii. At 23:2

ὀνειδισμός
(G3680)
Ver ocorrências
oneidismós (on-i-dis-mos')

3680 ονειδισμος oneidismos

de 3679; TDNT - 5:241,693; n m

  1. repreensão, opróbrio
    1. tal como Cristo sofreu, pela causa de Deus, de seus inimigos

ἁγιάζω
(G37)
Ver ocorrências
hagiázō (hag-ee-ad'-zo)

37 αγιαζω hagiazo

de 40; TDNT 1:111,14; v

  1. entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
  2. separar das coisas profanas e dedicar a Deus
    1. consagrar coisas a Deus
    2. dedicar pessoas a Deus
  3. purificar
    1. limpar externamente
    2. purificar por meio de expiação: livrar da culpa do pecado
    3. purificar internamente pela renovação da alma

ὁσιότης
(G3742)
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hosiótēs (hos-ee-ot'-ace)

3742 οσιοτης hosiotes

de 3741; TDNT - 5:493,734; n f

  1. piedade dirigida a Deus, fidelidade em observar as obrigações de piedade, santidade

οὐαί
(G3759)
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ouaí (oo-ah'-ee)

3759 ουαι ouai

exclamação primária de tristeza; interj

  1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

οὐρανός
(G3772)
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ouranós (oo-ran-os')

3772 ουρανος ouranos

talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

  1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
    1. universo, mundo
    2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
    3. os céus siderais ou estrelados

      região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


ὀφειλέτης
(G3781)
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opheilétēs (of-i-let'-ace)

3781 οφειλετης opheiletes

de 3784; TDNT - 5:565,746; n m

  1. alguém que deve a outro, devedor
    1. alguém atado por alguma obrigação, obrigado por algum dever
    2. alguém que ainda não indenizou quem ele prejudicou
      1. alguém que está em dívida com Deus ou contra quem Deus pode ordenar punição como algo devido, i.e., um pecador

ὄφις
(G3789)
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óphis (of'-is)

3789 οφις ophis

provavelmente de 3700 (da idéia de acuidade de visão); TDNT - 5:566,748; n m

cobra, serpente

entre os antigos, a serpente era um emblema de astúcia e sabedoria. A serpente que enganou Eva era considerada pelos judeus como o Diabo.


παιδεία
(G3809)
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paideía (pahee-di'-ah)

3809 παιδεια paideia

de 3811; TDNT - 5:596,753; n f

  1. todo o treino e educação infantil (que diz respeito ao cultivo de mente e moralidade, e emprega para este propósito ora ordens e admoestações, ora repreensão e punição). Também inclue o treino e cuidado do corpo
  2. tudo o que em adultos também cultiva a alma, esp. pela correção de erros e contenção das paixões.
    1. instrução que aponta para o crescimento em virtude
    2. castigo, punição, (dos males com os quais Deus visita homens para sua correção)

παιδεύω
(G3811)
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paideúō (pahee-dyoo'-o)

3811 παιδευω paideuo

de 3816; TDNT - 5:596,753; v

  1. treinar crianças
    1. ser instruído ou ensinado
    2. levar alguém a aprender
  2. punir
    1. punir ou castigar com palavras, corrigir
      1. daqueles que moldam o caráter de outros pela repreensão e admoestação
    2. de Deus
      1. purificar pela aflição de males e calamidade
    3. punir com pancada, açoitar
      1. de um pai que pune seu filho
      2. de um juiz que ordena que alguém seja açoitado

παλιγγενεσία
(G3824)
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palingenesía (pal-ing-ghen-es-ee'-ah)

3824 παλιγγενεσια paliggenesia

de 3825 e 1078; TDNT - 1:686,117; n f

  1. novo nascimento, reprodução, renovação, recreação, regeneração
    1. por isso renovação, regeneração, produção de uma nova vida consagrada a Deus, mudança radical de mente para melhor. A palavra é freqüentemente usado para denotar a restauração de algo ao seu estado primitivo, sua renovação, como a renovação ou restauração da vida depois da morte
    2. a renovação da terra após o dilúvio
    3. renovação do mundo que terá lugar após sua destruição pelo fogo, como os estóicos ensinavam
    4. o sinal e gloriosa mudançã de todas as coisas (no céu e na terra) para melhor, aquela restauração da condição primitiva e perfeita das coisas que existiam antes da queda de nossos primeiros pais, que os judeus esperavam em conecção ao advento do Messias, e que os cristãos esperavam em conexão com a volta visível de Jesus do céu.
    5. outros usos
      1. da restauração de Cícero à sua posição e fortuna na sua volta do exílio
      2. da restauração da nação judaica após o exílio
      3. da recuperação do conhecimento pela recordação

Sinônimos ver verbete 5888


παντοκράτωρ
(G3841)
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pantokrátōr (pan-tok-rat'-ore)

3841 παντοκρατορ pantokrator

de 3956 e 2904; TDNT - 3:914,466; n m

aquele que tem o controle sobre todas as coisas

governador de tudo

todo-poderoso: Deus


παραβολή
(G3850)
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parabolḗ (par-ab-ol-ay')

3850 παραβολη parabole

de 3846; TDNT - 5:744,773; n f

  1. ato de colocar algo ao lado de outro, justaposição, como de navios em batalha
  2. metáf.
    1. comparação de algo com outro, semelhança, similitude
    2. um exemplo pelo qual uma doutrina ou preceito é ilustrado
    3. uma narrativa, fictícia, mas apropriada às leis e usos da vida humana, pela qual os deveres dos homens ou as coisas de Deus, particularmente a natureza e história do reino de Deus são figurativamente retratados
    4. parábola: estória terrena com o sentido celeste
  3. dito expressivo e instrutivo, envolvendo alguma semelhança ou comparação e tendo força preceptiva ou repreensiva
    1. aforismo, máxima

      provérbio

      ato pelo qual alguém expõe a si mesmo ou suas posses ao perigo, aventura, risco


παράδεισος
(G3857)
Ver ocorrências
parádeisos (par-ad'-i-sos)

3857 παραδεισος paradeisos

de origem oriental cf 6508; TDNT - 5:765,777; n m

  1. entre os persas, um grande cercado ou reserva, região de caça, parque, sombreado e bem irrigado, no qual os animais silvestres eram mantidos para a caça; era fechado por muros e guarnecido com torres para os caçadores
  2. jardim, parque de recreação
    1. bosque, parque
  3. parte do Hades que os judeus tardios pensavam ser a habitação das almas dos piedosos até a ressurreição: alguns entendiam ser este o paraíso celeste
  4. as regiões superiores dos céus. De acordo com os pais da igreja primitiva, o paraíso no qual nossos primeiros pais habitaram antes da queda ainda existe, não sobre a terra ou nos céus, mas acima e além do mundo
  5. céu, paraíso

παράδοσις
(G3862)
Ver ocorrências
parádosis (par-ad'-os-is)

3862 παραδοσις paradosis

de 3860; TDNT - 2:172,166; n f

  1. entrega, dádiva
    1. ato de entregar
    2. rendição de cidades
  2. dádiva que é entrege pela palavra falada ou escrita, i.e., tradição pela instrução, narrativa, preceito, etc.
    1. objetivamente, aquilo que é proferido, a substância de um ensino
    2. do corpo de preceitos, esp. rituais, que na opinião dos judeus tardios foram oralmente proferidos por Moisés e oralmente transmitidos em íntegra sucessão para gerações subseqüentes. Esses preceitos, que tanto ilustravam como expandiam a lei escrita, deviam ser obedecidos com igual reverência

παράκλητος
(G3875)
Ver ocorrências
paráklētos (par-ak'-lay-tos)

3875 παρακλητος parakletos

palavra raiz; TDNT - 5:800,782; n m

  1. chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
    1. alguém que pleitea a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado
    2. pessoa que pleitea a causa de outro com alguém, intercessor
      1. de Cristo em sua exaltação à mão direita de Deus, súplica a Deus, o Pai, pelo perdão de nossos pecados
    3. no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
      1. do Santo Espírito, destinado a tomar o lugar de Cristo com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino

ἅγιον
(G39)
Ver ocorrências
hágion (hag'-ee-on)

39 αγιον hagion

neutro de 40; adj

  1. reverendo, digno de veneração
    1. de coisas que por causa de alguma conecção com Deus possuem uma certa distinção e exigem reverência, como lugares consagrados a Deus que não devem ser profanados
    2. de pessoas de quem Deus usa seus serviços, por exemplo, apóstolos
  2. separado para Deus; ser como era, exclusivamente seu
  3. serviços e ofertas
    1. preparado para Deus como rito solene, puro e santo
  4. num sentido moral, puro, sem pecado, justo e santo

παρασκευή
(G3904)
Ver ocorrências
paraskeuḗ (par-ask-yoo-ay')

3904 παρασκευη paraskeue

com se de 3903; TDNT - 7:1,989; n f

  1. ato de estar pronto, preparação, equipamento
  2. aquilo que é preparado, equipamento
  3. no NT, num sentido judaico, o dia da preparação
    1. o dia no qual os judeus faziam a preparação necessária para celebrar um sábado ou uma festa

πάροικος
(G3941)
Ver ocorrências
pároikos (par'-oy-kos)

3941 παροικος paroikos

de 3844 e 3624; TDNT - 5:841,788; adj

contíguo, vizinho

no NT, estranho, forasteiro, alguém que vive num lugar sem direito de cidadania

  1. metáf.
    1. sem cidadania no reino de Deus
    2. alguém que vive na terra como um estranho, que reside na terra temporariamente
    3. de Cristãos cuja casa está no céu

παρουσία
(G3952)
Ver ocorrências
parousía (par-oo-see'-ah)

3952 παρουσια parousia

do particípio presente de 3918; TDNT - 5:858,791; n f

  1. presença
  2. vinda, chegada, advento
    1. a volta futura e visível de Jesus do céu, a ressurreição dos mortos, o julgamento final, e o estabelecimento formal e glorioso do reino de Deus

πᾶς
(G3956)
Ver ocorrências
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πάσχα
(G3957)
Ver ocorrências
páscha (pas'-khah)

3957 πασχα pascha

de origem aramaica, cf 6453 פסח; TDNT - 5:896,797; n n

sacrifício pascal (que era comum ser oferecido por causa da libertação do povo do Egito)

cordeiro pascal, i.e., o cordeiro que os israelitas tinham o costume de matar e comer no décimo quarto dia do mês de Nisã (o primeiro mês do ano para eles) em memória do dia no qual seus pais, preparando-se para sair do Egito, foram ordenados por Deus a matar e comer um cordeiro, e aspergir as ombreiras de suas portas com o seu sangue, para que o anjo destruidor, vendo o sangue, passasse por sobre as suas moradas; Cristo crucificado é comparado ao cordeiro pascal imolado

ceia pascal

festa pascal, festa da Páscoa, que se estende do décimo quarto ao vigésimo dia do mês Nisã


πατήρ
(G3962)
Ver ocorrências
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πειράζω
(G3985)
Ver ocorrências
peirázō (pi-rad'-zo)

3985 πειραζω peirazo

de 3984; TDNT - 6:23,822; v

  1. tentar para ver se algo pode ser feito
    1. tentar, esforçar-se
  2. tentar, fazer uma experiência com, teste: com o propósito de apurar sua quantidade, ou o que ele pensa, ou como ele se comportará
    1. num bom sentido
    2. num mau sentido, testar alguém maliciosamente; pôr à prova seus sentimentos ou julgamentos com astúcia
    3. tentar ou testar a fé de alguém, virtude, caráter, pela incitação ao pecado
      1. instigar ao pecado, tentar
        1. das tentações do diabo
    4. o uso do AT
      1. de Deus: infligir males sobre alguém a fim de provar seu caráter e a firmeza de sua fé
      2. os homens tentam a Deus quando mostram desconfiança, como se quisessem testar se ele realmente é confiável
      3. pela conduta ímpia ou má, testar a justiça e a paciência de Deus e desafiá-lo, como se tivesse que dar prova de sua perfeição.

πειρασμός
(G3986)
Ver ocorrências
peirasmós (pi-ras-mos')

3986 πειρασμος peirasmos

de 3985; TDNT - 6:23,822; n m

  1. experimento, tentativa, teste, prova
    1. tentação, prova: a tentação gerada nos gálatas pela condição física do apóstolo, já que a mesma serviu para testar o amor dos gálatas por Paulo (Gl 4:14)
    2. tentação da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância
      1. sedução ao pecado, tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas
      2. tentação interna ao pecado
        1. da tentação pela qual o diabo procurou desviar Jesus, o Messias, de sua divina jornada
      3. da condição das coisas, ou um estado mental, pelo qual somos seduzidos ao pecado, ou a um desvio da fé e santidade
      4. adversidade, aflição, aborrecimento: enviado por Deus e servindo para testar ou provar o caráter, a fé, ou a santidade de alguém
    3. Deus sendo tentado (i.é., julgado) pelos homens
      1. rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são colocados à prova e desafiados a serem demonstrados

περιούσιος
(G4041)
Ver ocorrências
perioúsios (per-ee-oo'-see-os)

4041 περιουσιος periousios

do particípio feminino de um composto de 4012 e 1510; TDNT - 6:57,828; adj

  1. aquilo que é próprio de alguém, que pertence a alguém
    1. um povo escolhido por Deus de entre outras nações para sua exclusiva propriedade

περιτέμνω
(G4059)
Ver ocorrências
peritémnō (per-ee-tem'-no)

4059 περιτεμνω peritemno

de 4012 e a raiz de 5114; TDNT - 6:72,831; v

  1. cortar ao redor
  2. circuncidar
    1. cortar o prepúcio (usado daquele bem conhecido rito pelo qual não apenas os filhos masculinos dos israelitas, ao oitavo dia após o nascimento, mas subseqüentemente também “prosélitos da justiça” eram consagrados ao Senhor e acrescentados ao número de seu povo)
    2. fazer-se cirncuncidar, apresentar-se para ser circuncidado, receber a circuncisão
    3. como pelo rito da circuncisão um homem era separado do mundo impuro e dedicado a

      Deus, a palavra passa a denotar a extinção de luxúria e a remoção de pecados


περιτομή
(G4061)
Ver ocorrências
peritomḗ (per-it-om-ay')

4061 περιτομη peritome

de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

  1. circunciso
    1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
      1. de cristãos congregados de entre os judeus
      2. estado de circuncisão
    2. metáf.
      1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
      2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

πιστεύω
(G4100)
Ver ocorrências
pisteúō (pist-yoo'-o)

4100 πιστευω pisteuo

de 4102; TDNT - 6:174,849; v

  1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
    1. de algo que se crê
      1. acreditar, ter confiança
    2. numa relação moral ou religiosa
      1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
      2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
    3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
  2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
    1. ser incumbido com algo

πίστις
(G4102)
Ver ocorrências
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πιστός
(G4103)
Ver ocorrências
pistós (pis-tos')

4103 πιστος pistos

de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

  1. verdadeiro, fiel
    1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
    2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
    3. aquilo que em que se pode confiar
  2. persuadido facilmente
    1. que crê, que confia
    2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
      1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
      2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

πληρόω
(G4137)
Ver ocorrências
plēróō (play-ro'-o)

4137 πληροω pleroo

de 4134; TDNT - 6:286,867; v

  1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
      1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
  2. tornar pleno, i.e., completar
    1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
    2. consumar: um número
      1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
      2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
    3. efetuar, trazer à realização, realizar
      1. relativo a deveres: realizar, executar
      2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
      3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

πλήρωμα
(G4138)
Ver ocorrências
plḗrōma (play'-ro-mah)

4138 πληρωμα pleroma

de 4137; TDNT - 6:298,867; n n

  1. aquilo que é (tem sido) preenchido
    1. um navio, na medida em que está cheio (i.e. tripulado) com marinheiros, remadores, e soldados
    2. no NT, o corpo dos crentes, que está cheio da presença, poder, ação, riquezas de Deus e de Cristo
  2. aquilo que enche ou com o qual algo é preenchido
    1. aquelas coisas com as quais um navio está cheio, bens e mercadorias, marinheiros, remadores, soldados
    2. consumação ou plenitude do tempo

      plenitude, abundância

      cumprimento, realização


πλησίον
(G4139)
Ver ocorrências
plēsíon (play-see'-on)

4139 πλησιον plesion

neutro de um derivado de pelas (próximo); TDNT - 6:311,872; adv

  1. vizinho
    1. amigo
    2. qualquer outra pessoa, onde duas estão envolvidas, o outro (teu companheiro, teu vizinho), de acordo com os judeus, qualquer membro da nação e comunidade hebraica
    3. de acordo com Cristo, qualquer outra pessoa, não importa de que nação ou religião, com quem se vive ou com quem se encontra

πλύνω
(G4150)
Ver ocorrências
plýnō (ploo'-no)

4150 πλυνω pluno

forma prolongada do obsoleto pluo (to “fluir”); v

  1. lavar: com referência a vestimenta
    1. usado figurativamente daqueles que pela fé se apropriam dos resultados da expiação de Cristo de tal forma que são considerados puros e sem pecado por Deus

πνεῦμα
(G4151)
Ver ocorrências
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


πνευματικός
(G4152)
Ver ocorrências
pneumatikós (pnyoo-mat-ik-os')

4152 πνευματικος pneumatikos

de 4151; TDNT - 6:332,876; adj

  1. relacionado ao espírito humano, ou alma racional, como a parte do homem que é semelhante a Deus e serve como seu instrumento ou orgão
    1. aquilo que possue a natureza da alma racional
  2. que pertence ao espírito, ou um ser superior ao ser humano, contudo inferior a Deus
  3. que pertence ao Espírito Divino
    1. de Deus, o Espírito Santo
    2. alguém que está cheio e é governado pelo Espírito de Deus

      relativo ao vento ou à respiração; ventoso, exposto ao vento, que sopra


ποίημα
(G4161)
Ver ocorrências
poíēma (poy'-ay-mah)

4161 ποιημα poiema

de 4160; TDNT - 6:458,895; n n

  1. aquilo que foi feito
  2. uma obra
    1. das obras de Deus como criador

ποτήριον
(G4221)
Ver ocorrências
potḗrion (pot-ay'-ree-on)

4221 ποτηριον poterion

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:148,841; n n

copo, cálice

metáf. porção ou experiência de alguém, seja prazenteira ou adversa.

Designações divinas, sejam favoráveis ou desfavoráveis. Comparável a um cálice que Deus apresenta a alguém para beber: tanto de prosperidade, como de adversidade


πραΰς
(G4239)
Ver ocorrências
praÿs (prah-ooce')

4239 πραυς praus

aparentemente, palavra primária, ver 4235; TDNT - 6:645,929; adj

  1. gentileza, bondade de espírito, humildade Humildade para Deus é aquela disposição de espírito com a qual aceitamos sua forma de lidar conosco como a melhor, sem, no entanto, disputar ou resistir. No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. Assim, a atitude humildade para com os ímpios implica em saber que Deus está permitindo as injúrias que infligem, que Ele os está usando para purificar seus eleitos, e que livrará Seus eleitos a Seu tempo. (Is 41:17; Lc 18:1-8) Bondade ou humildade são opostos à arrogância e egoísmo e originam-se na confiança na bondade de Deus e no Seu controle sobre a situação. A pessoa bondosa não está centrada no seu ego. Isto é obra do Espírito Santo, não da vontade humana. (Gl 5:23)

πρεσβυτέριον
(G4244)
Ver ocorrências
presbytérion (pres-boo-ter'-ee-on)

4244 πρεσβυτεριον presbuterion

de um suposto derivado de 4245; TDNT - 6:651,931; n n

  1. corpo dos anciãos, presbítero, senado, concílio
    1. dos líderes judeus
    2. dos líderes de um grupo (assembléia) de cristãos

πρεσβύτερος
(G4245)
Ver ocorrências
presbýteros (pres-boo'-ter-os)

4245 πρεσβυτερος presbuteros

comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

  1. ancião, de idade,
    1. líder de dois povos
    2. avançado na vida, ancião, sênior
      1. antepassado
  2. designativo de posto ou ofício
    1. entre os judeus
      1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
      2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
    2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
    3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

προγινώσκω
(G4267)
Ver ocorrências
proginṓskō (prog-in-oce'-ko)

4267 προγινοσκω proginosko

de 4253 e 1097; TDNT - 1:715,119; v

  1. ter conhecimento de antemão
  2. prever
    1. daqueles que Deus elegeu para a salvação

      predestinar


πρόθεσις
(G4286)
Ver ocorrências
próthesis (proth'-es-is)

4286 προθεσις prothesis

de 4388; TDNT - 8:164,1176; n f

  1. apresentação de algo, colocá-lo à vista, o pão sagrado
    1. doze pães de trigo, correspondentes ao número das tribos de Israel. Eram oferecidos a Deus cada sábado e separados em duas fileiras, deixados por sete dias sobre uma mesa colocada no santuário ou na parte frontal do tabernáculo, e mais tarde no templo

      propósito


προορίζω
(G4309)
Ver ocorrências
proorízō (pro-or-id'-zo)

4309 προοριζω proorizo

de 4253 e 3724; TDNT - 5:456,728; v

predeterminar, decidir de antemão

no NT do decreto de Deus desde a eternidade

preordenar, designar de antemão


προσάγω
(G4317)
Ver ocorrências
proságō (pros-ag'-o)

4317 προσαγω prosago

de 4314 e 71; TDNT - 1:131,20; v

  1. conduzir, trazer
    1. abrir um caminho de acesso, de alguém para Deus
      1. tornar alguém aceitável a Deus
    2. num sentido forense, convocar (ao julgamento ou punição)
  2. chegar perto de, abordar
    1. a terra que um marinheiro vê se aproximando dele

προσαγωγή
(G4318)
Ver ocorrências
prosagōgḗ (pros-ag-ogue-ay')

4318 προσαγωγη prosagoge

de 4317 (cf 72); TDNT - 1:133,20; n f

  1. ato de levar a, um movimento para
  2. acesso, aproximação
    1. a Deus, i.e., aquele relacionamento com Deus pelo qual nos tornamos aceitáveis a ele e recebemos a certeza de que ele nos olha com favor

προσευχή
(G4335)
Ver ocorrências
proseuchḗ (pros-yoo-khay')

4335 προσευχη proseuche

de 4336; TDNT - 2:807,279; n f

  1. oração dirigida a Deus
  2. lugar separado ou apropriado para oração
    1. sinagoga
    2. lugar ao ar livre onde os judeus costumavam orar, fora das cidades, nos lugares onde não tinham sinagoga
      1. tais lugares estavam situados às margens de um rio ou no litoral de um mar, onde havia um suprimento de água para lavar as mãos antes da oração

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


προσήλυτος
(G4339)
Ver ocorrências
prosḗlytos (pros-ay'-loo-tos)

4339 προσηλυτος proselutos

do substituto de 4334; TDNT - 6:727,943; adj

  1. recém-chegado
    1. estranho, forasteiro
  2. prosélito
    1. alguém que veio de uma religião pagã para o judaísmo

      Os rabinos distinguiam duas classes de prosélitos, prosélitos de retidão, que recebiam a circuncisão e se comprometiam em guardar toda a lei mosaica e cumprir todas exigências do judaísmo, e os prosélitos da entrada, que habitavam entre os judeus, e mesmo incircuncisos observavam algumas leis específicas, esp. os sete preceitos de Noé, i.e., contra os sete pecados capitais, idolatria, blasfêmia contra Deus, homicídio, lascívia, roubo ou saque, rebelião contra governantes, e o uso de “carne com sangue”.


προσκαλέομαι
(G4341)
Ver ocorrências
proskaléomai (pros-kal-eh'-om-ahee)

4341 προσκαλεομαι proskaleomai

voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v

convocar

chamar para si

  1. ordenar a vir
  2. metáf.
    1. diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
    2. diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho

προσκυνέω
(G4352)
Ver ocorrências
proskynéō (pros-koo-neh'-o)

4352 προσκυνεω proskuneo

de 4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v

  1. beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
  2. entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência
  3. no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
    1. usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
      1. aos sumo sacerdotes judeus
      2. a Deus
      3. a Cristo
      4. a seres celestes
      5. a demônios

πρόσληψις
(G4356)
Ver ocorrências
próslēpsis (pros'-lape-sis)

4356 προσληψις proslepsis ou προσλημψις proslempsis

de 4355; TDNT - 4:15,495; n f

  1. aceitação: no reino de Deus

προσμένω
(G4357)
Ver ocorrências
prosménō (pros-men'-o)

4357 προσμενω prosmeno

de 4314 e 3306; TDNT - 4:579,581; v

permanecer com, continuar com

manter-se firme a: a graça de Deus recebida pelo Evangelho

ficar, esperar


προφητεία
(G4394)
Ver ocorrências
prophēteía (prof-ay-ti'-ah)

4394 προφητεια propheteia

de 4396 (“profecia”); TDNT - 6:781,952; n f

  1. profecia
    1. discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar

      coisas escondidas; esp. pelo prenunciar do eventos futuros

    2. Usado no NT da expressão dos profetas do AT
      1. da predição de eventos relacionados com o reino de Cristo e seu iminente triunfo, junto com as consolações e admoestações que pertence a ela, o espírito de profecia, a mente divina, origem da faculdade profética
      2. do dom e discurso dos professores cristãos chamados profetas
      3. os dons e expressão destes profetas, esp. das predições das obras que instaurarão o reino de Cristo

προφητεύω
(G4395)
Ver ocorrências
prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

4395 προφητευω propheteuo

de 4396; TDNT - 6:781,952; v

  1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    1. profetizar
    2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
    3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
    4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
      1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
    5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

προφήτης
(G4396)
Ver ocorrências
prophḗtēs (prof-ay'-tace)

4396 προφητης prophetes

de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

  1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
  2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
    1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
    2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
    3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
    4. o Messias
    5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
    6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
      1. estão associados com os apóstolos
      2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
      3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
  3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
    1. de Epimênides (Tt 1:12)

πρωτοκλισία
(G4411)
Ver ocorrências
prōtoklisía (pro-tok-lis-ee'-ah)

4411 πρωτοκλισια protoklisia

de 4413 e 2828; TDNT - 6:870,965; n f

primeiro lugar reclinado, lugar principal à mesa

a importância hierárquica dos vários lugares à mesa variavam entre os persas, gregos, e romanos; não se pode ter saber com certeza que arrumação os judeus tinham no tempo de Cristo


ἄνθρωπος
(G444)
Ver ocorrências
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

ῥαββί
(G4461)
Ver ocorrências
rhabbí (hrab-bee')

4461 ραββι rhabbi

de origem hebraica 7227 רבי com sufixo pronominal; TDNT - 6:961,982; n m

meu grande mestre, meu ilustre senhor

Rabi, título usado pelos judeus para dirigir-se a seus mestres (e também honrá-los, mesmo quando não se dirigem a eles)


ῥακά
(G4469)
Ver ocorrências
rhaká (rhak-ah')

4469 ρακα rhaka

de origem aramaica, cf 7386 ריק; TDNT - 6:973,983; n

vazio, i.e., sem sentido, pessoa que tem cabeça vazia, cabeça-oca

termo de repreensão usado entre os judeus no tempo de Cristo


Ἄννας
(G452)
Ver ocorrências
Ánnas (an'-nas)

452 Αννας Annas

de origem hebraica 2608 חנן; n pr m

Anás = “humilde”

  1. sumo sacerdote dos judeus, elevado ao sacerdócio por Quirino, o governador da Síria em 6 ou 7 d.C., contudo, mais tarde deposto por Valerius Gratus, o procurador da Judéia, que colocou em seu lugar, primeiro Ismael, filho de Fabi, e logo depois Eleazar, filho de Anás. Depois de Eleazar, o ofício passou a Simão; de Simão em 18 d.C. a Caifás; no entanto, mesmo depois de ter sido deposto do ofício, Anás continuou a ter grande influência.

σαββατισμός
(G4520)
Ver ocorrências
sabbatismós (sab-bat-is-mos')

4520 σαββατισμος sabbatismos

de um derivado de 4521; TDNT - 7:34,989; n m

observância do sábado

pleno e abençoado descanso do trabalho pesado e dos problemas desta vida esperado na era vindoura pelos verdadeiros adoradores de Deus e pelos cristãos sinceros


Σαδδουκαῖος
(G4523)
Ver ocorrências
Saddoukaîos (sad-doo-kah'-yos)

4523 σαδδουκαιος Saddoukaios

provavelmente de 4524; TDNT - 7:35,992; n m Saduceus = “justo”

  1. partido religioso judeu da época de Cristo, que negava que a lei oral fosse revelação de Deus aos israelitas, e que cria que somente a lei escrita era obrigatória para a nação como autoridade divina. Negava as seguintes doutrinas:
    1. ressurreição do corpo
    2. imortalidade da alma
    3. existência de espíritos e anjos
    4. predestinação divina (afirmavam o livre arbítrio)

Σαλαθιήλ
(G4528)
Ver ocorrências
Salathiḗl (sal-ath-ee-ale')

4528 σαλαθιηλ Salathiel

de origem hebraica 7597 שלתיאל; n pr m

Sealtiel = “Supliquei a Deus”

  1. filho de Jeconias na genealogia de Cristo

Σαμουήλ
(G4545)
Ver ocorrências
Samouḗl (sam-oo-ale')

4545 σαμουηλ Samouel

de origem hebraica 8050 שמואל; n pr m

Samuel = “seu nome é de Deus”

  1. filho de Elcana e Ana, último dos juízes, profeta distinto, e fundador da ordem profética. Deu aos judeus seus primeiros reis, Saul, Davi

σαρκικός
(G4559)
Ver ocorrências
sarkikós (sar-kee-kos')

4559 σαρκικος sarkikos

de 4561; TDNT - 7:98,1000; adj

  1. corpóreo, carnal
    1. que tem a natureza da carne, i.e., sob o controle dos apetites animais
      1. governado pela mera natureza humana, não pelo Espírito de Deus
      2. que tem sua sede na natureza animal ou despertado pela natureza animal
      3. humana: com a idéia implícita de depravação
    2. que pertence à carne
      1. ao corpo: relativo ao nascimento, linhagem, etc

Sinônimos ver verbete 5912


σάρξ
(G4561)
Ver ocorrências
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


Σατᾶν
(G4566)
Ver ocorrências
Satân (sat-an')

4566 σαταν Satan

de origem hebraica 7854 שטן, cf 4567; TDNT - 7:151,*; n pr m

  1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
    1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
      1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
      2. engana os homens pela sua astúcia
      3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
      4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
      5. é derrotado com a ajuda de Deus
      6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
    2. pessoa semelhante a Satanás

Σατανᾶς
(G4567)
Ver ocorrências
Satanâs (sat-an-as')

4567 σατανας Satanas

de origem aramaica e relacionado a 4566 (com o afixo definido); TDNT - 7:151,1007; n pr m

  1. adversário (alguém que se opõe a outro em propósito ou ação), nome dado
    1. ao príncipe dos espíritos maus, o adversário inveterado de Deus e Cristo
      1. incita à apostasia de Deus e ao pecado
      2. engana os homens pela sua astúcia
      3. diz-se que os adoradores de ídolos estão sob seu controle
      4. pelos seus demônios, é capaz de possuir pessoas e infligi-las com enfermidades
      5. é derrotado com a ajuda de Deus
      6. na volta de Cristo do céu, ele será preso com cadeias por mil anos, mas quando os mil anos terminarem, ele andará sobre a terra ainda com mais poder, mas logo após será entregue à condenação eterna
    2. pessoa semelhante a Satanás

σημεῖον
(G4592)
Ver ocorrências
sēmeîon (say-mi'-on)

4592 σημειον semeion

de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

  1. sinal, marca, símbolo
    1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
    2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
      1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
      2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

Σιών
(G4622)
Ver ocorrências
Siṓn (see-own')

4622 σιων Sion

de origem hebraica 6726 ציון; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

Sião = “lugar árido”

  1. monte sobre o qual a parte mais antiga de Jerusalém foi construída
    1. o mais sudoeste e mais alto dos montes sobre os quais a cidade foi construída

      freqüentemente usado da cidade inteira de Jerusalém

      como o templo estava lá localizado, Jerusalém foi chamada de lugar da habitação de

      Deus


σκάνδαλον
(G4625)
Ver ocorrências
skándalon (skan'-dal-on)

4625 σκανδαλον skandalon (“escândalo”)

provavelmente de um derivado de 2578; TDNT - 7:339,1036; n n

  1. a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
    1. armadilha, cilada
    2. qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair, (pedra de tropeço, ocasião de tropeço) i.e., pedra que é causa de tropeço
    3. fig. aplicado a Jesus Cristo, cuja pessoa e ministério foi tão contrário às expectativas dos judeus a respeito do Messias, que o rejeitaram e, pela sua obstinação, fizeram naufragar a própria salvação

      qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém (torna-se presa) afoga-se no erro ou pecado


σκηνή
(G4633)
Ver ocorrências
skēnḗ (skay-nay')

4633 σκηνη skene

aparentemente semelhante a 4632 e 4639; TDNT - 7:368,1040; n f

tenda, tabernáculo, (feito de ramos verdes, ou peles de animais, ou outros materiais)

do bem conhecido templo móvel de Deus, a partir do modelo do qual o templo em Jerusalém foi construído


σκηνοπηγία
(G4634)
Ver ocorrências
skēnopēgía (skay-nop-ayg-ee'-ah)

4634 σκηνοπηγια skenopegia

de 4636 e 4078; TDNT - 7:390,1040; n f

construção de um tabernáculo ou tabernáculos

festa dos tabernáculos; esta festa era observada pelos judeus anualmente por sete dias, começando com o décimo quinto dia do mês Tisri (aprox. nosso Outubro), de certa forma para perpetuar a memória do tempo quando seus antepassados, depois de deixarem o Egito, habitaram em tendas durante suas caminhadas pelo deserto da Arábia, e em parte como uma estação de festividade e alegria pelo término da colheita e da vindima (festa da colheita). Para celebrar a festa, os judeus tinham o costume de construir tendas dos galhos folhados das árvores, — seja nas coberturas ou nos pátios de suas habitações, ou nas ruas e praças, e adorná-las com flores e frutas de todos os tipos — sob as quais, durante o período da festa, eles banqueavam e se entregavam ao regozijo.


σκήνωμα
(G4638)
Ver ocorrências
skḗnōma (skay'-no-mah)

4638 σκηνωμα skenoma

de 4637; TDNT - 7:383,1040; n n

  1. tenda, tabernáculo
    1. do templo como habitação de Deus
    2. do tabernáculo da aliança
    3. metáf. do corpo humano como a residência da alma

σορός
(G4673)
Ver ocorrências
sorós (sor-os')

4673 σορος soros

provavelmente semelhante a raíz de 4987; n f

urna ou recipiente para guardar os ossos dos mortos

cama funeral ou esquife no qual os judeus carregavam seus mortos para o enterro


σοφία
(G4678)
Ver ocorrências
sophía (sof-ee'-ah)

4678 σοφια sophia

de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

  1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
    1. a sabedoria que pertence aos homens
      1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
      2. a ciência e o conhecimento
      3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
      4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
      5. habilidade na administração dos negócios
      6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
      7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
    2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
      1. a Cristo
      2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


σοφός
(G4680)
Ver ocorrências
sophós (sof-os')

4680 σοπφος sophos

semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

  1. sábio
    1. hábil, experto: de artífices
    2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
      1. de filósofos e oradores gregos
      2. de teólogos judeus
      3. de mestres cristãos
    3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

Sinônimos ver verbete 5872


σπένδω
(G4689)
Ver ocorrências
spéndō (spen'-do)

4689 σπενδω spendo

aparentemente, verbo primário; TDNT - 7:528,*; v

despejar como oferta, fazer libação

no NT, ser oferecido como libação

fig. usado de alguém cujo sangue é derramado numa morte violenta pela causa de Deus


στέφανος
(G4735)
Ver ocorrências
stéphanos (stef'-an-os)

4735 στεφανος stephanos

de uma palavra aparentemente primária stepho (torcer ou enrolar); TDNT - 7:615,1078; n m

  1. coroa
    1. símbolo de realeza ou (em geral) de posição exaltada
      1. grinalda ou guirlanda que era dada como prêmio aos vencedores nos jogos públicos
    2. metáf. a bem-aventurança eterna que será concedida como prêmio ao genuínos servos de Deus e de Cristo: a coroa (de flores) que é a recompensa da retidão
    3. aquilo que é ornamento e honra para alguém

Sinônimos ver verbete 5833


στίγμα
(G4742)
Ver ocorrências
stígma (stig'-mah)

4742 στιγμα stigma

de uma palavra primária stizo (“fincar”, i.e., furar); TDNT - 7:657,1086; n n

  1. sinal perfurado ou marcado “a ferro e fogo” no corpo.

    De acordo com o antigo costume oriental, escravos e soldados levavam o nome ou o sinal de seu mestre ou comandante marcado ou perfurado (cortado) em seus corpos para indicar a que mestre ou general eles pertenciam. Alguns devotos marcavam a si mesmos desta forma com o símbolo de seus deuses


συζάω
(G4800)
Ver ocorrências
syzáō (sood-zah'-o)

4800 συζαω suzao

de 4862 e 2198; TDNT - 7:787,1102; v

  1. viver com alguém
    1. da vida física na terra
    2. viver uma nova vida em união com Cristo, i.e., dedicada a Deus

συμβασιλεύω
(G4821)
Ver ocorrências
symbasileúō (soom-bas-il-yoo'-o)

4821 συμβασιλευω sumbasileuo

de 4862 e 936; TDNT - 1:591 e 7:787,1102; v

reinar com

metáf. possuir suprema honra, liberdade, bem-aventurança, com alguém no reino de Deus


συμπολίτης
(G4847)
Ver ocorrências
sympolítēs (soom-pol-ee'-tace)

4847 συμπολιτης sumpolites

de 4862 e 4177; n m

  1. que possue a mesma cidadania com outros, concidadão
    1. de gentios que foram recebidos na comunhão dos santos
    2. do povo consagrado a Deus

συναγωγή
(G4864)
Ver ocorrências
synagōgḗ (soon-ag-o-gay')

4864 συναγωγη sunagoge

da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f

  1. ajuntamento, recolhimento (de frutas)
  2. no NT, uma assembléia de homens
  3. sinagoga
    1. assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
    2. as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.

Sinônimos ver verbete 5897


συνεγείρω
(G4891)
Ver ocorrências
synegeírō (soon-eg-i'-ro)

4891 συνεγειρω sunegeiro

de 4862 e 1453; TDNT - 7:786,1102; v

levantar, fazer levantar

levantar juntamente da morte para uma nova e abençoada vida dedicada a Deus


συνεκλεκτός
(G4899)
Ver ocorrências
syneklektós (soon-ek-lek-tos')

4899 συνεκλεκτος suneklektos

de um composto de 4862 e 1586; adj

  1. eleito ou escolhido (por Deus para a vida eterna) com

Ἀντιόχεια
(G490)
Ver ocorrências
Antiócheia (an-tee-okh'-i-ah)

490 Αντιοχεια Antiocheia

de Antíoco (um rei sírio); n pr loc Antioquia = “dirigido contra”

  1. Capital da Síria, situada junto ao rio Orontes, fundada por Selêuco Nicanor em 300 A.C. e nomeada assim em honra de seu pai, Antíoco. Muitos judeus gregos viviam lá. Também foi lá que os seguidores de Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos.
  2. Uma cidade na Pisídia nos limites da Frígia, fundada por Selêuco Nicanor. Sob os romanos tornou-se uma “colônia” e era também conhecida como Cesaréia.

σφραγίζω
(G4972)
Ver ocorrências
sphragízō (sfrag-id'-zo)

4972 σφραγιζω sphragizo

de 4973; TDNT - 7:939,1127; v

  1. colocar um selo, marcar com um selo, selar
    1. por segurança: de Satanás
    2. pois coisas seladas estão ocultas (como o conteúdo de uma carta), esconder, manter em silêncio, manter em secreto
    3. para marcar uma pessoa ou coisa
      1. marcar pela impressão de um selo ou uma sinal
      2. diz-se que os anjos foram selados por Deus
    4. a fim de provar, confirmar, ou atestar algo
      1. confirmar, autenticar, colocar fora de qualquer dúvida
        1. de um documento escrito
        2. provar o testemunho de alguém: provar que ele é quem diz ser

σφραγίς
(G4973)
Ver ocorrências
sphragís (sfrag-ece')

4973 σφραγις sphragis

provavelmente reforçado de 5420; TDNT - 7:939,1127; n f

  1. selo
    1. o selo colocado sobre livros
    2. anel com sinete
    3. inscrição ou impressão feita por um selo
      1. do nome de Deus e Cristo selado sob suas testas
    4. aquilo pelo qual algo é confirmado, provado, autenticado, como por um selo (um sinal ou prova)

σωτηρία
(G4991)
Ver ocorrências
sōtēría (so-tay-ree'-ah)

4991 σωτηρια soteria

feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

  1. livramento, preservação, segurança, salvação
    1. livramento da moléstia de inimigos
    2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
      1. da salvação messiânica

        salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

        salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

        Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


σωτήριον
(G4992)
Ver ocorrências
sōtḗrion (so-tay'-ree-on)

4992 σωτηριον soterion

neutro do mesmo que 4991 como (propriamente, concretamente) substantivo; TDNT - 7:1021,1132; adj

aquele que salva, que traz salvação

que expressa esta salvação, ou através de quem Deus está a ponto de executá-la

esperança da salvação (futura)


Ἀββᾶ
(G5)
Ver ocorrências
Abbâ (ab-bah')

5 Αββα Abba

De origem aramaica 2 אבא; TDNT 1:5,1; n

Abba = “pai”

  1. pai, título costumeiro usado para Deus em oração. Sempre que ocorre no Novo Testamento, a palavra é acompanhada pela tradução grega unida a ela. Isto aparentemente se explica pelo fato de que o “ABBA” caldeu, através do uso freqüente na oração, gradualmente adquiriu a natureza de um nome próprio altamente sagrado, ao qual os judeus de fala grega acrescentaram o nome em sua própria língua.

ταρταρόω
(G5020)
Ver ocorrências
tartaróō (tar-tar-o'-o)

5020 ταρταροω tartaroo

de Tártaro (o abismo mais profundo do inferno); v

nome da região subterrânea, sombria e escura, considerada pelos antigos gregos como a habitação dos ímpios mortos, onde sofrem punição pelas suas más obras; corresponde ao “Geena” dos judeus

lançar ao Tártaro, manter cativo no Tártaro


τέκνον
(G5043)
Ver ocorrências
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


τελέω
(G5055)
Ver ocorrências
teléō (tel-eh'-o)

5055 τελεω teleo

de 5056; TDNT - 8:57,1161; v

  1. levar a um fim, finalizar, terminar
    1. que passou, que finalizou
  2. realizar, executar, completar, cumprir, (de forma que o realizado corresponda àquilo que foi dito; ordem, comando, etc.)
    1. com especial referência ao assunto tema, cumprir os conteúdos de um comando
    2. com referência também à forma, fazer exatamente como ordenado, e geralmente envolvendo a noção de tempo, realizar o último ato que completa um processo, realizar, cumprir
  3. pagar
    1. de tributo

      "Está consumado” Jo 19:30 Cristo satisfez a justiça de Deus pela morte por todos para pagar pelos pecados do eleito. Estes pecados nunca poderão ser punidos outra vez já que isto violaria a justiça de Deus. Os pecados podem ser punidos apenas uma vez, seja por um substituto ou por você mesmo.


τελώνης
(G5057)
Ver ocorrências
telṓnēs (tel-o'-nace)

5057 τελωνης telones

de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m

  1. arrendatário ou cobrador de taxas
    1. entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre

      cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.

Sinônimos ver verbete 5942


Τιβεριάς
(G5085)
Ver ocorrências
Tiberiás (tib-er-ee-as')

5085 Τιβεριας Tiberias

de 5086; n f

Tibério = “do Tiber (deus do rio)”

  1. cidade da Galiléia, próxima ao Lago de Genesaré, que Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, aumentou e embelezou grandemente, e chamou de Tiberíades em honra a Tibério César

Τιβέριος
(G5086)
Ver ocorrências
Tibérios (tib-er'-ee-os)

5086 Τιβεριος Tiberios

de origem latina; n pr m

Tibério = “do Tiber (deus do rio)”

  1. segundo imperador romano

ἄνωθεν
(G509)
Ver ocorrências
ánōthen (an'-o-then)

509 ανωθεν anothen

de 507; TDNT - 1:378,63; adv

  1. de cima, de um lugar mais alto
    1. de coisas que vem do céu ou de Deus
  2. do primeiro, do início
  3. de novo, mais uma vez

Τιμόθεος
(G5095)
Ver ocorrências
Timótheos (tee-moth'-eh-os)

5095 Τιμοθεος Timotheos

de 5092 e 2316; n pr m

Timóteo = “que honra a Deus”

  1. morador de Listra, aparentemente, cujo pai era grego e a mãe um judia; foi companheiro de viagem e cooperador de Paulo

τύπος
(G5179)
Ver ocorrências
týpos (too'-pos)

5179 τυπος tupos

de 5180; TDNT - 8:246,1193; n m

  1. marca de uma pancada ou golpe, impressão
  2. figura formada por um golpe ou impressão
    1. de uma figura ou imagem
    2. da imagem dos deuses
  3. forma
    1. ensino que expressa a essência e a substância da religião e que a representa para a mente, modo de escrever, os conteúdos e a forma de uma carta
  4. exemplo
    1. no sentido técnico, modelo de acordo com o qual algo deve ser feito
    2. num sentido ético, exemplo dissuasivo, padrão de advertência
      1. de eventos destrutivos que servem como admoestação ou advertência a outros
    3. exemplo a ser imitado
      1. de homens que merecem imitação
    4. num sentido doutrinal
      1. de um tipo, i.e., uma pessoa ou coisa que prefigura algo ou alguém (messiânico) futuro

Sinônimos ver verbete 5919


υἱοθεσία
(G5206)
Ver ocorrências
huiothesía (hwee-oth-es-ee'-ah)

5206 υιοθεσια huiothesia

de um suposto composto de 5207 e um derivado de 5087; TDNT - 8:397,1206; n f

  1. adoção, adoção como filhos
    1. aquele relacionamento que Deus desejava estabelecer entre si mesmo e os israelitas em preferência a todas nações
    2. natureza e condição dos verdadeiros discípulos de Cristo, que ao receber o Espírito de Deus em suas almas, tornam-se filhos de Deus
    3. estado abençoado esperado na vida futura após a volta visível de Cristo do céu


υἱός
(G5207)
Ver ocorrências
huiós (hwee-os')

5207 υιος huios

aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

  1. filho
    1. raramente usado para filhote de animais
    2. generalmente usado de descendente humano
    3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
    4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
      1. os filhos de Israel
      2. filhos de Abraão
    5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
      1. aluno
  2. filho do homem
    1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
    2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
    3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
  3. filho de Deus
    1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
    2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
    3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
      1. no AT, usado dos judeus
      2. no NT, dos cristãos
      3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
    4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


Ὑμεναῖος
(G5211)
Ver ocorrências
Hymenaîos (hoo-men-ah'-yos)

5211 Υμεναιος Humenaios

de Υμην Humen (deus do casamento); n pr m

Himeneu = “que pertence ao casamento”

  1. um herético, um dos oponentes do apóstolo Paulo

ὑμνέω
(G5214)
Ver ocorrências
hymnéō (hoom-neh'-o)

5214 υμνεω humneo

de 5215; TDNT - 8:489,1225; v

  1. cantar o louvor de, cantar hinos para
  2. cantar um hino, cantar
    1. o canto dos hinos pascais (Sl 113:1 a 118 e 136, chamados pelos judeus “o grande Hallel”)

ὕμνος
(G5215)
Ver ocorrências
hýmnos (hoom'-nos)

5215 υμνος humnos

aparentemente de uma forma mais simples (arcaica) de hudeo (celebrar, provavelmente semelhante a 103, cf 5667); TDNT - 8:489,1225; n m

canção de louvor aos deuses, heróis, conquistadores

canção sacra, hino

Sinônimos ver verbete 5876


ὑπόδικος
(G5267)
Ver ocorrências
hypódikos (hoop-od'-ee-kos)

5267 υποδικος hupodikos

de 5259 e 1349; TDNT - 8:557,1235; adj

  1. sob julgamento, alguém que perdeu seu processo
  2. que deve a alguém, que deve satisfação a
    1. sujeito à punição de Deus

ὕψιστος
(G5310)
Ver ocorrências
hýpsistos (hoop'-sis-tos)

5310 υψιστος hupsistos

superlativo da raiz de 5311; TDNT - 8:614,1241; adv

  1. o mais elevado, digníssimo
    1. de lugar: as regiões mais elevadas
    2. de posição: o Deus altíssimo

Φανουήλ
(G5323)
Ver ocorrências
Phanouḗl (fan-oo-ale')

5323 φανουηλ Phanouel

de origem hebraica 6439 פנואל; n pr m

Fanuel = “face de Deus”

  1. pai de Ana, a profetiza da tribo de Aser

Φῆλιξ
(G5344)
Ver ocorrências
Phēlix (fay'-lix)

5344 φηλιξ Phelix

de origem latina; n pr m Félix = “feliz”

  1. procurador romano da Judéia, nomeado pelo imperador Cláudio em 53 d.C. Governou a província de um modo cruel e corrupto. Seu período de governo foi repleto de conflitos e sedições. Paulo foi trazido diante de Félix na Cesaréia. Colocou-o na prisão, e o manteve lá por dois anos na esperança de extorquir dinheiro dele. At 24:26-27. No fim daquele tempo, Pórcio Festo foi nomeado para substituir Félix, que, no seu retorno a Roma, foi acusado pelos judeus da Cesaréia, e teria sofrido as conseqüências das suas atrocidades, não tivesse seu irmão Pallas convencido o imperador Nero a poupá-lo. A esposa de Félix era Drusila, filha de Herodes Agripa I, que era sua terceira esposa e a quem ele persuadiu a deixar seu marido e casar-se com ele.

φθείρω
(G5351)
Ver ocorrências
phtheírō (fthi'-ro)

5351 φθειρω phtheiro

provavelmente reforçado de phthio (consumir ou desperdiçar); TDNT - 9:93,1259; v

  1. corromper, destruir
    1. na opinião dos judeus, o templo estava corrompido ou “destruído” quando alguém contaminava ou em menor grau danificava algo nele, ou quando seus guardiões negligenciavam seus deveres
    2. desviar a igreja cristã daquele estado de conhecimento e santidade, no qual ela deve permanecer
    3. ser destruído, perecer
    4. num sentido ético, corromper, depravar

ἀπαρχή
(G536)
Ver ocorrências
aparchḗ (ap-ar-khay')

536 απαρχη aparche

de um composto de 575 e 756; TDNT - 1:484,81; n f

  1. ofertar primícias ou primeiros frutos
  2. tirar os primeiros frutos da produção da terra que era oferecida a Deus. A primeira porção da massa de farinha, da qual os pães sagrados eram para ser preparados. Daí o uso do termo para pessoas consagradas a Deus para sempre.
  3. pessoas que superam aos outros da mesma classe em excelência

φιλόθεος
(G5377)
Ver ocorrências
philótheos (fil-oth'-eh-os)

5377 φιλοθεος philotheos

de 5384 e 2316; adj

  1. que ama a Deus

φιλοσοφία
(G5385)
Ver ocorrências
philosophía (fil-os-of-ee'-ah)

5385 φιλοσοφια philosophia

de 5386; TDNT - 9:172,1269; n f

  1. amor à sabedoria
    1. usado do zelo ou da habilidade em qualquer arte ou ciência, qualquer ramo do conhecimento. Usado uma vez no NT para teologia, ou antes para teosofia, de certos judeus cristãos ascéticos, que ocupavam-se com investigações refinadas e especulativas sobre a natureza e as classes dos anjos, sobre o ritual da lei mosaica e os regulamentos da tradição judaica com respeito à vida prática

ἀπαύγασμα
(G541)
Ver ocorrências
apaúgasma (ap-ow'-gas-mah)

541 απαυγασμα apaugasma

de um composto de 575 e 826; TDNT - 1:508,87; n n

  1. brilho refletido
    1. de Cristo que reflete perfeitamente a majestade de Deus
  2. fulgor
    1. que brilha radiante, de uma luz que procede de um corpo luminoso (Vine)
    2. que emite raios (Vincent)

φρόνησις
(G5428)
Ver ocorrências
phrónēsis (fron'-ay-sis)

5428 φρονησις phronesis

de 5426; TDNT - 9:220,1277; n f

entendimento

conhecimento e amor à vontade de Deus

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


φυλακτήριον
(G5440)
Ver ocorrências
phylaktḗrion (foo-lak-tay'-ree-on)

5440 φυλακτηριον phulakterion

neutro de um derivado de 5442; n n

lugar fortificado provisto com uma garnição, um posto para uma guarda ou guarnição

preservativo ou salvaguarda, um amuleto. Os judeus usavam esta palavra para descrever pequenas tiras de pergaminho nas quais eram escritas as seguintes passagens da lei de Moisés, Ex 13:1-10,Ex 13:11-16; 11.13-21, e que, fechado em caixinhas, costumavam, quando em oração, usar preso por uma tira de couro à testa e ao braço esquerdo, à altura do coração, para que eles pudessem ser solenemente lembrados da obrigação de guardar os mandamentos de Deus na mente e no coração, de acordo com as orientações dadas em Ex 13:6; Dt 6:8; 11.18. Pensava-se que estes pergaminhos tinham o poder, como amuletos, de prevenir diferentes males e expulsar demônios. Os fariseus costumavam aumentar, agrandar, seus filactérios, para torná-los mais evidentes e mostrar que eles eram mais zelosos do que a maioria em lembrarem da lei de Deus.


φῶς
(G5457)
Ver ocorrências
phōs (foce)

5457 φως phos

de uma forma arcaica phao (brilhar ou tornar manifesto, especialmente por emitir raios, cf 5316, 5346); TDNT - 9:310,1293; n n

  1. luz
    1. luz
      1. emitida por uma lâmpada
      2. um luz celestial tal como a de um círculo de anjos quando aparecem na terra
    2. qualquer coisa que emite luz
      1. estrela
      2. fogo porque brilha e espalha luz
      3. lâmpada ou tocha
    3. luz, i.e, brilho
      1. de uma lâmpada
  2. metáf.
    1. Deus é luz porque a luz tem a qualidade de ser extremamente delicada, sutil, pura, brilhante
    2. da verdade e seu conhecimento, junto com a pureza espiritual associada a ela
    3. aquilo que está exposto à vista de todos, abertamente, publicamente
    4. razão, mente
      1. o poder do entendimento, esp. verdade moral e espiritual

Sinônimos ver verbete 5817


χάρις
(G5485)
Ver ocorrências
cháris (khar'-ece)

5485 χαρις charis

de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

  1. graça
    1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
  2. boa vontade, amável bondade, favor
    1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
  3. o que é devido à graça
    1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
    2. sinal ou prova da graça, benefício
      1. presente da graça
      2. privilégio, generosidade

        gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


χείρ
(G5495)
Ver ocorrências
cheír (khire)

5495 χειρ cheir

talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

  1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
  2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
    1. em criar o universo
    2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
    3. em castigar
    4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

χερουβίμ
(G5502)
Ver ocorrências
cheroubím (kher-oo-beem')

5502 Ξερουβιν cheroubim

plural de origem hebraica 3742 כרובים; TDNT - 9:438,1312; n n pl

  1. querubim, duas figuras douradas de criaturas viventes com duas asas; estavam fixas à tampa da arca da aliança no Santo dos santos (tanto no tabernáculo sagrado como no templo de Salomão) de tal modo que suas faces estavam viradas uma em direção à outra e voltadas para a tampa, que cobriam com suas asas abertas. Entre estas figuras pensava-se ter Deus fixado sua morada.

χρηματίζω
(G5537)
Ver ocorrências
chrēmatízō (khray-mat-id'-zo)

5537 χρηματιζω chrematizo

de 5536; TDNT - 9:480,1319; v

  1. negociar, esp. gerenciar assuntos públicos
    1. aconselhar-se ou consultar alguém a respeito de assuntos públicos
    2. responder àqueles que pedem conselho, apresentam inquéritos ou solicitações, etc.
      1. de juízes, magistrados, governadores, reis
  2. dar resposta àqueles que consultam um oráculo, dar uma ordem ou admoestação divina, ensinar a respeito do céu
    1. ser divinamente ordenado, admoestado, instruído
    2. ser o porta-voz das revelações divinas, promulgar os mandamentos de Deus
  3. assumir ou tomar para si mesmo um título em função dos negócios públicos exercidos
    1. receber um nome ou título, ser chamado

Χριστός
(G5547)
Ver ocorrências
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ψάλλω
(G5567)
Ver ocorrências
psállō (psal'-lo)

5567 ψαλλω psallo

provavelmente, forma reforçada de psao (esfregar ou tocar a superfície, cf 5597); TDNT - 8:489,1225; v

  1. tirar, arrancar
  2. fazer vibrar pelo toque, produzir som agudo ou metálico
    1. tocar ou bater a corda, vibrar as cordas de um instrumento musical, de modo que ressoem suavemente
    2. tocar num instrumento de corda; tocar, a harpa, etc.
    3. cantar ao som da harpa
    4. no NT, cantar um hino, celebrar os louvores de Deus em canção

ψεῦσμα
(G5582)
Ver ocorrências
pseûsma (psyoos'-mah)

5582 ψευσμα pseusma

de 5574; TDNT - 9:594,1339; n n

falsidade, mentira

a perfídia pelo qual um homem ao pecar perde a confiança em Deus


ψυχή
(G5590)
Ver ocorrências
psychḗ (psoo-khay')

5590 ψυχη psuche

de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

  1. respiração
    1. fôlego da vida
      1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
        1. de animais
        2. de pessoas
    2. vida
    3. aquilo no qual há vida
      1. ser vivo, alma vivente
  2. alma
    1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
    2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
    3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

ἄγνωστος
(G57)
Ver ocorrências
ágnōstos (ag'-noce-tos')

57 αγνωστος agnostos

de 1 (como partícula negativa) e 1110; TDNT 1:119,18; adj

  1. desconhecido, esquecido

    Epimênides, um certo cretense, veio a Atenas parar uma praga. Ele ofereceu uma ovelha recém nascida sobre altares sem o nome de nenhum deus, ao “deus desconhecido”. Pelo menos um dos altares subsistiu até os dias de Paulo.


ἄπιστος
(G571)
Ver ocorrências
ápistos (ap'-is-tos)

571 απιστος apistos

de 1 (como partícula negativa) e 4103; TDNT - 6:174,849; adj

  1. infiel, incrédulo, (que não é confiável, desleal)
  2. incrível
    1. de coisas
  3. incrédulo, descrente
    1. sem confiança (em Deus)

()

5813 - Sinônimos

Ver Definição para apostello 649

Ver Definição para pempo 3992

3992 - é o termo geral e pode indicar acompanhamento (como quando enviado por Deus)

649 - inclue uma referência ao equipamento e sugere envio oficial ou autorizado


()

5820 - Sinônimos

Ver Definição para bia 970

Ver Definição para dunamis 1411

Ver Definição para energeia 1753

Ver Definição para exousia 1849

Ver Definição para ischus 2479

Ver Definição para kratos 2904

970 - força, poder efetivo, freqüentemente opressivo, que se mostra em ações únicas de violência

1411 - poder, habilidade natural, geral e inerente

1753 - trabalho, poder em exercício, poder operativo

1849 - primeiramente liberdade de ação; então autoridade — seja com poder delegado, ou como poder irrefreável, arbitrário

2479 - força, poder (especialmente físico) como uma doação

2904 - força, poder relativo e manifesto — no NT, principalmente de Deus


()

5828 - Sinônimos

Ver Definição para deesis 1162

Ver Definição para enteuxis 1783

Ver Definição para proseuche 4335

é petitório, 4335 é uma palavra de caráter sagrado, que está limitada ao que pede a Deus, enquanto que 1162 pode ser usada de um pedido dirigido a pessoas. 1783 expressa acesso confiante a Deus, 1162 dá proeminência à expressão de necessidade pessoal, 4335 ao elemento de devoção, 1783 à confiança ingênua, por representar a oração como uma conversa de coração com Deus.


()

5832 - Sinônimos

Ver Definição para demos 1218

Ver Definição para laos 2992

No grego clássico

1218 - denota o povo organizado num país, dentro de um corpo político

2992 - um povo desorganizado de forma geral

No grego bíblico

1218 - o povo escolhido por Deus

2992 - o povo de uma cidade pagã


()

5839 - Sinônimos

Ver Definição para doma 1390 Ver Definição para dosis 1394

Ver Definição para dorea 1431

Ver Definição para doron 1435

1390 refere-se ao dar ou a algo dado, cf. um dose médica. 1435 refere-se a um presente, ainda que nem sempre gratuito ou destituído da idéia de recompensa; 1431 difere de 1435 ao denotar um dom que é também uma gratuidade; daí, do dom de um soberano.

1394 é o que Deus confere como dono de todas as coisas.


()

5876 - Sinônimos

Ver Definição para humnos 5215

Ver Definição para psalmos 5568

Ver Definição para ode 5603

5603 é o termo genérico; 5568 e 5215 são específicos, o primeiro designando uma canção que toma o seu caráter geral dos Salmos do AT, embora não restrito a eles; o último, uma canção de louvor. Enquanto a idéia principal de 5568 é um acompanhamento musical, e a de 5215, louvor a Deus, 5603 é a palavra geral para uma canção, seja acompanhada ou não, seja de louvor ou sobre algum outro assunto. Assim é totalmente possível para a mesma canção ser ao mesmo tempo descrita pelas três palavras.


()

5878 - Sinônimos para Santo, Sagrado, Puro.

Ver Definição para ιερος 2411

Ver Definição para οσιος 3741

Ver Definição para αγιος 40

Ver Definição para αγνος 53

Ver Definição para σεμνος 4586

Nenhuma destas palavras tem necessariamente algum significado moral no grego clássico.

Aquelas que agora têm tal significado, desenvolveram-no no grego bíblico.

ιερος significa sagrado. Implica em uma relação especial com Deus, que não deve ser violada. Refere-se, no entanto, a uma relação formal antes que a caráter. Designa uma relação externa, que ordinariamente não implica numa relação interna. É usada para descrever pessoas ou coisas. É a palavra mais comum para santo no grego clássico, e expressa sua concepção usual de santidade, mas é rara no N.T. porque não é adequada para expressar a plenitude da concepção do N.T.

οσιος, usada de pessoas ou coisas, descreve aquilo que está em harmonia com a constituição divina do universo moral. Daí, é aquilo que está de acordo com a idéia geral e instintiva de “direito”, “o que é consagrado e sancionado pela lei universal e consentimento” (Passow), antes do que algo que está de acordo com algum sistema de verdade revelada. Como contrário a οσιος, i.e. como ανοσια, os gregos consideravam, p.ex., um casamento entre irmão e irmã, comum no Egito, ou a omissão dos ritos de sepultura de um parente. αγιος tem provavelmente como seu sentido fundamental “separação, i.e., do mundo a serviço a Deus. Se não original, é um sentido em uso desde longa data. Esta separação, de qualquer forma, não é principalmente externa. É antes uma separação do mal e da corrupção. Realmente importante, então, é o significado moral da palavra. Esta palavra, rara e de sentido neutro no grego clássico, desenvolveu o seu sentido, de tal forma que expressa a concepção completa de santidade do N.T. como nenhuma outra.

αγνος está provavelmente relacionada a αγιος. Significa especificamente puro, mas, é provável, unicamente num sentido cerimonial, senão teria um significado moral. Descreve, algumas vezes, liberdade das impurezas da carne.

σεμνος é aquilo que inspira reverência ou temor. No grego clássico é freqüentemente aplicada aos deuses. Mas freqüentemente tem a idéia inferior daquilo que é humanamente venerável, ou mesmo que se refere simplesmente às aparências, como o que é magnificente, grande, ou impressivo.


()

5879 - Sinônimos de Sin.

Ver Definição para αμαρτια 266

Ver Definição para αμαρτημα 265 Ver Definição para ασεβεια 763

Ver Definição para παρακοη 3876

Ver Definição para ανομια 458

Ver Definição para παρανομια 3892

Ver Definição para παραβασις 3847

Ver Definição para παραπτωμα 3900

Ver Definição para αγνοημα 51 Ver Definição para ηττημα 2275 αμαρτια significou originalmente o que erra o alvo. Quando aplicado a algo moral, a idéia é similar: desvio do verdadeiro fim da vida, por isso, usado como um termo geral para pecado. Significa tanto o ato de pecar como o resultado, o pecado em si mesmo. αμαρτημα significa apenas o pecado em si mesmo, não o ato, em suas manifestações particulares como atos isolados de desobediência a lei divina. ασεβεια é incredulidade, irreligião positiva e ativa, condição de oposição direta a Deus. παρακοη é estritamente falha no ouvir, ou ouvir sem cuidado ou atênção. O pecado consiste em não ouvir quando Deus fala, bem como da desobediência ativa que geralmente segue.

ανομια é ilegalidade; desprezo da lei; condição ou ação não simplesmente ilegal, como a etimologia indica, mas contrária à lei. A lei é geralmente por implicação a lei mosaica. παρανομια occure apenas uma vez, 2Pe 2:16, e é praticamente equivalente a ανομια. παραβασις é transgressão, ato de ir além de algum limite determinado. É a transgressão de um mandamento identificável. Conseqüentemente significa mais que αμαρτια. παραπτωμα é usado com sentidos diferentes. Algumas vezes, num sentido mais brando, denotando erro, engano, falta; outras, significando transgressão, pecado voluntário.

αγνοημα ocorre apenas uma vez, Hb 9:7. Indica erro, pecado que de certa maneira é resultado da ignorância. ηττημα denota ser derrotado, vencido. Num sentido ético significa falha de responsabilidade, falta.

Todas estas diferentes palavras podem ocasionalmente, mas não normalmente, ser usadas simplesmente para descrever o mesmo ato de diferentes pontos de vista. O sentido fundamental destas palavras pode ser resumido na linguagem de Trench:

Pecado “pode ser definido como a perda de um alvo ou objetivo: é, então, αμαρτια ou αμαρτημα; o avanço sobre ou a transgressão de uma linha: é então παραβασις; a desobediência a uma voz: neste caso é παρακοη; a queda onde alguém deveria ter permanecido em pé: isto é παραπτωμα; ignorância daquilo que deveria ser conhecido: isto é αγνοημα; a redução daquilo que deveria ter sido feito em plena medida, que é ηττημα; a não observância de uma lei, que é ανομια ou παρανομια.”


()

5883 - Sinônimos de Oração.

Ver Definição para ευχη 2171

Ver Definição para προσευχη 4335

Ver Definição para δεησις 1162

Ver Definição para εντευξις 1783

Ver Definição para ευχαριστια 2169

Ver Definição para αιτημα 155 Ver Definição para ικετηρια 2428 ευχη, quando significa oração, tem aparentemente um significado geral.

προσευχη e δεησις são freqüentemente usadas junto. προσευχη restringe-se a oração a Deus, enquanto δεησις não tem tal restrição.

δεησις também se refere principalmente à oração por benefício particular, enquanto προσευχη é mais geral. O pensamento proeminente em εντευξις é o de audácia e liberdade de acesso a Deus. ευχαριστια é ação de graças, o agradecimento das misericórdias de Deus, principalmente em oração.

αιτημα, como δεησις, denota uma petição específica por algo particular

Em ικετηρια a atitude de humildade e deprecação em oração é especialmente enfatizada.

Todas estas palavras podem indicar, às vezes, não diferentes tipos de oração, mas a mesma oração vista de pontos de vista diferentes.


()

5886 - Sinônimos de Incorruptível, Imperecível.

Ver Definição para αφθαρτος 862

Ver Definição para αμαραντος 263 Ver Definição para αμαραντινος 262

αφθαρτος é propriamente incorruptível, não afetado pela corrupção e decadência. É aplicado a Deus, e àquilo que está conectado a ele αμαραντος expressa a mesma idéia de outro modo. Significa imperecível.

Idéia raíz: o que não murcha, como é comum no caso das flores.

αμαραντινος, derivado de αμαραντος, significa composto de planta hipotética que nunca murcha, i.e, de flores que não murcham.


()

5888 - Sinônimos de Regeneração, Renovação.

Ver Definição para παλιγγενεσια 3824 Ver Definição para ανακαινωσις 342 παλιγγενεσια significa novo nascimento. No grego clássico, éra usado num sentido enfraquecido para denotar recuperação, restauração, renascimento. No N.T., é usado apenas duas vezes, mas num sentido mais nobre. Em Tt 3:5 significa novo nascimento, regeneração, que se refere à ação de Deus de fazer o pecador passar da morte do pecado para a vida espiritual em Cristo. Tem um sentido mais amplo em Mt 19:28, onde é usado para a mudança que enfim acontecerá em todo o universo, sua regeneração, que é o desenvolvimento completo da mudança envolvida na regeneração do indivíduo.

ανακαινοωσις é renovamento ou renovação, que denota um processo contínuo pelo qual o ser humano se torna mais parecido com Cristo, em cujo processo ele é um cooperador com Deus. Alguns, como p.e. Cremer, sem razão suficiente, pensavam que o uso primitivo de παλιγγενεσια como um termo um tanto técnico para denotar a doutrina pitagórica de transmigração, deu à palavra um colorido escatológico permanente, de tal forma que no N.T. tem o sentido de ressurreição, especialmente em Mt 19:28.


()

5894 - Sabedoria, Conhecimento.

Ver Definição para σοφια 4678

Ver Definição para φρονησις 5428

Ver Definição para γνωσις 1108 Ver Definição para επιγνωσις 1922 σοφια é certamente a palavra superior de todas estas. É propriamente sabedoria.

Denota excelência mental no sentido mais alto e completo, expressando uma atitude bem como um ato da mente. Compreende conhecimento e implica bondade, que inclue o esforço pelos fins mais dignos, bem como o uso dos melhores meios para a sua realização. Nunca é atribuído a ninguém exceto Deus e boas pessoas, a não ser em sentido claramente irônico.

φρονησις é um termo médio, algumas vezes tendo um significado quase tão alto quanto σοφια, algumas vezes muito inferior. Significa prudência, inteligência, uma adaptação hábil dos meios para o fim desejado, o fim, contudo, não sendo necessariamente um bem.

γνωσις é conhecimento, experiência, o entendimento dos fatos ou das verdades, ou mais visão, discernimento.

επιγνωσις tem um significado intensivo quando comparado com γνωσις, É um conhecimento mais profundo, mais claro, mais completo. O verbo επιγινωσκω tem a mesma força intensiva quando comparado com γινωσκω.


()

5895 - Religioso.

Ver Definição para θεοσεβης 2318

Ver Definição para ευσεβης 2152

Ver Definição para ευλαβης 2126

Ver Definição para θρησκος 2357 Ver Definição para δεισιδαιμων 1175 θεοσεβης, de acordo com a derivação e uso, significa adoração a Deus (ou dos deuses), cumprimento da obrigação de alguém para Deus. É um termo geral, significando religioso num bom sentido.

ευσεβης é distinto de θεοσεβης em duas formas. É usado para incluir o cumprimento de obrigações de todos os tipos, tanto para com Deus como para com as pessoas. É assim aplicado ao cumprimento dos deveres envolvidos nas relações humanas, como para com os pais.

Além disso, quando usado no sentido mais alto, não significa qualquer tipo de adoração, mas, como a etimologia indica, a adoração a Deus corretamente.

ευλαβης significando originalmente cuidadoso em tratar, em sua aplicação religiosa significa cuidadoso em tratar das coisas divinas. Caracteriza o adorador ansioso e escrupuloso, que cuida para não mudar nada que deveria ser observado na adoração, e temeroso de ofender. Significa devoto, e pode ser aplicado a um aderente de qualquer religião, sendo especialmente apropriado para descrever o melhor dos adoradores judaicos.

θρηκος é alguém que é diligente na realização do culto exterior a Deus. Aplica-se especialmente à adoração ceremonial. δεισιδαιμων, de acordo com sua derivação, torna proeminente o elemento de medo. Enfatiza fortemente as idéias de dependência e de ansiedade pelo favor divino. Pode ser usado praticamente como equivalente a θεοσεβης. Freqüentemente, no entanto, implica que o medo que torna proeminente é um medo sem fundamento, por isso ganha o sentido de supersticioso. No N.T., é usado, como também o substantivo δεισιδαιμονια, num sentido propositadamente neutro, significando simplesmente religioso, nem transmitindo o sentido mais alto, nem simplesmente implicando o sentido mais baixo.


()

5898 - Humildade, Docilidade.

Ver Definição para ταπεινοφροσυνη 5012 Ver Definição para πραοτης 4236

ταπεινοφροσυνη é humildade, não fazendo-se pequeno quando se é realmente grande, mas pensando de si mesmo com moderação, porque esta é, num certo sentido, a estima correta de um ser humano, por mais grande que seja.

πραοτης está fundamentada na mesma idéia, e vai além dela. É a atitude de mente e comportamento que, vindo da humildade, dispõe alguém para receber com gentileza e humildade qualquer coisa que venha a ele de outros ou de Deus.


()

5912 - Mundano, Carnal, Sensual.

Ver definição de σαρκικος 4559

Ver definição de σαρκινος 4560 Ver definição de ψυχικος 5591 σαρκικος significa μυνδανο, que é controlado pelos desejos errados que dominam a carne, carne que freqüentemente é entendida no seu sentido amplo, ver σαρξ. Descreve a pessoa que entrega à carne o domínio de sua vida, um lugar que não pertence a ele por direito. Significa distintamente oposto ao Espírito de Deus, anti-espiritual. σαρκινος propriamente significa carnal, feito de carne, carne como sendo a matéria pelo qual é composta. Quando tem um mau sentido, no entanto, é simplesmente similar a σαρκικος, mas de acordo com Trench não tão forte, denotando alguém como não espiritual, rudimentar, antes que anti-espiritual. Outros, como Cremer e Thayer, com mais probabilidade fazem de σαρκινος o sentido mais forte. Descreve alguém que está na carne, completamente entregue à carne, arraigado na carne, antes que alguém que simplesmente age de acordo com a carne (σαρκικος). Há muita confusão entre os dois nos manuscritos do N.T.

ψυχικος tem um significado similar a σαρκικος. Ambos são usados em contraste com πνευματικος. Mas ψυχικος tem realmente um sentido distinto, descreveNDO a vida que é controlada pelo ψυχη. Denota, no entanto, aquilo que pertence à vida animal, ou aquilo que é controladO simplesmente pelos apetites e paixões da natureza sensual.


()

5914 - Amar.

Ver definição de αγαπαω 25 Ver definição de φιλεω 5368

αγαπαω, e não φιλεω, é a palavra usada do amor de Deus aos homens, φιλανθροπια é, no entanto, usado uma vez com este sentido, Tt 3:4. αγαπαω é também a palavra ordinariamente usada do amor das pessoas a Deus, mas φιλεω é usada assim uma só vez, 1Co 16:22. αγαπαω é a palavra usada para o amor aos inimigos de alguém. O intercâmbio das palavras em Jo 21:15-17 é muito interessante e instrutivo.


()

5918 - Lei.

Ver definição de νομος 3551 Ver definição de εντολη 1785 Ver definição de δογμα 1378 νομος é a palavra comum que significa lei. Pode significar lei em geral. No N.T., no entanto, significa geralmente a lei de Deus, e mais freqüentemente a lei mosaica. εντολη é mais específica, sendo usado de uma ordem particular.

δογμα é uma conclusão autoritativa, uma proposição que espera-se seja reconhecida como universalmente válida.


()

5921 - Mundo, Geração.

Ver definição de αιων 165

Ver definição de κοσμος 2889

É unicamente numa parte de seus significados que estas duas palavras são num sentido real sinônimas, e é esta parte que é aqui considerada. Ambos A.V. e R.V. freqüentemente traduzem αιων por mundo, dessa forma obscurecendo a distinção entre esta e

κοσμος. αιων é geralmente melhor traduzida como geração, é o mundo num dado momento, um período particular na história mundial.

κοσμος tem com freqüência um sentido desfavorável, que denota os habitantes do mundo, a humanidade em geral, como oposta a Deus. Um significado similar está muitas vezes ligado a αιων. Significa o espírito da época, muitas vezes num sentido desfavorável. Ver Ef 2:2, onde ambas palavras ocorrem juntas. Um sentido excepcional para o plural de αιων é encontrado em Hb 1:2; 11.3, onde denota os mundos, aparentemente em referência ao espaço antes que ao tempo.


()

5927 - Povo, Nação.

Ver definição de λαος 2992

Ver definição de εθνος 1484

Ver definição de δημος 1218 Ver definição de οχλος 3793 λαος palavra geralmente limitada para referir-se ao povo escolhido, Israel.

εθνος no singular, é um termo geral para nação, aplicado a qualquer nação, até aos judeus. No plural, ordinariamente denota toda a humanidade à parte dos judeus e em contraste com eles, os gentios.

δημος povo, especialmente organizado e unido, e que exerce seus direitos como cidadão.

οχλος é uma multidão, uma multidão desorganizada, especialmente composta daqueles que não tem os direitos e privilégios de cidadões livres.


ἄργυρος
(G696)
Ver ocorrências
árgyros (ar'-goo-ros)

696 αργυρος arguros

de argos (brilhante); n m

  1. prata
    1. 1Co 3:12 refere-se à prata com a qual as colunas de construções nobres eram cobertas e as vigas adornadas
    2. coisas feitas de prata
      1. vasos
      2. imagens de deuses

Ἄρειος Πάγος
(G697)
Ver ocorrências
Áreios Págos (ar'-i-os pag'-os)

697 Αρειος παγος Areios Pagos

de Ares (o nome do deus da guerra dos gregos) e um derivado de 4078; n pr loc Areópago = “colina de Marte”

  1. uma elevação rochosa na cidade de Atenas, a noroeste da Acrópole Este morro pertenceu a (Ares) Marte e era chamado Colina de Marte; assim conhecido, porque, segundo a estória, Marte, tendo assassinado Halirrhothius, filho de Netuno, por causa da tentativa de violação cometida à sua filha Alicippe, foi julgado pelo assassinato diante de doze deuses como juízes. Este era o local aonde os juízes eram convocados a reunir-se, os quais, por designação de Solon, tinham jurisdição sobre ofensas capitais, (como assassinato intencional, incêndio culposo, envenenamento, ofensa maliciosa e quebra dos costumes religiosos estabelecidos). A própria corte era chamada de Areópago por causa do lugar onde ela estava, também era chamada “Areum judicium” e “curia”. Naquela colina o apóstolo Paulo não foi guiado para defender a si mesmo perante os juízes, mas para expressar sua opinião sobre assuntos divinos para uma multidão mais expressiva, reunida ali e ansiosa por ouvir algo novo

Ἄρτεμις
(G735)
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Ártemis (ar'-tem-is)

735 Αρτεμις Artemis

provavelmente do mesmo que 736; n pr f Diana = “luz completa: fluxo retido”

  1. Ártemis, está é a assim chamada Ártemis táurica ou persa ou éfesa, a deusa de muitos povos asiáticos, sendo distinta da Ártemis dos gregos, a irmã de Apolo. Um esplêndido templo foi construído para ela em Éfeso, que foi incendiado por Herostrato e reduzido a cinzas; mas mais tarde nos tempos de Alexandre, o Grande, foi reconstruído num estilo da maior magnificência.

Ἀρφαξάδ
(G742)
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Arphaxád (ar-fax-ad')

742 Αρφαξαδ Arphaxad

de origem hebraica 775 ארפכשד; n pr m

Arfaxade = “baluarde dos caldeus”

  1. o filho de Shem e antepassado de Éber

ἀρχάγγελος
(G743)
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archángelos (ar-khang'-el-os)

743 αρχαγγελος archaggelos

de 757 e 32; TDNT - 1:87,12; n m

  1. arcanjo, ou chefe dos anjos

    Os judeus, depois do exílio, distinguiam várias ordens de anjos; alguns criam na existência de quatro ordens de anjos de maior hierarquia (de acordo com os quatros cantos do trono de Deus); mas a maioria reconhecia sete ordens (com base no modelo dos sete Amshaspands, os espíritos superiores da religião de Zoroastro)


Ἀρχέλαος
(G745)
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Archélaos (ar-khel'-ah-os)

745 Αρχελαος Archelaos

de 757 e 2994; n pr m

Arquelau = “príncipe do povo”

  1. Um filho de Herodes, o grande, com Maltace, uma samaritana. Ele e seu irmão Antipas foram educados por um tutor privado em Roma. Depois da morte de seu pai, ele governou como etnarca sobre a Judéia, Samaria e Iduméia, (com exceção das cidades de Gaza, Gadara e Hipo). Quando os judeus e samaritanos o acusaram, em Roma, de tirania, ele foi banido pelo imperador Augusto para Viena dos Alobrogues e morreu lá.

ἀρχιερεύς
(G749)
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archiereús (ar-khee-er-yuce')

749 αρχιερευς archiereus

de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

  1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
  2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

    das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

  3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

ἀσέβεια
(G763)
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asébeia (as-eb'-i-ah)

763 ασεβια asebeia

de 765; TDNT - 7:185,1010; n f

  1. falta de reverência a Deus, impiedade, maldade

Sinônimos ver verbete 5879


ἀσεβής
(G765)
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asebḗs (as-eb-ace')

765 ασεβης asebes

de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 4576; TDNT - 7:185,1010; adj

  1. destituído de temor revente a Deus, que condena a Deus, ímpio

Ἀσιάρχης
(G775)
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Asiárchēs (as-ee-ar'-khace)

775 Ασιαρχης Asiarches

de 773 e 746; n m

  1. um asiarca, presidente da Ásia

    Cada uma das cidades da Ásia proconsular, no equinócio de outono, reunia seus mais honoráveis e ricos cidadões, a fim de selecionar um para presidir aos jogos que eram exibidos naquele ano, às suas custas, em honra dos deuses e do imperador romano.

    Então, cada cidade apresentava o nome da pessoa selecionada a uma assembléia geral formada por algumas das cidades principais, como Éfeso, Esmirna, e Sardes. O concílio geral selecionava dez candidatos, e enviava-os ao procônsul; e o procônsul escolhia um destes dez para presidir sobre os demais.


ᾅδης
(G86)
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háidēs (hah'-dace)

86 Αδης hades

de 1 (como partícula negativa) e 1492; TDNT 1:146,22; n pr loc

  1. Hades ou Pluto, o deus das regiões mais baixas
  2. Orcus, o mundo inferior, o reino da morte
  3. uso posterior desta palavra: a sepultura, morte, inferno

    No grego bíblico, está associado com Orcus, as regiões infernais, um lugar escuro e sombrio nas profundezas da terra, o receptáculo comum dos espíritos separados do corpo. Geralmente Hades é apenas a residência do perverso, Lc 16:23; Ap 20:13,Ap 20:14; um lugar muito desagradável. TDNT.


βάθος
(G899)
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báthos (bath'-os)

899 βαθος bathos

do mesmo que 901; TDNT - 1:517,89; n n

  1. profundidade, altura
    1. do mar “profundo”
    2. metáf.
      1. profundo, extremo, excasso
      2. da coisas profundas de Deus

βαθύνω
(G900)
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bathýnō (bath-oo'-no)

900 βαθυνω bathuno

de 901; v

  1. ‘o fundo’ do mar (o ‘alto mar’)
  2. profundidade, escassez extrema, as coisas profundas de Deus, as coisas ocultas e acima do escrutínio do homem, especialmente os conselhos divinos
  3. afundar

Βαλαάμ
(G903)
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Balaám (bal-ah-am')

903 Βαλααμ Balaam

de origem hebraica 1109 בלעם; TDNT - 1:524,91; n pr m

Balaão = “possibilidade”

  1. Um nativo de Petor, uma cidade da Mesopotâmia, investido pelo SENHOR com poder profético. Ele foi contratado por Balaque para amaldiçoar os israelitas; e influenciado pela expectativa de uma recompensa, ele quis satisfazer Balaque; mas ele foi compelido pelo poder do SENHOR a abençoá-los. Por isso mais tarde os judeus falavam dele como o mais abandonado ou enganado enganador.

Βαραββᾶς
(G912)
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Barabbâs (bar-ab-bas')

912 βαραββας Barabbas

de origem aramaica 1247 e 2 בר אבא; n pr m

Barrabás = “filho de um pai ou mestre”

  1. o ladrão cativo que os judeus pediram a Pilatos para libertar ao invés de Cristo

אָב
(H1)
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ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

בַּיִת
(H1005)
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bayith (bah-yith)

01005 נית bayith (aramaico)

correspondente a 1004; DITAT - 2629a; n m

  1. casa (de homens)
  2. casa (de Deus)

בֵּית־אֵל
(H1008)
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Bêyth-ʼÊl (bayth-ale')

01008 בית אל Beyth-’El

procedente de 1004 e 410; DITAT - 241a; n pr loc Betel = “casa de Deus”

  1. lugar antigo e centro de adoração em Efraim junto à fronteira de Benjamim, identificado com Luz (nome antigo)
  2. um lugar no território sul de Judá, não muito distante de Berseba e Ziclague

בֵּית אַרְבֵּאל
(H1009)
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Bêyth ʼArbêʼl (bayth ar-bale')

01009 בית ארבאל Beyth ’Arbe’l

procedente de 1004 e 695 e 410; n pr loc Bete-Arbel = “casa da emboscada de Deus”

  1. um lugar na Palestina, talvez Gileade ou Galiléia

בֵּית הָאֱלִי
(H1017)
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Bêyth hâ-ʼĔlîy (bayth haw-el-ee')

01017 בית האלי Beyth ha-’Eliy

gentílico procedente de 1008 com a interposição do artigo; adj Betelita = “casa de Deus”

  1. um habitante de Betel

בִּכּוּר
(H1061)
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bikkûwr (bik-koor')

01061 בכור bikkuwr

procedente de 1069; DITAT - 244e; n m pl

  1. primeiros frutos
    1. as primícias da colheita e das frutas maduras eram colhidas e oferecidas a Deus de acordo com o ritual do Pentecoste
    2. o pão feito dos grãos novos de trigo oferecidos no Pentecoste
    3. o dia das primícias (Pentecoste)

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1095)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01095 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂

de derivação estrangeira; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

בֵּלְטְשַׁאצַּר
(H1096)
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Bêlṭᵉshaʼtstsar (bale-tesh-ats-tsar')

01096 בלטשאצר Belt esha’tstsar̂ (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 1095; n pr m

Beltessazar = “senhor do tesouro confinado”

  1. o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia; por causa do dom de Deus para interpretar sonhos, tornou-se o segundo no comando do império babilônico e permaneceu até o fim do império babilônico e mesmo no império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos acontecimentos dos tempos do fim. Segundo um profeta contemporâneo, Ezequiel, a sua pureza e piedade eram dignas de nota.
    1. também, ’Daniel’ (1840 ou 1841)

אַדְבְּאֵל
(H110)
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ʼAdbᵉʼêl (ad-beh-ale')

0110 אדבאל ’Adb e’el̂ ad-beh-ale’

provavelmente procedente de 109 (no sentido de castigo) e de 410; n pr m

Adbeel = “castigado por Deus”

  1. terceiro filho de Ismael e neto de Abraão

אֲדַד
(H111)
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ʼĂdad (ad-ad')

0111 אדד ’Adad ad-ad’

provavelmente uma variação ortográfica de 2301; n pr m Hadade = “Eu moverei suavemente: Eu amarei”

  1. um inimigo edomita levantado por Deus para punir Salomão por seus pecados

בֵּן
(H1121)
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bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

אָדֹון
(H113)
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ʼâdôwn (aw-done')

0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

  1. firme, forte, senhor, chefe
    1. senhor, chefe, mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. superintendente dos negócios domésticos
        2. chefe, mestre
        3. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. o Senhor Deus
        2. Senhor de toda terra
    2. senhores, reis
      1. referindo-se aos homens
        1. proprietário do monte de Samaria
        2. chefe, mestre
        3. marido
        4. profeta
        5. governador
        6. príncipe
        7. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
    3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. chefe, mestre
        2. marido
        3. profeta
        4. príncipe
        5. rei
        6. pai
        7. Moisés
        8. sacerdote
        9. anjo teofânico
        10. capitão
        11. reconhecimento geral de superioridade
      2. referindo-se a Deus
        1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
        2. Adonai (paralelo com Javé)

בֶּן־הֲדַד
(H1130)
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Ben-Hădad (ben-had-ad')

01130 בן הדד Ben-Hadad

procedente de 1121 e 1908; n pr m

Ben-Hadade = “filho de [do falso deus] Hadade”

  1. o rei da Síria, contemporâneo de Asa de Judá
  2. o filho de Hazael, também rei da Síria

בִּעוּתִים
(H1161)
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biʻûwthîym (be-oo-theme')

01161 בעותים bi uwthiym̀

procedente de 1204; DITAT - 265b; n m pl

  1. terrores, alarmes (ocasionados por Deus)

בַּעַל
(H1167)
Ver ocorrências
baʻal (bah'-al)

01167 בעל ba al̀

procedente de 1166; DITAT - 262a; n m

  1. proprietário, marido, senhor
    1. proprietário
    2. um marido
    3. cidadãos, habitantes
    4. governantes, senhores
    5. (substantivo de relação usado para caracterizar - ie, mestre dos sonhos)
    6. senhor (usado para deuses estrangeiros)

אַדִּיר
(H117)
Ver ocorrências
ʼaddîyr (ad-deer')

0117 אדיר ’addiyr ad-deer’

procedente de 142; DITAT - 28b; adj

  1. grande, majestoso
    1. referindo-se às águas do mar
    2. referindo-se a uma árvore
    3. referindo-se aos reis, nações, deuses, príncipes
  2. grandioso, majestoso
    1. referindo-se aos nobres, chefes de tribos, servos

בַּעַל בְּרִית
(H1170)
Ver ocorrências
Baʻal Bᵉrîyth (bah'-al ber-eeth')

01170 בעל ברית Ba al B ̀ eriytĥ

procedente de 1168 e 1285; n pr m Baal-Berite = “senhor da aliança”

  1. um deus dos filisteus

בְּצַלְאֵל
(H1212)
Ver ocorrências
Bᵉtsalʼêl (bets-al-ale')

01212 בצלאל B etsal’el̂

provavelmente procedente de 6738 e 410 com um prefixo preposicional; n pr m Bezalel = “à sombra (i.e. proteção) de Deus”

  1. filho de Uri e neto de Hur; um artesão de Judá hábil em todas as obras de metal, madeira e pedra e um dos arquitetos do tabernáculo
  2. um israelita, um dos filhos de Paate-Moabe, na época de Esdras, o qual havia casado com uma esposa estrangeira

בָּרָא
(H1254)
Ver ocorrências
bârâʼ (baw-raw')

01254 ברא bara’

uma raiz primitiva; DITAT - 278; v

  1. criar, moldar, formar
    1. (Qal) moldar, dar forma a, criar (sempre tendo Deus com sujeito)
      1. referindo-se ao céu e à terra
      2. referindo-se ao homem individualmente
      3. referindo-se a novas condições e circunstâncias
      4. referindo-se a transformações
    2. (Nifal) ser criado
      1. referindo-se ao céu e à terra
      2. referindo-se a nascimento
      3. referindo-se a algo novo
      4. referindo-se milagres
    3. (Piel)
      1. cortar
      2. recortar
  2. ser gordo
    1. (Hifil) engordar

בָּרָד
(H1259)
Ver ocorrências
bârâd (baw-rawd')

01259 ברד barad

procedente de 1258; DITAT - 280a; n m

  1. granizo
    1. referindo-se ao julgamento de Deus (fig.)

בְּרִית
(H1285)
Ver ocorrências
bᵉrîyth (ber-eeth')

01285 ברית b eriytĥ

procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

  1. acordo, aliança, compromisso
    1. entre homens
      1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
      2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
      3. acordo, compromisso (de homem para homem)
      4. aliança (referindo-se à amizade)
      5. aliança (referindo-se ao casamento)
    2. entre Deus e o homem
      1. aliança (referindo-se à amizade)
      2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
  2. (expressões)
    1. fazer uma aliança
    2. manter a aliança
    3. violação da aliança

בָּרַכְאֵל
(H1292)
Ver ocorrências
Bârakʼêl (baw-rak-ale')

01292 ברכאל Barak’el

procedente de 1288 e 410; n pr m Baraquel = “Deus abençoa”

  1. pai de Eliú

בְּרָכָה
(H1293)
Ver ocorrências
Bᵉrâkâh (ber-aw-kaw')

01293 הבכר B erakaĥ

procedente de 1288; n f

  1. bênção
  2. (fonte de) bênção
  3. bênção, prosperidade
  4. bênção, louvor de Deus
  5. um dom, presente
  6. acordo de paz

בָּשָׂר
(H1320)
Ver ocorrências
bâsâr (baw-sawr')

01320 בשר basar

procedente de 1319; DITAT - 291a; n m

  1. carne
    1. referindo-se ao corpo
      1. de seres humanos
      2. de animais
    2. o próprio corpo
    3. órgão sexual masculino (eufemismo)
    4. parentesco, relações familiares
    5. carne como algo frágil ou errante (homem em oposição a Deus)
    6. todos os seres viventes
    7. animais
    8. humanidade

בְּתוּאֵל
(H1328)
Ver ocorrências
Bᵉthûwʼêl (beth-oo-ale')

01328 בתואל B ethuw’el̂

aparentemente procedente do mesmo que 1326 e 410;

Betuel = “Deus destrói” ou “homem de Deus” ou “aquele que habita em Deus” n pr m

  1. sobrinho de Abraão, filho de Naor atrvés Milca, pai de Rebeca n pr loc
  2. uma cidade de Simeão no sul

בְּתוּל
(H1329)
Ver ocorrências
Bᵉthûwl (beth-ool')

01329 בתול B ethuwl̂

em lugar de 1328; n pr loc

Betul = “Deus destrói” ou “homem de Deus” ou “aquele que habita em Deus”

  1. uma cidade de Simeão no sul (também grafada como ’Betuel’)

גְּאוּאֵל
(H1345)
Ver ocorrências
Gᵉʼûwʼêl (gheh-oo-ale')

01345 גאואל G e’uw’el̂

procedente de 1342 e 410; n pr m Geuel = “majestade de Deus”

  1. o gadita escolhido para espiar a terra, filho de Maqui

גָּאֹון
(H1347)
Ver ocorrências
gâʼôwn (gaw-ohn')

01347 גאון ga’own

procedente de 1342; DITAT - 299e; n m

  1. exaltação, majestade, orgulho
    1. majestade, exaltação, excelência
      1. referindo-se às nações
      2. referindo-se a Deus
      3. referindo-se ao Jordão
    2. orgulho, arrogância (mau sentido)

גֵּאוּת
(H1348)
Ver ocorrências
gêʼûwth (gay-ooth')

01348 גאות ge’uwth

procedente de 1342; DITAT - 299f; n f

  1. majestade
    1. o ato de elevar-se (referindo-se à coluna de fumaça)
    2. o ato de avolumar-se (referindo-se ao mar)
    3. majestade (de Deus)
    4. orgulho

גָּאַל
(H1350)
Ver ocorrências
gâʼal (gaw-al')

01350 גאל ga’al

uma raiz primitiva; DITAT - 300; v

  1. redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
    1. (Qal)
      1. agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
        1. casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
      2. redimir (através de pagamento)
      3. redimir (tendo Deus como sujeito)
        1. indivíduos da morte
        2. Israel da escravidão egípcia
        3. Israel do exílio
    2. (Nifal)
      1. redimir-se
      2. ser remido

אֲדֹנָי
(H136)
Ver ocorrências
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

גְּבוּרָה
(H1369)
Ver ocorrências
gᵉbûwrâh (gheb-oo-raw')

01369 גבורה g ebuwraĥ

particípio pass. procedente da mesma raiz que 1368; DITAT - 310c; n f

  1. força, poder
    1. força
    2. poder, valentia, bravura
    3. poder, atos poderosos (de Deus)

גָּבַר
(H1396)
Ver ocorrências
gâbar (gaw-bar')

01396 גבר gabar

uma raiz primitiva; DITAT - 310; v

  1. prevalecer, ter força, ser forte, ser poderoso, ser valente, ser grande
    1. (Qal)
      1. ser forte, valente
      2. prevalecer
    2. (Piel) tornar forte, fortalecer
    3. (Hifil)
      1. confirmar, dar força
      2. confirmar (uma aliança)
    4. (Hitpael)
      1. mostrar-se valente
      2. agir orgulhosamentre (diante de Deus)

גַּבְרִיאֵל
(H1403)
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Gabrîyʼêl (gab-ree-ale')

01403 גבריאל Gabriy’el

procedente de 1397 e 410, grego 1043 γαβριηλ; n pr m

Gabriel = “guerreiro de Deus” ou “homem de Deus”

  1. um arcanjo; o anjo que Deus usou para enviar mensagens de grande importância para a humanidade; enviado a Daniel, a Zacarias, e a Maria

גַּד
(H1408)
Ver ocorrências
Gad (gad)

01408 גד Gad

uma variação de 1409; DITAT - 313e; n pr m Fortuna = “deus da fortuna”

  1. uma divindade babilônica

גָּד
(H1410)
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Gâd (gawd)

01410 גד Gad

procedente de 1464, grego 1045 γαδ; n pr m

Gade = “tropa”

  1. sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
  2. a tribo descendente de Gade
  3. um profeta durante a época de Davi; parece ter-se unido a Davi quando este se achava sob pressão; reaparece quando Davi recebe o castigo por realizar um censo; também auxiliou na preparação da adoração musical da “casa de Deus”

גָּדֹול
(H1419)
Ver ocorrências
gâdôwl (gaw-dole')

01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

  1. grande
    1. grande (em magnitude e extensão)
    2. em número
    3. em intensidade
    4. alto (em som)
    5. mais velho (em idade)
    6. em importância
      1. coisas importantes
      2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
      3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
    7. coisas grandes
    8. coisas arrogantes
    9. grandeza n pr m
    10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

גְּדוּלָה
(H1420)
Ver ocorrências
gᵉdûwlâh (ghed-oo-law')

01420 גדולה g eduwlaĥ ou (forma contrata) גדלה g edullaĥ ou (menos preciso) גדולה g eduwllaĥ

procedente de 1419; DITAT - 315e; n f

  1. grandeza
    1. referindo-se ao homem
    2. referindo-se à grandeza de Deus (como um atributo)

גַּדִּיאֵל
(H1427)
Ver ocorrências
Gaddîyʼêl (gad-dee-ale')

01427 גדיאל Gaddiy’el

de 1409 e 410; n pr m

Gadiel = “Deus é minha fortuna”

  1. o espião da tribo de Zebulom enviado por Moisés para espiar a terra de Canaã

גָּדַף
(H1442)
Ver ocorrências
gâdaph (gaw-daf')

01442 גדף gadaph

uma raiz primitiva; DITAT - 317; v

  1. insultar homens, blasfemar contra Deus
    1. (Piel)
      1. insultar (entre homens)
      2. blasfemar (a Deus)

גֹּוי
(H1471)
Ver ocorrências
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

אֲדְרַמֶּלֶךְ
(H152)
Ver ocorrências
ʼĂdrammelek (ad-ram-meh'-lek)

0152 אדרמלך ’Adrammelek

procedente de 142 e 4428; n pr m

Adrameleque = “honra do rei” ou “Adar é príncipe” ou “Adar é conselheiro, aquele que decide”

  1. um ídolo ou deus dos sefarvitas, introduzido em Israel por Salmaneser V
  2. o filho e assassino de Senaqueribe

גָּלָה
(H1540)
Ver ocorrências
gâlâh (gaw-law')

01540 גלה galah

uma raiz primitiva; DITAT - 350; v

  1. descobrir, remover
    1. (Qal)
      1. descobrir
      2. remover, partir
      3. ir para exílio
    2. (Nifal)
      1. (reflexivo)
        1. descobrir-se
        2. descobrir-se ou mostrar-se
        3. revelar-se (referindo-se a Deus)
      2. (passivo)
        1. ser ou estar descoberto
        2. ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
        3. ser revelado
      3. ser removido
    3. (Piel)
      1. descobrir (nudez)
        1. nudez
        2. em geral
      2. expor, descobrir, estar descoberto
      3. tornar conhecido, mostrar, revelar
    4. (Pual) ser ou estar descoberto
    5. (Hifil) levar para o exílio, exilar
    6. (Hofal) ser levado para o exílio
    7. (Hitpael)
      1. ser descoberto
      2. revelar-se

אָהַב
(H157)
Ver ocorrências
ʼâhab (aw-hab')

0157 אהב ’ahab ou אהב ’aheb

uma raiz primitiva; DITAT - 29; v

  1. amar
    1. (Qal)
      1. amor entre pessoas, isto inclui família e amor sexual
      2. desejo humano por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria
      3. amor humano por ou para Deus
      4. atitude amigável
        1. amante (particípio)
        2. amigo (particípio)
      5. o amor de Deus pelo homem
        1. pelo ser humano individual
        2. pelo povo de Israel
        3. pela justiça
    2. (Nifal)
      1. encantador (particípio)
      2. amável (particípio)
    3. (Piel)
      1. amigos
      2. amantes (fig. de adúlteros)
  2. gostar

גַּמְלִיאֵל
(H1583)
Ver ocorrências
Gamlîyʼêl (gam-lee-ale')

01583 גמליאל Gamliy’el

de 1580 e 410, grego 1059 γαμαλιηλ; n pr m

Gamaliel = “recompensa de Deus”

  1. filho de Pedazur e o líder da tribo de Manassés no deserto

גֹּמֶר
(H1586)
Ver ocorrências
Gômer (go'-mer)

01586 גמר Gomer

procedente de 1584; DITAT - 363a Gomer = “completo” n pr m

  1. o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros ramos da família céltica n pr f
  2. a esposa infiel do profeta Oséias; o relacionamento de Oséias com ela era um simbolismo do relacionamento de Deus com a desobediente Israel

גְּמַרְיָה
(H1587)
Ver ocorrências
Gᵉmaryâh (ghem-ar-yaw')

01587 גמריה G emaryaĥ ou גמריהו G emaryahuŵ

procedente de 1584 e 3050; n pr m Gemarias = “Javé realizou”

  1. o filho de Safã, o escriba e pai de Micaías; um dos nobres de Judá que tinha uma câmara no templo de onde Baruque leu a profecia alarmante de Jeremias para todo o povo
  2. o filho de Hilquias que trouxe a carta de Jeremias aos judeus cativos

אַהֲבָה
(H160)
Ver ocorrências
ʼahăbâh (a-hab-aw)

0160 אהבה ’ahabah

f de 158; DITAT - 29c; n f

  1. amor
    1. amor humano por objeto humano
      1. de uma pessoa em relação a outra pessoa, amizade
      2. de alguém para si mesmo
      3. entre homem e mulher
      4. desejo sexual
  2. o amor de Deus pelo seu povo

דָּגֹון
(H1712)
Ver ocorrências
Dâgôwn (daw-gohn')

01712 דגון Dagown

procedente de 1709; n pr m Dagom = “um peixe”

  1. um deus filisteu da fertilidade; representado com a rosto e as mãos de um homem e a cauda de um peixe

אוּאֵל
(H177)
Ver ocorrências
ʼÛwʼêl (oo-ale')

0177 אואל ’Uw’el

procedente de 176 e 410; n pr m

Uel = “desejo ou vontade de Deus”

  1. um judeu que casou com uma mulher estrangeira durante o exílio

דָנִיֵּאל
(H1840)
Ver ocorrências
Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01840 דניאל Daniye’l em Ezequiel דניאל Dani’el

procedente de 1835 e 410, grego 1158 δανιηλ; n pr m

Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
  2. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
  3. um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias

דָּנִיֵּאל
(H1841)
Ver ocorrências
Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

01841 דנאיל Daniye’l (aramaico)

correspondente a 1840; n pr m Daniel = “Deus é meu juiz”

  1. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
    1. também, Beltessazar’ (1095 ou 1096)

דֵּעַ
(H1843)
Ver ocorrências
dêaʻ (day'-ah)

01843 דע dea ̀

procedente de 3045; DITAT - 848; n m

  1. conhecimento, opinião
    1. conhecimento de Deus
    2. julgamento, opinião

דֵּעָה
(H1844)
Ver ocorrências
dêʻâh (day-aw')

01844 דעה de ah̀

procedente de 1843; DITAT - 848b; n f

  1. conhecimento (de Deus)

דְּעוּאֵל
(H1845)
Ver ocorrências
Dᵉʻûwʼêl (deh-oo-ale')

01845 דעואל D e ̂ uw’el̀

procedente de 3045 e 410; n pr m Deuel = “eles conhecem a Deus”

  1. pai de Eliasafe, o capitão da tribo de Gade na época da contagem do povo no Sinai, também chamado de ’Reuel’

דָּֽרְיָוֵשׁ
(H1867)
Ver ocorrências
Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

01867 דריוש Dar yavesh̀

de origem persa; n pr m Dario = “senhor”

  1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.)
  2. Dario, o filho de Hystaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)
  3. Dario II ou Dario III
    1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
    2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de

      Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)


דָּֽרְיָוֵשׁ
(H1868)
Ver ocorrências
Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

01868 דריוש Dar eyavesĥ (aramaico)

correspondente a 1867; n pr m Dario = “senhor”

  1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.) (o mesmo que 1867 (1))
  2. Dario, o filho de Histaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)(o mesmo que 1867 (2))
  3. Dario II ou Dario III
    1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
    2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)

דָּרַשׁ
(H1875)
Ver ocorrências
dârash (daw-rash')

01875 דרש darash

uma raiz primitiva; DITAT - 455; v

  1. recorrer a, procurar, procurar com cuidado, inquirir, requerer
    1. (Qal)
      1. recorrer a, freqüentar (um lugar), (pisar em um lugar)
      2. consultar, inquirir de, procurar
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a deuses pagãos, necromantes
      3. buscar a divindade por meio de oração e adoração
        1. Deus
        2. divindades pagãs
      4. procurar (com uma exigência), demandar, requerer
      5. investigar, inquirir
      6. perguntar por, requerer, demandar
      7. praticar, estudar, seguir, buscar com aplicação
      8. procurar com cuidado, preocupar-se com
    2. (Nifal)
      1. permitir que alguém seja interrogado, consultado (somente referindo-se a Deus)
      2. ser procurado
      3. ser requerido (referindo-se a sangue)

דָּת
(H1882)
Ver ocorrências
dâth (dawth)

01882 דת dath (aramaico)

correspondente a 1881; DITAT - 2683; n f

  1. decreto, lei
    1. um decreto (do rei)
    2. lei
    3. lei (de Deus)

הֲדַדְרִמֹּון
(H1910)
Ver ocorrências
Hădadrimmôwn (had-ad-rim-mone')

01910 הדדרמון Hadadrimmown

procedente de 1908 e 7417; n pr loc

Hadade-Rimom = “Hadade das romãs”

  1. um lugar no vale de Megido onde uma lamentação nacional foi proferida por causa da morte do rei Josias; chamada pelo nome de dois deuses sírios

הֲדַר
(H1922)
Ver ocorrências
hădar (had-ar')

01922 הדר hadar (aramaico)

correspondente a 1921; DITAT - 2691; v

  1. (Pael) glorificar (Deus)

הֵיכָל
(H1964)
Ver ocorrências
hêykâl (hay-kawl')

01964 היכל heykal

provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m

  1. palácio, templo, nave, santuário
    1. palácio
    2. templo (palácio de Deus como rei)
    3. corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
    4. templo (referindo-se ao templo celestial)

הָלַל
(H1984)
Ver ocorrências
hâlal (haw-lal')

01984 הלל halal

uma raiz primitiva, grego 239 αλληλουια; DITAT - 499,500; v

  1. brilhar
    1. (Qal) brilhar (fig. do favor de Deus)
    2. (Hifil) luzir
  2. louvar, vangloriar, ser vaidoso
    1. (Qal)
      1. ser vaidoso
      2. vaidosos, arrogantes (participle)
    2. (Piel)
      1. louvar
      2. gabar-se, jactar-se
    3. (Pual)
      1. ser louvado, ser considerado louvável, ser elogiado, ser digno de louvor
    4. (Hitpael) gabar-se, gloriar, vangloriar
    5. (Poel) fazer de bobo, zombar
    6. (Hitpoel) agir loucamente, comportar-se como louco

הָמָן
(H2001)
Ver ocorrências
Hâmân (haw-mawn')

02001 המם Haman

de derivação estrangeira; n pr m

Hamã = “magnífico”

  1. ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os judeus mas, sendo impedido por Ester, foi enforcado com sua família, na forca que tinha preparado para Mordecai

הָרָן
(H2039)
Ver ocorrências
Hârân (haw-rawn')

02039 הרן Haran

talvez procedente de 2022; Harã = “montanhês” n pr m

  1. filho mais novo de Terá, irmão de Abraão, pai de Ló, Milca, e Iscá; nasceu e morreu em Ur dos caldeus
  2. um levita gersonita na época de Davi, membro da família de Simei
  3. um filho de Calebe com a concubina Efá n pr loc
  4. nome do lugar para o qual Abraão migrou de Ur dos caldeus e onde os descendentes do seu irmão Naor se estabeleceram; provavelmente localizada na Mesopotâmia, em Padã-

    Arã, o distrito cultivado ao pé dos montes entre o Khabour e o Eufrates abaixo do Monte Masius


זַבְדִּיאֵל
(H2068)
Ver ocorrências
Zabdîyʼêl (zab-dee-ale')

02068 זבדיאל Zabdiy’el

procedente de 2065 e 410; n pr m

Zabdiel = “Deus é a minha dotação”

  1. pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
  2. um sacerdote na época de Neemias

אֹונָן
(H209)
Ver ocorrências
ʼÔwnân (o-nawn')

0209 אונם ’Ownan

uma variação de 207; n pr m Onã = “forte”

  1. segundo filho de Judá, morto por Deus por não cumprir a exigência do levirato de gerar um filho com a esposa do irmão que faleceu sem filhos

זָכוּ
(H2136)
Ver ocorrências
zâkûw (zaw-koo')

02136 זכו zakuw (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 2135; DITAT - 2708; n f

  1. pureza, inocência, inocência (à vista de Deus)

אֹוצָר
(H214)
Ver ocorrências
ʼôwtsâr (o-tsaw')

0214 אוצר ’owtsar

procedente de 686; DITAT - 154a; n m

  1. tesouro, depósito
    1. tesouro (ouro, prata, etc.)
    2. depósito, estoques de comida ou bebida
    3. casa do tesouro, tesouraria
      1. casa do tesouro
      2. depósito, loja
      3. tesouraria
      4. arsenal de armas (fig. do arsenal de Deus)
      5. reservatórios (de Deus para chuva, neve, granizo, vento, mar)

אוּר
(H218)
Ver ocorrências
ʼÛwr (oor)

0218 אור ’Uwr

o mesmo que 217; n pr loc Ur = “labareda”

  1. cidade ao sul da Babilônia, cidade dos caldeus, centro de adoração à lua, casa do pai de Abraão, Terá, e ponto de partida da migração de Abraão para a Mesopotâmia e Canaã

זָנָה
(H2181)
Ver ocorrências
zânâh (zaw-naw')

02181 זנה zanah

uma raiz primitiva [bem alimentado e portanto libertino]; DITAT - 563; v

  1. praticar fornicação, ser uma meretriz, agir como meretriz
    1. (Qal)
      1. ser uma meretriz, agir como meretriz, cometer fornicação
      2. cometer adultério
      3. ser um prostituto ou prostituta cultual
      4. ser infiel (a Deus) (fig.)
    2. (Pual) agir como meretriz
    3. (Hifil)
      1. levar a cometer adultério
      2. forçar à prostituição
      3. cometer fornicação

אֲבִיאֵל
(H22)
Ver ocorrências
ʼĂbîyʼêl (ab-ee-ale')

022 אביאל ’Abiy’el

procedente de 1 e 410; n pr m

Abiel = “El (Deus) é (meu) pai”

  1. avô de Saul

אוּרִי
(H221)
Ver ocorrências
ʼÛwrîy (oo-ree')

0221 אורי ’Uwriy

procedente de 217; n pr m Uri = “ardente”

  1. um príncipe de Judá, um filho de Hur que foi usado por Deus para preparar o tabernáculo
  2. um oficial (ou o pai de um oficial) de Salomão em Gileade
  3. um porteiro na época de Esdras que tomou uma mulher estrangeira como esposa

אוּרִיאֵל
(H222)
Ver ocorrências
ʼÛwrîyʼêl (oo-ree-ale')

0222 אוריאל ’Uwriy’el

procedente de 217 e 410; n pr m

Uriel = “Deus (El) é a minha luz”

  1. chefe da descendência levítica de Coate na época de Davi
  2. avô materno de Abias

זָרַם
(H2229)
Ver ocorrências
zâram (zaw-ram')

02229 זרם zaram

uma raiz primitiva; DITAT - 581; v

  1. derramar, derramar em inundação, inundar
    1. (Qal) derramar, transbordar
    2. (Poal) derramar, despejar
      1. referindo-se ao poder de Deus (fig.)

אוּרִים
(H224)
Ver ocorrências
ʼÛwrîym (oo-reem')

0224 אורים ’Uwriym

plural de 217; n m Urim = “luzes”

  1. pedras mantidas em uma bolsa no peitoral do sumo-sacerdote, usadas para estabelecer a decisão de Deus em certas questões e assuntos

חַדְלַי
(H2311)
Ver ocorrências
Chadlay (khad-lah'-ee)

02311 חדלי Chadlay

procedente de 2309; n pr m Hadlai = “descanso de Deus”

  1. um efraimita

אֵזֹור
(H232)
Ver ocorrências
ʼêzôwr (ay-zore')

0232 אזור ’ezowr

procedente de 246; DITAT - 59a; n m

  1. cinta, a peça mais íntima do vestuário
    1. referindo-se ao poder de Deus sobre os reis (fig.)
    2. referindo-se à fidelidade (metáfora)
  2. cinto

חֲזָאֵל
(H2371)
Ver ocorrências
Chăzâʼêl (khaz-aw-ale')

02371 חזאל Chaza’el ou חזהאל Chazah’el

procedente de 2372 e 410; n pr m Hazael = “alguém que vê Deus”

  1. um rei da Síria; enviado por seu mestre, Ben-Hadade, ao profeta Eliseu, para procurar remédio para a lepra de Ben-Hadade; aparentemente matou Ben-Hadade mais tarde, assumiu o trono, e logo engajou-se numa guerra com os reis de Judá e Israel pela posse da cidade de Ramote-Gileade

אָזַן
(H238)
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ʼâzan (aw-zan')

0238 אזן ’azan

uma raiz primitiva; DITAT - 57; v

  1. ouvir, escutar
    1. (Hifil)
      1. ouvir, escutar, dar ouvidos
      2. ser obediente, atento
      3. ouvir ou escutar as orações (referindo-se a Deus)

חֲזִיאֵל
(H2381)
Ver ocorrências
Chăzîyʼêl (khaz-ee-ale')

02381 חזיאל Chaziy’el

procedente de 2372 e 410; n pr m Haziel = “visão de Deus”

  1. um levita da família de Simei dos gersonitas na época de Davi ou Salomão

חֲזָיָה
(H2382)
Ver ocorrências
Chăzâyâh (khaz-aw-yaw')

02382 חזיה Chazayah

procedente de 2372 e 3050; n pr m Hazaías = “Deus tem visto”

  1. um exilado e descendente de Selá da tribo de Judá que retornou na época de Neemias

חִיאֵל
(H2419)
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Chîyʼêl (khee-ale')

02419 חיאל Chiy’el

procedente de 2416 e 410; n pr m Hiel = “Deus vive”

  1. um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a maldição pronunciada por Josué

חָלִילָה
(H2486)
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châlîylâh (khaw-lee'-law)

02486 חלילה chaliylah ou חללה chalilah

uma forma diretiva procedente de 2490; DITAT - 661c; interj subst

  1. longe (de mim), não permita Deus que, tal não aconteça

חָלַל
(H2490)
Ver ocorrências
châlal (khaw-lal')

02490 חלל chalal

uma raiz primitiva [veja 2470]; DITAT - 660,661; v

  1. profanar, contaminar, poluir, começar
    1. (Nifal)
      1. profanar-se, corromper-se, poluir-se
        1. ritualmente
        2. sexualmente
      2. ser poluído, ser contaminado
    2. (Piel)
      1. profanar, tornar comum, contaminar, poluir
      2. violar a honra de, desonrar
      3. violar (um acordo)
      4. tratar como comum
    3. (Pual) profanar (o nome de Deus)
    4. (Hifil)
      1. deixar ser profanado
      2. começar
    5. (Hofal) ser começado
  2. ferir (fatalmente), perfurar, furar
    1. (Qal) furar
    2. (Pual) ser morto
    3. (Poel) ferir, furar
    4. (Poal) ser ferido
  3. (Piel) tocar a flauta ou o pífaro

חֵלֶק
(H2506)
Ver ocorrências
chêleq (khay'lek)

02506 חלק cheleq

procedente de 2505, grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 669a; n m

  1. porção, parcela, parte, território
    1. porção, parcela
    2. porção, extensão, parcela (referindo-se à terra)
    3. porção de alguém, propriedade de alguém
    4. porção (escolhida)
    5. porção, recompensa (referindo-se a Deus)
  2. lisura, sedução, lisonja

חַמּוּאֵל
(H2536)
Ver ocorrências
Chammûwʼêl (kham-moo-ale')

02536 חמואל Chammuw’el

procedente de 2535 e 410; n pr m Hamuel = “calor de Deus”

  1. um homem de Simeão, da família de Saul

חֲנֹוךְ
(H2585)
Ver ocorrências
Chănôwk (khan-oke')

02585 חנוך Chanowk

procedente de 2596, grego 1802 Ενωχ;

Enoque = “dedicado” n pr m

  1. filho mais velho de Caim
  2. filho de Jarede e pai de Metusalém a quem Deus levou para o céu sem morrer n pr loc
  3. a cidade construída por Caim que recebeu o nome do seu filho Enoque n pr m
  4. um filho de Midiã, o terceiro filho
  5. o filho mais velho de Rúbem

חַנִּיאֵל
(H2592)
Ver ocorrências
Channîyʼêl (khan-nee-ale')

02592 חניאל Channiy’el

procedente de 2603 e 410; n pr m Haniel = “favorecido de Deus”

  1. filho de Éfode e um príncipe da tribo de Manassés
  2. filho de Ula e um líder da tribo de Aser

חֲנַמְאֵל
(H2601)
Ver ocorrências
Chănamʼêl (khan-am-ale')

02601 חנמאל Chanam’el

provavelmente uma variação ortográfica de 2606; n pr m Hananel = “Deus é gracioso”

  1. filho de Salum e primo de Jeremias

חֲנַנְאֵל
(H2606)
Ver ocorrências
Chănanʼêl (khan-an-ale')

02606 חננאל Chanan’el

procedente de 2603 e 410; n pr m Hananel = “Deus tem favorecido”

  1. o nome de uma torre em Jerusalém

חֲנַנְיָה
(H2608)
Ver ocorrências
Chănanyâh (khan-an-yaw')

02608 חנניה Chananyah ou חנניהו Chananyahuw

procedente de 2603 e 3050, grego 367 Ανανιας e 452 Αννας; n pr m

Hananias = “Deus tem favorecido”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, se recusaram a ficar impuros comendo a comida da mesa do rei que era contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por terem recusado a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor. Veja também ‘Sadraque’ (7714 ou 7715)
  2. um dos 14 filhos de Hemã e líder do décimo sexto turno
  3. um general no exército do rei Uzias
  4. pai de Zedequias na época de Joiaquim
  5. filho de Azur, um benjamita de Gibeão e um falso profeta no reinado de Zedequias, rei de Judá
  6. avô de Jerias, o capitão da guarda no portão de Benjamim, que prendeu Jeremias com a acusação de estar fugindo para os caldeus
  7. um líder de uma família de Benjamim
  8. filho de Zorobabel de quem Cristo é descendente, também chamado de ’Joanã’ por Lucas
  9. um dos filhos de Bebai que retornou da Babilônia com Esdras
  10. um sacerdote, um dos que preparava os ungüentos sagrados e incenso, que construiu uma porção do muro de Jerusalém nos dias de Neemias
  11. cabeça do turno sacerdotal de Jeremias dos dias de Jeoaquim
  12. governador do palácio de Jerusalém sob Neemias e também, juntamente com Hanani, o irmão do governador, encarregado de guardar os portões de Jerusalém
  13. dois israelitas pós-exílicos

חָסָה
(H2620)
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châçâh (khaw-saw')

02620 חסה chacah

uma raiz primitiva; DITAT - 700; v

  1. (Qal) buscar refúgio, buscar proteção
    1. colocar a confiança em (Deus), confiar ou esperar em (Deus) (fig.)

חָפֵץ
(H2654)
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châphêts (khaw-fates')

02654 חפץ chaphets

uma raiz primitiva; DITAT - 712,713; v

  1. comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
    1. (Qal)
      1. referindo-se aos homens
        1. ter prazer em, comprazer-se em
        2. deleitar, desejar, estar alegre em fazer
      2. referindo-se a Deus
        1. ter prazer em, comprazer-se em
        2. estar contente em fazer
  2. mover, curvar
    1. (Qal) curvar

חֹק
(H2706)
Ver ocorrências
chôq (khoke)

02706 חק choq

procedente de 2710; DITAT - 728a; n m

  1. estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
    1. tarefa prescrita
    2. porção prescrita
    3. ação prescrita (para si mesmo), decisão
    4. obrigação prescrita
    5. limite prescrito, fronteira
    6. lei, decreto, ordenança
      1. decreto específico
      2. lei em geral
    7. leis, estatutos
      1. condições
      2. leis
      3. decretos
      4. leis civis prescritas por Deus

חֹרֵב
(H2722)
Ver ocorrências
Chôrêb (kho-rabe')

02722 חרב Choreb

procedente de 2717; DITAT - 731c; n pr loc Horebe = “deserto”

  1. outro nome para o Monte Sinai no qual Deus deu a lei a Moisés e aos israelitas

חָרֹון
(H2740)
Ver ocorrências
chârôwn (khaw-rone')

02740 חרון charown ou (forma contrata) חרן charon

procedente de 2734; DITAT - 736a; n m

  1. ira, ardor, ardente (de ira)
    1. sempre usado referindo-se à ira de Deus

חָרָן
(H2771)
Ver ocorrências
Chârân (kaw-rawn')

02771 חרן Charan

procedente de 2787, grego 5488 Ξαρραν; DITAT - 747

Harã = “montanhês” n pr m

  1. um filho de Calebe com sua concubina Efá n pr loc
  2. a cidade para a qual Abraão migrou quando deixou Ur dos caldeus e onde ele permaneceu até o falecimento do seu pai antes de partir para a terra prometida; localizada na Mesopotâmia, em Padã-Arã, ao pé do monte Masius, entre o Khabour e o Eufrates

טָבְאֵל
(H2870)
Ver ocorrências
ṭâbᵉʼêl (taw-beh-ale')

02870 טבאל tab e’el̂

procedente de 2895 e 410; n pr m

Tabeal = “Deus é bom”

  1. um homem cujo filho estava ou no exército de Peca ou no exército de Rezim a quem Peca e Rezim propuseram torná-lo rei de Israel Tabeel = “Deus é bom”
  2. um oficial do governo persa em Samaria no reinado de Artaxerxes

טוּב
(H2898)
Ver ocorrências
ṭûwb (toob)

02898 טוב tuwb

procedente de 2895; DITAT - 793b; n m

  1. bens, coisas boas, bondade
    1. coisas boas
    2. bens, propriedade
    3. justiça, beleza, alegria, prosperidade, bondade (abstrato)
    4. bondade (referindo-se a gosto, discernimento)
    5. bondade (de Deus) (abstrato)

טָמֵא
(H2930)
Ver ocorrências
ṭâmêʼ (taw-may')

02930 טמא tame’

uma raiz primitiva; DITAT - 809; v

  1. ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
    1. (Qal) ser ou tornar-se impuro
      1. sexualmente
      2. religiosamente
      3. cerimonialmente
    2. (Nifal)
      1. poluir-se, ser corrompido
        1. sexualmente
        2. por idolatria
        3. cerimonialmente
      2. ser considerado impuro
    3. (Piel)
      1. corromper
        1. sexualmente
        2. religiosamente
        3. cerimonialmente
      2. pronunciar impuro, declarar impuro (cerimonialmente)
      3. profanar (o nome de Deus)
    4. (Pual) ser corrompido
    5. (Hitpael) estar impuro
    6. (Hotpael) estar corrompido

יָבִין
(H2985)
Ver ocorrências
Yâbîyn (yaw-bene')

02985 יבין Yabiyn

procedente de 995; n pr m

Jabim = “aquele a quem Deus serve”

  1. um rei de Hazor que organizou uma confederação dos príncipes do norte contra Josué; confederação derrotada junto as águas do Merom
  2. outro rei de Hazor cujo general, Sísera, foi derrotado por Baraque

יַבְנְאֵל
(H2995)
Ver ocorrências
Yabnᵉʼêl (yab-neh-ale')

02995 יבנאל Yabn e’el̂

procedente de 1129 e 410; n pr loc

Jabneel = “Deus leva a construir”

  1. uma cidade em Judá junto à fronteira do norte próxima ao mar
  2. uma cidade em Naftali junto à fronteira na alta Galiléia

יַבְנֶה
(H2996)
Ver ocorrências
Yabneh (yab-neh')

02996 יבנה Yabneh

procedente de 1129; n pr loc Jabné = “construção de Deus”

  1. uma cidade dos filisteus

אֲבִיהוּא
(H30)
Ver ocorrências
ʼĂbîyhûwʼ (ab-ee-hoo')

030 אביהו ’Abiyhuw’

procedente de 1 e 1931; n pr m Abiú = “ele é (meu) pai”

  1. filho de Arão que foi morto por ter oferecido sacrifício diante de Deus com fogo estranho

יִדְאֲלָה
(H3030)
Ver ocorrências
Yidʼălâh (yid-al-aw')

03030 ידאלה Yidalah

de derivação incerta; n pr loc Idala = “memorial de Deus”

  1. uma cidade em Zebulom entre Sinrom e Belém, localização desconhecida

יָדָה
(H3034)
Ver ocorrências
yâdâh (yaw-daw')

03034 ידה yadah

uma raiz primitiva [veja 1911]; usada somente como denominativo procedente de 3027; DITAT - 847; v

  1. jogar, atirar, lançar
    1. (Qal) atirar (flechas)
    2. (Piel) lançar, lançar ao chão, derrubar
    3. (Hifil)
      1. dar graças, louvar, agradecer
      2. confessar, confessar (o nome de Deus)
    4. (Hitpael)
      1. confessar (pecado)
      2. dar graças

יְדִיעֲאֵל
(H3043)
Ver ocorrências
Yᵉdîyʻăʼêl (yed-ee-ah-ale')

03043 ידיעאל Y ediy ̂ a’el̀

procedente de 3045 e 410; n pr m

Jediael = “Deus torna conhecido”

  1. um patriarca importante da tribo de Benjamim; talvez o mesmo que ’Asbel’
  2. o segundo filho de Meselemias e um porteiro coratita
  3. filho de Sinri e um dos soldados das tropas de elite de Davi
  4. um dos líderes dos milhares de Manassés que juntou-se a Davi em sua marcha para Ziclague; talvez a mesma pessoa do 3 acima

יָהּ
(H3050)
Ver ocorrências
Yâhh (yaw)

03050 יה Yahh

contração de 3068, e significando o mesmo, grego 239 αλληλουια;

DITAT - 484b; n pr de divindade

  1. Ja (Javé na forma reduzida)
    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    2. usado em muitas combinações
      1. nomes iniciados com as letras ‘Je’
      2. nomes terminados com ‘ia’ ou ‘ias’

יְהוּדִית
(H3066)
Ver ocorrências
Yᵉhûwdîyth (yeh-hoo-deeth')

03066 יהודית Y ehuwdiytĥ

procedente de 3064; DITAT - 850b; adj pr f (usado como adv)

  1. na língua dos judeus, em hebraico

יְהֹוָה
(H3068)
Ver ocorrências
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יְהֹוִה
(H3069)
Ver ocorrências
Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

03069 יהוה Y ehoviĥ

uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

  1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
    1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

יְהַלֶּלְאֵל
(H3094)
Ver ocorrências
Yᵉhallelʼêl (yeh-hal-lel-ale')

03094 יהללאל Y ehallel’el̂

procedente de 1984 e 410; n pr m Jealelel = “Deus é louvado”

  1. um calebita descendente de Judá
  2. pai de Azarias e um levita merarita na época de Ezequias

יֹואֵל
(H3100)
Ver ocorrências
Yôwʼêl (yo-ale')

03100 יואל Yow’el

procedente de 3068 e 410, grego 2493 Ιωηλ; n pr m

Joel = “Javé é Deus”

  1. filho de Petuel e o segundo dos 12 profetas menores com um livro que recebe o seu nome; provavelmente profetizou na época do rei Uzias de Judá
  2. filho mais velho de Samuel, o profeta, e pai de Hemã, o cantor
  3. um líder simeonita
  4. um rubenita
  5. um líder de Gade
  6. filho de Izraías e um líder de Issacar
  7. irmão de Natã, de Zoba, e um dos soldados das tropas de elite de Davi
  8. filho de Pedaías e um líder da meia tribo de Manassés que resideia a oeste do Jordão na época de Davi
  9. um filho de Nebo que retornou com Esdras e casou com uma esposa estrangeira
  10. um benjamita, filho de Zicri
  11. um levita
  12. um levita coatita no reinado de Ezequias
  13. um líder levita gersonita na época de Davi
  14. um levita gersonita, filho de Jeiel e um descendente de Ladã; talvez o mesmo que 13

יֹונָה
(H3124)
Ver ocorrências
Yôwnâh (yo-naw')

03124 יונה Yonah

o mesmo que 3123, grego 2495 Ιοανας e 920 βαριωνας; n pr m

Jonas = “pomba”

  1. filho de Amitai e natural de Gate-Hefer; quinto dos profetas menores; profetizou durante o reinado de Jeroboão II e foi enviado por Deus para profetizar também em Nínive

יְזַוְאֵל
(H3149)
Ver ocorrências
Yᵉzavʼêl (yez-av-ale')

03149 יזואל Y ezav’el̂

procedente de uma raiz não utilizada (significando borrifar) e 410; n pr m Jeziel = “a assembléia de Deus”

  1. um benjamita e um dos soldados das tropas de elite de Davi que juntou-se a ele em

    Ziclague


יִזְלִיאָה
(H3152)
Ver ocorrências
Yizlîyʼâh (yiz-lee-aw')

03152 יזליאה Yizliy’ah

talvez procedente de uma raiz não utilizada (significando puxar para cima); n pr m Izlias = “a quem Deus preservará”

  1. um benjamita dos filhos de Elpaal

יִזְרְעֵאל
(H3157)
Ver ocorrências
Yizrᵉʻêʼl (yiz-reh-ale')

03157 יזרעאל Yizr e ̂ e’l̀

procedente de 2232 e 410;

Jezreel = “Deus semeia” n pr m

  1. um descendente do pai ou fundador de Etã, de Judá
  2. primeiro filho de Oséias, o profeta n pr loc
  3. uma cidade no Nequebe, de Judá
  4. uma cidade em Issacar, na ponta noroeste do Monte Gilboa

יִזְרְעֵאלִי
(H3158)
Ver ocorrências
Yizrᵉʻêʼlîy (yiz-reh-ay-lee')

03158 יזרעאלי Yizr e ̂ e’liỳ

partronímico procedente de 3157; adj Jezreelita = veja Jezreel “semeado por Deus”

  1. um habitante de Jezreel

יִזְרְעֵאלִית
(H3159)
Ver ocorrências
Yizrᵉʻêʼlîyth (yiz-reh-ay-leeth')

03159 יזרעאלית Yizr e ̂ e’liyth̀

procedente de 3158; adj f

Jezreelita = veja Jezreel “semeado por Deus”

  1. uma moradora de Jezreel
    1. usado somente de Ainoã, uma esposa de Davi

יַחְדִּיאֵל
(H3164)
Ver ocorrências
Yachdîyʼêl (yakh-dee-ale')

03164 יחדיאל Yachdiy’el

procedente de 3162 e 410; n pr m Jadiel = “minha unidade é Deus”

  1. um líder de Manassés, ao leste do Jordão

יַחֲזִיאֵל
(H3166)
Ver ocorrências
Yachăzîyʼêl (yakh-az-ee-ale')

03166 יחזיאל Yachaziy’el

procedente de 2372 e 410; n pr m Jaaziel = “contemplado de Deus”

  1. um soldado benjamita que juntou-se a Davi em Ziclague
  2. um sacerdote no reinado de Davi que ajudou a transportar a arca
  3. um levita coatita, terceiro filho de Hebrom
  4. um levita, filho de Zacarias, dos filhos de Asafe, no reinado de Josafá
  5. um antepassado de uma das famílias que retornaram do exílio com Esdras

יְחֶזְקֵאל
(H3168)
Ver ocorrências
Yᵉchezqêʼl (yekh-ez-kale')

03168 יחזקאל Y echezqe’l̂

procedente de 2388 e 410; n pr m Ezequiel ou Jeezquel = “Deus fortalece”

  1. filho de Buzi, um sacerdote e profeta; autor do livro com o seu nome; foi levado cativo com Jeoaquim e ficou exilado na Babilônia onde ele profetizou nos 22 anos que seguiram
  2. um sacerdote encarregado do vigésimo turno na época de Davi

יַחְזֵרָה
(H3170)
Ver ocorrências
Yachzêrâh (yakh-zay-raw')

03170 יחזרה Yachzerah

procedente da mesma raiz que 2386; n pr m Jazera = “aquele a quem Deus guia de volta”

  1. um sacerdote da casa de Imer

יְחִיאֵל
(H3171)
Ver ocorrências
Yᵉchîyʼêl (yekh-ee-ale')

03171 יחיאל Y echiy’el̂ ou (2Cr 29:14) יחואל Y echav’el̂

procedente de 2421 e 410; n pr m Jeiel = “Deus vive”

  1. um levita e um dos principais músicos na época de Davi
  2. um levita gersonita que era responsável pelos tesouros na época de Davi
  3. filho de Hacmoni e um oficial de Davi bem como tutor dos filhos de Davi
  4. um filho do rei Josafá, de Judá, que foi morto pelo seu irmão Jeorão
  5. hemanita que participou na restauração religiosa promovida pelo rei Ezequias
  6. um levita e superintendente na época de Ezequias
  7. um governador do templo durante as reformas de Josias
  8. pai de Obadias, dos filhos de Joabe, na época de Esdras
  9. pai de Secanias, dos filhos de Elão, na época de Esdras
  10. um filho de Elão que mandou embora sua esposa estrangeira na época de Esdras
  11. um sacerdote dos filhos de Harim que também teve que mandar embora sua esposa estrangeira na época de Esdras

יְחִיאֵלִי
(H3172)
Ver ocorrências
Yᵉchîyʼêlîy (yekh-ee-ay-lee')

03172 יחיאלי Y echiy’eliŷ

patronímico procedente de 3171; n pr m ou adj Jeieli = “Deus conservará vivo” ou “afastado de Deus”

  1. um levita gersonita da família de Ladã

יַחְלְאֵל
(H3177)
Ver ocorrências
Yachlᵉʼêl (yakh-leh-ale')

03177 יחלאל Yachl e’el̂

procedente de 3176 e 410; n pr m Jaleel = “Deus espera”

  1. o terceiro dos três filhos de Zebulom; fundador da família dos jaleelitas

יַחְלְאֵלִי
(H3178)
Ver ocorrências
Yachlᵉʼêlîy (yakh-leh-ay-lee')

03178 יחלאלי Yachl e’eliŷ

patronímico procedente de 3177; adj Jaleelitas = “a esperança de Deus”

  1. descendentes de Jaleel, da tribo de Zebulom

יַחְצְאֵל
(H3183)
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Yachtsᵉʼêl (yakh-tseh-ale')

03183 יחצאל Yachts e’el̂

procedente de 2673 e 410; n pr m Jazeel = “Deus divide”

  1. o primeiro dos quatro filhos de Naftali e fundador da família dos jazeelitas

יַחְצְאֵלִי
(H3184)
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Yachtsᵉʼêlîy (yakh-tseh-ay-lee')

03184 יחצאלי Yachts e’eliŷ

patronímico procedente de 3183; adj Jazeelitas = veja Jazeel “Deus divide”

  1. os descendentes de Jazeel, o primeiro filho de Naftali

יַחְצִיאֵל
(H3185)
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Yachtsîyʼêl (yakh-tsee-ale')

03185 יחציאל Yachtsiy’el

procedente de 2673 e 410; n pr m Jaziel = “Deus divide”

  1. o primeiro dos quatro filhos de Naftali e fundador da família dos jazeelitas

יְמוּאֵל
(H3223)
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Yᵉmûwʼêl (yem-oo-ale')

03223 ימואל Y emuw’el̂

procedente de 3117 e 410; n pr m Jemuel = “dia de Deus”

  1. o filho mais velho de Simeão

יִמְלָא
(H3229)
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Yimlâʼ (yeem-law')

03229 ימלא Yimla’ ou ימלה Yimlah

procedente de 4390; n pr m

Inlá = “aquele a quem Deus preencherá”

  1. pai de Micaías, o profeta

יְעוּאֵל
(H3262)
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Yᵉʻûwʼêl (yeh-oo-ale')

03262 יעואל Y e ̂ uw’el̀

procedente de 3261 e 410; n pr m Jeuel = “Deus varre embora”

  1. filho de Zerá e um dos principais homens de Judá

יַעֲזִיאֵל
(H3268)
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Yaʻăzîyʼêl (yah-az-ee-ale')

03268 יעזיאל Ya aziy’el̀

procedente de 3267 e 410; n pr m Jaaziel = “feito arrojado por Deus”

  1. um dos levitas designados por Davi para executar música diante da arca

יְעִיאֵל
(H3273)
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Yᵉʻîyʼêl (yeh-ee-ale')

03273 יעיאל Y e ̂ iy’el̀

procedente de 3261 e 410; n pr m Jeiel = “Deus varre embora”

  1. um dos filhos de Adonicão que retornou do exílio com Esdras
  2. um rubenita importante da casa de Joel
  3. um levita merarita e um porteiro do tabernáculo que também tocava a harpa e o saltério na adoração diante da arca
  4. um dos líderes dos levitas na época do rei Josias
  5. um dos filhos de Nebo que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  6. um homem de Gibeão e um antepassado do rei Saul
  7. um dos filhos de Hotão, o aroerita, e um dos soldados das tropas de elite de Davi
  8. o escrivão do rei Uzias que mantinha a lista dos guerreiros predatórios irregulares do rei
  9. um levita gersonita dos filhos de Elisafã
  10. um levita gersonita dos filhos de Asafe e antepassado de Jaaziel na época do rei Josafá

יַעֲשִׂיאֵל
(H3300)
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Yaʻăsîyʼêl (yah-as-ee-ale')

03300 יעשיאל Ya asiy’el̀

procedente de 6213 e 410; n pr m Jaasiel = “Deus é criador”

  1. um dos soldados das tropas de elite de Davi
  2. um filho de Abner e um líder de Benjamim

יִפְתַּח־אֵל
(H3317)
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Yiphtach-ʼêl (yif-tach-ale')

03317 יפתח אל Yiphtach-’el

procedente de 6605 e 410; n pr loc Ifta-El = “Deus abre”

  1. um vale entre Zebulom e Aser; localização incerta

יְקַבְצְאֵל
(H3343)
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Yᵉqabtsᵉʼêl (yek-ab-tseh-ale')

03343 יקבצאל Y eqabts ̂ e’el̂

procedente de 6908 e 410; n pr loc Jecabzeel = “Deus ajunta”

  1. a mais remota cidade de Judá; localizada no sul de Judá, na fronteira com Edom

יְקוּתִיאֵל
(H3354)
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Yᵉqûwthîyʼêl (yek-ooth-ee'-ale)

03354 יקותיאל Y equwthiy’el̂

procedente da mesma raiz que 3348 e 410; n pr m Jecutiel = “pureza de Deus”

  1. um descendente de Calebe, da tribo de Judá

יׇקְתְאֵל
(H3371)
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Yoqthᵉʼêl (yok-theh-ale')

03371 יקתאל Yoqth e’el̂

provavelmente procedente da mesma raiz que 3348 e 410; n pr loc Jocteel = “a bem-aventurança de Deus”

  1. uma cidade no território baixo de Judá listada próxima a Laquis
  2. o nome dado pelo rei Amazias ao penhasco que fazia parte da fortaleza de Edom após capturá-lo; também chamado de ’Sela’

יִרְאָה
(H3374)
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yirʼâh (yir-aw')

03374 יראה yir’ah

procedente de 3373; DITAT - 907b; n f

  1. medo, terror, temor
    1. medo, terror
    2. coisa temerosa ou aterrorizante (objeto que causa medo)
    3. termor (referindo-se a Deus), respeito, reverência, piedade
    4. reverenciado

יְרֻבֶּשֶׁת
(H3380)
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Yᵉrubbesheth (yer-oob-beh'-sheth)

03380 ירבשת Y erubbeshetĥ

procedente de 7378 e 1322; n pr m

Jerubesete = “a vergonha contenderá”

  1. uma variante do nome de Jerubaal (o outro nome de Gideão [3378]) substituindo a palavra ‘vergonha’ pelo nome do deus pagão ‘Baal’

יְרוּאֵל
(H3385)
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Yᵉrûwʼêl (yer-oo-ale')

03385 ירואל Y eruw’el̂

procedente de 3384 e 410; n pr loc Jeruel = “ensinado por Deus”

  1. um lugar no deserto ao sul de Judá

יְרַחְמְאֵל
(H3396)
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Yᵉrachmᵉʼêl (yer-akh-meh-ale')

03396 ירחמאל Y erachm ̂ e’el̂

procedente de 7355 e 410; n pr m

Jerameel = “que Deus tenha piedade”

  1. o primeiro filho de Hezrom, neto de Perez, bisneto de Judá e fundador da família dos jerameelitas
  2. oficial enviado pelo rei Jeoaquim, de Judá, para prender Baruque
  3. um levita merarita, representante da família de Quis, o filho de Mali

יְרַחְמְאֵלִי
(H3397)
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Yᵉrachmᵉʼêlîy (yer-akh-meh-ay-lee')

03397 ירחמאלי Y erachm ̂ e’eliŷ

patronímico procedente de 3396; adj

Jerameelitas = veja Jerameel “que Deus tenha piedade”

  1. os descendentes de Jerameel, o bisneto de Judá

יְרִיאֵל
(H3400)
Ver ocorrências
Yᵉrîyʼêl (yer-ee-ale')

03400 יריאל Y eriy’el̂

procedente de 3384 e 410; n pr m Jeriel = “ensinado por Deus”

  1. um dos seis chefes da casa de Tola, da tribo de Issacar

יִרְפְּאֵל
(H3416)
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Yirpᵉʼêl (yir-peh-ale')

03416 ירפאל Yirp e’el̂

procedente de 7495 e 410; n pr loc Irpeel = “Deus curará”

  1. uma cidade em Benjamim; localização desconhecida

יְשׁוּעָה
(H3444)
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yᵉshûwʻâh (yesh-oo'-aw)

03444 ישועה y eshuw ̂ ah̀

particípio passivo de 3467; DITAT - 929b; n f

  1. salvação, libertação
    1. bem-estar, prosperidade
    2. libertação
    3. salvação (por Deus)
    4. vitória

יְשִׁימָאֵל
(H3450)
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Yᵉshîymâʼêl (yes-eem-aw-ale')

03450 ישימאל Y esiyma’el̂

procedente de 7760 e 410; n pr m Jesimiel = “Deus colocará”

  1. um líder simeonita da família de Simei

יִשְׁמָעֵאל
(H3458)
Ver ocorrências
Yishmâʻêʼl (yish-maw-ale')

03458 ישמעאל Yishma e’l̀

procedente de 8085 e 410; n pr m Ismael = “Deus ouvirá”

  1. filho de Abraão e de Hagar, a serva de Sara, e o progenitor dos povos árabes
  2. filho de Netanias e o assassino de Gedalias
  3. um benjamita, um dos filhos de Azel, um descendente de Saul através de Meribe-Baal ou Mefibosete
  4. um judaíta, pai de Zebadias
  5. um judaíta, filho de Joanã, e um dos capitães que ajudou Joiada a recolocar Joás no trono
  6. um sacerdote da família de Pasur casado com uma esposa estrangeira; este foi forçado por Esdras a mandá-la embora

יִשְׁמָעֵאלִי
(H3459)
Ver ocorrências
Yishmâʻêʼlîy (yish-maw-ay-lee')

03459 ישמעאלי Yishma e’liỳ

patronímico procedente de 3458; adj

Ismaelita = veja Ismael “Deus ouvirá”

  1. um descendente de Ismael

יִשְׂרָאֵל
(H3478)
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Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

יִשְׂרָאֵל
(H3479)
Ver ocorrências
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03479 ישראל Yisra’el (aramaico)

correspondente a 3478; n pr m Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

יִשְׂרְאֵלִי
(H3481)
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Yisrᵉʼêlîy (yis-reh-ay-lee')

03481 ישראלי Yisr e’eliŷ

procedente de 3478; adj patr

Israelita = veja Israel “Deus prevalece”

  1. um descendente ou habitante da nação de Israel

יִשְׂרְאֵלִית
(H3482)
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Yisrᵉʼêlîyth (yis-reh-ay-leeth')

03482 ישראלית Yisr e’eliytĥ

procedente de 3481; adj f

Israelita = veja Israel “Deus prevalece”

  1. uma mulher descendente ou habitante da nação de Israel

יַתְנִיאֵל
(H3496)
Ver ocorrências
Yathnîyʼêl (yath-nee-ale')

03496 יתניאל Yathniy’el

procedente de uma raiz não utilizada significando resistir, e 410; n pr m

Jatniel = “Deus me emprega”

  1. um levita coreíta e o 4º da família de Meselemias

כֹּוכָב
(H3556)
Ver ocorrências
kôwkâb (ko-kawb')

03556 כוכב kowkab

provavelmente procedente da mesma raiz que 3522 (no sentido de rolar) ou 3554 (no sentido de brilhar); DITAT - 942a; n m

  1. estrela
    1. do Messias, irmãos, juventude, numerosa descendência, personificação, onisciência de Deus (fig.)

כֹּחַ
(H3581)
Ver ocorrências
kôach (ko'-akh)

03581 כח koach ou (Dn 11:6) כוח kowach

procedente de uma raiz não utilizada significando ser firme; DITAT - 973.1; n m

  1. força, poder, vigor
    1. força humana
    2. força (referindo-se aos anjos)
    3. poder (referindo-se a Deus)
    4. força (referindo-se aos animais)
    5. força, produto, riqueza (do solo)
  2. um pequeno réptil impuro, provavelmente uma espécie de largaticha
    1. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

כִּיּוּן
(H3594)
Ver ocorrências
Kîyûwn (kee-yoon')

03594 כיון Kiyuwn

procedente de 3559, grego 4481 Ρεμφαν; n pr dei

Quium = “uma imagem” ou “pilar”

  1. provavelmente uma estátua do deus assírio-babilônico do planeta Saturno, usada para simbolizar a apostasia de Israel

כְּמֹושׁ
(H3645)
Ver ocorrências
Kᵉmôwsh (kem-oshe')

03645 כמוש K emowsĥ ou (Jr 48:7) כמיש K emiysĥ

procedente de uma raiz não utilizada significando subjugar; n pr dei Quemos = “subjugador”

  1. uma divindade nacional dos moabitas e um deus dos amonitas
    1. também identificado com ‘Baal-Peor’, ‘Baal-Zebube’, ‘Marte’ e ‘Saturno’
    2. o culto a este deus foi introduzido em Jerusalém por Salomão e abolido pelo rei Josias, de Judá

כַּעַס
(H3708)
Ver ocorrências
kaʻaç (kah'-as)

03708 כעס ka ac̀ ou (em Jó) כעשׂ ka as̀

procedente de 3707; DITAT - 1016a; n m

  1. ira, irritação, provocação, aflição
    1. irritação
      1. referindo-se aos homens
      2. de Deus
    2. irritação, aflição, frustração

כַּפֹּרֶת
(H3727)
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kappôreth (kap-po'-reth)

03727 כפרת kapporeth

procedente de 3722; DITAT - 1023c; n f

  1. propiciatório, lugar de expiação
    1. a tampa dourada da propiciação sobre a qual o sumo-sacerdote aspergia sangue 7 vezes no Dia da Expiação reconciliando simbolicamente Javé e o seu povo escolhido
      1. a placa de ouro da tampa da arca da aliança que media 2.5 por 1.5 côvados; sobre ela se achavam os dois querubins dourados face a face cujas suas asas estendidas tocavamse sobre e no alto a tampa, constituindo, assim, o trono de Deus

כְּרוּב
(H3742)
Ver ocorrências
kᵉrûwb (ker-oob')

03742 כרוב k eruwb̂

de derivação incerta, grego 5502 Ξερουβιν; DITAT - 1036; n m

  1. querubim, querubins (pl)
    1. um ser angelical
      1. como guardiões do Éden
      2. como ladeando o trono de Deus
      3. como uma imagem pairando sobre a Arca da Aliança
      4. como a carruagem de Javé (fig.)

אִישׁ
(H376)
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ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

כַּשְׂדִּי
(H3778)
Ver ocorrências
Kasdîy (kas-dee')

03778 כשדי Kasdiy (ocasionalmente com enclítico) כשׁדימה Kasdiymah

procedente de 3777 (somente no pl.), grego 5466 Ξαλδαιος; n pr

Caldéia ou caldeus = “amassadores de torrões” n pr loc

  1. um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
  2. os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
  3. as pessoas consideradas as mais sábias na área (por extensão)

כַּשְׂדַּי
(H3779)
Ver ocorrências
Kasday (kas-dah'-ee)

03779 כשדי Kasday (aramaico)

correspondente a 3778; n m pater

Caldeus = “amassadores de torrões”

  1. os habitantes da Caldéia, que viviam junto ao baixo Eufrates e Tigre
  2. as pessoas consideradas as mais sábias na área (por extensão)

לָאֵל
(H3815)
Ver ocorrências
Lâʼêl (law-ale')

03815 לאל La’el

procedente do prefixo preposicional e 410; n pr m Lael = “pertencente a Deus”

  1. um levita, pai de Eliasafe e descendente de Gérson

אִיתִיאֵל
(H384)
Ver ocorrências
ʼÎythîyʼêl (eeth-ee-ale')

0384 איתיאל ’Iythiy’el

talvez procedente de 837 e 410; n pr m Itiel = “Deus está comigo”

  1. o discípulo que recebeu provérbios de Agur
  2. um benjamita do tempo de Neemias

לֹוט
(H3876)
Ver ocorrências
Lôwṭ (lote)

03876 לוט Lowt

o mesmo que 3875, grego 3091 λωτ; n pr m

Ló = “coberta”

  1. filho de Harã e sobrinho de Abraão que se estabeleceu em Sodoma e foi salvo por Deus da destruição da cidade

לֵוִי
(H3879)
Ver ocorrências
Lêvîy (lay-vee')

03879 לוי Leviy (aramaico)

correspondente a 3880; n patr m Levita = veja Levi “unido a”

  1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

לֵוִיִּי
(H3881)
Ver ocorrências
Lêvîyîy (lay-vee-ee')

03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

  1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

אֲבִימָאֵל
(H39)
Ver ocorrências
ʼĂbîymâʼêl (ab-ee-maw-ale')

039 אבימאל ’Abiyma’el

procedente de 1, palavra não utilizada em outro lugar (provavelmente estrangeira); n pr m

Abimael = “meu pai é El (Deus)”

  1. filho de Joctã, descendente de Sem

לִילִית
(H3917)
Ver ocorrências
lîylîyth (lee-leeth')

03917 לילית liyliyth

procedente de 3915; DITAT - 1112; n f

  1. “Lilite”, nome de uma deusa conhecida como o demônio da noite que assombra os lugares desolados de Edom
    1. poderia ser um animal noturno que habitava lugares desolados

לְמוּאֵל
(H3927)
Ver ocorrências
Lᵉmûwʼêl (lem-oo-ale')

03927 למואל L emuw’el̂ ou למואל L emow’el̂

procedente de 3926 e 410; n pr m Lemuel = “para Deus”

  1. o nome de um rei desconhecido a quem sua mãe dedicou as máximas de prudência contidas em alguns dos Provérbios
    1. talvez seja o próprio rei Salomão

מַגְדִּיאֵל
(H4025)
Ver ocorrências
Magdîyʼêl (mag-dee-ale')

04025 מגדיאל Magdiy’el

procedente de 4022 e 410; n pr m Magdiel = “príncipe de Deus”

  1. um descendente de Esaú e um dos líderes de Edom

מִגְדַּל־אֵל
(H4027)
Ver ocorrências
Migdal-ʼÊl (mig-dal-ale')

04027 מגדל אל Migdal-’El

procedente de 4026 e 410; n pr loc Migdal-El = “torre de Deus”

  1. uma das cidades fortificadas em Naftali

מִגְדַּל־גָּד
(H4028)
Ver ocorrências
Migdal-Gâd (migdal-gawd')

04028 מגדל גד Migdal-Gad

procedente de 4026 e 1408; n pr loc Migdal-Gade = “torre de Deus”

  1. uma das cidades fortificadas de Judá

אֵל
(H410)
Ver ocorrências
ʼêl (ale)

0410 אל ’el

forma contrata de 352, grego 2241 ηλι e 1664 ελιουδ; DITAT - 93a; n m

  1. deus, semelhante a deus, poderoso
    1. homens poderosos, homens de posição, valentes poderosos
    2. anjos
    3. deus, deus falso, (demônios, imaginações)
    4. Deus, o único Deus verdadeiro, Javé
  2. coisas poderosas na natureza
  3. força, poder

מְהֵיטַבְאֵל
(H4105)
Ver ocorrências
Mᵉhêyṭabʼêl (meh-hay-tab-ale')

04105 מהיטבאל M eheytab’el̂

procedente de 3190 (forma alongada) e 410; Meetabel = “favorecido de Deus” n pr m

  1. o antepassado de Semaías, o falso profeta que foi contratado contra Neemias por Tobias e Sambalate n pr f
  2. a filha de Matrede e esposa do rei Hadade de Edom

מַהֲלַלְאֵל
(H4111)
Ver ocorrências
Mahălalʼêl (mah-hal-al-ale')

04111 מהללאל Mahalal’el

procedente de 4110 e 410, grego 3121 Μαλελεηλ; n pr m

Maalalel = “louvor de Deus”

  1. filho de Cainã e o 4o. na descendência de Adão na linhagem de Sete
  2. um descendente de Perez, o filho de Judá

מַהֵר שָׁלָל חָשׁ בַּז
(H4122)
Ver ocorrências
Mahêr Shâlâl Châsh Baz (mah-hare' shaw-lawl' khawsh baz)

04122 מהר שלל חש בז Maher Shalal Chash Baz

procedente de 4118 e 7998 e 2363 e 957; n pr m

Maer-Salal-Hás-Baz = “Rápido-Despojo-Presa-Segura”

  1. nome simbólico que Isaías deu ao seu filho por indicação de Deus; indicação profética de que Damasco e Samaria seriam, em breve, saqueadas pelo rei da Assíria

אֵל אֱלֹהֵי יִשְׂרָאֵל
(H415)
Ver ocorrências
ʼÊl ʼĕlôhêy Yisrâʼêl (ale el-o-hay' yis-rawale')

0415 אל אלהי ישראל ’El ’elohey Yisra’el

procedente de 410 e 430 e 3478; n pr obj El-elohe-Israel = “o poderoso Deus de Israel”

  1. nome dado a um altar, a um lugar, por Jacó

מֹופֵת
(H4159)
Ver ocorrências
môwphêth (mo-faith')

04159 מופת mowpheth ou מפת mopheth

procedente de 3302 no sentido de notabilidade; DITAT - 152a; n m

  1. maravilha, sinal, milagre, prodígio
    1. maravilha (como uma demonstração especial do poder de Deus)
    2. sinal, símbolo (de evento futuro)

אֵל בֵּית־אֵל
(H416)
Ver ocorrências
ʼÊl Bêyth-ʼÊl (ale bayth-ale')

0416 אל בית אל ’El Beyth-’El

procedente de 410 e 1008; n pr loc El-Betel = “O Deus da Casa de Deus”

  1. o lugar onde Deus revelou-se a Jacó

אֶלְגָּבִישׁ
(H417)
Ver ocorrências
ʼelgâbîysh (el-gaw-beesh')

0417 אלגביש ’elgabiysh

procedente de 410 e 1378; DITAT - 89a; n m

  1. granizo (lit. - pérolas de Deus)

אֶלְדָּד
(H419)
Ver ocorrências
ʼEldâd (el-dad')

0419 אלדד ’Eldad

procedente de 410 e 1730; n pr m Eldade = “Deus amou”

  1. um dos dois anciãos que profetizou no acampamento israelita

אֶלְדָּעָה
(H420)
Ver ocorrências
ʼEldâʻâh (el-daw-aw')

0420 אלדעה ’Elda ̀ah

procedente de 410 e 3045; n pr m Elda = “Deus conheceu”

  1. um filho ou descendente de Midiã

אָלָה
(H422)
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ʼâlâh (aw-law')

0422 אלה ’alah

uma raiz primitiva; DITAT - 94; v

  1. jurar, amaldiçoar
    1. (Qal)
      1. jurar, fazer juramento (diante de Deus)
      2. amaldiçoar
    2. (Hifil)
      1. colocar sob juramento, imprecar
      2. colocar sob maldição

אָלָה
(H423)
Ver ocorrências
ʼâlâh (aw-law')

0423 אלה ’alah

procedente de 422; DITAT - 91a; n f

  1. juramento
  2. juramento de aliança
  3. maldição
    1. de Deus
    2. de homens
  4. execração

מְחוּיָאֵל
(H4232)
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Mᵉchûwyâʼêl (mekh-oo-yaw-ale')

04232 מחויאל M echuwya’el̂ ou מחייאל M echiyya’el̂

procedente de 4229 e 410; n pr m Meujael = “ferido por Deus”

  1. filho de Irade e bisneto de Caim

אֱלָהּ
(H426)
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ʼĕlâhh (el-aw')

0426 אלה ’elahh (aramaico)

correspondente a 433, grego 1682 ελωι; DITAT - 2576; n m

  1. deus, Deus
    1. deus, divindade pagã
    2. Deus (de Israel)

אֱלֹהִים
(H430)
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ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מִיכָא
(H4316)
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Mîykâʼ (mee-kaw')

04316 מיכא Miyka’

uma variação para 4318; n pr m

Mica = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. filho de Mefibosete
  2. um levita que assinou a aliança com Neemias
  3. pai de Matanias, um levita gersonita e descendente de Asafe

מִיכָאֵל
(H4317)
Ver ocorrências
Mîykâʼêl (me-kaw-ale')

04317 מיכאל Miyka’el

procedente de 4310 e (com prefixo derivativo de) 3588 e 410, grego 3413 Μιχαηλ; n pr m

Micael ou Miguel = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. um dos principais arcanjos, ou até mesmo o primeiro descrito como aquele que defende os filhos de Israel em tempos de conflito
  2. um aserita, pai de Setur, um dos 12 espias de Israel
  3. um dos gaditas que se estabeleceram na terra de Basã
  4. outro gadita, antepassado de Abiail
  5. um levita gersonita, antepassado de Asafe
  6. um dos 5 filhos de Izraías, da tribo de Issacar
  7. um benjamita dos filhos de Berias
  8. um dos capitães de Manassés que juntou-se a Davi em Ziclague
  9. pai ou antepassado de Onri, chefe da tribo de Issacar no reinado de Davi
  10. um dos filhos de Josafá que foram assassinados por Jeorão, o irmão mais velho
  11. pai ou antepassado de Zebadias, dos filhos de Sefatias

מִיכָה
(H4318)
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Mîykâh (mee-kaw')

04318 מיכה Miykah

uma abrev. de 4320; n pr m

Mica ou Micaías ou Miquéias = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. o sexto na ordem dos profetas menores; sendo nativo de Moresete, ele profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz, e Ezequias de Judá, e foi contemporâneo dos profetas Oséias, Amós e Isaías
  2. um efraimita do período dos juízes
  3. um descendente de Joel, o rubenita
  4. filho de Meribe-Baal e neto de Jônatas
  5. um levita coatita, o filho mais velho de Uziel o irmão de Anrão
  6. pai de Abdom, um homem de alta posição no reinado de Josias
  7. filho de Inlá e um profeta de Samaria que profetizou a derrota e a morte do rei Acabe de

    Israel


מִיכָהוּ
(H4319)
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Mîykâhûw (me-kaw'-hoo)

04319 מיכהו Miykahuw

um contr. para 4321; n pr m

Micaías ou Miquéias = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. filho de Inlá e um profeta de Samaria que profetizou a derrota e a morte do rei Acabe, de Israel

מִיכָיָה
(H4320)
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Mîykâyâh (me-kaw-yaw')

04320 מיכיה Miykayah

procedente de 4310 e (o prefixo derivativo de) 3588 e 3050; n pr m

Micaías ou Miquéias = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. o sexto na ordem dos profetas menores; sendo nativo de Moresete, ele profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz, e Ezequias de Judá, e foi contemporâneo dos profetas Oséias, Amós e Isaías
  2. pai de Acbor, um homem de alta posição no reinado de Josias
  3. um dos sacerdotes na dedicação do muro de Jerusalém

מִיכָיְהוּ
(H4321)
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Mîykâyᵉhûw (me-kaw-yeh-hoo')

04321 מיכיהו Miykay ehuŵ

ou מכיהו Mikay ehuŵ (Jr 36:11)

abrev. de 4322; n pr m

Mica ou Micaías = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. um efraimita do período dos juízes
  2. filho de Inlá e um profeta de Samaria que profetizou a derrota e a morte do rei Acabe, de Israel
  3. filho de Gemarias na época de Jeremias

מִיכָיָהוּ
(H4322)
Ver ocorrências
Mîykâyâhûw (me-kaw-yaw'-hoo)

04322 מיכיהו Miykayahuw

para 4320;

Micaías ou Micaía = “aquele que é semelhante a Deus” n pr m

  1. um dos príncipes de Josafá a quem ele enviou para ensinar a lei de Javé nas cidades de Judá
  2. filha de Uriel, de Gibeá, esposa do rei Roboão, de Judá, e mãe do rei Abias, de Judá

מִיכָל
(H4324)
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Mîykâl (me-kawl')

04324 מיכל Miykal

aparentemente o mesmo que 4323; n pr f

Mical = “aquele que é semelhante a Deus”

  1. filha do rei Saul, irmã de Jônatas, esposa do rei Davi, e mãe de cinco; foi dada como esposa a Davi pelo dote de 100 prepúcios dos filisteus; enquanto casada com Davi, seu pai a deu em casamento a outro homem, Paltiel; com a morte de Saul, Davi forçou-a a retornar

אֱלֹוהַּ
(H433)
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ʼĕlôwahh (el-o'-ah)

0433 אלוה ’elowahh raramente (forma contrata) אלה ’eloahh

provavelmente forma alongada (enfát.) de 410; DITAT - 93b; n m

  1. Deus
  2. deus falso

מִישָׁאֵל
(H4332)
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Mîyshâʼêl (mee-shaw-ale')

04332 מישאל Miysha’el

procedente de 4310 e 410 com a abrev. insep. interposta [veja 834] ; n pr m Misael = “quem é o que Deus é”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
  2. um filho de Uziel e um primo de Moisés e Arão
  3. um dos que estavam de pé à esquerda de Esdras quando este leu a lei para o povo

מִישָׁאֵל
(H4333)
Ver ocorrências
Mîyshâʼêl (mee-shaw-ale')

04333 מיואל Miysha’el (aramaico)

correspondente a 4332; n pr m Misael = “quem é o que Deus é”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor

מֵישַׁךְ
(H4335)
Ver ocorrências
Mêyshak (may-shak')

04335 מישך Meyshak

emprestado de 4336; n pr m

Mesaque = “convidado de um rei”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. nome original ’Misael’

מֵישַׁךְ
(H4336)
Ver ocorrências
Mêyshak (may-shak')

04336 מישך Meyshak (aramaico)

de origem estrangeira e significado duvidoso; n pr m Mesaque = “convidado de um rei”

  1. o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos que, juntos com Daniel, recusaram-se a tornar-se impuros comendo da comida da mesa do rei, ação que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram jogados na fornalha acesa por recusarem-se a ajoelhar diante da imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. nome original ’Misael’

אֱלוּל
(H434)
Ver ocorrências
ʼĕlûwl (el-ool')

0434 אלול ’eluwl

para 457; DITAT - 99a; adj

  1. insignificante, algo insignificante, sem valor
  2. deuses sem valor, ídolos

אֶלְזָבָד
(H443)
Ver ocorrências
ʼElzâbâd (el-zaw-bawd')

0443 אלזבד ’Elzabad

procedente de 410 e 2064; n pr m Elzabade = “Deus tem dado”

  1. um soldado gadita que apoiou Davi
  2. um levita coraíta

מֹלֶךְ
(H4432)
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Môlek (mo'-lek)

04432 מלך Molek

procedente de 4427, grego 3434 Μολοχ; DITAT - 1199h; n pr m Moloque = “rei”

  1. o deus dos amonitas e fenícios a quem alguns israelitas sacrificaram seus filhos no vale de Hinom

מַלְכִּיאֵל
(H4439)
Ver ocorrências
Malkîyʼêl (mal-kee-ale')

04439 מלכיאל Malkiy’el

procedente de 4428 e 410; n pr m Malquiel = “meu rei é Deus”

  1. o filho de Berias e neto de Aser

מַלְכִּיאֵלִי
(H4440)
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Malkîyʼêlîy (mal-kee-ay-lee')

04440 מלכיאלי Malkiy’eliy

patronímico procedente de 4439; adj

Malquielitas = Malquiel “meu rei é Deus”

  1. um aserita e um descendente de Malquiel, o neto de Aser

מַלְכִּי־צֶדֶק
(H4442)
Ver ocorrências
Malkîy-Tsedeq (mal-kee-tseh'-dek)

04442 מלכי צדק Malkiy-Tsedeq

procedente de 4428 e 6664, grego 3198 Μελχισεδεκ; DITAT - 1199i; n pr m

Melquisedeque = “meu rei é Sedeque”

  1. rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha que teve para libertar Ló; ’a ordem de Melquisedeque’ a ordem do sacerdócio à qual Cristo pertence

מַלְכָּם
(H4445)
Ver ocorrências
Malkâm (mal-kawm')

04445 מלכם Malkam ou מלכום Milkowm

procedente de 4428 para 4432; n pr m Milcom ou Malcã = “grande rei”

  1. o deus dos amonitas e fenícios a quem alguns israelitas sacrificaram seus filhos no vale de Hinom
    1. também ’Moloque’
  2. um benjamita, filho de Saaraim com sua esposa Hodes

אֶלְחָנָן
(H445)
Ver ocorrências
ʼElchânân (el-khaw-nawn')

0445 אלחנן ’Elchanan

procedente de 410 e 2603; n pr m Elanã = “Deus tem sido gracioso”

  1. filho de Jair que lutou contra os geteus
  2. filho de Dodô que foi um dos chefes de Davi

אֱלִיאָב
(H446)
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ʼĔlîyʼâb (el-ee-awb')

0446 אליאב ’Eliy’ab

procedente de 410 e 1; n pr m

Eliabe = “meu Deus é pai” ou “Deus é pai”

  1. filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
  2. um chefe rubenita, pai de Dotã e Abirão
  3. o irmão mais velho de Davi
  4. um músico levita
  5. um soldado gadita de Davi
  6. um coatita

אֱלִיאֵל
(H447)
Ver ocorrências
ʼĔlîyʼêl (el-ee-ale')

0447 אליאל ’Eliy’el

procedente de 410 repetido; n pr m Eliel = “meu Deus é Deus” ou “El é Deus”

  1. um antepassado de Samuel
  2. chefe no exército de Davi (pode referir-se a dois ou três homens diferentes)
  3. um levita com Davi no transporte da arca
  4. um líder de Manassés
  5. dois líderes de Benjamim
  6. um chefe coatita
  7. um levita

מֶמְשָׁלָה
(H4475)
Ver ocorrências
memshâlâh (mem-shaw-law')

04475 ממשלה memshalah

procedente de 4474; DITAT - 1259c; n f

  1. governo, domínio, território
    1. governo, domínio, território, jurisdição
    2. governo
    3. governo, domínio (de Deus)

אֱלִיאָתָה
(H448)
Ver ocorrências
ʼĔlîyʼâthâh (el-ee-aw-thaw')

0448 אליאתה ’Eliy’athah ou (por contração) אליתה ’Eliyathah

procedente de 410 e 225; n pr m Eliata = “Deus veio”

  1. um músico da família de Hemã na corte de Davi

אֱלִידָד
(H449)
Ver ocorrências
ʼĔlîydâd (el-ee-dawd')

0449 אלידד ’Eliydad

procedente do mesmo que 419; n pr m Elidade = “meu Deus amou”

  1. um líder benjamita que ajudou a repartir a herança das tribos na terra prometida

אֲבִי־עַלְבֹון
(H45)
Ver ocorrências
ʼĂbîy-ʻalbôwn (ab-ee-al-bone')

045 אבי עלבון ’Abiy- ̀albown

procedente de 1 e duma raiz não usada e de derivação incerta; n pr m

Abi-Albom = “El (Deus) é meu pai”

  1. um dos homens valentes (heróis) de Davi

אֶלְיָדָע
(H450)
Ver ocorrências
ʼElyâdâʻ (el-yaw-daw')

0450 אלידע ’Elyada ̀

procedente de 410 e 3045; n pr m

Eliada = “Deus sabe”

  1. um filho de Davi
  2. um líder e soldado benjamita
  3. um arameu, o pai de um inimigo de Salomão

מִנְחָה
(H4503)
Ver ocorrências
minchâh (min-khaw')

04503 מנחה minchah

procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

  1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    1. presente, dádiva
    2. tributo
    3. oferta (para Deus)
    4. oferta de cereais

מִנְחָה
(H4504)
Ver ocorrências
minchâh (min-khaw')

04504 מנחה minchah (aramaico)

correspondente a 4503; DITAT - 2836; n f

  1. presente, oferta
    1. sacrifício, oferta (para Deus através de um representante)
    2. oferta de manjares

מְנִי
(H4507)
Ver ocorrências
Mᵉnîy (men-ee')

04507 מני M eniŷ

procedente de 4487; n pr m

Meni = “destino” ou “sorte”

  1. deus do destino que os judeus adoravam na Babilônia

אֵלִיָּה
(H452)
Ver ocorrências
ʼÊlîyâh (ay-lee-yaw')

0452 אליה ’Eliyah ou forma alongada אליהו ’Eliyahuw

procedente de 410 e 3050, grego 2243 Ηλιας; n pr m

Elias = “meu Deus é Javé” ou “Yah(u) é Deus”

  1. o grande profeta do reino de Acabe
  2. filho benjamita de Jeroão
  3. um filho de Elão com uma esposa estrangeira durante o exílio
  4. um sacerdote e filho de Harim com esposa estrangeira durante o exílio

אֱלִיהוּ
(H453)
Ver ocorrências
ʼĔlîyhûw (el-ee-hoo')

0453 אליהוא ’Eliyhuw ou (forma completa) אליהו ’Eliyhuw’

procedente de 410 e 1931; n pr m Eliú = “Ele é meu Deus”

  1. o homem mais jovem que repreendeu Jó e seus três amigos
  2. um efraimita, bisavô de Samuel
  3. um soldado manassita e líder de Davi
  4. filho de Semaías e porteiro dos coreítas
  5. irmão de Davi

מַסֵּכָה
(H4541)
Ver ocorrências
maççêkâh (mas-say-kaw')

04541 מסכה maccekah

procedente de 5258; DITAT - 1375c,1376a; n f

  1. ato de derramar, libação, metal fundido, imagem fundida, oferta de libação
    1. libação (com sacrifício previsto na aliança)
    2. metal fundido, imagem fundida, deuses fundidos
  2. tecido, coberta, véu, tecido trançado

אֶלְיַחְבָּא
(H455)
Ver ocorrências
ʼElyachbâʼ (el-yakh-baw')

0455 אליחבא ’Elyachba’

procedente de 410 e 2244; n pr m Eliaba = “Deus esconde”

  1. um dos soldados valentes de Davi

אֱלִיחֹרֶף
(H456)
Ver ocorrências
ʼĔlîychôreph (el-ee-kho'-ref)

0456 אליחרף ’Eliychoreph

procedente de 410 e 2779; n pr m

Eliorefe = “Deus do inverno (tempo da colheita)”

  1. um escriba na corte de Salomão

מַעְבָד
(H4567)
Ver ocorrências
maʻbâd (mah-bawd')

04567 מעבד ma bad̀ (aramaico)

correspondente a 4566; DITAT - 2896c; n m

  1. obra
  2. (DITAT) ação (de Deus na história)

אֱלִיל
(H457)
Ver ocorrências
ʼĕlîyl (el-eel')

0457 אליל ’eliyl

aparentemente procedente de 408; DITAT - 99a; adj m

  1. de nada, não serve para nada, sem valor
    1. referindo-se a médicos, pastor de ovelhas, adivinhação
    2. referindo-se a deuses falsos

אֱלִימֶלֶךְ
(H458)
Ver ocorrências
ʼĔlîymelek (el-ee-meh'-lek)

0458 אלימלך ’Eliymelek

procedente de 410 e 4428; n pr m Elimeleque = “meu Deus é rei”

  1. marido de Noemi

מָעֹוז
(H4581)
Ver ocorrências
mâʻôwz (maw-oze')

04581 מעוז ma owz̀ (também מעוז ma uwz̀ ) ou מעז ma oz̀ (também מעז ma uz̀ )

procedente de 5810; DITAT - 1578a; n m

  1. lugar ou meio de segurança, proteção, refúgio, fortaleza
    1. lugar de segurança, baluarte, abrigo, fortaleza
    2. refúgio (de Deus) (fig.)
    3. proteção humana (fig.)

מְעֹונָה
(H4585)
Ver ocorrências
mᵉʻôwnâh (meh-o-naw')

04585 מעונה m e ̂ ownah̀ ou מענה m e ̂ onah̀

procedente de 4583; DITAT - 1581b; n f

  1. moradia, habitação, refúgio
    1. covil, morada (de animais)
    2. habitação (de Deus) (fig.)

אָבִיר
(H46)
Ver ocorrências
ʼâbîyr (aw-beer')

046 אביר ’abiyr

procedente de 82; DITAT - 13c; adj m

  1. força, poder - usado somente para descrever Deus
  2. o Poderoso - antigo nome para Deus (poético)

אֶלְיָסָף
(H460)
Ver ocorrências
ʼElyâçâph (el-yaw-sawf')

0460 אליסף ’Elyacaph

procedente de 410 e 3254; n pr m Eliasafe = “Deus adicionou”

  1. um chefe gadita no censo no deserto
  2. um dos principais líderes dos gersonitas

מָעַל
(H4603)
Ver ocorrências
mâʻal (maw-al')

04603 מעל ma al̀

uma raiz primitiva; DITAT - 1230; v

  1. agir com infidelidade, agir traiçoeiramente, transgredir, cometer transgressão
    1. (Qal) agir com infidelidade ou traiçoeiramente
      1. contra homem
      2. contra Deus
      3. contra coisa consagrada
      4. contra o marido

מַעַל
(H4604)
Ver ocorrências
maʻal (mah'-al)

04604 מעל ma al̀

procedente de 4603; DITAT - 1230a; n m

  1. ato infiel ou traiçoeiro, ofensa
    1. contra o homem
    2. contra Deus

אֱלִיעֶזֶר
(H461)
Ver ocorrências
ʼĔlîyʻezer (el-ee-eh'-zer)

0461 אליעזר ’Eliy ezer̀

procedente de 410 e 5828, grego 1663 ελιεζερ; n pr m

Eliézer = “Deus é socorro”

  1. servo damasceno de Abraão
  2. um filho de Moisés
  3. um benjamita
  4. um sacerdote que ajudou a mover a arca
  5. um rubenita
  6. um profeta que falou a Josafá
  7. um chefe levita
  8. filho de Harim
  9. um sacerdote com esposa estrangeira

אֱלִיעֵינַי
(H462)
Ver ocorrências
ʼĔlîyʻêynay (el-ee-ay-nah'ee)

0462 אליעיני ’Eliy eynaỳ

provavelmente uma forma contrata de 454; n pr m Elienai = “os meus olhos são para Deus”

  1. um benjamita

אֱלִיעָם
(H463)
Ver ocorrências
ʼĔlîyʻâm (el-ee-awm')

0463 אליעם ’Eliy am̀

procedente de 410 e 5971; n pr m

Eliã = “Deus do povo” ou “Deus é parente”

  1. pai de Bate-Seba
  2. um soldado gilonita de Davi

מַעֲשֶׂה
(H4639)
Ver ocorrências
maʻăseh (mah-as-eh')

04639 מעשה ma aseh̀

procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m

  1. feito, trabalho
    1. feito, coisa pronta, ato
    2. trabalho, obra
    3. negócio, ocupação
    4. empreendimento, empresa
    5. realização
    6. feitos, obras (de libertação e julgamento)
    7. trabalho, algo realizado
    8. obra (de Deus)
    9. produto

אֱלִיפַז
(H464)
Ver ocorrências
ʼĔlîyphaz (el-ee-faz')

0464 אליפז ’Eliyphaz

procedente de 410 e 6337; n pr m

Elifaz = “meu Deus é ouro (de boa qualidade)”

  1. filho de Esaú, pai de Temã
  2. o amigo temanita de Jó

אֱלִיפָל
(H465)
Ver ocorrências
ʼĔlîyphâl (el-ee-fawl')

0465 אליפל ’Eliyphal

procedente de 410 e 6419; n pr m Elifal = “meu Deus é súplica”

  1. um dos soldados valentes de Davi

אֱלִיפְלֵהוּ
(H466)
Ver ocorrências
ʼĔlîyphᵉlêhûw (el-ee-fe-lay'-hoo)

0466 אליפלהו ’Eliyph elehuŵ

procedente de 410 e 6395; n pr m

Elifeleu = “meu Deus o separa” ou “meu Deus o distingue”

  1. um porteiro levita e músico de Davi

אֱלִיפֶלֶט
(H467)
Ver ocorrências
ʼĔlîypheleṭ (el-ee-feh'-let)

0467 אליפלט ’Eliyphelet ou (reduzido) אלפלט ’Elpelet

procedente de 410 e 6405; n pr m Elifelete = “Deus é libertação”

  1. filho mais novo de Davi
  2. um dos soldados valentes de Davi
  3. um descendente benjamita de Jônatas
  4. um líder do clã de Adonicão
  5. descendente de Hasum

אֱלִיצוּר
(H468)
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ʼĔlîytsûwr (el-ee-tsoor')

0468 אליצור ’Eleytsuwr

procedente de 410 e 6697; n pr m

Elizur = “meu Deus é uma rocha” ou “Rocha é Deus”

  1. um príncipe de Rúbem no deserto

מִצְוָה
(H4687)
Ver ocorrências
mitsvâh (mits-vaw')

04687 מצוה mitsvah

procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

  1. mandamento
    1. preceito (de homem)
    2. o mandamento (de Deus)
    3. mandamento (do código de sabedoria)

אֱלִיצָפָן
(H469)
Ver ocorrências
ʼĔlîytsâphân (el-ee-tsaw-fawn')

0469 אליצפן ’Eliytsaphan ou (forma contrata) אלצפן ’Eltsaphan

procedente de 410 e 6845; n pr m Elzafã = “meu Deus protegeu”

  1. um príncipe coatita no deserto
  2. um príncipe zebulonita
  3. filho de Uziel, irmão de Misael na época de Moisés

אֱלִיקָא
(H470)
Ver ocorrências
ʼĔlîyqâʼ (el-ee-kaw')

0470 אליקא ’Eliyqa’

procedente de 410 e 6958; n pr m Elica = “meu Deus rejeita”

  1. um dos soldados valentes de Davi

אֶלְיָקִים
(H471)
Ver ocorrências
ʼElyâqîym (el-yaw-keem')

0471 אליקים ’Elyaqiym’

procedente de 410 e 6965, grego 1662 ελιακειμ; n pr m

Eliaquim = “Deus ergue” ou “Deus levanta”

  1. o filho de Hilquias, administrador da casa e bens de Ezequias
  2. filho de Josias, entronizado por faraó
  3. um sacerdote que auxiliou Neemias

אֱלִישֶׁבַע
(H472)
Ver ocorrências
ʼĔlîyshebaʻ (el-ee-sheh'-bah)

0472 אלישבע ’Eliysheba ̀

procedente de 410 e 7651 (no sentido de 7650), grego 1665 ελισαβετ; n pr f

Eliseba = “meu Deus jurou” ou “Deus é um juramento”

  1. esposa de Arão

אֱלִישָׁה
(H473)
Ver ocorrências
ʼĔlîyshâh (el-ee-shaw')

0473 אלישה ’Eliyshah

provavelmente de derivação estrangeira; n pr m

Elisá = “Deus daquele que está por vir”

  1. descendente de Noé, filho de Javã; talvez um antepassado dos eólios

אֱלִישׁוּעַ
(H474)
Ver ocorrências
ʼĔlîyshûwaʻ (el-ee-shoo'-ah)

0474 אלישוע ’Eliyshuwa ̀

procedente de 410 e 7769; n pr m

Elisua = “meu Deus é riqueza” ou “Deus é salvação”

  1. um filho de Davi

אֶלְיָשִׁיב
(H475)
Ver ocorrências
ʼElyâshîyb (el-yaw-sheeb')

0475 אלישיב ’Elyashiyb

procedente de 410 e 7725; n pr m Eliasibe = “Deus restaura”

  1. um sacerdote no reinado de Davi
  2. um descendente de Davi
  3. um sumo sacerdote na época de Neemias
  4. um cantor do templo que casou-se com uma estrangeira
  5. um descendente de Zatu
  6. um descendente de Bani

מָרֵא
(H4756)
Ver ocorrências
mârêʼ (maw-ray')

04756 מרא mare’ (aramaico)

procedente de uma raiz correspondente a 4754 no sentido de dominar; DITAT - 2839; n m

  1. senhor
    1. referindo-se ao rei
    2. referindo-se a Deus

אֱלִישָׁמָע
(H476)
Ver ocorrências
ʼĔlîyshâmâʻ (el-ee-shaw-maw')

0476 אלישמע ’Eliyshama ̀

procedente de 410 e 8085; n pr m Elisama = “meu Deus ouviu”

  1. um príncipe efraimita no deserto
  2. um filho de Davi
  3. secretário de Jeoaquim
  4. um sacerdote que ensinou a lei
  5. um homem de Judá

אֱלִישָׁע
(H477)
Ver ocorrências
ʼĔlîyshâʻ (el-ee-shaw')

0477 אלישע ’Eliysha ̀

forma contrata para 474, grego 1666 ελισσαιος; n pr m

Eliseu = “Deus á salvação”

  1. o grande profeta que sucedeu Elias

מָרַד
(H4775)
Ver ocorrências
mârad (maw-rad')

04775 מרד marad

uma raiz primitiva; DITAT - 1240; v

  1. rebelar-se, revoltar-se, ser rebelde
    1. (Qal) rebelar-se, revoltar-se
      1. contra rei humano
      2. contra Deus
      3. contra a luz (poético)

אֱלִישָׁפָט
(H478)
Ver ocorrências
ʼĔlîyshâphâṭ (el-ee-shaw-fawt')

0478 אלישפט ’Eliyshaphat

procedente de 410 e 8199; n pr m Elisafate = “meu Deus julgou”

  1. um capitão do sumo sacerdote Joiada

מָרָה
(H4784)
Ver ocorrências
mârâh (maw-raw')

04784 מרה marah

uma raiz primitiva; DITAT - 1242; v

  1. ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente a, ser rebelde contra
    1. (Qal) ser desobediente, ser rebelde
      1. em relação ao pai
      2. em relação a Deus
    2. (Hifil) mostrar rebeldia, mostrar desobediência, desobedecer

מְרִיבָה
(H4809)
Ver ocorrências
Mᵉrîybâh (mer-ee-baw')

04809 מריבה M eriybaĥ

o mesmo que 4808; n pr loc

Meribá = “conflito” ou “contenda”

  1. uma fonte em Refidim, no deserto de Sim; assim chamada porque os israelitas ali murmuraram contra Deus
  2. o nome da provisão de água em Cades na fronteira do sul da terra prometida; o povo também murmurou ali contra Deus

מִשְׂגָּב
(H4869)
Ver ocorrências
misgâb (mis-gawb')

04869 משגב misgab

procedente de 7682; DITAT - 2234a; n m Misgabe = “altura” n pr loc

  1. lugar alto, refúgio, altura segura, retiro
    1. fortaleza
    2. refúgio (referindo-se a Deus)
  2. um lugar em Moabe

מְשֵׁיזַבְאֵל
(H4898)
Ver ocorrências
Mᵉshêyzabʼêl (mesh-ay-zab-ale')

04898 משיזבאל M esheyzab’el̂

de um equiv. a 7804 e 410; n pr m Mesezabel = “Deus liberta”

  1. antepassado de Mesulão que ajudou Neemias na reconstrução do muro de Jerusalém
    1. talvez o mesmo que o 2 e o 3
  2. o líder do povo que selou a aliança com Neemias
    1. talvez o mesmo que o 1 e o 3
  3. pai de Petaías e descendente de Zerá, o filho de Judá
    1. talvez o mesmo que o 1 e o 2

מִשְׁכַּן
(H4907)
Ver ocorrências
mishkan (mish-kan')

04907 משכן mishkan (aramaico)

correspondente a 4908; DITAT - 3031a; n m

  1. habitação (de Deus)

מְשֶׁלֶמְיָה
(H4920)
Ver ocorrências
Mᵉshelemyâh (mesh-eh-lem-yaw')

04920 משלמיה M eshelemyaĥ ou משׂלמיהו M eshelemyahuŵ

procedente de 7999 e 3050; n pr m

Meselemias = “a quem Javé retribui”

  1. um levita coreíta, porteiro da casa de Deus na época de Davi

אֶלְנַעַם
(H493)
Ver ocorrências
ʼElnaʻam (el-nah'-am)

0493 אלנעם ’Elna am̀

procedente de 410 e 5276; n pr m

Elnaão = “Deus é deleite” ou “Deus é agradável”

  1. o pai de dois soldados valentes de Davi

אֶלְנָתָן
(H494)
Ver ocorrências
ʼElnâthân (el-naw-thawn')

0494 אלנתן ’Elnathan

procedente de 410 e 5414; n pr m Elnatã = “Deus tem dado”

  1. avô materno do rei Joaquim
  2. três líderes na época de Esdras
  3. filho de Acbor, um comandante militar sob Jeoaquim

מִשְׁפָּט
(H4941)
Ver ocorrências
mishpâṭ (mish-pawt')

04941 משפט mishpat

procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

  1. julgamento, justiça, ordenação
    1. julgamento
      1. ato de decidir um caso
      2. lugar, corte, assento do julgamento
      3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
      4. caso, causa (apresentada para julgamento)
      5. sentença, decisão (do julgamento)
      6. execução (do julgamento)
      7. tempo (do julgamento)
    2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
    3. ordenança
    4. decisão (no direito)
    5. direito, privilégio, dever (legal)
    6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

אֶלָּסָר
(H495)
Ver ocorrências
ʼEllâçâr (el-law-sawr')

0495 אלסר ’Ellacar

provavelmente de derivação estrangeira; n pr loc Elasar = “Deus é purificador”

  1. uma cidade na Babilônia, c. 28 milhas (50 km) a leste de Ur

אֶלְעָד
(H496)
Ver ocorrências
ʼElʻâd (el-awd')

0496 אלעד ’El ad̀

procedente de 410 e 5749; n pr m Eleade = “Deus testificou”

  1. um descendente de Efraim

מְתוּשָׁאֵל
(H4967)
Ver ocorrências
Mᵉthûwshâʼêl (meth-oo-shaw-ale')

04967 מתושאל M ethuwsha’el̂

procedente de 4962 e 410, com a interposição do pronome relativo; n pr m

Metusael = “aquele que é de Deus”

  1. filho de Meujael, 4o na descendência de Caim, e pai de Lameque

אֶלְעָדָה
(H497)
Ver ocorrências
ʼElʻâdâh (el-aw-daw')

0497 אלעדה ’El adah̀

procedente de 410 e 5710; n pr m Eleada = “Deus adornou”

  1. um descendente de Efraim

אֶלְעוּזַי
(H498)
Ver ocorrências
ʼElʻûwzay (el-oo-zah'ee)

0498 אלעוזי ’El uwzaỳ

procedente de 410 e 5756 (no sentido de 5797); n pr m Eluzai = “Deus é minha força”

  1. um soldado benjamita que juntou-se a Davi

אֶלְעָזָר
(H499)
Ver ocorrências
ʼElʻâzâr (el-aw-zawr')

0499 אלעזר ’El azar̀

procedente de 410 e 5826, grego 1648 ελεαζαρ e 2976 λαζαρος; n pr m Eleazar = “Deus ajudou”

  1. o sumo-sacerdote filho de Arão
  2. o filho de Abinadabe que preocupou-se com a arca
  3. o sacerdote que reconstruiu e dedicou os muros restaurados de Jerusalém no tempo de Esdras
  4. um dos soldados valentes de Davi
  5. um levita
  6. um descendente de Parós

אֲבַגְתָא
(H5)
Ver ocorrências
ʼĂbagthâʼ (ab-ag-thaw')

05 אבגתא ’Abagtha’

de origem estrangeira; n pr m Abagta = “dado por Deus”

  1. um dos sete eunucos na corte persa de Assuero

אֶלְעָלֵא
(H500)
Ver ocorrências
ʼElʻâlêʼ (el-aw-lay')

0500 אלעלא ’El ale’̀ ou (mais propriamente) אלעלה ’El aleh̀

procedente de 410 e 5927; n pr loc Eleale = “Deus está ascendendo”

  1. uma vila rubenita próxima a Hesbom (em ruínas)

אֶלְעָשָׂה
(H501)
Ver ocorrências
ʼElʻâsâh (el-aw-saw')

0501 אלעשה ’El asah̀

procedente de 410 e 6213; n pr m

Elasa ou Eleasa = “Deus fez”

  1. um descendente de Judá, filho de Heles
  2. um sacerdote da descendência de Pasur com uma esposa estrangeira durante o período de Esdras
  3. filho de Safã, servo de Zedequias
  4. um descendente de Benjamim, filho de Rafa, pai de Azel

נְבֹו
(H5015)
Ver ocorrências
Nᵉbôw (neb-o')

05015 נבו N eboŵ

provavelmente de derivação estrangeira; DITAT - 1279,1280; Nebo = “profeta” n pr m

  1. uma divindade babilônica que presidia o saber e a literatura; corresponde ao deus grego Hermes, deus latino Mercúrio, e ao deus egípcio Tote n pr loc
  2. uma cidade em Moabe antigamente designada a Rúben; provavelmente localizada sobre ou próxima ao monte Nebo
  3. uma cidade em Judá (talvez Benjamim), terra natal das famílias de alguns exilados que retornaram da Babilônia com Zorobabel
  4. a montanha onde Moisés morreu; localizada a leste do Jordão em frente a Jericó; localização incerta

אֶלְפַּעַל
(H508)
Ver ocorrências
ʼElpaʻal (el-pah'-al)

0508 אלפעל ’Elpa al̀

procedente de 410 e 6466; n pr m Elpaal = “Deus é criador”

  1. um benjamita

אֶלְקָנָה
(H511)
Ver ocorrências
ʼElqânâh (el-kaw-naw')

0511 אלקנה ’Elqanah

procedente de 410 e 7069; n pr m

Elcana = “Deus possuiu” ou “Deus criou”

  1. pai de Samuel
  2. um governante em Jerusalém no período do rei Acaz
  3. um dos soldados valentes de Davi
  4. filho de Corá
  5. diversos levitas

אֶלְקֹשִׁי
(H512)
Ver ocorrências
ʼElqôshîy (el-ko-shee')

0512 אלקשי ’Elqoshiy

gentílico procedente de um nome de derivação incerta; adj Elcosita = “Deus, o laçador”

  1. um nativo eóu descendente de Elcós (localização desconhecida)

אֶלְתֹּולַד
(H513)
Ver ocorrências
ʼEltôwlad (el-to-lad')

0513 אלתולד ’Eltowlad

provavelmente procedente de 410 e forma masculina de 8435 [compare com 8434]; n pr loc

Eltolade = “gerações de Deus”

  1. uma cidade ao sul de Judá

אֶלְתְּקֵא
(H514)
Ver ocorrências
ʼEltᵉqêʼ (el-te-kay')

0514 אלתקא ’Elt eqê ou (mais propriamente) אלתקה ’Elt eqeĥ

de derivação incerta; n pr loc Elteque = “deixe Deus vomitá-los”

  1. cidade levítica na tribo de Dã, entre Ecrom e Timna

נֹחַ
(H5146)
Ver ocorrências
Nôach (no'-akh)

05146 נח Noach

o mesmo que 5118, grego 3575 Νωε; DITAT - 1323b; n pr m Noé = “repouso”

  1. filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da destruição do mundo enviada por Deus através do dilúvio; tornou-se o pai da da humanidade porque a sua família foi a única que sobreviveu ao dilúvio

אֶלְתְּקֹן
(H515)
Ver ocorrências
ʼEltᵉqôn (el-te-kone')

0515 אלתקון ’Elt eqon̂

procedente de 410 e 8626; n pr loc

Eltecom = “Deus é correto”

  1. uma cidade no território de Judá ao norte de Hebrom

נַחֲלִיאֵל
(H5160)
Ver ocorrências
Nachălîyʼêl (nakh-al-ee-ale')

05160 נחליאל Nachaliy’el

procedente de 5158 e 410; n pr loc Naaliel = “torrentes de Deus”

  1. um lugar de parada de Israel no deserto; localizada ao norte do Arnom

נָכֹון
(H5225)
Ver ocorrências
Nâkôwn (naw-kone')

05225 נכון Nakown

procedente de 3559; n pr m Nacom = “preparado”

  1. o dono da eira pela qual a arca estava passando em viagem para Jerusalém quando começou a cair da carroça, Uzá a segurou e Deus o matou por tê-la tocado

נֵכָר
(H5236)
Ver ocorrências
nêkâr (nay-kawr')

05236 נכר nekar

procedente de 5234; DITAT - 1368b; n m

  1. estrangeiro, estranho, estrangeirice, aquilo que é estrangeiro
    1. estrangeirice, deuses estrangeiros
    2. alheio, estrangeiro
    3. estrangeiro (vaidades)

נְמוּאֵל
(H5241)
Ver ocorrências
Nᵉmûwʼêl (nem-oo-ale')

05241 נמואל N emuw’el̂

aparentemente para 3223; n pr m Nemuel = “dia de Deus”

  1. o filho mais velho de Simeão
  2. um rubenita, filho de Eliabe, e irmão de Datã e Abirão na época do êxodo

נְמוּאֵלִי
(H5242)
Ver ocorrências
Nᵉmûwʼêlîy (nem-oo-ay-lee')

05242 נמואלי N emuw’eliŷ

procedente de 5241; adj

Nemuelita = veja Nemuel “dia de Deus”

  1. um descendente de Nemuel

נְעִיאֵל
(H5272)
Ver ocorrências
Nᵉʻîyʼêl (neh-ee-ale')

05272 נעיאל N e ̂ iy’el̀

procedente de 5128 e 410; n pr loc Neiel = “movido por Deus”

  1. um lugar junto à fronteira do território de Aser

אָמֹון
(H528)
Ver ocorrências
ʼÂmôwn (aw-mone')

0528 אמון ’Amown

de derivação egípcia; n pr m Amom = “nutrir: ser fiel”

  1. um deus egípcio, originalmente o deus local de Tebas, mais tarde um líder do panteão egípcio

נָקָם
(H5359)
Ver ocorrências
nâqâm (naw-kawm')

05359 נקם naqam

procedente de 5358; DITAT - 1413a; n m

  1. vingança
    1. vingança (por Deus, por Sansão, pelos inimigos de Judá)

נְקָמָה
(H5360)
Ver ocorrências
nᵉqâmâh (nek-aw-maw')

05360 נקמה n eqamaĥ

procedente de 5359; DITAT - 1413b; n f

  1. vingança
    1. vingança (por Deus, por Israel, pelos inimigos de Israel)

נְשָׁמָה
(H5397)
Ver ocorrências
nᵉshâmâh (nesh-aw-maw')

05397 נשמה n eshamaĥ

procedente de 5395; DITAT - 1433a; n f

  1. respiração, espírito
    1. fôlego (referindo-se a Deus)
    2. fôlego (referindo-se ao homem)
    3. tudo o que respira
    4. espírito (do homem)

נְתַנְאֵל
(H5417)
Ver ocorrências
Nᵉthanʼêl (neth-an-ale')

05417 נתנאל N ethane’l̂

procedente de 5414 e 410, grego 3482 Ναθαναηλ; n pr m

Natanael = “dado por Deus”

  1. filho de Zuar e um líder da tribo de Issacar no êxodo
  2. o quarto filho de Jessá e um irmão de Davi
  3. um sacerdote no reinado de Davi que tocou a trombeta diante da arca quando esta foi trazida da casa de Obede-Edom
  4. um representante da família sacerdotal de Jedaías na época de Joiaquim
  5. um sacerdote da família de Pasur que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
  6. um levita, pai de Semaías, o escriba no reinado de Davi
  7. um levita, filho de Obede-Edom
  8. um líder dos levitas no reinado do rei Josias, de Judá
  9. um príncipe de Judá no reinado do rei Josafá, de Judá, que foi enviado pelo rei para ensinar nas cidades do reino
  10. um levita dos filhos de Asafe que tocava um instrumento musical na dedicação do muro de Jerusalém
    1. talvez o mesmo que o 5

סְדֹם
(H5467)
Ver ocorrências
Çᵉdôm (sed-ome')

05467 סדם C edom̂

procedente de uma raiz não utilizada significando chamuscar, grego 4670 σοδομα;

DITAT - 1465; n pr loc

Sodoma = “ardente”

  1. uma cidade dos cananeus, geralmente ligada a Gomorra, localizada na área do mar Morto e do rio Jordão; ambas cidades foram destruídas por Deus em julgamento

סֹוד
(H5475)
Ver ocorrências
çôwd (sode)

05475 סוד cowd

procedente de 3245; DITAT - 1471a; n m

  1. concílio, conselho, assembléia
    1. concílio (referindo-se a conversa familiar)
      1. divã, círculo (de amigos familiares)
      2. assembléia, companhia
    2. conselho
      1. conselho (em si)
      2. conselho confidencial
      3. conversa familiar, intimidade (com Deus)

סֵפֶר
(H5612)
Ver ocorrências
çêpher (say'-fer)

05612 ספר cepher ou (fem.) ספרה ciphrah (Sl 56:8)

procedente de 5608; DITAT - 1540a,1540b n f

  1. livro n m
  2. carta, documento, escrito, livro
    1. carta
      1. carta (de instrução), ordem escrita, comissão, requerimento, decreto escrito
    2. documento legal, certificado de divórcio, contrato de compra, acusação escrita, sinal
    3. livro, rolo
      1. livro de profecias
      2. registro genealógico
      3. livro da lei
      4. livro (de poemas)
      5. livro (dos reis)
      6. livros do cânon, escritura
      7. livro de registro (de Deus)
    4. aprendizado pelos livros, escrita
      1. ser apto a ler (depois do verbo ’conhecer’)

עָבַד
(H5647)
Ver ocorrências
ʻâbad (aw-bad')

05647 עבד ̀abad

uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

  1. trabalhar, servir
    1. (Qal)
      1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
      2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
      3. servir como subordinado
      4. servir (Deus)
      5. servir (com tarefa levítica)
    2. (Nifal)
      1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
      2. tornar-se servo
    3. (Pual) ser trabalhado
    4. (Hifil)
      1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
      2. fazer servir como subordinado
    5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

אִמְרָה
(H565)
Ver ocorrências
ʼimrâh (im-raw')

0565 אמרה ’imrah ou אמרה ’emrah

procedente de 561; DITAT - 118b; n f

  1. declaração, discurso, palavra
    1. palavra de Deus, a Torá

עֶבֶד
(H5650)
Ver ocorrências
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עֹבֵד אֱדֹום
(H5654)
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ʻÔbêd ʼĔdôwm (o-bade' ed-ome')

05654 עבד אדום ̀Obed ’Edowm

procedente do part at de 5647 e 123; n pr m Obede-Edom = “servo de Edom”

  1. um levita e um geteu que guardaram a arca depois de Uzá ter sido morto por Deus por tocá-la enquanto era levada para Jerusalém
  2. um levita merarita e um cantor e porteiro
    1. a família descendente dele

עַבְדְּאֵל
(H5655)
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ʻAbdᵉʼêl (ab-deh-ale')

05655 עבדאל Àbd e’el̂

procedente de 5647 e 410; n pr m Abdeel = “servo de Deus”

  1. pai de Selemias, de Judá, na época de Jeremias

עֲבֹדָה
(H5656)
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ʻăbôdâh (ab-o-daw')

05656 עבדה ̀abodah ou עבודה ̀abowdah

procedente de 5647; DITAT - 1553c; n f

  1. trabalho, serviço
    1. obra, trabalho
    2. trabalho (de servo ou escravo)
    3. trabalho, serviço (de cativos ou súditos)
    4. serviço (de Deus)

עַבְדִיאֵל
(H5661)
Ver ocorrências
ʻAbdîyʼêl (ab-dee-ale')

05661 עבדיאל Àbdiy’el

procedente de 5650 e 410; n pr m Abdiel = “servo de Deus”

  1. um gadita, filho de Guni e pai de Aí, e um dos que se estabeleceu na terra de Basã na época do rei Jotão, de Judá

עֲבֵד נְגֹו
(H5664)
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ʻĂbêd Nᵉgôw (ab-ade' neg-o')

05664 עבד נגו Àbed N egoŵ

o mesmo que 5665; n pr m

Abede-Nego = “servo de Nebo”

  1. o amigo devoto de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou de Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusou-se a ficar impuro comendo a comida da mesa do rei que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusar-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Azarias’ (5838 ou 5839)

עֲבֵד נְגֹוא
(H5665)
Ver ocorrências
ʻĂbêd Nᵉgôwʼ (ab-ade' neg-o')

05665 עבד נגו Àbed N egow’̂ (aramaico)

de origem estrangeira; n pr m Abede-Nego = “servo de Nebo”

  1. o amigo devoto de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou de Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusou-se a ficar impuro comendo a comida da mesa do rei que ia contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusar-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Azarias’ (5838 ou 5839)

עַד
(H5703)
Ver ocorrências
ʻad (ad)

05703 עד ̀ad

procedente de 5710; DITAT - 1565a; n m

  1. perpetuidade, para sempre, futuro contínuo
    1. antigo (referindo-se ao tempo passado)
    2. para sempre (referindo-se ao tempo futuro)
      1. de existência contínua
    3. para sempre (referindo-se à existência de Deus)

עֲדִיאֵל
(H5717)
Ver ocorrências
ʻĂdîyʼêl (ad-ee-ale')

05717 עדיאל Àdiy’el

procedente de 5716 e 410; n pr m Adiel = “ornamento de Deus”

  1. um príncipe de Simeão, da família de Simei, na época do rei Ezequias, de Judá
  2. um sacerdote, antepassado de Masai
  3. antepassado de Azmavete, o tesoureiro de Davi

עַדְרִיאֵל
(H5741)
Ver ocorrências
ʻAdrîyʼêl (ad-ree-ale')

05741 עדריאל Àdriy’el

procedente de 5739 e 410; n pr m Adriel = “rebanho de Deus”

  1. filho de Barzilai, e o homem a quem Saul deu sua filha Merabe em casamento apesar dela estar prometida para Davi

עֲזִיאֵל
(H5815)
Ver ocorrências
ʻĂzîyʼêl (az-ee-ale')

05815 לעזי א Àziy’el

procedente de 5756 e 410; n pr m Aziel = “aquele a quem Deus conforta”

  1. um levita; também ’Jaaziel’

עֻזִּיאֵל
(H5816)
Ver ocorrências
ʻUzzîyʼêl (ooz-zee-ale')

05816 עזיאל ̀Uzziy’el

procedente de 5797 e 410; n pr m Uziel = “minha força é Deus”

  1. o 4o filho de Coate e neto de Levi, tio de Moisés e Arão
  2. um capitão simeonita, filho de Isi, nos dias do rei Ezequias, de Judá
  3. descendente de Bela, líder de uma família na tribo de Benjamim
  4. um músico dos filhos de Hemã na época de Davi
  5. um levita dos filhos de Jedutum nos dias do rei Ezequias, de Judá
  6. filho de Haraías, provavelmente um sacerdote e um ourives, que participou da restauração do muro sob Neemias

עׇזִּיאֵלִי
(H5817)
Ver ocorrências
ʻOzzîyʼêlîy (oz-zee-ay-lee')

05817 עזיאלי ̀Ozziy’eliy

procedente de 5816; DITAT -; adj patr Uzielitas = veja Uziel “minha força é Deus”

  1. descendentes de Uziel

עֲזַרְאֵל
(H5832)
Ver ocorrências
ʻĂzarʼêl (az-ar-ale')

05832 עזראל Àzar’el

procedente de 5826 e 410; n pr m Azarel = “Deus ajudou”

  1. um guerreiro coreíta de Davi que juntou-se a ele em Ziclague
  2. um músico levita da família de Hemã na época de Davi
  3. um dãnita, filho de Jeroão e um príncipe da tribo durante o censo de Davi
  4. um dos filhos de Bani que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. um sacerdote, antepassado de Amasai, um sacerdote em Jerusalém após o retorno do exílio
  6. um sacerdote e músico na época de Neemias

עַזְרִיאֵל
(H5837)
Ver ocorrências
ʻAzrîyʼêl (az-ree-ale')

05837 עזריאל Àzriy’el

procedente de 5828 e 410; n pr m Azriel = “minha ajuda é Deus”

  1. um líder de uma família da meia tribo de Manassés dalém do Jordão
  2. um naftalita, antepassado de Jerimote, o líder da tribo na época do censo de Davi
  3. pai de Seraías, um oficial do rei Joiaquim, de Judá

עֲזַרְיָה
(H5838)
Ver ocorrências
ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05838 עזריה Àzaryah ou עזריהו Àzaryahuw

procedente de 5826 e 3050; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
  2. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou com Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)
  3. filho de Natã e um oficial de Salomão; talvez um neto de Davi e sobrinho de Salomão
  4. um profeta nos dias do rei Asa, de Judá
  5. filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 5
  6. outro filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 4
  7. um sacerdote, filho de Aimaás, neto de Zadoque e sumo sacerdote no reinado do rei Salomão
  8. o sumo sacerdote no reinado do rei Uzias, de Judá
  9. um sacerdote que selou a aliança com Neemias; provavelmente o mesmo que 18
  10. um levita coatita, pai de Joel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  11. um levita merarita, filho de Jealelel no reinado do rei Ezequias, de Judá
  12. um levita coatita, filho de Sofonias e antepassado do profeta Samuel
  13. um levita que ajudou Esdras a instruir o povo na lei
  14. filho de Jeroão e um dos capitães do templo de Judá na época da rainha Atalia; provavelmente o mesmo que o 21
  15. filho de Maaséias que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
  16. um dos líderes que retornou da Babilônia com Zorobabel
  17. um homem que participou da dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias; provavelmente o mesmo que o 10
  18. filho de Joanã, um dos capitães de Efraim no reinado do rei Acaz, de Judá
  19. um judaíta, filho de Etã dos filhos de Zera
  20. um judaíta, filho de Jeú da família dos jerameelitas e descendente de Jara, o servo egípcio de Sesã; provavelmente um dos capitães da época da rainha Atalia e o mesmo que o 15
  21. um sacerdote, filho de Hilquias
  22. um sacerdote, filho de Joanã
  23. filho do rei Jeorão, de Judá; provavelmente um erro do copista para ‘Acazias’
  24. filho de Meraiote
  25. filho de Hosaías e um dos homens soberbos que confrontou Jeremias

עֲזַרְיָה
(H5839)
Ver ocorrências
ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

05839 עזריה Àzaryah (aramaico)

correspondente a 5838; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou coomo Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)

עִיר שֶׁמֶשׁ
(H5905)
Ver ocorrências
ʻÎyr Shemesh (eer sheh'-mesh)

05905 עיר שמש Ìyr Shemesh

procedente de 5892 e 8121; n pr loc Ir-Semes = “cidade do deus sol”

  1. uma cidade em Dã; provavelmente a mesma que ‘Bete-Semes’

עָכָן
(H5912)
Ver ocorrências
ʻÂkân (aw-kawn')

05912 עכן Àkan

procedente de uma raiz não utilizada significando perturbar; n pr m Acã = “perturbador”

  1. um judaíta que violou a proibição específica de Deus de não tomar despojos da cidade capturada de Jericó sendo, por isso, apedrejado até a morte com a sua família

עָכָר
(H5917)
Ver ocorrências
ʻÂkâr (aw-kawr')

05917 עכר Àkar

procedente de 5916; n pr m Acar = “perturbador”

  1. um judaíta que violou a proibição específica de Deus de não tomar despojos da cidade capturada de Jericó sendo, por isso, apedrejado até a morte com a sua família
    1. grafia alternativa para ‘Acã’

עָלָה
(H5927)
Ver ocorrências
ʻâlâh (aw-law')

05927 עלה ̀alah

uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

  1. subir, ascender, subir
    1. (Qal)
      1. subir, ascender
      2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
      3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
      4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
      5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
      6. aparecer (diante de Deus)
      7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
      8. ser excelso, ser superior a
    2. (Nifal)
      1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
      2. levar embora
      3. ser exaltado
    3. (Hifil)
      1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
      2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
      3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
      4. fazer ascender
      5. levantar, agitar (mentalmente)
      6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
      7. exaltar
      8. fazer ascender, oferecer
    4. (Hofal)
      1. ser carregado embora, ser conduzido
      2. ser levado para, ser inserido em
      3. ser oferecido
    5. (Hitpael) erguer-se

עֶלְיֹון
(H5945)
Ver ocorrências
ʻelyôwn (el-yone')

05945 עליון ’elyown

procedente de 5927; DITAT - 1624g,1624h adj

  1. superior, de cima
    1. referindo-se ao rei davídico exaltado sobre outros monarcas n m
  2. O Mais Alto, Altíssimo
    1. nome de Deus
    2. referindo-se a governantes, tanto reis como príncipes mensageiros

עֶלְיֹון
(H5946)
Ver ocorrências
ʻelyôwn (el-yone')

05946 עליון ̀elyown (aramaico)

correspondente a 5945; DITAT - 2909c; adj

  1. o Altíssimo
    1. referindo-se a Deus

עַמִּיאֵל
(H5988)
Ver ocorrências
ʻAmmîyʼêl (am-mee-ale')

05988 עמיאל Àmmiy’el

procedente de 5971 e 410; n pr m Amiel = “meu parente é Deus”

  1. o espia da tribo de Dã que pereceu de praga por causa do seu relato negativo
  2. pai de Maquir, de Lo-Debar
  3. pai de Bate-Seba; também ‘Eliã’
  4. o sexto filho de Obede-Edom e porteiro do templo

אָנַף
(H599)
Ver ocorrências
ʼânaph (aw-naf')

0599 אנף ’anaph

uma raiz primitiva; DITAT - 133; v

  1. estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    1. (Qal) estar irado (referindo-se a Deus)
    2. (Hitpael) estar irado (sempre referindo-se a Deus)

עִמָּנוּאֵל
(H6005)
Ver ocorrências
ʻImmânûwʼêl (im-maw-noo-ale')

06005 עמנואל Ìmmanuw’el

procedente de 5973 e 410 com a inserção de um sufixo pronominal; grego 1694 Εμμανουηλ; DITAT - 1640d; n. pr. m.

Emanuel = “Deus conosco” ou “conosco está Deus”

  1. nome simbólico e profético do Messias, o Cristo, profetizando que ele iria nascer de uma virgem e seria “Deus conosco”.

עֲמֹרָה
(H6017)
Ver ocorrências
ʻĂmôrâh (am-o-raw')

06017 עמרה Àmorah

procedente de 6014; grego 1116 γομορρα; n. pr. loc.

Gomorra = “submersão”

  1. a cidade irmã na maldade com Sodoma, sendo ambas destruídas pelo juízo de Deus com fogo dos céus
    1. referindo-se a iniqüidade (fig.)

עֲנַמֶּלֶךְ
(H6048)
Ver ocorrências
ʻĂnammelek (an-am-meh'-lek)

06048 ענמלך Ànammelek

de origem estrangeira; n. pr. divindade

Anameleque = “imagem do rei”

  1. um deus falso assírio trazido a Israel durante a monarquia; cultuado com ritos semelhantes aos de Moloque; deus associado a “Adrameleque”

אָסְנַת
(H621)
Ver ocorrências
ʼÂçᵉnath (aw-se-nath')

0621 אסנת ’Ac enatĥ

de derivação egípcia; n pr f

Asenate = “pertencente a deusa Nate”

  1. a esposa de José

עֲשָׂהאֵל
(H6214)
Ver ocorrências
ʻĂsâhʼêl (as-aw-ale')

06214 עשהאל Àsah’el

procedente de 6213 e 410; n. pr. m. Asael = “feito por Deus”

  1. sobrinho de Davi, filho de Zeruia, irmã de Davi e irmão de Joabe e Abisai; corredor veloz, foi morto por Abner quando aquele, numa batalha, o perseguiu e o alcançou
  2. um levita no reinado de Josafá, rei de Judá, o qual percorreu o reino instruindo o povo na lei
  3. um levita no reinado de Ezequias, rei de Judá, incumbido dos dízimos e das coisas consagradas no templo
  4. um sacerdote, pai de Jônatas, na época de Esdras

עֲשִׂיאֵל
(H6221)
Ver ocorrências
ʻĂsîyʼêl (as-ee-ale')

06221 עשיאל Àsiy’el

procedente de 6213 e 410; n. pr. m. Asiel = “feito por Deus”

  1. um simeonita e ancestral de Jeú

עַשְׁתָּרֹות
(H6252)
Ver ocorrências
ʻAshtârôwth (ash-taw-roth')

06252 עשתרות Àshtarowth ou עשׂתרת Àshtaroth

pl. de 6251; DITAT - 1718b

Astarote = “estrela” n. pr. f. divindade

  1. deusa falsa na religião cananita, geralmente associada ao culto da fertilidade n. pr. loc.
  2. uma cidade em Basã a leste do Jordão dada a Manassés
    1. igual a 6255

עׇתְנִיאֵל
(H6274)
Ver ocorrências
ʻOthnîyʼêl (oth-nee-ale')

06274 עתניאל ̀Othniy’el

procedente da mesma raiz que 6273 e 410; n. pr. m. Otniel = “leão de Deus”

  1. filho de Quenaz, irmão mais moço de Calebe, e marido de Acsa, a filha de Calebe e de sua própria sobrinha; primeiro juiz de Israel, o qual, depois da morte de Josué, livrou os israelitas da opressão de Cusã-Risataim

פַּגְעִיאֵל
(H6295)
Ver ocorrências
Pagʻîyʼêl (pag-ee-ale')

06295 פגעיאל Pag iy’el̀

procedente de 6294 e 410; n. pr. m. Pagiel = “acontecimento de Deus”

  1. filho de Ocrã e líder da tribo de Aser na época do êxodo

פְּדַהְאֵל
(H6300)
Ver ocorrências
Pᵉdahʼêl (ped-ah-ale')

06300 פדהאל P edah’el̂

procedente de 6299 e 410; n. pr. m. Pedael = “resgatado por Deus”

  1. filho de Amiúde e príncipe da tribo de Naftali

פּוּטִיאֵל
(H6317)
Ver ocorrências
Pûwṭîyʼêl (poo-tee-ale')

06317 פוטיאל Puwtiy’el

procedente de uma raiz não utilizada (com o sentido provável de desmerecer) e 410; n. pr. m.

Putiel = “aflito de Deus”

  1. pai da esposa de Eleazar, o filho de Arão

פּוּר
(H6332)
Ver ocorrências
Pûwr (poor)

06332 פור Puwr também (plural) פורים Puwriym ou פרים Puriym

procedente de 6331; DITAT - 1749; n. m. Pur ou Purim = “sorte” ou “parte”

  1. sorte
    1. uma festa especial entre os judeus pós-exílicos a fim de celebrar o seu livramento do extermínio planejado por Hamã através dos atos heróicos da rainha Ester

פִּי־בֶסֶת
(H6364)
Ver ocorrências
Pîy-Beçeth (pee beh'-seth)

06364 פי בסת Piy-Beceth

de origem egípcia; n. pr. loc. Pi-Besete = “boca de repugnância”

  1. uma vila do Baixo Egito localizada à margem ocidental do Pelusiac, um afluente do rio Nilo a cerca de 65 quilômetros (40 milhas) de Mênfis
    1. o mesmo que “Bubastis”, designado segundo a deusa do mesmo nome

פַּלְטִיאֵל
(H6409)
Ver ocorrências
Palṭîyʼêl (pal-tee-ale')

06409 פלטיאל Paltiy’el

procedente da mesma raiz que 6404 e 410; n. pr. m. Paltiel = “Deus livra”

  1. filho de Azã e príncipe da tribo de Issacar designado como um dos 12 que repartiriam a terra de Canaã
  2. filho de Laís de Galim a quem Saul deu Mical em casamento depois que sua inveja doentia baniu a Davi como um fora da lei

פְּנוּאֵל
(H6439)
Ver ocorrências
Pᵉnûwʼêl (pen-oo-ale')

06439 פנואל P enuw’el̂ ou (mais propriamente) פניאל P eniy’el̂

procedente de 6437 e 410, grego 5323 φανουηλ; Penuel = “perante Deus” n. pr. m.

  1. um benjamita, filho de Sasaque, irmão de Ifdéias, da família de Saul
  2. filho de Hur, pai de Gedor, e um descendente de Judá n. pr. loc.
  3. o lugar assim chamado por Jacó quando este lutou com Deus, situado à margem norte do Jaboque, próximo do Jordão

פְּעֹור
(H6465)
Ver ocorrências
Pᵉʻôwr (peh-ore')

06465 פעור P e ̂ owr̀

procedente de 6473;

Peor = “fenda” n. pr. loc.

  1. um pico de montanha em Moabe pertencente à cordilheira de Abarim e próximo a Pisga n. pr. de divindade
  2. um falso deus cultuado em Moabe; corresponde a Baal

פֶּרֶץ
(H6556)
Ver ocorrências
perets (peh'-rets)

06556 פרץ perets

procedente de 6555; DITAT - 1826a; n. m.

  1. brecha, fenda, rompimento
    1. rompimento, irrupção
    2. brecha
    3. muro quebrado
    4. irrupção (fig., para a ira de Deus)

פֶּרֶץ עֻזָּא
(H6560)
Ver ocorrências
Perets ʻUzzâʼ (peh'-rets ooz-zaw')

06560 פרץ עזא Perets Uzza’̀

procedente de 6556 e 5798; n. pr. l. Perez-Uzá = “brecha de Uzá”

  1. o lugar onde Uzá foi morto por Deus por tocar a arca; situado próximo a Jerusalém

פֶּשַׁע
(H6588)
Ver ocorrências
peshaʻ (peh'-shah)

06588 פשע pesha ̀

procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.

  1. transgressão, rebelião
    1. transgressão (contra indivíduos)
    2. transgressão (nação contra nação)
    3. transgressão (contra Deus)
      1. em geral
      2. reconhecida pelo pecador
      3. como Deus lida com ela
      4. como Deus perdoa
    4. culpa de transgressão
    5. castigo por transgressão
    6. oferta por transgressão

פְּתוּאֵל
(H6602)
Ver ocorrências
Pᵉthûwʼêl (peth-oo-ale')

06602 פתואל P ethuw’el̂

procedente de 6601 e 410; n. pr. m. Petuel = “visão de Deus”

  1. pai do profeta Joel

צְבָא
(H6634)
Ver ocorrências
tsᵉbâʼ (tseb-aw')

06634 צבא ts eba’̂ (aramaico)

correspondente a 6623 no sentido fig. de atiçar os desejos de alguém, grego 923 βαρσαβας; DITAT - 2953; v.

  1. desejar, estar inclinado, estar desejoso, ter prazer
    1. (Peal)
      1. desejar
      2. ter prazer
      3. querer (sem impedimento) (referindo-se a Deus)

צַדִּיק
(H6662)
Ver ocorrências
tsaddîyq (tsad-deek')

06662 צדיק tsaddiyq

procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.

  1. justo, lícito, correto
    1. justo, correto (no governo)
    2. justo, reto (na causa de alguém)
    3. justo, correto (na conduta e no caráter)
    4. justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
    5. certo, correto, lícito, legítimo

צָדַק
(H6663)
Ver ocorrências
tsâdaq (tsaw-dak')

06663 צדק tsadaq

uma raiz primitiva; DITAT - 1879; v.

  1. ser justo, ser correto
    1. (Qal)
      1. ter uma causa justa, ter razão
      2. ser justificado
      3. ser justo (referindo-se a Deus)
      4. ser justo, ser correto (na conduta e no caráter)
    2. (Nifal) ser feito certo, ser justificado
    3. (Piel) justificar, fazer parecer justo, fazer alguém justo
    4. (Hifil)
      1. fazer ou promover justiça (na administração da lei)
      2. declarar justo, justificar
      3. justificar, vindicar a causa de, salvar
      4. tornar justo, voltar para a justiça
    5. (Hitpael) justificar-se

צֶדֶק
(H6664)
Ver ocorrências
tsedeq (tseh'-dek)

06664 צדק tsedeq

procedente de 6663; DITAT - 1879a; n. m.

  1. justiça, correção, retidão
    1. o que é direito ou justo ou normal, retidão, justeza (referindo-se a pesos e medidas)
    2. justiça (no governo)
      1. referindo-se a juízes, governantes, reis
      2. referindo-se à lei
      3. referindo-se ao rei davídico, o Messias
      4. referindo-se a Jerusalém como sede de governo justo
      5. referindo-se a atributo de Deus
    3. retidão, justiça (num caso ou causa)
    4. correção (na linguagem)
    5. retidão (o que é eticamente correto)
    6. justiça (vindicada), justificação (em controvérsia), livramento, vitória, prosperidade
      1. referindo-se a Deus que é fiel à aliança na redenção
      2. em nome do rei messiânico
      3. referindo-se a pessoas que têm a salvação
      4. referindo-se a Ciro

צְדָקָה
(H6666)
Ver ocorrências
tsᵉdâqâh (tsed-aw-kaw')

06666 צדקה ts edaqaĥ

procedente de 6663; DITAT - 1879b; n. f.

  1. justiça, retidão
    1. retidão (no governo)
      1. referindo-se ao juiz, governante, rei
      2. referindo-se à lei
      3. referindo-se ao rei davídico, o Messias
    2. justiça (como atributo de Deus)
    3. justiça (num caso ou causa)
    4. justiça, veracidade
    5. justiça (aquilo que é eticamente correto)
    6. justiça (vindicada), justificação, salvação
      1. referindo-se a Deus
      2. prosperidade (referindo-se ao povo)
    7. atos justos

צוּר
(H6697)
Ver ocorrências
tsûwr (tsoor)

06697 צור tsuwr ou צר tsur

procedente de 6696; DITAT - 1901a; n. m.

  1. rocha, penhasco
    1. parede rochosa, penhasco
    2. pedra (com superfície plana)
    3. bloco de pedra
    4. rocha (específica)
    5. rocha (referindo-se a Deus)
    6. rocha (referindo-se a deuses pagãos) n. pr. (para Deus)
    7. Rocha

צוּרִיאֵל
(H6700)
Ver ocorrências
Tsûwrîyʼêl (tsoo-ree-ale')

06700 צוריאל Tsuwriy’el

procedente de 6697 e 410; n. pr. m. Zuriel = “minha rocha é Deus”

  1. filho de Abiail e líder dos levitas meraritas na época do êxodo

צֶלֶם
(H6754)
Ver ocorrências
tselem (tseh'-lem)

06754 צלם tselem

procedente de uma raiz não utilizada significando escurecer; DITAT - 1923a; n. m.

  1. imagem
    1. imagens (de tumores, ratos, deuses pagãos)
    2. imagem, semelhança
    3. simples, vazio, imagem, aspecto (fig.)

אֶבֶן
(H68)
Ver ocorrências
ʼeben (eh'-ben)

068 אבן ’eben

procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

  1. pedra (grande ou pequena)
    1. pedra comum (em estado natural)
    2. material rochoso
      1. referindo-se a placas de pedra
      2. mármore, pedras cortadas
    3. pedras preciosas, pedras de fogo
    4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
    5. peso
    6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
    7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
    8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
    9. (símile)
      1. afundar em água, imóvel
      2. força, firmeza, solidez
      3. comum
    10. (metáfora)
      1. petrificado de terror
      2. perverso, coração duro

צַעֲקָה
(H6818)
Ver ocorrências
tsaʻăqâh (tsah-ak-aw')

06818 צעקה tsa aqah̀

procedente de 6817; DITAT - 1947a; n. f.

  1. choro, clamor
    1. clamor (contra)
    2. choro de aflição (especialmente quando ouvido por Deus)

קַבְצְאֵל
(H6909)
Ver ocorrências
Qabtsᵉʼêl (kab-tseh-ale')

06909 קבצאל Qabts e’el̂

procedente de 6908 e 410; n. pr. l. Cabzeel = “Deus reúne”

  1. a cidade mais remota de Judá; localizada ao sul de Judá, junto à fronteira de Edom

אַרְאֵלִי
(H692)
Ver ocorrências
ʼArʼêlîy (ar-ay-lee')

0692 אראלי ’Ar’eliy

procedente de 691; n pr m Areli = “leão de Deus”

  1. um filho de Gade
  2. pessoas da família de Areli (adj pater - arelitas)

קַדְמִיאֵל
(H6934)
Ver ocorrências
Qadmîyʼêl (kad-mee-ale')

06934 קדמיאל Qadmiy’el

procedente de 6924 e 410; n. pr. m. Cadmiel = “Deus é o primeiro”

  1. um levita, descendente de Hodavias, e líder de uma família de exilados que retornaram; também supervisionou a obra no templo e foi também um dos líderes do povo que conduziu o povo na confissão pública

קַדְמֹנִי
(H6935)
Ver ocorrências
Qadmônîy (kad-mo-nee')

06935 קדמני Qadmoniy

o mesmo que 6931; adj. gentílico Cadmoneu = “orientais”

  1. um povo que habitava na terra de Canaã quando Deus a prometeu a Abraão

קָדַשׁ
(H6942)
Ver ocorrências
qâdash (kaw-dash')

06942 קדש qadash

uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.

  1. consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
    1. (Qal)
      1. ser colocado à parte, ser consagrado
      2. ser santificado
      3. consagrado, proibido
    2. (Nifal)
      1. apresentar-se sagrado ou majestoso
      2. ser honrado, ser tratado como sagrado
      3. ser santo
    3. (Piel)
      1. separar como sagrado, consagrar, dedicar
      2. observar como santo, manter sagrado
      3. honrar como sagrado, santificar
      4. consagrar
    4. (Pual)
      1. ser consagrado
      2. consagrado, dedicado
    5. (Hifil)
      1. separar, devotar, consagrar
      2. considerar ou tratar como sagrado ou santo
      3. consagrar
    6. (Hitpael)
      1. manter alguém à parte ou separado
      2. santificar-se (referindo-se a Deus)
      3. ser visto como santo
      4. consagrar-se

קֹדֶשׁ
(H6944)
Ver ocorrências
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

קְמוּאֵל
(H7055)
Ver ocorrências
Qᵉmûwʼêl (kem-oo-ale')

07055 קמואל Q emuw’el̂

procedente de 6965 e 410; n. pr. m. Quemuel = “erguido por Deus”

  1. filho de Naor com Milca e pai de Arão
  2. filho de Siftã, príncipe da tribo de Efraim, e um dos 12 homens escolhidos para distribuir a terra prometida entre as tribos
  3. levita, pai de Hasabias, príncipe da tribo na época de Davi

קַנָּא
(H7067)
Ver ocorrências
qannâʼ (kan-naw')

07067 קנא qanna’

procedente de 7065, grego 2581 Κανανιτης; DITAT - 2038b; adj.

  1. zeloso (referindo-se somente a Deus)

קִנְאָה
(H7068)
Ver ocorrências
qinʼâh (kin-aw')

07068 קנאה qin’ah

procedente de 7065; DITAT - 2038a; n. f.

  1. ardor, zelo, ciúme
    1. ardor, ciúme, atitude ciumenta (referindo-se ao marido)
      1. paixão sexual
    2. ardor de zelo (referindo-se ao zelo religioso)
      1. de homens por Deus
      2. de homens pela casa de Deus
      3. de Deus pelo seu povo
    3. ardor de ira
      1. de homens contra adversários
      2. de Deus contra os homens
    4. inveja (referindo-se ao homem)
    5. ciúme (que resulta na ira de Deus)

קָנָה
(H7069)
Ver ocorrências
qânâh (kaw-naw')

07069 קנה qanah

uma raiz primitiva; DITAT - 2039; v.

  1. obter, adquirir, criar, comprar, possuir
    1. (Qal)
      1. obter, adquirir, obter
        1. referindo-se a Deus que cria e redime o seu povo
          1. possuidor
        2. referindo-se a Eva, adquirindo (um varão)
        3. referindo-se ao ato de adquirir conhecimento, sabedoria
      2. comprar
    2. (Nifal) ser comprado
    3. (Hifil) levar a possuir

קְצַף
(H7109)
Ver ocorrências
qᵉtsaph (kets-af')

07109 קצף q etsapĥ (aramaico)

procedente de 7108; DITAT - 2975a; n. m.

  1. ira (de Deus), cólera

קֶצֶף
(H7110)
Ver ocorrências
qetseph (keh'-tsef)

07110 קצף qetseph

procedente de 7107; DITAT - 2058a,2059b; n. m.

  1. ira, cólera
    1. de Deus
    2. do ser humano
  2. lasca, galho, graveto
    1. significado duvidoso

קָרָא
(H7121)
Ver ocorrências
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

אֶבֶן הָעֵזֶר
(H72)
Ver ocorrências
ʼEben hâ-ʻÊzer (eh'-ben haw-e'-zer)

072 אבן העזר ’Eben ha- ̀ezer

procedente de 68 e 5828 com acréscimo do artigo; n Ebenézer = “pedra de ajuda”

  1. pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus - norte de Jerusalém

אַרְוָדִי
(H721)
Ver ocorrências
ʼArvâdîy (ar-vaw-dee')

0721 ארודי ’Arvadiy

gentílico procedente de 719; adj Arvadeus = “Eu libertarei”

  1. os descendentes de Arvade, um filho de Canaã

רֶגֶל
(H7272)
Ver ocorrências
regel (reh'-gel)

07272 רגל regel

procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

    1. pé, perna
    2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
    3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
    4. conforme o ritmo de (com prep.)
    5. três vezes (pés, ritmos)

רוּחַ
(H7307)
Ver ocorrências
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada

רַחוּם
(H7349)
Ver ocorrências
rachûwm (rakh-oom')

07349 רחום rachuwm

procedente de 7355; DITAT - 2146c; adj.

  1. compassivo
    1. sempre referindo-se a Deus, com apenas uma possível exceção

רָחַם
(H7355)
Ver ocorrências
râcham (raw-kham')

07355 רחם racham

uma raiz primitiva; DITAT - 2146; v.

  1. amar, amar profundamente, ter misericórdia, ser compassivo, ter afeição terna, ter compaixão
    1. (Qal) amar
    2. (Piel)
      1. ter compaixão, ser compassivo
        1. referindo-se a Deus, ao homem
    3. (Pual) ser objeto de compaixão, ser compassivo

רֵיחַ
(H7381)
Ver ocorrências
rêyach (ray'-akh)

07381 ריח reyach

procedente de 7306; DITAT - 2131b; n. m.

  1. perfume, fragrância, aroma, odor
    1. perfume, odor
    2. aroma agradável (termo técnico para sacrifício a Deus)

אֲרִיאֵל
(H740)
Ver ocorrências
ʼĂrîyʼêl (ar-ee-ale')

0740 אריאל ’Ari’el

o mesmo que 739; n pr m, f

Ariel = “leão de Deus” ou “leoa de Deus”

  1. um nome aplicado a Jerusalém
  2. o nome de um líder dos exilados que retornavam

רְעוּאֵל
(H7467)
Ver ocorrências
Rᵉʻûwʼêl (reh-oo-ale')

07467 רעואל R e ̂ uw’el̀

procedente da mesma raiz que 7466 e 410; n. pr. m. Reuel ou Raguel = “amigo de Deus”

  1. um filho de Esaú com sua mulher Basemate, a filha de Ismael
  2. o sogro de Moisés
    1. também “Jetro”
  3. pai de Eliasafe, o líder da tribo de Gade na época do censo no Sinai
  4. um benjamita, ancestral de Elá

רָפָא
(H7495)
Ver ocorrências
râphâʼ (raw-faw')

07495 רפא rapha’ ou רפה raphah

uma raiz primitiva; DITAT - 2196; v.

  1. curar, tornar saudável
    1. (Qal) curar
      1. referindo-se a Deus
      2. curandeiro, médico (referindo-se aos homens)
      3. referindo-se às feridas das nações (fig.)
      4. referindo-se às aflições individuais (fig.)
    2. (Nifal) ser curado
      1. literalmente (referindo-se a pessoas)
      2. referindo-se à água, cerâmica
      3. referindo-se a feridas da nação (fig.)
      4. referindo-se a aflições pessoais (fig.)
    3. (Piel) sarar
      1. literalmente
      2. referindo-se a problemas ou feridas da nação (fig.)
    4. (Hitpael) a fim de ser curado (infinitivo)

רְפָאֵל
(H7501)
Ver ocorrências
Rᵉphâʼêl (ref-aw-ale')

07501 רפאל R epha’el̂

procedente de 7495 e de 410; n. pr. m. Rafael = “curado por Deus”

  1. filho de Semaías e neto de Obede-Edom

אָרֹךְ
(H752)
Ver ocorrências
ʼârôk (aw-roke')

0752 ארך ’arok

procedente de 748; DITAT - 162c; adj

  1. longo
    1. referindo-se ao tempo
    2. referindo-se à sabedoria de Deus (fig.)

רָשָׁע
(H7563)
Ver ocorrências
râshâʻ (raw-shaw')

07563 רשע rasha ̀

procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

  1. perverso, criminoso
    1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
    2. perverso (hostil a Deus)
    3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

שְׁאֹול
(H7585)
Ver ocorrências
shᵉʼôwl (sheh-ole')

07585 שאול sh e’owl̂ ou שׂאל sh eol̂

procedente de 7592; DITAT - 2303c; n. f.

  1. Seol, mundo inferior (dos mortos), sepultura, inferno, cova
    1. o mundo inferior (dos mordos)
    2. Seol - a desiganção do AT para a morada dos mortos
      1. lugar do qual não há retorno
      2. sem louvor de Deus
      3. lugar para onde os ímpios são enviados para castigo
      4. o justo não é abandonado ali
      5. referindo-se ao lugar de exílio (fig.)
      6. referindo-se à degradação extrema no pecado

שְׁאַלְתִּיאֵל
(H7597)
Ver ocorrências
Shᵉʼaltîyʼêl (sheh-al-tee-ale')

07597 שאלתיאל Sh e’altiy’el̂ ou שׂלתיאל Shaltiy’el

procedente de 7592 e 410, grego 4528 σαλαθιηλ; n. pr. m.

Sealtiel ou Salatiel = “Solicitei de Deus”

  1. pai de Zorobabel
  2. filho do rei Joaquim ou Jeconias ou Conias, de Judá, e tio de Zorobabel

שְׁאַלְתִּיאֵל
(H7598)
Ver ocorrências
Shᵉʼaltîyʼêl (sheh-al-tee-ale')

07598 שאלתיאל Sh e’altiy’el̂ (aramaico)

correspondente a 7597; n. pr. m. Sealtiel = “Solicitei de Deus”

  1. pai de Zorobabel

שְׁבוּאֵל
(H7619)
Ver ocorrências
Shᵉbûwʼêl (sheb-oo-ale')

07619 שבואל Sh ebuw’el̂ שׂובאל Shuwba’el

procedente de 7617 (abrev.) ou 7725 e 410; n. pr. m. Sebuel ou Subael = “cativo de Deus”

  1. filho de Gérson e neto de Moisés
  2. um dos 14 filhos do músico Hemã

שָׁבַח
(H7623)
Ver ocorrências
shâbach (shaw-bakh')

07623 שבח shabach

uma raiz primitiva; DITAT - 2312,2313; v.

  1. acalmar, apaziguar, tranq:ilizar
    1. (Piel) apazigar, acalmar
    2. (Hifil) acalmando (particípio)
  2. enaltecer, louvar, elogiar
    1. (Piel)
      1. enaltecer, louvar (a Deus)
      2. elogiar, celebrar (os mortos)
    2. (Hitpael) jactar-se

שְׁבַנְיָה
(H7645)
Ver ocorrências
Shᵉbanyâh (sheb-an-yaw')

07645 שבניה Sh ebanyaĥ ou שׂבניהו Sh ebanyahuŵ

procedente da mesma raiz que 7644 and 3050; n. pr. m. Sebanias = “aumentado pelo SENHOR”

  1. um levita que assinou a aliança junto com Neemias
  2. um sacerdote que assinou a aliança junto com Neemias
  3. um 2o. levita que assinou a aliança junto com Neemias
  4. um sacerdote designado por Davi para tocar a trombeta diante da arca de Deus

שָׂגַב
(H7682)
Ver ocorrências
sâgab (saw-gab')

07682 שגב sagab

uma raiz primitiva; DITAT - 2234; v.

  1. estar elevado, estar inacessivelmente alto
    1. (Qal)
      1. estar (muito) alto (para captura)
      2. ser alto (referindo-se à prosperidade)
    2. (Nifal)
      1. ser alto
      2. ser colocado no alto, estar posto (seguramente) no alto
      3. ser exaltado (referindo-se a Deus)
    3. (Piel)
      1. pôr em lugar alto, pôr (seguramente) em lugar alto
      2. exaltar, exaltar (em hostilidade efetiva)
    4. (Pual) ser posto (seguramente) em lugar alto
    5. (Hifil) agir exaltadamente

שַׂגִּיא
(H7689)
Ver ocorrências
saggîyʼ (sag-ghee')

07689 גיאש saggiy’

procedente de 7679; DITAT - 2233a; adj.

  1. grande (referindo-se a Deus)

שַׁדַּי
(H7706)
Ver ocorrências
Shadday (shad-dah'-ee)

07706 שדי Shadday

procedente de 7703; DITAT - 2333; n. m. de Deus

  1. todo-poderoso, onipotente
    1. Shaddai, o Todo-Poderoso (referindo-se a Deus)

שַׁדְרַךְ
(H7714)
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Shadrak (shad-rak')

07714 שדרך Shadrak

provavelmente de origem estrangeira; n. pr. m.

Sadraque = “real” ou “o grande escriba”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonozor deu o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, recusaram a se tornar impuros comendo alimentos da mesa do rei que contrariavam as leis de dieta alimentar que Deus havia dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por se recusarem a curvar-se diante de uma imagem esculpida de Nabucodonozor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, “Hananias” (2608)

שַׁדְרַךְ
(H7715)
Ver ocorrências
Shadrak (shad-rak')

07715 שדרך Shadrak (aramaico)

o mesmo que 7714; n. pr. m.

Sadraque = “real” ou “o grande escriba”

  1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonozor deu o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, recusaram a se tornar impuros comendo alimentos da mesa do rei que contrariavam as leis de dietea alimentar que Deus havia dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por se recusarem a curvar-se diante de uma imagem esculpida de Nabucodonozor e foram salvos pelo anjo do Senhor
    1. também, “Hananias” (2608)

שׁוּב
(H7725)
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shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

שׁוּל
(H7757)
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shûwl (shool)

07757 שול shuwl

procedente de uma raiz não utilizada significando pendurar; DITAT - 2346a; n. m.

  1. bainha (referindo-se à veste)
    1. referindo-se à veste do sumo sacerdote
    2. referindo-se ao manto de Deus, cidade como mulher, ignomínia, contaminação (fig.)

שָׁחָה
(H7812)
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shâchâh (shaw-khaw')

07812 שחה shachah

uma raiz primitiva; DITAT - 2360; v.

  1. inclinar-se
    1. (Qal) inclinar-se
    2. (Hifil) deprimir (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. inclinar-se, prostrar-se
        1. diante de superior em deferência
        2. diante de Deus em adoração
        3. diante de deuses falsos
        4. diante dum anjo

אֵשׁ
(H784)
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ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

אַשְׁבֵּל
(H788)
Ver ocorrências
ʼAshbêl (ash-bale')

0788 אשבל ’Ashbel

provavelmente do mesmo que 7640; n pr m

Asbel = “um homem em Deus: um homem de Baal: fogo de Bel: Eu farei um caminho”

  1. segundo filho de Benjamim

אַשְׁבֵּלִי
(H789)
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ʼAshbêlîy (ash-bay-lee')

0789 אשבלי ’Ashbeliy

patronímico procedente de 788; adj

Asbelitas = “um homem em Deus: um homem de Baal: fogo de Bel: Eu farei um caminho”

  1. descendentes de Asbel

שָׁלֹום
(H7965)
Ver ocorrências
shâlôwm (shaw-lome')

07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

  1. completo, saúde, bem estar, paz
    1. totalidade (em número)
    2. segurança, saúde (no corpo)
    3. bem estar, saúde, prosperidade
    4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
    5. paz, amizade
      1. referindo-se às relações humanas
      2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
    6. paz (referindo-se a guerra)
    7. paz (como adjetivo)

שָׁלֵם
(H8004)
Ver ocorrências
Shâlêm (shaw-lame')

08004 שלם Shalem

o mesmo que 8003, grego 4532 σαλεμ; n pr loc

Salém = “paz”

  1. o lugar onde Melquisedeque era rei
    1. a maioria dos comentaristas judeus afirma que é o mesmo que Jerusalém

שְׁלֻמִיאֵל
(H8017)
Ver ocorrências
Shᵉlumîyʼêl (shel-oo-mee-ale')

08017 שלמיאל Sh elumiy’el̂

procedente de 7965 e 410; n pr m Selumiel = “amigo de Deus”

  1. filho de Zurisadai e príncipe da tribo de Simeão na época do êxodo

שְׁלֹמִית
(H8019)
Ver ocorrências
Shᵉlômîyth (shel-o-meeth')

08019 שמלית Sh elomiytĥ ou שׂלומית Sh elowmiytĥ (Ed 8:10)

procedente de 7965; n pr m

Selomite = “pacífico” n pr m

  1. um levita gersonita, filho de Zicri na época de Davi
    1. mesmo que 8013
  2. filho do rei Roboão, de Judá, com Maaca a neta de Absalão
  3. líder de uma família de exilados que retornou com Esdras n pr f
  4. uma mulher de Dã, filha de Dibri, e mãe de um filho que blasfemou contra Deus e foi apedrejado até a morte na época de Moisés
  5. filha de Zorobabel

שֵׁם
(H8034)
Ver ocorrências
shêm (shame)

08034 שם shem

uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

  1. nome
    1. nome
    2. reputação, fama, glória
    3. o Nome (como designação de Deus)
    4. memorial, monumento

שִׂמְחָה
(H8057)
Ver ocorrências
simchâh (sim-khaw')

08057 שמחה simchah

procedente de 8056; DITAT - 2268b; n. f.

  1. alegria, júbilo, satisfação
    1. júbilo, satisfação, alegria, prazer
    2. alegria (referindo-se a Deus)
    3. feliz resultado, assunto prazeroso

שָׁמַיִם
(H8064)
Ver ocorrências
shâmayim (shaw-mah'-yim)

08064 שמים shamayim dual de um singular não utilizado שׂמה shameh

procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.

  1. céu, céus, firmamento
    1. céus visíveis, firmamento
      1. como a morada das estrelas
      2. como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
    2. Céus (como a morada de Deus)

שָׁמַיִן
(H8065)
Ver ocorrências
shâmayin (shaw-mah'-yin)

08065 שמין shamayin (aramaico)

correspondente a 8064; DITAT - 3038; n. m.

  1. céu, céus, firmamento
    1. firmamento visível
    2. Céus (como morada de Deus)

אַשִׁימָא
(H807)
Ver ocorrências
ʼAshîymâʼ (ash-ee-maw')

0807 אשימא ’Ashiyma’

de origem estrangeira; n pr m

Asima = “culpabilidade: Eu tornarei desolado”

  1. um deus de Hamate

שְׁמַעְיָה
(H8098)
Ver ocorrências
Shᵉmaʻyâh (shem-aw-yaw')

08098 שמעיה Sh ema ̂ yah or̀ שׂמעיהו Sh ema ̂ yahuẁ

procedente de 8085 e 3050; n. pr. m. Semaías = “ouvido pelo SENHOR”

  1. um profeta do Senhor no governo de Roboão, rei de Judá
  2. o neelamita, um falso profeta na época do profeta Jeremias
  3. pai de Delaías, um dos príncipes de Judá na época do profeta Jeremias
  4. um morador de Quiriate-Jearim e pai de Urias, um profeta do Senhor na época do profeta Jeremias
  5. um judaíta, filho de Secanias, pai de Hatus, e descendente de Zorobabel
  6. um simeonita, pai de Sinri
  7. um rubenita, filho de Joel and pai de Gogue
  8. um levita morarita, filho de Hassube na época de Neemias
  9. um levita, filho de Galal e pai de Obadias
  10. um levita e líder da família dos filhos de Elizafã que foram encarregados de trazer a arca para Jerusalém na época de Davi
  11. um levita e escriba, filho de Natanael na época de Davi
  12. um levita, 1o filho de Obede-Edom na época de Davi
  13. um levita, descendente of Jedutum, o cantor na época do rei Ezequias, de Judá
  14. um levita, um dos mensageiros de Esdras a Ido
  15. um levita da época de Josafá, rei de Judá
  16. um levita, um dentre vários encarregados da distribuição das ofertas voluntárias trazidas a Deus para os seus irmãos levitas na época do rei Ezequias, de Judá
  17. um levita na época do rei Josias, de Judá
  18. líder de uma família de exilados que retornaram com Esdras
  19. um sacerdote, dos filhos de Harim, no tempo de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  20. um israelita dos filhos de Harim, na época de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
  21. filho de Delaías, neto de Meetabel, e um falso profeta contratado por Tobias e Sambalate para dar orientação falsa a Neemias
  22. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias e participou da dedicação do muro
  23. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
  24. um líder do povo presente na dedicação dos muros de Jerusalém na época de Neemias
  25. avô do sacerdote Zacarias que participou da dedicação do muro na época de Neemias
  26. outro dos sacerdotes que, na companhia de 25 sacerdotes, tomou parte na dedicação do muro na tempo de Neemias

שָׂנֵא
(H8130)
Ver ocorrências
sânêʼ (saw-nay')

08130 שנא sane’

uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

  1. odiar, ser odioso
    1. (Qal) odiar
      1. referindo-se ao homem
      2. referindo-se a Deus
      3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
    2. (Nifal) ser odiado
    3. (Piel) o que odeia (particípio)
      1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria

שִׂנְאָה
(H8135)
Ver ocorrências
sinʼâh (sin-aw')

08135 שנאה sin’ah

procedente de 8130; DITAT - 2272b; n. f.

  1. ódio, aversão, inimizade
    1. ódio
      1. referindo-se ao homem, a Deus

שָׁעַן
(H8172)
Ver ocorrências
shâʻan (shaw-an')

08172 שען sha aǹ

uma raiz primitiva; DITAT - 2434; v.

  1. apoiar-se em, confiar em, apoiar
    1. (Nifal) reclinar-se, reclinar-se sobre, apoiar-se
      1. referindo-se à confiança em Deus (fig.)

שָׂעַר
(H8175)
Ver ocorrências
sâʻar (saw-ar')

08175 שער sa ar̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2274d,2275,2276; v.

  1. arraancar numa ventania, tiritar, tremer de medo, arrepiar-se (de horror), estar com muito medo
    1. (Qal)
      1. arrepiar-se (de horror)
      2. tremer de medo
  2. arrancar fora com a força do vento, arrastar, arrebatar num redemoinho
    1. (Qal)
      1. varrer
      2. arrastar (referindo-se à ação de Deus contra os ímpios) (fig.)
    2. (Nifal) ser tormentoso, ser tempestuoso (excessivamente)
    3. (Piel) arrebatar num redemoninho, arrastar na ventania
    4. (Hitpael) atacar com fúria contra, vir como uma tempestade

שָׁפַט
(H8199)
Ver ocorrências
shâphaṭ (shaw-fat')

08199 שפט shaphat

uma raiz primitiva; DITAT - 2443; v.

  1. julgar, governar, vindicar, punir
    1. (Qal)
      1. agir como legislador ou juiz ou governador (referindo-se a Deus, homem)
        1. administrar, governar, julgar
      2. decidir controvérsia (referindo-se a Deus, homem)
      3. executar juízo
        1. discriminando (referindo-se ao homem)
        2. vindicando
        3. condenando e punindo
        4. no advento teofânico para juízo final
    2. (Nifal)
      1. entrar em controvérsia, pleitear, manter controvérsia
      2. ser julgado
    3. (Poel) juiz, oponente em juízo (particípio)

שַׂר
(H8269)
Ver ocorrências
sar (sar)

08269 שר sar

procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

  1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
    1. comandante, chefe
    2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
    3. capitão, general, comandante (militar)
    4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
    5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
    6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
    7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
    8. anjo protetor
    9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
    10. diretor

אַשְׁפָּה
(H827)
Ver ocorrências
ʼashpâh (ash-paw')

0827 אשפה ’ashpah

talvez procedente da mesma raiz que 825 (no sentido de cobrir); DITAT - 182a; n f

  1. aljava (para flechas)
    1. de casa, dos instrumentos de Deus (fig.)

שַׁרְאֶצֶר
(H8272)
Ver ocorrências
Sharʼetser (shar-eh'-tser)

08272 שרעצר Shar’etser

de origem estrangeira; n. pr. m.

Sarezer = “príncipe de fogo”

  1. filho do rei Senaqueribe, da Assíria, e assassino do próprio pai
  2. um israelita enviado pelo povo à casa de Deus para orar na época do profeta Zacarias e do rei Dario

שָׂרָף
(H8314)
Ver ocorrências
sârâph (saw-rawf')

08314 שרף saraph

procedente de 8313; DITAT - 2292a,2292b; n. m.

  1. serpente, serpente abrasadora
    1. serpente venenosa (abrasadora por causa do efeito de queimação do veneno)
  2. serafim, serafins
    1. seres majestosos com 6 asas, mãos ou vozes humanas a serviço de Deus

שֵׁשַׁךְ
(H8347)
Ver ocorrências
Shêshak (shay-shak')

08347 ששך Sheshak

de origem estrangeira; DITAT - 2475; n. pr. l. Sesaque = “teu linho fino”

  1. outro nome para Babilônia aparentemente derivado do nome da deusa “Shach”

שָׁתָה
(H8354)
Ver ocorrências
shâthâh (shaw-thaw')

08354 שתה shathah

uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

  1. beber
    1. (Qal)
      1. beber
        1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
      2. festejar
    2. (Nifal) ser bebido

אֶבְרָה
(H84)
Ver ocorrências
ʼebrâh (eb-raw')

084 אברה ’ebrah

f de 83; DITAT - 13a; n f

  1. asa
    1. de pássaro (avestruz, águia, pomba)
    2. de Deus (metáfora)

אֲשַׂרְאֵל
(H840)
Ver ocorrências
ʼĂsarʼêl (as-ar-ale')

0840 אשראל ’Asar’el

por variação ortográfica de 833 e 410; n pr m Asareel = “Deus mantém”

  1. um descendente de Judá através de Calebe

אֲשַׂרְאֵלָה
(H841)
Ver ocorrências
ʼĂsarʼêlâh (as-ar-ale'-aw)

0841 אשראלה ’Asar’elah

procedente do mesmo que 840; n pr m Asarela = “Deus mantém”

  1. um filho de Asafe, músico do santuário indicado por Davi

תְּהִלָּה
(H8416)
Ver ocorrências
tᵉhillâh (teh-hil-law')

08416 תהלה t ehillaĥ

procedente de 1984; DITAT - 500c; n. f.

  1. louvor, cântico ou hino de louvor
    1. louvor, adoração, ação de graças (rendida a Deus)
    2. ato de louvor geral ou público
    3. cântico de louvor (como título)
    4. louvor (exigido pelas qualidades ou atos ou atributos de Deus)
    5. renome, fama, glória
      1. de Damasco, de Deus
      2. objeto de louvor, possuidor de renome (fig.)

אֲשֵׁרָה
(H842)
Ver ocorrências
ʼăshêrâh (ash-ay-raw')

0842 אשרה ’asherah ou אשׂירה ’asheyrah

procedente de 833; DITAT - 183h; n pr f Aserá = “bosque (para adoração de ídolos)”

  1. uma deusa babilônica (Astarte) e cananéia (da fortuna e felicidade), a suposta esposa de Baal, representações desta deusa
    1. a deusa, deusas
    2. representações desta deusa
    3. árvores sagradas ou postes erigidos próximos a um altar

תֹּודָה
(H8426)
Ver ocorrências
tôwdâh (to-daw')

08426 תודה towdah

procedente de 3034; DITAT - 847b; n. f.

  1. confissão, louvor, ação de graças
    1. dar louvor a Deus
    2. ação de graças em cânticos de culto litúrgico, hino de louvor
    3. coro ou procissão ou linha ou companhia de ação de graças
    4. oferta de gratidão, sacrifício de ação de graças
    5. confissão

אַשְׂרִיאֵל
(H844)
Ver ocorrências
ʼAsrîyʼêl (as-ree-ale')

0844 אשריאל ’Asriy’el

uma variação ortográfica de 840; n pr m Asriel = “Eu serei príncipe de Deus”

  1. um bisneto de Manassés e filho de Gileade
  2. um filho de Manassés

אַשְׂרִאֵלִי
(H845)
Ver ocorrências
ʼAsriʼêlîy (as-ree-ale-ee')

0845 אשראלי ’Asri’eliy

patronímico procedente de 844; adj Asrielitas = “Eu serei príncipe de Deus”

  1. o clã descendente de Asriel

תַּחֲנוּן
(H8469)
Ver ocorrências
tachănûwn (takh-an-oon')

08469 תחנון tachanuwn ou (fem.) תחנונה tachanuwnah

procedente de 2603; DITAT - 694g; n. m.

  1. súplica, súplica de favor
    1. ao homem
    2. a Deus

אַבְרָהָם
(H85)
Ver ocorrências
ʼAbrâhâm (ab-raw-hawm')

085 אברהם ’Abraham

forma contrata procedente de 1 com uma raiz não usada (provavelmente significando ser populoso), grego 11 Αβρααμ; DITAT - 4b; n pr m Abraão = “pai de uma multidão” ou “chefe de multidão”

  1. amigo de Deus e fundador da nação dos hebreus através da aliança e eleição de Deus

תֻּמִּים
(H8550)
Ver ocorrências
Tummîym (toom-meem')

08550 תמים Tummiym

pl. de 8537; n. pr. m.

Tumim = “perfeição”

  1. pedras utilizadas para descobrir a sorte sagrada
    1. empregado com o Urim, a vontade de Deus era revelada

תְּנוּפָה
(H8573)
Ver ocorrências
tᵉnûwphâh (ten-oo-faw')

08573 תנופה t enuwphaĥ

procedente de 5130; DITAT - 1330b; n. f.

  1. balanço, ondulação, oferta movida, oferta
    1. ato de balançar, de brandir
      1. referindo-se à mão de Deus, armas
    2. oferta movida (termo técnico para sacrifício)
    3. oferta (de ouro ou bronze)

תַּנּוּר
(H8574)
Ver ocorrências
tannûwr (tan-noor')

08574 תנור tannuwr

procedente de 5216; DITAT - 2526; n. m.

  1. fornalha, forno, fogareiro, fogão (portátil)
    1. para cozinhar
    2. referindo-se à ira de Deus, seu calor (fig.)
    3. referindo-se à fome, desejo pelo mal
    4. fogareiro

תִּפְאָרָה
(H8597)
Ver ocorrências
tiphʼârâh (tif-aw-raw')

08597 תפארה tiph’arah ou תפארת tiph’ereth

procedente de 6286; DITAT - 1726b; n. f.

  1. beleza, esplendor, glória
    1. beleza, refinamento (referindo-se a roupas, jóias)
    2. glória
      1. referindo-se a posição, renome
      2. como atributo de Deus
    3. honra (ou nação de Israel)
    4. ostentação, jactância (individual)

תְּרוּמָה
(H8641)
Ver ocorrências
tᵉrûwmâh (ter-oo-maw')

08641 תרומה t eruwmaĥ

ou תרמה t erumaĥ (Dt 12:11)

procedente de 7311; DITAT - 2133i; n. f.

  1. contribuição, oferta
    1. oferta alçada
    2. qualquer oferta
    3. uma oferta para Deus
    4. uma oferta (referindo-se a cereal, dinheiro, etc.)
    5. contribuição

תְּשׁוּעָה
(H8668)
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tᵉshûwʻâh (tesh-oo-aw')

08668 תשועה t eshuw ̂ ah̀ ou תשׂעה t eshu ̂ ah̀

procedente de 7768 no sentido de 3467; DITAT - 929e; n. f.

  1. salvação, livramento
    1. livramento (geralmente por Deus mediante agência humana)
    2. salvação (em sentido espiritual)

תַּתְּנַי
(H8674)
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Tattᵉnay (tat-ten-ah'-ee)

08674 תתני Tatt enaŷ

de origem estrangeira; n. pr. m. Tatenai = “dádiva”

  1. um governador persa na Síria que se opôs à reconstrução de Jerusalém Leituras Ketib

    Na Bíblia hebraica, os escribas não alteravam um texto que lhes parecia ter sido copiado incorretamente. Em vez disso, anotavam à margem o que consideravam ser a grafia correta. A variante no texto é chamada de Ketib e a nota marginal é chamada Qere. Onde os tradutores da Versão Autorizada (AV) seguiram a leitura Qere em vez da Ketib, indicamos a leitura Ketib pelo número 08675.

    Por exemplo, em Gn 24:33 “puseram” é codificado como 7760 08675 3455. Os tradutores usaram a leitura Qere cujo número “Strong” é 7760 mas a leitura Ketib tem o número “Strong” 3455. Ambas as palavras têm o mesmo significado, “puseram”. Leituras Qere

    Na Bíblia hebraica, os escribas não alteravam um texto que lhes parecia ter sido copiado incorretamente. Em vez disso, anotavam à margem o que consideravam ser a grafia correta. A variante no texto é chamda Ketib e a nota merginal é chamada Qere. Onde os tradutores da Versão Autorizada (AV) seguiram a leitura Ketib em vez da Qere, indicamos a leitura Qere com o número 08676.

    Por exemplo, em Dt 19:6 “sangue” é codificado como 1818 08676 5315. Os tradutores seguiram a leitura Ketib cujo número “Strong” é 1818, e que significa “sangue”, mas a leitura Qere tem o número “Strong” 5315, e o termo significa “vida”.

    Numeração de Sinônimos em “Strong”

    Algumas vezes, uma palavra ou locução recebe um número “Strong” individual e, além deste, um número “Strong” adicional para a locução inteira.

    Em Jz 20:18, a locução “casa de Deus” é codificada como “casa <01004> de Deus” <0430> <08677> <01008>”. Neste caso, a locução também poderia indicar a localidade de Betel, cujo número “Strong” é 1008. Somente pelo contexto se pode distinguir nomes próprios em hebraico de palvras individuais. Em vista disso, os tradutores apresentam diferentes versões do mesmo hebraico.

    Múltiplas Leituras Qere para um Ketib

    Existem diversas leituras marginais ou Qere para uma leitura Ketib.

    Em Ne 5:7, a palavra “extorquis” é codificada como “extorquis <05378> <08778> <05383> <08675> <05375>”. As duas leituras marginais, de números “Strong” 5378 e 5383, correpondem a uma só leitura Ketib, 5375.

    Palavra hebraica não traduzida na versão portuguesa

    Strongs em Grego


בְּאֵר אֵלִים
(H879)
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Bᵉʼêr ʼÊlîym (be-ayr' ay-leem')

0879 באר אלים B e’er ’Eliym̂

procedente de 875 e o plural de 410; n pr loc Beer-Elim = “poço de Deus”

  1. um poço no sul de Moabe

בָּחִיר
(H972)
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bâchîyr (baw-kheer')

0972 בכר bachiyr

procedente de 977; DITAT - 231c; n m

  1. escolhido, selecionado, eleito (por Deus)

בָּחַן
(H974)
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bâchan (baw-khan')

0974 בחן bachan

uma raiz primitiva; DITAT - 230; v

  1. examinar, testar, provar
    1. (Qal)
      1. examinar, examinar minuciosamente
      2. examinar, provar, testar (ouro, metais, pessoas, o coração, homem de Deus)
    2. (Nifal) ser testado, provado
    3. (Pual) fazer um teste